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ANATOMIA FUNCIONAL
DO JOELHO
Núcleo 3 Fisioterapia
Complexo articular do joelho
Três superfícies que se articulam:
Articulações tíbio-femoral medial e
lateral *
Articulação femoro- patelar * Articulação tíbio-fibular proximal
Possui um grau de liberdade de movimento – Flexo-extensão
Um graus de liberdade acessório – Rotação sobre o eixo longitudinal (apenas em flexão)
Articulação do tipo sinovial, gínglimo (dobradiça)
* Estão localizadas em uma cápsula articular comum
Complexo
articular do
joelho
■ Possui grande estabilidade em extensão
máxima
■ Adquire grande mobilidade a partir de certo
grau de flexão – Mobilidade necessária para
orientação ótima do pé com relação às
irregularidades do chão
COMPONENTES ÓSSEOS
DO JOELHO
Eixos da articulação do
joelho
■ Eixo mecânico do MI – Centros articulares HCO
■ O eixo forma um ângulo de 6º com o eixo do fêmur –
Quadril mais separado do que os tornozelos!
■ O eixo forma um ângulo de 170-175º entre os centros
HOC – Valgo fisiológico
Mulheres (que possuem pelve mais larga) são
propensas a valgo fisiológico mais marcado
Deslocamentos
laterais do joelho
■ Quando o joelho está flexionado, uma certa folga mecânica permite
movimentos de lateralidade. É necessário comparação bilateral para
entender se este deslocamento é fisiológico ou patológico.
■ Em extensão, estas lateralidades podem sofrer variações patológicas
– Varo
■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo maior
que 170º ou deslocamento externo do centro do joelho em
relação ao eixo mecânico do joelho
– Valgo
■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo menor
que 170º ou deslocamento interno do centro do joelho em
relação ao eixo mecânico do joelho
Deslocamentos
laterais do joelho
■ Quando o joelho está flexionado, uma certa folga mecânica permite
movimentos de lateralidade. É necessário comparação bilateral para
entender se este deslocamento é fisiológico ou patológico.
■ Em extensão, estas lateralidades podem sofrer variações patológicas
– Varo
■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo maior
que 170º ou deslocamento externo do centro do joelho em
relação ao eixo mecânico do joelho
– Valgo
■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo menor
que 170º ou deslocamento interno do centro do joelho em
relação ao eixo mecânico do joelho
MOVIMENTOS DO
JOELHO
Cadeias cinéticas
■ O conceito de cadeias cinéticas tem suas origens na mecânica. Nessa área, as
cadeias são um conjunto de elos rígidos capazes de fazer um movimento em
resposta a um estímulo. No corpo é um conjunto de segmentos (articulações).
Quando movemos um deles, os outros se ativam sequencialmente. Um movimento
de tornozelo, por exemplo, levaria a um movimento de joelho, quadril e assim por
diante.
CCA - Cadeia cinética aberta
■ É aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no
espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação
– Na maioria das vezes o movimento ocorre em uma articulação
– Movimentos balísticos e pendulares
– Maiores acelerações
– Maiores desacelerações
– Aumento das forças de cisalhamento (shear)
– Diminuição das forças compressivas
– Melhora a força e amplitude do movimento
– Maior risco de lesão
CCF - Cadeia cinética fechada
■ É aquele nas quais as articulações distais encontram resistência externa considerável a qual impede ou
restringe sua movimentação livre. Ex: flexão (apoio), leg press, agachamento (para membros inferiores)
– Forças compressivas maiores
– Forças de cisalhamento (shear) menores
– Menores acelerações
– Menores desacelerações
– Melhor ativação proprioceptora
– Melhor estabilidade dinâmica
– Mais indicada em atividades pós lesões
Cadeia Cinética Fechada Cadeia Cinética Aberta
Superfícies
articulares
Movimento artrocinemático do joelho
Menisco
Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas em formato de meia
lua, de consistência semelhante à de uma borracha, que ficam no
interior dos joelhos. Em cada joelho, existem dois meniscos, o medial
(do lado interno do joelho) e o lateral (do lado externo do joelho).
Função dos meniscos:
• Aumentar a congruência da articulação do joelho
• Participar na sustentação de peso através da articulação
• Atuar como amortecedor
• Ajudar na lubrificação
• Auxiliar o mecanismo de trancamento
Menisco Medial
■ Localizado na parte de dentro, ou interna do
joelho.
■ É semicircular (em C) e está fixo ao ligamento
colateral medial (LCM) do joelho.
■ É menos móvel se comparado ao menisco lateral,
deslocando-se somente 2-5 mm para dentro da
articulação e, portanto, é mais propenso a lesões.
Menisco Lateral
■ Localizado na porção mais externa, ou de fora do
joelho.
■ Se comparado ao menisco medial, tem um formato
mais circular (em O) e move-se de 9 a 11 mm para
dentro da articulação.
■ Na sua porção média, passa o ligamento colateral
lateral e, na sua porção posterior, passa o tendão
poplíteo.
Vascularização dos meniscos
■ Zona Vermelha-vermelha
■ Zona Vermelha-branca
■ Zona Branca-branca
LIGAMENTOS
Ligamentos
• LCA: O ligamento cruzado anterior é o ligamento que limita
o deslocamento anterior da tíbia.
• LCP: O ligamento cruzado posterior é o que limita o
deslocamento posterior da tibia.
• LCM: O ligamento colateral medial é o ligamento que limita
a abertura medial do joelho.
• LCL: O ligamento colateral lateral é o que limita a abertura
lateral do joelho.
Miologia
Miologia
Regiões palpáveis
■ Côndilos Femorais;
■ Platôs Tibiais (meniscos);
■ Interlinha articular medial e lateral;
■ Ligamentos Colaterais;
■ Tuberosidade Anterior;
■ Cabeça da fíbula;
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  • 2. Complexo articular do joelho Três superfícies que se articulam: Articulações tíbio-femoral medial e lateral * Articulação femoro- patelar * Articulação tíbio-fibular proximal Possui um grau de liberdade de movimento – Flexo-extensão Um graus de liberdade acessório – Rotação sobre o eixo longitudinal (apenas em flexão) Articulação do tipo sinovial, gínglimo (dobradiça) * Estão localizadas em uma cápsula articular comum
  • 3. Complexo articular do joelho ■ Possui grande estabilidade em extensão máxima ■ Adquire grande mobilidade a partir de certo grau de flexão – Mobilidade necessária para orientação ótima do pé com relação às irregularidades do chão
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Eixos da articulação do joelho ■ Eixo mecânico do MI – Centros articulares HCO ■ O eixo forma um ângulo de 6º com o eixo do fêmur – Quadril mais separado do que os tornozelos! ■ O eixo forma um ângulo de 170-175º entre os centros HOC – Valgo fisiológico Mulheres (que possuem pelve mais larga) são propensas a valgo fisiológico mais marcado
  • 10. Deslocamentos laterais do joelho ■ Quando o joelho está flexionado, uma certa folga mecânica permite movimentos de lateralidade. É necessário comparação bilateral para entender se este deslocamento é fisiológico ou patológico. ■ Em extensão, estas lateralidades podem sofrer variações patológicas – Varo ■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo maior que 170º ou deslocamento externo do centro do joelho em relação ao eixo mecânico do joelho – Valgo ■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo menor que 170º ou deslocamento interno do centro do joelho em relação ao eixo mecânico do joelho
  • 11. Deslocamentos laterais do joelho ■ Quando o joelho está flexionado, uma certa folga mecânica permite movimentos de lateralidade. É necessário comparação bilateral para entender se este deslocamento é fisiológico ou patológico. ■ Em extensão, estas lateralidades podem sofrer variações patológicas – Varo ■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo maior que 170º ou deslocamento externo do centro do joelho em relação ao eixo mecânico do joelho – Valgo ■ Quando o eixo diafisário do fêmur e tíbia formam ângulo menor que 170º ou deslocamento interno do centro do joelho em relação ao eixo mecânico do joelho
  • 13. Cadeias cinéticas ■ O conceito de cadeias cinéticas tem suas origens na mecânica. Nessa área, as cadeias são um conjunto de elos rígidos capazes de fazer um movimento em resposta a um estímulo. No corpo é um conjunto de segmentos (articulações). Quando movemos um deles, os outros se ativam sequencialmente. Um movimento de tornozelo, por exemplo, levaria a um movimento de joelho, quadril e assim por diante.
  • 14. CCA - Cadeia cinética aberta ■ É aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação – Na maioria das vezes o movimento ocorre em uma articulação – Movimentos balísticos e pendulares – Maiores acelerações – Maiores desacelerações – Aumento das forças de cisalhamento (shear) – Diminuição das forças compressivas – Melhora a força e amplitude do movimento – Maior risco de lesão
  • 15. CCF - Cadeia cinética fechada ■ É aquele nas quais as articulações distais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre. Ex: flexão (apoio), leg press, agachamento (para membros inferiores) – Forças compressivas maiores – Forças de cisalhamento (shear) menores – Menores acelerações – Menores desacelerações – Melhor ativação proprioceptora – Melhor estabilidade dinâmica – Mais indicada em atividades pós lesões
  • 16.
  • 17. Cadeia Cinética Fechada Cadeia Cinética Aberta
  • 20.
  • 21. Menisco Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas em formato de meia lua, de consistência semelhante à de uma borracha, que ficam no interior dos joelhos. Em cada joelho, existem dois meniscos, o medial (do lado interno do joelho) e o lateral (do lado externo do joelho). Função dos meniscos: • Aumentar a congruência da articulação do joelho • Participar na sustentação de peso através da articulação • Atuar como amortecedor • Ajudar na lubrificação • Auxiliar o mecanismo de trancamento
  • 22. Menisco Medial ■ Localizado na parte de dentro, ou interna do joelho. ■ É semicircular (em C) e está fixo ao ligamento colateral medial (LCM) do joelho. ■ É menos móvel se comparado ao menisco lateral, deslocando-se somente 2-5 mm para dentro da articulação e, portanto, é mais propenso a lesões.
  • 23. Menisco Lateral ■ Localizado na porção mais externa, ou de fora do joelho. ■ Se comparado ao menisco medial, tem um formato mais circular (em O) e move-se de 9 a 11 mm para dentro da articulação. ■ Na sua porção média, passa o ligamento colateral lateral e, na sua porção posterior, passa o tendão poplíteo.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Vascularização dos meniscos ■ Zona Vermelha-vermelha ■ Zona Vermelha-branca ■ Zona Branca-branca
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 31. Ligamentos • LCA: O ligamento cruzado anterior é o ligamento que limita o deslocamento anterior da tíbia. • LCP: O ligamento cruzado posterior é o que limita o deslocamento posterior da tibia. • LCM: O ligamento colateral medial é o ligamento que limita a abertura medial do joelho. • LCL: O ligamento colateral lateral é o que limita a abertura lateral do joelho.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 37. Regiões palpáveis ■ Côndilos Femorais; ■ Platôs Tibiais (meniscos); ■ Interlinha articular medial e lateral; ■ Ligamentos Colaterais; ■ Tuberosidade Anterior; ■ Cabeça da fíbula; ■ Patela (base, bordas e ápice).
  • 38.