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Análise preliminar da fauna de Chordata (vertebrados) encontrada nas Escavações
Arqueológicas do Antigo Museu Real – Praça da República, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
ALVES-AZEVEDO, José Antônio¹ & CAMPOS, Guadalupe Nascimento²
¹IBPA – Instituto Brasileiro de Pesquisas Arqueológicas;
²MAST –Museu de Astronomia.
Contato: jaalvesazevedo@hotmail.com
Concentração de chifres de Bos.
Foto: Guadalupe Campos
Esqueleto articulado de Canis
Foto: Felipe Cohen
REFERÊNCIAS
BONVICINO, C. R. & OLIVEIRA, J. A. de & D'ANDREA, P. S. Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em
caracteres externos. Rio de Janeiro: Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – OPAS/OMS, 2008. 120 p.: il.
CAMPOS, G. N. Monitoramento Arqueológico no Antigo Museu Real – Praça da República In: Revista do Patrimônio Ano II n 2. Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (no prelo).
COCHRAN, Phillip E. Laboratory Manual for comparative veterinary anatomy physiology. Canadá:Thomson, 2004. 366 p.
GETTY, Robert. Sisson e Grossman: anatomia dos animais domésticos. Vol. 1 e 2. 5 ed. Cynthia Ellenport Rosenbaum; N. G. Ghoshal;
Daniel Hillmann (Org.). Rio de Janeiro: Koogan, 1986. 2000 p..
KARDONG, Keneth V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. Tradução Sonia Maria Marques Hoenen. São Paulo: Roca,
2010. 913 p.
KÖNIG, Horst Erich; LIEBICH, Hans – George. Anatomia dos animais domésticos. PortoAlegre:Artmed, 2002.
MARIANTE,Arthur da Silva & CAVALCANTE, Neusa. Animais do descobrimento: raças domésticas da história do Brasil. 2. ed. [bilíngüe].
Brasília, DF: EMBRAPA, 2006. 275 p.
MENEZES, N.Aquino; BUCKUP, P.Andréas; FIGUEIREDO, J. Lima de; MOURA, R. Leão do. Catálogo das espécies de Peixes Marinhos do
Brasil. São Paulo: Museu de Zoologia USP, 2003. 159 p.
PAPAVERO, Nelson. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. São Paulo: UNESP, 1994. 285 p.
PESSÔA, Leila Maria & TAVARES, William Corrêa & SICILIANO, Salvatore. Mamíferos de Restingas e Manguezais do Brasil. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Zoologia/Museu Nacional-UFRJ, 2010. 284 p. : il. color., mapas.
SZPILMAN, Marcelo. Peixes marinhos do Brasil: Guia prático de identificação. Rio de Janeiro: Instituto Ecológico Aqualung, 2000. 288 p.
WILSON, Don E. and REEDER, DeeAnn M. Mammal species of the world: a taxonomic and geographicreference. 3 rd ed. Vol. 1 and 2.
USA:The Johns Hopkins University Press, 2005. 2142 p.
Editor Gráfico: Monique Santos
www.economizou.com.br
Tel.: (24) 2245-0063
INTRODUÇÃO
Antigo Museu Real:
OAntigo Museu Real sediou o primeiro acervo museológico do Brasil. Foi implantado em 1818,
quando D João VI assinou o decreto para sua criação. Para a sua sede, D João VI comprou um
palacete, ainda em construção, localizado no Campo de Santana, entre as Ruas dos Ciganos e
do Conde, atualmente conhecidas como Rua da Constituição e Rua Visconde do Rio Branco. O
palacete pertencia a João Rodrigues Pereira de Almeida, Barão de Ubá. O Museu Real,
posteriormente denominado Nacional (1842) esteve nesse edifício até o ano de 1892, quando
foi transferido para o Palácio de São Cristóvão na Quinta da Boa Vista. Entre os anos de 1905 a
1906, foram realizadas reformas no edifício para acolherem oArquivo Nacional.
Em 2010, sob a coordenação da Arqueóloga Guadalupe do Nascimento Campos, realizaram-
se pesquisas arqueológicas no primeiro pavimento do edifício, atual Museu e Centro Cultural da
Casa da Moeda do Brasil – Projeto de Restauro, no âmbito do Pronac, Nº 09-7454, Fase 2, sob
coordenação do Instituto Hebert Levy. O Projeto arqueológico obteve o apoio do Instituto de
Arqueologia Brasileira, além do acompanhamento de pesquisadores da Gerência de
Arqueologia do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade da Prefeitura do Rio e do IPHAN.
Relevância das pesquisas; Os dados obtidos nas análises dos vestígios faunísticos
encontrados no Antigo Museu Real possibilitarão a consolidação e elucidação de novos fatos
concernentes à História do Brasil e História da Ciência do Brasil.
MATERIAIS E MÉTODOS
Perícia do material zooarqueológico: Para identificarmos as unidades ósseas arqueológicas
e os seus respectivos táxons utilizamos Atlas de anatomia humana e animal, Literatura
específica e Arquivos ósseos particulares e de Instituições de pesquisas que permitiram o seu
manuseio. Seleção do material específico: No decorrer dos trabalhos, selecionamos as
peças anatômicas que possibilitem posteriormente alcançarmos táxons mais avançados.
Análise dos dados: Utilizamos recursos estatísticos: tabelas, quadros e gráficos, pois estes
representam excelentes meios de síntese, facilitando a interpretação dos dados obtidos após a
perícia das peças.
RESULTADOS – Táxons identificados
RESTOS ALIMENTARES: ACTINOPTERYGII (peixes ósseos com nadadeiras raiadas).
“Bagres” – Espécies possíveis: Bagre bagre (Linnaeus, 1766), Cathorops spixii (Spix e
Agassiz, 1829) ou Genidens genidens(Cuvier, 1829) (Siluriformes:Ariidae). “Xaréu, xerelete”
– Caranx sp. Lacépède, 1801 (Perciformes: Carangidae). REPTILIA. “Cágados”–(Testudines:
Chelidae)”. AVES. “Pato-doméstico” – Cairina moschata Linnaeus, 1758 (Anseriformes:
Anatidae). “Galinha-doméstica – Gallus gallus Linnaeus, 1758 e “Peru-doméstico” –
Meleagris gallopavo Linnaeus, 1758 (Galliformes: Phasianidae). MAMMALIA. “Porco
doméstico” – Sus scrofa Linnaeus, 1758 (Artiodactyla: Suidae), “Boi-doméstico” – Bos
taurus Linnaeus, 1758 (Bovinae) e “Cabra-doméstica” – Capra hircus Linnaeus, 1758
(Caprinae)(Artiodactyla: Bovidae).
SEM VESTÍGIOS DE QUE SÃO RESTOS ALIMENTARES: REPTILIA. “Cobras” –
(Squamata: Serpentes).AVES. “Pombo-doméstico” – Columba lívia Gmelin, 1789 e
“Rolinha” –Columbina sp. Spix, 1825 (Columbiformes: Columbidae). Várias espécies de
pássaros – (Passeriformes). MAMMALIA. “Gambá” – Didelphis sp. Linnaeus, 1758
(Didelphimorphia: Didelphidae). “Tatu” – Dasypus sp Linnaeus, 1758 (Cingulata:
Dasypodidae). “Morcegos” (Chiroptera). “Gato-doméstico” – Felis catus Linnaeus, 1758
(Carnivora: Felidae). “Cão-doméstico” – Canis lupus familiaris Linnaeus, 1758 (Carnivora:
Canidae). “Cavalo” – Equus caballus Linnaeus, 1758 (Perissodactyla: Equidae). ”Ratos,
Ratos-domésticos ou camundongos” – Mus sp Linnaeus 1758 e Rattus sp Linnaeus,
Fischer, 1803 (Rodentia: Muridae). “Preá, porquinho-da-índia” – Cavia sp (Rodentia:
Caviidae).
CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO
Amaior parte das peças são restos alimentares e pertencem aos animais comumente utilizados
para o consumo (predominando em mais de 90% os bois domésticos). Evidências de
consumo: colorações, quebras perpendiculares à superfície óssea e rachaduras (sinais de que
os ossos foram submetidos a temperaturas acima dos 300º C); incisões, quebras propositais e
marcas produzidas por instrumentos de corte (para facilitar o desmembramento e descarne).As
espécies geralmente não consumíveis (gatos, cães e ratos) não apresentavam esses sinais,
algumas estavam com os esqueletos quase completos e suas proporções reduzidas. Cabe
ainda ressaltar duas características: A grande concentração de processos cornuais (chifres),
3
ocupando aproximadamente 4,7% (estimado em 22,80m ) do espaço da Área Teatro (estimado
3
em 485,4m ). Foram identificados 70 chifres, o que significa um número mínimo de 35 animais.
Também destacamos a diversidade da avifauna. Portanto, é de grande relevância a realização
de pesquisas mais acuradas com as amostras zooarqueológicas específicas.

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ALVES-AZEVEDO, José Antônio & CAMPOS, Guadalupe Nascimento." Análise preliminar da fauna de Chordata (vertebrados) encontrada nas Escavações Arqueológicas do Antigo Museu Real – Praça da República, Rio de Janeiro, RJ, Brasi

  • 1. Análise preliminar da fauna de Chordata (vertebrados) encontrada nas Escavações Arqueológicas do Antigo Museu Real – Praça da República, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ALVES-AZEVEDO, José Antônio¹ & CAMPOS, Guadalupe Nascimento² ¹IBPA – Instituto Brasileiro de Pesquisas Arqueológicas; ²MAST –Museu de Astronomia. Contato: jaalvesazevedo@hotmail.com Concentração de chifres de Bos. Foto: Guadalupe Campos Esqueleto articulado de Canis Foto: Felipe Cohen REFERÊNCIAS BONVICINO, C. R. & OLIVEIRA, J. A. de & D'ANDREA, P. S. Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos. Rio de Janeiro: Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – OPAS/OMS, 2008. 120 p.: il. CAMPOS, G. N. Monitoramento Arqueológico no Antigo Museu Real – Praça da República In: Revista do Patrimônio Ano II n 2. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (no prelo). COCHRAN, Phillip E. Laboratory Manual for comparative veterinary anatomy physiology. Canadá:Thomson, 2004. 366 p. GETTY, Robert. Sisson e Grossman: anatomia dos animais domésticos. Vol. 1 e 2. 5 ed. Cynthia Ellenport Rosenbaum; N. G. Ghoshal; Daniel Hillmann (Org.). Rio de Janeiro: Koogan, 1986. 2000 p.. KARDONG, Keneth V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. Tradução Sonia Maria Marques Hoenen. São Paulo: Roca, 2010. 913 p. KÖNIG, Horst Erich; LIEBICH, Hans – George. Anatomia dos animais domésticos. PortoAlegre:Artmed, 2002. MARIANTE,Arthur da Silva & CAVALCANTE, Neusa. Animais do descobrimento: raças domésticas da história do Brasil. 2. ed. [bilíngüe]. Brasília, DF: EMBRAPA, 2006. 275 p. MENEZES, N.Aquino; BUCKUP, P.Andréas; FIGUEIREDO, J. Lima de; MOURA, R. Leão do. Catálogo das espécies de Peixes Marinhos do Brasil. São Paulo: Museu de Zoologia USP, 2003. 159 p. PAPAVERO, Nelson. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. São Paulo: UNESP, 1994. 285 p. PESSÔA, Leila Maria & TAVARES, William Corrêa & SICILIANO, Salvatore. Mamíferos de Restingas e Manguezais do Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Zoologia/Museu Nacional-UFRJ, 2010. 284 p. : il. color., mapas. SZPILMAN, Marcelo. Peixes marinhos do Brasil: Guia prático de identificação. Rio de Janeiro: Instituto Ecológico Aqualung, 2000. 288 p. WILSON, Don E. and REEDER, DeeAnn M. Mammal species of the world: a taxonomic and geographicreference. 3 rd ed. Vol. 1 and 2. USA:The Johns Hopkins University Press, 2005. 2142 p. Editor Gráfico: Monique Santos www.economizou.com.br Tel.: (24) 2245-0063 INTRODUÇÃO Antigo Museu Real: OAntigo Museu Real sediou o primeiro acervo museológico do Brasil. Foi implantado em 1818, quando D João VI assinou o decreto para sua criação. Para a sua sede, D João VI comprou um palacete, ainda em construção, localizado no Campo de Santana, entre as Ruas dos Ciganos e do Conde, atualmente conhecidas como Rua da Constituição e Rua Visconde do Rio Branco. O palacete pertencia a João Rodrigues Pereira de Almeida, Barão de Ubá. O Museu Real, posteriormente denominado Nacional (1842) esteve nesse edifício até o ano de 1892, quando foi transferido para o Palácio de São Cristóvão na Quinta da Boa Vista. Entre os anos de 1905 a 1906, foram realizadas reformas no edifício para acolherem oArquivo Nacional. Em 2010, sob a coordenação da Arqueóloga Guadalupe do Nascimento Campos, realizaram- se pesquisas arqueológicas no primeiro pavimento do edifício, atual Museu e Centro Cultural da Casa da Moeda do Brasil – Projeto de Restauro, no âmbito do Pronac, Nº 09-7454, Fase 2, sob coordenação do Instituto Hebert Levy. O Projeto arqueológico obteve o apoio do Instituto de Arqueologia Brasileira, além do acompanhamento de pesquisadores da Gerência de Arqueologia do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade da Prefeitura do Rio e do IPHAN. Relevância das pesquisas; Os dados obtidos nas análises dos vestígios faunísticos encontrados no Antigo Museu Real possibilitarão a consolidação e elucidação de novos fatos concernentes à História do Brasil e História da Ciência do Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS Perícia do material zooarqueológico: Para identificarmos as unidades ósseas arqueológicas e os seus respectivos táxons utilizamos Atlas de anatomia humana e animal, Literatura específica e Arquivos ósseos particulares e de Instituições de pesquisas que permitiram o seu manuseio. Seleção do material específico: No decorrer dos trabalhos, selecionamos as peças anatômicas que possibilitem posteriormente alcançarmos táxons mais avançados. Análise dos dados: Utilizamos recursos estatísticos: tabelas, quadros e gráficos, pois estes representam excelentes meios de síntese, facilitando a interpretação dos dados obtidos após a perícia das peças. RESULTADOS – Táxons identificados RESTOS ALIMENTARES: ACTINOPTERYGII (peixes ósseos com nadadeiras raiadas). “Bagres” – Espécies possíveis: Bagre bagre (Linnaeus, 1766), Cathorops spixii (Spix e Agassiz, 1829) ou Genidens genidens(Cuvier, 1829) (Siluriformes:Ariidae). “Xaréu, xerelete” – Caranx sp. Lacépède, 1801 (Perciformes: Carangidae). REPTILIA. “Cágados”–(Testudines: Chelidae)”. AVES. “Pato-doméstico” – Cairina moschata Linnaeus, 1758 (Anseriformes: Anatidae). “Galinha-doméstica – Gallus gallus Linnaeus, 1758 e “Peru-doméstico” – Meleagris gallopavo Linnaeus, 1758 (Galliformes: Phasianidae). MAMMALIA. “Porco doméstico” – Sus scrofa Linnaeus, 1758 (Artiodactyla: Suidae), “Boi-doméstico” – Bos taurus Linnaeus, 1758 (Bovinae) e “Cabra-doméstica” – Capra hircus Linnaeus, 1758 (Caprinae)(Artiodactyla: Bovidae). SEM VESTÍGIOS DE QUE SÃO RESTOS ALIMENTARES: REPTILIA. “Cobras” – (Squamata: Serpentes).AVES. “Pombo-doméstico” – Columba lívia Gmelin, 1789 e “Rolinha” –Columbina sp. Spix, 1825 (Columbiformes: Columbidae). Várias espécies de pássaros – (Passeriformes). MAMMALIA. “Gambá” – Didelphis sp. Linnaeus, 1758 (Didelphimorphia: Didelphidae). “Tatu” – Dasypus sp Linnaeus, 1758 (Cingulata: Dasypodidae). “Morcegos” (Chiroptera). “Gato-doméstico” – Felis catus Linnaeus, 1758 (Carnivora: Felidae). “Cão-doméstico” – Canis lupus familiaris Linnaeus, 1758 (Carnivora: Canidae). “Cavalo” – Equus caballus Linnaeus, 1758 (Perissodactyla: Equidae). ”Ratos, Ratos-domésticos ou camundongos” – Mus sp Linnaeus 1758 e Rattus sp Linnaeus, Fischer, 1803 (Rodentia: Muridae). “Preá, porquinho-da-índia” – Cavia sp (Rodentia: Caviidae). CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO Amaior parte das peças são restos alimentares e pertencem aos animais comumente utilizados para o consumo (predominando em mais de 90% os bois domésticos). Evidências de consumo: colorações, quebras perpendiculares à superfície óssea e rachaduras (sinais de que os ossos foram submetidos a temperaturas acima dos 300º C); incisões, quebras propositais e marcas produzidas por instrumentos de corte (para facilitar o desmembramento e descarne).As espécies geralmente não consumíveis (gatos, cães e ratos) não apresentavam esses sinais, algumas estavam com os esqueletos quase completos e suas proporções reduzidas. Cabe ainda ressaltar duas características: A grande concentração de processos cornuais (chifres), 3 ocupando aproximadamente 4,7% (estimado em 22,80m ) do espaço da Área Teatro (estimado 3 em 485,4m ). Foram identificados 70 chifres, o que significa um número mínimo de 35 animais. Também destacamos a diversidade da avifauna. Portanto, é de grande relevância a realização de pesquisas mais acuradas com as amostras zooarqueológicas específicas.