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M O D O S D E P R E S E N Ç A N A P A N D E M I A
Quais os sentidos que a presença tem nas
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presente?
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sobrepor ao ou
ADRIANA ROCHA BRUNO
DID-UNIRIO E PPGE/PPGP-UFJF
ADRIANA HOFFMAN FERNANDES
DID-PPGE-UNIRIO
https://www.escritas.org/pt/t/1513/por-muito-tempo-achei-que-a-ausencia-e-falta
PONTOS DE CONVERSA
•O VIRTUAL E O REAL
•DISTOPIA/RETROTOPIA
•E AGORA? O E COMO POSSIBILIDADE
O virtual e o Real
A palavra “virtual” provém, etimologicamente, do latim
medieval virtualis, por sua vez, derivada de virtus, que
é definido como virtude, força ou potência. Lévy (1996)
a considera como potência, como o que está
associado a potencial, a possível, a eventual.
Lévy, Deleuze, André Lemos
O VIRTUAL E O REAL
- do ponto de vista aristotélico, virtual é potência e não ausência ou
inexistência.
- A virtualidade não nasce com as tecnologias digitais atuais ou com
a Internet.
- A ideia de virtual como o que é irreal, falso, ilusório e imaginário
deriva do senso comum e tem contraposto o real como o que tem
presença (física, tangível).
⇒ O virtual é, portanto, potência para o atual.
O VIRTUAL E O REAL
A palavra “real”, por outro lado, é oriunda também da definição do
latim medieval realis, que procede de res (coisa)
Por sua vez, a concepção de virtual como potência existe sem estar
presente, ou melhor, existe sem ter presença física.
Consequentemente, infere-se que o real não se reduz ao que é
palpável, em uma perspectiva positivista
Distopias
- Utopia = não lugar: u - negação,
topos - lugar.
- Distopia significa lugar ruim,
mau: dis - mau/ruim e topia -
lugar.
⇒ distopia não é o
contrário/inverso de Utopia
Russel Jacoby (2007) se refere a
distopia como complemento da
utopia.
Utopia, em Freire,
não é inalcançável,
mas o que está por
vir. É a dialética do
denunciar-anunciar.
Retrotopia
Bauman (2017) fala de Retrotopia:
uma volta ao passado proporcionada pelo medo do futuro… mas não
um passado vivido, mas um passado não experimentado, não vivido.
Inversão: A esperança está no passado e a desesperança no futuro.
o futuro (outrora a aposta segura para o investimento de
esperanças) tem cada vez mais sabor de perigos indescritíveis
(e recônditos!). Então, a esperança, enlutada, e desprovida de
futuro, procura abrigo num passado outrora ridicularizado e
condenado, morada de equívocos e superstições.
(Bauman, 2017)
Inédito viável
Para Freire, o inédito-viável é a coragem de colocar-se frente
ao velho e ao que parece impossível e antever aí a
possibilidade de criação do novo.
⇒ situação limite ⇒ ato-limite
Conquistada por meio da Práxis libertadora
O inédito-viável é a possibilidade de uma utopia…
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NO LUGAR DO
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A R T E , T E C N O L O G I A S E E D U C A Ç Ã O

  • 1.
  • 2. A R T E , T E C N O L O G I A S E E D U C A Ç Ã O: M O D O S D E P R E S E N Ç A N A P A N D E M I A Quais os sentidos que a presença tem nas nossas práticas? E como esses sentidos reverberam no momento presente?
  • 3. PresençaS: por que hoje o E resiste, persiste e deve se sobrepor ao ou ADRIANA ROCHA BRUNO DID-UNIRIO E PPGE/PPGP-UFJF ADRIANA HOFFMAN FERNANDES DID-PPGE-UNIRIO
  • 5. PONTOS DE CONVERSA •O VIRTUAL E O REAL •DISTOPIA/RETROTOPIA •E AGORA? O E COMO POSSIBILIDADE
  • 6. O virtual e o Real A palavra “virtual” provém, etimologicamente, do latim medieval virtualis, por sua vez, derivada de virtus, que é definido como virtude, força ou potência. Lévy (1996) a considera como potência, como o que está associado a potencial, a possível, a eventual.
  • 7. Lévy, Deleuze, André Lemos O VIRTUAL E O REAL - do ponto de vista aristotélico, virtual é potência e não ausência ou inexistência. - A virtualidade não nasce com as tecnologias digitais atuais ou com a Internet. - A ideia de virtual como o que é irreal, falso, ilusório e imaginário deriva do senso comum e tem contraposto o real como o que tem presença (física, tangível). ⇒ O virtual é, portanto, potência para o atual.
  • 8. O VIRTUAL E O REAL A palavra “real”, por outro lado, é oriunda também da definição do latim medieval realis, que procede de res (coisa) Por sua vez, a concepção de virtual como potência existe sem estar presente, ou melhor, existe sem ter presença física. Consequentemente, infere-se que o real não se reduz ao que é palpável, em uma perspectiva positivista
  • 9. Distopias - Utopia = não lugar: u - negação, topos - lugar. - Distopia significa lugar ruim, mau: dis - mau/ruim e topia - lugar. ⇒ distopia não é o contrário/inverso de Utopia Russel Jacoby (2007) se refere a distopia como complemento da utopia. Utopia, em Freire, não é inalcançável, mas o que está por vir. É a dialética do denunciar-anunciar.
  • 10. Retrotopia Bauman (2017) fala de Retrotopia: uma volta ao passado proporcionada pelo medo do futuro… mas não um passado vivido, mas um passado não experimentado, não vivido. Inversão: A esperança está no passado e a desesperança no futuro.
  • 11. o futuro (outrora a aposta segura para o investimento de esperanças) tem cada vez mais sabor de perigos indescritíveis (e recônditos!). Então, a esperança, enlutada, e desprovida de futuro, procura abrigo num passado outrora ridicularizado e condenado, morada de equívocos e superstições. (Bauman, 2017)
  • 12. Inédito viável Para Freire, o inédito-viável é a coragem de colocar-se frente ao velho e ao que parece impossível e antever aí a possibilidade de criação do novo. ⇒ situação limite ⇒ ato-limite Conquistada por meio da Práxis libertadora O inédito-viável é a possibilidade de uma utopia…
  • 13. POR ISSO O NO LUGAR DO OU
  • 14. POSSIBILIDADES DO E NA PANDEMIA PRESENÇAS
  • 15.
  • 16.
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  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
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  • 26. ESPAÇOS/PROJETOS INDICADOS ●#RIA40tena - Rede Interinstitucional de Ações https://ria40tena.wixsite.com/ria40tena ●CASA CORPO - https://www.instagram.com/casacorpo_/?hl=pt-br