O documento discute a importância da conservação de tubarões e raias. A APECE (Associação portuguesa para o estudo e conservação de elasmobrânquios) foi fundada em 1997 para estudar e proteger estas espécies ameaçadas. As principais ameaças incluem sobrepesca, poluição e falta de conhecimento público. A APECE busca educar as pessoas e banir práticas prejudiciais como o comércio de barbatanas de tubarão.

1. Apece
Associação portuguesa para o estudo e
conservação de elasmobrânquios
8ªA Professora Cristina
Moreira

2. Elasmobrânquios?
Os elasmobrânquios, são uma subclasse dos peixes
cartilagíneos (peixes com o esqueleto interno formado
apenas por cartilagens. Dentro desta subclasse
podemos encontrar: os tubarões e as raias.
Das 72 espécies conhecidas de raias e tubarões, 39
estão classificadas como estando em perigo elevado
de extinção. Destas 39 espécies, 20 estão em perigo
crítico de extinção. Estas espécies existem por todo o
mundo, no entanto, só no Mediterrâneo!
Esta situação é extremamente latente, pois tanto os
tubarões como a raias demoram vários anos a chegar à
idade reprodutiva e produzem um número reduzido
de crias.

3. Introdução à APECE
A APECE (Associação portuguesa para o estudo e conservação de
elasmobrânquios) é uma associação fundada em 1997, com sede nos
Açores, tem como o objetivo, o estudo e a conservação da população
mundial de tubarões e raias.
As três principais ameaças enfrentadas por tubarões e raias são:
• 1) a sobrepesca,
• 2) a poluição derivada de atividades humanas
• 3) a falta de conhecimento e empatia por parte da sociedade.
A APECE tenta defender os tubarões e raias destas ameaças, através da
educação da população, proibição do comércio de barbatanas de
tubarão e acordos políticos.

4. Tubarões…
O que é que os portugueses realmente sabem
sobre tubarões? Normalmente diriam que é um
peixe enorme, com grandes dentes, detestável,
perigoso e um devorador de humanos. Isto está
completamente errado! Um tubarão é um peixe
cartilagíneo não agressivo, que come para
sobreviver e potencialmente tão adorável como
um golfinho.
Enquanto morrem em média 6 humanos por ano,
por ataque de tubarão, são mortos cerca de
100000000 de tubarões por ataque de humanos.
Será que precisamos de matar todos estes milhões
de tubarões, só porque nos apetece uma sopa
exótica ou um medicamento rejuvenescedor à base
de cartilagem?
O comércio de barbatana de tubarão é um negócio
de 1,2 mil milhões de dólares. No entanto para
satisfazer os compradores, todos os anos, são
amputadas a sangue-frio, barbatanas a tubarões
vivos, sendo depois o animal lançado para o
oceano, para morrer de hemorragia arterial ou
gangrena.
É desta brutal falta de empatia e conhecimento
que a APECE tenta defender os tubarões.

5. Raias…
Vou repetir a pergunta: o que é que os portugueses
realmente sabem sobre raias? Um sujeito comum
conhecimento médio diria: “É aquele bicho aquático
achatado, que se enterra na areia.”, e que mais?
As raias são animais que podem viver até aos 18
anos, após abandonarem as mães passam a vida
solitárias, alimenta-se de camarões e caranguejos e
defende-se utilizando a cauda como chicote.
Um quarto destas criaturas achatadas está ameaçada
devido à poluição dos oceanos. A APECE pede a todos
que reciclem e quando voltarem à praia, apanhem
todo o lixo que encontrarem.
Quanto valem 400 milhões de anos de evolução?

6. Retaliar.
Há demasiados tubarões e raias mortos,
devem ser implementadas novas quotas
de pesca, ilegalizado o comércio de
barbatanas de tubarão, reduzido o
consumo de plástico, diminuição do
consumo de produtos não necessários à
base destes peixes e sensibilização da
população para com a situação dos
tubarões.
A APECE, apoia todas esta iniciativas e
todos nós o podemos fazer, assinando
as suas petições.

7. Web grafia
https://apece.wordpress.com/2011/12/
https://en.wikipedia.org/wiki/Elasmobranchii
https://observador.pt/2019/03/22/17-especies-de-tubaroes-e-raias-
colocadas-na-lista-vermelha-de-especies-em-risco/
https://www.publico.pt/2014/01/22/ecosfera/noticia/um-quarto-
dos-tubaroes-raias-e-quimeras-esta-ameacado-de-extincao-1620677