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A atuação da Igreja no
combate e prevenção
do HIV/AIDS.
Rodrigo F. Menegatti
Pressupostos da Ação da Igreja
católica em relação a Aids
Jesus
Missão salvífica do
Reino
Práticas Históricas
Magistério da Igreja
POSIÇÃO DA
IGREJA
Movimentos
teóricos
Movimentos
práticos
- Estudos
- Compreensão
-Iniciativas assistenciais
- Iniciativas preventivas
Esquema cronológico
• 1980 - Ano em que o Boletim Epidemiológico reporta o
primeiro caso de Aids no Brasil e o primeiro óbito, paciente
masculino e a forma de infecção via sexual.
• Sabia-se que a nova doença teria surgido nos EUA.
• 1983 – na Cidade de S. Paulo, os meios de comunicação
divulgaram o primeiro caso público da “peste GAY”.
• Desde o início da doença a Aids foi identifica como
comportamento homoerótico.
• Os antigos ativistas homossexuais foram os primeiros
ativistas políticos com ONGs
• A Igreja já se fazia presente, sem muito entender.
• 1985 - em S Paulo foi criada o GAPA – Grupo de
Apoio a prevenção da AIDS 1ª ONG no Brasil.
• 1986 – o Ministério da Saúde criou a Coordenação
nacional DST/AIDS.
• 1987 – no R. de Janeiro foi fundada a ABIA
(Associação Brasileira interdisciplinar de aids)
fundada a assumida por uma pessoa soro positiva.
• 1989 – no RG foi criado o primeiro grupo pela VIDDA
(Valorização, integração, e dignidade do doente de
AIDS, por pessoas soropositivas.
Respostas religiosas
• As respostas religiosas demoraram mais para aparecer. Em 1985,
Dom Eugênio de Araújo Salles, cardeal Arcebispo de RG escreveu
um texto publicado pelo jornal Brasil, apontando “ a aids como
uma punição e castigo divino, um revide da natureza contra
as intervenções que estavam acontecendo no campo da
sexualidade”.
• 1987 - foi criada a ARCA (Apoio religioso contra a AIDS que
procurava sensibilizar grupos religiosos sobre o problema da
AIDS.
• 1987 - foi criado o Projeto Esperança na Arquidiocese de SP
mesclando apoio jurídico, apoio religioso e distribuição de sestas
básicas a soropositivos.
• 1889 - foi fundada a ALIVI (Aliança pela vida) de inspiração
católica orientada para atendimentos de adultos soropositivos.
1987
• O conselho mundial das Igrejas, que
reúne 340 confissões cristãs, através do
seu comitê central, publicava uma nota,
dizendo: “A crise da AIDS nos desafia no
mais profundo de nós mesmos a ser real e
verdadeiramente Igreja: ser Igreja como
comunidade terapêutica”.
1989 - Resumo da Alocução de João Paulo II na IV
Conferência Internacional sobre AIDS "Viver, para quê?"
Promovida pelo Pontifício Conselho para a Pastoral dos
Agentes Sanitários.
Dirijo-me antes de tudo, com aflita solicitude, aos doentes de AIDS. Irmãos
em Cristo, conheceis toda a esperança do caminho da cruz, não vos sintais
sós. Convosco está a Igreja, sacramento de salvação, para sustentar-vos
em vosso difícil caminho. Ela recebe muito de vosso sofrimento, enfrentando
na fé; está perto de vos com o consolo da solidariedade ativa de seus
membros, a fim de que não percais nunca a esperança. Não vos esqueçais
o convite de Jesus: "Vinde a mim os cansados e atribulado, e eu vos serei
descanso" (Mt. 11,28). Convosco estão, amadíssimos irmãos, homens da
ciência, que se esforçam por conter e por vencer esta grave enfermidade:
convosco estão quantos, no exercício da profissão sanitária ou por eleição
voluntária, sustentada pelo ideal da solidariedade humana, dedicam-se vos
assistir com toda solicitude e com todo tipo de meios. [...] A oração da Igreja
se eleva a cada dia ao Senhor por vós, particularmente pelos que vivem a
doença no abandono e na solidão; pelos órfãos, pelos mais fracos, e pelos
mais pobres, que o Senhor nos ensinou a considerar os primeiros em seu
Reino.
Ilustração do problema
“Era uma vez um corpo que possuía um guerreiro que o
protegia. Veio a diarreia e o guerreiro a eliminou. Depois
veio a tuberculose. O guerreiro a combateu e a venceu.
Qualquer doença que quisesse tomar conta daquele corpo,
era combatida pelo destemido guerreiro. Graças a ele, o
corpo se mantinha saudável.
Um dia, porém, chegou um vírus que começou a paquerar
o guerreiro. Aproximou-se e se apresentou como
inofensivo, confundindo o guerreiro. Depois de alguns
anos, quando o guerreiro estava muito fragilizado, voltaram
a diarreia, e a tuberculose e um enorme séquito de
doenças. Apoderaram-se do corpo e não o soltaram até
que o mataram”. José Bernardi
Pastoral de DST/Aids
• A realidade da doença já havia se espalhado por todo o
Brasil.
• Nasce a vontade de envolver número maior de pessoas
para somar forças com o ministérios da saúde no para
contribuir contra a epidemia.
• O primeiro contato da Igreja com o departamento de
DST/Aids foi através de seus representantes.
• 1999 - a comissão técnico cientifica da Pastoral da Saúde
Nacional criou uma comissão para acompanhar a
problemática da aids. A comissão seguiria as linhas da
pastoral da saúde e se dedicaria à assistência e educação
preventiva contra a Aids.
Primeiros passos
• 1999 – Ocorreu a primeira reunião em Brasília, com
os membros da comissão, que foram apresentados
ao presidente da CNBB, Dom Jaime Chemelo, e ao
bispo da Pastoral Social, Dom Jacyr Braido.
• 2000 - Foi esta mesma Comissão que organizou e
realizou o 1º Seminário "Aids e desafios para a
Igreja do Brasil", de 12 a 15 de junho em Itaicí, que
reuniu o Ministro da Saúde José Serra, o
Coordenador Nacional das Políticas de DST/Aids.
Consolidação
• 2001 - organização de uma equipe representativa
das cinco regiões do Brasil, além do bispo
referencial, um secretário executivo e um
assessor nacional;
• 2002 – desvinculação da Pastoral da AIDS com a
Pastoral da Saúde;
• 2013 - a Secretaria Nacional da Pastoral está em
Porto Alegre na Rua Dr. Timóteo, 31 e o
Secretário Executivo é Frei José Bernardi, OFM
Logotipo
O logotipo que representa a Pastoral une
dinamicamente dois símbolos de
solidariedade: a cruz e o laço. A cruz
representa a solidariedade de Deus com
a humanidade. Por ela, a vida vence a
morte. O laço vermelho é símbolo
internacional da luta contra a Aids.
Unidos, estes símbolos, procuram
expressar o compromisso da igreja com
quem é portador do HIV e com aqueles
que também trabalham na prevenção de
novas infecções.
Missão
Em comunhão com a igreja, evangelizar
homens e mulheres. Atenta às
necessidades das pessoas que vivem
com HIV, trabalhar na prevenção e
contribuir com a sociedade na contenção
da epidemia, envolvendo todos os
cristãos na luta contra a Aids.
Compromisso
"Serviço de prevenção ao HIV e assistência aos
soropositivos: a igreja assume este serviço e,
sem preconceitos, acolhe, acompanha e defende
os direitos daqueles e daquelas que foram
infectados pela Aids.
Faz também o trabalho de prevenção, pela
conscientização dos valores evangélicos, sendo
presença misericordiosa e promovendo a vida
como bem maior.” (Diretrizes Gerais da CNBB
2003-2006, n. 123)
Documento de aparecida n.
421
“Consideramos de grande prioridade fomentar uma
pastoral com pessoas que vivem com HIV – Aids, em
seu amplo contexto e em seus significados pastorais:
que promova o acompanhamento compreensivo,
misericordioso e a defesa dos direitos das pessoas
infectadas; que implemente a informação, promova a
educação e a prevenção, com critérios éticos,
principalmente entre as novas gerações para que
despertem a consciência de todos para conter a
pandemia. A partir desta V Conferência pedimos aos
governos o acesso gratuito e universal aos
medicamentos para a Aids e a dose oportuna.”
Formação de agentes
pastorais
• A pastoral de DST/Aids teve como
preocupação desde o início de suas
criação a capacitação de agentes para
trabalhar no apoio e contenção da
epidemia.
• A formação através de cursos acontece a
nível regional e também nacional.
• O objetivo é capacitar cada vez mais os
agentes para melhor servir.
Como se organiza?
• A Pastoral de DST/Aids vai criando
organismos regionais, segundo as
orientações da Igreja do Brasil, e se
fazendo presente em dioceses, paróquias
e comunidades.
Atividades dentro do
calendário oficial
Pesquisa realizada acerca da
pastoral de DST/Aids
• Em poucos países o complexo impacto da religião e de
organizações religiosas com relação a epidemia tem sido
tão forte quanto o Brasil.
• Pensando nisso a ABIA elaborou um projeto de 5 anos
para monitorar os trabalhos realizados em três religiões.
• A pesquisa está estruturada em dois níveis: coletas de
dados e acompanhamento de ações locais e quatro
sítios.
• 1- Porto Alegre; 2- Rio de Janeiro; 3- São Paulo; 4-
Recife.
Qual é o objetivo do projeto
• Buscar identificar as diretrizes das religiões;
• Os modos de estabelecer as prioridades;
• As relações entre Aids, sexualidade e princípios
religiosos católicos, tanto local, como nos
Documentos da Hierarquia;
• As conexões entre as ações da Pastoral e o tema
dos direitos humanos.
• A relação entre as ações de outras pastorais como:
pastoral da juventude, pastoral da saúde, pastoral
da mulher marginalizada e pastoral carcerária.
Primeiras constatações
Igreja
Produção
de
identidades
Linhas ligadas
ao rigor
Doutrinal
Linhas ligadas
a pastoral que
valorizam mais
a caridade
Conflitos
O interesse de investigação do Proj. Resp.
Religiosas ao HIV/Aids no Brasil em dois
níveis:
Micro-
político
V
• Que implicações a adesão a determinadas
crenças religiosas, aos códigos morais delas
decorrentes e a inserção em rotinas e
práticas religiosas pode trazer para a
vulnerabilidade à aids?
• Como a religião entra na estruturação da vida
de indivíduos soropositivos, na sua rede de
relações, nos seus projetos de vida?
• Como a religião entra na vida dos
soronegativos, na elaboração de campanhas
e na difusão de ideias de prevenção?
• Até que ponto as políticas públicas que visam à
prevenção da aids, visam o tratamento e
assistência das pessoas vivendo com aids são
influenciadas pelos atores políticos religiosos?
• Que composições podemos verificar entre o
Estado brasileiro e estes atores políticos, em
particular no trato das questões que envolvem
sexualidade, uso do preservativo, direitos
sexuais e direitos reprodutivos, campanhas de
esclarecimento acerca da doença, visibilidade
da diversidade sexual, etc.?
Macro-
político
Tensões
- Existiram tensões na criação da Pastoral de DST/Aids.
- Menos tensões entre atividades de assistência do que de
prevenção.
- Quase não existe tenções da pastoral com os métodos
biomédicos de tratamento.
Hierarquia/CNBB/
Cuíria Romana
Agente
pastorais/Ong
Avanço da pastoral na
prevenção
Testemunho de um agente formador de novos
agentes em Porto Alegre:
“no início, nós colaborávamos com a luta contra
a Aids secando o chão, com esforço e com
humildade estávamos sempre secando o chão, e
ele sempre tornava a molhar, mas agora, temos
discutido a importância de ajudar a fechar a
torneira, para diminuir a quantidade da água que
jorra. Dessa forma, estamos discutindo cada vez
mais o que fazer com a prevenção, pois temos
que evitar que a doença continue a crescer.”
Ecumenismo
• “O espaço da luta contra a Aids parece
um espaço ecumênico”.
• A pastora de DST/Aids tem tido, ao longo
dos últimos anos, um diálogo intenso com:
- CONIC (Conselho Nacional de
Igrejas cristãs do Brasil).
- Dia de Vigília pelos Mortos de Aids.
-1º Dezembro dia mundial de luta
contra a Aids.
Eixos transversais
• A Pastoral de DST/Aids procura trabalhar
com outras pastorais.
• Em particular identificamos ações
conjuntas com a Pastoral da Juventude,
Pastoral da Mulher Marginalizada,
Pastoral Carcerária, Pastoral
Universitária e Pastoral Familiar.
Relação da Pastoral com as
ONGs
• Relações que são simultaneamente
de cooperação e de disputa.
• Eixo de tensões: Posições, forma de
atuar, estratégias, princípios e
convênios com o Governo.
O que vem sendo realizado em 4
sítios de atuação da pastoral
• Articulações conjuntas com outras
Igrejas.
• Militância política em favor dos
direitos.
• Iniciativas: casa fonte colombo.
Porto Alegre
• Acompanhamento de famílias e portadores.
• Capacitação de agentes.
• Parcerias com programas municipais.
• Atuação junto as comunidades.
• Parcerias com outras pastorais.
Rio de Janeiro
• Contou sempre mais com
iniciativas pessoais.
• Dom EvaristoSão Paulo
• Conflitos com ONGS
• Conflitos das iniciativas pastorais com a
hierarquia.Recife
Casa Fonte Colombo
Fundada em 30 de novembro
de 1999.
Exercícios físicos
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incentivo ao diagnóstico
Trabalho com crianças
Vigília pelos mortos de Aids
Breve História
VIGÍLIA EM MEMÓRIA DAS PESSOAS
QUE FALECERAM COM AIDS A Vígilia é
um movimento internacional que iniciou em
7 de maio 1983. Um grupo formado por
mães, parentes e amigos de pessoas que
morreram por causa do HIV, organizou, em
Nova Iorque, a Primeira Vigília Pelos
Mortos da Aids.
Referências
• BERNARD, José (Org). Vulnerabilidade Social e Aids: O
desafio da prevenção em tempos de pauperização da
epidemia. Porto Alegre: pastoral DST/Aids-CNBB, 2005. 111p.
• GAFO FERNÁNDEZ, Javier. 10 palavras-chave em bioética:
bioética, aborto, eutanásia, pena de morte, reprodução
assistida, manipulação genética, AIDS, drogas, transplantes
de órgãos, ecologia. São Paulo: Paulinas, 2000. 339 p.
• PASTORAL DST/Aids. Viu e Teve Compaixão...Igreja e Aids. 2ª
ed. Porto Alegre: Pastoral de DST/Aids-CNBB, 2005
• RIOS, F. (2006). Religião e AIDS: espostas e desafios. Seminário
religião e AIDS: espostas religiosas à epidemia no Rio de Janeiro.
(ABIA). Rio de Janeiro.
• SEFFNER, F.; SILVA, C. G. M.; MAKSUD, I.; GARCIA,
J.; RIOS, L. F.; NATIVIDADE, M.; BORGES, P.;
PARKER, R., E TERTO JR., V.: Respostas religiosas à
AIDS no Brasil: impressões de pesquisa acerca da
pastoral de DST/AIDS da Igreja Católica. Ciencias
Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, Porto
Alegre v.10, n.10, p. 159-180, 2008.
• TERRA, C.; Seffner, F.; PARKER, R. (06/2008).
Respostas religiosas a AIDS no âmbito municipal:
analisando ações no município de Pelotas. VII
Congresso Nacional de Prevenção das DST e AIDS.
Florianópolis.
Fontes da Internet
• http://www.pastoralaids.org.br/index1.php
• http://www.portalcatolico.org.br/main.asp?
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F819D54ABE0A}&Team=&params=itemID
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90E-0856-4F0C-AFA8-9B4E9C30CA74}.
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A atuação da igreja católica no combate e prevenção a AIDS

  • 1. A atuação da Igreja no combate e prevenção do HIV/AIDS. Rodrigo F. Menegatti
  • 2.
  • 3. Pressupostos da Ação da Igreja católica em relação a Aids Jesus Missão salvífica do Reino Práticas Históricas Magistério da Igreja POSIÇÃO DA IGREJA Movimentos teóricos Movimentos práticos - Estudos - Compreensão -Iniciativas assistenciais - Iniciativas preventivas
  • 4.
  • 5. Esquema cronológico • 1980 - Ano em que o Boletim Epidemiológico reporta o primeiro caso de Aids no Brasil e o primeiro óbito, paciente masculino e a forma de infecção via sexual. • Sabia-se que a nova doença teria surgido nos EUA. • 1983 – na Cidade de S. Paulo, os meios de comunicação divulgaram o primeiro caso público da “peste GAY”. • Desde o início da doença a Aids foi identifica como comportamento homoerótico. • Os antigos ativistas homossexuais foram os primeiros ativistas políticos com ONGs • A Igreja já se fazia presente, sem muito entender.
  • 6. • 1985 - em S Paulo foi criada o GAPA – Grupo de Apoio a prevenção da AIDS 1ª ONG no Brasil. • 1986 – o Ministério da Saúde criou a Coordenação nacional DST/AIDS. • 1987 – no R. de Janeiro foi fundada a ABIA (Associação Brasileira interdisciplinar de aids) fundada a assumida por uma pessoa soro positiva. • 1989 – no RG foi criado o primeiro grupo pela VIDDA (Valorização, integração, e dignidade do doente de AIDS, por pessoas soropositivas.
  • 7. Respostas religiosas • As respostas religiosas demoraram mais para aparecer. Em 1985, Dom Eugênio de Araújo Salles, cardeal Arcebispo de RG escreveu um texto publicado pelo jornal Brasil, apontando “ a aids como uma punição e castigo divino, um revide da natureza contra as intervenções que estavam acontecendo no campo da sexualidade”. • 1987 - foi criada a ARCA (Apoio religioso contra a AIDS que procurava sensibilizar grupos religiosos sobre o problema da AIDS. • 1987 - foi criado o Projeto Esperança na Arquidiocese de SP mesclando apoio jurídico, apoio religioso e distribuição de sestas básicas a soropositivos. • 1889 - foi fundada a ALIVI (Aliança pela vida) de inspiração católica orientada para atendimentos de adultos soropositivos.
  • 8. 1987 • O conselho mundial das Igrejas, que reúne 340 confissões cristãs, através do seu comitê central, publicava uma nota, dizendo: “A crise da AIDS nos desafia no mais profundo de nós mesmos a ser real e verdadeiramente Igreja: ser Igreja como comunidade terapêutica”.
  • 9. 1989 - Resumo da Alocução de João Paulo II na IV Conferência Internacional sobre AIDS "Viver, para quê?" Promovida pelo Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes Sanitários. Dirijo-me antes de tudo, com aflita solicitude, aos doentes de AIDS. Irmãos em Cristo, conheceis toda a esperança do caminho da cruz, não vos sintais sós. Convosco está a Igreja, sacramento de salvação, para sustentar-vos em vosso difícil caminho. Ela recebe muito de vosso sofrimento, enfrentando na fé; está perto de vos com o consolo da solidariedade ativa de seus membros, a fim de que não percais nunca a esperança. Não vos esqueçais o convite de Jesus: "Vinde a mim os cansados e atribulado, e eu vos serei descanso" (Mt. 11,28). Convosco estão, amadíssimos irmãos, homens da ciência, que se esforçam por conter e por vencer esta grave enfermidade: convosco estão quantos, no exercício da profissão sanitária ou por eleição voluntária, sustentada pelo ideal da solidariedade humana, dedicam-se vos assistir com toda solicitude e com todo tipo de meios. [...] A oração da Igreja se eleva a cada dia ao Senhor por vós, particularmente pelos que vivem a doença no abandono e na solidão; pelos órfãos, pelos mais fracos, e pelos mais pobres, que o Senhor nos ensinou a considerar os primeiros em seu Reino.
  • 10. Ilustração do problema “Era uma vez um corpo que possuía um guerreiro que o protegia. Veio a diarreia e o guerreiro a eliminou. Depois veio a tuberculose. O guerreiro a combateu e a venceu. Qualquer doença que quisesse tomar conta daquele corpo, era combatida pelo destemido guerreiro. Graças a ele, o corpo se mantinha saudável. Um dia, porém, chegou um vírus que começou a paquerar o guerreiro. Aproximou-se e se apresentou como inofensivo, confundindo o guerreiro. Depois de alguns anos, quando o guerreiro estava muito fragilizado, voltaram a diarreia, e a tuberculose e um enorme séquito de doenças. Apoderaram-se do corpo e não o soltaram até que o mataram”. José Bernardi
  • 11. Pastoral de DST/Aids • A realidade da doença já havia se espalhado por todo o Brasil. • Nasce a vontade de envolver número maior de pessoas para somar forças com o ministérios da saúde no para contribuir contra a epidemia. • O primeiro contato da Igreja com o departamento de DST/Aids foi através de seus representantes. • 1999 - a comissão técnico cientifica da Pastoral da Saúde Nacional criou uma comissão para acompanhar a problemática da aids. A comissão seguiria as linhas da pastoral da saúde e se dedicaria à assistência e educação preventiva contra a Aids.
  • 12. Primeiros passos • 1999 – Ocorreu a primeira reunião em Brasília, com os membros da comissão, que foram apresentados ao presidente da CNBB, Dom Jaime Chemelo, e ao bispo da Pastoral Social, Dom Jacyr Braido. • 2000 - Foi esta mesma Comissão que organizou e realizou o 1º Seminário "Aids e desafios para a Igreja do Brasil", de 12 a 15 de junho em Itaicí, que reuniu o Ministro da Saúde José Serra, o Coordenador Nacional das Políticas de DST/Aids.
  • 13. Consolidação • 2001 - organização de uma equipe representativa das cinco regiões do Brasil, além do bispo referencial, um secretário executivo e um assessor nacional; • 2002 – desvinculação da Pastoral da AIDS com a Pastoral da Saúde; • 2013 - a Secretaria Nacional da Pastoral está em Porto Alegre na Rua Dr. Timóteo, 31 e o Secretário Executivo é Frei José Bernardi, OFM
  • 14. Logotipo O logotipo que representa a Pastoral une dinamicamente dois símbolos de solidariedade: a cruz e o laço. A cruz representa a solidariedade de Deus com a humanidade. Por ela, a vida vence a morte. O laço vermelho é símbolo internacional da luta contra a Aids. Unidos, estes símbolos, procuram expressar o compromisso da igreja com quem é portador do HIV e com aqueles que também trabalham na prevenção de novas infecções.
  • 15. Missão Em comunhão com a igreja, evangelizar homens e mulheres. Atenta às necessidades das pessoas que vivem com HIV, trabalhar na prevenção e contribuir com a sociedade na contenção da epidemia, envolvendo todos os cristãos na luta contra a Aids.
  • 16. Compromisso "Serviço de prevenção ao HIV e assistência aos soropositivos: a igreja assume este serviço e, sem preconceitos, acolhe, acompanha e defende os direitos daqueles e daquelas que foram infectados pela Aids. Faz também o trabalho de prevenção, pela conscientização dos valores evangélicos, sendo presença misericordiosa e promovendo a vida como bem maior.” (Diretrizes Gerais da CNBB 2003-2006, n. 123)
  • 17. Documento de aparecida n. 421 “Consideramos de grande prioridade fomentar uma pastoral com pessoas que vivem com HIV – Aids, em seu amplo contexto e em seus significados pastorais: que promova o acompanhamento compreensivo, misericordioso e a defesa dos direitos das pessoas infectadas; que implemente a informação, promova a educação e a prevenção, com critérios éticos, principalmente entre as novas gerações para que despertem a consciência de todos para conter a pandemia. A partir desta V Conferência pedimos aos governos o acesso gratuito e universal aos medicamentos para a Aids e a dose oportuna.”
  • 18. Formação de agentes pastorais • A pastoral de DST/Aids teve como preocupação desde o início de suas criação a capacitação de agentes para trabalhar no apoio e contenção da epidemia. • A formação através de cursos acontece a nível regional e também nacional. • O objetivo é capacitar cada vez mais os agentes para melhor servir.
  • 19.
  • 20. Como se organiza? • A Pastoral de DST/Aids vai criando organismos regionais, segundo as orientações da Igreja do Brasil, e se fazendo presente em dioceses, paróquias e comunidades.
  • 22. Pesquisa realizada acerca da pastoral de DST/Aids • Em poucos países o complexo impacto da religião e de organizações religiosas com relação a epidemia tem sido tão forte quanto o Brasil. • Pensando nisso a ABIA elaborou um projeto de 5 anos para monitorar os trabalhos realizados em três religiões. • A pesquisa está estruturada em dois níveis: coletas de dados e acompanhamento de ações locais e quatro sítios. • 1- Porto Alegre; 2- Rio de Janeiro; 3- São Paulo; 4- Recife.
  • 23. Qual é o objetivo do projeto • Buscar identificar as diretrizes das religiões; • Os modos de estabelecer as prioridades; • As relações entre Aids, sexualidade e princípios religiosos católicos, tanto local, como nos Documentos da Hierarquia; • As conexões entre as ações da Pastoral e o tema dos direitos humanos. • A relação entre as ações de outras pastorais como: pastoral da juventude, pastoral da saúde, pastoral da mulher marginalizada e pastoral carcerária.
  • 24. Primeiras constatações Igreja Produção de identidades Linhas ligadas ao rigor Doutrinal Linhas ligadas a pastoral que valorizam mais a caridade Conflitos
  • 25. O interesse de investigação do Proj. Resp. Religiosas ao HIV/Aids no Brasil em dois níveis: Micro- político V • Que implicações a adesão a determinadas crenças religiosas, aos códigos morais delas decorrentes e a inserção em rotinas e práticas religiosas pode trazer para a vulnerabilidade à aids? • Como a religião entra na estruturação da vida de indivíduos soropositivos, na sua rede de relações, nos seus projetos de vida? • Como a religião entra na vida dos soronegativos, na elaboração de campanhas e na difusão de ideias de prevenção?
  • 26. • Até que ponto as políticas públicas que visam à prevenção da aids, visam o tratamento e assistência das pessoas vivendo com aids são influenciadas pelos atores políticos religiosos? • Que composições podemos verificar entre o Estado brasileiro e estes atores políticos, em particular no trato das questões que envolvem sexualidade, uso do preservativo, direitos sexuais e direitos reprodutivos, campanhas de esclarecimento acerca da doença, visibilidade da diversidade sexual, etc.? Macro- político
  • 27. Tensões - Existiram tensões na criação da Pastoral de DST/Aids. - Menos tensões entre atividades de assistência do que de prevenção. - Quase não existe tenções da pastoral com os métodos biomédicos de tratamento. Hierarquia/CNBB/ Cuíria Romana Agente pastorais/Ong
  • 28. Avanço da pastoral na prevenção Testemunho de um agente formador de novos agentes em Porto Alegre: “no início, nós colaborávamos com a luta contra a Aids secando o chão, com esforço e com humildade estávamos sempre secando o chão, e ele sempre tornava a molhar, mas agora, temos discutido a importância de ajudar a fechar a torneira, para diminuir a quantidade da água que jorra. Dessa forma, estamos discutindo cada vez mais o que fazer com a prevenção, pois temos que evitar que a doença continue a crescer.”
  • 29. Ecumenismo • “O espaço da luta contra a Aids parece um espaço ecumênico”. • A pastora de DST/Aids tem tido, ao longo dos últimos anos, um diálogo intenso com: - CONIC (Conselho Nacional de Igrejas cristãs do Brasil). - Dia de Vigília pelos Mortos de Aids. -1º Dezembro dia mundial de luta contra a Aids.
  • 30. Eixos transversais • A Pastoral de DST/Aids procura trabalhar com outras pastorais. • Em particular identificamos ações conjuntas com a Pastoral da Juventude, Pastoral da Mulher Marginalizada, Pastoral Carcerária, Pastoral Universitária e Pastoral Familiar.
  • 31. Relação da Pastoral com as ONGs • Relações que são simultaneamente de cooperação e de disputa. • Eixo de tensões: Posições, forma de atuar, estratégias, princípios e convênios com o Governo.
  • 32. O que vem sendo realizado em 4 sítios de atuação da pastoral • Articulações conjuntas com outras Igrejas. • Militância política em favor dos direitos. • Iniciativas: casa fonte colombo. Porto Alegre • Acompanhamento de famílias e portadores. • Capacitação de agentes. • Parcerias com programas municipais. • Atuação junto as comunidades. • Parcerias com outras pastorais. Rio de Janeiro
  • 33. • Contou sempre mais com iniciativas pessoais. • Dom EvaristoSão Paulo • Conflitos com ONGS • Conflitos das iniciativas pastorais com a hierarquia.Recife
  • 34. Casa Fonte Colombo Fundada em 30 de novembro de 1999. Exercícios físicos Ação comunitária de incentivo ao diagnóstico Trabalho com crianças
  • 36. Breve História VIGÍLIA EM MEMÓRIA DAS PESSOAS QUE FALECERAM COM AIDS A Vígilia é um movimento internacional que iniciou em 7 de maio 1983. Um grupo formado por mães, parentes e amigos de pessoas que morreram por causa do HIV, organizou, em Nova Iorque, a Primeira Vigília Pelos Mortos da Aids.
  • 37.
  • 38. Referências • BERNARD, José (Org). Vulnerabilidade Social e Aids: O desafio da prevenção em tempos de pauperização da epidemia. Porto Alegre: pastoral DST/Aids-CNBB, 2005. 111p. • GAFO FERNÁNDEZ, Javier. 10 palavras-chave em bioética: bioética, aborto, eutanásia, pena de morte, reprodução assistida, manipulação genética, AIDS, drogas, transplantes de órgãos, ecologia. São Paulo: Paulinas, 2000. 339 p. • PASTORAL DST/Aids. Viu e Teve Compaixão...Igreja e Aids. 2ª ed. Porto Alegre: Pastoral de DST/Aids-CNBB, 2005 • RIOS, F. (2006). Religião e AIDS: espostas e desafios. Seminário religião e AIDS: espostas religiosas à epidemia no Rio de Janeiro. (ABIA). Rio de Janeiro.
  • 39. • SEFFNER, F.; SILVA, C. G. M.; MAKSUD, I.; GARCIA, J.; RIOS, L. F.; NATIVIDADE, M.; BORGES, P.; PARKER, R., E TERTO JR., V.: Respostas religiosas à AIDS no Brasil: impressões de pesquisa acerca da pastoral de DST/AIDS da Igreja Católica. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, Porto Alegre v.10, n.10, p. 159-180, 2008. • TERRA, C.; Seffner, F.; PARKER, R. (06/2008). Respostas religiosas a AIDS no âmbito municipal: analisando ações no município de Pelotas. VII Congresso Nacional de Prevenção das DST e AIDS. Florianópolis.
  • 40. Fontes da Internet • http://www.pastoralaids.org.br/index1.php • http://www.portalcatolico.org.br/main.asp? View={BB63CEDC-F103-40C3-B5C7- F819D54ABE0A}&Team=&params=itemID ={F3AF3C07-B4FF-40F5-8693- 366A72829646}%3B&UIPartUID={2C3D9 90E-0856-4F0C-AFA8-9B4E9C30CA74}. • http://www.pastoralaids.org