O documento discute os estigmas e falta de representatividade de pessoas com transtornos mentais na sociedade brasileira. Aponta que a ignorância e falta de informação contribuem para a estigmatização desses indivíduos, e que é necessário que a mídia e o Estado promovam mais representação desse grupo para educar a população e reduzir preconceitos.
A violência não para durante a pandemia de COVID-19
As manifestações de violência são uma questão de saúde pública devido ao impacto negativo que causa sobre a saúde e a vida das pessoas. Durante a pandemia de COVID-19 as situações de violência doméstica, extrafamiliar e autoprovocada continuam ocorrendo. O que pode acontecer é que com o distanciamento social, a busca pelos serviços de saúde e a circulação dos(as) profissionais de saúde no território esteja restrita, podendo fragilizar a relação entre usuárias(os) e profissionais de saúde na comunicação e acolhimento das situações de violência presentes nos territórios de saúde. Entretanto, os(as) profissionais de saúde devem estar atentos para identificar, acolher, notificar e acompanhar os casos suspeitos e confirmados de violência mesmo durante o enfrentamento à COVID-19.
A notificação de violência, através da ficha de notificação individual de violência interpessoal/autoprovocada do SINAN, deve ser corretamente preenchida para que gere dados fidedignos sobre a realidade de saúde do estado. No Rio Grande do Sul, de 2015 a 2019, somente 19% das fichas notificadas no SINAN informavam a motivação da violência. Sabe-se que a violência é complexa e multicausal, desse modo, compreender as motivações por trás das situações de violência é necessário para o acolhimento das pessoas que sofrem violência e o preenchimento correto da ficha. Pensando nisso, as residentes da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (ESP/RS), juntamente com o Núcleo de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis/Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (NVDANT/DVE/CEVS) elaboraram um guia interativo para facilitar a aprendizagem das motivações de violência através de dispositivos artísticos (música, pintura, filme, performance, fotografia e literatura).
A arte, assim como a violência, nos acompanha desde os primórdios e serve como mecanismo de comunicação e compreensão de diferentes culturas e vivências, podendo ser utilizada como potencializadora de aprendizagem em saúde. Entender como a violência ocorre na vida de grupos específicos, os quais, muitas vezes, são marcados por estereótipos e compartilham algumas vivências em comum, permite aos(as) profissionais da saúde maior abertura e sensibilidade quando essas situações se apresentam nos serviços. O Guia Interativo Arte Ensina: Motivações de Violência pretende, desse modo, gerar reflexões que permitam compreender o mundo do outro e gerar qualificação nos dados de violência do estado.
A violência nossa de cada dia a juventude pobre na linha de tiroAndréCafé Oliveira
O presente artigo discute alguns apontamentos sobre a violência urbana na atualidade, detendo-se sobre os modos como a mesma afeta os jovens. Apresenta breve reflexão sobre a natureza das ações estatais dirigidas – ou não - a estes segmentos sociais e das relações que estabelecem com a produção daquilo que pretendem enfrentar: a violência em meio juvenil. Enfoca, por fim, os jovens pobres e marginalizados de Teresina-PI, segmento distanciado das políticas públicas de assistência e proteção, de uma forma geral, porém muito próximo ou, mesmo, inserido nas ações de segurança e repressão implementadas pelas instituições públicas.
Famílias de Difícil Manejo em Tempos Difíceis: Experiências e Intervenções Université de Montréal
Famílias de Difícil Manejo em Tempos Difíceis: Experiências e Intervenções
Workshop com
Prof. Dr. Vincenzo Di Nicola, MPhil, MD, PhD, FRCPC, DFAPA
Eu apresentarei meu trabalho com famílias de manejo difícil nos tempos difíceis da pandemia e da crise sócio-econômica.
O confinamento impõe limitações de movimento, nas relações familiares com a família ampliada, nas amizades de todos e no desenvolvimento infantil.
Vivendo juntos sem sair cria uma atmosfera de sentir-se preso.
Os conflitos já existente ficam acentuados e o confinamento ajunta novos conflitos e situações anormais.
Vamos falar de casos e experiências humanas partilhadas pelos clientes e nossas próprias famílias elaborando trilhas para lidar com esses novos desafios em tempos difíceis.
Centro DOMUS
Porto Alegre, RS, Brasil
Quinta-feira, 27 de agosto de 2020 19h30 às 21h30
DOI: 10.13140/RG.2.2.18268.62085
Violência e meios de comunicação na sociedade contemporâneaguestc0a037
Artigo onde enfatiza a relação entre a violência exposta na televisão e o comportamento agressivo das pessoas atualmente, principalmente o público infanto-juvenil.
A violência não para durante a pandemia de COVID-19
As manifestações de violência são uma questão de saúde pública devido ao impacto negativo que causa sobre a saúde e a vida das pessoas. Durante a pandemia de COVID-19 as situações de violência doméstica, extrafamiliar e autoprovocada continuam ocorrendo. O que pode acontecer é que com o distanciamento social, a busca pelos serviços de saúde e a circulação dos(as) profissionais de saúde no território esteja restrita, podendo fragilizar a relação entre usuárias(os) e profissionais de saúde na comunicação e acolhimento das situações de violência presentes nos territórios de saúde. Entretanto, os(as) profissionais de saúde devem estar atentos para identificar, acolher, notificar e acompanhar os casos suspeitos e confirmados de violência mesmo durante o enfrentamento à COVID-19.
A notificação de violência, através da ficha de notificação individual de violência interpessoal/autoprovocada do SINAN, deve ser corretamente preenchida para que gere dados fidedignos sobre a realidade de saúde do estado. No Rio Grande do Sul, de 2015 a 2019, somente 19% das fichas notificadas no SINAN informavam a motivação da violência. Sabe-se que a violência é complexa e multicausal, desse modo, compreender as motivações por trás das situações de violência é necessário para o acolhimento das pessoas que sofrem violência e o preenchimento correto da ficha. Pensando nisso, as residentes da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (ESP/RS), juntamente com o Núcleo de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis/Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (NVDANT/DVE/CEVS) elaboraram um guia interativo para facilitar a aprendizagem das motivações de violência através de dispositivos artísticos (música, pintura, filme, performance, fotografia e literatura).
A arte, assim como a violência, nos acompanha desde os primórdios e serve como mecanismo de comunicação e compreensão de diferentes culturas e vivências, podendo ser utilizada como potencializadora de aprendizagem em saúde. Entender como a violência ocorre na vida de grupos específicos, os quais, muitas vezes, são marcados por estereótipos e compartilham algumas vivências em comum, permite aos(as) profissionais da saúde maior abertura e sensibilidade quando essas situações se apresentam nos serviços. O Guia Interativo Arte Ensina: Motivações de Violência pretende, desse modo, gerar reflexões que permitam compreender o mundo do outro e gerar qualificação nos dados de violência do estado.
A violência nossa de cada dia a juventude pobre na linha de tiroAndréCafé Oliveira
O presente artigo discute alguns apontamentos sobre a violência urbana na atualidade, detendo-se sobre os modos como a mesma afeta os jovens. Apresenta breve reflexão sobre a natureza das ações estatais dirigidas – ou não - a estes segmentos sociais e das relações que estabelecem com a produção daquilo que pretendem enfrentar: a violência em meio juvenil. Enfoca, por fim, os jovens pobres e marginalizados de Teresina-PI, segmento distanciado das políticas públicas de assistência e proteção, de uma forma geral, porém muito próximo ou, mesmo, inserido nas ações de segurança e repressão implementadas pelas instituições públicas.
Famílias de Difícil Manejo em Tempos Difíceis: Experiências e Intervenções Université de Montréal
Famílias de Difícil Manejo em Tempos Difíceis: Experiências e Intervenções
Workshop com
Prof. Dr. Vincenzo Di Nicola, MPhil, MD, PhD, FRCPC, DFAPA
Eu apresentarei meu trabalho com famílias de manejo difícil nos tempos difíceis da pandemia e da crise sócio-econômica.
O confinamento impõe limitações de movimento, nas relações familiares com a família ampliada, nas amizades de todos e no desenvolvimento infantil.
Vivendo juntos sem sair cria uma atmosfera de sentir-se preso.
Os conflitos já existente ficam acentuados e o confinamento ajunta novos conflitos e situações anormais.
Vamos falar de casos e experiências humanas partilhadas pelos clientes e nossas próprias famílias elaborando trilhas para lidar com esses novos desafios em tempos difíceis.
Centro DOMUS
Porto Alegre, RS, Brasil
Quinta-feira, 27 de agosto de 2020 19h30 às 21h30
DOI: 10.13140/RG.2.2.18268.62085
Violência e meios de comunicação na sociedade contemporâneaguestc0a037
Artigo onde enfatiza a relação entre a violência exposta na televisão e o comportamento agressivo das pessoas atualmente, principalmente o público infanto-juvenil.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
4. REDAÇÃO
“
Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua época,
lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos
com patologias mentais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações corretas sobre o
assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo nas mídias.
Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação de preconceitos contra portadores
de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por
sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser presenciado no
corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia mental, ainda são
propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de
conviver em sociedade, reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui para a estigmatização
desses indivíduos e prejudica o coletivo.
Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o preconceito contra pessoas com distúrbios
psicológicos. Nesse sentido, a série de televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com
Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a doença. A série é um exemplo de representação
desse grupo, nas artes, falando sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a representatividade desses
indivíduos em livros, filmes e séries, que quando possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um
aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos contra essas pessoas e afeta sua autoestima,
pois eles não se sentem representados.
Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - informe a sociedade a respeito dessas
doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates
televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado - principal promotor da harmonia social - deve
promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para
produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra
indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil."
5. Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra
a comunidade médica tradicional da sua época, lutou a favor de um
tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No
contexto nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda sofrem
com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações
corretas sobre o assunto e, também, existe uma carência de
representatividade desse grupo nas mídias.
6. Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da
criação de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica,
o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por
sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O
ocorrido com o artista pode ser presenciado no corpo social brasileiro, visto que,
apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia
mental, ainda são propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo
fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de conviver em sociedade,
reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui
para a estigmatização desses indivíduos e prejudica o coletivo
7. Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o
preconceito contra pessoas com distúrbios psicológicos. Nesse sentido, a série de
televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com
Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a
doença. A série é um exemplo de representação desse grupo, nas artes, falando
sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a
representatividade desses indivíduos em livros, filmes e séries, que quando
possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um
aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos
contra essas pessoas e afeta sua autoestima, pois eles não se sentem
representados.
8. Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla
abrangência - informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como
conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes
sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente,
o Estado - principal promotor da harmonia social - deve promover a
representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio
de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de
amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra
indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil."
9. TEXTOS DE APOIO
Texto I
A maior parte das pessoas, quando ouve falar em “Saúde Mental”, pensa em “Doença Mental”. Mas,
a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente
saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode
ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor,
satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida
cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos,
perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. A Saúde Mental de
uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como
harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Todas as pessoas podem
apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.
Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br
11. COMENTÁRIO DO TEXTO I
Como costumeiro no primeiro texto de apoio, o Enem aborda o conceito de uma
das ideias nucleares do tema: saúde mental e doenças mentais, questionando o
que é o estado de saúde mental, e abordando a normalização a ideia de
desequilíbrios mentais, trazendo ao leitor a importância de se reconhecer nesse
cenário de vulnerabilidade. Isso já mostra o intuito da prova, apresentar definições
que enriqueçam e valorizem a importância do diálogo sobre o tema.
12. TEXTO II
TEXTO II
A origem da palavra “estigma” aponta para marcas ou cicatrizes deixadas por feridas. Por extensão, em um período que remonta à
Grécia Antiga, passou a designar também as marcas feitas com ferro em brasa em criminosos, escravos e outras pessoas que se
desejava separar da sociedade “correta” e “honrada”. Essa mesma palavra muitas vezes está presente no universo das doenças
psiquiátricas. No lugar da marca de ferro, relegamos preconceito, falta de informação e tratamentos precários a pessoas que sofrem de
depressão, ansiedade, transtorno bipolar e outros transtornos mentais graves.
Achar que a manifestação de um transtorno mental é “frescura” está relacionado a um ideal de felicidade que não é igual para todo
mundo. A tentativa de se encaixar nesse modelo cria distância dos sentimentos reais, e quem os demonstra é rotulado, o que
progressivamente dificulta a interação social É aqui que redes sociais de enorme popularidade, mostram uma face cruel,
desempenhando um papel de validação da vida perfeita e criando um ambiente em tudo deve ser mostrado em seu melhor ângulo.
Fora dos holofotes da internet, porém, transtornos mentais mostram-se mais presentes do que se imagina.
Disponível em: https://www.abrata.org.br/
13. Comentário II
O segundo texto de apoio também apresenta o conceito de um dos termos de
maior importância para a frase-tema: estigma. É sobre esse preconceito/estereótipo,
instaurado sobre as doenças mentais, que será preciso argumentar. Assim, é visto
um panorama histórico da relação de estigma, bem como também um
mapeamento da atualidade, com um certo tom de crítica. O texto aborda a
padronização social, as dificuldades das interações e um grande fator para o
crescimento do problema: as redes sociais, fator que também pode ser utilizado
como tese.
.
15. Comentário
O último texto da coletânea auxilia a compreender a ideia global sobre o tema.
Embora o contexto seja voltado para o Brasil, os dados apontam que as doenças
mentais são questões enfrentadas ao redor de todo o mundo, acometendo mulheres,
em sua maioria. A mensagem “socorro, Brasil!” chama a atenção para o número
alarmante de 1 em 20 pessoas sofrer com o problema, ainda enfatizando que é algo
ignorado. Também é possível perceber a crítica que há nos números: os elevados
índices necessitam de espaço para discussão e reconhecimento imediato.