O documento resume as principais informações sobre animais em vias de extinção ao redor do mundo, incluindo sua distribuição geográfica, hábitos e ameaças. É dividido por continentes e inclui detalhes sobre espécies como o diabo da Tasmânia, o kuala, o panda, o elefante, o lobo ibérico e a arara-azul. O objetivo é preservar a memória destes animais que podem desaparecer.
3. Introdução
• Designam-se por espécies em vias de extinção aquelas cujo
número de indivíduos é muito reduzido, com iminente perigo
de desaparecem se não forem protegidas . Desde há cerca de
300 anos o Homem tem provocado a extinção de milhões de
espécies diferentes. O desaparecimento das espécies ocorre
devido a interesses económicos , á poluição e ao crescimento
Humano.
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4. Conteúdo
• Oceânia
• Europa
• Ásia
• África
América do norte
e América do sul
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5. Oceânia:
• Quando se fala da Oceânia pensamos imediatamente na
imensa ilha que é a Austrália.
Esta é a zona do planeta que associamos normalmente a
animais como os cangurus, crocodilos, tubarões,
avestruzes, etc... Mas além destes animais temos muitos
mais, além de inúmeras plantas e insectos raros. A
Oceânia abrange a Austrália, a Nova Zelândia, a Papua
Nova Guiné e ainda imensas ilhas no oceano Pacífico
(como as ilhas Cook). A grande barreira de Coral ao
longo da costa australiana tem uma das maiores
concentrações de espécies marinhas do mundo (
Tubarões brancos, serpentes marinhas, etc...).
Mas relativamente aos animais em vias de extinção, não
podemos deixar de referir o Diabo da Tasmânia, o
Ornitorrinco, etc. Neste continente existe uma
preocupação muito grande pelas espécies ameaçadas
pelo Homem. O Kuala, o Ornitorrinco e o Diabo da
Tasmânia estão a ser salvos em reservas próprias por
toda a Oceânia.
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6. Europa:
O continente europeu tem vindo a sofrer, ao longo dos tempos,
uma enorme transformação na sua paisagem natural. Desde as
zonas mais recônditas da Rússia até às planícies de Portugal é
possível encontrar uma grande biodiversidade. Assim como a
fauna e a flora variam do Norte para o Sul da Europa, da Europa
Ocidental para a Europa de Leste, assim também há uma
jurisdição não uniforme nos vários países europeus. Cada país
tem as suas próprias leis de conservação e protecção da vida
animal. Estas leis são insuficientes e muitas vezes omissas o que
levou à extinção do Urso-pardo e do Cavalo selvagem, em alguns
países europeus.
Ameaçados de extinção estão também o Lobo e o Lince ibérico,
outrora abundantes em toda a floresta mediterrânica, mas que só
se encontram agora em algumas reservas naturais portuguesas e
espanholas.
Temos muito que fazer se queremos apreciar estas e outras
espécies
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7. Ásia
A destruição do habitat natural dos animais, combinada com a
poluição têm-se revelado uma mistura "explosiva". A verdade é
que, se excluirmos a caça, estes dois factores são os principais
responsáveis pela redução significativa de determinadas
espécies animais.
Por outro lado, a caça intensiva - seja com vista à obtenção de
peles para o mercado têxtil (Tigre, Leopardo, etc.); seja com vista
à obtenção de partes dos animais para outros mercados (corno
de Rinoceronte para a Medicina Tradicional, marfim de Elefante
para o mercado de arte, etc.) ou ainda para consumo humano -
tem-se revelado uma perigosa inimiga de muitas espécies
animais.
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8. África
Este é, porventura, o continente que mais
associamos à natureza selvagem. De facto,
muitos dos animais que vemos em jardins
zoológicos e circos (os elefantes, as zebras, os
macacos, os leões, etc...) são originários de
África.
Mas a caça furtiva tem vindo a diminuir o
número de populações no seu habitat natural (as
florestas, as savanas e as montanhas deste
continente).
Sabemos quais são as espécies mais ameaçadas,
mas fazemos pouco para as proteger, se bem que
a responsabilidade desta tarefa deva ser
atribuída aos governantes, que infelizmente
estão mais preocupados com a sua fortuna
pessoal, do que com a destruição de grandes
extensões de mata selvagem.
Consequentemente, os animais e plantas que ali
vivem são os grandes prejudicados.
Existem variados animais:
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9. América do norte e América do sul
• O continente americano vai desde o gélido Canadá até às terras
quentes da Argentina. Neste continente existe uma panóplia de
países que têm uma diversidade única no nosso planeta. Aqui
podemos encontrar a floresta amazónica, a ela associamos
sempre o extenso rio com o mesmo nome e os seus muitos
animais e plantas. A Amazónia é de facto o ex-líbris das
Américas.
Mas é no norte deste continente, que existe o mais rico país do
mundo: os E.U.A. Com a sua variedade enorme de animais e
plantas, com muitas reservas naturais, (Yellowstone,
Montanhas Rochosas, Deserto do Arizona, Everglades, Bacia do
Mississípi...) este país tem conseguido salvar alguns animais
como o Búfalo, o Puma, os Lobos, etc.
Na zona central temos também de referir a importância de
países como a Costa Rica, Honduras ou El Salvador (na
preservação de Ocelotes, Pumas, Ursos, etc...).
Na América do Sul o Brasil é de facto o país de referência para
quem quer ver no seu estado selvagem o Jaguar, a Arara, o
Lobo guará, o Papa-formigas, o Mico-leão, entre outros. Se
estes países, de Norte a Sul, conseguirem salvar estas e outras
espécies, então será uma vitória para todo o Mundo.
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10. Demónio da Tasmânia
Nome popular: Diabo
da Tasmânia
Nome Científico:
Sarcophilus harrisii
Distribuição
geográfica: Ilha da
Tasmânia.
Habitat natural: Zonas
rurais, desertos.
Tempo médio de vida Estado de conservação a: 7 a 9 anos.
da espécie: O Diabo da Tasmânia foi caçado durante a colonização por
agricultores, que viam os seus galináceos mortos por este animal. Por outro
lado, pensa-se que os Dingos são responsáveis pela erradicação do Diabo da
Tasmânia da Austrália. Actualmente o Diabo da Tasmânia é uma espécie
protegida.
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11. Kuala
Nome popular: Kuala
Nome Científico: Phascolarctos cinéreos
Distribuição geográfica: Sudeste e Nordeste da Austrália
Habitat natural: Eucaliptais
Tempo médio de vida: 17 anos.
Estado de conservação da espécie: Estes marsupiais
encontram-se num processo de extinção que se iniciou
com a colonização inglesa na Austrália onde surgiu o
culto de caçar e matar Kualas para usar a sua pele. Hoje,
a caça não é o maior risco enfrentado pelos Kualas que
são mortos por queimadas nas florestas e por falta de
árvores que são cortadas pelos lenhadores. Ao perder a
sua casa e alimento, os Kualas acabam por se moverem
para as cidades, onde são mortos, atropelados em
estradas ou por cães.
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12. Panda
Nome popular: Panda
Nome Científico: Ailurus
Distribuição geográfica: Na Ásia
Habitat natural: Principalmente as árvores.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de ervas, frutos, raízes e
brotos de bambu. Come também insectos e crias de pássaros.
Tempo médio de vida: 8 a 10 anos.
Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se
ameaçada devido sobretudo à destruição do seu habitat.
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13. Elefante
• Nome popular: Elefante
Nome Científico: Loxodonta africana (Elefante africano da savana);
Loxodonta cyclotis (Elefante africano da floresta).
Distribuição geográfica: África subsariana
Habitat natural: Savanas e florestas tropicais.
Hábitos alimentares: é herbívoro. Alimenta-se de cerca de 300 kg
diários de vegetais. O elefante ingere cerca de 200 litros de água por
dia e desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento.
•
Tempo médio de vida: 70 anos.
Estado de conservação da espécie: A caça de elefantes, causada
principalmente pelo seu marfim – muito apreciado na China e na
Índia, reduziu significativamente as populações de elefantes africanos.
Actualmente, o elefante africano está em vias de extinção e têm-se
tomado medidas para proteger esta espécie.
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14. LOBO IBERICO
• Nome popular: Lobo-Ibérico.
Nome Científico: Canis lupus signatus
Distribuição geográfica: Norte da Península Ibérica.
Habitat natural: Florestas.
Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo
da existência ou não de presas selvagens e dos vários tipos de
pastoreio presentes em cada região. As principais presas
selvagens do lobo são o javali, o corço e o veado, e as presas
domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, o cavalo e a vaca.
Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita
cadáveres que encontra.
Tempo médio de vida: Vivem um máximo de 15 anos.
Estado de conservação da espécie: As causas do declínio do lobo
são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas
selvagens. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação
e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães
vadios.
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15. ARARA-AZUL
• Nome popular: Arara Azul Grande
Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Distribuição geográfica: Norte e Nordeste do Brasil. Vive nas
matas do interior do Brasil: Maranhão, Baía, Mato Grosso,
Minas Gerais e Goiás. Hoje é raro encontrá-la em liberdade.
Mas, no interior da Baia, ainda podemos encontrar alguns
espécimes em liberdade.
Habitat natural: Florestas tropicais.
Hábitos alimentares: É omnívora. Alimenta-se de sementes e
frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol,
milho verde e fruta.
Tempo médio de vida: 30 anos.
Estado de conservação da espécie: Esta espécie está em
extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat
natural e à expansão humana para os territórios que antes
eram “propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.
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16. OCELOTE
• Nome popular: Ocelote
Nome Científico: Leopardus pardalis
Distribuição geográfica: Actualmente ocorre em toda a América Latina
excepto no Chile. Nos Estados Unidos a espécie foi praticamente
extinta.
Habitat natural: Bosques tropicais, pântanos, campos, savanas e
regiões alargadas.
Hábitos alimentares: Alimenta-se basicamente de animais silvestres,
principalmente de pequenos roedores, mas também de aves, répteis e
outros mamíferos.
•
Tempo médio de vida: De 13 até 17 anos.
Estado de conservação da espécie: A caça intensiva a este animal,
motivada pela beleza da sua pele, motivou a redução drástica do
número de indivíduos. Com a lei de proibição à caça este comércio
diminuiu e hoje a principal ameaça a este felino é a destruição de seu
habitat. A espécie é classificada como ameaçada de extinção.
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17. CONCLUSÃO
• Animais em perigo
• Desde que a terra existe, muitas espécies de animais foram desaparecendo, principalmente devido
à destruição imposta pelo Homem.
Em todo o Mundo, o tráfico ilegal de animais vivos, floresce. Os coleccionadores privados,
laboratórios de pesquisa, lojas de animais, jardins zoológicos, circos e até curandeiros da Ásia são o
principal mercado consumidor. É o terceiro maior negócio em contrabando depois das drogas e das
armas.
Nos últimos 300 anos provocámos a extinção em massa de milhões de espécies diferentes.
Interesses económicos, poluição, crescimento urbano, introdução de espécies mais dotadas em
habitats onde não existiam e outras manifestações da nossa “civilização” fazem com que, de 15 em
15 minutos, desapareça para sempre, uma espécie vegetal ou animal.
• Queremos com este singelo documento, contribuir para preservar viva a memória dos animais em
vias de extinção que talvez os nossos filhos e netos não possam jamais ver em carne e osso.
Escolhemos o "topten" desses animais, divididos geograficamente para facilidade de consulta.
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