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A cidade de Ramessés
digg
Assuntos envolvendo a arqueologia bíblica e os livros de autoria mosaica tendem a
ser constantemente questionados por acadêmicos liberais ao redor do mundo.[1]
Apesar de alguns negarem a historicidade do início da nação israelita, há evidências
para se crer que a narrativa do Pentateuco possui credibilidade histórica.[2] Entre os
que def endem a realidade histórica do relato, há uma divisão quanto à data do
Êxodo. O importante estudo cronológico de Edwin Thiele[3] sobre os reis de Israel
situa o Êxodo em torno de 1450 a.C., ou seja, na XVIII dinastia (cf . I Rs 6:14; Jz
11:26); o f araó da ocasião seria Thutmose III ou Amenhotep II.[5]
Um segundo grupo def ende data mais recente, algo em torno de 1300 a.C.,
exatamente no período do f araó Ramsés II, que viveu na XIX dinastia e é um dos monarcas mais conhecidos
na história egípcia. Número signif icativo de pesquisadores do Antigo Testamento recorrem a Êxodo 1:11 para
def ender o Êxodo como tendo ocorrido na XIX dinastia,[7] onde é dito que os israelistas construíram duas
cidades celeiros para o f araó: Pitom e Ramessés.
Entre as datas, temos um lapso de aproximadamente 150 anos. Como harmonizar as inf ormações? A mera
menção do nome Ramessés, em si, é um indicativo do Êxodo na XIX dinastia?
Neste artigo é f eito um estudo de quatro alternativas não conclusivas sobre a identif icação da bíblica
Ramessés. A data do Êxodo não é abordada neste trabalho, por questões metodológicas. A pesquisa,
portanto, f icará aberta para f uturos complementos sobre o assunto.
** ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO
Ramessés como a Per-Ramesse egípcia
Per-Ramesse é uma abreviação do nome Per-Ramesse mry ‘Imn ‘aa nehtw, “residência de Ramses, amado de
Amon, o grande Vencedor”.[8] O primeiro a sugerir essa possibilidade f oi H. Brugsch, em 1875.[9] Outra versão
do nome pode aparecer como Pi-Ramesse. Os estudos arqueológicos têm lançado luz considerável sobre o
histórico de Per-Ramesse.[10] Inscrições egípcias inf ormam que ela f oi f undada por Seti I, o segundo f araó da
XIX dinastia, e concluída pelo seu f ilho Ramsés II.[11] Essa cidade f oi a capital dessa dinastia, e tem sido
identif icada com Tanis e/ou Qantir.[12] Vejamos brevemente essas duas identif icações, começando com Tanis.
O primeiro a sugerir que a cidade Per-Ramesse estava localizada em Tanis f oi novamente H. Brugsch, em
1872.[13] Segundo Siegf ried J. Schwantes, após a expulsão dos Hiksos, a cidade de Ávaris teve seu nome
mudado para Tanis e aparece no Antigo Testamento com o nome Zõa (cf . Nm 13:22; Sl 78:12 e 43).[14] A
declaração em parte é verdadeira, porém, o momento onde Ávaris é identif icada com Tanis é questionável.
Tanis é a atual San el-Hagar e teve seus primeiros trabalhos f eitos por Auguste Marriette (1860-1880),
posteriormente por Flinders Petrie (1883-1886) e de f orma signif icativa por Pierre Montet (1921-51). Ali f oram
encontrados vários templos dedicados às divindades Amum, Ptah, Re, etc., mas o palácio real de Ramsés II
não f oi encontrado. A identif icação de Tanis com a Per Ramesse egípcia torna-se mais dif ícil ainda se levarmos
em consideração as pesquisas posteriores ao trabalho de Montet. Os objetos encontrados lá, ou seja, em
Sane l-Hagar, f oram colocados ali posteriormente para construções, não no período do f araó Ramsés II.
William Shea af irma que não há nenhuma conf irmação arqueológica de habitação em Tanis antes da XXI
dinastia, c. 1100 a.C.[15]
Sobre Qantir a situação é mais harmoniosa. Qantir f ica 17 km ao sul de San el Hagar. Mahmud Hamza f oi o
primemiro a escavar Qantir em 1928. As descrições de Per Ramesse que temos disponíveis no papiro
Anastasis III, a saber, a f ertilidade do campo, a existência de uma rota por terra e outra pelo mar para a Ásia e
a presença de um palácio de Ramsés II, correspondem ao campo geográf ico de Qantir.
Seu nome atual é Tell el-Dab’a e f oi escavada por Manf red Bietak, diretor do Austrian Archaeological Institute,
em meados da década de 1950. Os restos de ocupação dessa cidade por volta das dinastias XII e XIII revelam
um f im por meio de uma grande e violenta destruição. Após a destruição, três estratos dos hyksos, sendo que
o terceiro e último revela outra destruição violenta. Esta última pode ser relacionada com o início da XVIII
dinastia, quando o f araó Ahmose expulsou os governantes semitas do Delta. Evidências apontam para o f ato
de que os f araós desta dinastia (XVIII) não tenham usado essa cidade, mas na dinastia seguinte (a XIX) ela f oi
reconstruída.[16]
De acordo com Hershel Shanks, editor da Biblical Archaeology Review, a identif icação da Ramessés bíblica com
a Per-Ramesse egípcia é impossível f oneticamente. Fontes egípcias nunca se ref eriram a essa cidade com o
nome real de Ramessés, sozinho, antes, sempre é mencionada com a palavra egípcia pr (casa), ou seja, Per-
Ramesse.[17] A mesma opinião é def endida por E. Uphill e D. Cameron Alexander Moore.[18]
Montet contra-argumenta a ausência do pref ixo Per ou Pi no nome Ramesses. Para ele, esse é um f enômeno
comum no texto veterotestamentário. Temos como exemplo o nome Baal-Meon, em Números 32:38, e Bet-
Baal-Meon, em Josué 13:17, ou seja, a ausência do pref ixo Bet (casa). Para ele, nomes puramente semíticos
ou hebraicos podem, sim, ter tal ausência.[19]
Porém, é importante lembrar que boa parte das cidades egípcias começadas com o pref ixo Pi ou Per,
mencionadas nas páginas do Antigo Testamento (cf . Nm 33:8[20]; Ez 30:17) não o perderam. Se a Per
Ramesse egípcia é a Ramessés bíblica, por que seu pref ixo não aparece no texto? Per-Ramesse, portanto,
não parece ser uma alternativa satisf atória para nossa pesquisa.
Ramessés como Khatana
À semelhança de Ramose, esta é uma alternativa da qual não se dispõe de muitas inf ormações. Ao leste do
braço pelusiano do Nilo, existem as ruínas de duas cidades: Qantir e Khatana. As escavações ali têm
demonstrado um grande assentamento cananita e seus restos mostram uma grande af inidade com restos
siro-palestinenses de c. 1700 a.C. a 1500 a.C., que f oram encontrados em Tell el-Rataba, a bíblica Pithom.
A transliteração do hieróglif o usado para se ref erir a essa cidade é R3-mtny, que, segundo Shanks, pode ser
projetado numa língua semítica como Ramezen.[21]
Durante as escavações dirigidas pelo austríaco Manf red Bietak, uma inscrição f ragmentada com o nome
Horemhab f oi encontrada. Isso é signif icativo, já que este é o último f araó da XVIII dinastia. Podemos supor
que houve alguma habitação em Khatana no período da XVIII dinastia, esperando é claro por novas
descobertas que corroborem a historicidade do relato bíblico.
Ramessés como um anacronismo
Essa é uma das opiniões mais comuns entre os acadêmicos mais conservadores. A idéia básica desta opinião
é a de que um copista posterior substituiu um nome antigo por um mais recente.[22]
É importante lembrar que o nome Ramessés não é usado no Pentateuco no sentido cronológico. Em Gênesis
47:11, por exemplo, está escrito que Jacó e seus f ilhos f oram colocados na terra de Ramessés. Isso implica
que a f amília de José desceu para o Egito no período do f araó com esse nome? De maneira nenhuma, antes,
o nome deve ser entendido como uma atualização do texto.
A menção do nome Ramessés não é um indício f orte o bastante para a localização do Êxodo na XIX dinastia.
Se o Êxodo ocorreu em 1300 a.C., quando Móisés estava com 80 anos, e se o trabalho na cidade Ramessés
ocorreu antes do nascimento de Moisés, temos que admitir que o nome Ramessés era comum antes dos
chamados f araós ramessidas, e que a cidade não está necessariamente ligada a nenhum deles.[23]
Em Genesis 14:14 temos um exemplo semelhante. Ali é mencionada uma cidade cujo nome era Dan. O curioso é
que na época de Abraão ela não se chamava Dan, mas sim Laish (cf . Jz 18:29) ou Leshem (cf . Js 19:47). O
nome Dan f oi usado muito tempo depois, na época dos juízes. Ramessés pode ser entendido da mesma
f orma.
Apesar de ser uma alternativa aparentemente muito válida para esta pesquisa, ela não está isenta de pontos
f racos. O Antigo Testamento está repleto de exemplos de anacronismos, mas sempre quando o nome da
cidade na época do copista é mencionado, o nome anterior a ele também é introduzido no texto (cf . Gn 28:19;
Js 15:15; Jz 1:23).
Um exemplo de anacronismo na História é a ref erência à Palestina nos dias de Jesus, sendo que na época de
Cristo não havia Palestina, já que o termo f oi criado pelo Imperador Adriano, a partir do ano 135 d.C.
Ramessés e o vizir Ramose
Ramose f oi um vizir, ou seja, um cargo semelhante ao de primeiro-ministro, hoje. Ele viveu durante os reinados
de Amenhotep III e Akhnaten. A principal f onte de conhecimento a respeito dele é a sua própria tumba, a TT55
(Tumba de Tebas nº 55). Apesar de Ramose ter vivido cem anos depois da data bíblica do Êxodo, seu nome
era comum desde a época dos hycsos.[24[
Gleason Archer Jr. liga o nome Ramose à cidade Ramesses de Êxodo 1:11. A semelhança na escrita para ele é
signif icativa, já que o nome Ramose em egípcio antigo (r m s) tem uma graf ia muito próxima do hebraico
rm‘s.[25] Porém, lemos no próprio texto que a cidade f oi construída para Faraó, não para um nobre ou vizir.
Além disso, carecemos de exemplos de vizires no Egito antigo que se auto-homenageavam por meio de
“cidades”. Ramose não parece ser uma alternativa satisf atória em nossa pesquisa.
** CONCLUSÃO
A mera menção do nome Ramessés não é em si evidência do Êxodo na XIX dinastia. Após termos apresentado
quatro alternativas não conclusivas sobre o assunto, pref erimos aquela que liga Ramessés à antiga cidade
Khatana do braço Pelusiano do Delta, e a outra que coloca o nome Ramessés como um anacronismo, já que
ambas se encaixam perf eitamente com uma visão equilibrada do relato bíblico.
(Por Luiz Gustavo S. Assis)
Referências
1. Ver por exemplo FINKELSTEIN, Israel; SILBERMAN, Neil Asher. E a Bíblia não tinha razão. São Paulo: A Giraf a,
2003.
2. PRICE, Randall. Pedras que clamam. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 114-115. O grande número de nomes
egípcios entre o povo de Israel é um ótimo argumento para a estadia dos israelitas no país dos f araós.
Temos, por exemplo, o nome Finéas, que aparece em conexão com um sacerdote. PRITCHARD, James B.
Ancient Near Eastern Texts: Relating to the Old Testament. Third edition with supplement. Princeton, NJ:
Princeton University Press, 1969. p. 216, n. (6). Algumas palavras que compõem o vocabulário hebraico do
pentateuco são puramente egípcias. A palavra selo (cf . Gn 41:42), por exemplo, em hebraico é hotam e em
egípcio htm. Linho f ino em egípcio antigo é shash, já em hebraico, shesh (cf . Gn 38:18 e 25). SCHWANTES,
Siegf ried J. Arqueologia. São Paulo: IAE, 1988. p. 28-29. Por muito tempo, a hipótese documentária, que teve
como principal def ensor o alemão J. Welhausen, trabalhou com a idéia de que o pentateuco era na verdade
uma compilação de textos f eita por volta do VI século a.C. O apogeu da língua egípcia f oi em torno do
segundo milênio a.C., não na metade do primeiro milênio, ou seja, tais semelhanças no vocabulário só f azem
sentido quando datamos a obra por volta do XV século a.C. Como introdução ao tema da hipótese
documentária, ver: CASSUTO, Umberto. The documentary hypothesis and the composition of the Pentateuch.
Jerusalem: Magnes Press, The Hebrew University, 1983.
3. Thiele.
4. KITCHEN, Keneth. How we know when Solomon ruled? Biblical Archaeology Society Online Archive ou o
número da BAR com esse artigo. Através de calendários mesopotâmicos e egípcios, Kitchen apresenta razões
sólidas para situarmos o reinado de Salomão entre 970 a.C a 930 a.C.
5. HOWARD JR., David M.; GRISANTI, Michael. Giving the Sense: Understanding and Using Old Testament
Historical Texts. Grand Rapids, MI: Kregel, 2003. p. 245-247. Neste caso, Thutmoses III seria o f araó da
opressão e Amenhotep II, seu f ilho, seria o f araó do Êxodo. Nos primeiros capítulos de Êxodo, vemos uma
agitação no campo da construção civil, o que para alguns é totalmente improvável ter ocorrido na XVIII
dinastia, como por exemplo CURVILLE, Donovan. The Exodus problem and its ramifications, vol. 1. Challenge
Books: CA, 1971. p. 34. É importante mencionarmos que na tumba do vizir Rekhmire, que viveu na época de
Thutmoses III, f oram encontradas pinturas de escravos semitas f azendo e transportando tijolos. A inf ormação
é signif icativa já que demonstra um envolvimento indireto de Thutmoses III com construções na época do seu
reinado. Para outras inf ormações sobre Rekhmire, ver: PRITCHARD, James B. op. cit., p. 212-213. Ver também:
ARCHER JR., Gleason. A Survey of Old Testament Introduction. Moody Press: Chicago, 1968. p. 215.
7. LASOR, William S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W. Old Testament Survey: The message, form and
background of the Old Testament. 1. ed. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1992. p. 126. LIVINGSTON, G. Hebert. The
Pentateuch in its cultural environment. Grand Rapids, MI: Baker, 1987, p. 47-48. ZUCK, Roy. gen. ed. Vital
Apologetic Issues: Examinig Reason and Revelation in Bible Perspective. Grand Rapids, MI: Kregel, 1995, p. 250.
FINEGAN, Jack. Handbook of biblical chronology: Principles of time reckoning in the ancient world and problems of
chronology in the Bible. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1964. p. 300.
8. MONTET, Pierre. Egypt and the Bible. Philadelphia: Fortress Press, 1968. p. 54.
9. BIMSON, John J., Redating the exodus and conquest. Shef f ield, England: The Almond Press, 1981. p. 33-34
10. PRITCHARD, James B., op. cit. p. 470-471.
11. HILL, Andrew E.; HALTON, John H. A survey of Old Testament. Grand Rapids: Zondervan Publishing House,
1991. p. 109).
12. YAMAUCHI, Edwin M. The stones and the Scriptures. Philadelphia: A Holman Book, 1973. p. 48.
13. BIMSON, John J., op. cit., p. 34.
14. SCHWANTES, Siegf ried J., op. cit., p. 25.
15. SHEA, William. H., “Exodus, Date of the”, in G. W. Bromiley et al. (eds.), The International Standard Bible
Encyclopedia. Paternoster Press: Exeter, vol. 2, 1982. p. 231.
16. Ibid.
17. SHANKS, Hershel. The Exodus and the Crossing of the Red Sea, According to Hans Goedicke. Biblical
Archaeology Society on line Archive. Disponível aqui. Acessado em 14-05-06.
18. MOORE, D. Cameron Alexander. The Date of the Exodus: Introduction to the Competing Theories.
Disponível aqui. Acessado em 22-05-06.
19. MONTET, Pierre. Op. cit. p. 54-55.
20. SARNA, Nahum. Israel in Egypt: The Egyptian Sojourn and the Exodus. Biblical Archaeology Society Online
Archive. Disponível aqui. Acessado em 25-05-06. Outra alternativa para a historicidade do Êxodo ser
corroborada é quando analisamos as listas geográf icas do Pentateuco. Neste artigo, Sarna apresenta
evidências para a realidade histórica do evento.
21. SHANKS, Hershel. op. cit.
22. YAMAUCHI, Edwin M. The stones and the Scriptures. Philadelphia: A Holman Book, 1973. p. 48-50.
23. DYER, Charles H. The Date of the Exodus Reexamined. Disponível aqui. Acessado em 19-05-06.
24. GEISLER, Norman. Ed. Inerrância da Bíblia. São Paulo: Ed. Vida, 2001. p. 85.
25. Ibid.

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A cidade de ramessés

  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/a-cidade-de-ramesses/teologia A cidade de Ramessés digg Assuntos envolvendo a arqueologia bíblica e os livros de autoria mosaica tendem a ser constantemente questionados por acadêmicos liberais ao redor do mundo.[1] Apesar de alguns negarem a historicidade do início da nação israelita, há evidências para se crer que a narrativa do Pentateuco possui credibilidade histórica.[2] Entre os que def endem a realidade histórica do relato, há uma divisão quanto à data do Êxodo. O importante estudo cronológico de Edwin Thiele[3] sobre os reis de Israel situa o Êxodo em torno de 1450 a.C., ou seja, na XVIII dinastia (cf . I Rs 6:14; Jz 11:26); o f araó da ocasião seria Thutmose III ou Amenhotep II.[5] Um segundo grupo def ende data mais recente, algo em torno de 1300 a.C., exatamente no período do f araó Ramsés II, que viveu na XIX dinastia e é um dos monarcas mais conhecidos na história egípcia. Número signif icativo de pesquisadores do Antigo Testamento recorrem a Êxodo 1:11 para def ender o Êxodo como tendo ocorrido na XIX dinastia,[7] onde é dito que os israelistas construíram duas cidades celeiros para o f araó: Pitom e Ramessés. Entre as datas, temos um lapso de aproximadamente 150 anos. Como harmonizar as inf ormações? A mera menção do nome Ramessés, em si, é um indicativo do Êxodo na XIX dinastia? Neste artigo é f eito um estudo de quatro alternativas não conclusivas sobre a identif icação da bíblica Ramessés. A data do Êxodo não é abordada neste trabalho, por questões metodológicas. A pesquisa, portanto, f icará aberta para f uturos complementos sobre o assunto. ** ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO Ramessés como a Per-Ramesse egípcia Per-Ramesse é uma abreviação do nome Per-Ramesse mry ‘Imn ‘aa nehtw, “residência de Ramses, amado de Amon, o grande Vencedor”.[8] O primeiro a sugerir essa possibilidade f oi H. Brugsch, em 1875.[9] Outra versão do nome pode aparecer como Pi-Ramesse. Os estudos arqueológicos têm lançado luz considerável sobre o histórico de Per-Ramesse.[10] Inscrições egípcias inf ormam que ela f oi f undada por Seti I, o segundo f araó da XIX dinastia, e concluída pelo seu f ilho Ramsés II.[11] Essa cidade f oi a capital dessa dinastia, e tem sido identif icada com Tanis e/ou Qantir.[12] Vejamos brevemente essas duas identif icações, começando com Tanis. O primeiro a sugerir que a cidade Per-Ramesse estava localizada em Tanis f oi novamente H. Brugsch, em 1872.[13] Segundo Siegf ried J. Schwantes, após a expulsão dos Hiksos, a cidade de Ávaris teve seu nome mudado para Tanis e aparece no Antigo Testamento com o nome Zõa (cf . Nm 13:22; Sl 78:12 e 43).[14] A declaração em parte é verdadeira, porém, o momento onde Ávaris é identif icada com Tanis é questionável.
  • 2. Tanis é a atual San el-Hagar e teve seus primeiros trabalhos f eitos por Auguste Marriette (1860-1880), posteriormente por Flinders Petrie (1883-1886) e de f orma signif icativa por Pierre Montet (1921-51). Ali f oram encontrados vários templos dedicados às divindades Amum, Ptah, Re, etc., mas o palácio real de Ramsés II não f oi encontrado. A identif icação de Tanis com a Per Ramesse egípcia torna-se mais dif ícil ainda se levarmos em consideração as pesquisas posteriores ao trabalho de Montet. Os objetos encontrados lá, ou seja, em Sane l-Hagar, f oram colocados ali posteriormente para construções, não no período do f araó Ramsés II. William Shea af irma que não há nenhuma conf irmação arqueológica de habitação em Tanis antes da XXI dinastia, c. 1100 a.C.[15] Sobre Qantir a situação é mais harmoniosa. Qantir f ica 17 km ao sul de San el Hagar. Mahmud Hamza f oi o primemiro a escavar Qantir em 1928. As descrições de Per Ramesse que temos disponíveis no papiro Anastasis III, a saber, a f ertilidade do campo, a existência de uma rota por terra e outra pelo mar para a Ásia e a presença de um palácio de Ramsés II, correspondem ao campo geográf ico de Qantir. Seu nome atual é Tell el-Dab’a e f oi escavada por Manf red Bietak, diretor do Austrian Archaeological Institute, em meados da década de 1950. Os restos de ocupação dessa cidade por volta das dinastias XII e XIII revelam um f im por meio de uma grande e violenta destruição. Após a destruição, três estratos dos hyksos, sendo que o terceiro e último revela outra destruição violenta. Esta última pode ser relacionada com o início da XVIII dinastia, quando o f araó Ahmose expulsou os governantes semitas do Delta. Evidências apontam para o f ato de que os f araós desta dinastia (XVIII) não tenham usado essa cidade, mas na dinastia seguinte (a XIX) ela f oi reconstruída.[16] De acordo com Hershel Shanks, editor da Biblical Archaeology Review, a identif icação da Ramessés bíblica com a Per-Ramesse egípcia é impossível f oneticamente. Fontes egípcias nunca se ref eriram a essa cidade com o nome real de Ramessés, sozinho, antes, sempre é mencionada com a palavra egípcia pr (casa), ou seja, Per- Ramesse.[17] A mesma opinião é def endida por E. Uphill e D. Cameron Alexander Moore.[18] Montet contra-argumenta a ausência do pref ixo Per ou Pi no nome Ramesses. Para ele, esse é um f enômeno comum no texto veterotestamentário. Temos como exemplo o nome Baal-Meon, em Números 32:38, e Bet- Baal-Meon, em Josué 13:17, ou seja, a ausência do pref ixo Bet (casa). Para ele, nomes puramente semíticos ou hebraicos podem, sim, ter tal ausência.[19] Porém, é importante lembrar que boa parte das cidades egípcias começadas com o pref ixo Pi ou Per, mencionadas nas páginas do Antigo Testamento (cf . Nm 33:8[20]; Ez 30:17) não o perderam. Se a Per Ramesse egípcia é a Ramessés bíblica, por que seu pref ixo não aparece no texto? Per-Ramesse, portanto, não parece ser uma alternativa satisf atória para nossa pesquisa. Ramessés como Khatana À semelhança de Ramose, esta é uma alternativa da qual não se dispõe de muitas inf ormações. Ao leste do braço pelusiano do Nilo, existem as ruínas de duas cidades: Qantir e Khatana. As escavações ali têm demonstrado um grande assentamento cananita e seus restos mostram uma grande af inidade com restos siro-palestinenses de c. 1700 a.C. a 1500 a.C., que f oram encontrados em Tell el-Rataba, a bíblica Pithom. A transliteração do hieróglif o usado para se ref erir a essa cidade é R3-mtny, que, segundo Shanks, pode ser projetado numa língua semítica como Ramezen.[21] Durante as escavações dirigidas pelo austríaco Manf red Bietak, uma inscrição f ragmentada com o nome Horemhab f oi encontrada. Isso é signif icativo, já que este é o último f araó da XVIII dinastia. Podemos supor que houve alguma habitação em Khatana no período da XVIII dinastia, esperando é claro por novas descobertas que corroborem a historicidade do relato bíblico.
  • 3. Ramessés como um anacronismo Essa é uma das opiniões mais comuns entre os acadêmicos mais conservadores. A idéia básica desta opinião é a de que um copista posterior substituiu um nome antigo por um mais recente.[22] É importante lembrar que o nome Ramessés não é usado no Pentateuco no sentido cronológico. Em Gênesis 47:11, por exemplo, está escrito que Jacó e seus f ilhos f oram colocados na terra de Ramessés. Isso implica que a f amília de José desceu para o Egito no período do f araó com esse nome? De maneira nenhuma, antes, o nome deve ser entendido como uma atualização do texto. A menção do nome Ramessés não é um indício f orte o bastante para a localização do Êxodo na XIX dinastia. Se o Êxodo ocorreu em 1300 a.C., quando Móisés estava com 80 anos, e se o trabalho na cidade Ramessés ocorreu antes do nascimento de Moisés, temos que admitir que o nome Ramessés era comum antes dos chamados f araós ramessidas, e que a cidade não está necessariamente ligada a nenhum deles.[23] Em Genesis 14:14 temos um exemplo semelhante. Ali é mencionada uma cidade cujo nome era Dan. O curioso é que na época de Abraão ela não se chamava Dan, mas sim Laish (cf . Jz 18:29) ou Leshem (cf . Js 19:47). O nome Dan f oi usado muito tempo depois, na época dos juízes. Ramessés pode ser entendido da mesma f orma. Apesar de ser uma alternativa aparentemente muito válida para esta pesquisa, ela não está isenta de pontos f racos. O Antigo Testamento está repleto de exemplos de anacronismos, mas sempre quando o nome da cidade na época do copista é mencionado, o nome anterior a ele também é introduzido no texto (cf . Gn 28:19; Js 15:15; Jz 1:23). Um exemplo de anacronismo na História é a ref erência à Palestina nos dias de Jesus, sendo que na época de Cristo não havia Palestina, já que o termo f oi criado pelo Imperador Adriano, a partir do ano 135 d.C. Ramessés e o vizir Ramose Ramose f oi um vizir, ou seja, um cargo semelhante ao de primeiro-ministro, hoje. Ele viveu durante os reinados de Amenhotep III e Akhnaten. A principal f onte de conhecimento a respeito dele é a sua própria tumba, a TT55 (Tumba de Tebas nº 55). Apesar de Ramose ter vivido cem anos depois da data bíblica do Êxodo, seu nome era comum desde a época dos hycsos.[24[ Gleason Archer Jr. liga o nome Ramose à cidade Ramesses de Êxodo 1:11. A semelhança na escrita para ele é signif icativa, já que o nome Ramose em egípcio antigo (r m s) tem uma graf ia muito próxima do hebraico rm‘s.[25] Porém, lemos no próprio texto que a cidade f oi construída para Faraó, não para um nobre ou vizir. Além disso, carecemos de exemplos de vizires no Egito antigo que se auto-homenageavam por meio de “cidades”. Ramose não parece ser uma alternativa satisf atória em nossa pesquisa. ** CONCLUSÃO A mera menção do nome Ramessés não é em si evidência do Êxodo na XIX dinastia. Após termos apresentado quatro alternativas não conclusivas sobre o assunto, pref erimos aquela que liga Ramessés à antiga cidade Khatana do braço Pelusiano do Delta, e a outra que coloca o nome Ramessés como um anacronismo, já que ambas se encaixam perf eitamente com uma visão equilibrada do relato bíblico. (Por Luiz Gustavo S. Assis) Referências 1. Ver por exemplo FINKELSTEIN, Israel; SILBERMAN, Neil Asher. E a Bíblia não tinha razão. São Paulo: A Giraf a, 2003.
  • 4. 2. PRICE, Randall. Pedras que clamam. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 114-115. O grande número de nomes egípcios entre o povo de Israel é um ótimo argumento para a estadia dos israelitas no país dos f araós. Temos, por exemplo, o nome Finéas, que aparece em conexão com um sacerdote. PRITCHARD, James B. Ancient Near Eastern Texts: Relating to the Old Testament. Third edition with supplement. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1969. p. 216, n. (6). Algumas palavras que compõem o vocabulário hebraico do pentateuco são puramente egípcias. A palavra selo (cf . Gn 41:42), por exemplo, em hebraico é hotam e em egípcio htm. Linho f ino em egípcio antigo é shash, já em hebraico, shesh (cf . Gn 38:18 e 25). SCHWANTES, Siegf ried J. Arqueologia. São Paulo: IAE, 1988. p. 28-29. Por muito tempo, a hipótese documentária, que teve como principal def ensor o alemão J. Welhausen, trabalhou com a idéia de que o pentateuco era na verdade uma compilação de textos f eita por volta do VI século a.C. O apogeu da língua egípcia f oi em torno do segundo milênio a.C., não na metade do primeiro milênio, ou seja, tais semelhanças no vocabulário só f azem sentido quando datamos a obra por volta do XV século a.C. Como introdução ao tema da hipótese documentária, ver: CASSUTO, Umberto. The documentary hypothesis and the composition of the Pentateuch. Jerusalem: Magnes Press, The Hebrew University, 1983. 3. Thiele. 4. KITCHEN, Keneth. How we know when Solomon ruled? Biblical Archaeology Society Online Archive ou o número da BAR com esse artigo. Através de calendários mesopotâmicos e egípcios, Kitchen apresenta razões sólidas para situarmos o reinado de Salomão entre 970 a.C a 930 a.C. 5. HOWARD JR., David M.; GRISANTI, Michael. Giving the Sense: Understanding and Using Old Testament Historical Texts. Grand Rapids, MI: Kregel, 2003. p. 245-247. Neste caso, Thutmoses III seria o f araó da opressão e Amenhotep II, seu f ilho, seria o f araó do Êxodo. Nos primeiros capítulos de Êxodo, vemos uma agitação no campo da construção civil, o que para alguns é totalmente improvável ter ocorrido na XVIII dinastia, como por exemplo CURVILLE, Donovan. The Exodus problem and its ramifications, vol. 1. Challenge Books: CA, 1971. p. 34. É importante mencionarmos que na tumba do vizir Rekhmire, que viveu na época de Thutmoses III, f oram encontradas pinturas de escravos semitas f azendo e transportando tijolos. A inf ormação é signif icativa já que demonstra um envolvimento indireto de Thutmoses III com construções na época do seu reinado. Para outras inf ormações sobre Rekhmire, ver: PRITCHARD, James B. op. cit., p. 212-213. Ver também: ARCHER JR., Gleason. A Survey of Old Testament Introduction. Moody Press: Chicago, 1968. p. 215. 7. LASOR, William S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W. Old Testament Survey: The message, form and background of the Old Testament. 1. ed. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1992. p. 126. LIVINGSTON, G. Hebert. The Pentateuch in its cultural environment. Grand Rapids, MI: Baker, 1987, p. 47-48. ZUCK, Roy. gen. ed. Vital Apologetic Issues: Examinig Reason and Revelation in Bible Perspective. Grand Rapids, MI: Kregel, 1995, p. 250. FINEGAN, Jack. Handbook of biblical chronology: Principles of time reckoning in the ancient world and problems of chronology in the Bible. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1964. p. 300. 8. MONTET, Pierre. Egypt and the Bible. Philadelphia: Fortress Press, 1968. p. 54. 9. BIMSON, John J., Redating the exodus and conquest. Shef f ield, England: The Almond Press, 1981. p. 33-34 10. PRITCHARD, James B., op. cit. p. 470-471. 11. HILL, Andrew E.; HALTON, John H. A survey of Old Testament. Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1991. p. 109). 12. YAMAUCHI, Edwin M. The stones and the Scriptures. Philadelphia: A Holman Book, 1973. p. 48. 13. BIMSON, John J., op. cit., p. 34.
  • 5. 14. SCHWANTES, Siegf ried J., op. cit., p. 25. 15. SHEA, William. H., “Exodus, Date of the”, in G. W. Bromiley et al. (eds.), The International Standard Bible Encyclopedia. Paternoster Press: Exeter, vol. 2, 1982. p. 231. 16. Ibid. 17. SHANKS, Hershel. The Exodus and the Crossing of the Red Sea, According to Hans Goedicke. Biblical Archaeology Society on line Archive. Disponível aqui. Acessado em 14-05-06. 18. MOORE, D. Cameron Alexander. The Date of the Exodus: Introduction to the Competing Theories. Disponível aqui. Acessado em 22-05-06. 19. MONTET, Pierre. Op. cit. p. 54-55. 20. SARNA, Nahum. Israel in Egypt: The Egyptian Sojourn and the Exodus. Biblical Archaeology Society Online Archive. Disponível aqui. Acessado em 25-05-06. Outra alternativa para a historicidade do Êxodo ser corroborada é quando analisamos as listas geográf icas do Pentateuco. Neste artigo, Sarna apresenta evidências para a realidade histórica do evento. 21. SHANKS, Hershel. op. cit. 22. YAMAUCHI, Edwin M. The stones and the Scriptures. Philadelphia: A Holman Book, 1973. p. 48-50. 23. DYER, Charles H. The Date of the Exodus Reexamined. Disponível aqui. Acessado em 19-05-06. 24. GEISLER, Norman. Ed. Inerrância da Bíblia. São Paulo: Ed. Vida, 2001. p. 85. 25. Ibid.