1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
Agroecologia no mundo onde vivemos. #agro
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Limites e desafios da
produção agroecológica
Adriano Canci e Clístenes Antônio Guadagni
adrianocanci@yahoo.com.br; guada@epagri.sc.gov.br;
Instituto de Agrobiodiversidade e Desenvolvimento Socioambienta -
POREREKAN; Epagri e Projeto Microbacias 2
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O maior desafio?
▪ O maior desafio são as pessoas;
▪ É extremamente importante criar um grupo
em cada comunidade/município/região,
para promover a agroecologia;
▪ A falta de sonhos;
▪ Postura pessoal (o exemplo da liderança).
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Cultivar para subsistência e
sem venenos
▪ 75% não planta arroz para comer;
▪ 50% não planta feijão para comer;
▪ 65% não planta batatinha para comer;
▪ 85% não produz sementes de plantas de
cobertura e pastagem.
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Conscientização
▪ Para mudar o mundo comece por você ;
(Gandhi) Como conscientizar alguém se
não dou o exemplo?
▪ Restabelecer uma nova relação com a
natureza;
▪ Ficar apenas na sensibilização ou ter
programas integrados de agroecologia?
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Políticas públicas
▪ Programas de resgate de sementes
crioulas, (começar nos municípios);
▪ Mudança de políticas públicas voltadas
para a agroecologia;
▪ Educação agroecológica;
▪ Programas para recuperação do solo.
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Relação sistema oficial e local
▪ O movimento agroecológico deverá procurar
envolver instituições de ensino e
pesquisa (locais, regionais, estaduais, federais,
e de países vizinhos) em rede para discutirem a
agroecologia e também para gerarem ciência e
tecnologia;
▪ Saber local com o saber cientifico (junção de
saberes).
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Transição interna
▪ Redução de insumos químicos;
▪ Substituição de insumo;
▪ Manejo da biodiversidade (usar as plantas e animais do
local).
Transição externa?
▪ Consciência pública;
▪ Mudança das instituições de ensino, pesquisa e
extensão?
▪ Políticas públicas (o estado deve promover e financiar);
▪ Leis que favoreçam a agroecologia?
▪ Mercado organizado.
Fonte: Marco referencial em agroecologiahttp://www.agroecologia.org.br/pesquisa em 21/11/2006 as 09:18
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Pesquisa e extensão
▪ Entender que a pesquisa não é generalizada;
▪ Pesquisa realizada com agricultores em equipe
multidisciplinar, muitas vezes aplicada a um
local;
▪ Um grande desafio é a mudança do indivíduo
(pesquisador, extensionista, técnico, do
agricultor, também de consumidores e
comerciantes);
▪ Os pesquisadores e técnicos ainda não são
(somos!) hábeis em agroecologia!!
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Pesquisa e extensão
▪ Casar sementes crioulas com produção
orgânica e pesquisa participativa;
▪ Agricultores/as e técnicos também são
pesquisadores;
▪ Formação de novos profissionais;
▪ Valorização do conhecimento do agricultor(a);
▪ Encontros, ensaios, unidades, envolvendo os
diversos atores agricultores/as, técnicos,
pesquisadores, sociedade em geral.
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Pesquisa e extensão
▪ Para a pesquisa, o grande desafio está em
desenvolver e/ou adaptar tecnologias
apropriadas à produção com uma equipe
multidisciplinar;
▪ Resgate produção e conservação de
sementes crioulas (métodos de fácil
condução);
▪ Extensão rural voltada para a agroecologia,
educação agroecológica nas escolas,
colégios agrícolas e universidades, e outros
cursos em geral.
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Produção agroecológica
▪ Princípios em comum, mas com realidades diferentes
(compreensão do ecossistema do solo, trofobiose);
▪ Sementes livres de venenos ou transgênicos;
▪ Sementes sadias e de boa aparência;
▪ Programas para fortalecer o uso de adubos orgânicos,
compostos, biofertilizantes, fosfatos, mas principalmente
da adubação verde (coquetéis);
▪ Pó de rochas;
▪ A produção/cultivo baseado muito em cima de esterco.
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Produção agroecológica
▪ Experiências de êxito podem ser
reproduzidas, porém devem receber
adaptações locais(ver experiências);
▪ Insumos do estabelecimento;
▪ Tecnologias para não uso do veneno;
▪ Plantio direto, sem veneno.
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Mito
▪ O pouco combate à idéia de que a
agroecologia é para poucos, ou seja,
para apenas alguns agricultores e para
poucos consumidores privilegiados
(economicamente ou de informações).
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Consumidor
▪ Trabalhar a sociedade e os consumidores, tanto rural como
urbana, para que valorizem a produção de alimentos para
subsistência, aprendam a consumir produtos diferenciados,
naturais, sabores, cores, tamanhos, formatos, (campanhas)
▪ Para a grande mídia a Agroecologia não existe;
▪ No oeste, a quase inexistente relação com os consumidores, o
que é diferente no sul de SC e Norte do RS, por exemplo, onde
existem cooperativas estruturadas envolvendo agricultores
ecologistas e consumidores e um processo de reeducação
alimentar;
▪ Preço.
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Questões para refletir:
▪ O que é agroecológico?
▪ O que participativo?
▪ O que agrobiodiversidade?
▪ Como pesquisa e extensão podem de fato
contribuir significativamente na construção
da produção agroecologica?
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Questões para refletir:
▪ O papel do poder público é apenas
acompanhar ou de fato poder alterar o
modelo tecnológico majoritário?
▪ Como transformar experiências de êxito dos
movimentos sociais e ONGS em políticas
públicas?
▪ Como gerar relações mais justas na
comercialização e no consumo, para
agricultores, consumidores e comerciantes?
▪ Como a produção orgânica não ser apenas
um “nicho de mercado”?
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Questões para refletir:
▪ Como inserir a agricultura familiar na
agroecologia?
▪ Como preservar os ideais da agroecologia
frente ao mercado?
▪ Como desenvolver mercados locais?
▪ Como fazer da agroecologia uma proposta
para substituir os transgênicos?
▪ Como integrar a ciência construída a
agroecologia e produzir ciência
agroecológica?