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A CIDADE DE ÉVORA
MONUMENTOS TEMPLO ROMANO O Templo Romano, também é conhecido por Templo de Diana, porque se acha que foi construído para a deusa romana da caça (Diana).  Foi construído no século I d. C. e foi modificado nos séculos II e III d. C..  Ainda estão de pé catorze colunas de granito e muitas ainda mantêm os seus capitéis.
MONUMENTOS AQUEDUTO DAS ÁGUAS DE PRATA O Aqueduto foi construído entre 1531 e 1537 pelo arquiteto Francisco Arruda. Originalmente levava a água até à Praça do Giraldo. Ainda hoje existem 9 km de aqueduto, visíveis, especialmente fora das muralhas.
MONUMENTOS A SÉ CATEDRAL A construção da Sé foi iniciada em 1186 e foi consagrada em 1204. No entanto só ficou concluída em 1250. Em 1930  o papa Pio XI concedeu à Catedral o título de Basílica Maior. O seu nome completo é Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção.
MONUMENTOS A CAPELA DOS OSSOS A Capela dos Ossos está situada na Igreja de São Francisco e foi construída no séc. XVII. As suas paredes e os oito pilares estão revestidos com ossos e caveiras. Na sua entrada está o célebre aviso: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”.
LENDAS Lenda de Geraldo Geraldes, o Sem Pavor   Geraldo Geraldes, um homem de origem nobre que vivia à margem da lei, era chefe de um bando de proscritos que habitavam num pequeno castelo nos arredores de Yeborath (Évora). Conhecido também por  o Sem Pavor , Geraldo Geraldes decidiu conquistar Évora para resgatar a sua honra e o perdão para os seus homens. Disfarçado de trovador, rondou a cidade e traçou a sua estratégia de ataque à torre principal do castelo. Uma noite, Geraldo subiu sozinho à torre e matou os dois guardas. Com a chave das portas da cidade na sua posse, mobilizou os seus homens e atacou a cidade adormecida. No dia seguinte, D. Afonso Henriques recebeu a grande novidade. Satisfeito, devolveu a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, nomeando-o alcaide perpétuo de Évora.
RECEITAS TRADICIONAIS AÇORDA À ALENTEJANA Ingredientes: 1 bom molho de coentros ( ou um molho pequeno de   poejos ou uma mistura das duas ervas) ;2 a 4 dentes de alho ; 1 colher de sopa bem cheia de sal grosso ; 4 colheres de sopa de azeite ; 1,5 litro de água a ferver ; 400 g de pão caseiro (duro) ; 4 ovos. Confeção: Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, a que se retirou o grelo, e o sal grosso. Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela de meia cozinha, que neste caso fará ofícios de terrina. Rega-se com o azeite e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram). Mexe-se a açorda com uma fatia de pão grande, com que se prova a sopa. A esta sopa dá-se o nome de «sopa azeiteira» ou «sopa mestra». Introduz-se então no caldo o pão, que foi ou não cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto. Depois, tapa-se ou não a açorda, pois uns gostam dela mole e outros apreciam as suas sopas duras. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina, também conforme o gosto.
RECEITAS TRADICIONAIS MIGAS À ALENTEJANA Ingredientes: 500 g de entrecosto ; 250 g de lombo ou de costelas de porco (sem osso) ; 150 g de toucinho salgado ; 800 g de pão de trigo caseiro (duro) ; 3 dentes de alho ; 3 colheres de sopa de massa de pimentão ; sal. Confeção: Corta-se o entrecosto e a carne em pedaços regulares e barram-se bem com os alhos pisados e a massa de pimentão. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro. Corta-se o toucinho em bocadinhos. Numa tigela de fogo (tigela de barro vidrado muito estreita na base e larga em cima) levam-se a fritar as carnes e o toucinho juntando uma pinguinha de água (para não deixar queimar). Retiram-se as carnes à medida que forem alourando. A gordura (pingo) resultante da fritura das carnes é passada por um passador. Tem-se o pão cortado em fatias. Deita-se o pão na tigela, rega-se com um pouco de água a ferver e bate-se imediatamente com uma colher de pau, esmagando-o. Tempera-se com o pingo necessário, batendo as migas. Estas devem ficar bem temperadas mas não encharcadas de gordura. Sacode-se a tigela, sobre o lume, enrolando as migas numa omeleta grossa. A esta operação dá-se o nome de enrolar as migas. Quando as migas estiverem envolvidas numa crosta dourada e fina, colocam-se na travessa, untam-se com pingo e enfeitam-se com as carnes.
RECEITAS TRADICIONAIS ENCHARCADA DO CONVETO DE SANTA CLARA Ingredientes: 22 gemas de ovos + 4 claras ;  750 g de açúcar ;  canela  Confeção: Leva-se o açúcar ao lume com 2 dl de água e deixa-se ferver até fazer ponto de pérola muito fraco. Entretanto, batem-se os ovos. Estando a calda no ponto, deitam-se-lhe dentro os ovos, lentamente e através de um passador de rede e em movimentos circulares. Deixa-se cozer a encharcada, espetando-a com uma espátula, dos lados para o meio, para evitar que ganhe crosta. Retira-se a encharcada do lume quando os ovos estiverem cozidos, mas ainda com um pouco de calda. Os ovos ficam com o aspecto de trouxas de ovos partidas em bocadinhos. Deita-se num prato fundo, polvilha-se com canela e leva-se a encharcada a forno bem quente só para tostar.
PESSOAS IMPORTANTES Garcia de Resende Nasceu em 1470 em Évora. Foi Poeta, cronista, músico e arquiteto.  Foi Secretário Particular do Rei D. João II. Foi secretário-tesoureiro da célebre embaixada do Rei D. Manuel I ao Papa Leão X. As suas cantigas sobre a morte de Inês de Castro são os documentos mais antigos que se conhecem sobre este tema. A sua obra mais conhecida é o  Cancioneiro Geral  , onde reúne as composições poéticas das cortes de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel I. O Teatro de Évora tem o seu nome.
PESSOAS IMPORTANTES Arquiteto Francisco de Arruda Arquiteto responsável pela construção do Aqueduto das Águas de Prata, em Évora. Irmão do também arquiteto Diogo de Arruda, tem uma rua em Évora com os seus nomes - Avenida Arquitetos Arrudas A sua obra mais conhecida é a Torre de Belém em Lisboa. É também de sua autoria, o Paço do Castelo de Portel, bem como as torres do mesmo, a Sé de Elvas, o Palácio da Bacalhôa e a Casa dos Bicos em Lisboa.
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A cidade de Évora

  • 1. A CIDADE DE ÉVORA
  • 2. MONUMENTOS TEMPLO ROMANO O Templo Romano, também é conhecido por Templo de Diana, porque se acha que foi construído para a deusa romana da caça (Diana). Foi construído no século I d. C. e foi modificado nos séculos II e III d. C.. Ainda estão de pé catorze colunas de granito e muitas ainda mantêm os seus capitéis.
  • 3. MONUMENTOS AQUEDUTO DAS ÁGUAS DE PRATA O Aqueduto foi construído entre 1531 e 1537 pelo arquiteto Francisco Arruda. Originalmente levava a água até à Praça do Giraldo. Ainda hoje existem 9 km de aqueduto, visíveis, especialmente fora das muralhas.
  • 4. MONUMENTOS A SÉ CATEDRAL A construção da Sé foi iniciada em 1186 e foi consagrada em 1204. No entanto só ficou concluída em 1250. Em 1930 o papa Pio XI concedeu à Catedral o título de Basílica Maior. O seu nome completo é Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção.
  • 5. MONUMENTOS A CAPELA DOS OSSOS A Capela dos Ossos está situada na Igreja de São Francisco e foi construída no séc. XVII. As suas paredes e os oito pilares estão revestidos com ossos e caveiras. Na sua entrada está o célebre aviso: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”.
  • 6. LENDAS Lenda de Geraldo Geraldes, o Sem Pavor Geraldo Geraldes, um homem de origem nobre que vivia à margem da lei, era chefe de um bando de proscritos que habitavam num pequeno castelo nos arredores de Yeborath (Évora). Conhecido também por o Sem Pavor , Geraldo Geraldes decidiu conquistar Évora para resgatar a sua honra e o perdão para os seus homens. Disfarçado de trovador, rondou a cidade e traçou a sua estratégia de ataque à torre principal do castelo. Uma noite, Geraldo subiu sozinho à torre e matou os dois guardas. Com a chave das portas da cidade na sua posse, mobilizou os seus homens e atacou a cidade adormecida. No dia seguinte, D. Afonso Henriques recebeu a grande novidade. Satisfeito, devolveu a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, nomeando-o alcaide perpétuo de Évora.
  • 7. RECEITAS TRADICIONAIS AÇORDA À ALENTEJANA Ingredientes: 1 bom molho de coentros ( ou um molho pequeno de poejos ou uma mistura das duas ervas) ;2 a 4 dentes de alho ; 1 colher de sopa bem cheia de sal grosso ; 4 colheres de sopa de azeite ; 1,5 litro de água a ferver ; 400 g de pão caseiro (duro) ; 4 ovos. Confeção: Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, a que se retirou o grelo, e o sal grosso. Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela de meia cozinha, que neste caso fará ofícios de terrina. Rega-se com o azeite e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram). Mexe-se a açorda com uma fatia de pão grande, com que se prova a sopa. A esta sopa dá-se o nome de «sopa azeiteira» ou «sopa mestra». Introduz-se então no caldo o pão, que foi ou não cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto. Depois, tapa-se ou não a açorda, pois uns gostam dela mole e outros apreciam as suas sopas duras. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina, também conforme o gosto.
  • 8. RECEITAS TRADICIONAIS MIGAS À ALENTEJANA Ingredientes: 500 g de entrecosto ; 250 g de lombo ou de costelas de porco (sem osso) ; 150 g de toucinho salgado ; 800 g de pão de trigo caseiro (duro) ; 3 dentes de alho ; 3 colheres de sopa de massa de pimentão ; sal. Confeção: Corta-se o entrecosto e a carne em pedaços regulares e barram-se bem com os alhos pisados e a massa de pimentão. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro. Corta-se o toucinho em bocadinhos. Numa tigela de fogo (tigela de barro vidrado muito estreita na base e larga em cima) levam-se a fritar as carnes e o toucinho juntando uma pinguinha de água (para não deixar queimar). Retiram-se as carnes à medida que forem alourando. A gordura (pingo) resultante da fritura das carnes é passada por um passador. Tem-se o pão cortado em fatias. Deita-se o pão na tigela, rega-se com um pouco de água a ferver e bate-se imediatamente com uma colher de pau, esmagando-o. Tempera-se com o pingo necessário, batendo as migas. Estas devem ficar bem temperadas mas não encharcadas de gordura. Sacode-se a tigela, sobre o lume, enrolando as migas numa omeleta grossa. A esta operação dá-se o nome de enrolar as migas. Quando as migas estiverem envolvidas numa crosta dourada e fina, colocam-se na travessa, untam-se com pingo e enfeitam-se com as carnes.
  • 9. RECEITAS TRADICIONAIS ENCHARCADA DO CONVETO DE SANTA CLARA Ingredientes: 22 gemas de ovos + 4 claras ; 750 g de açúcar ; canela Confeção: Leva-se o açúcar ao lume com 2 dl de água e deixa-se ferver até fazer ponto de pérola muito fraco. Entretanto, batem-se os ovos. Estando a calda no ponto, deitam-se-lhe dentro os ovos, lentamente e através de um passador de rede e em movimentos circulares. Deixa-se cozer a encharcada, espetando-a com uma espátula, dos lados para o meio, para evitar que ganhe crosta. Retira-se a encharcada do lume quando os ovos estiverem cozidos, mas ainda com um pouco de calda. Os ovos ficam com o aspecto de trouxas de ovos partidas em bocadinhos. Deita-se num prato fundo, polvilha-se com canela e leva-se a encharcada a forno bem quente só para tostar.
  • 10. PESSOAS IMPORTANTES Garcia de Resende Nasceu em 1470 em Évora. Foi Poeta, cronista, músico e arquiteto. Foi Secretário Particular do Rei D. João II. Foi secretário-tesoureiro da célebre embaixada do Rei D. Manuel I ao Papa Leão X. As suas cantigas sobre a morte de Inês de Castro são os documentos mais antigos que se conhecem sobre este tema. A sua obra mais conhecida é o Cancioneiro Geral , onde reúne as composições poéticas das cortes de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel I. O Teatro de Évora tem o seu nome.
  • 11. PESSOAS IMPORTANTES Arquiteto Francisco de Arruda Arquiteto responsável pela construção do Aqueduto das Águas de Prata, em Évora. Irmão do também arquiteto Diogo de Arruda, tem uma rua em Évora com os seus nomes - Avenida Arquitetos Arrudas A sua obra mais conhecida é a Torre de Belém em Lisboa. É também de sua autoria, o Paço do Castelo de Portel, bem como as torres do mesmo, a Sé de Elvas, o Palácio da Bacalhôa e a Casa dos Bicos em Lisboa.
  • 12. OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO