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Propriedades dos músculos: Elasticidade -------------------  Distensão Contratilidade ----------------- Contração (Isotônica, Isométrica e Isocinética) Tonicidade --------------------  Tônus “ Os músculos são os motores que permitem as alavancas do esqueleto moverem-se ou mudar de posição”. O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ESTRUTURA  DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],I - FUNÇÕES DO MÚSCULO ESTRIADO OU ESQUELÉTICO
II - MICROESTRURA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS O tecido muscular não é constituído apenas por FIBRAS MUSCULARES. Há também o TECIDO CONJUNTIVO que as envolve e se prolongam,  formando os TENDÕES ou APONEUROSES que fixam o músculo a um osso.
“ O   SARCÔMERO É A UNIDADE CONTRÁTIL BÁSICA DO MÚSCULO”.
CONSTITUIÇÃO  HISTOLÓGICA DA FIBRA MUSCULAR
COMPONENTES DO MÚSCULO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ PELA MANHÃ, QUANDO NOS ESPREGUIÇAMOS, HÁ UMA DEFORMAÇÃO DOS COMPONENTES PLÁSTICOS DOS MÚSCULOS”.
FORMA DOS MÚSCULOS
O ARRANJO DAS FIBRAS EM UM MÚSCULO FUSIFORME= bíceps, reto abdominal, sartório. UNIPENADOS = semimembranoso BIPENADOS = reto femoral MULTIPENADOS = deltóide
IV - AÇÃO MUSCULAR TIPO DE AÇÃO FUNÇÃO FORÇA EXTERNA TRABALHO   OPOSTA     EXTERNO   CONCÊNTRICA Aceleração Menor Positivo EXCÊNTRICA Desaceleração Maior Negativo ISOMÉTRICA Fixação Igual Nulo   RASC & BURKE, 1977
V – CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
VI – MECÂNICA DE CONTRAÇÃO “ A ação responsável pela contração do músculo ocorre dentro do  sarcômero,  com as pontes cruzadas dos filamentos de miosina, puxam, soltam e reconectam-se aos locais específicos no filamento de actina”.
SISTEMA NERVOSO E  CONTROLE DA ATIVIDADE MUSCULAR UNIDADE MOTORA = UNIDADE BÁSICA NEUROMUSCULAR 250 milhões de fibras musculares para 420 mil nervos motores. OLHO = 1 motoneurônio enerva 10 fibras musculares QUADRÍCEPS = 1 motoneurônio enerva 150 fibras musculares
“  Séries repetidas de estímulo recebido do neurônio motor resultam em séries repetidas de respostas bruscas da fibra muscular, se o tempo entre cada estímulo sucessivo é longo o suficiente”. O CONTROLE MOTOR “ Um estímulo simples do neurônio motor resulta em brusca resposta da fibra”.
TÉTANO “ Resulta de uma freqüência rápida  (tempo menor entre cada estímulo), existindo ainda tensão na fibra quando ocorrer o próximo estímulo. Um estímulo continuado manterá a tensão no músculo alta até que ocorra a fadiga”.
VII – A FORÇA DE CONTRAÇÃO MUSCULAR A força máxima que um músculo é capaz de desenvolver depende de vários fatores relacionados ao seu estado.” WEINECK, 1991.
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL FISIOLÓGICA “ O aumento do número de  sarcômeros em paralelo à fibra muscular, aumenta o número de miofibrilas e, conseqüentemente a força muscular”. “ A área de seção transversal fisiológica do músculo ativo dará uma indicação da força de tração máxima que um músculo é capaz de produzir, mas é dependente do comprimento do músculo durante a contração”. COMPRIMENTO MUSCULAR
“ O pré-estiramento muscular, em até 15-25% de seu comprimento, cria condições ideais para a realização de uma contração eficaz, alcançando altos índices de força.  O alongamento demasiado do músculo (mais de 30-35%) provoca uma redução na força em função do afastamento entre os miofilamentos de actina e miosina, dificultando a formação da ligação actomiosínica.
VELOCIDADE DO ENCURTAMENTO ““ Um músculo que se contrai excêntrica ou isometricamente é capaz de produzir mais força que um  músculo que se contrai concentricamente”. “  A capacidade do músculo de gerar tensão é inversamente proporcional a sua velocidade de contração.
PRÉ-ALONGAMENTO “  Quanto  menor  o tempo entre o alongamento do músculo e a contração concêntrica subseqüente, maior a força de contração”.
A - Fibras Vermelhas Tipo 1 Alto teor de mioglobina possibilita uma ação muscular regular, contraem-se lentamente com elevada resistência à fadiga. B -  Fibras Brancas Tipo 2 De contração rápida, têm tempos de contração mais reduzidos fadigando-se mais rapidamente. FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO Músculos lentos = 10 Hz Músculos rápidos 50 Hz HETEROGENEIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES FÁSICO TIPO DE UNIDADE MOTORA FISIOLÓGICA (FUNCIONAL) MOTONEURÔNIO INERVADOR TONALIDADE HISTOLÓGICA   A Contração muito rápida Muita força Alta fatigabilidade Glicolítica rápida FÁSICO Branca IIB B Contração rápida Força moderada Resistente à fadiga Glicolítica lenta Branca IIA C Contração lenta Baixa tensão Resistente à fadiga Oxidativa TÔNICO Vermelha I
 
“ É possível se aplicar ao músculo quatro modos de trabalho, os quais correspondem a diferentes resultados, relacionados ao desenvolvimento em comprimento do ventre e dos tendões do músculo interessado” (LAPIERRE, 1982). ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],CLASIFICAÇÃO E TIPOS DE FORÇA 2. Tipos de força muscular 1.Força máxima ou pura = capacidade máxima do indivíduo em uma contração  voluntária  máxima. 2. Força-velocidade ou explosiva = capacidade do sistema neuro-muscular em mobilizar o potencial funcional para manifestar elevados níveis de força no  menor  período de  tempo possível . 3. Força-resistência  ou resistência muscular =  capacidade de manter índices de força relativamente altos durante o  maior  período de  tempo possível .
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA A adaptação do organismo ao treinamento de força está relacionada às transformações ocorridas: Músculos = hipertrofia e aumento da densidade dos elementos contráteis dentro a célula muscular;. Sistema. Nervoso = ramificação dos motoneurônios e no aumento das células nos gânglios; Freqüência dos impulsos, melhor capacidade funcional ou coordenação inter e intramuscular.  Tecido ósseo = aumento da densidade óssea, sua maior elasticidade, e hipertrofia das saliências ósseas de inserção nos tendões.  Reservas energéticas =Reservas de fosfagênios – ATP e CP, de glicogênio muscular e hepático, eficácia da circulação sanguínea periférica,
 
REFLEXOS DE PROTEÇÃO MUSCULAR O músculo é protegido de lesões por dois tipos de células nervosas : o FUSO NEUROMUSCULAR e o FUSO NEURO-TENDINOSO. Se as células musculares forem alongadas, os fusos neuromusculares também são alongados. Se o músculo for alongado demais, essas células enviam para o sistema nervoso central um sinal de que o músculo está passando dos seus limites. Rapidamente, o SNC desencadeia um sinal que faz com que o músculo seja contraído, precavendo assim uma distensão muscular. Esse fenômeno é denominado de REFLEXO MIOTÁTICO. Já os fusos neuro tendinosos funcionam ao contrário dos neuromusculares. Eles informam ao SNC a real tensão exercida pelos músculos. Se a tensão for excessiva, é enviado um impulso do fuso neuro tendinso ao SNC e outro de volta ao músculo. Esse impulso tem a função inibitória e faz com que o músculo se relaxe, diminuindo a tensão.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],LEI DO TUDO OU NADA = A intensidade da contração muscular não é dependente da força do estímulo da mesma.
MECANISMOS ENERGÉTICOS 1) REPOUSO: - A demanda de energia é de 1 MET ( Multiples of the Resting Energy Requeriments ) que equivale a 3,5 ml/kg/min ou 1 Kcal/kg/h - 2/3 do ATP provém das gorduras - 1/3 da glicose - Via metabólica dominante = AERÓBIA - Consumo de O2 = ±3,5 ml/kg/min - Nível de lactato sangüíneo = 10 mg/100ml
2) AÇÃO MUSCULAR DE CURTA DURAÇÃO  (até 3 minutos) - A glicose é o combustível predominante - Via predominante ATP-CP e  GLICÓLISE ANAERÓBIA - As gorduras são usadas em menor proporção. - No início do exercício o principal nutriente é o carboidrato, enquanto que, lá pelo final do exercício as gorduras passam a assumir o papel principal. - Essa mudança no combustível ocorre gradualmente, a medida que os depósitos de glicogênio muscular e hepático são reduzidos. - A principal fonte de ATP provém da via AERÓBIA, quando cessa a glicólise anaeróbia e o  steady state  é atingido. 3) AÇÃO MUSCULARPROLONGADA (> 5 minutos)
CONCENTRAÇÃO DE ENERGIA NO MÚSCULO   Concentração   Energia Total    mmol/gr   (peso corporal 75kg    m. úmido   peso muscular 20 kg) ATP   5   4  kJ ou 1 kcal CP     17   15 kJ ou 3,6 Kcal GLICOGÊNIO   80   4.600 kJ ou 1.100 Kcal GORDURA   -  300.000 kJ ou 75.000 Kcal
FLUXO SANGUÍNEO REGIONAL O  sangue chega aos músculos através das ARTÉRIAS que se dividem em REDES CAPILARES no tecido conectivo que cerca as fibras musculares; Durante o esforço, os capilares abrem-se, permitindo uma maior irrigação sanguínea e durante o repouso permanecem  fechados. A quantidade de sangue requerida pelos m.m.  esqueléticos dependerá do nível de atividade. Durante um esforço máximo haverá um requerimento 100 vezes maior de sangue local em em relação à situação de repouso.
OS MÚSCULOS E OS EFEITOS DO TREINAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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O sistema muscular

  • 1.
  • 2. Propriedades dos músculos: Elasticidade ------------------- Distensão Contratilidade ----------------- Contração (Isotônica, Isométrica e Isocinética) Tonicidade -------------------- Tônus “ Os músculos são os motores que permitem as alavancas do esqueleto moverem-se ou mudar de posição”. O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
  • 3.
  • 4.
  • 5. II - MICROESTRURA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS O tecido muscular não é constituído apenas por FIBRAS MUSCULARES. Há também o TECIDO CONJUNTIVO que as envolve e se prolongam, formando os TENDÕES ou APONEUROSES que fixam o músculo a um osso.
  • 6. “ O SARCÔMERO É A UNIDADE CONTRÁTIL BÁSICA DO MÚSCULO”.
  • 7. CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA DA FIBRA MUSCULAR
  • 8.
  • 10. O ARRANJO DAS FIBRAS EM UM MÚSCULO FUSIFORME= bíceps, reto abdominal, sartório. UNIPENADOS = semimembranoso BIPENADOS = reto femoral MULTIPENADOS = deltóide
  • 11. IV - AÇÃO MUSCULAR TIPO DE AÇÃO FUNÇÃO FORÇA EXTERNA TRABALHO OPOSTA EXTERNO CONCÊNTRICA Aceleração Menor Positivo EXCÊNTRICA Desaceleração Maior Negativo ISOMÉTRICA Fixação Igual Nulo RASC & BURKE, 1977
  • 12.
  • 13. VI – MECÂNICA DE CONTRAÇÃO “ A ação responsável pela contração do músculo ocorre dentro do sarcômero, com as pontes cruzadas dos filamentos de miosina, puxam, soltam e reconectam-se aos locais específicos no filamento de actina”.
  • 14. SISTEMA NERVOSO E CONTROLE DA ATIVIDADE MUSCULAR UNIDADE MOTORA = UNIDADE BÁSICA NEUROMUSCULAR 250 milhões de fibras musculares para 420 mil nervos motores. OLHO = 1 motoneurônio enerva 10 fibras musculares QUADRÍCEPS = 1 motoneurônio enerva 150 fibras musculares
  • 15. “ Séries repetidas de estímulo recebido do neurônio motor resultam em séries repetidas de respostas bruscas da fibra muscular, se o tempo entre cada estímulo sucessivo é longo o suficiente”. O CONTROLE MOTOR “ Um estímulo simples do neurônio motor resulta em brusca resposta da fibra”.
  • 16. TÉTANO “ Resulta de uma freqüência rápida (tempo menor entre cada estímulo), existindo ainda tensão na fibra quando ocorrer o próximo estímulo. Um estímulo continuado manterá a tensão no músculo alta até que ocorra a fadiga”.
  • 17. VII – A FORÇA DE CONTRAÇÃO MUSCULAR A força máxima que um músculo é capaz de desenvolver depende de vários fatores relacionados ao seu estado.” WEINECK, 1991.
  • 18. ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL FISIOLÓGICA “ O aumento do número de sarcômeros em paralelo à fibra muscular, aumenta o número de miofibrilas e, conseqüentemente a força muscular”. “ A área de seção transversal fisiológica do músculo ativo dará uma indicação da força de tração máxima que um músculo é capaz de produzir, mas é dependente do comprimento do músculo durante a contração”. COMPRIMENTO MUSCULAR
  • 19. “ O pré-estiramento muscular, em até 15-25% de seu comprimento, cria condições ideais para a realização de uma contração eficaz, alcançando altos índices de força. O alongamento demasiado do músculo (mais de 30-35%) provoca uma redução na força em função do afastamento entre os miofilamentos de actina e miosina, dificultando a formação da ligação actomiosínica.
  • 20. VELOCIDADE DO ENCURTAMENTO ““ Um músculo que se contrai excêntrica ou isometricamente é capaz de produzir mais força que um músculo que se contrai concentricamente”. “ A capacidade do músculo de gerar tensão é inversamente proporcional a sua velocidade de contração.
  • 21. PRÉ-ALONGAMENTO “ Quanto menor o tempo entre o alongamento do músculo e a contração concêntrica subseqüente, maior a força de contração”.
  • 22. A - Fibras Vermelhas Tipo 1 Alto teor de mioglobina possibilita uma ação muscular regular, contraem-se lentamente com elevada resistência à fadiga. B - Fibras Brancas Tipo 2 De contração rápida, têm tempos de contração mais reduzidos fadigando-se mais rapidamente. FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO Músculos lentos = 10 Hz Músculos rápidos 50 Hz HETEROGENEIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES
  • 23. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES FÁSICO TIPO DE UNIDADE MOTORA FISIOLÓGICA (FUNCIONAL) MOTONEURÔNIO INERVADOR TONALIDADE HISTOLÓGICA   A Contração muito rápida Muita força Alta fatigabilidade Glicolítica rápida FÁSICO Branca IIB B Contração rápida Força moderada Resistente à fadiga Glicolítica lenta Branca IIA C Contração lenta Baixa tensão Resistente à fadiga Oxidativa TÔNICO Vermelha I
  • 24.  
  • 25.
  • 26.
  • 27. EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA A adaptação do organismo ao treinamento de força está relacionada às transformações ocorridas: Músculos = hipertrofia e aumento da densidade dos elementos contráteis dentro a célula muscular;. Sistema. Nervoso = ramificação dos motoneurônios e no aumento das células nos gânglios; Freqüência dos impulsos, melhor capacidade funcional ou coordenação inter e intramuscular. Tecido ósseo = aumento da densidade óssea, sua maior elasticidade, e hipertrofia das saliências ósseas de inserção nos tendões. Reservas energéticas =Reservas de fosfagênios – ATP e CP, de glicogênio muscular e hepático, eficácia da circulação sanguínea periférica,
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  • 29. REFLEXOS DE PROTEÇÃO MUSCULAR O músculo é protegido de lesões por dois tipos de células nervosas : o FUSO NEUROMUSCULAR e o FUSO NEURO-TENDINOSO. Se as células musculares forem alongadas, os fusos neuromusculares também são alongados. Se o músculo for alongado demais, essas células enviam para o sistema nervoso central um sinal de que o músculo está passando dos seus limites. Rapidamente, o SNC desencadeia um sinal que faz com que o músculo seja contraído, precavendo assim uma distensão muscular. Esse fenômeno é denominado de REFLEXO MIOTÁTICO. Já os fusos neuro tendinosos funcionam ao contrário dos neuromusculares. Eles informam ao SNC a real tensão exercida pelos músculos. Se a tensão for excessiva, é enviado um impulso do fuso neuro tendinso ao SNC e outro de volta ao músculo. Esse impulso tem a função inibitória e faz com que o músculo se relaxe, diminuindo a tensão.
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  • 31. MECANISMOS ENERGÉTICOS 1) REPOUSO: - A demanda de energia é de 1 MET ( Multiples of the Resting Energy Requeriments ) que equivale a 3,5 ml/kg/min ou 1 Kcal/kg/h - 2/3 do ATP provém das gorduras - 1/3 da glicose - Via metabólica dominante = AERÓBIA - Consumo de O2 = ±3,5 ml/kg/min - Nível de lactato sangüíneo = 10 mg/100ml
  • 32. 2) AÇÃO MUSCULAR DE CURTA DURAÇÃO (até 3 minutos) - A glicose é o combustível predominante - Via predominante ATP-CP e GLICÓLISE ANAERÓBIA - As gorduras são usadas em menor proporção. - No início do exercício o principal nutriente é o carboidrato, enquanto que, lá pelo final do exercício as gorduras passam a assumir o papel principal. - Essa mudança no combustível ocorre gradualmente, a medida que os depósitos de glicogênio muscular e hepático são reduzidos. - A principal fonte de ATP provém da via AERÓBIA, quando cessa a glicólise anaeróbia e o steady state é atingido. 3) AÇÃO MUSCULARPROLONGADA (> 5 minutos)
  • 33. CONCENTRAÇÃO DE ENERGIA NO MÚSCULO Concentração Energia Total mmol/gr (peso corporal 75kg m. úmido peso muscular 20 kg) ATP 5 4 kJ ou 1 kcal CP 17 15 kJ ou 3,6 Kcal GLICOGÊNIO 80 4.600 kJ ou 1.100 Kcal GORDURA - 300.000 kJ ou 75.000 Kcal
  • 34. FLUXO SANGUÍNEO REGIONAL O sangue chega aos músculos através das ARTÉRIAS que se dividem em REDES CAPILARES no tecido conectivo que cerca as fibras musculares; Durante o esforço, os capilares abrem-se, permitindo uma maior irrigação sanguínea e durante o repouso permanecem fechados. A quantidade de sangue requerida pelos m.m. esqueléticos dependerá do nível de atividade. Durante um esforço máximo haverá um requerimento 100 vezes maior de sangue local em em relação à situação de repouso.
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