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CEJAB 2024
Sábado Letivo - 23.03.2024
ATISTA – CEJAB
Pauta:
-Fala inicial – Gestores
-Vídeo de Acolhimento
-Oficina 01 – Lendo além das letras
-Discussão do PILE (Projeto Institucional de
Leitura e Escrita)
-Oficina 02 – Das páginas ao palco: leitura
em cena.
-Oficina 01 –
Lendo além
das letras
"A leitura é como uma lâmpada acesa na escuridão da
ignorância, iluminando caminhos e revelando novas
possibilidades. Assim como a luz revela detalhes ocultos, a
leitura nos permite enxergar além das aparências,
sensibilizando nossa mente para sentir as letras, degustar
as palavras e ouvir, até mesmo, as pausas e os silêncios.
“A leitura pode ser comparada a um mosaico, onde palavras e ideias se unem
para formar um todo significativo. Assim como peças diversas compõem um
mosaico, diferentes elementos literários contribuem para a compreensão de
um texto. Ambos requerem atenção aos detalhes para revelar nuances e
significados ocultos. Tanto na criação de um mosaico quanto na leitura, é
necessário um olhar atento para apreciar a complexidade e a beleza. Em
suma, tanto a leitura quanto um mosaico são processos de seleção,
organização e interpretação que resultam em uma experiência enriquecedora.”
Nossa mente tem uma
capacidade incrível de
leitura....... Observe as
imagens a seguir.
Assim como nossa capacidade de realizar a leitura
mesmo quando as letras de uma palavra estão trocadas
de lugar demonstra nossa habilidade de
reconhecimento de padrões e compreensão contextual,
a necessidade de continuarmos investindo no hábito da
leitura de nossos estudantes é essencial para que eles
expandam suas habilidades de interpretação textual.
Através da leitura constante, desenvolvemos não
apenas a capacidade de decifrar palavras
individualmente, mas também de compreender o
significado mais amplo de um texto, reconhecendo
nuances, inferindo significados e fazendo conexões com
nosso conhecimento prévio..
Assim como a prática de resolver palavras embaralhadas
aprimora nossa habilidade de decifrar padrões visuais, a
prática da leitura nos permite internalizar e aplicar
estratégias de interpretação que enriquecem nossa
compreensão do mundo, tornando-nos leitores mais
habilidosos e críticos.
-Discussão do PILE
(Projeto
Institucional de
Leitura e Escrita)
APRESENTAÇÃODOPROJETOINSTITUCIONALDELEITURAEESCRITA
(PILE)
O projeto de leitura e escrita é uma iniciativa que visa desenvolver e
aprimorar as habilidades leitorase escritoras dos estudantes,com o intuito
de construir indicadores positivos para a rede escolar. O ato de ler e
escrever tem grande importância e deve ser apresentado desde a
Educação Infantil, visando que a leitura contribui na construção do
desenvolvimento de comportamentos e capacidades de perceber e
assimilar o universo da escrita, ampliando o conhecimento e superando as
dificuldades apresentadas nesse processo de construção.
Desta maneira, a Secretaria Municipal de Educação (Seduc), ancorada
nos projetos escolares já existentes e que foram elaborados pelo corpo
escolar, vem ampliar e direcionar mais algumas ações através da
coletânea de projetos de leitura intitulado “ARAMARI: TERRITÓRIO DA
LEITURA, ESCREVIVENDO SUA HISTÓRIA”.
Logo, a continuidade e ampliação deste projeto colaborativo vem
favorecer significativamente no processo de ensino e
aprendizagem, visto que, irá agregar para que haja mais estímulos
leitores em toda a rede, abrangendo não somente as ações
leitoras, mas também práticas que fomentem a escrita, com o
intuito de melhorar o desempenho (rendimento) dos estudantes em
outras áreas de conhecimento, já que, a leitura está inserida em
todo o processo de ensino e no dia a dia dos educandos, como
mecanismo de transformação social, cultural e emocional.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA E
ESCRITA (PILE):
O projeto “ARAMARI: TERRITÓRIO DA LEITURA,
ESCREVIVENDO SUA HISTÓRIA” baseia-se na necessidade de
proporcionar aos estudantes, situações didáticas e sociais que
envolvam a leitura e escrita, sabendo que a mesma está inserida
na vida cotidiana das pessoas. Desta maneira, deve-se incentivar
ao ato da leitura, que possibilita aos discentes adentrar em
mundos possíveis e indagar a realidade para compreendê-la
melhor.
O termo "escrevivência" foi Criado por Conceição Evaristo, e traz a
junção das palavras "escrever e vivência", mas a força de sua ideia
não está somente nessa aglutinação; ela está na genealogia da
ideia, como e onde ela nasce e a que experiências étnica e de
gênero ela está ligada, explicou a escritora e educadora. "A
escrevivência não é a escrita de si, porque está se esgota no
próprio sujeito. Ela carrega a vivência da coletividade." (Evaristo,
2022)
OBJETIVO GERAL DO PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA E
ESCRITA (PILE)
O objetivo principal deste projeto é proporcionar aos estudantes a
oportunidade de desenvolverem habilidades de leitura e escrita que
serão fundamentais em sua formação acadêmica, profissional e social.
Além disto, pretende-se incentivar o gosto pela leitura e escrita,
despertando neles o prazer de explorar diferentes gêneros textuais,
ampliando seu vocabulário, aprimorando sua fluência e desenvolvendo
sua capacidade crítica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA
E ESCRITA (PILE)
1. Catalogar os livros do acervo da escola e priorizar o acesso aos
estudantes títulos que estejam ligados às questões étnico-raciais,
direitos humanos e temas integradores que são apontados pela BNCC;
2. Proporcionar situações de interesse e o gosto pela leitura e escrita aos
estudantes de modo que visem um mecanismo de transformação
social, cultural e emocional;
3. Trabalhar temas que fortaleçam a proposta da Educação Antirracista e
Decolonial;
4. Estimular à escrita e composições criativas pelos estudantes através da
leitura;
5. Ampliar o repertório dos estudantes (tanto literário como não literário) por
meio da leitura diária, de acordo com as necessidades de cada um;
6. Possibilitar ao público alvo, conhecimentos através de identificação de
gêneros textuais diversificados, literários diversos e outros suportes de
leitura e escrita para criar expectativas de vida validadas com as
competências leitoras e escritoras;
7. Desenvolver atividades interdisciplinares, dialogando com os livros nas
diversas áreas do conhecimento;
8. Estimular a construção ou aumentar os ambientes leitores dentro das
unidades escolares;
9. Continuar o processo de integração da Biblioteca Municipal com as
unidades escolares da rede;
10. Divulgar e criar campanhas para estimular a doação de livros;
11. Estimular a leitura em ambiente familiar, inclusive com leituras
compartilhadas utilizando diversos gêneros textuais;
12. Pensar os desdobramentos dessas leituras por atividades
complementares (reescrita e escrita das histórias, construção de
atividades artísticas a partir da leitura, debates sobre a leitura, tertúlia,
saraus, leitura de imagens, leituras midiáticas, trabalho com as capas de
livros e reconstrução dessas capas...) e e-book;
13. Possibilitar aos estudantes boas intervenções didáticas para a
produção das escritas de variados gêneros textuais conforme orientação;
14. Propiciar situações de aprendizagens que garantam oportunidades
para produção de texto de acordo ao gênero textual trabalhado.
DOCENTES – ALAGUMAS ESTRATÉGIAS
- Planejar atividades que estimulem a leitura:
a) Apresentar vídeos sobre a importância da leitura, com apresentações
individuais e coletivas;
b) Ajudar os estudantes na seleção dos livros, com dicas e sugestões para
o seu engrandecimento cultural;
c) Fazer leituras participativas com os livros utilizados pelos alunos;
d) Ler livros em voz alta, dramatizando o mais possível às vozes dos
personagens, a fim de que os estudantes percebam que há variações
vocais, quando se faz uma pergunta, quando se exclama, quando há
raiva, amor, inveja, etc.;
e) Fazer debates sobre algumas histórias ou informações apresentadas
em alguns dos livros que foram lidos. Seria uma forma de instigar a
leitura, inclusive reescrevendo os clássicos com interesses atuais;
f) Trabalhar os livros de maneira coletiva através de teatros, fantoches,
leitura oral, jogral, mímicas, recitais, saraus, feiras literárias, organizando
as produções de escrita de acordo os anos/séries;
g) Pensar os desdobramentos das leituras propostas por atividades
complementares (reescrita e escrita das histórias, construção de
atividades artísticas a partir da leitura, debates sobre a leitura, tertúlia,
saraus, leitura de imagens, leituras midiáticas, trabalho com as capas de
livros e reconstrução dessas capas...) e e-book.
-Oficina 02 – Das
páginas ao palco:
leitura em cena.
O auto da compadecida
Trecho - O auto da compadecida
João Grilo: – Padre João! Padre João!
Padre, aparecendo na igreja: – Que há? Que gritaria é essa?
Chicó: – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro que
está se ultimando para o senhor benzer.
Padre: – Para eu benzer?
Chicó: – Sim.
Padre, com desprezo: – Um cachorro?
Chicó: – Sim.
Padre: – Que maluquice! Que besteira!
João Grilo: – Cansei de dizer a ele que o senhor benzia. Benze porque benze, vim com ele.
Padre: – Não benzo de jeito nenhum.
Chicó: – Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho.
João Grilo: – No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não o benzeu?
Padre: – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar.
Chicó: – Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor.
Padre: – É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo
faz isso, mas benzer cachorro?
João Grilo: – É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é o motor do major
Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais.
Padre, mão em concha no ouvido: – Como?
João Grilo: – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.
O pequeno príncipe
Um trecho do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Sainte Exupery
Capítulo XX
– Que quer dizer “cativar”?
– Tu não és daqui – disse a raposa. – Que procuras?
– Procuro os homens – disse o principezinho. – Que quer dizer “cativar”?
– Os homens – disse a raposa – têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também.
É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
– Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
– É uma coisa muito esquecida – disse a raposa. – Significa “criar laços”…
– Criar laços?
– Exatamente – disse a raposa. – Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a
cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade
de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me
cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei
para ti a única no mundo…
– Começo a compreender – disse o principezinho. – Existe uma flor… eu creio que ela me
cativou…
Romeu e Julieta
ROMEU E JULIETA, ATO II, Cena II
O mesmo. Jardim de Capuleto. Entra Romeu.
ROMEU - Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo.
(Julieta aparece na janela.)
Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente?
Surge, formoso sol, e
mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que,
como serva, és
mais formosa que ela.
Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder
tocar
naquela face!
JULIETA - Ai de mim!
•Vozes-mulheres
(Conceição Evaristo)
A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio.
ecoou lamentos
de uma infância perdida.
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
“O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo“
Livro: “O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo“
de Charlie Mackesy
Alguns diálogos que podemos ler ao longo do livro.
“Qual é a coisa mais corajosa que você já disse? perguntou o menino. “Socorro”, disse o
cavalo. “Pedir ajuda não é desistir”, disse o cavalo. ‘É se recusar a desistir’.
“Qual você acha que é a maior perda de tempo?, “Comparar-se com os outros”, disse a
toupeira.”
“O que você quer ser quando crescer?, “Gentil”, disse o menino.”
“Seu copo está meio vazio ou meio cheio?” perguntou a toupeira. “Acho que sou grato
por ter um copo”, disse o menino.
“Você tem algum outro conselho?” perguntou o menino. “Não meça o quão valioso você
é pela forma como é tratado”, disse o cavalo.
“Uma de nossas maiores liberdades é como reagimos às coisas.”
“Muitas vezes esperamos por gentileza… mas ser gentil consigo mesmo pode começar
agora.”
“A maior ilusão”, disse a toupeira, “é que a vida deve ser perfeita”.
“Lembre-se sempre de que você é importante, você é importante e amado, e você traz
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  • 1. CEJAB 2024 Sábado Letivo - 23.03.2024 ATISTA – CEJAB
  • 2. Pauta: -Fala inicial – Gestores -Vídeo de Acolhimento -Oficina 01 – Lendo além das letras -Discussão do PILE (Projeto Institucional de Leitura e Escrita) -Oficina 02 – Das páginas ao palco: leitura em cena.
  • 3. -Oficina 01 – Lendo além das letras
  • 4. "A leitura é como uma lâmpada acesa na escuridão da ignorância, iluminando caminhos e revelando novas possibilidades. Assim como a luz revela detalhes ocultos, a leitura nos permite enxergar além das aparências, sensibilizando nossa mente para sentir as letras, degustar as palavras e ouvir, até mesmo, as pausas e os silêncios.
  • 5. “A leitura pode ser comparada a um mosaico, onde palavras e ideias se unem para formar um todo significativo. Assim como peças diversas compõem um mosaico, diferentes elementos literários contribuem para a compreensão de um texto. Ambos requerem atenção aos detalhes para revelar nuances e significados ocultos. Tanto na criação de um mosaico quanto na leitura, é necessário um olhar atento para apreciar a complexidade e a beleza. Em suma, tanto a leitura quanto um mosaico são processos de seleção, organização e interpretação que resultam em uma experiência enriquecedora.”
  • 6. Nossa mente tem uma capacidade incrível de leitura....... Observe as imagens a seguir.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Assim como nossa capacidade de realizar a leitura mesmo quando as letras de uma palavra estão trocadas de lugar demonstra nossa habilidade de reconhecimento de padrões e compreensão contextual, a necessidade de continuarmos investindo no hábito da leitura de nossos estudantes é essencial para que eles expandam suas habilidades de interpretação textual. Através da leitura constante, desenvolvemos não apenas a capacidade de decifrar palavras individualmente, mas também de compreender o significado mais amplo de um texto, reconhecendo nuances, inferindo significados e fazendo conexões com nosso conhecimento prévio..
  • 12. Assim como a prática de resolver palavras embaralhadas aprimora nossa habilidade de decifrar padrões visuais, a prática da leitura nos permite internalizar e aplicar estratégias de interpretação que enriquecem nossa compreensão do mundo, tornando-nos leitores mais habilidosos e críticos.
  • 14. APRESENTAÇÃODOPROJETOINSTITUCIONALDELEITURAEESCRITA (PILE) O projeto de leitura e escrita é uma iniciativa que visa desenvolver e aprimorar as habilidades leitorase escritoras dos estudantes,com o intuito de construir indicadores positivos para a rede escolar. O ato de ler e escrever tem grande importância e deve ser apresentado desde a Educação Infantil, visando que a leitura contribui na construção do desenvolvimento de comportamentos e capacidades de perceber e assimilar o universo da escrita, ampliando o conhecimento e superando as dificuldades apresentadas nesse processo de construção. Desta maneira, a Secretaria Municipal de Educação (Seduc), ancorada nos projetos escolares já existentes e que foram elaborados pelo corpo escolar, vem ampliar e direcionar mais algumas ações através da coletânea de projetos de leitura intitulado “ARAMARI: TERRITÓRIO DA LEITURA, ESCREVIVENDO SUA HISTÓRIA”.
  • 15. Logo, a continuidade e ampliação deste projeto colaborativo vem favorecer significativamente no processo de ensino e aprendizagem, visto que, irá agregar para que haja mais estímulos leitores em toda a rede, abrangendo não somente as ações leitoras, mas também práticas que fomentem a escrita, com o intuito de melhorar o desempenho (rendimento) dos estudantes em outras áreas de conhecimento, já que, a leitura está inserida em todo o processo de ensino e no dia a dia dos educandos, como mecanismo de transformação social, cultural e emocional.
  • 16. JUSTIFICATIVA DO PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA E ESCRITA (PILE): O projeto “ARAMARI: TERRITÓRIO DA LEITURA, ESCREVIVENDO SUA HISTÓRIA” baseia-se na necessidade de proporcionar aos estudantes, situações didáticas e sociais que envolvam a leitura e escrita, sabendo que a mesma está inserida na vida cotidiana das pessoas. Desta maneira, deve-se incentivar ao ato da leitura, que possibilita aos discentes adentrar em mundos possíveis e indagar a realidade para compreendê-la melhor.
  • 17. O termo "escrevivência" foi Criado por Conceição Evaristo, e traz a junção das palavras "escrever e vivência", mas a força de sua ideia não está somente nessa aglutinação; ela está na genealogia da ideia, como e onde ela nasce e a que experiências étnica e de gênero ela está ligada, explicou a escritora e educadora. "A escrevivência não é a escrita de si, porque está se esgota no próprio sujeito. Ela carrega a vivência da coletividade." (Evaristo, 2022)
  • 18. OBJETIVO GERAL DO PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA E ESCRITA (PILE) O objetivo principal deste projeto é proporcionar aos estudantes a oportunidade de desenvolverem habilidades de leitura e escrita que serão fundamentais em sua formação acadêmica, profissional e social. Além disto, pretende-se incentivar o gosto pela leitura e escrita, despertando neles o prazer de explorar diferentes gêneros textuais, ampliando seu vocabulário, aprimorando sua fluência e desenvolvendo sua capacidade crítica.
  • 19. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA E ESCRITA (PILE) 1. Catalogar os livros do acervo da escola e priorizar o acesso aos estudantes títulos que estejam ligados às questões étnico-raciais, direitos humanos e temas integradores que são apontados pela BNCC; 2. Proporcionar situações de interesse e o gosto pela leitura e escrita aos estudantes de modo que visem um mecanismo de transformação social, cultural e emocional; 3. Trabalhar temas que fortaleçam a proposta da Educação Antirracista e Decolonial; 4. Estimular à escrita e composições criativas pelos estudantes através da leitura;
  • 20. 5. Ampliar o repertório dos estudantes (tanto literário como não literário) por meio da leitura diária, de acordo com as necessidades de cada um; 6. Possibilitar ao público alvo, conhecimentos através de identificação de gêneros textuais diversificados, literários diversos e outros suportes de leitura e escrita para criar expectativas de vida validadas com as competências leitoras e escritoras; 7. Desenvolver atividades interdisciplinares, dialogando com os livros nas diversas áreas do conhecimento; 8. Estimular a construção ou aumentar os ambientes leitores dentro das unidades escolares;
  • 21. 9. Continuar o processo de integração da Biblioteca Municipal com as unidades escolares da rede; 10. Divulgar e criar campanhas para estimular a doação de livros; 11. Estimular a leitura em ambiente familiar, inclusive com leituras compartilhadas utilizando diversos gêneros textuais;
  • 22. 12. Pensar os desdobramentos dessas leituras por atividades complementares (reescrita e escrita das histórias, construção de atividades artísticas a partir da leitura, debates sobre a leitura, tertúlia, saraus, leitura de imagens, leituras midiáticas, trabalho com as capas de livros e reconstrução dessas capas...) e e-book; 13. Possibilitar aos estudantes boas intervenções didáticas para a produção das escritas de variados gêneros textuais conforme orientação; 14. Propiciar situações de aprendizagens que garantam oportunidades para produção de texto de acordo ao gênero textual trabalhado.
  • 23. DOCENTES – ALAGUMAS ESTRATÉGIAS - Planejar atividades que estimulem a leitura: a) Apresentar vídeos sobre a importância da leitura, com apresentações individuais e coletivas; b) Ajudar os estudantes na seleção dos livros, com dicas e sugestões para o seu engrandecimento cultural; c) Fazer leituras participativas com os livros utilizados pelos alunos; d) Ler livros em voz alta, dramatizando o mais possível às vozes dos personagens, a fim de que os estudantes percebam que há variações vocais, quando se faz uma pergunta, quando se exclama, quando há raiva, amor, inveja, etc.;
  • 24. e) Fazer debates sobre algumas histórias ou informações apresentadas em alguns dos livros que foram lidos. Seria uma forma de instigar a leitura, inclusive reescrevendo os clássicos com interesses atuais; f) Trabalhar os livros de maneira coletiva através de teatros, fantoches, leitura oral, jogral, mímicas, recitais, saraus, feiras literárias, organizando as produções de escrita de acordo os anos/séries; g) Pensar os desdobramentos das leituras propostas por atividades complementares (reescrita e escrita das histórias, construção de atividades artísticas a partir da leitura, debates sobre a leitura, tertúlia, saraus, leitura de imagens, leituras midiáticas, trabalho com as capas de livros e reconstrução dessas capas...) e e-book.
  • 25. -Oficina 02 – Das páginas ao palco: leitura em cena.
  • 26. O auto da compadecida
  • 27. Trecho - O auto da compadecida João Grilo: – Padre João! Padre João! Padre, aparecendo na igreja: – Que há? Que gritaria é essa? Chicó: – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro que está se ultimando para o senhor benzer. Padre: – Para eu benzer? Chicó: – Sim. Padre, com desprezo: – Um cachorro? Chicó: – Sim. Padre: – Que maluquice! Que besteira! João Grilo: – Cansei de dizer a ele que o senhor benzia. Benze porque benze, vim com ele. Padre: – Não benzo de jeito nenhum. Chicó: – Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho. João Grilo: – No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não o benzeu? Padre: – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar. Chicó: – Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor. Padre: – É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro? João Grilo: – É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é o motor do major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais. Padre, mão em concha no ouvido: – Como? João Grilo: – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.
  • 29. Um trecho do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Sainte Exupery Capítulo XX – Que quer dizer “cativar”? – Tu não és daqui – disse a raposa. – Que procuras? – Procuro os homens – disse o principezinho. – Que quer dizer “cativar”? – Os homens – disse a raposa – têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas? – Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”? – É uma coisa muito esquecida – disse a raposa. – Significa “criar laços”… – Criar laços? – Exatamente – disse a raposa. – Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo… – Começo a compreender – disse o principezinho. – Existe uma flor… eu creio que ela me cativou…
  • 31. ROMEU E JULIETA, ATO II, Cena II O mesmo. Jardim de Capuleto. Entra Romeu. ROMEU - Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo. (Julieta aparece na janela.) Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face! JULIETA - Ai de mim!
  • 32.
  • 33. •Vozes-mulheres (Conceição Evaristo) A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio. ecoou lamentos de uma infância perdida. A voz de minha avó ecoou obediência aos brancos-donos de tudo. A voz de minha mãe ecoou baixinho revolta no fundo das cozinhas alheias debaixo das trouxas roupagens sujas dos brancos pelo caminho empoeirado rumo à favela. A minha voz ainda
  • 34. “O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo“
  • 35. Livro: “O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo“ de Charlie Mackesy Alguns diálogos que podemos ler ao longo do livro. “Qual é a coisa mais corajosa que você já disse? perguntou o menino. “Socorro”, disse o cavalo. “Pedir ajuda não é desistir”, disse o cavalo. ‘É se recusar a desistir’. “Qual você acha que é a maior perda de tempo?, “Comparar-se com os outros”, disse a toupeira.” “O que você quer ser quando crescer?, “Gentil”, disse o menino.” “Seu copo está meio vazio ou meio cheio?” perguntou a toupeira. “Acho que sou grato por ter um copo”, disse o menino. “Você tem algum outro conselho?” perguntou o menino. “Não meça o quão valioso você é pela forma como é tratado”, disse o cavalo. “Uma de nossas maiores liberdades é como reagimos às coisas.” “Muitas vezes esperamos por gentileza… mas ser gentil consigo mesmo pode começar agora.” “A maior ilusão”, disse a toupeira, “é que a vida deve ser perfeita”.
  • 36. “Lembre-se sempre de que você é importante, você é importante e amado, e você traz para este mundo coisas que ninguém mais pode.” “Não é estranho. Nós só podemos ver o nosso exterior, mas quase tudo acontece dentro”