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1
FACULDADE PASCHOAL DANTAS
Bacharel em Teologia
1) - RESUMO:
A FORMAÇÃO DO POVO DE DEUS 1250 a. C.
2)- QUESTIONÁRIO
Fonte: http://www.leituraorante.comunidades.net
JOSÉ MARIA VIEIRA RODRIGUES
São Paulo, Setembro 2016
2
1)- RESUMO
A FORMAÇÃO DO POVO DE DEUS 1250 a. C.
O presente artigo descreve como se deu a formação do povo de Israel na terra de
Canaã para isto ele destaca três hipóteses possíveis:
A)- através de “ocupação violenta” pela guerra desenvolvida por Josué em três ou
quatro campanhas. Sendo esta a mais antiga e é aquela que os leitores constatam
quando fazem uma leitura fundamentalista da Bíblia absorvendo os fatos ao pé da
letra. Há uma finalidade teológica, pois são uma forma os fatos, após 500 anos
depois, a intervenção de Deus na historia do povo. “São relatos de fé”.
O artigo apresenta as falhas dessa hipótese afirmando que as “contradições do
próprio texto pelas diferenças das versões que aparecem no livro de Josué e
Juízes”; quando se percebe que as conquista “não foi tão violenta e tão fácil assim”.
O autor compara os textos de Js 11:15ss onde dá a entender que reis de Canaã já
estavam derrotados após a ocupação da terra e Js. 13:1-6, 13; 15:63; 16:10; 17:11-
13; Jz 1;19ss se percebe outra realidade. Na leitura de Josué e Samuel se percebe
que “a ocupação foi um processo longo, lento e difícil, e que só foi concluído no
tempo do rei Davi”.
O artigo apresenta a campanha desenvolvida pelo rei Davi para a conquista de
Jerusalém (2 Sm 5:6-12) uns 200 anos depois e não conforme descrito em Js 10:1-
27; também a campanha a campanha de Debora aos reis do norte (Js 11 x Jz 4-5).
O autor artigo faz algumas perguntas com qual finalidade de tanto sangue, qual
era “a intensão teológica de quem o produziu” e “a intensão dos redatores ao
descrever a realidade daquele jeito”? A explicação mais viável, segundo o autor, é
que estes textos foram produzidos durante o reinado de Davi e “já contém
elementos de reinterpretação dos fatos na perspectiva dos reis e dos seus teólogos
do templo de Jerusalém”. Com o objetivo de “legitimar a pratica sanguinária do rei
conquistador”.
b)- a segunda versão para a ocupação ( que surgiu por volta do ano 1900) é a
“ocupação progressiva e pacifica” onde as tribos foram ocupando as montanhas de
3
Canaã de forma lenta e pacifica em progressiva infiltração e “imigração de tribos
seminômades, vindas de regiões semiáridas ou das estepes, onde apascentavam
seus rebanhos sempre em busca de pastagens melhores”. Foram se estabelecendo
e cultivando a terra (na semelhança de Abraão Gn 12|: 1-9; 13:1-4) e “passando a
ter morada fixa”.
Esta teoria, segundo o autor, “não explica suficientemente a formação de Israel
como experiência alternativa, no contexto das cidades–estados cananeias” e
também “a memoria que a Bíblia guarda de que houve dificuldade e luta”.
C)- A terceira hipótese para o autor é a “insurreição de excluídos”( ou “revolução
social”); a qual propõe uma “unidade de tribos como resultado de uma rebelião
contra os reis de Canaã”. Quando nas montanhas centrais de Canaã grupos de
camponeses e outros excluídos se revoltaram contra os reis. Ali se organizaram e se
fortaleceram se juntando a outros grupos fugitivos empobrecidos vindos das estepes
e de fora de Canaã, inclusive “o grupo de escravo fugitivos do Egito”. Esta
hipótese é mais recente e que “melhor explica, combina e respeita os dados todos,
tanto da Bíblia como da história universal e da arqueologia”. A ausência de relatos
sobre a revolta dos camponeses nos registros bíblicos se explica da seguinte forma:
“quanto à memoria da formação de Israel foi redigida, Israel já havia instituído reis”.
Os relatores da corte “não tinha interesse em guardar a memoria subversiva de
rebeliões populares contra os reis”. Portanto, a hipótese “mais aceita” que Israel se
formou com povos cananeus e com grupos de fora de Canaã que se livraram da
opressão dos reis de Canaã e do Faraó. “Eles são de diferentes regiões, tem seus
próprios costumes, enfrentam dificuldade para sobreviver, mas há muita coisa em
comum entre eles”.
1)- São chamados Hebreus, isto é, pessoas excluídas das cidades-estados;
2)- “Todos fazem a experiência do Êxodo”, saíram de situações de violência e fome;
3)- “todos acreditam na presença de Deus a seu lado conduzindo-os na caminhada
da libertação”.
O autor afirma que ao se encontrarem nas montanhas suas relações sociais se
solidificam a perceberem que tem historias e interesses em comum. O sistema de
partilha, ajuda mutua, liberdade, relações de justiça etc. consolida a sociedade.
4
Fazendo uso do texto de Josué 24: 2-13 o autor faz um breve relado de como se
deu o estabelecimento de Israel, segundo a Bíblia, na terra de Canaã; esclarecendo
que “esta narrativa é mais uma visão teológica da historia do que propriamente um
relato histórico moderno”. Os redatores bíblicos não tinham a preocupação de
relatar os fatos conforme a história moderna, mas “a preocupação deles era
transmitir fatos que comprovasse que Deus era o condutor e protetor do povo em
seu processo histórico”. “Porque as verdades bíblicas “não podem ser comprovados
historicamente com dados, fatos e datas” (...) ficamos chocados quanto descobrimos
que muitos livros bíblico, considerados como históricos, na verdade são narrativas
míticas contando as origens maravilhosas do povo de Israel”. Estes relatos foram
preservados por tradição oral, onde “o mais importante era que os feitos mais
significativos fossem transmitidos de geração em geração, para que não se
perdesse a memória dos feitos e dos personagens antigos (Sal. 78:1-8)”. Também,
“a grande preocupação do povo de Deus era a fidelidade a Deus e aos
antepassados chamados por Deus”. A exatidão histórica não era relevante, mas “a
presença do Deus da vida, principal personagem nesta historia”. Desta forma, o
texto “é fruto de um longo processo de elaboração, passando por muitas mãos,
antes de ficar como está hoje registrado nos livros”.”
Segundo o autor para que “este trabalho de reconstrução da historia do povo de
Israel seja possível”, há necessidade de fazermos um estudo completo dos povos
que fizeram parte da formação de Israel.
A partir daqui o autor descreve com era “o país de Canaã”: sua geografia (território,
povos, cultura, politica, etc.) e sua importância geográfica para a economia do
mundo antigo. Inclusive, a formação politica geográfica atualmente, com três
Estados no local (Jordânia, Israel e Palestinos). Descreve ainda como eram “as
cidades-estados”: sua estrutura física, politica, econômica e religiosa; os povos que
viviam em Canaã (“cananeus, hititas, amorreus, fereseus, heveus, jebuseus e ainda
outros”). Bem como a forma de dominação e opressão exercida pelos reis
cananeus aos cidadãos dos seus reinos. Destaca ainda o autor, a importância do
templo como uma “função simbólica e ideológica” e na “arrecadação dos tributos”.
Tributos que muitas vezes eram pesados e pagos com muita fadiga: “as pessoas
não trabalhavam mais para viver, viviam para trabalhar”.
5
As mudanças só começaram a acontecer a partir de 1200 quando a presença
egípcia no território de Canaã vai se enfraquecendo, com a presença dos “povos do
mar” (os filisteus) que foram se estabelecendo no litoral do Mediterrâneo. Que
funcionou como uma espécie de libertação para Canaã da colonização egípcia.
Posteriormente, como já foi distrito, os camponeses locais e grupos de fora que se
estabeleceu, se rebelaram contra os reis das cidades-estados começando a surgir
uma nova sociedade.
Em seguida o autor descreve “o grupo de Abraão” que eram “migrantes, se
deslocando de um lugar para outro”, procurando pastagens para seu rebanho. Os
patriarcas são descritos como inicio da formação de Israel, Abraão preferindo o sul,
enquanto a família de Jacó prefere o norte.
“O grupo de Moisés” é descrito como aquele originário dos que habitavam o delta
do Nilo onde viveram como escravos de Faraó e foram libertos por Moisés e
conduzidos pelo deserto do Sinai até Canaã. No Egito os hebreus viviam como
escravos a serviço do Faraó; o qual exercia dominação total sobre eles. O autor
relembra os primeiros capítulos do livro de ÈXODO, com destaque à vitória das
parteiras que se recusavam a matar os bebes macho que nascessem contrariando a
vontade de Faraó (Ex.1:15-22). E nesse contesto que nasce Moises (Ex 2:1-10), um
sobrevivente entre os condenados a morte salvo pela filha do Faraó. “È mais uma
ação politica e teológica em favor da vida defendida até mesmo pela filha de Faraó”.
Esta narrativa popular introduz Moisés como príncipe dos Hebreus e seu libertador.
O autor continua fazendo uma releitura da narrativa biográfica de Moisés passando
pelo conflito que provocou sua fuga para Midiâ; bem como sua estada ali, seu
casamento com a filha de um sacerdote de YHWH do local, numa clara
demonstração que o “Deus vivo não é Deus de um lugar ou ligado a forças da
natureza, mas é uma presença misteriosa ligada ao povo e a conquista de vida e
liberdade”. Passa pela narrativa da Sarça (Ex. 3:1-10) quando “Deus está
acontecendo na história da libertação desse povo” enviando Moises como libertador.
A obediência ao retorno de Moisés ao Egito não se fez sem perdas. O conforto da
família, o aconchego do lar, a tranquilidade das montanhas e a paz do deserto pelas
hostilidades do Egito. A mão-de-obra escrava era muito importante para o Faraó
terminar suas construções, portanto era preciso lutar no físico e na fé (Ex. 7-14). “A
6
quebra de braço entre o Deus dos hebreus e as divindades de faraó e até mesmo
entre Deu e o faraó”. O autor não discute as questões dos sinais miraculosos se
foram ou não verdadeiros ou míticos, mas simplesmente afirma que “quem esta
produzindo esta narrativa está querendo transmitir e dizer para seus grupos que
Deus esta com eles”.
Ao falar dos sinais faz uma divisão em três níveis: o primeiro quer dizer “nos temos
uma força” ao nosso lado; enquanto os egípcios também afirmam “nos também
temos”.
O segundo “os sinais de oposição e confronto” (sapos, mosquitos, etc.) onde “os
magos percebem que a mão de Deus está presente (...) que melhor seria deixa-los
partir”. Na segunda parte dos sinais de oposição e confronto (ulcera e pestes dos
animais, chuva de pedra e gafanhotos) estão aqueles que mexem nas economias de
faraó. Destruindo seu poder politico e econômico que o levou a negociar.
Por ultimo a morte dos primogênitos e a saída do Egito e a derrota econômica do
Egito. O ator destaca o caráter teológico dos sinais “uma queda de braço entre o
poder de Deus e o poder de faraó”, quando a “mão de Deus vai aparecendo no
texto”. Até mesmo na afirmação: “E deus endureceu o coração do faraó”. E ainda
que o texto afirme que “Deus fez distinção entre o lugar onde estão os hebreus e o
lugar onde estão os egípcios, pois as pragas não atingiram os campos dos hebreus”.
O autor afirma que o sistema de divindades do Egito favorecia a faraó para manter
as coisas como estavam, mas os hebreus não adoravam os deuses egípcios e sim o
seu próprio “Deus que estava presente e foi o grande vencedor”. Quanto ao nome
de Deus, o autor afirma se de difícil interpretação: “Aquele que é”; “Aquele que Sou;
Aquele que faz ser, Aquele que faz ser, Aquele que estava etc.”, no entanto Ele
desceu das montanhas de Midiã até o Egito para libertar os pastores vencendo os
poderosos. Contrariando e ofendendo a vontade dos deuses egípcios, pois qualquer
“Deus” que “defendesse alguém que não obedecesse a faraó deveria ser rejeitado”
(Ex. 5:1-4).
Como subitem do tema “o grupo de Moisés” o autor relata a narrativa da “pascoa”
como mais importante tradição do Êxodo sendo originaria de duas tradições de
festa de passagem e mudança do campo e da fertilidade; a de mudança de campo
dos pastores durava uma noite e a de mudança de campo durava uma semana.
7
Dentro deste contexto de tradição que acontece Ex. 12 onde “os pães ázimos e o
cordeiro nada mais é que a memoria do grupo de pastores e agricultores na grande
festa da pascoa”. Que tipifica “a passagem da escravidão para a liberdade, da morte
para a vida”.
Sobre a “travessia do mar”, o autor informa que “temos diversos relatos e
testemunhos sobre a saída do Egito, oriundos de diversos grupos que tem
lembranças históricas diferentes (Ex. 13; 14; 15)”. Ao relatar o numero de pessoas
que saíram do Egito (600 mil homens), para o autor o ponto significativo, mais uma
vez, foi “a presença de Deus na libertação. Do do ponto de vista simbólico, teológico
esse numero mostra quão significativa foi a ação de Deus em favor do seu povo ”. A
partir dai o artigo passa a descrever as hipóteses geográficas quanto ao caminho
percorrido pelos hebreus e a derrota final dos egípcios. O auto aponta em
Ex.14:15-31 a possibilidade de três versões sobre o caso. E por isso acrescenta que
o texto foi sendo construído ao longo dos anos, como um “tecido feito com fios em
três cores” onde um deles é “o fio predominante”, aquele que se vê. Porém,
separando os fios se consegue ver “os fios de cores diferentes”. A 1ª. Versão foi
mantida por tradição oral desde 1200 a.C. e escrita por volta de 950 no reinado de
Salomão. A fuga se deu na maré baixa com a ajuda dos ventos (21A, 26-27). A 2ª.
Versão acrescentada por volta 850 a.C. no reino do Norte por ocasião da dinastia
do rei Onri (1 Rs. 16:21-28) que acrescenta que Deus atolou na areia os carros de
faraó facilitando a fuga (vv 24ss). A 3ª. Versão ao redor de 550 a.C. durante o exilio
da Babilônia quando se esperava por um novo Êxodo onde é acrescentada a
narrativa espetacular da abertura do mar (Ex 21c-22ss). Assim, segundo o autor do
artigo, o que os redatores fizeram com o livro de Êxodo foi construir um texto com
essas três versões ao mesmo tempo. Porque para o autor “Todas essas três
versões são leitura de fé daqueles fatos do passado. Fazem memória da presença
de Deus nos acontecimentos de libertação. Nas diferentes épocas em que são feitas
essas releituras, o povo sempre esta precisando de um novo Êxodo, de uma nova
saída da situação de sofrimento, de opressão”.
A “caminhada no deserto” com suas dificuldades são apresentadas “como teologia
de aprendizado. O povo tem que aprender um projeto diferente”. Principalmente o
principio da “partilha” entre ele e a da descentralização do poder.
8
O autor destaca três ensinamentos no livro do Êxodo: 1)- a vitória esta na
resistência; 2)- reconhecer que Deus esta presente e 3)-o povo só vai sobreviver se
houver estratégias. “Todos os relatos dos sinais e dos milagres são relatos das
estratégias”. E acrescenta que o livro de Êxodo é um “livro dos nomes e dos sinais,
porque traz para as gerações futuras os nomes importantes na historia e os sinais
primordiais da ação de Deus nessa historia”. Ainda que o “livro de Êxodo é uma
grande colcha de retalhos que foi sendo costurada por quase mil anos (...) que
temos hoje é fruto de muitos anos de caminhada do povo de Deus (...) que eram
recordados e reinterpretados para trazer as luzes forças necessários para resistir e
retomar a caminhada”.
Em Canaã, segundo o autor, os vários grupos ali estabelecidos, vinham de vários
Êxodos de diante de sistemas de dominação que saem em busca refúgios e vão se
estabelecer nas montanhas de Canaã. “Os hebreus formavam um grande
contingente que se rebelou contra as autoridades opressoras”. Portando, a narrativa
bíblica, em termos de questão sociológica, não é somente uma historia de migração
de pessoas, mas uma historia de resistência e revolução. “A luta dos hebreus
escravizados foi o fator de aglutinação dos vários grupos que formaram Israel (...)
sair do Egito significa resistir, enfrentar e vencer o sistema opressor que escraviza e
matava”. O Egito passa a ser mais do que uma questão geográfica.
O autor finaliza dizendo que o Egito “na verdade, representa o sistema opressor
contra o qual todos devem lutar e vencer” que a “liberdade se conquista”, pois o
opressor “nunca concede liberdade”. Para Israel “vencer o opressor passou a ser a
condição básica”.
Considerações finais.
Nesta longa explicação da formação de Israel comparando as narrativas bíblicas
com os estudos científicos um fator determinante pode destacar que o autor deixa
claro e é até repetitivo que as narrativas bíblicas do Êxodo querem transmitir a
aquela geração e futuras é “Deus fez parte do processo e esteve presente na
libertação do Egito”. Por outro lado, que a formação de Israel em Canaã não foi
composta de apenas um grupo, mas de diversos grupos grandes e pequenos da
própria terra ou vindo de outras regiões que ali se estabeleceram e se consolidaram
por diversas questões de identificação com outros grupos. Mas que as razoes que
9
levaram esse grupo a se estabelecer nas montanhas foi parecido: todos vinham de
seus Êxodos em particular, fugindo de sistema de opressão e dominação.
Fonte bibliográfica.
http://www.leituraorante.comunidades.net/35-a-formacao-do-povo-de-deus-1250-e-
1200-ac
10
2)- QUESTIONÁRIO
1. Quais são as principais consequências para Canaã pelo fato de ser o corredor
entre os grandes impérios estrangeiros da época?
R. A posição geográfica de Canaã, por ser um corredor de passagem de
mercadorias e tropas que ligar diversas potencia econômicas (Egito, Síria, Assíria
e Babilônia); assim a região se tornou objeto de disputas territoriais.
2. Cite as principais características das cidades na época do surgimento de Israel!
R. chamadas de cidades-estados; com regime monárquico, protegidas por muros.
O poder absoluto se concentrava na pessoa do rei que comandava, além do
exercito, a religião. Acumulando cargo de rei e sacerdote muitas vezes.
3. Qual era a situação das aldeias camponesas sob a dependência das cidades?
R. Os camponeses viviam em condições de pobreza debaixo de pesados
impostos e completa submissão ao regime opressor. Dependiam da à proteção
do rei e dos muros da cidade. Geralmente eram meeiros do rei nas produções
agropecuárias, além de serem obrigados a compor o exercito.
4. O texto 1Sm 8,11-17 é conhecido como o "direito do rei". Certamente, ele
descreve a prática dos reis em toda a região. Em que consiste essa prática?
R. Os israelitas foram alertados por Samuel a respeito do costume dos reis das
cidades-estados existente em Canaã. Os “pesados impostos” e serviços forçados
ou gratuitos”. Obrigados a servirem o soberano sem questionamento. Os bens e
direitos ficavam a disposição do rei. Logo eram totalmente submissos à vontade
do rei. Inclusive suas filhas e filhos.
5. Quais as principais razões que levaram os camponeses a fugir das terras sob o
controle dos reis?
R. O regime de opressão e dominação, na semelhança do texto de 1 Samuel 8.
Os pesados impostos, os serviços forçados, as injustiças sociais sofridas. A busca
pela liberdade de viver e pelo direito sobre os bens e serviços.
11
6. Quem são hoje os hapirus/hebreus? Como resistem e se organizam?
R. Na palestina vivem hoje basicamente dois grupos que se opõem entre si:
judeus e árabes. Os judeus tem seu território desde 1948; já os árabes
representados pelos “palestinos” lutam por direitos “iguais” de ter seu território
reconhecido na região.
A Faixa de Gaza e Cisjordânia são territórios concedidos aos palestinos no
acordo de Oslo em 1993. Em 2005 Israel retirou suas tropas da Faixa de Gaza.
Em 2007 o partido de Hermas devia assumir o controle do território. No entanto,
Israel, apesar do Acordo, não reconhece um estado palestino como seus vizinhos.

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A formação do povo de deus 1250 a

  • 1. 1 FACULDADE PASCHOAL DANTAS Bacharel em Teologia 1) - RESUMO: A FORMAÇÃO DO POVO DE DEUS 1250 a. C. 2)- QUESTIONÁRIO Fonte: http://www.leituraorante.comunidades.net JOSÉ MARIA VIEIRA RODRIGUES São Paulo, Setembro 2016
  • 2. 2 1)- RESUMO A FORMAÇÃO DO POVO DE DEUS 1250 a. C. O presente artigo descreve como se deu a formação do povo de Israel na terra de Canaã para isto ele destaca três hipóteses possíveis: A)- através de “ocupação violenta” pela guerra desenvolvida por Josué em três ou quatro campanhas. Sendo esta a mais antiga e é aquela que os leitores constatam quando fazem uma leitura fundamentalista da Bíblia absorvendo os fatos ao pé da letra. Há uma finalidade teológica, pois são uma forma os fatos, após 500 anos depois, a intervenção de Deus na historia do povo. “São relatos de fé”. O artigo apresenta as falhas dessa hipótese afirmando que as “contradições do próprio texto pelas diferenças das versões que aparecem no livro de Josué e Juízes”; quando se percebe que as conquista “não foi tão violenta e tão fácil assim”. O autor compara os textos de Js 11:15ss onde dá a entender que reis de Canaã já estavam derrotados após a ocupação da terra e Js. 13:1-6, 13; 15:63; 16:10; 17:11- 13; Jz 1;19ss se percebe outra realidade. Na leitura de Josué e Samuel se percebe que “a ocupação foi um processo longo, lento e difícil, e que só foi concluído no tempo do rei Davi”. O artigo apresenta a campanha desenvolvida pelo rei Davi para a conquista de Jerusalém (2 Sm 5:6-12) uns 200 anos depois e não conforme descrito em Js 10:1- 27; também a campanha a campanha de Debora aos reis do norte (Js 11 x Jz 4-5). O autor artigo faz algumas perguntas com qual finalidade de tanto sangue, qual era “a intensão teológica de quem o produziu” e “a intensão dos redatores ao descrever a realidade daquele jeito”? A explicação mais viável, segundo o autor, é que estes textos foram produzidos durante o reinado de Davi e “já contém elementos de reinterpretação dos fatos na perspectiva dos reis e dos seus teólogos do templo de Jerusalém”. Com o objetivo de “legitimar a pratica sanguinária do rei conquistador”. b)- a segunda versão para a ocupação ( que surgiu por volta do ano 1900) é a “ocupação progressiva e pacifica” onde as tribos foram ocupando as montanhas de
  • 3. 3 Canaã de forma lenta e pacifica em progressiva infiltração e “imigração de tribos seminômades, vindas de regiões semiáridas ou das estepes, onde apascentavam seus rebanhos sempre em busca de pastagens melhores”. Foram se estabelecendo e cultivando a terra (na semelhança de Abraão Gn 12|: 1-9; 13:1-4) e “passando a ter morada fixa”. Esta teoria, segundo o autor, “não explica suficientemente a formação de Israel como experiência alternativa, no contexto das cidades–estados cananeias” e também “a memoria que a Bíblia guarda de que houve dificuldade e luta”. C)- A terceira hipótese para o autor é a “insurreição de excluídos”( ou “revolução social”); a qual propõe uma “unidade de tribos como resultado de uma rebelião contra os reis de Canaã”. Quando nas montanhas centrais de Canaã grupos de camponeses e outros excluídos se revoltaram contra os reis. Ali se organizaram e se fortaleceram se juntando a outros grupos fugitivos empobrecidos vindos das estepes e de fora de Canaã, inclusive “o grupo de escravo fugitivos do Egito”. Esta hipótese é mais recente e que “melhor explica, combina e respeita os dados todos, tanto da Bíblia como da história universal e da arqueologia”. A ausência de relatos sobre a revolta dos camponeses nos registros bíblicos se explica da seguinte forma: “quanto à memoria da formação de Israel foi redigida, Israel já havia instituído reis”. Os relatores da corte “não tinha interesse em guardar a memoria subversiva de rebeliões populares contra os reis”. Portanto, a hipótese “mais aceita” que Israel se formou com povos cananeus e com grupos de fora de Canaã que se livraram da opressão dos reis de Canaã e do Faraó. “Eles são de diferentes regiões, tem seus próprios costumes, enfrentam dificuldade para sobreviver, mas há muita coisa em comum entre eles”. 1)- São chamados Hebreus, isto é, pessoas excluídas das cidades-estados; 2)- “Todos fazem a experiência do Êxodo”, saíram de situações de violência e fome; 3)- “todos acreditam na presença de Deus a seu lado conduzindo-os na caminhada da libertação”. O autor afirma que ao se encontrarem nas montanhas suas relações sociais se solidificam a perceberem que tem historias e interesses em comum. O sistema de partilha, ajuda mutua, liberdade, relações de justiça etc. consolida a sociedade.
  • 4. 4 Fazendo uso do texto de Josué 24: 2-13 o autor faz um breve relado de como se deu o estabelecimento de Israel, segundo a Bíblia, na terra de Canaã; esclarecendo que “esta narrativa é mais uma visão teológica da historia do que propriamente um relato histórico moderno”. Os redatores bíblicos não tinham a preocupação de relatar os fatos conforme a história moderna, mas “a preocupação deles era transmitir fatos que comprovasse que Deus era o condutor e protetor do povo em seu processo histórico”. “Porque as verdades bíblicas “não podem ser comprovados historicamente com dados, fatos e datas” (...) ficamos chocados quanto descobrimos que muitos livros bíblico, considerados como históricos, na verdade são narrativas míticas contando as origens maravilhosas do povo de Israel”. Estes relatos foram preservados por tradição oral, onde “o mais importante era que os feitos mais significativos fossem transmitidos de geração em geração, para que não se perdesse a memória dos feitos e dos personagens antigos (Sal. 78:1-8)”. Também, “a grande preocupação do povo de Deus era a fidelidade a Deus e aos antepassados chamados por Deus”. A exatidão histórica não era relevante, mas “a presença do Deus da vida, principal personagem nesta historia”. Desta forma, o texto “é fruto de um longo processo de elaboração, passando por muitas mãos, antes de ficar como está hoje registrado nos livros”.” Segundo o autor para que “este trabalho de reconstrução da historia do povo de Israel seja possível”, há necessidade de fazermos um estudo completo dos povos que fizeram parte da formação de Israel. A partir daqui o autor descreve com era “o país de Canaã”: sua geografia (território, povos, cultura, politica, etc.) e sua importância geográfica para a economia do mundo antigo. Inclusive, a formação politica geográfica atualmente, com três Estados no local (Jordânia, Israel e Palestinos). Descreve ainda como eram “as cidades-estados”: sua estrutura física, politica, econômica e religiosa; os povos que viviam em Canaã (“cananeus, hititas, amorreus, fereseus, heveus, jebuseus e ainda outros”). Bem como a forma de dominação e opressão exercida pelos reis cananeus aos cidadãos dos seus reinos. Destaca ainda o autor, a importância do templo como uma “função simbólica e ideológica” e na “arrecadação dos tributos”. Tributos que muitas vezes eram pesados e pagos com muita fadiga: “as pessoas não trabalhavam mais para viver, viviam para trabalhar”.
  • 5. 5 As mudanças só começaram a acontecer a partir de 1200 quando a presença egípcia no território de Canaã vai se enfraquecendo, com a presença dos “povos do mar” (os filisteus) que foram se estabelecendo no litoral do Mediterrâneo. Que funcionou como uma espécie de libertação para Canaã da colonização egípcia. Posteriormente, como já foi distrito, os camponeses locais e grupos de fora que se estabeleceu, se rebelaram contra os reis das cidades-estados começando a surgir uma nova sociedade. Em seguida o autor descreve “o grupo de Abraão” que eram “migrantes, se deslocando de um lugar para outro”, procurando pastagens para seu rebanho. Os patriarcas são descritos como inicio da formação de Israel, Abraão preferindo o sul, enquanto a família de Jacó prefere o norte. “O grupo de Moisés” é descrito como aquele originário dos que habitavam o delta do Nilo onde viveram como escravos de Faraó e foram libertos por Moisés e conduzidos pelo deserto do Sinai até Canaã. No Egito os hebreus viviam como escravos a serviço do Faraó; o qual exercia dominação total sobre eles. O autor relembra os primeiros capítulos do livro de ÈXODO, com destaque à vitória das parteiras que se recusavam a matar os bebes macho que nascessem contrariando a vontade de Faraó (Ex.1:15-22). E nesse contesto que nasce Moises (Ex 2:1-10), um sobrevivente entre os condenados a morte salvo pela filha do Faraó. “È mais uma ação politica e teológica em favor da vida defendida até mesmo pela filha de Faraó”. Esta narrativa popular introduz Moisés como príncipe dos Hebreus e seu libertador. O autor continua fazendo uma releitura da narrativa biográfica de Moisés passando pelo conflito que provocou sua fuga para Midiâ; bem como sua estada ali, seu casamento com a filha de um sacerdote de YHWH do local, numa clara demonstração que o “Deus vivo não é Deus de um lugar ou ligado a forças da natureza, mas é uma presença misteriosa ligada ao povo e a conquista de vida e liberdade”. Passa pela narrativa da Sarça (Ex. 3:1-10) quando “Deus está acontecendo na história da libertação desse povo” enviando Moises como libertador. A obediência ao retorno de Moisés ao Egito não se fez sem perdas. O conforto da família, o aconchego do lar, a tranquilidade das montanhas e a paz do deserto pelas hostilidades do Egito. A mão-de-obra escrava era muito importante para o Faraó terminar suas construções, portanto era preciso lutar no físico e na fé (Ex. 7-14). “A
  • 6. 6 quebra de braço entre o Deus dos hebreus e as divindades de faraó e até mesmo entre Deu e o faraó”. O autor não discute as questões dos sinais miraculosos se foram ou não verdadeiros ou míticos, mas simplesmente afirma que “quem esta produzindo esta narrativa está querendo transmitir e dizer para seus grupos que Deus esta com eles”. Ao falar dos sinais faz uma divisão em três níveis: o primeiro quer dizer “nos temos uma força” ao nosso lado; enquanto os egípcios também afirmam “nos também temos”. O segundo “os sinais de oposição e confronto” (sapos, mosquitos, etc.) onde “os magos percebem que a mão de Deus está presente (...) que melhor seria deixa-los partir”. Na segunda parte dos sinais de oposição e confronto (ulcera e pestes dos animais, chuva de pedra e gafanhotos) estão aqueles que mexem nas economias de faraó. Destruindo seu poder politico e econômico que o levou a negociar. Por ultimo a morte dos primogênitos e a saída do Egito e a derrota econômica do Egito. O ator destaca o caráter teológico dos sinais “uma queda de braço entre o poder de Deus e o poder de faraó”, quando a “mão de Deus vai aparecendo no texto”. Até mesmo na afirmação: “E deus endureceu o coração do faraó”. E ainda que o texto afirme que “Deus fez distinção entre o lugar onde estão os hebreus e o lugar onde estão os egípcios, pois as pragas não atingiram os campos dos hebreus”. O autor afirma que o sistema de divindades do Egito favorecia a faraó para manter as coisas como estavam, mas os hebreus não adoravam os deuses egípcios e sim o seu próprio “Deus que estava presente e foi o grande vencedor”. Quanto ao nome de Deus, o autor afirma se de difícil interpretação: “Aquele que é”; “Aquele que Sou; Aquele que faz ser, Aquele que faz ser, Aquele que estava etc.”, no entanto Ele desceu das montanhas de Midiã até o Egito para libertar os pastores vencendo os poderosos. Contrariando e ofendendo a vontade dos deuses egípcios, pois qualquer “Deus” que “defendesse alguém que não obedecesse a faraó deveria ser rejeitado” (Ex. 5:1-4). Como subitem do tema “o grupo de Moisés” o autor relata a narrativa da “pascoa” como mais importante tradição do Êxodo sendo originaria de duas tradições de festa de passagem e mudança do campo e da fertilidade; a de mudança de campo dos pastores durava uma noite e a de mudança de campo durava uma semana.
  • 7. 7 Dentro deste contexto de tradição que acontece Ex. 12 onde “os pães ázimos e o cordeiro nada mais é que a memoria do grupo de pastores e agricultores na grande festa da pascoa”. Que tipifica “a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida”. Sobre a “travessia do mar”, o autor informa que “temos diversos relatos e testemunhos sobre a saída do Egito, oriundos de diversos grupos que tem lembranças históricas diferentes (Ex. 13; 14; 15)”. Ao relatar o numero de pessoas que saíram do Egito (600 mil homens), para o autor o ponto significativo, mais uma vez, foi “a presença de Deus na libertação. Do do ponto de vista simbólico, teológico esse numero mostra quão significativa foi a ação de Deus em favor do seu povo ”. A partir dai o artigo passa a descrever as hipóteses geográficas quanto ao caminho percorrido pelos hebreus e a derrota final dos egípcios. O auto aponta em Ex.14:15-31 a possibilidade de três versões sobre o caso. E por isso acrescenta que o texto foi sendo construído ao longo dos anos, como um “tecido feito com fios em três cores” onde um deles é “o fio predominante”, aquele que se vê. Porém, separando os fios se consegue ver “os fios de cores diferentes”. A 1ª. Versão foi mantida por tradição oral desde 1200 a.C. e escrita por volta de 950 no reinado de Salomão. A fuga se deu na maré baixa com a ajuda dos ventos (21A, 26-27). A 2ª. Versão acrescentada por volta 850 a.C. no reino do Norte por ocasião da dinastia do rei Onri (1 Rs. 16:21-28) que acrescenta que Deus atolou na areia os carros de faraó facilitando a fuga (vv 24ss). A 3ª. Versão ao redor de 550 a.C. durante o exilio da Babilônia quando se esperava por um novo Êxodo onde é acrescentada a narrativa espetacular da abertura do mar (Ex 21c-22ss). Assim, segundo o autor do artigo, o que os redatores fizeram com o livro de Êxodo foi construir um texto com essas três versões ao mesmo tempo. Porque para o autor “Todas essas três versões são leitura de fé daqueles fatos do passado. Fazem memória da presença de Deus nos acontecimentos de libertação. Nas diferentes épocas em que são feitas essas releituras, o povo sempre esta precisando de um novo Êxodo, de uma nova saída da situação de sofrimento, de opressão”. A “caminhada no deserto” com suas dificuldades são apresentadas “como teologia de aprendizado. O povo tem que aprender um projeto diferente”. Principalmente o principio da “partilha” entre ele e a da descentralização do poder.
  • 8. 8 O autor destaca três ensinamentos no livro do Êxodo: 1)- a vitória esta na resistência; 2)- reconhecer que Deus esta presente e 3)-o povo só vai sobreviver se houver estratégias. “Todos os relatos dos sinais e dos milagres são relatos das estratégias”. E acrescenta que o livro de Êxodo é um “livro dos nomes e dos sinais, porque traz para as gerações futuras os nomes importantes na historia e os sinais primordiais da ação de Deus nessa historia”. Ainda que o “livro de Êxodo é uma grande colcha de retalhos que foi sendo costurada por quase mil anos (...) que temos hoje é fruto de muitos anos de caminhada do povo de Deus (...) que eram recordados e reinterpretados para trazer as luzes forças necessários para resistir e retomar a caminhada”. Em Canaã, segundo o autor, os vários grupos ali estabelecidos, vinham de vários Êxodos de diante de sistemas de dominação que saem em busca refúgios e vão se estabelecer nas montanhas de Canaã. “Os hebreus formavam um grande contingente que se rebelou contra as autoridades opressoras”. Portando, a narrativa bíblica, em termos de questão sociológica, não é somente uma historia de migração de pessoas, mas uma historia de resistência e revolução. “A luta dos hebreus escravizados foi o fator de aglutinação dos vários grupos que formaram Israel (...) sair do Egito significa resistir, enfrentar e vencer o sistema opressor que escraviza e matava”. O Egito passa a ser mais do que uma questão geográfica. O autor finaliza dizendo que o Egito “na verdade, representa o sistema opressor contra o qual todos devem lutar e vencer” que a “liberdade se conquista”, pois o opressor “nunca concede liberdade”. Para Israel “vencer o opressor passou a ser a condição básica”. Considerações finais. Nesta longa explicação da formação de Israel comparando as narrativas bíblicas com os estudos científicos um fator determinante pode destacar que o autor deixa claro e é até repetitivo que as narrativas bíblicas do Êxodo querem transmitir a aquela geração e futuras é “Deus fez parte do processo e esteve presente na libertação do Egito”. Por outro lado, que a formação de Israel em Canaã não foi composta de apenas um grupo, mas de diversos grupos grandes e pequenos da própria terra ou vindo de outras regiões que ali se estabeleceram e se consolidaram por diversas questões de identificação com outros grupos. Mas que as razoes que
  • 9. 9 levaram esse grupo a se estabelecer nas montanhas foi parecido: todos vinham de seus Êxodos em particular, fugindo de sistema de opressão e dominação. Fonte bibliográfica. http://www.leituraorante.comunidades.net/35-a-formacao-do-povo-de-deus-1250-e- 1200-ac
  • 10. 10 2)- QUESTIONÁRIO 1. Quais são as principais consequências para Canaã pelo fato de ser o corredor entre os grandes impérios estrangeiros da época? R. A posição geográfica de Canaã, por ser um corredor de passagem de mercadorias e tropas que ligar diversas potencia econômicas (Egito, Síria, Assíria e Babilônia); assim a região se tornou objeto de disputas territoriais. 2. Cite as principais características das cidades na época do surgimento de Israel! R. chamadas de cidades-estados; com regime monárquico, protegidas por muros. O poder absoluto se concentrava na pessoa do rei que comandava, além do exercito, a religião. Acumulando cargo de rei e sacerdote muitas vezes. 3. Qual era a situação das aldeias camponesas sob a dependência das cidades? R. Os camponeses viviam em condições de pobreza debaixo de pesados impostos e completa submissão ao regime opressor. Dependiam da à proteção do rei e dos muros da cidade. Geralmente eram meeiros do rei nas produções agropecuárias, além de serem obrigados a compor o exercito. 4. O texto 1Sm 8,11-17 é conhecido como o "direito do rei". Certamente, ele descreve a prática dos reis em toda a região. Em que consiste essa prática? R. Os israelitas foram alertados por Samuel a respeito do costume dos reis das cidades-estados existente em Canaã. Os “pesados impostos” e serviços forçados ou gratuitos”. Obrigados a servirem o soberano sem questionamento. Os bens e direitos ficavam a disposição do rei. Logo eram totalmente submissos à vontade do rei. Inclusive suas filhas e filhos. 5. Quais as principais razões que levaram os camponeses a fugir das terras sob o controle dos reis? R. O regime de opressão e dominação, na semelhança do texto de 1 Samuel 8. Os pesados impostos, os serviços forçados, as injustiças sociais sofridas. A busca pela liberdade de viver e pelo direito sobre os bens e serviços.
  • 11. 11 6. Quem são hoje os hapirus/hebreus? Como resistem e se organizam? R. Na palestina vivem hoje basicamente dois grupos que se opõem entre si: judeus e árabes. Os judeus tem seu território desde 1948; já os árabes representados pelos “palestinos” lutam por direitos “iguais” de ter seu território reconhecido na região. A Faixa de Gaza e Cisjordânia são territórios concedidos aos palestinos no acordo de Oslo em 1993. Em 2005 Israel retirou suas tropas da Faixa de Gaza. Em 2007 o partido de Hermas devia assumir o controle do território. No entanto, Israel, apesar do Acordo, não reconhece um estado palestino como seus vizinhos.