1. EXPERIÊNCIA DO PROJETO PRODUÇÃO
E BENEFICIAMENTO DE FRUTAS NA
REGIÃO NORTE DO CEARÁ.
UMA PROPOSTA, UMA VIVENCIA.
2.
3. APRESENTAÇÃO DO INSTITUTO CARNAÚBA
InsƟtuto de Ecologia Social Carnaúba, foi fundado em janeiro Ode 2001 por profissionais liberais, militantes sociais com
diversa formação acadêmica. O InsƟtuto Carnaúba veio para
suprir a demanda idenƟficada no estudo de viabilidade sócio ambiental,
que apontou a necessidade da existência no território de uma organização
voltada para a preservação do meio ambiente, principalmente pela
carência de uma insƟtuição social organizada na Região. Tendo como eixo
principal o sócio ambientalismo, na defesa da Serra da Meruoca (Mata
AtlânƟca), na preservação do Rio Acaraú e do Bioma caaƟnga e ainda
buscar desenvolver ações que possibilitem a qualidade de vida das pessoas
e da natureza na área urbana e rural das cidades.
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4. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
OEstado projeto Produção, Beneficiamento de Fruta na Região Norte do do Ceará, metodologicamente está focado em 07
cadeias produƟvas.
Apicultura, Cafeicultura, ExtraƟvismo do Babaçu, FruƟcultura, Plantas
Medicinais, Turismo Ecológico, Artesanato.
Executado em 04 (quatro) municípios da Região Norte do Ceará (Sobral,
Meruoca, Alcântaras, Massapê).
Surgiu da necessidade de encontrarmos alternaƟvas de produção
sustentável que venha aumentar a renda agrícola e não agrícola de parcela
das populações que vivem na área rural dos 04(quatro) municípios, no
domínio da Serra da Meruoca.
APRESENTAÇÃO DA CARTILHA
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@O que queremos?
• Melhoria de qualidade de
vida;
• Oportunidades de geração de
renda e trabalho;
• PraƟcas sustentável que
possam interromper o
p r o c e s s o s e c u l a r d e
degradação ambiental.
Ese sta carƟlha se propõe apresentar aos leitores uma idéia de como deu a execução do Projeto Produção e Beneficiamento de
Frutas na Região Norte do Ceará, com o patrocínio da
PETROBRAS, Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.
Pretendemos mostrar as pessoas e insƟtuições os passos dados no
desenvolvimento do projeto, servindo assim de orientação, de inspiração
para as pessoas e insƟtuições que queiram replicá-las em suas
comunidades e municípios.
5. SUMÁRIO
A realidade da serra da Meruoca ......................................
Metodologia de mobilização .............................................
Metodologia de implantação do projeto...........................
Capacitação .......................................................................
Acompanhamento e monitoramento ...............................
Comunicação .....................................................................
Beneficiamento da produção ............................................
Comercialização ................................................................
Sistemas agroflorestais; técnicas; produção de mudas ....
Avanços .............................................................................
Dificuldades ......................................................................
Desafios .............................................................................
Instituto de Ecologia Social Carnaúba
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EXPEDIENTE
Rua Dr. João do Monte, 917 – Centro – CEP: 62010-220 -Sobral – Ceará
E-mail: carnuba@carnauba - Tel: (088) 3611.8124
REDAÇÃO:
Francisco Osvaldo Aguiar
REVISÃO:
Jair Farias / Francisco de Assis Carlos
FOTOS:
Arquivos do Instuto Carnaúba
GRÁFICA:
Global Gráfica
DIAGRAMAÇÃO:
Roger Oliveira
TIRAGEM:
1.000 Exemplares
DIRETORIA
Mandato de 2013 a 2015
Presidente: Francisco Osvaldo Aguiar
Diretor Financeiro: Expedito José de Paula Torres
Diretor Técnico: Amaury Gomes da Silva
6. A REALIDADE DA SERRA DA MERUOCA
Caracteríscas dos beneficiários:
As famílias exercem em seu coƟdiano disƟntas aƟvidades agrícolas.
Trabalham com culturas anuais, fazendo roçados na produção de culturas
de subsistência. São agricultores/as sem terra. Para esses há uma
dificuldade de plantarem ÁRVORES.
Outro grupo sem terra vive em síƟos (área plantada com pomar) eles
dão manutenção no síƟo do PATRÃO. Dalí reƟra sua renda, ou recebem
diárias trabalhadas.
Proprietários, donos de terra, que acreditam na agricultura anual,
mantendo pequenos síƟos com árvores caducas, ausência de técnicas
agrícolas de manejo da produção.
Agricultores criadores que conciliam agricultura com a pecuária.
Diante dessa realidade idenficam-se os seguintes PROBLEMAS:
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Adas r e a l i d a d e famílias
d o s
agricultores na Serra da
Meruoca está inserida
n o c o n t e x t o d a s
p e q u e n a s C i d a d e s
brasileira onde o rural e
o urbano se unificam.
• Solos fracos (devido às práƟcas anƟgas como a capina e o uso do fogo);
• Falta de manejo agrícola, uso de técnicas inadequadas a realidade,
ausência de tratos culturais no sistema produƟvo;
• Baixo envolvimento da juventude na agricultura;
• Especulação imobiliária;
• Ocupações desordenadas de pessoas advinda de outras áreas urbanas
7. METODOLOGIA DE MOBILIZAÇÃO
A mobilização do público para o projeto Produção,
Beneficiamento de Frutas na Região Norte do Ceará, se deu na
uƟlização de aprendizagens anteriores ocorridas em outros
projetos.
Reunindo os esforços acumulado das enƟdades de base parceiras do
InsƟtuto Carnaúba no caso os Sindicatos dos Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais dos Municípios de Sobral, Alcântaras, Massapê e
Meruoca, as Associações Comunitárias, as Secretarias Municipais dos
municípios citados.
Como critério para seleção dos beneficiários levou-se em consideração
as listas indicadas pelas enƟdades. Agricultores/as com perfil próximo a
realidade desejada pelo projeto. Agricultores/as que já haviam passado
por capacitações anteriores, que já tenham uma base em sua formação
teórica e práƟca.
Os agricultores que já eram da base social do InsƟtuto Carnaúba, foram
convidados para dar conƟnuidade nos seus sistemas de produção já
implantados que serviram de referências para os agricultores novos que
estavam aderindo à proposta.
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8. METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
Ações desenvolvidas pelo técnico/a na primeira visita:
• Preenchimento de um cadastro da família;
• Confecção de um mapa falado da propriedade;
• Georeferenciamento da área;
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Ainformações pós levantamento de de campo,
i d e n Ɵ fi c a ç ã o d o
agricultor familiar que fez adesão
a o p r o j e t o , i n d i c a d o p e l o s
parceiros, os técnicos fazem a visita
a residência da família apresenta as
metas e aƟvidades do projeto.
O item que mais chama atenção
das famílias foi a doação de mudas
para iniciar a implantação do
Sistema Agroflorestal.
Esse primeiro contato com as
famílias parƟcipantes do projeto foi
fundamental. Exigiu que a equipe
t é c n i c a Ɵ v e s s e b a s t a n t e
sensibilidade para detectar as
potencialidades que pudessem ser
aplicadas em outras instancias do
projeto.
A parƟr daí todos/as foram
convidados/as para parƟcipar de
um dia de campo, onde vivenciam a
e x p e r i ê n c i a d e u m s i s t e m a
Agroflorestal já em funcionamento.
E s t e fo i u m m o m e n t o d e
inserção na proposta do Sistema
Agroflorestal - SAFs.
9. CAPACITAÇÃO
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Ot s Dias de Campo, as r o c a s d e
experiências, as visitas
de intercâmbios foram ações de
ca p a c i ta çã o d o p u b l i co d o
projeto.
A Comunidade Santo Elias na
Meruoca, com 07(sete) anos de
v i v e n c i a e m S i s t e m a s
A g r o fl o r e s t a i s , s e r v i u d e
referencia para as outras famílias.
Em um dia mostramos o
d e s e n v o l v i m e n t o d a q u e l a
comunidade, com as dificuldades
e avanços apresentada pelos
moradores, tornando um dia
práƟco com muita troca de
experiências.
É nesta troca de experiências
que a proposta dos SAFs ficam
clara na cabeça das pessoas e se
busca firmar um compromisso em
c o n v e r s ã o d e s e u s i s t e m a
produƟvo.
A capacitação conƟnuada
(Cursos, Seminários, Oficinas,
Intercâmbios) foram realizadas
n a s a Ɵ v i d a d e s d e
a c o m p a n h a m e n t o e
monitoramento das ações. Nas
visitas técnicas foram oferecidas
orientações de manejo adequado
para implantação e manutenção
dos Sistemas Agroflorestais –
SAFs.
O que ocorre:
• Abertura das mentes das
pessoas para novas idéias;
• Mudança da práƟca agrícola;
• Interesse no projeto;
• Agendamento das visitas
técnicas;
10. ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO
As visitas técnicas servem para registro das informações dos
agricultores. Cadastro pessoal, dados de produção, de renda, informações
socioambientais, área disponível para implantação do SAF.
Assim é possível traçar um perfil do agricultor e nortear o modelo de
SAF apropriado para aquela área.
É feito uma análise da área que o beneficiário quer trabalhar. Cobertura
do solo, quanƟdade e variedade da vegetação, potencialidade hídrica,
sombreamento da área.
IdenƟficação de quais culturas econômicas é de interesse do agricultor
e sua família, isto tendo uma visão de curto, médio e longo prazo.
São dadas orientações técnicas de manejos para implantação e
manutenção dos SAFs. Essas orientações são feitas em loco, possibilitando
uma melhor visualização do que se quer informar.
Os cuidados com a linguagem que é usada na conversa é um ponto a
ressaltar, buscando proximidade do entendimento das pessoas para uma
melhor captação das informações passadas.
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11. Espaço de sombreamento
disponível nas áreas;
Agendamento prévio para as visitas
técnicas de acompanhamento;
IdenƟficação do interesse do
agricultor pelo seu envolvimento;
Discussão das técnicas que
garantam o desenvolvimento do
Sistema Agroflorestal. Tira dúvidas
dos agricultores;
UƟlização dos instrumentos de
trabalho; Beneficiamento dos produtos
Podas de rejuvenescimento e de
fruƟficação;
Relação social entre técnicos/as,
famílias dos agricultores e
comunidade;
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Ações realizadas:
Na Serra da Meruoca quando
falamos de Sistema Agroflorestal
estamos falando de SÍTIO. Dentro de
um síƟo temos todos os elementos
que encontramos dentro de um
SAFs. Esta nomenclatura síƟo é
muito uƟlizada pelos agricultores
familiares da Serra da Meruoca.
Vários princípios que estão
presentes nos síƟos não são fáceis de
ser observado na primeira vista.
Como:
Cobertura do solo;
Variedades de planƟos;
Plantas naƟvas;
Uso de defensivos naturais;
Beneficiamento da produção;
S e g u r a n ç a a l i m e n t a r e
nutricional;
Compostagem;
Estes temas fazem parte dos
d i á l o g o s f e i t o s j u n t o s a o s
agricultores nas visitas técnicas de
acompanhamento.
Não há um desenho (modelo)
pronto de um SAFs. O desenho é
construído com o agricultor baseado
nas culturas de interesses deles.
É respeitado o distanciamento de
espécies semelhantes.
É a o b s e r v a ç ã o d o
desenvolvimento das plantas que
garante o sucesso do SAFs.
Podemos afirmar que cada SAFs é
singular, pois ali está o desenho
criado na mente do agricultor, com
seus conhecimentos e suas crenças.
“Em uma floresta natural não tem
um desenho definido”.
Produção de sementes e mudas;
Comercialização;
12. COMUNICAÇÃO
BENEFICIAMENTO DA PRODUÇÃO
Na agricultura familiar, a família
produz para o consumo interno, sua
segurança alimentar e nutricional e
elege um produto que ela deve
desenvolver toda a cadeia produƟva.
Ela produz, beneficia, embala e
distribui. É a parƟcipação nos elos da
cadeia produƟva do “PRODUTO” que
possibilita a família a melhorar a
renda, ter um retorno de seu
trabalho.
As Unidades de Beneficiamentos
i n sta l a d a s p e l o p ro j e t o s ã o
coleƟvas. Cada família uƟliza as
e s t r u t u r a s d a U B e o
armazenamento e a distribuição do
produto final fica por conta de cada
família.
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Com o objeƟvo de divulgar as
ações do Projeto é exibido todos os
sábados um programa de Rádio,
com 30 minutos de duração. Rádio
AM.
Música, noơcias, agendas, dicas,
leitura de cartas, curiosidades fazem
parte da produção do programa de
rádio.
Folder com as metas e aƟvidades
serve para apresentar as propostas
descritas para o desenvolvimento
do projeto.
BoleƟns são confeccionados e
distribuídos massivamente para os
beneficiários do projeto e para a
comunidade em geral. São registros
das ações que potencializam e
mulƟplicam as idéias centrais do
projeto. São distribuídos nas
comunidades, nos eventos e são
feitas blitz para distribuição.
UƟlizamos também as redes
sociais e blogs onde são veiculadas
as noơcias dos acontecimentos do
projeto. É uma publicação rápida e
dá uma boa visibilidade.
13. COMERCIALIZAÇÃO
A comercialização é feita
tendo como estratégia
de venda os diversos
canais disponíveis no mercado
local. ParƟcipação nas feiras
populares, públicas dos municípios,
p a r Ɵ c i p a çã o n o s p ro g ra m a s
insƟtucionais como PNAE, PAA.
C o m r e c u rs o s d o P R O I N F
(Ministério do Desenvolvimento
Agrário-MDA) foi construído um
Galpão da Agricultura Familiar
em Sobral. Com o objeƟvo de
fazer uso do mesmo todos os
s á b a d o s u m a fe r i r a c o m
produtos da agricultura familiar
é realizada. São vendidos:
hortaliças, ovos de galinha
caipira, queijo, doces, goma de
mandioca, produtos artesanais,
frutas etc...
P a r a r e s p o n d e r u m a d a s
dificuldades de produção das
f a m í l i a s , q u e é a b a i x a
produƟvidade das unidades de
produção, principalmente na época
de esƟagem, criou-se a figura do
TRIADOR. Membro da comunidade
que reúne os produtos das pessoas
e trás para a feira aos sábados.
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14. SISTEMAS AGROFLORESTAIS
TÉCNICAS E PRODUÇÃO DE MUDAS
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O Sistema Agrofloresta uƟliza
técnicas de produção que leva em
consideração a biodiversidade, o
planƟo de várias culturas no
m e s m o e s p a ç o, p ro d u z i n d o
alimento para a família e para a
natureza.
Técnicas de manejo da floresta
são realizadas com o objeƟvo de
rejuvenescer as áreas de
produção e ampliar as
p o s s i b i l i d a d e s
econômicas das famílias,
f a z e r u m a m a i o r
circulação de nutrientes
nas áreas plantadas, isto
enriquece o solo.
A família irá precisar
d e m u i t a s p l a n t a s .
Viveiro de mudas é implantado.
Foram distribuídas mudas de
variedades naƟvas e fruơferas para
a implantação e ampliação de SAFs
nas comunidades. A produção de
mudas e o controle das sementes
(naƟvo-crioulas) é uma estratégia
para dá autonomia a família.
15. AVANÇOS
- Boa localização da Unidade de
Beneficiamento do mel.
- Reunindo o apoio do Projeto
PDA/Ministério do Meio Ambiente
e do Projeto Petrobras Programa
Desenvolvimento Cidadania,
foram plantadas umas 300 mil
mudas de café de sombra nos
m u n i c í p i o s d e M e r u o c a ,
Alcântaras, Massapê e Sobral estes
i n v e s Ɵ m e n t o s j u s Ɵ fi c a m a
i m p l a n ta ç ã o d a u n i d a d e d e
beneficiamento de café na região.
- A implantação da APA (Área de
Proteção Ambiental da Serra da
Meruoca por parte do ICMBIO
jusƟfica e potencializa a proposta
d o p r o j e t o P r o d u ç ã o ,
Beneficiamento de Frutas da
Região Norte do Ceará que é de
d i s s e m i n a r o s S i s t e m a s
A g ro fl o re s t a i s n o t e r r i t ó r i o
i n t e n s i fi c a n d o a
cobertura vegetal da
serra da Meruoca.
-Com as ações do
P r o j e t o P r o d u ç ã o ,
B e n e fi c i a m e n t o d e
Frutas da Região Norte
do Ceará (Realização de
D i a s d e C a m p o ,
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I n t e r c â m b i o s , a q u i s i ç ã o d a
máquina de corte) abriu novos
horizontes para o trato e cuidado
com a palmeira do babaçu e seu
potencial econômico e ambiental e
as pessoas estão se engajando na
aƟvidade produƟva do babaçu
trabalhando com a coleta do coco,
q u e b ra , r e Ɵ ra d a d a m a s s a ,
produção de azeite e do carvão
ecológico uƟlizando o mesocarpo
do babaçu.
- G r u p o s d e t r a b a l h o e m
beneficiamento de polpas de frutas
d e fi n i d o s . E q u i p a m e n t o s
a d q u i r i d o s . L o c a i s d e
funcionamento das UBs definidos.
Mercado de polpas de frutas na
região em expansão. Estudo de
mercado elaborado. Regimento
I n t e r n o d a s U n i d a d e s d e
B e n e fi c i a m e n t o s ( U B s ) e m
processo de discussão com os
16. 14
grupos.
-Referente às Unidades de
B e n e fi c i a m e n t o d e P l a n t a s
Medicinais: Famílias interessadas.
Secretaria de Saúde do Município
de Alcântaras disponibilizando
apoio, sendo parceiro do projeto.
Disponibilização da prefeitura de
infra-estrutura para UB.
-Turismo Ecológico: Formação
d o C o n s e l h o p a r a o
Desenvolvimento do Turismo Local.
Plano Elaborado. Grupos em
processo de organização.
- Feira da Agricultura Familiar: A
infra-estrutura instalada em Sobral.
M e r c a d o c o n s u m i d o r j á
consolidado em Sobral. Público que
visita o galpão da agricultura
familiar todos os sábados.
DIFICULDADES
-Tivemos três anos de seca. Os
a p i c u l t o r e s p e r d e r a m b o a
quanƟdade de enxames nestes
anos. Baixou a quanƟdade de mel
neste período por falta de florada
em todo território.
-Ficamos preocupados com a
situação climáƟca e nos dedicamos
totalmente a cuidar da produção
agrícola nas propriedades deixando
a instalação dos equipamentos pra
depois.
- Dificuldade de Acesso a Terra e
permanência por parte de algumas
famílias que residem em áreas com
presença de palmeirais. Isto
dificulta o acesso às palmeiras,
tendo que arrendar a safra de
terceiros.
17. -Desperdício de fruta na serra da
Meruoca. Hábito da população em
beber refrigerante.
-Desafio de inserir no Programa
d a S a ú d e d a F a m í l i a o s
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medicamentos produzidos na
comunidade. Os fitoterápicos.
-Falta de invesƟmento por parte
dos empreendedores locais para o
desenvolvimento da proposta.
DESAFIOS
-Retomar a aƟvidade apícola, a
safra seguinte e preparar bases
jurídicas e organizacional para
cerƟficar a unidade de produção de
mel apoiada pela PETROBRAS,
t e n d o e m m ã o s a l i c e n ç a
a m b i e n t a l , a u t o r i z a ç ã o d a
vigilância sanitária, SIF e etc...
Implantar código de barra nos
produto, embalagens padronizadas
etc...
-Fazer chegar às unidades
familiares da região o café moído e
torrado na Serra da Meruoca.
P r e p a r a r b a s e s j u r í d i c a s e
organizacional para cerƟficar a
unidade de produção de café
apoiada pela PETROBRAS, tendo
em mãos a licença necessárias para
o bom funcionamento da unidade
servindo como escola de formação
dos agricultores familiares da Serra.
Ter uma embalagem padronizada.
Registrar código de barra. Instalar
18. u m a e s t r u t u r a d e
f u n c i o n a m e n t o
o r g a n i z a c i o n a l d a s
famílias que possam
g a r a n Ɵ r u m b o m
resultado na venda do
café. Acessar o PAA e o
PNAE inserindo o café
da Serra na lista de
compras.
- A p r o p r i a ç ã o d a
proposta pelas pessoas e ver
resultado econômico e ambiental;
Inserir novas tecnologias na cadeia
p r o d u Ɵ v a d o b a b a ç u s e m
descaracterizar a cultura local.
-Introduzir as polpas de frutas
nas escolas. Fazer as Unidades de
Beneficiamento operar na sua
capacidade. Fazer os grupos se
apropriarem da ideia e assumir a
condução do processo produƟvo,
b e n e fi c i a m e n t o e a
comercialização, através de uma
cooperaƟva. AƟngir um padrão
aceitável do produto. Ter uma boa
apresentação visual do produto
(das polpas.)
-Implementar o plano para o
desenvolvimento do turismo local
nas comunidades rurais. Captar
recursos credito financeiro com
baixa taxa de juro. Inserir os grupos
de interesse do Turismo da Serra da
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Meruoca na rede do turismo
c o m u n i t á r i o j á e m
desenvolvimento no Ceará, REDE
TUCUM.
- A m p l i a r o n ú m e r o d e
produtores ocupando os espaços
İsicos e políƟcos do galpão da
agricultura familiar em Sobral.
Ampliar a produƟvidade das
unidades de produção das famílias.
-GaranƟr o público que visita a
feira nos sábados. Ampliar a
parƟcipação de mais produtores
vendendo produtos na feira.
Ampliar o leque de produtos
horƟfruƟgranjeiro para a feira.
- Te r p r o d u t o s c o m u m a
apresentação visual adequada para
se expor nas feiras regionais.
Capitalizar os grupos de produtores
p a ra q u e p o s s a m r e u n i r a s
c o n d i ç õ e s m a t e r i a i s p a r a
parƟciparem das feiras regionais e
estaduais no futuro.