Este trabalho não foi objeto de qualquer correção!
Foi postado tal e qual como foi enviado por o(s) autor(es).
O mérito (se for caso disso) é exclusivo dele(s)!
2. Qual a importância da atmosfera?
Proporciona os gases necessários
à respiração e à fotossíntese
A atmosfera é a camada gasosa que envolve
o globo terrestre e o acompanha nos seus
movimentos de rotação e translação,
constituindo, assim, um elemento vital para
a vida no nosso planeta.
Evita que uma parte significativa
dos meteoritos e das radiações
solares prejudiciais à vida
atinjam a superfície terrestre
É responsável pelo equilíbrio
térmico
3. Qual a composição da atmosfera?
A atmosfera é constituída por uma
mistura de gases cuja proporção se
mantém praticamente constante nos
primeiros quilómetros de altitude
devido à acção dos ventos (que a
homogeneízam).
Apesar de existirem em pequenas percentagens na atmosfera:
o dióxido de carbono é importantíssimo na manutenção da temperatura na Terra;
o vapor de água mantém a temperatura e permite a precipitação;
o ozono absorve a maior parte das radiações solares nocivas ao Homem.
4. Qual a estrutura da atmosfera?
AAatmosfera ééconstituída por uma série
atmosfera constituída por uma série
de camadas horizontais sobrepostas,
de camadas horizontais sobrepostas,
separadas umas das outras por zonas de
separadas umas das outras por zonas de
inversão de temperatura (pontos de
inversão de temperatura (pontos de
inflexão).
inflexão).
Essas camadas são, aa partir da
Essas camadas são,
partir da
superfície terrestre, aa troposfera, aa
superfície terrestre,
troposfera,
estratosfera,
aa mesosfera
estratosfera,
mesosfera ee aa
termosfera.
termosfera.
AA poluição
poluição atmosférica
atmosférica afecta,
afecta,
principalmente, aa troposfera ee aa
principalmente,
troposfera
mesosfera.
mesosfera.
5. Quais são os principais impactos da actividade humana no ar?
A modificação das práticas
produtivas levou, no século XIX, ao
aumento das emissões gasosas para
a atmosfera.
Revolução Industrial
Estes gases podem provocar não só problemas de saúde humana, afectando a qualidade
de vida, como causar danos a outras formas de vida e a materiais diversos.
6. Quais são as principais fontes dos contaminantes atmosféricos?
A queima dos combustíveis
fósseis (derivados do
petróleo) pelos veículos
motorizados, ou pela
indústria (produção de
energia) é a principal fonte
de poluição atmosférica.
Os contaminantes podem ser
divididos em duas classes:
Primários
Secundários
Resultam directamente da combustão ou evaporação dos
combustíveis fósseis, ou de fontes naturais (vulcões, etc.).
Resultam da reacção dos contaminantes primários na
atmosfera, pela acção da luz solar.
7. Porque se diz que a poluição atmosférica tem um impacto global?
AAcirculação do ar (ventos) faz com que aapoluição atmosférica, mesmo quando originada por
circulação do ar (ventos) faz com que poluição atmosférica, mesmo quando originada por
fontes locais, atinja facilmente uma dimensão regional ou global.
fontes locais, atinja facilmente uma dimensão regional ou global.
Os problemas com impacto global no planeta provocados pela poluição atmosférica são:
As chuvas ácidas
O aquecimento global
A redução da camada do
ozono
8. Quando é que uma chuva é considerada ácida?
A chuva normal tem um pH entre 5,6 e 7 (à temperatura de 25 ºC),
que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela
dissociação do dióxido de carbono em água com formação de ácido
carbónico, segundo a reacção:
Com ooaumento da emissão de gases poluentes de origem antrópica,
Com aumento da emissão de gases poluentes de origem antrópica,
dá-se uma acidificação da água da chuva eeooseu pH atinge valores
dá-se uma acidificação da água da chuva
seu pH atinge valores
inferiores aa5,6, falando-se, então, de “chuva ácida”.
inferiores 5,6, falando-se, então, de “chuva ácida”.
9. Como se formam as chuvas ácidas na atmosfera?
O dióxido de enxofre e os óxidos de azoto são libertados para a
atmosfera sobretudo pela queima de combustíveis fósseis em centrais
termoeléctricas, indústria e transportes rodoviários
Reagem com o vapor de
água atmosférico
originam
Ácido
sulfúrico
Ácido
nítrico
Uma vez formados, estes
ácidos altamente
corrosivos precipitam na
superfície terrestre
10. Quais são os principais impactos das chuvas ácidas nos
ecossistemas?
Acidificação dos rios
e lagos
O pH reduzido afecta
o desenvolvimento dos
organismos aquáticos,
principalmente ao
nível dos processos
reprodutivos, que
acabam por
desaparecer
progressivamente.
As emissões gasosas
provocam um
aumento da acidez
das precipitações
(água, neve, etc.),
que afectam
globalmente os
ecossistemas.
Acidificação dos solos
Os solos perdem fertilidade, tornando-se menos
produtivos. Além disso, a sua acidez afecta o
desenvolvimento das plantas, que
começam a morrer.
11. Quais os efeitos das chuvas ácidas sobre as plantas?
Destruição da vegetação
As chuvas ácidas também contribuem para a desflorestação e
para a destruição de culturas, com consequentes prejuízos
agrícolas, através do ataque dos poluentes directamente às
folhas das árvores .
Experiência: Simular a acidez e o seu efeito sobre as plantas
Duas plantas idênticas, submetidas às mesmas condições
ambientais, foram regadas durante duas semanas, uma com
água destilada e a outra com vinagre.
Resultado: AAplanta regada com vinagre fica amarelada eeas
Resultado: planta regada com vinagre fica amarelada as
suas folhas caem (desfoliação), enquanto que aaplanta regada
suas folhas caem (desfoliação), enquanto que planta regada
com água destilada continua saudável.
com água destilada continua saudável.
12. Que outros impactos têm as chuvas ácidas?
Destruição do património
Edifícios, estátuas e monumentos ficam
corroídos quando sujeitos às chuvas
ácidas (reacção da chuva ácida com
mármores e materiais calcários).
Prejuízos para a saúde humana
O consumo de águas ou de espécies
atacadas pelas chuvas ácidas provoca
problemas graves a nível neurológico.
13. Como minimizar as chuvas ácidas?
Diminuir as emissões de dióxido de
enxofre
Usar combustíveis com baixo teor em
Usar combustíveis com baixo teor em
dióxido de enxofre
dióxido de enxofre
Instalar filtros especiais nas chaminés
Instalar filtros especiais nas chaminés
Diminuir as emissões de óxidos de
azoto
Usar conversores catalíticos nos tubos
Usar conversores catalíticos nos tubos
de escape (evita que cerca de 90% dos
de escape (evita que cerca de 90% dos
óxidos de azoto vão para aaatmosfera)
óxidos de azoto vão para atmosfera)
15. Quais são os impactos da poluição no efeito de estufa?
A concentração dos gases com
efeito de estufa tem vindo a
aumentar em resultado da
intensiva queima de combustíveis
fósseis.
O aumento da emissão de gases com
efeito de estufa provoca um
aumento da temperatura média do
planeta, com efeitos ao nível do
clima e de todos os ecossistemas.
16. Que alterações climáticas provoca o aquecimento global?
Degelo dos glaciares existentes nas regiões polares e nas áreas montanhosas
1978
2006
17. Que alterações climáticas provoca o aquecimento global?
Subida do nível das águas do mar, devido:
ao degelo das calotes
polares e dos glaciares
das áreas montanhosas;
à dilatação térmica dos
oceanos (aumento do
volume da água devido à
diminuição da sua
densidade, causada pelo
aumento da
temperatura).
18. Que alterações climáticas provoca o aquecimento global?
Ocorrência de situações meteorológicas extremas:
Desertificação
Uma maior ocorrência de
tempestades e inundações
Ondas de calor
Secas
Aumentam o risco de
incêndio, destruindo a
vegetação e acelerando a
erosão dos solos
19. Qual o impacto do aquecimento global na biodiversidade do
nosso planeta?
Desaparecimento de espécies
animais e vegetais que vivem em
regiões costeiras e/ou geladas
Branqueamento dos corais sob o
efeito do aquecimento da água
do mar
Acréscimo de riscos para a saúde
humana devido a uma maior
proliferação
de
doenças
infecciosas
20. Como reduzir o efeito de estufa?
Reduzir as emissões de dióxido de carbono
Apostar
nas
energias
Apostar
nas
energias
alternativas
limpas,
em
alternativas
limpas,
em
detrimento dos combustíveis
detrimento dos combustíveis
fósseis.
fósseis.
Introduzir filtros para oo
Introduzir filtros para
carbono
nas
centrais
carbono
nas
centrais
térmicas.
térmicas.
Proteger ee incrementar as
Proteger
incrementar as
florestas eeoutros sumidouros
florestas outros sumidouros
de carbono.
de carbono.
21. Como reduzir o efeito de estufa?
O protocolo de Quioto, assinado em 1997, fixou metas para combater as alterações climáticas. Tendo
O protocolo de Quioto, assinado em 1997, fixou metas para combater as alterações climáticas. Tendo
entrado em vigor aa16 de Fevereiro de 2005, propõe reduzir as emissões de gases com efeito de estufa
entrado em vigor 16 de Fevereiro de 2005, propõe reduzir as emissões de gases com efeito de estufa
em cerca de 5,2% abaixo do nível registado em 1990.
em cerca de 5,2% abaixo do nível registado em 1990.
22. Como se forma o ozono estratosférico?
O ozono ééuma molécula triatómica, constituída
O ozono uma molécula triatómica, constituída
por três átomos de oxigénio. AAsua formação dá-se
por três átomos de oxigénio. sua formação dá-se
por acção dos raios ultravioleta, que provocam aa
por acção dos raios ultravioleta, que provocam
fotodissociação do oxigénio molecular, dando
fotodissociação do oxigénio molecular, dando
origem aadois átomos de oxigénio:
origem dois átomos de oxigénio:
Quando um átomo de oxigénio se combina com
Quando um átomo de oxigénio se combina com
uma molécula de oxigénio origina ooozono:
uma molécula de oxigénio origina ozono:
O ozono estratosférico está continuamente
a ser elaborado e destruído, havendo um
equilíbrio entre o valor de produção e o
valor de destruição.
24. Como se explica o buraco do ozono sobre a Antárctida?
À perda sazonal de ozono durante a Primavera na Antárctida foi
chamado o “buraco do ozono”.
O ozono atinge valores inferiores a 220 unidades Dobson, o que
está relacionado com os seguintes factores:
no Inverno, as temperaturas muito baixas originam nuvens
polares estratosféricas com cristais de gelo contendo
cloro;
a destruição do ozono inicia-se quando o Sol reaparece na
Antárctida, pois a radiação UV faz com que o cloro se
liberte dos cristais de gelo e actue sobre o ozono;
em Novembro, as nuvens de cristais de gelo vaporizam e a
concentração de ozono começa a regressar aos valores
normais.
25. Quais são os impactos da redução da camada de ozono?
O ozono é fundamental para impedir a
passagem da maioria dos raios UV.
A diminuição da camada de ozono
implica modificações nos ecossistemas:
alterações climáticas;
diminuição da produção de
certas culturas;
diminuição da produção
florestal;
danos na vida aquática.
26. Quais são os impactos da redução da camada de ozono?
Ao nível da saúde humana, os efeitos de uma maior exposição às radiações UV são devastadores:
Lesões oculares
(cataratas, etc.)
Deformações e
atrofia
Deficiências no
sistema imunitário
Aparecimento de
queimaduras e cancro
da pele
27. Quais são os impactos da poluição na camada de ozono?
Embora a camada de ozono se encontre em
regressão, à superfície tem aumentado a
concentração de ozono (ozono troposférico):
O ozono é um
gás muito tóxico
para os
organismos.
Afecta os
indivíduos
(principalmente
os que têm
problemas
respiratórios).
Resulta da
poluição e de
reacções
atmosféricas.
É o principal
constituinte do
smog
fotoquímico.
28. Como normalizar a camada de ozono?
Proibir a produção de CFC’s (clorofluorcarbonetos)
O protocolo de Montreal, assinado em 1987, estabeleceu metas de forma aaque, em 2010, oofabrico de
O protocolo de Montreal, assinado em 1987, estabeleceu metas de forma que, em 2010, fabrico de
CFC’s seja completamente proibido em todo oomundo.
CFC’s seja completamente proibido em todo mundo.
Os maiores produtores de CFC
Evolução do ozono estratosférico: efeito dos
acordos internacionais
Notas do Editor
DIANA – O tema do nosso trabalho é as alterações na atmosfera e as suas implicações.
DIANA – “A atmosfera é a camada gasosa que envolve o globo terrestre e o acompanha nos seus movimentos de rotação e translação, constituindo, assim, um elemento vital para a vida no nosso planeta. Além de proporcionar os gases necessários à respiração e à fotossíntese, evita que uma parte significativa dos meteoritos e das radiações solares prejudiciais à vida atinjam a superfície terrestre e é responsável pelo equilíbrio térmico”.
DIANA – Ler o primeiro parágrafo: “A atmosfera é constituída por uma mistura de gases cuja proporção se mantém praticamente constante nos primeiros quilómetros de altitude devido à acção dos ventos, que a homogeneízam”. Após aparecer o gráfico analisá-lo: “Como podemos concluir pela análise do gráfico, a atmosfera terrestre é essencialmente constituída por azoto (78%) e oxigénio (21%), fazendo igualmente parte da sua composição química o vapor de água (em quantidades variáveis), o árgon (0,9 %), o dióxido de carbono (0,03 %) e componentes vestigiais como o ozono, o hidrogénio e outros gases (néon, hélio, xénon, crípton, metano, óxidos de azoto, etc.), em quantidades ínfimas”. Ler a caixa: “Apesar de existirem em pequenas percentagens na atmosfera: o dióxido de carbono é importantíssimo na manutenção da temperatura na Terra, o vapor de água mantém a temperatura e permite a precipitação e o ozono absorve a maior parte das radiações solares nocivas ao Homem.
DIANA – Ler os dois primeiros parágrafos: “A atmosfera é constituída por uma série de camadas horizontais sobrepostas, separadas umas das outras por zonas de inversão de temperatura, isto é, pontos de inflexão. Estas camadas são, a partir da superfície terrestre, a troposfera, a estratosfera, a mesosfera e a termosfera”. Focar a localização da camada de ozono (“como vemos no gráfico a camada do ozono localiza-se na estratosfera, concentrando-se este gás entre os 30 e os 40 km de altitude”). Ler o último parágrafo: “A poluição atmosférica afecta, principalmente, a troposfera e a mesosfera”.
DIANA – “Após a Revolução industrial, a emissão de gases poluentes e de partículas sólidas para a atmosfera tem aumentado de forma preocupante”. Ler o último parágrafo: “Estes gases podem provocar não só problemas de saúde humana, afectando a qualidade de vida, como causar danos a outras formas de vida e a materiais diversos”.
DIANA – “A queima dos combustíveis fósseis (derivados do petróleo) pelos veículos motorizados, ou pela indústria (produção de energia) é a principal fonte de poluição atmosférica. Os contaminantes podem ser divididos em duas classes: Primários se resultam directamente da combustão ou evaporação dos combustíveis fósseis, ou de fontes naturais (vulcões, etc.) e em Secundários se resultam da reacção dos contaminantes primários na atmosfera, pela acção da luz solar”.
DIANA – “A poluição atmosférica é um problema de proporções globais, afectando todo o planeta e os seus habitantes, pois os ventos e as massas de ar arrastam os poluentes para áreas muito distantes, contribuindo para a contaminação geral da atmosfera”. Ler 2º parágrafo: “Os problemas com impacto global no planeta provocados pela poluição atmosférica são: o aquecimento global, as chuvas ácidas e a redução da camada do ozono”.
NUNO
NUNO – Acrescentar a “Uma vez formados, estes ácidos altamente corrosivos precipitam na superfície terrestre”. Podem precipitar sob a forma de deposição húmida (chuva, neve…) ou sob a forma de deposição seca de matéria particulada (poeiras…).
NUNO
NUNO – Ler 1º parágrafo…Depois: ”Para compreender o efeito das chuvas ácidas sobre as plantas levámos a cabo uma pequena experiência em que simulámos a acidez da chuva. Assim, submetemos duas plantas idênticas às mesmas condições ambientais durante cerca de 2 semanas, com a diferença de que uma foi regada com vinagre e a outra com água destilada. Resultado: como podem ver a planta com vinagre ficou amarelada, enquanto a planta regada com água destilada continua saudável.”
NUNO
NUNO
JOANA
I - O efeito de estufa é um fenómeno que ocorre naturalmente. A maior parte da energia que chega à Terra provém da radiação emitida pelo Sol, radiação esta que é determinante para a manutenção de uma temperatura média de 15 ºC ao nível da superfície terrestre, garantindo, deste modo, condições para a existência de vida na Terra.
II – A energia solar atravessa a atmosfera.
III – Parte desta radiação é absorvida, dispersada e reflectida pelos constituintes atmosféricos durante a sua travessia pela atmosfera (por ex: o ozono absorve a maior parte da radiação ultravioleta). Contudo, a maior parte da radiação é absorvida pela superfície terrestre e aquece-a. A Terra assim aquecida irradia calor sob a forma de radiação infravermelha.
IV – Parte desta radiação é reflectida de novo pela camada de gases de efeito de estufa que envolve o planeta (vapor de água, dióxido de carbono, metano e ozono) em direcção à Terra, através de um fenómeno de contra-radiação (funcionando como uma estufa). O efeito é o aquecimento da superfície terrestre e da parte inferior da troposfera.
V - O efeito de estufa, enquanto processo natural, é fundamental para impedir a ocorrência de flutuações térmicas que impediriam o desenvolvimento da Vida como a conhecemos, pois sem ele o nosso planeta ficaria gelado e inabitável durante a noite.
JOANA
Como vimos, a atmosfera apresenta um efeito moderador da temperatura na Terra. No entanto, se alterarmos a sua composição pudemos aumentar drasticamente a sua eficácia na retenção do calor e assim provocar um sobreaquecimento da superfície terrestre, conhecido por aquecimento global. É o que tem acontecido nas últimas décadas com o aumento das emissões de dióxido de carbono, resultante da acção do Homem. Se a cadência das emissões de dióxido de carbono não diminuir, dentro de 50 anos a temperatura média da Terra terá aumentado 2 a 3º C.
JOANA
Em consequência do aquecimento global, o gelo das montanhas e calotes polares diminuirá, subindo o nível médio das águas oceânicas.
Temos aqui uma imagem comparativa da área gelada na Gronelândia em 1992 e dez anos mais tarde, em 2002. Do lado esquerdo, apresenta-se a evolução de um glaciar nos Andes. Como se pode ver na imagem, este glaciar perdeu a maior parte da sua massa em apenas 28 anos.
JOANA
A subida do nível das águas do mar será agravada à medida que o aumento de temperatura se propagar às profundezas oceânicas, provocando a dilatação das massas de água, isto é, o aumento do volume da água devido à diminuição da sua densidade, causada pelo aumento da temperatura.
Geralmente, as pessoas pensam que a subida do nível das águas do mar se deve exclusivamente à fusão dos glaciares e das calotes polares. Na verdade, o factor mais importante corresponde à diminuição da densidade da água quando ela aquece, ou seja, à dilatação térmica.
Uma grande parte da água proveniente das calotes polares e dos glaciares passará ao estado gasoso, aumentando a instabilidade climática.
JOANA
As consequências do aquecimento global serão graduais, mas devastadoras. Aumentará a área dos desertos. Noutras partes do globo, em consequência do aumento da evaporação dos oceanos, haverá maior nº de tempestades e inundações e de maior intensidade. Alternadamente com as tempestades, haverá, em algumas regiões, períodos frequentes de seca que aumentarão o risco de incêndio, em virtude da destruição da vegetação e erosão dos solos.
JOANA
As alterações climáticas ameaçam a biodiversidade actual, na medida em que, além de provocarem o degelo e a subida do nível médio das águas, fazendo desaparecer espécies animais e vegetais que habitam nas regiões costeiras, originam a destruição de ecossistemas sensíveis, como os recifes de corais, habitat natural de mais de um milhão de espécies.
A principal causa para a morte dos recifes de corais é o aumento da temperatura dos oceanos. Os corais são animais porosos que permitem que certas algas vivam na membrana transparente que lhes cobre o esqueleto. São essas algas que dão cor aos corais e os nutrem. Sob o efeito do aquecimento da água, os corais perdem as algas e, por isso, dá-se o seu branqueamento – processo que transforma corais multicolores em esqueletos brancos ou cinzentos. Embora possam recuperar a sua vitalidade inicial, o branqueamento dos corais leva-os muitas vezes à morte.
Finalmente, o aquecimento global facilitará a proliferação de doenças infecciosas. Doenças características de regiões tropicais, como o dengue ou a malária, poderão afectar, por exemplo, a Europa do Sul, uma vez que o aumento do calor faz com que alguns mosquitos e as doenças que eles transmitem migrem para maiores altitudes.
JOANA
Neste contexto, torna-se urgente limitar a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera do nosso planeta. Para se atingir esse objectivo, devemos dar prioridade à produção de energias provenientes de fontes renováveis, introduzir filtros para o carbono nas centrais térmicas, sendo também importante proteger e incrementar as florestas e outros sumidouros de carbono (as árvores retêm carbono atmosférico no material vegetal, através da fotossíntese e, eventualmente, na matéria orgânica do solo, daí que a desflorestação represente 20 a 25% das emissões de carbono. Outro sumidouro de carbono são os oceanos, que absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono atmosférico, principalmente em águas de baixa temperatura. Com temperaturas mais elevadas, os oceanos tendem a libertar esse gás para a atmosfera).
JOANA
Como se pode observar no mapa-múndi, as emissões de gases de efeito de estufa continuam a aumentar, em particular de dióxido de carbono, que é o principal responsável pelo aumento do efeito de estufa.
A conferência de Quioto, realizada no Japão em 1997, estabeleceu limites à emissão destes poluentes atmosféricos. O protocolo entrou em vigor a 16 de Fevereiro de 2005, não tendo sido ratificado (isto é, confirmado por leis nacionais) pelo maior emissor de gases com efeito de estufa – os EUA.
Acompanhando o esforço e a determinação de muitos países, nomeadamente da UE, em actuar para responder aos problemas relacionados com a emissão de GEE, Portugal tem vindo a estabelecer programas e metas destinadas a reduzir as emissões destes gases nos vários sectores de actividade económica. Assim, apesar das emissões em 2005 se encontrarem cerca de 40% acima do valor de 1990, as últimas projecções nacionais para 2010 apontam para o cumprimento da meta de Quioto.
SOFIA
Fotodissociação – dissociação por acção da luz
SOFIA
SOFIA
Os “buracos de ozono” são mais visíveis nas zonas polares, devido à espessura da atmosfera e transporte de CFC`s.
SOFIA
À medida que a camada de ozono é destruída aumenta a quantidade de radiações ultravioleta que atingem a superfície do planeta. Esta radiação é bastante perigosa, sendo responsável pela destruição da vegetação e de culturas agrícolas e causando danos na vida marítima, devido à sua susceptibilidade às alterações climáticas.
Nas imagens pudemos ver duas espécies especialmente sensíveis a uma maior exposição de raios UV, o fitoplâncton e o trigo.
SOFIA
Ao nível da saúde humana, os efeitos de uma maior exposição aos raios UV também são devastadores: ocorrência de cataratas nos olhos e outras lesões oculares, deformações, atrofia, deficiências no sistema imunitário (o que aumenta a susceptibilidade a doenças infecciosas e a cancros) e aparecimento de queimaduras e cancro na pele.
Os raios UV originam radicais livres de oxigénio que podem causar a ruptura de muitas moléculas orgânicas, incluindo o DNA, podendo daí resultar o cancro. A penetração dos raios UV na pele será tanto maior quanto maior for a sua energia.
SOFIA
Para explicar “É o principal constituinte do smog fotoquímico”: o smog ou nevoeiro fotoquímico é também uma forma de poluição que resulta da combinação dos fumos (smoke) provenientes dos transportes, das actividades domésticas e das indústrias com o nevoeiro (fog). A sua acção faz-se sentir, sobretudo, nas grandes cidades.
SOFIA
A consciencialização da gravidade dos efeitos ambientais da contínua utilização de CFC’s levou a comunidade internacional a reagir de forma rápida e decisiva no sentido de reduzir drasticamente a sua produção. Isso fez com que, em 1987, vinte e quatro países assinassem o Protocolo de Montreal, o primeiro acordo ambiental global a regular os CFC’s, que estabeleceu metas para a erradicação da sua produção em 2010. Entretanto, outros países aderiram, perfazendo, actualmente, um total de cento e noventa países.
A produção de CFC e outras substâncias responsáveis pela destruição da camada de ozono diminuiu cerca de 95% desde a assinatura do protocolo, assim como a concentração de CFC na baixa atmosfera.