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O GRANDE FAROL DE ALEXANDRIA.
A história do Farol começa com a fundação da cidade de Alexandria pelo conquistador macedônico, Alexandre o grande, em 332 a.C.. Alexandre fundou pelo menos 17 cidades chamadas Alexandria, em diferentes localizações do seu vasto domínio. A maioria delas desapareceu, mas Alexandria no Egito sobreviveu por séculos e continua, até mesmo nos dias atuais. Alexandre o Grande escolheu a localização de sua nova cidade muito cuidadosamente. Em vez de construí-la no delta do rio Nilo, ele escolheu um local, 20 milhas para o oeste, que o lodo e a lama carregados pelo rio, não bloqueariam o porto da cidade. No sul da cidade, era o Lago Mareotis. Depois de construído um canal ligando o lago ao Nilo, a cidade passou a ter dois portos : um para o tráfego no Rio Nilo, e o outro para as trocas, no Mar Mediterrâneo. Ambos permaneceriam, profundos e limpos. Alexandre morreu logo depois, em 323 a.C. e a cidade foi completmentada por Ptolomeu Soter, o novo líder do Egito. Sob o comando de Ptolomeu, a cidade se tornou rica e própera.
De qualquer jeito, a cidade precisava de um símbolo e de um mecanismo para guiar os navios comerciais no movimentado porto. Ptolomeu autorizou a construção do Farol em 290 a.C., e, quando foi completado 20 anos depois, era a primeira e a mais alta construção existente, com exceção da Grande Pirâmide. O designer do farol foi Sóstrates de Knidos. Orgulhoso de seu trabalho, ele desejava ter seu nome na fundação. Ptolomeu II, filho de Ptolomeu, recusou seu pedido, querendo que seu nome fosse o único a estar inscrito na construção. Homem inteligente, Sóstrates inscreveu o seguinte : "Sostrates filho de Dexifanes de Knidos em nome de todos os marinheiros para os deuses salvadores", e então cobriu com um gesso. E no gesso, ele escreveu o nome de Ptolomeu. Com o tempo, o gesso envelheceu e saiu, revelando a declaração de Sostrates. O farol foi construído sobre a ilha de Pharos, e logo adquiriu esse nome. A ligação do nome, com a função foi tão forte, que a palavra Pharos se tornou sinônimo de Lighthouse (em inglês), e nas línguas latinas, pegou significado próprio : Farol.
Ainda no período em que Alexandre vivia e liderava o império grego, ele determinou que todos os conhecimentos encontrados em todos os povos dominados e que faziam parte de seu reino viessem a ser centralizados na famosa biblioteca de Alexandria, esta cidade seria também um importante centro de cultura e de ensino, isso foi muito bem visto e continuado de maneira intensa por Ptolomeu Sóter (Ptolomeu I) seu sucessor, porque ele era um homem de muita cultura e se interessava em tudo o que se relacionava com os conhecimentos. Seu filho Ptolomeu II era reconhecidamente um apaixonado pela coleção de livros chegando a adquirir bibliotecas inteiras (a biblioteca de Aristóteles foi uma delas), reunindo assim milhares de pergaminhos, códices e rolos de todos os cantos da Terra em que tivesse contato comercial. Calímaco autor do primeiro catálogo em Alexandria registrou mais de 500.000 exemplares. No seu final, a Biblioteca de alexandria continha mais de 700.000 registrados. De tão numerosa que ficou, Ptolomeu Evergeta (Ptolomeu III), precisou reunir parte no anexo do templo de Serápis.
Alexandre da Macedônia Mas as práticas comerciais na cidade recém formada passaram a ser cada vez mais intensas e a navegação uma constante na região permitindo desde pequenas colisões e naufrágios até a perda de muita mercadoria. Com isso Ptolomeu determinou a necessidade de se construir um farol em 290 a.C. que viria a ser finalizado vinte anos depois em 270 a.C.. Para realizar o projeto, o serviço foi determinado à Sóstrates de Knidos, um homem inteligente e que por sua façanha, teria se sentido orgulhoso pelo feito e pediu à Ptolomeu Filadelfo (Ptolomeu II filho de Ptolomeu I), que seu nome estivesse na fundação. O atual governante não aceitou o pedido de Sóstrates e determinou que o seu nome (Ptolomeu II) fosse o único a constar na construção. Sóstrates então escreveu:  "Sóstrates filho de Dexifanes de Knidos em nome de todos os marinheiros para os deuses salvadores" , colocando sobre esta inscrição uma espessa camada de gesso onde escreveu o nome de Ptolomeu. Ao passar dos anos, o gesso caiu por envelhecimento revelando então a verdadeira autoria declarada por Sóstrates, seu inteligente autor. Localização da cidade de Alexandria
O local da edificação foi a ilha de Pharos e em pouco tempo a construção passou a ser tratada de farol que por sua influência forte tornou-se sinônimo de Lighthouse (casa de luz em inglês) e nas línguas latinas, o significado de um pilar com iluminação ao topo passou a ser denominado farol. Suas medidas são estimadas por variações descritas no séc. 10 d.C. feitas por viajantes de Moor, Idrisi e Yusuf Ibn al Shaikh. Por estas descrições ele tinha 300 cúbicos de altura, uma medida que varia de acordo com o local de origem, tornando-se obrigatório estimar sua altura entre 450 e 600 pés (137,16 a 182,88 metros). Ele se parecia com os prédios modernos denominados arranha-céu. Possuía três partes construídas uma sobre a outra sendo a primeira parte quadriculada com perto de 200 pés de altura e 100 pés nas laterais do quadrado de sua base. Sendo em formato quadriculado na primeira parte, ele teria então 30,48 x 30,48 metros de base com 60,96 metros de altura. Teria sido edificado em blocos de mármore com uma espiral interna que permitia até a circulação e subida de cavalos. Acima desta forma existia um cilindro para a cúpula aberta em que o fogo iluminava o farol. Sobre esta cúpula estaria uma enorme estátua de Poseidon.
A segunda parte era octogonal e a terceira cilíndrica. Ele dispunha de equipamentos de medição, posicionamento do Sol, direção dos ventos e as horas do dia. Além de ser dotado de alta tecnologia para o seu tempo, era um verdadeiro símbolo da cidade e servia como referência para atrair diversos cientistas e intelectuais da antiguidade. A primeira base continha também centenas de armazéns e no interior das partes superiores uma canalização para transportar o combustível até o fogo (provavelmente era utilizado o azeite de oliva). A escadaria interna também permitia a transição de vigilantes e visitantes. A parte superior contava com uma câmara de baliza para direcionar um enorme espelho encurvado utilizado para projetar a luz do fogo em uma viga. Segundo relatórios encontrados e dados levantados por pesquisa, as embarcações podiam receber a luz irradiada à noite pela torre, ou a fumaça do fogo durante o dia com muita facilidade em até quarenta milhas de distância (mais de 64 km), existem suposições de que alcançassem até cem milhas (mais de 160 km). Ele não servia apenas como uma referência de navegação, mas também como atração turística, visto que haviam comerciantes de iguarias e alimentação aos visitantes do local na plataforma de observação da primeira estrutura que ficaria à 200 pés de altura (60,96 metros) da estrutura e perto de 300 pés em relação ao mar (91,44 metros). Não seria portanto uma visão para qualquer pessoa, poucos poderiam ter acesso à esta visão.
Entre as maiores causas para o seu desaparecimento estão os abalos sísmicos registrados em 365 e 1303 d.C., tendo o seu final registrado em 1326 por atividades sísmicas da região. Especulou-se que tenha sido sabotado, o que parece improvável mas conta uma estória no mínimo interessante. Em 850 d.C., o imperador de Constantinopla pretendeu acabar com o porto rival inventando uma fantasia para se livrar de Pharos. Ele espalhou rumores de que haviam sido enterrados tesouros sob o farol de Alexandria. O Califa do Cairo ouviu a respeito e ordenou que a torre viesse à baixo para tentar encontrar o tal tesouro fabuloso, mas quando removido o topo, o Califa percebeu que teria sido enganado e tentou reconstruir sem sucesso transformando-a então em uma mesquita. A estória pode ser tão verídica quanto a que trata de atividades por parte dos usuários do farol que se aproveitavam do imenso espelho para refletir a luz do Sol sobre as embarcações inimigas que eram queimadas no mar pela sua intensa luz. estátua submersa de Alexandre na orla da ilha
De concreto realmente, temos a migração de diversas personalidades pois era uma região que concentrava os principais eventos de ensino e cultura, cumpria-se assim a vontade de Alexandre o Grande, que ao fundar a cidade, em 332 a.C., queria transformá-la em centro mundial do comércio, da cultura e do ensino. Os reis que o sucederam deram continuidade à sua obra. Sob o reinado de Ptolomeu I (323-285 a.C.), por exemplo, o matemático grego Euclides criou o primeiro sistema de geometria. Também ali o astrônomo Aristarco de Santos chegou à conclusão de que o Sol e não a Terra era o centro do Universo. Passaram ainda, ou viveram na cidade, grandes nomes da álgebra e geometria (Apolônio de Perga, Herão de Alexandria, Diofanto), da astronomia (Cláudio Ptolomeu, Hiparco de Nicéia), da filosofia (Eratóstenes), da história (Maneton, Hecateu de Abdera), da matemática, física e mecânica (Arquimedes, Herão, Papo de Alexandria, Teão - pai de Hipácia, Hipácia, Estratão, Ctesíbio), da literatura, gramática e poesia (Calímaco, Filetas de Cós, Teócrito, Zenódoto de Éfeso (o primeiro bibliotecário-chefe), Aristófanes de Bizâncio, Aristarco de Samotrácia, Dionísio Trax, Dídimo Calcêntero), da medicina e cirurgia (Herófilo de Calcedônia, Galeno, Erasístrates, Heraclides de Taranto), entre muitas personalidades. Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Forte de Qaitbey construído pelo sultão de Qaitbey em 1477 sobre o antigo farol
Após a conclusão e sua utilização, o farol de Alexandria foi exemplo de utilidade para outras nações que edificaram obras com a mesma intenção em 1157 e 1163 na Meloria e Magnale respectivamente na Itália, foz do Trave em 1226 na Alemanha, St. Edmund Chapel em Norfolk séc. XIII na Inglaterra e Dieppe e Courdouan no séc. XIV na França. Em algumas localidades, eram aproveitados edifícios já erigidos para a instalação de uma iluminação que proporcionasse o efeito de um farol, como no castelo de St. Elmo na ilha de Malta, desde 1151, ou a torre do convento de São Francisco do cabo de São Vicente em Portugal desde 1520. A cidade de Alexandria deve a sua inauguração a Alexandre o Grande, mas como acervo cultural e importância enquanto centro da cultura greco-romana, ela deve aos governantes gregos da trigésima segunda e última dinastia dos faraós, Ptolomeu Sóter (Ptolomeu I), Ptolomeu Filadelfo (Ptolomeu II), Ptolomeu Evergeta (Ptolomeu III), mas também a Demétrio Falereu que idealizou um centro cultural e de pesquisa em Alexandria no ano de 304 a.C.. Alexandria foi o centro do pensamento grego e romano nos novecentos anos que se seguiram à sua inauguração.
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  As Três Graças nasceram da união entre Zeus e Eurínome, filha do Oceano. Eram jubilosoas, as companheiras e aias sempre jovens de Afrodite. Delas emana o deleite com a vida e a fruição da arte, da música e do amor. Seus nomes eram Tália (a que traz flores), Aglaia (brilho e esplendor) e Eufrosine (júbilo e alegria). Zeus teria atribuído dons especiais às "Cárites", três Deusas do séquito da carismática-mor, Afrodite, Deusa do amor e da beleza. A função do trio era animar os banquetes.
Possuíam a graça dos movimentos, pois eram Deusas da dança e dos modos, sendo ainda, sempre gentis e educadas. Também eram Deusas da graça do amor.    Elas cuidavam de Afrodite e a adornavam quando de suas incursões sedutoras, vestindo-a e arrumando-lhe os cabelos.
Nas primeiras representações plásticas, as Graças apareciam vestidas; mais tarde, contudo, foram representadas como jovens desnudas, de mãos dadas; duas das Graças olham numa direção e a terceira, na direção oposta. Esse modelo, do qual se conserva um grupo escultórico da época helenística, foi o que se transferiu ao Renascimento e originou quadros célebres como "A primavera", de Botticelli, e "As três Graças", de Rubens
A estas amáveis divindades nunca faltou templos e altares, principalmente em Elis, Delfos, em Períntio, em Bizâncio, etc. Elas partilhavam também das honras que nos templos comuns se rendiam ao Amor, á Afrodite e às Musas. O santuário de sua adoração, na Beócia, tinha três pedras que, segundo se dizia, haviam caído do céu (meteoritos ou aerólitos). O poeta heleno Hesíodo (sécs. VIII ou VII a.C.) «catalogou» as três filhas (as Cárites de belas faces, deusas da fertilidade, do encantamento, da beleza e da amizade). Com o tempo, passaram também a representar a conversação e os trabalhos do espírito e sob essa concepção foram pintadas por Rubens (1577-1640) como as virtudes do saber, dar e receber.
Na Idade Média, as três artes liberais básicas nas universidades (gramática, retórica e lógica, o chamado trivium) estavam com elas relacionadas. Um provérbio grego conta que a primeira taça de vinho em um banquete pertencia às Graças; a segunda, à luxuriosa Afrodite; e a terceira era regida pela deusa Ate, a personificação da loucura, da cegueira moral, da enfatuação, da discórdia e do conflito. Os seus símbolos eram a rosa, o ramo de mirto e um par de dados.
Das Graças, nós herdamos expressões como "ficar em estado de graça" e ansiamos desde aí pelas "graças de Deus". Herdamos também o anseio de reunir numa palavra esse estado de beleza e alegria que, embora sendo dádiva ou presente divino é fruto de um esforço humano. Elas dispensam as homens não somente a alegria, a igualdade de humor, mas ainda a liberdade, a eloqüência e a prudência. As Cárites ou Graças operam arquetipicamente em nós como forças que promovem impulsos dirigidos para beleza e para plenitude de expressão. Encontramo-las na nossa consciência sempre que tentamos fazer uma obra de arte a partir do nosso eu interior manifestando-o exteriormente no mundo
A dádiva das Graças, dá mais sabor a nossas vidas e nos faz sonhar, além de inspirar os nossos pequenos afazeres humanos, transformando-os em pequenos milagres. Quando estamos em "estado de graça", o espírito das Três Graças está conosco de uma forma peculiar e miraculosa, diferente de tudo que acontece nas nossas vidas cotidianas. Isto porque, no Reino do Amor não existe competições, não existe possessividade ou controle. Quanto mais amor se distribuir, mais amor se terá. O ritmo secreto do universo é o Amor, que move as estrelas e os planetas. O amor é a origem, o centro e o destino de nossas experiências. Mesmo sem motivo, mesmo sem razão, relaxe, levante os cantos da boca e dê um sorriso. Só isso já é capaz de fazer nosso cérebro mudar de direção e prestar atenção na passagem suave e cheia de encanto das Três Graças pelas nossas vidas. Texto pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto
As três Cárites (Graças). Fragmento de escultura de mármore do Período Greco-Romano baseada em pintura grega helenística. Data do original: séc. -II. Siena, Piccolomini Library.
Marte desarmado por Vênus e as Três Graças Jacques Louis David, (1748-1825) - pintura
Três deusas da alegria, charme e beleza. As filhas de Zeus e da ninfa Eurínome. Chamavam-se Aglaia (o Esplendor), Eufrosina (a Alegria) e Tália (a Floração).   As Graças presidiam sobre os banquetes, danças e todos os outros eventos sociais agradáveis, trazendo alegria e boa vontade tanto para os deuses quanto para os mortais. Eram as auxiliares especiais das divindades do amor, Afrodite e Eros, e junto com as Musas, cantavam aos deuses no Monte Olimpo, dançado linda músicas que Apolo produzia em sua lira. Em algumas lendas Aglaia casou-se com Efaístos, o artesão dos deuses. Seu casamento explica a tradicional associação das Graças com as artes; como as Musas, acreditava-se que elas davam o dom aos artistas e poetas para a criação de lindos trabalhos de arte. As Graças raramente eram tratadas como indivíduos, mas sempre como uma espécie de encarnação tripla de graça e beleza. Na arte elas normalmente são representados como jovens virgens dançando num círculo.  
Apresentadas como filhas de Hélio, o Sol, ou de Zeus, as três "Graças" (é este o sentido da palavra Cárites) são tradicionalmente chamadas: Agiaia (a Brilhante), Tália (aquela que faz florescer) e Eufrósina (aquela que alegra o coração), traduzindo assim o seu papel activo e benéfico no funcionamento da natureza.   Elas residem no Olimpo e fazem parte do cortejo de Afrodite a quem prestam todos os cuidados, velando pela sua toilette e pelos seus prazeres. As Cárites também acompanham, muitas vezes, Atena no exercício das suas atribuições pacíficas (trabalhos artísticos e operações espirituais). Elas formam, igualmente, com as Musas, o cortejo de Apolo, na sua qualidade de deus da poesia e da música.   Vemos geralmente as Cárites representadas, depois do séc. iv a. C., como um grupo de três jovens, nuas, duas delas viradas para a terceira e agarrando-se pelos ombros.
Primavera , de Sandro Botticelli (1482)
As Graças , afresco romano em Pompéia
As Três Graças , de Peter Paul Rubens (1636-38)
As Três Graças , de Antonio Canova (1814-17)
 
 
Aglaia , de Richard Thomas Davis (1999-2001)

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Alexandria

  • 1. O GRANDE FAROL DE ALEXANDRIA.
  • 2. A história do Farol começa com a fundação da cidade de Alexandria pelo conquistador macedônico, Alexandre o grande, em 332 a.C.. Alexandre fundou pelo menos 17 cidades chamadas Alexandria, em diferentes localizações do seu vasto domínio. A maioria delas desapareceu, mas Alexandria no Egito sobreviveu por séculos e continua, até mesmo nos dias atuais. Alexandre o Grande escolheu a localização de sua nova cidade muito cuidadosamente. Em vez de construí-la no delta do rio Nilo, ele escolheu um local, 20 milhas para o oeste, que o lodo e a lama carregados pelo rio, não bloqueariam o porto da cidade. No sul da cidade, era o Lago Mareotis. Depois de construído um canal ligando o lago ao Nilo, a cidade passou a ter dois portos : um para o tráfego no Rio Nilo, e o outro para as trocas, no Mar Mediterrâneo. Ambos permaneceriam, profundos e limpos. Alexandre morreu logo depois, em 323 a.C. e a cidade foi completmentada por Ptolomeu Soter, o novo líder do Egito. Sob o comando de Ptolomeu, a cidade se tornou rica e própera.
  • 3. De qualquer jeito, a cidade precisava de um símbolo e de um mecanismo para guiar os navios comerciais no movimentado porto. Ptolomeu autorizou a construção do Farol em 290 a.C., e, quando foi completado 20 anos depois, era a primeira e a mais alta construção existente, com exceção da Grande Pirâmide. O designer do farol foi Sóstrates de Knidos. Orgulhoso de seu trabalho, ele desejava ter seu nome na fundação. Ptolomeu II, filho de Ptolomeu, recusou seu pedido, querendo que seu nome fosse o único a estar inscrito na construção. Homem inteligente, Sóstrates inscreveu o seguinte : "Sostrates filho de Dexifanes de Knidos em nome de todos os marinheiros para os deuses salvadores", e então cobriu com um gesso. E no gesso, ele escreveu o nome de Ptolomeu. Com o tempo, o gesso envelheceu e saiu, revelando a declaração de Sostrates. O farol foi construído sobre a ilha de Pharos, e logo adquiriu esse nome. A ligação do nome, com a função foi tão forte, que a palavra Pharos se tornou sinônimo de Lighthouse (em inglês), e nas línguas latinas, pegou significado próprio : Farol.
  • 4. Ainda no período em que Alexandre vivia e liderava o império grego, ele determinou que todos os conhecimentos encontrados em todos os povos dominados e que faziam parte de seu reino viessem a ser centralizados na famosa biblioteca de Alexandria, esta cidade seria também um importante centro de cultura e de ensino, isso foi muito bem visto e continuado de maneira intensa por Ptolomeu Sóter (Ptolomeu I) seu sucessor, porque ele era um homem de muita cultura e se interessava em tudo o que se relacionava com os conhecimentos. Seu filho Ptolomeu II era reconhecidamente um apaixonado pela coleção de livros chegando a adquirir bibliotecas inteiras (a biblioteca de Aristóteles foi uma delas), reunindo assim milhares de pergaminhos, códices e rolos de todos os cantos da Terra em que tivesse contato comercial. Calímaco autor do primeiro catálogo em Alexandria registrou mais de 500.000 exemplares. No seu final, a Biblioteca de alexandria continha mais de 700.000 registrados. De tão numerosa que ficou, Ptolomeu Evergeta (Ptolomeu III), precisou reunir parte no anexo do templo de Serápis.
  • 5. Alexandre da Macedônia Mas as práticas comerciais na cidade recém formada passaram a ser cada vez mais intensas e a navegação uma constante na região permitindo desde pequenas colisões e naufrágios até a perda de muita mercadoria. Com isso Ptolomeu determinou a necessidade de se construir um farol em 290 a.C. que viria a ser finalizado vinte anos depois em 270 a.C.. Para realizar o projeto, o serviço foi determinado à Sóstrates de Knidos, um homem inteligente e que por sua façanha, teria se sentido orgulhoso pelo feito e pediu à Ptolomeu Filadelfo (Ptolomeu II filho de Ptolomeu I), que seu nome estivesse na fundação. O atual governante não aceitou o pedido de Sóstrates e determinou que o seu nome (Ptolomeu II) fosse o único a constar na construção. Sóstrates então escreveu: "Sóstrates filho de Dexifanes de Knidos em nome de todos os marinheiros para os deuses salvadores" , colocando sobre esta inscrição uma espessa camada de gesso onde escreveu o nome de Ptolomeu. Ao passar dos anos, o gesso caiu por envelhecimento revelando então a verdadeira autoria declarada por Sóstrates, seu inteligente autor. Localização da cidade de Alexandria
  • 6. O local da edificação foi a ilha de Pharos e em pouco tempo a construção passou a ser tratada de farol que por sua influência forte tornou-se sinônimo de Lighthouse (casa de luz em inglês) e nas línguas latinas, o significado de um pilar com iluminação ao topo passou a ser denominado farol. Suas medidas são estimadas por variações descritas no séc. 10 d.C. feitas por viajantes de Moor, Idrisi e Yusuf Ibn al Shaikh. Por estas descrições ele tinha 300 cúbicos de altura, uma medida que varia de acordo com o local de origem, tornando-se obrigatório estimar sua altura entre 450 e 600 pés (137,16 a 182,88 metros). Ele se parecia com os prédios modernos denominados arranha-céu. Possuía três partes construídas uma sobre a outra sendo a primeira parte quadriculada com perto de 200 pés de altura e 100 pés nas laterais do quadrado de sua base. Sendo em formato quadriculado na primeira parte, ele teria então 30,48 x 30,48 metros de base com 60,96 metros de altura. Teria sido edificado em blocos de mármore com uma espiral interna que permitia até a circulação e subida de cavalos. Acima desta forma existia um cilindro para a cúpula aberta em que o fogo iluminava o farol. Sobre esta cúpula estaria uma enorme estátua de Poseidon.
  • 7. A segunda parte era octogonal e a terceira cilíndrica. Ele dispunha de equipamentos de medição, posicionamento do Sol, direção dos ventos e as horas do dia. Além de ser dotado de alta tecnologia para o seu tempo, era um verdadeiro símbolo da cidade e servia como referência para atrair diversos cientistas e intelectuais da antiguidade. A primeira base continha também centenas de armazéns e no interior das partes superiores uma canalização para transportar o combustível até o fogo (provavelmente era utilizado o azeite de oliva). A escadaria interna também permitia a transição de vigilantes e visitantes. A parte superior contava com uma câmara de baliza para direcionar um enorme espelho encurvado utilizado para projetar a luz do fogo em uma viga. Segundo relatórios encontrados e dados levantados por pesquisa, as embarcações podiam receber a luz irradiada à noite pela torre, ou a fumaça do fogo durante o dia com muita facilidade em até quarenta milhas de distância (mais de 64 km), existem suposições de que alcançassem até cem milhas (mais de 160 km). Ele não servia apenas como uma referência de navegação, mas também como atração turística, visto que haviam comerciantes de iguarias e alimentação aos visitantes do local na plataforma de observação da primeira estrutura que ficaria à 200 pés de altura (60,96 metros) da estrutura e perto de 300 pés em relação ao mar (91,44 metros). Não seria portanto uma visão para qualquer pessoa, poucos poderiam ter acesso à esta visão.
  • 8. Entre as maiores causas para o seu desaparecimento estão os abalos sísmicos registrados em 365 e 1303 d.C., tendo o seu final registrado em 1326 por atividades sísmicas da região. Especulou-se que tenha sido sabotado, o que parece improvável mas conta uma estória no mínimo interessante. Em 850 d.C., o imperador de Constantinopla pretendeu acabar com o porto rival inventando uma fantasia para se livrar de Pharos. Ele espalhou rumores de que haviam sido enterrados tesouros sob o farol de Alexandria. O Califa do Cairo ouviu a respeito e ordenou que a torre viesse à baixo para tentar encontrar o tal tesouro fabuloso, mas quando removido o topo, o Califa percebeu que teria sido enganado e tentou reconstruir sem sucesso transformando-a então em uma mesquita. A estória pode ser tão verídica quanto a que trata de atividades por parte dos usuários do farol que se aproveitavam do imenso espelho para refletir a luz do Sol sobre as embarcações inimigas que eram queimadas no mar pela sua intensa luz. estátua submersa de Alexandre na orla da ilha
  • 9. De concreto realmente, temos a migração de diversas personalidades pois era uma região que concentrava os principais eventos de ensino e cultura, cumpria-se assim a vontade de Alexandre o Grande, que ao fundar a cidade, em 332 a.C., queria transformá-la em centro mundial do comércio, da cultura e do ensino. Os reis que o sucederam deram continuidade à sua obra. Sob o reinado de Ptolomeu I (323-285 a.C.), por exemplo, o matemático grego Euclides criou o primeiro sistema de geometria. Também ali o astrônomo Aristarco de Santos chegou à conclusão de que o Sol e não a Terra era o centro do Universo. Passaram ainda, ou viveram na cidade, grandes nomes da álgebra e geometria (Apolônio de Perga, Herão de Alexandria, Diofanto), da astronomia (Cláudio Ptolomeu, Hiparco de Nicéia), da filosofia (Eratóstenes), da história (Maneton, Hecateu de Abdera), da matemática, física e mecânica (Arquimedes, Herão, Papo de Alexandria, Teão - pai de Hipácia, Hipácia, Estratão, Ctesíbio), da literatura, gramática e poesia (Calímaco, Filetas de Cós, Teócrito, Zenódoto de Éfeso (o primeiro bibliotecário-chefe), Aristófanes de Bizâncio, Aristarco de Samotrácia, Dionísio Trax, Dídimo Calcêntero), da medicina e cirurgia (Herófilo de Calcedônia, Galeno, Erasístrates, Heraclides de Taranto), entre muitas personalidades. Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Forte de Qaitbey construído pelo sultão de Qaitbey em 1477 sobre o antigo farol
  • 10. Após a conclusão e sua utilização, o farol de Alexandria foi exemplo de utilidade para outras nações que edificaram obras com a mesma intenção em 1157 e 1163 na Meloria e Magnale respectivamente na Itália, foz do Trave em 1226 na Alemanha, St. Edmund Chapel em Norfolk séc. XIII na Inglaterra e Dieppe e Courdouan no séc. XIV na França. Em algumas localidades, eram aproveitados edifícios já erigidos para a instalação de uma iluminação que proporcionasse o efeito de um farol, como no castelo de St. Elmo na ilha de Malta, desde 1151, ou a torre do convento de São Francisco do cabo de São Vicente em Portugal desde 1520. A cidade de Alexandria deve a sua inauguração a Alexandre o Grande, mas como acervo cultural e importância enquanto centro da cultura greco-romana, ela deve aos governantes gregos da trigésima segunda e última dinastia dos faraós, Ptolomeu Sóter (Ptolomeu I), Ptolomeu Filadelfo (Ptolomeu II), Ptolomeu Evergeta (Ptolomeu III), mas também a Demétrio Falereu que idealizou um centro cultural e de pesquisa em Alexandria no ano de 304 a.C.. Alexandria foi o centro do pensamento grego e romano nos novecentos anos que se seguiram à sua inauguração.
  • 11.
  • 12.   As Três Graças nasceram da união entre Zeus e Eurínome, filha do Oceano. Eram jubilosoas, as companheiras e aias sempre jovens de Afrodite. Delas emana o deleite com a vida e a fruição da arte, da música e do amor. Seus nomes eram Tália (a que traz flores), Aglaia (brilho e esplendor) e Eufrosine (júbilo e alegria). Zeus teria atribuído dons especiais às "Cárites", três Deusas do séquito da carismática-mor, Afrodite, Deusa do amor e da beleza. A função do trio era animar os banquetes.
  • 13. Possuíam a graça dos movimentos, pois eram Deusas da dança e dos modos, sendo ainda, sempre gentis e educadas. Também eram Deusas da graça do amor.    Elas cuidavam de Afrodite e a adornavam quando de suas incursões sedutoras, vestindo-a e arrumando-lhe os cabelos.
  • 14. Nas primeiras representações plásticas, as Graças apareciam vestidas; mais tarde, contudo, foram representadas como jovens desnudas, de mãos dadas; duas das Graças olham numa direção e a terceira, na direção oposta. Esse modelo, do qual se conserva um grupo escultórico da época helenística, foi o que se transferiu ao Renascimento e originou quadros célebres como "A primavera", de Botticelli, e "As três Graças", de Rubens
  • 15. A estas amáveis divindades nunca faltou templos e altares, principalmente em Elis, Delfos, em Períntio, em Bizâncio, etc. Elas partilhavam também das honras que nos templos comuns se rendiam ao Amor, á Afrodite e às Musas. O santuário de sua adoração, na Beócia, tinha três pedras que, segundo se dizia, haviam caído do céu (meteoritos ou aerólitos). O poeta heleno Hesíodo (sécs. VIII ou VII a.C.) «catalogou» as três filhas (as Cárites de belas faces, deusas da fertilidade, do encantamento, da beleza e da amizade). Com o tempo, passaram também a representar a conversação e os trabalhos do espírito e sob essa concepção foram pintadas por Rubens (1577-1640) como as virtudes do saber, dar e receber.
  • 16. Na Idade Média, as três artes liberais básicas nas universidades (gramática, retórica e lógica, o chamado trivium) estavam com elas relacionadas. Um provérbio grego conta que a primeira taça de vinho em um banquete pertencia às Graças; a segunda, à luxuriosa Afrodite; e a terceira era regida pela deusa Ate, a personificação da loucura, da cegueira moral, da enfatuação, da discórdia e do conflito. Os seus símbolos eram a rosa, o ramo de mirto e um par de dados.
  • 17. Das Graças, nós herdamos expressões como "ficar em estado de graça" e ansiamos desde aí pelas "graças de Deus". Herdamos também o anseio de reunir numa palavra esse estado de beleza e alegria que, embora sendo dádiva ou presente divino é fruto de um esforço humano. Elas dispensam as homens não somente a alegria, a igualdade de humor, mas ainda a liberdade, a eloqüência e a prudência. As Cárites ou Graças operam arquetipicamente em nós como forças que promovem impulsos dirigidos para beleza e para plenitude de expressão. Encontramo-las na nossa consciência sempre que tentamos fazer uma obra de arte a partir do nosso eu interior manifestando-o exteriormente no mundo
  • 18. A dádiva das Graças, dá mais sabor a nossas vidas e nos faz sonhar, além de inspirar os nossos pequenos afazeres humanos, transformando-os em pequenos milagres. Quando estamos em "estado de graça", o espírito das Três Graças está conosco de uma forma peculiar e miraculosa, diferente de tudo que acontece nas nossas vidas cotidianas. Isto porque, no Reino do Amor não existe competições, não existe possessividade ou controle. Quanto mais amor se distribuir, mais amor se terá. O ritmo secreto do universo é o Amor, que move as estrelas e os planetas. O amor é a origem, o centro e o destino de nossas experiências. Mesmo sem motivo, mesmo sem razão, relaxe, levante os cantos da boca e dê um sorriso. Só isso já é capaz de fazer nosso cérebro mudar de direção e prestar atenção na passagem suave e cheia de encanto das Três Graças pelas nossas vidas. Texto pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto
  • 19. As três Cárites (Graças). Fragmento de escultura de mármore do Período Greco-Romano baseada em pintura grega helenística. Data do original: séc. -II. Siena, Piccolomini Library.
  • 20. Marte desarmado por Vênus e as Três Graças Jacques Louis David, (1748-1825) - pintura
  • 21. Três deusas da alegria, charme e beleza. As filhas de Zeus e da ninfa Eurínome. Chamavam-se Aglaia (o Esplendor), Eufrosina (a Alegria) e Tália (a Floração).   As Graças presidiam sobre os banquetes, danças e todos os outros eventos sociais agradáveis, trazendo alegria e boa vontade tanto para os deuses quanto para os mortais. Eram as auxiliares especiais das divindades do amor, Afrodite e Eros, e junto com as Musas, cantavam aos deuses no Monte Olimpo, dançado linda músicas que Apolo produzia em sua lira. Em algumas lendas Aglaia casou-se com Efaístos, o artesão dos deuses. Seu casamento explica a tradicional associação das Graças com as artes; como as Musas, acreditava-se que elas davam o dom aos artistas e poetas para a criação de lindos trabalhos de arte. As Graças raramente eram tratadas como indivíduos, mas sempre como uma espécie de encarnação tripla de graça e beleza. Na arte elas normalmente são representados como jovens virgens dançando num círculo.  
  • 22. Apresentadas como filhas de Hélio, o Sol, ou de Zeus, as três "Graças" (é este o sentido da palavra Cárites) são tradicionalmente chamadas: Agiaia (a Brilhante), Tália (aquela que faz florescer) e Eufrósina (aquela que alegra o coração), traduzindo assim o seu papel activo e benéfico no funcionamento da natureza.   Elas residem no Olimpo e fazem parte do cortejo de Afrodite a quem prestam todos os cuidados, velando pela sua toilette e pelos seus prazeres. As Cárites também acompanham, muitas vezes, Atena no exercício das suas atribuições pacíficas (trabalhos artísticos e operações espirituais). Elas formam, igualmente, com as Musas, o cortejo de Apolo, na sua qualidade de deus da poesia e da música.   Vemos geralmente as Cárites representadas, depois do séc. iv a. C., como um grupo de três jovens, nuas, duas delas viradas para a terceira e agarrando-se pelos ombros.
  • 23. Primavera , de Sandro Botticelli (1482)
  • 24. As Graças , afresco romano em Pompéia
  • 25. As Três Graças , de Peter Paul Rubens (1636-38)
  • 26. As Três Graças , de Antonio Canova (1814-17)
  • 27.  
  • 28.  
  • 29. Aglaia , de Richard Thomas Davis (1999-2001)