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A CULTURA INTERFERE NO
PLANO BIOLÓGICO
GILIARDE EDER PEREIRA; RENAN CESAR MASCARI; DOUGLAS RIBEIRO
NASCIMENTO MONTEIRO; EDER NUNES DA SILVA; WALLACE MATIELLO
DE OLIVEIRA E SILVA
•A cultura interfere na nossa vida,
tanto no fator psicológico, quanto no
fator biológico, podem e até mesmo
decidir sobre a vida e a morte das
pessoas que integram o membro dos
sistemas.
•Muitas vezes a apatia é que proporciona a
interferência no plano biológico das pessoas,
não dão valor a sua própria sociedade e quando
estão passando por um momento de crise,
abandonam as suas crenças e
conseqüentemente, perdem a motivação que os
mantém unidos e vivos.
•Os africanos que foram removidos de seu
continente, transportados como escravos,
para uma terra estranha habitada por
pessoas de características, costumes, e
línguas diferentes, perdiam a motivação
de continuar vivos.
•Muitos praticaram suicídio, outros
acabavam sendo morto pelo banzo,
que foi traduzido como saudade, o
banzo é um exemplo de morte
decorrente de apatia.
•Foi também a apatia que acabou com
parte da população Kaingang de São
Paulo, quando teve seu território
invadido pelos construtores da Estada
de Ferro Noroeste.
•Ao perceberem que seu poder tecnológico e até
seus seres sobrenaturais, eram impotentes
diante do poder da sociedade branca, muitos
índios perderam o a crença em sua sociedade,
abandonaram suas tribos, e outros
simplesmente esperavam pela morte, que não
tardou.
•Entre os índios Kaapor, grupo Tupi
do Maranhão, acredita-se que
quando uma pessoa vê um
fantasma ela logo morrerá.
•O protagonista de um filme realizado
por Darcy Ribeiro e Hains Forthmann,
ao regressar de uma caçada conta
que viu a alma de seu falecido pai
perambulando pela floresta,
• o jovem índio deitou em uma rede e dois dias depois
estava morto. Muitos procuravam os homens bancos,
para que desse um remédio para fantasma (añan-
puhan), confiante que se ela tomasse iriam sarar,
diante dessas situações, os homens brancos
forneceram um comprimido vermelho de vitaminas,
que foi considerado muito eficaz para neutralizar o
malefício provocado pela visão de um morto.
•O povo africano confia muito nas suas
crenças e é muito comum que ouçamos,
ou vemos na história, mortes causadas
por feitiçaria. A vitima acredita fielmente
no poder do mágico e sua magia e acaba
morrendo.
•Perti Peito descreve esse tipo de morte
como sendo conseqüência de um
profundo choque psicofisiológico: “ A
vítima perde o apetite, a sede, a pressão
sanguínea cai, o plasma sanguíneo escapa
para os tecidos e o coração deteriora.
•Ela morre de choque, o que é
fisiologicamente a mesma coisa que
choque de ferimentos na guerra e nas
mortes de acidente de carro.” É possível
que todas as mortes tenham sido pelo
mesmo motivo.
•Doença psicossomática, que é aquelas
que as pessoas falam que esta com uma
doença no rim, e nem sequer sabe onde
estão localizado, outros que acreditam
que leite com manga faz mal, depois de
ingerir os dois simultaneamente sentem
um forte incomodo estomacal
•A sensação de fome depende dos
horários, pois em muitas sociedades
os horários estabelecidos entre as
refeições são maiores e os indivíduos
não sentem fome.
•A cultura também é capaz de
provocar a cura de doenças, reais ou
imaginariam, estas curas ocorrem
quando existe a fé do doente na
eficácia do remédio ou no poder dos
agentes culturais,
•um desses agentes é o xamã das nossas
sociedades tribais (pajé), basicamente a
cura é constituída por uma sessão de
cantos e danças, alem de defumação ao
paciente com a fumaça de seus grandes
charutos,
•e a posterior a retirada de um
objeto estranho do interior do
corpo do paciente por meio de
sucção.
•O fato é que esse objeto já estava
escondido dentro da boca do pajé
desde o inicio do ritual, mais isto
não é importante dizer,
•o importante é que o doente tem uma
sensação de alivio, e em muitos casos
a cura se efetiva, e algumas pessoas
guardam os objetos que acreditam
ser retirados de seus corpos pelo
pajé.

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  • 1. A CULTURA INTERFERE NO PLANO BIOLÓGICO GILIARDE EDER PEREIRA; RENAN CESAR MASCARI; DOUGLAS RIBEIRO NASCIMENTO MONTEIRO; EDER NUNES DA SILVA; WALLACE MATIELLO DE OLIVEIRA E SILVA
  • 2. •A cultura interfere na nossa vida, tanto no fator psicológico, quanto no fator biológico, podem e até mesmo decidir sobre a vida e a morte das pessoas que integram o membro dos sistemas.
  • 3. •Muitas vezes a apatia é que proporciona a interferência no plano biológico das pessoas, não dão valor a sua própria sociedade e quando estão passando por um momento de crise, abandonam as suas crenças e conseqüentemente, perdem a motivação que os mantém unidos e vivos.
  • 4. •Os africanos que foram removidos de seu continente, transportados como escravos, para uma terra estranha habitada por pessoas de características, costumes, e línguas diferentes, perdiam a motivação de continuar vivos.
  • 5. •Muitos praticaram suicídio, outros acabavam sendo morto pelo banzo, que foi traduzido como saudade, o banzo é um exemplo de morte decorrente de apatia.
  • 6. •Foi também a apatia que acabou com parte da população Kaingang de São Paulo, quando teve seu território invadido pelos construtores da Estada de Ferro Noroeste.
  • 7. •Ao perceberem que seu poder tecnológico e até seus seres sobrenaturais, eram impotentes diante do poder da sociedade branca, muitos índios perderam o a crença em sua sociedade, abandonaram suas tribos, e outros simplesmente esperavam pela morte, que não tardou.
  • 8. •Entre os índios Kaapor, grupo Tupi do Maranhão, acredita-se que quando uma pessoa vê um fantasma ela logo morrerá.
  • 9. •O protagonista de um filme realizado por Darcy Ribeiro e Hains Forthmann, ao regressar de uma caçada conta que viu a alma de seu falecido pai perambulando pela floresta,
  • 10. • o jovem índio deitou em uma rede e dois dias depois estava morto. Muitos procuravam os homens bancos, para que desse um remédio para fantasma (añan- puhan), confiante que se ela tomasse iriam sarar, diante dessas situações, os homens brancos forneceram um comprimido vermelho de vitaminas, que foi considerado muito eficaz para neutralizar o malefício provocado pela visão de um morto.
  • 11. •O povo africano confia muito nas suas crenças e é muito comum que ouçamos, ou vemos na história, mortes causadas por feitiçaria. A vitima acredita fielmente no poder do mágico e sua magia e acaba morrendo.
  • 12. •Perti Peito descreve esse tipo de morte como sendo conseqüência de um profundo choque psicofisiológico: “ A vítima perde o apetite, a sede, a pressão sanguínea cai, o plasma sanguíneo escapa para os tecidos e o coração deteriora.
  • 13. •Ela morre de choque, o que é fisiologicamente a mesma coisa que choque de ferimentos na guerra e nas mortes de acidente de carro.” É possível que todas as mortes tenham sido pelo mesmo motivo.
  • 14. •Doença psicossomática, que é aquelas que as pessoas falam que esta com uma doença no rim, e nem sequer sabe onde estão localizado, outros que acreditam que leite com manga faz mal, depois de ingerir os dois simultaneamente sentem um forte incomodo estomacal
  • 15. •A sensação de fome depende dos horários, pois em muitas sociedades os horários estabelecidos entre as refeições são maiores e os indivíduos não sentem fome.
  • 16. •A cultura também é capaz de provocar a cura de doenças, reais ou imaginariam, estas curas ocorrem quando existe a fé do doente na eficácia do remédio ou no poder dos agentes culturais,
  • 17. •um desses agentes é o xamã das nossas sociedades tribais (pajé), basicamente a cura é constituída por uma sessão de cantos e danças, alem de defumação ao paciente com a fumaça de seus grandes charutos,
  • 18. •e a posterior a retirada de um objeto estranho do interior do corpo do paciente por meio de sucção.
  • 19. •O fato é que esse objeto já estava escondido dentro da boca do pajé desde o inicio do ritual, mais isto não é importante dizer,
  • 20. •o importante é que o doente tem uma sensação de alivio, e em muitos casos a cura se efetiva, e algumas pessoas guardam os objetos que acreditam ser retirados de seus corpos pelo pajé.