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1Tessa lo n ic en ses
O coração paterno de um discipulador
----------------------------------------------------------------•
O coração paterno de Deus (cf. ns. Lc 15.20-32; Ef 3.14-21) é a base de tudo, desde o motor que faz o
Universo funcionar até a base para a nossa saúde emocional individual. Quem realmente resolveu toda
ferida paterna e experimenta livremente o amor do Pai é um bom candidato para revelar esse coração paterno
(cf. oito estudos sobre a restauração da alma a partir de Lc 2.19).
Um discipulador no modelo de Jesus ou Paulo não é alguém que domina certo livro, currículo, programa ou
conteúdo. Em certo sentido quanto mais conhecimento alguém tem, mais isso pode complicar sua atitude como
discipulador paterno ou materno (1Co 8.1).
Paulo revela no cap. 1a alegria e o orgulho de um pai cujos filhos revelam seu DNA, sua forma de viver e fa­
lar. Ainda que esses filhos deem trabalho nos primeiros meses ou em algumas fases de suas vidas, uma vez que
se tornem jovens guerreiros ou que eles mesmos cheguem a ser pais espirituais (cf. ns. 1Jo 2.12-14), eles trazem
muita graça e alegria para seus discipuladores, seus pais espirituais (2.19-20; 3.8).
A cobertura espiritual é ainda um tópico controverso em muitos círculos. É doentio quando serve apenas
para indicar autoridade que flui de cima para baixo, uma dependência em quem está em cima para decisões e
a necessidade de que o outro se prove para poder ser aceito ou amado. Paulo nos mostra o modelo bíblico e
divino, que eleva os filhos, cria independência para chegar à interdependência e coloca amor fundamental nos
seguidores. Ambos podem refletir a estrutura de uma pirâmide, porém há que ter cuidado para não cair no au­
toritarismo, em vez de se render ao estilo familiar de amar. Paulo nos mostra isto neste livro.
T e x t o -c h a v e
Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos terfeito exigências,
preferimos ser carinhosos quando estivemos aí com vocês, assim como uma mãe
que acaricia os própriosfilhos... E vocês sabem muito bem que tratamos
cada um de vocês como um pai trata os seusfilhos, exortando, consolando
e admoestando a viverem de uma maneira digna de Deus,
que os chama para o seu Reino e a sua glória. (lTs 2.7,11-12)
Pais espirituais não se aproveitam de seus filhos, sugando-os e praticando a lei de Gérson. Pastores e
líderes que fazem isso serão reprovados por Deus (Ez 34.1-10). Paulo nos mostra o modelo vivificante de
líder: aquele que ama com ternura, assim como uma mãe a seus filhos. O amor maternal é um mistério para
os homens, que dificilmente conseguem entender o laço emocional entre mãe e filho ou filha. Existe algo
único em gerar uma vida e mantê-la no ventre por nove meses; em dar vida ao alimentar o bebê, que mama
por um ano ou mais; em estar presente no dia a dia e nos altos e baixos da vida da criança, acompanhando
o desenvolvimento do filho ou da filha. O verdadeiro discipulador, seja qual for seu título, caminha como
Paulo neste mistério.
O discipulador mistura o mistério de ser mãe com o de ser pai. Assim como a mãe cuida e acompanha,
assim o pai desafia, ergue, abre oportunidades e aventuras, eleva o filho ou a filha a níveis que nunca ima­
ginaria (cf. n. Mt 20.28). Os pais espirituais repassam principalmente vida e amor, não conteúdo, princípios
e tarefas. Eles vivem os princípios e verdades de que os filhos precisam. Assim, esses modos de agir aca­
bam sendo incorporados naturalmente pelos filhos às suas vidas.
Temos muitos mestres. Esta relação acaba ao final de um semestre ou período de ensino. Mas temos
poucos “pais” (1Co 4.15). A relação com o pai ou a mãe espiritual nunca termina. Ela pode mudar de forma
ou estilo de se relacionar segundo a maturidade e competência dos filhos, mas continua firme, comprome­
tida e apoiadora até o fim.
345 1T e s s a l o n ic e n s e s 1 — 2
Prefácio e saudação
1
Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessaloni­
censes11em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo.
Que a graça e a paz estejam com vocês.
Ação de graças
2 Sempre damos graças a Deus por todos vocês, fa­
zendo menção de vocês em nossas orações e, sem
cessar, 31embrando-nos, diante do nosso Deus e Pai,
da operosidade da fé que vocês têm, da abnegação do
amor de vocês e da firmeza da esperança que têm em
nosso Senhor Jesus Cristo.b * Sabemos, irmãos ama­
dos por Deus, que ele os escolheu, 5porque o nosso
evangelho não chegou a vocês somente em palavra,
mas também em poder, no Espírito Santo e em plena
convicçãoT E vocês sabem muito bem qual foi o nos­
so procedimento entre vocês, para o seu próprio bem.
6E vocês se tornaram imitadores nossos e do Senhor,
tendo recebido a palavra com a alegria que vem do Es­
pírito Santo, apesar dos muitos sofrimentos.d
7Assim, vocês se tornaram o modelo para todos os
crentes na Macedônia e na Acaia. 8Porque a partir de
vocês a palavra do Senhor repercutiu não só na Ma­
cedônia e na Acaia, mas também por toda parte se
divulgou a fé que vocês têm em Deus, a tal ponto de
não termos necessidade de dizer mais nada a respeito
disso. 9Porque, no que se refere a nós, as pessoas des­
ses lugares falam sobre como foi a nossa chegada no
meio de vocês, e como, deixando os ídolos,e vocês se
converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verda­
deiro^ N>epara aguardar dos céus o seu Filho,®a quem
ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra
da ira vindoura.h
O trabalho de Paulo em Tessalônica
2
Porque vocês, meus irmãos, sabem, pessoal­
mente, que a nossa chegada no meio de vocês não
foi em vão. 2Pelo contrário, apesar de maltratados
e insultados em Filipos,0 como vocês sabem muito
bem, tivemos ousada confiançab em nosso Deus para
lhes anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita
luta. 3Pois a nossa exortação não procede de erro ou
“ 1.1 At 17.1 *1.3 ICo 13.13 <1.5 Rm 1.16; 1Co 2.4
<*1.6At 17.5-10 H .9 ICO 12.2 fAt 14.15 91.10 Fp 3.20
*>Rm5.9 “ 2.2 At 16.19-24 *At 17.1-9
1.1 Paulo, Silvano e Timóteo. Equipe. Cf. ns. At 20.4;
2Co 7.5-6. Quanto a esta saudação, cf. ns. Ef 1.2; Cl 1.2.
1.2 Sempre damos graças a Deus por todos vocês (2.13; 3.9;
5.16,18). Você consegue dizer isso e dar graças por alguém?
Quem? Paulo costumava começar suas cartas com gratidão a
Deus. Cf. ns. 5.18; Rm 1.8; ICo 1.4-9; Cl 1.3; Intro. Fp.
1.3 A tríade de amor, fé e esperança também é ressaltada em
Cl 1.4-5. Essas raízes produzem os frutos ou qualidades pre­
sentes aqui. Sem essas raízes, os frutos são ocos, apenas apa­
rência sem realidade, da operosidade da fé que vocês têm.
Que linda frase - fé que funciona (cf. tc. Tg; ns. Tg 2.14-26).
Bem visível em vs. 7-8. da abnegação do amor de vocês. Não
existe amor sem abnegação, sem negar-se a si mesmo, firmeza
da esperança. A esperança bíblica é firme, baseada no caráter
imutável de Deus. Cf. n. Rm 8.24-25.
1.4 Sabemos (gr. eido; v. 5; 2.1; cf. n. Jo 8.55). por Deus. Pau­
lo é profundamente teocêntrico nesta introdução, referindo-
-se a Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, por volta de 16 vezes
em 10 vs. ele os escolheu. Somos chamados porque somos
amados. Somos amados porque Deus quis! Cf. ns. Mt 3.17;
Mc 3.13.
1.5 o nosso evangelho (2.2,4,8-9; 3.2). Cf. n. Lc 2.11; tc. Rm; In-
tro. Mt. em poder. Muitas igrejas hoje são o oposto. Seu evan­
gelho é bem explicado, mas falta poder. Cf. ns. 1Co 2.4; 4.20;
tc. Rm. no Espírito Santo (v. 6). Cf. n. At 1.2; Intro. At. plena
convicção. Isto não vem de estudo, nem de oração, e sim da
vivência, como evidente na próxima frase, vocês sabem muito
bem (gr. eido, v. 4). nosso procedimento (2.10; 2Tm 3.10-11).
Nesta frase e neste v. há quatro componentes do evangelho
pleno: palavras, poder, procedimento e amor.
1.6 imitadores nossos (2.14; 2Ts 3.7) e do Senhor. A marca
de um bom discipulador é refletir o Senhor. Assim, as pessoas
imitam Jesus na medida em que imitam o discipulador. tendo
recebido a palavra (2.13). A semente. Cf. a parábola do semea­
dor, ns. Mc 4.13-20; ns. e med. Lc 8.4-15. a alegria que vem do
Espírito Santo. Cf. n. Rm 14.17. apesar dos muitos sofrimen­
tos (2.2,14; 3.3,7). Quem nasce espiritualmente em meio a muita
tribulação com alegria em certo sentido, nasce como veterano.
E sabe viver na alegria do Senhor, na plenitude do Espírito, ain­
da quando as circunstâncias são ruins (Tg 1.2).
1.7 modelo. Exemplo. Paradigma. Todo crente é modelo, que­
rendo ou não. Apenas fica a questão - modelo do quê? Neste
caso, Paulo “reproduziu” não apenas discípulos, e sim discipula-
dores que foram um modelo para muitos outros. Cf. Intro. 2Tm.
1.8 na Macedônia e na Acaia. O alcance dos tessalonicenses
foi parecido com o de At 1.8. Que desafio ser como eles. O se­
gredo disso é o discipulado.
1.9 as pessoas desses lugares falam sobre como foi a nossa
chegada no meio de vocês. Verdadeiros discípulos repassam
não apenas o impacto ou o depósito que ganharam dos seus
discipuladores; também falam bem dos seus discipuladores, va­
lorizando a eles e ao discipulado. deixando os ídolos. O aban­
dono de ídolos é um desafio constante, especialmente quando,
inconscientemente, fazemos de nosso trabalho, ministério ou
relacionamentos um ídolo, algo no qual a nossa identidade e a
nossa autoestima se baseiam.
1.10 aguardar. Esta esperança nos purifica. Cf. n. 1Jo 3.3. ira
vindoura (2.16). Cf. n. Rm 1.18.
2.1 não foi em vão (3.5; contraste com 2.13). Muito esforço,
muitos programas e muitos eventos são infrutíferos quando
não acompanhados de relacionamentos comprometidos e sau­
dáveis, de discipulado.
2.2 tivemos ousada confiança. Boa definição prática de fé.
Cf. ns. 2Co 5.7; Hb 11.1. o evangelho (cf. n. 1.5). em meio a
muita luta. Cf. n. 1.6.
2.3-5 Cinco motivações erradas no ministério: (1) engano,
(2) impureza, (3) erro (v. 3), (4) agradar os homens (vs. 4-6) e
(5) ganância (v. 5; 1Pe 5.2).
1TESSALONICENSES 2 — 3 34 6
de intenções impuras;c e também não se baseia no
engano. 4Pelo contrário, visto que fomos aprovados
por Deus, a ponto de ele nos confiar o evangelho, as­
sim falamos, não para agradar as pessoas, e sim para
agradar a Deus/ que prova o nosso coração.
5Averdade é que nunca usamos de linguagem de ba­
julação, como vocês sabem muito bem, nem de intuitos
gananciosos/ Deus é testemunha disso. 6Também ja­
mais andamos buscando glória de homens/nem de vo­
cês, nem de outros. 7Embora, como apóstolos de Cristo,
pudéssemos ter feito exigências, preferimos ser cari­
nhosos quando estivemos aí com vocês, assim como
uma mãe que acaricia os próprios filhos. 8Assim, com
muito afeto, estávamos prontos a oferecer-lhes não so­
mente o evangelho de Deus, mas até mesmo a própria
vida, porque vocês se tornaram muito amados de nós.
9Porque vocês se lembram, irmãos, do nosso esforço e
fadiga; e de como, trabalhando de noite e de dia para
não vivermos à custa de nenhum de vocês/ proclama­
mos a vocês o evangelho de Deus.
lOVocês e Deus são testemunhas de como nos por­
tamos de maneira piedosa, justa e irrepreensível em
relação a vocês, os que creem /11E vocês sabem muito
bem que tratamos cada um de vocês como um pai trata
os seus filhos,' 12exortando, consolando e admoestan­
do a viverem de uma maneira digna de Deus/ que os
chama para o seu Reino e a sua glória/
Perseguição por causa do evangelho
13Outra razão ainda temos nós para, incessantemen­
te, dar graças a Deus: é que, ao receberem a palavra
que de nós ouviram, que é de Deus, vocês a acolheram
não como palavra de homens, e sim como, em verdade
é, a palavra de Deus/ a qual está atuando eficazmentem
em vocês, os que creem. l4Tanto é assim, irmãos, que
vocês se tornaram imitadores das igrejas de Deus exis­
tentes na Judeia e que estão em Cristo Jesus; porque
também sofreram, da parte dos patrícios de vocês,” as
mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos ju-
<■2.32004.2 ^2.4 Gl 1.10 «2.5 At 20.33; Tt 1.7; 1Pe 5.2
'2.6 Jo 5.41,44 ?2.9 ICo 4.12; 2Co 11.9 42.10 2Co 1.12
<2.11 1Co4.14 72.12 Ef4.1; Fp 1.27 *2Ts 2.14; IPe 5.10
'2.13 Gl 1.11-12 mHb4.12 "2.14At17.5 °2.15 At 2.23; 7.52
P2.161CO 10.33 4Mt 23.32; ITs 1.10 <2.19 2Co 1.14;Fp4.1
«3.1 At 17.15 43.3 At 14.22; 2Tm 3.12 <3.5 Fp 2.16
43.6 At 18.5 «3.8 1Co 16.13 '3 .9 1Ts2.19
2.4-5 aprovados (Dt 8.2; 2Tm 2.15). Que bênção quando 0
evangelho que compartilhamos está livre de erros, de mo­
tivações misturadas e de agendas pessoais. Que terrível o
oposto! No contrário, muitas vezes a semente não nasce, e
se nasce, é como algo confuso que pode afastar as pessoas
de Deus em vez de atraí-las. Cf. ns. Mt 13.9-23; Mc 4.13-20.
agradar a Deus. Vida teocêntrica. que prova o nosso co­
ração.
deus, 15os quais não somente mataram o Senhor Jesus
e os profetas,0 como também nos perseguiram, não
agradam a Deus e são adversários de todos os homens,
16a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para
que estes sejam salvos/ a fim de irem enchendo sem­
pre a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio
contra eles, definitivamente.''
O interesse de Paulo pelos tessalonicenses
17E nós, irmãos, estando separados de vocês por
breve tempo, ficando longe dos olhos, mas perto do
coração, com tanto mais empenho procuramos, com
grande desejo, ir vê-los pessoalmente. l8Por isso, qui­
semos ir até vocês — pelo menos eu, Paulo, por mais
de uma vez —, porém Satanás nos barrou o caminho.
19Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa
em que exultamos/ na presença de nosso Senhor Jesus
em sua vinda? Não é verdade que são vocês? 20Sim, vo­
cês são realmente a nossa glória e a nossa alegria!
As boas notícias trazidas por Timóteo
3
Por isso, não podendo esperar mais, achamos
por bem ficar sozinhos em Atenas." 2E enviamos
nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evange­
lho de Cristo, para confirmá-los e animá-los na fé, 3a
fim de que ninguém se inquiete com essas tribula­
ções. Porque vocês mesmos sabem que estamos de­
signados para isto/ 4pois, quando ainda estávamos
com vocês, predissemos que íamos ser afligidos, o
que, de fato, aconteceu e é do conhecimento de vo­
cês. 5Foi por isso que, já não me sendo possível con­
tinuar esperando, mandei perguntar a respeito da fé
que vocês têm, temendo que vocês fossem provados
pelo Tentador e o nosso trabalho se tornasse inútil/
6Agora, porém, com o regresso de Timóteo/ vindo do
meio de vocês, trazendo-nos boas notícias a respeito da
fé e do amor que vocês têm, e, ainda, de que sempre
guardam grata lembrança de nós, desejando muito
ver-nos, como, aliás, também nós temos vontade de
ver vocês, 7sim, irmãos, por isso, fomos consolados
a respeito de vocês, pela fé que vocês têm, apesar de
todas as nossas privações e tribulação. 8Porque, ago­
ra, vivemos, se vocês estão firmes no Senhor/ 9Pois
que ação de graças podemos render a Deus no que
se refere a vocês, por toda a alegria com que nos re­
gozijamos por causa de vocês, diante do nosso Deus?^
2.7 pudéssemos ter feito exigências (ITm 5.18). preferimos
ser carinhosos. Cf. tc.
2.8 oferecer-lhes... a própria vida. O discipulado bíblico flui
de nossas vidas e nossos corações (muito amados de nós). O
discipulado conhecido por muitos hoje flui de certo conteúdo e
programa para as mentes das pessoas. Deus, porém, não unge
métodos ou programas, e sim pessoas.
2.9 nosso esforço efadiga (v. 12). Cf. n. Cl 1.28-29.
3 47 1TESSALONICENSES 3 — 4
lOOramos noite e dia, com máximo empenho, para que
possamos ir vê-los pessoalmente e reparar as deficiên­
cias da fé que vocês têm.
Paulo ora pelos tessaionicenses
11Que o próprio Deus, o nosso Pai, e Jesus, o nosso
Senhor, preparem o nosso caminho para podermos ir vi­
sitar vocês. 12E o Senhor faça com que cresça e aumente
o amor de uns para com os outros e para com todos,
como também o nosso amor por vocês, 13a fim de que o
coração de vocês seja confirmado em santidade, isento
de culpa,5 na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de
nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.h
A vida que agrada a Deus
4
Finalmente, irmãos, pedimos e exortamos a vo­
cês no Senhor Jesus que, assim como aprende­
ram de nós a maneira como devem viver e agradar
a Deus, e efetivamente o estão fazendo, vocês conti­
nuem progredindo cada vez mais. 2Porque vocês sa­
bem quantas instruções demos a vocês da parte do
Senhor Jesus. 3Pois esta é a vontade de Deus, a santi­
ficação de vocês: que se abstenham da prostituição;0
4que cada um de vocês saiba possuir o próprio corpo
2.10 piedosa, justa e irrepreensível. Integro.
2.11-12 Cf. tc. viverem (4.1). O foco de todo o esforço de Paulo
é formar pessoas. Ele não foca a mente tanto quanto a vida
toda (cf. n. Mt 28.20). poro o seu Reino. Cf. n. Mt 19.30; Intro.
Mt. e o sua glória. Cf. n. sobre glória em Jo 1.14.
2.13 que de nós ouviram. Rm 10.14-17. E você? As pessoas ao
seu redor estão ouvindo o evangelho? o qual está atuando
eficazmente. Uma marca de realmente haver recebido a pala­
vra de Deus é a vida transformada, os frutos visíveis.
2.14 vocês se tornaram imitadores. Uma marca dos verdadei­
ros discípulos. Cf. n. 1.6; 1Co 11.1.
2.17 E nós... separados de vocês. Paulo continua se expres­
sando como pai espiritual, como alguém que ama de forma ín­
tima os tessaionicenses. com grande desejo. Saudade. Paulo
abre seu coração e expressa seus sentimentos. Cf. n. 3.5.
2.18 Como todo pai ou mãe, Paulo fez tudo que foi possível
para estar com seus filhos (3.10-11). Satanás nos barrou. Pau­
lo experimentou na pele o poder e a oposição de Satanás (cf. n.
3.5). Cf. ns. Jo 10.10; Ef 6.13.
2.19-20 Alegria integral, juntando o horizontal e o vertical (3.9;
cf. ns. Hb 13.17). Todo verdadeiro discipulador tem esta alegria.
E você, também a tem?
2.20 a nossa glória e a nossa alegria. Frase falada por ele
como verdadeiro pai orgulhoso (2Co 3.2). Cf. Intro. 1Ts.
3.1 não podendo esperar mais. Ele repete o mesmo senti­
mento (no grego, nas mesmas palavras) no v. 5. Ele revela a ten­
são e até a ansiedade de uma mãe que não pode descansar até
saber como seus filhos estão (cf. tc). achamos por bem ficar
sozinhos. Sacrificou-se a favor de seus amados como um pai
ou mãe naturalmente faria. Seu sacrifício implica o risco de ficar
sem apoio numa hora em que ele poderia precisar (Ec 4.9-12).
3.2 Timóteo. Cf. Intro. ITm. ministro de Deus. Outra versão
diz: “colaborador de Deus’’ (cf. n. 1Co 3.9). Que título ou “car-
em santificação e honra, 5não com desejos imorais,
como os gentios que não conhecem a Deus. 6E que,
nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude o seu
irmão. Porque, contra todas estas coisas, como an­
tes já avisamos e testificamos, o Senhor é o vingador.
7Pois Deus não nos chamou para a impureza, e sim
para a santificação. 8Portanto, quem rejeita estas coi­
sas não rejeita o homem, mas rejeita Deus/ que tam­
bém dá a vocês o seu Espírito Santo.c
Exortação ao amor fraternal
9Quanto ao amor fraternal/ não há necessidade de
que eu lhes escreva, porque vocês mesmos foram ins­
truídos por Deus que devem amar uns aos outros. 10E,
na verdade, vocês estão fazendo isso mesmo em relação
a todos os irmãos em toda a Macedônia. Porém, irmãos,
exortamos vocês a que progridam cada vez mais 11e a
que se empenhem por viver tranquilamente, cuidar do
que é de vocês e trabalhar com as próprias mãos,ecomo
ordenamos, I2para que vocês vivam com dignidade à
vista dos de fora e não venham a precisar de nada.
93.13 ICo 1.8; Fp2.15;Cl 1.22 112151.7,10 “ 4.3 ICo 6.18
* 4.8 Lc 10.16 c2Co 1.22 * 4.9 Hb 13.1 “ 4.11 2Ts 3.10,12
go” fantástico! no evangelho. Cf. n. 1.5. para confirmá-los e
animá-los. Afirmação e desafio, dois aspectos da prestação de
contas. O apóstolo está reconhecendo o que Deus já fez e es­
timulando os tessaionicenses a abraçar mais ainda a vontade
de Deus (4.1,10).
3.5 temendo que. Paulo tem um QE (quociente emocional)
alto. Ele está bem ligado a suas próprias emoções e não tem re­
ceio de falar delas. Cf. n. 2Co 11.29; Intro. 2Co. Tentador (2.18).
Paulo está consciente do seu Inimigo e do poder dele, por isso
toma passos preventivos em relação aos tessaionicenses ao en­
viar Timóteo, o nosso trabalho se tornasse inútil. Sem segui­
mento nem acompanhamento, muito, senão a maior parte, do
empenho espiritual torna-se inútil.
3.6 boas notícias a respeito da fé e do amor que vocês têm.
Quantos relatórios de ministério, da igreja, da denominação e
de missões falam tudo menos isto. Os destaques tendem a ser
atividades e números, não fé e amor. Paulo, porém, destaca a
fé, enviando Timóteo para fortalecer a crença deles (v. 2). O
apóstolo queria saber o estado da fé deles (v. 5), e alegra-se
nela (v. 6; 1.3), e mostra vontade de ir até lá para “reparar as
deficiências da fé que vocês têm” (v. 10).
3.7 fomos consolados. Indica que estavam aflitos ou ansiosos,
como uma mãe preocupada com seus filhos (cf. n. v. 1; n. 2Co 7.5-6).
3.8 Interdependência. Todo pai entende este versículo. Todo pas­
tor e líder de grupo familiar ou célula deveria entendê-lo também.
3.9 ação de graças. Cf. ns. 1.2; 2.19-20.
3.10 Oramos noite e dia. Você ora noite e dia sobre alguma
coisa? Ou está satisfeito em deixar as coisas acontecerem?
Muitos crentes são “agnósticos” escondidos, sem fé que os leve
à ação com máximo empenho. Cf. ns. Cl 1.27-29.
3.12-13 aumente o amor. Cf. ns. Ef 3.14-21. a fim de que o
coração de vocês seja confirmado (cf. n. 2.4-5). Sua interces­
são não enfoca as circunstâncias difíceis e as provas apesar de
1TESSALONICENSES 4 — 5 348
A situação dos mortos em Cristo
e a vinda do Senhor
13Não queremos, porém, irmãos, que vocês igno­
rem a verdade a respeito dos que já morreram, para
que não fiquem tristes como os demais, que não têm
esperança. 14Pois, se cremos que Jesus morreu e res­
suscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará,
em sua companhia, os que já morreram.
15E ainda lhes declaramos, por palavra do Senhor, o
seguinte: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do
Senhor, de modo algum precederemos os que já mor­
reram. 16Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra
de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trom­
beta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; 1?depois, nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles,
entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, as-
M.13-18 1Co 15.51-58 «5.1 At 1.7 &5.2 Mt 24.43; Lc 12.39; 2Pe 3.10
«5.4Cl 1.13; IPe2.9 4s.6Rm13.il «5.8Is59.17;Ef6.16
sim, estaremos para sempre com o Senhor. l8Consolem-
-se, pois, uns aos outros com estas palavras/
A vinda do Senhor é certa e repentina
5
Irmãos, no que se refere aos tempos e às épocas/
não há necessidade de que eu lhes escreva. 2Por­
que vocês sabem perfeitamente que o Dia do Senhor
vem como ladrão à noite/ 3Quando andarem dizendo:
"Paz e segurança", eis que lhes sobrevirá repentina des­
truição, como vêm as dores de parto à que está para
dar à luz; e de modo nenhum escaparão.
A necessidade de vigilância
4Mas vocês, irmãos, não estão em trevas/ para que
esse Dia os apanhe de surpresa como ladrão. 5Porque vo­
cês todos são filhos da luz e filhos do dia; nós não somos
da noite, nem das trevas. 6Assim, pois, não durmamos
como os demais/ pelo contrário, vigiemos e sejamos só­
brios. 7Ora, os que dormem dormem de noite, e os que
se embriagam é de noite que se embriagam. 8Nós, po-
serem grandes e reais (1.6; 2.2,14; 3.3,7). Ela enfoca o cresci­
mento de seu amor, o estado de seus corações e sua santidade.
E as nossas reuniões de oração, elas tendem a focar o quê? na
vinda de nosso Senhor Jesus. A volta de Cristo para Paulo
não era uma doutrina nem um debate escatológico. Era uma
esperança viva que norteava a sua vida (cf. ns. 4.13; Mt 24.42;
1Jo 3.2-3).
4.1 pedimos. Cf. n. Rm 12.1. agradar a Deus. Este é o norte na
vida de Paulo e seu maior desejo para os seus seguidores, con­
tinuem progredindo cada vez mais. Outra versão diz: “Sejam
excelentes”. Ele os incentiva a um processo contínuo de cresci­
mento (v. 10; 2Pe 1.5,10).
4.2 instruções... da parte (autoridade) do Senhor Jesus. A
autoridade de um líder ou mestre não deve vir de si mesmo, e
sim de Jesus, especialmente de sua Palavra escrita.
4.3 esta é a vontade de Deus, a santificação de vocês
(vs. 4,7). Que você seja santo (1Pe 1.15-16; 2.9). A vontade maior
de Deus tem a ver com nossa relação com ele e nosso cresci­
mento para sermos mais como ele (cf. ns. Mt 6.10; Rm 8.28-29;
med. Jo 5.19-20,30). que se abstenham da prostituição. Imo­
ralidade sexual.
4.4 possuir o próprio corpo em santificação e honra. Cf. ns.
ICo 6.15-20; 7.2-5. A forma como tratamos e usamos nossos
corpos tem tudo a ver com sermos santos. Somos seres inte­
grais. A santidade afeta todas as dimensões de nossas vidas.
Nestes versículos (vs. 3-8) Paulo destaca a dimensão física da
santidade.
4.5 desejos imorais. Autogratificação.
4.6 ninguém ofenda nem defraude. O contexto é a relação
sexual. Jovens caem na condenação neste v. de forma bem fácil
quando assumem que certos padrões mundanos são normais.
Avanços sexuais antes do casamento e pecado na área sexual
tendem a ter repercussões maiores que pecados em outras
áreas. O efeito cascata dentro da pessoa e por meio da pessoa é
surpreendente, como antes já avisamos e testificamos. Pas­
tores e líderes precisam ensinar de forma clara sobre a relação
sexual para os solteiros, como também para os casados. Isto
deve incluir medidas de restauração, libertação e cura interior,
já que em geral existem muitas feridas nesta área.
4.7 para a santificação. Lv 20.26; cf. ns. Rm 8.9; Ap 4.8.
4.8 Rejeitar a instrução sobre pureza e impureza é muito peri­
goso (Hb 12.16,25)1
4.9 devem amar. Cf. Intro. 1Jo. uns aos outros (3.12; 4.9,18;
5.11,13,15). Cf. med. IPe 1.22.
4.10 exortamos vocês. Gr. parakaleo. Cf. n. Rm 12.1.
4.11 se empenhem. Esforcem-se. Dediquem-se. Tornem-se
excelentes, especialistas, por viver tranquilamente (1Tm 2.2).
Viver em paz interna e externa no que depender de nós (Ef 4.3).
trabalhar com as próprias mãos (2Ts 3.10-12).
4.12 não venham a precisar de nada. Devemos evitar a de­
pendência. Sendo independentes, temos a opção de caminhar
na interdependência (cf. ns. At 2.44-45; 2Co 8.13-15; Ef 4.28).
Sendo dependentes, não temos essa opção. Cf. n. Mt 23.37 e
os oito estudos sobre interdependência a partir de 1Pe 2.4-5.
4.13 Não... ignorem. Cf. Intro. 2Ts. não fiquem tristes como
os demais. O luto é normal e saudável (cf. ns. Jo 11.21; 13.33,35).
Temos que saber chorar com os que choram (Rm 12.15). Ao mes­
mo tempo a dor não é a mesma para os que têm esperança
numa vida eterna e reencontro com nossos amados.
4.14 se cremos que Jesus morreu e ressuscitou. Cf. ns. At 4.2;
Rm 6.2-5; 1Co 15.12-58.
4.17 Celebrando a maior reunião familiar de toda a eternidade!
4.18 Consolem-se. Gr. parakaleo (5.11,14), chegar ao lado do
outro. Cf. n. Jo 14.16.
5.2-4 Jesus virá de surpresa. Devemos estar prontos para a sua
vinda repentinamente.
5.5 vocês todos são filhos da luz (cf. ns. Mt 5.14-16; 6.22-23).
Cf. diversos aspectos de andar na luz segundo as ns. 1Jo 1.5-9.
5.6 não durmamos como os demais. Cf. n. Ef 5.14; tc. Ef. vi­
giemos. Estejamos atentos para as oportunidades de expressar
amor e verdade. Cf. ns. Mt 26.41; 1Co 16.13; IPe 5.7-8.
5.8 somos do dia. “Carpe Diem”, ou “curta o momento”.
Apreenda-o (cf. ns. Ef 5.14-16; med. Cl 4.5-6). sóbrios. Alerta.
couraça... capacete. Armadura espiritual. Cf. ns. Ef 6.10-18.
34 9 1TESSALONICENSES 5
rém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos
da couraça da fée e do amor e tomando como capacete
a esperança da salvação. 9Porque Deus não nos destinou
para a ira/ mas para alcançar a salvação mediante nos­
so Senhor Jesus Cristo, lOque morreu por nós para que,
quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com
ele.5 11Consolem-se, pois, uns aos outros e edifiquem-se
mutuamente, como vocês têm feito até agora.
Conselhos finais
12Irmãos, pedimos que vocês tenham em grande apre­
ço os que trabalham entre vocês e aqueles que os presi­
dem no Senhor e os admoestam. l3Tenham essas pessoas
em máxima consideração, com amor, por causa do traba­
lho que realizam/ Vivam em paz uns com os outros.'
HTambém exortamos vocês, irmãos, a que admoes­
tem os que vivem de forma desordenada/ consolem os
desanimados/ amparem os fracos7e sejam pacientes
com todos. 15Tenham cuidado para que ninguém retri­
bua a outra pessoa mal por mal;mpelo contrário, pro­
curem sempre o bem uns dos outros e o bem de todos.
l6Estejam sempre alegres." I70rem sem cessar.0 l8Em
tudo, deem graças,5 porque esta é a vontade de Deus
para vocês em Cristo Jesus.
i9Não apaguem o Espírito.5 20Não desprezem as
profecias/21Examinem todas as coisas, retenham o
que é bom/ 22Abstenham-se de toda forma de mal/
230 mesmo Deus da paz os santifique em tudo.
E que o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo." 24Fiel é aquele que os
chama/ o qual também o fará.
Saudações
25Irmãos, orem por nós.
26Saúdem todos os irmãos com um beijo santo.w
27Peço com insistência, em nome do Senhor, que esta
epístola seja lida a todos os irmãos.
Bênção
28A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com
vocês!
7s .9 ITs 1.10 95.10 Rm 14.8 *5.13 ICo 16.16;
Hb 13.17 <2Co 13.11 15.142Ts 3.6 *ls 35.4 'Rm 15.1
"5.15 Rm 12.17; IPe 3.9 «5.16Fp4.4 «5.17 Lc 18.1; Rm12.12;
Cl 4.2 P5.18Ef5.20 45.19 Ef 4.30 '5.20 ICo 14.1
s5.21 1Jo4.1 '5.22 Rm 12.9 «5.23 ICo 1.8; Fp 1.10; ITs 3.13
'5.24 ICo 1.9 Rm 16.16
da fé e do amor... esperança. Todos os três são fundamentais
como base na batalha espiritual. Estes vs. resumem e simpli­
ficam a explicação de Ef 6.10-18. Eles expressam o caráter de
Jesus. Ele, com seu caráter, nos protege contra os maiores ini­
migos que nos arrastariam sem essas defesas.
5.9 nos destinou. Cf. ns. Rm 9.17-33; Ef 1.4.
5.11 Dois dos 28 mandamentos recíprocos. Para os demais,
cf. med. 1Pe 1.22. Com os mandamentos recíprocos, ninguém é
deixado de fora, ninguém é deixado para trás.
5.12-13 pedimos. Cf. n. Rm 12.1. Aqui Paulo ressalta três ati­
tudes que devemos ter para com os nossos líderes, vocês te­
nham em grande apreço. Agradecidos e demonstrando isso,
amando-os e demonstrando isso; o amor cobre uma multidão
de pecados (Pv 10.12; IPe 4.8). Tenham essas pessoas em
máxima consideração. Honrem-nas, sendo predispostos a ser
persuadidos. Cf. ns. Hb 13.7,17. Vivam em paz. Cf. n. 4.11.
5.14 Quatro atitudes em relação a pessoas problemáticas, grupo
que no final das contas inclui todos em um momento ou outro, in­
clusive nós mesmos. Precisamos de discernimento das raízes dos
problemas das pessoas para não acabarmos aborrecendo alguém
que devemos consolar, ou vice-versa. Precisamos mudar nosso es­
tilo de ministrar ou liderar segundo a competência e a maturidade
dos outros. Isto se aplica a um grupo de discipulado ou prestação
de contas, amparem osfracos. Cf. ns. Rm 14.
5.15 mal por mal. O padrão do AT. pelo contrário, procurem
sempre o bem. Cf. n. Lc 6.27-31.
5.16 Estejam sempre alegres (Tg 1.2; cf. Intro. Fp). Há três fon­
tes inabaláveis de alegria: (1) o que Jesus já fez por nós; (2) o
que ele está fazendo agora mesmo; (3) o que ele fará no futuro,
incluindo quando o vermos face a face e formos completamente
transformados para sermos como ele.
5.17 Orem sem cessar. Devemos buscar a presença de Deus em
todo momento. Cf. n. Mc 1.35; med. Jo 5.19-20,30 e oito estudos
sobre oração a partir de Sl 23.
5.18 Em tudo, deem graças (cf. ns. v. 2; Ef 5.18-20; Cl 3.15-17;
Hb 13.15). “Eu mantenho que dar graças é a forma mais elevada
de pensar e que a gratidão é a alegria redobrada pelo sentimento
de maravilha." (G. K. Chesterton). Pessoas gratas mantêm-se hu­
mildes, assim são mais apreciadas e melhor recebidas. Um estudo
descobriu que um cartão de agradecimento escrito a mão para um
doador aumentava em 38% a probabilidade de o doador fazer ou­
tra doação. O poder da gratidão é difícil medir.
5.19 Possivelmente a única coisa pior que suprimir o espí­
rito, o coração de alguém é apagar o Espírito de Deus. Quan­
do fazemos isso, quem nos convencerá do pecado, da justiça
ou do juízo? Cf. n. Jo 16.8. Esta advertência tem a ver, espe­
cialmente, com o uso de dons espirituais (cf. ns. Rm 12.6-8;
1Co 12.1,7-11,15-19,28; Ef 4.11).
5.20 Cf. n. ICo 14.1.
5.21 Isto se aplica a profecias, como também à vida toda. Por
exemplo, muitas pessoas condenam um filme, um livro, uma fi­
losofia ou um político por olhar apenas um aspecto de forma
negativa, fechando os olhos para outras coisas boas.
5.22 Abstenham-se (1Tm 6.11). Sem alimento, o mal morre. De­
vemos evitar até a aparência do mal.
5.23 E que o espírito, a alma e o corpo de vocês. Uma bên­
ção integral, que atinge todos os aspectos do ser humano
(cf. Lc 2.52; 3Jo 2).
5.24 Nm 23.19; cf. ns. Fp 1.6-7; 2.12-13.
5.26 orem por nós. Cf. n. Rm 15.30; med. 1Tm 2.1-8.
5.27 com um beijo santo. Devemos expressar amor e afeição
de forma santa e saudável uns para com os outros.
5.28 A graça. Cf. ns. ICo 16.23; Gl 6.18. Senhor Jesus Cristo.
Cf. n. Rm 1.7; 10.9-10.
2TESSALONICENSES
Confiança num futuro promissor
-----------------------------------------------------------------------------------------•
Ofuturo é imprevisível. Ninguém o consegue controlar. Mudanças dramáticas económicas, políticas ou so­
ciais mexem com as bases de nossas vidas cotidianas de forma assustadora. Perda do emprego, mudança
para outra cidade ou país, divórcio, morte de alguém querido, perda de saúde, violência, conflitos profundos ou
divisão numa igreja podem tirar o chão de qualquer um. À luz disso como podemos ser pessoas de fé? Como
podemos ser pessoas que formam e criam o futuro?
O crente não enfrenta um futuro imprevisível. Ele vive nas promessas de Deus, que são “absolutamente
absolutas”, e à luz de seu caráter, que é imutável. Além disso, por ser filho de Deus, ele tem a habilidade divina
de fazer promessas. Enquanto for uma pessoa de palavra, dá segurança num mundo inseguro. Se não formos
pessoas de palavra, os outros chegam a entender que não podem confiar em nós. Pior que isso, as pessoas que
olham para nós como representantes de Deus, de alguma forma, chegam a desconfiar de Deus também.
Em contraste, os verdadeiros discípulos são confiáveis e fiéis. Eles têm a capacidade de fazer promessas e
de demonstrar um caráter divino que permite criar um futuro que dê esperança, inspire e norteie outras pes­
soas. Como Eugene Peterson comenta, a forma como concebemos o futuro molda nosso presente. Dá sentido
e tom a cada ação e pensamento durante o dia. Se nosso senso do futuro é fraco, vivemos sem energia. Muitas
doenças mentais e emocionais - e a maioria dos casos de suicídios - acontecem entre os homens e mulheres
que sentem que “não têm futuro”. O futuro promissor é baseado em promessas divinas e pessoas que vivem
segundo elas.
Junto com isso, acreditar realmente na segunda vinda de Jesus Cristo enche cada momento com esperança.
Nossas vidas têm rumo, são norteadas. E o nosso futuro terreno ganha qualidades de futuro eterno. Tornamo-
-nos mostras do céu aqui na terra, seja como indivíduos, casais, famílias, grupos familiares, equipes, igrejas ou
denominações. Somos pessoas caracterizadas por esperança, confiança, liberdade, graça, celebração e energia;
tudo isso é contagiante!
T e x t o s -c h a v e
Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor.
São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes umfuturo e uma esperança. (Jr 29.11)
Mas o Senhor éfiel. Ele dará forças a vocês e os guardará do Maligno. (2Ts 3.3)
“Mas o Senhor é fiel...” Fiel e imutável. Ele não muda sua palavra (Is 40.8; cf. n. Mc 13.31), seu caráter
(Hb 6.16-20), nem os seus propósitos (Rm 8.28-29). Todos esses três aspectos estão firmemente alinhados
a favor de seus filhos. “Ele dará forças a vocês”. A boa obra que Deus começou, ele a completará (Fp 1.6).
Ele é o nosso fiador. Enquanto andarmos de mãos dadas com ele, o nosso futuro estará garantido."... e os
guardará do Maligno”. Apesar da batalha mortal na qual nos encontramos (cf. n. Jo 10.10), não precisamos
ter medo de Satanás e das suas estratégias, porque a luz sempre vence as trevas.
A Primeira e a Segunda Carta aos Tessalonicenses explicam detalhes da aproximação do final da história.
Já que sabemos que o Herói ganha e resgata a sua Noiva das garras do Vilão, no romance sagrado, podemos
encarar os altos e baixos pela frente com confiança no Senhor e otimismo. Mas o nosso futuro não está ape­
nas garantido no outro lado da morte. A eternidade invade o tempo, e o céu encosta-se na terra com a pre­
sença de Deus em seus filhos e no seu Corpo, a Igreja. O futuro que Deus tem para nós aqui e agora é cheio
de esperança (cf. n. Rm 8.24-25) e de planos bons a nosso favor, para dar esperança e um futuro (Jr 29.11).
Tudo isto nos estimula a investir no discipulado, sabendo que assim estaremos criando um futuro pro­
missor aqui na terra, como também na eternidade. Outras coisas sãs passageiras, mas as pessoas não.
Investir na bolsa de valores, numa casa, num negócio, na política ou outras coisas parecidas não pode se
comparar com o investimento nas pessoas, quando pensamos em resultados eternos.
351 2TESSAL0NICENSES 1 — 2
Prefácio e saudação
1
Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessaloni-
censes," em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus
Cristo.
2 Que a graça e a paz da parte de Deus Pai e do
Senhor Jesus Cristo estejam com vocês.
O juízo de Deus
3 Irmãos, precisamos sempre dar graças a Deus por
vocês, como é justo, pois a fé que vocês têm cresce
cada vez mais, e o amor mútuo de cada um de vocês
todos vai aumentando. 4É por isso que nós mesmos
nos gloriamos de vocês nas igrejas de Deus, por cau­
sa da perseverança e da fé que vocês demonstram em
todas as perseguições e tribulações que estão supor­
tando. 5Isso é sinal evidente do justo juízo de Deus,
para que vocês sejam considerados dignos do Reino
de Deus, pelo qual vocês também estão sofrendo.
6Pois, de fato, é justo para com Deus que ele retribua
com tribulação aos que causam tribulação a vocês 7e
que dê a vocês, que estão sendo atribulados, alívio
juntamente conosco, quando do céu se manifestar o
Senhor Jesus com os anjos do seu poderá 8em chama
de fogo, tomando vingança contra os que não conhe­
cem a Deus e contra os que não obedecem ao evange­
lho de nosso Senhor Jesus. 9Estes sofrerão penalidade
de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da
glória do seu poder, lOquando ele vier, naquele Dia,
para ser glorificado nos seus santos e ser admirado
em todos os que creram. Isto inclui vocês, que creram
em nosso testemunho. nPor isso, também não ces­
samos de orar por vocês, pedindo que o nosso Deus
os torne dignos da sua vocação e cumpra com poder
todo propósito de bondade e obra de fé, 12a fim de
que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em
vocês e vocês sejam glorificados nele, segundo a gra­
ça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
A vinda do Senhor. A revelação da apostasia.
O homem da iniquidade
2
Irmãos, no que diz respeito à vinda“ de nosso
Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele,
pedimos 2que vocês não se deixem demover facil­
mente de seu modo de pensar, nem fiquem pertur­
bados, quer por espírito, quer por palavra, quer
por carta, como se procedesse de nós, dando a en­
tender que o Dia do Senhor já chegou. 3Ninguém,
de nenhum modo, os engane, porque isto não acon­
tecerá sem que primeiro venha a apostasia* e seja
revelado o homem da iniquidade, o filho da per­
dição, 4o qual se opõe e se levanta contra tudo o
que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de
01.1 At 17.1 * 1.7 ITs3.13 " 2.1 ITs4.15-17 *2.31Tm4.1
1.1 Paulo, Silvano e Timóteo. Cf. n. 1Ts 1.1. no Senhor Jesus
Cristo. Cf. ns. Ef 1.1; Cl 1.1.
1.2 a graça e a paz. Cf. n. Rm 1.7.
1.3 sempre dar graças a Deus. Cf. ns. 1Ts 1.2; 5.18. a fé que
vocês têm cresce cada vez mais, e o amor mútuo de cada
um de vocês todos vai aumentando. Existem várias razões
por que os tessalonicenses se sobressaiam na fé e no amor
(ITs 1.3). As duas principais são que eles haviam nascido espiri­
tualmente dessa semente, nesse ambiente (cf. tc. 1Ts), e conti­
nuavam sendo acompanhados e discipulados nessa fé e amor,
o que fica evidente nestas duas cartas e na visita de Timóteo
para eles (ITs 3.2,5-6).
1.4 nos gloriamos de vocês. Cf. ns. 1Ts 1.7-9; 2.19-20; 3.8. por
causa da perseverança. Em meio a perseguições, tribulações
e provas, eles se mantiveram firmes. Cf. Intro.
1.5 Reino de Deus. Cf. n. Mt 19.30; Intro. Mt. pelo qual vocês
também estão sofrendo. O sofrimento não deve surpreender o
discípulo. Ele sabe que está numa batalha, que viver piedosamente
em Cristo trará perseguição (2Tm 3.12). Cf. ns. Tg 1.2-8; Intro. IPe.
1.6-7 Deus é nosso defensor e protetor. Apesar das injustiças que
podemos sofrer aqui e agora, ele acertará tudo, cedo ou tarde.
1.8 tomando vingança. Cf. n. Rm 1.18.
1.9 Se realmente crêssemos neste versículo, seríamos bem mais
sérios em compartilhar o evangelho em tempo e fora de tempo.
1.11 não cessamos de orar por vocês (ITs 1.2; 3.11; 5.17,25;
cf. n. Rm 1.9). Você tem pessoas que estão firmes a seu lado em
intercessão como escudeiros? Você é escudeiro para outros que
você acompanha, em oração? Para se aprofundar no conceito
de intercessor, cf. n. Rm 15.30; med. ITm 2.1-8. dignos da sua
vocação. A vocação de ser filho de Deus e também embaixador
do seu Reino (cf. n. 2Co 5.20). cumpra com poder todo propó­
sito. Podemos impedir os propósitos de Deus, pelo menos por
um período, como podemos nos alinhar plenamente com eles.
1.12o fim de que. O propósito de tudo. Senhor Jesus seja
glorificado em vocês. Que seu caráter eterno seja revelado em
nós. O propósito do ser humano é glorificar a Deus e se regozi­
jar nele para sempre. Cf. Intro.
2.1 nossa reunião com ele. E que reunião! “Re união”!
2.2-3 Seja pelo motivo de polêmica sobre a segunda vinda de
Jesus, seja por outros assuntos, não devemos nos desviar de
seguir Jesus de forma simples e plena. Não devemos ser levados
por ondas populares que surgem aqui e ali (Ef 4.14).
2.2 quer por espírito (“profecia”).
2.3 o apostasia. A rebelião (Sl 2). Isto se expressa hoje em três
grandes ondas, uma religiosa, outra secular e a terceira de sin-
cretismo. A primeira é a teologia liberal, que destrói a autoridade
das Escrituras e não mantém a fé histórica em Jesus como Sal­
vador. A segunda é o humanismo, que é um avanço em mui­
tos sentidos sobre outras filosofias do passado, o que inclui o
individualismo e o relativismo. Seu avanço acaba sendo sedutor
por ser muito melhor que outras filosofias da vida anteriores. Ao
mesmo tempo esconde que coloca o ser humano no trono, em
vez de Deus. Revela-se nos pontos nos quais discorda e desobe­
dece de princípios e valores bíblicos. A terceira onda é quando
misturamos nossas preferências com o ensino bíblico, usando
o nome de Cristo sem sermos realmente leais e fiéis a ele. Esta
é a mais sutil e que ameaça todos nós. Cf. n. Jo 6.66. A “Apos­
tasia”, com A maiúsculo, bem pode ser um momento histórico
2TESSALONICENSES 2 — 3 352
assentar-se no santuário de Deus, apresentando-
-se como se fosse o próprio Deus.c5Vocês não lem­
bram que eu costumava dizer-lhes estas coisas,
quando ainda estava com vocês? 6E, agora, vocês
sabem o que o detém, para que ele seja revelado
somente no tempo certo.
7Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e
aguarda somente que seja afastado aquele que ago­
ra o detém. 8Então será revelado o iníquo, a quem o
Senhor Jesus matará com o sopro de sua bocarfe des­
truirá pela manifestação de sua vinda. 9Ora, o apare­
cimento do iníquo é segundo a ação de Satanás,e com
todo poder, sinais e prodígios da mentira, 10e com
todo engano de injustiça aos que estão perecendo/
porque não acolheram o amor da verdade para serem
salvos. 11É por este motivo, pois, que Deus lhes manda
a operação do erro/ para darem crédito à mentira, 12a
fim de serem condenados todos os que não acredita­
ram na verdade, mas que, pelo contrário, tiveram pra­
zer na injustiça.
c2.4 Dn 11.36 <*2.8Is 11.4 «2.9 2Co 11.14 12.10 Mt 24.24;
Ap 13.13 S2.11Rm1.28 *2.13 lTs 5.9 '2.15 Fp4.1
J2.16Jo 3.16;Ap 1.5 *1Pe1.3 "3.2 Rm 15.31 *3.3 1Co1.9;
ITs 5.24 cMt 6.13; Jd 24
Chamados para a salvação
13Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus
por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus
os escolheu desde o princípio para a salvação/ pela
santificação do Espírito e fé na verdade. 14Foi para
isso que também Deus os chamou mediante o nosso
evangelho, para que vocês alcancem a glória de nos­
so Senhor Jesus Cristo. l5Assim, pois, irmãos, fiquem
firmes' e guardem as tradições que lhes foram ensi­
nadas, seja por palavra, seja por carta nossa.
I60ra, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o
nosso Pai, que nos amouJ e nos deu eterna consola­
ção e boa esperança/ pela graça, 17consolem e con­
firmem o coração de vocês em toda boa obra e boa
palavra.
Paulo pede as orações dos tessalonicenses
3
Finalmente, irmãos, orem por nós, para que a
palavra do Senhor se propague e seja glorificada,
como também está acontecendo entre vocês. 2Orem
também para que sejamos livres dos homens perver­
sos e m aus/ porque a fé não é de todos.
3Mas o Senhor é fiel/ Ele dará forças a vocês e os
guardará do Maligno.0 4Temos confiança em vocês
no Senhor de que não só estão praticando as coisas
futuro em que as tendências indicadas acima são exaltadas e
formalizadas, mas essas ondas em si já estão bem presentes
hoje (cf. v. 7). E estão bem avançadas nos países que se chamam
mais desenvolvidos em sentido económico.
2.5 Vocês nõo lembram. Um discipulador às vezes precisa lem­
brar ou repetir coisas já ensinadas.
2.7-8 Esta dinâmica em nível mundial também acontece em
nível individual. Apenas o poder do Espírito limita a carne, o
mundo e o diabo de acabarem conosco. Quando caímos em pe­
cado, apenas voltar para a luz, para Jesus, pode resolver tudo.
Se a luz se manifesta, as trevas fogem.
2.7 da iniquidade. Literalmente “da sem lei”. Cf. n. Mt 7.23.
2.10 o amor da verdade. Isto caracteriza os filhos de Deus.
2.12 Nõo deram crédito à verdade. Isto não é apenas pro­
blema dos não crentes. Quando recebemos uma nova verdade
ou entendimento da verdade e não vivemos segundo essa luz,
algo morre dentro de nós. Achamos que conhecemos essa ver­
dade quando, porém, não conhecemos nada. Somos orgulho­
sos cegos que nem percebemos nossa cegueira. Requer um
confronto divino para nos acordar, nos levar ao arrependi­
mento e nos dar vida de novo. Cf. ns. Ef 5.14; ns. Ap 3.14-22.
2.13 sempre dar graças (1.3). Cf. ns. 1Ts 1.2; 5.18. amados (gr.
agapeo). Cf. n. Jo 21.15. pela santificação (cf. n. Rm 15.16) do
Espírito efé na verdade. Apesar da tendência humana de cada
denominação enfatizar mais o Espírito ou a Verdade (a Palavra),
os dois andam de mãos dadas. Qualquer um sem o outro perde
seu valor. A Palavra, sem o Espírito para vivificá-la, não tem po­
der (cf. n. Jo 5.39). O Espírito, sem a Palavra para nos proteger
de desvios, distorções e manipulações humanas, é “perigoso”.
Cf. ns. Jo 4.23-24; Cl 3.16.
2.14 evangelho. Cf. n. 1Ts 1.5. a glória. Cf. a parte sobre a Pa­
lavra na n. Jo 1.14.
2.15 Assim, pois, irmãos, fiquem firmes. O perigo deste cap.
não se compara com o que Jesus fez e está fazendo em nós.
Assim que devemos permanecer firmes. Cf. Intro. Ef. seja por
palavra. Seja por viva voz (Fp 2.12; 2Tm 3.10-11). guardem as
tradições. Cf. n. 1Co 11.2.
2.16 nos deu eterna consolação. Nosso futuro é promissor.
Cf. Intro. e boa esperança. Cf. n. Rm 8.24-25. pela graça.
Cf. n. Ef 2.8-9.
2.17 confirmem (3.3). em toda boa obra e boa palavra. Nos­
sa fé se confirma em nossas ações e palavras; se não for assim,
não temos fé verdadeira.
3.1 orem por nós. Cf. n. Rm 15.30; med. 1Tm 2.1-8. Para que.
Precisamos compartilhar os nossos pedidos de oração; é um
bom hábito perguntar para outros seus pedidos, a palavra do
Senhor. Cf. n. e meds. Mt 4.4; Hb 4.12-13.
3.2 a fé não é de todos. O problema maior não são os não
crentes, mas os supostos crentes, aqueles que na verdade
não o são (Mt 7.21-23) e que acabam ferindo e fazendo mal
no nome de Deus. Ainda assim, nossa maior preocupação nem
é com eles; é com nós mesmos. Precisamos nos esforçar para
assegurar que andemos na verdadeira fé e não apenas na apa­
rência dela (cf. n. 1Co 9.27; Tg 2.14-26).
3.3 Cf. tc. os guardará do Maligno. Cf. ns. 1Ts 2.18; 3.5; 5.8; n.
Ef 6.10-18. Tal como somos defendidos e protegidos, devemos
defender e proteger os outros. Especialmente os oprimidos, as
viúvas e os órfãos (o que inclui em certo sentido as mães e os
pais solteiros e seus filhos).
3.4 confiança em vocês no Senhor. Confiança integral, o
que contém dimensões horizontais e humanas, assim como
verticais e divinas, ao mesmo tempo, também continuarão
a fazê-las. Não apenas tinham práticas cristãs ocasionais;
tinham hábitos firmes.
353 2TESSALONICENSES 3
que lhes ordenamos, como também continuarão a
fazê-las.d 5Ora, o Senhor conduza o coração de vocês
ao amor de Deus e à perseverança de Cristo.
Conselhos finais
6 Irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, ordena­
mos a vocês que se afastem de todo irmão que vive
de forma desordenada6 e não segundo a tradição
que vocês receberam de n ós/ 7Porque vocês mes­
mos estão cientes de como devem imitar-nos,visto
que nunca vivemos de forma desordenada quando
estivemos entre vocês, 8nem jamais comemos pão à
custa dos outros. Pelo contrário, em labor e fadiga,
de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos
pesados a nenhum de vocês/ 9Não que não tivésse­
mos o direito de receber algo,' mas porque tínhamos
em vista nos apresentar a nós mesmos como exem­
plo, para que vocês nos imitassem. 10Porque, quan­
do ainda estávamos com vocês, ordenamos isto: "Se
alguém não quer trabalhar, também não coma."
11Pois, de fato, estamos informados de que há en­
tre vocês algumas pessoas que vivem de forma de­
sordenada. Não trabalham, mas se intrometem na
vida dos outros.-112A elas, porém, determinamos e
exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando
tranquilamente, comam o seu próprio p ã o /13Quan­
to a vocês, irmãos, não se cansem de fazer o bem.í
l4Caso alguém não obedecer à nossa palavra dada
por esta carta, vejam de quem se trata e não se asso­
ciem com ele, para que fique envergonhado.™ ^Con­
tudo, não o tratem como inimigo, mas admoestem-no
como irmão."
Saudações
16Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, dê a vocês a
paz/ sempre e de todas as maneiras. O Senhor seja
com todos vocês.
17A saudação é de próprio punho: Paulo/ Este é o
sinal em cada epístola; assim é que eu assino.
Bênção
18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com
todos vocês/
^3.4 ITs 4.10 e3.6 ITs 5.14 t2Ts2.15 93.7 At 20.35; ICo 11.1;
Fp 3.17 93.8 ICo4.12; ITs 2.9 '3.9 ICo 9.4,14 73.11 ITm 5.13;
IPe4.15 *3.12 Ef4.28; ITs4.11 '3.13GI6.9 ">3.14Rm 16.17;
1Co5.11 "3.15 Gl 6.1 "3.16 Jo 14.27; Rm 15.33 P3.17 ICo 16.21;
0 4.18 93.18 Rm 16.24
3.5 o coração de vocês. Cf. med. Lc 6.12-16. ao amor de Deus.
Cf. ns. Ef 3.14-21; Intro. 1Jo.
3.6 ordenamos a vocês que se afastem de todo irmão que
vive deforma desordenada (v. 14). A santidade e a qualidade
de vida do povo de Deus, a comunidade dos santos, não podem
ser colocadas em risco em um esforço de abraçar toda e qual­
quer pessoa em seus problemas. Se um cristão não demonstra
zelo em superar seus problemas e crescer, não devemos conti­
nuar investindo nele. Ande desordenadamente (vs. 7,11). Vive
ociosamente, relaxado, sem zelo, disciplina e os outros frutos
do Espírito. Vive dependendo dos outros, sugando a vida deles,
não carregando sua parte (Gl 6.3-5). o tradição. Cf. n. 1Co 11.2.
3.7 devem imitar-nos. Cf. v. 9; ns. 1Co 11.1; 1Ts 1.6.
3.8 jamais comemos pão à custa dos outros. Paulo e seus
companheiros tinham certos valores e disciplinas nos quais não
.adiavam, afim de não sermos pesados. Paulo se esforçava
para ninguém poder dizer que ele se aproveitava das pessoas
ou do evangelho para beneficio próprio. Hoje esse assunto se
tornou polêmico, já que alguns pastores abusam neste sentido.
3.11 de forma desordenada (cf. n. v. 6). Não trabalham.
Pv 18.9.
3.13 não se cansem de fazer 0 bem. Cf. n. Gl 6.9.
3.14 não se associem com ele. “Não se tornem sócios ou
parceiros dele”. “Não 0 mantenham em sua doença emocional
ou espiritual, em que vivem dependendo de outros”. Se fizer­
mos isso, caímos na codependência. para que fique envergo­
nhado. Devemos chamar a atenção da pessoa que é crente mas
vive de forma desordenada. Não podemos apenas a suportar
ou carregar; ela precisa entender que estamos nos afastando
devido a valores e hábitos que não condizem com ser crente.
3.15 não o tratem como inimigo. Se a pessoa fraca que foi
confrontada agir com entendimento, não devemos considera­
da como inimigo. É uma vítima de seu passado que precisa
ser acordada quanto a sua responsabilidade de superar
esse passado pela graça de Deus e com a ajuda do Corpo.
mas admoestem-no como irmão. Confrontem-no em amor.
Cf. Jo 18.15-18.
3.16 o Senhor da paz. Cf. ns. Lc 10.5-7; Jo 14.27. sempre e de
todas as maneiras. Fica claro que nossa paz não depende das
circunstâncias. É um termostato que controla o tempo, não um
termómetro que apenas 0 mede.
3.18 A graça... seja com todos vocês. Cf. n. ICo 16.23.

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O coração paterno de um discipulador

  • 1. 1Tessa lo n ic en ses O coração paterno de um discipulador ----------------------------------------------------------------• O coração paterno de Deus (cf. ns. Lc 15.20-32; Ef 3.14-21) é a base de tudo, desde o motor que faz o Universo funcionar até a base para a nossa saúde emocional individual. Quem realmente resolveu toda ferida paterna e experimenta livremente o amor do Pai é um bom candidato para revelar esse coração paterno (cf. oito estudos sobre a restauração da alma a partir de Lc 2.19). Um discipulador no modelo de Jesus ou Paulo não é alguém que domina certo livro, currículo, programa ou conteúdo. Em certo sentido quanto mais conhecimento alguém tem, mais isso pode complicar sua atitude como discipulador paterno ou materno (1Co 8.1). Paulo revela no cap. 1a alegria e o orgulho de um pai cujos filhos revelam seu DNA, sua forma de viver e fa­ lar. Ainda que esses filhos deem trabalho nos primeiros meses ou em algumas fases de suas vidas, uma vez que se tornem jovens guerreiros ou que eles mesmos cheguem a ser pais espirituais (cf. ns. 1Jo 2.12-14), eles trazem muita graça e alegria para seus discipuladores, seus pais espirituais (2.19-20; 3.8). A cobertura espiritual é ainda um tópico controverso em muitos círculos. É doentio quando serve apenas para indicar autoridade que flui de cima para baixo, uma dependência em quem está em cima para decisões e a necessidade de que o outro se prove para poder ser aceito ou amado. Paulo nos mostra o modelo bíblico e divino, que eleva os filhos, cria independência para chegar à interdependência e coloca amor fundamental nos seguidores. Ambos podem refletir a estrutura de uma pirâmide, porém há que ter cuidado para não cair no au­ toritarismo, em vez de se render ao estilo familiar de amar. Paulo nos mostra isto neste livro. T e x t o -c h a v e Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos terfeito exigências, preferimos ser carinhosos quando estivemos aí com vocês, assim como uma mãe que acaricia os própriosfilhos... E vocês sabem muito bem que tratamos cada um de vocês como um pai trata os seusfilhos, exortando, consolando e admoestando a viverem de uma maneira digna de Deus, que os chama para o seu Reino e a sua glória. (lTs 2.7,11-12) Pais espirituais não se aproveitam de seus filhos, sugando-os e praticando a lei de Gérson. Pastores e líderes que fazem isso serão reprovados por Deus (Ez 34.1-10). Paulo nos mostra o modelo vivificante de líder: aquele que ama com ternura, assim como uma mãe a seus filhos. O amor maternal é um mistério para os homens, que dificilmente conseguem entender o laço emocional entre mãe e filho ou filha. Existe algo único em gerar uma vida e mantê-la no ventre por nove meses; em dar vida ao alimentar o bebê, que mama por um ano ou mais; em estar presente no dia a dia e nos altos e baixos da vida da criança, acompanhando o desenvolvimento do filho ou da filha. O verdadeiro discipulador, seja qual for seu título, caminha como Paulo neste mistério. O discipulador mistura o mistério de ser mãe com o de ser pai. Assim como a mãe cuida e acompanha, assim o pai desafia, ergue, abre oportunidades e aventuras, eleva o filho ou a filha a níveis que nunca ima­ ginaria (cf. n. Mt 20.28). Os pais espirituais repassam principalmente vida e amor, não conteúdo, princípios e tarefas. Eles vivem os princípios e verdades de que os filhos precisam. Assim, esses modos de agir aca­ bam sendo incorporados naturalmente pelos filhos às suas vidas. Temos muitos mestres. Esta relação acaba ao final de um semestre ou período de ensino. Mas temos poucos “pais” (1Co 4.15). A relação com o pai ou a mãe espiritual nunca termina. Ela pode mudar de forma ou estilo de se relacionar segundo a maturidade e competência dos filhos, mas continua firme, comprome­ tida e apoiadora até o fim.
  • 2. 345 1T e s s a l o n ic e n s e s 1 — 2 Prefácio e saudação 1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessaloni­ censes11em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo. Que a graça e a paz estejam com vocês. Ação de graças 2 Sempre damos graças a Deus por todos vocês, fa­ zendo menção de vocês em nossas orações e, sem cessar, 31embrando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da fé que vocês têm, da abnegação do amor de vocês e da firmeza da esperança que têm em nosso Senhor Jesus Cristo.b * Sabemos, irmãos ama­ dos por Deus, que ele os escolheu, 5porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicçãoT E vocês sabem muito bem qual foi o nos­ so procedimento entre vocês, para o seu próprio bem. 6E vocês se tornaram imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra com a alegria que vem do Es­ pírito Santo, apesar dos muitos sofrimentos.d 7Assim, vocês se tornaram o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. 8Porque a partir de vocês a palavra do Senhor repercutiu não só na Ma­ cedônia e na Acaia, mas também por toda parte se divulgou a fé que vocês têm em Deus, a tal ponto de não termos necessidade de dizer mais nada a respeito disso. 9Porque, no que se refere a nós, as pessoas des­ ses lugares falam sobre como foi a nossa chegada no meio de vocês, e como, deixando os ídolos,e vocês se converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verda­ deiro^ N>epara aguardar dos céus o seu Filho,®a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.h O trabalho de Paulo em Tessalônica 2 Porque vocês, meus irmãos, sabem, pessoal­ mente, que a nossa chegada no meio de vocês não foi em vão. 2Pelo contrário, apesar de maltratados e insultados em Filipos,0 como vocês sabem muito bem, tivemos ousada confiançab em nosso Deus para lhes anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. 3Pois a nossa exortação não procede de erro ou “ 1.1 At 17.1 *1.3 ICo 13.13 <1.5 Rm 1.16; 1Co 2.4 <*1.6At 17.5-10 H .9 ICO 12.2 fAt 14.15 91.10 Fp 3.20 *>Rm5.9 “ 2.2 At 16.19-24 *At 17.1-9 1.1 Paulo, Silvano e Timóteo. Equipe. Cf. ns. At 20.4; 2Co 7.5-6. Quanto a esta saudação, cf. ns. Ef 1.2; Cl 1.2. 1.2 Sempre damos graças a Deus por todos vocês (2.13; 3.9; 5.16,18). Você consegue dizer isso e dar graças por alguém? Quem? Paulo costumava começar suas cartas com gratidão a Deus. Cf. ns. 5.18; Rm 1.8; ICo 1.4-9; Cl 1.3; Intro. Fp. 1.3 A tríade de amor, fé e esperança também é ressaltada em Cl 1.4-5. Essas raízes produzem os frutos ou qualidades pre­ sentes aqui. Sem essas raízes, os frutos são ocos, apenas apa­ rência sem realidade, da operosidade da fé que vocês têm. Que linda frase - fé que funciona (cf. tc. Tg; ns. Tg 2.14-26). Bem visível em vs. 7-8. da abnegação do amor de vocês. Não existe amor sem abnegação, sem negar-se a si mesmo, firmeza da esperança. A esperança bíblica é firme, baseada no caráter imutável de Deus. Cf. n. Rm 8.24-25. 1.4 Sabemos (gr. eido; v. 5; 2.1; cf. n. Jo 8.55). por Deus. Pau­ lo é profundamente teocêntrico nesta introdução, referindo- -se a Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, por volta de 16 vezes em 10 vs. ele os escolheu. Somos chamados porque somos amados. Somos amados porque Deus quis! Cf. ns. Mt 3.17; Mc 3.13. 1.5 o nosso evangelho (2.2,4,8-9; 3.2). Cf. n. Lc 2.11; tc. Rm; In- tro. Mt. em poder. Muitas igrejas hoje são o oposto. Seu evan­ gelho é bem explicado, mas falta poder. Cf. ns. 1Co 2.4; 4.20; tc. Rm. no Espírito Santo (v. 6). Cf. n. At 1.2; Intro. At. plena convicção. Isto não vem de estudo, nem de oração, e sim da vivência, como evidente na próxima frase, vocês sabem muito bem (gr. eido, v. 4). nosso procedimento (2.10; 2Tm 3.10-11). Nesta frase e neste v. há quatro componentes do evangelho pleno: palavras, poder, procedimento e amor. 1.6 imitadores nossos (2.14; 2Ts 3.7) e do Senhor. A marca de um bom discipulador é refletir o Senhor. Assim, as pessoas imitam Jesus na medida em que imitam o discipulador. tendo recebido a palavra (2.13). A semente. Cf. a parábola do semea­ dor, ns. Mc 4.13-20; ns. e med. Lc 8.4-15. a alegria que vem do Espírito Santo. Cf. n. Rm 14.17. apesar dos muitos sofrimen­ tos (2.2,14; 3.3,7). Quem nasce espiritualmente em meio a muita tribulação com alegria em certo sentido, nasce como veterano. E sabe viver na alegria do Senhor, na plenitude do Espírito, ain­ da quando as circunstâncias são ruins (Tg 1.2). 1.7 modelo. Exemplo. Paradigma. Todo crente é modelo, que­ rendo ou não. Apenas fica a questão - modelo do quê? Neste caso, Paulo “reproduziu” não apenas discípulos, e sim discipula- dores que foram um modelo para muitos outros. Cf. Intro. 2Tm. 1.8 na Macedônia e na Acaia. O alcance dos tessalonicenses foi parecido com o de At 1.8. Que desafio ser como eles. O se­ gredo disso é o discipulado. 1.9 as pessoas desses lugares falam sobre como foi a nossa chegada no meio de vocês. Verdadeiros discípulos repassam não apenas o impacto ou o depósito que ganharam dos seus discipuladores; também falam bem dos seus discipuladores, va­ lorizando a eles e ao discipulado. deixando os ídolos. O aban­ dono de ídolos é um desafio constante, especialmente quando, inconscientemente, fazemos de nosso trabalho, ministério ou relacionamentos um ídolo, algo no qual a nossa identidade e a nossa autoestima se baseiam. 1.10 aguardar. Esta esperança nos purifica. Cf. n. 1Jo 3.3. ira vindoura (2.16). Cf. n. Rm 1.18. 2.1 não foi em vão (3.5; contraste com 2.13). Muito esforço, muitos programas e muitos eventos são infrutíferos quando não acompanhados de relacionamentos comprometidos e sau­ dáveis, de discipulado. 2.2 tivemos ousada confiança. Boa definição prática de fé. Cf. ns. 2Co 5.7; Hb 11.1. o evangelho (cf. n. 1.5). em meio a muita luta. Cf. n. 1.6. 2.3-5 Cinco motivações erradas no ministério: (1) engano, (2) impureza, (3) erro (v. 3), (4) agradar os homens (vs. 4-6) e (5) ganância (v. 5; 1Pe 5.2).
  • 3. 1TESSALONICENSES 2 — 3 34 6 de intenções impuras;c e também não se baseia no engano. 4Pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de ele nos confiar o evangelho, as­ sim falamos, não para agradar as pessoas, e sim para agradar a Deus/ que prova o nosso coração. 5Averdade é que nunca usamos de linguagem de ba­ julação, como vocês sabem muito bem, nem de intuitos gananciosos/ Deus é testemunha disso. 6Também ja­ mais andamos buscando glória de homens/nem de vo­ cês, nem de outros. 7Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter feito exigências, preferimos ser cari­ nhosos quando estivemos aí com vocês, assim como uma mãe que acaricia os próprios filhos. 8Assim, com muito afeto, estávamos prontos a oferecer-lhes não so­ mente o evangelho de Deus, mas até mesmo a própria vida, porque vocês se tornaram muito amados de nós. 9Porque vocês se lembram, irmãos, do nosso esforço e fadiga; e de como, trabalhando de noite e de dia para não vivermos à custa de nenhum de vocês/ proclama­ mos a vocês o evangelho de Deus. lOVocês e Deus são testemunhas de como nos por­ tamos de maneira piedosa, justa e irrepreensível em relação a vocês, os que creem /11E vocês sabem muito bem que tratamos cada um de vocês como um pai trata os seus filhos,' 12exortando, consolando e admoestan­ do a viverem de uma maneira digna de Deus/ que os chama para o seu Reino e a sua glória/ Perseguição por causa do evangelho 13Outra razão ainda temos nós para, incessantemen­ te, dar graças a Deus: é que, ao receberem a palavra que de nós ouviram, que é de Deus, vocês a acolheram não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus/ a qual está atuando eficazmentem em vocês, os que creem. l4Tanto é assim, irmãos, que vocês se tornaram imitadores das igrejas de Deus exis­ tentes na Judeia e que estão em Cristo Jesus; porque também sofreram, da parte dos patrícios de vocês,” as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos ju- <■2.32004.2 ^2.4 Gl 1.10 «2.5 At 20.33; Tt 1.7; 1Pe 5.2 '2.6 Jo 5.41,44 ?2.9 ICo 4.12; 2Co 11.9 42.10 2Co 1.12 <2.11 1Co4.14 72.12 Ef4.1; Fp 1.27 *2Ts 2.14; IPe 5.10 '2.13 Gl 1.11-12 mHb4.12 "2.14At17.5 °2.15 At 2.23; 7.52 P2.161CO 10.33 4Mt 23.32; ITs 1.10 <2.19 2Co 1.14;Fp4.1 «3.1 At 17.15 43.3 At 14.22; 2Tm 3.12 <3.5 Fp 2.16 43.6 At 18.5 «3.8 1Co 16.13 '3 .9 1Ts2.19 2.4-5 aprovados (Dt 8.2; 2Tm 2.15). Que bênção quando 0 evangelho que compartilhamos está livre de erros, de mo­ tivações misturadas e de agendas pessoais. Que terrível o oposto! No contrário, muitas vezes a semente não nasce, e se nasce, é como algo confuso que pode afastar as pessoas de Deus em vez de atraí-las. Cf. ns. Mt 13.9-23; Mc 4.13-20. agradar a Deus. Vida teocêntrica. que prova o nosso co­ ração. deus, 15os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas,0 como também nos perseguiram, não agradam a Deus e são adversários de todos os homens, 16a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos/ a fim de irem enchendo sem­ pre a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente.'' O interesse de Paulo pelos tessalonicenses 17E nós, irmãos, estando separados de vocês por breve tempo, ficando longe dos olhos, mas perto do coração, com tanto mais empenho procuramos, com grande desejo, ir vê-los pessoalmente. l8Por isso, qui­ semos ir até vocês — pelo menos eu, Paulo, por mais de uma vez —, porém Satanás nos barrou o caminho. 19Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos/ na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não é verdade que são vocês? 20Sim, vo­ cês são realmente a nossa glória e a nossa alegria! As boas notícias trazidas por Timóteo 3 Por isso, não podendo esperar mais, achamos por bem ficar sozinhos em Atenas." 2E enviamos nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evange­ lho de Cristo, para confirmá-los e animá-los na fé, 3a fim de que ninguém se inquiete com essas tribula­ ções. Porque vocês mesmos sabem que estamos de­ signados para isto/ 4pois, quando ainda estávamos com vocês, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de fato, aconteceu e é do conhecimento de vo­ cês. 5Foi por isso que, já não me sendo possível con­ tinuar esperando, mandei perguntar a respeito da fé que vocês têm, temendo que vocês fossem provados pelo Tentador e o nosso trabalho se tornasse inútil/ 6Agora, porém, com o regresso de Timóteo/ vindo do meio de vocês, trazendo-nos boas notícias a respeito da fé e do amor que vocês têm, e, ainda, de que sempre guardam grata lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como, aliás, também nós temos vontade de ver vocês, 7sim, irmãos, por isso, fomos consolados a respeito de vocês, pela fé que vocês têm, apesar de todas as nossas privações e tribulação. 8Porque, ago­ ra, vivemos, se vocês estão firmes no Senhor/ 9Pois que ação de graças podemos render a Deus no que se refere a vocês, por toda a alegria com que nos re­ gozijamos por causa de vocês, diante do nosso Deus?^ 2.7 pudéssemos ter feito exigências (ITm 5.18). preferimos ser carinhosos. Cf. tc. 2.8 oferecer-lhes... a própria vida. O discipulado bíblico flui de nossas vidas e nossos corações (muito amados de nós). O discipulado conhecido por muitos hoje flui de certo conteúdo e programa para as mentes das pessoas. Deus, porém, não unge métodos ou programas, e sim pessoas. 2.9 nosso esforço efadiga (v. 12). Cf. n. Cl 1.28-29.
  • 4. 3 47 1TESSALONICENSES 3 — 4 lOOramos noite e dia, com máximo empenho, para que possamos ir vê-los pessoalmente e reparar as deficiên­ cias da fé que vocês têm. Paulo ora pelos tessaionicenses 11Que o próprio Deus, o nosso Pai, e Jesus, o nosso Senhor, preparem o nosso caminho para podermos ir vi­ sitar vocês. 12E o Senhor faça com que cresça e aumente o amor de uns para com os outros e para com todos, como também o nosso amor por vocês, 13a fim de que o coração de vocês seja confirmado em santidade, isento de culpa,5 na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.h A vida que agrada a Deus 4 Finalmente, irmãos, pedimos e exortamos a vo­ cês no Senhor Jesus que, assim como aprende­ ram de nós a maneira como devem viver e agradar a Deus, e efetivamente o estão fazendo, vocês conti­ nuem progredindo cada vez mais. 2Porque vocês sa­ bem quantas instruções demos a vocês da parte do Senhor Jesus. 3Pois esta é a vontade de Deus, a santi­ ficação de vocês: que se abstenham da prostituição;0 4que cada um de vocês saiba possuir o próprio corpo 2.10 piedosa, justa e irrepreensível. Integro. 2.11-12 Cf. tc. viverem (4.1). O foco de todo o esforço de Paulo é formar pessoas. Ele não foca a mente tanto quanto a vida toda (cf. n. Mt 28.20). poro o seu Reino. Cf. n. Mt 19.30; Intro. Mt. e o sua glória. Cf. n. sobre glória em Jo 1.14. 2.13 que de nós ouviram. Rm 10.14-17. E você? As pessoas ao seu redor estão ouvindo o evangelho? o qual está atuando eficazmente. Uma marca de realmente haver recebido a pala­ vra de Deus é a vida transformada, os frutos visíveis. 2.14 vocês se tornaram imitadores. Uma marca dos verdadei­ ros discípulos. Cf. n. 1.6; 1Co 11.1. 2.17 E nós... separados de vocês. Paulo continua se expres­ sando como pai espiritual, como alguém que ama de forma ín­ tima os tessaionicenses. com grande desejo. Saudade. Paulo abre seu coração e expressa seus sentimentos. Cf. n. 3.5. 2.18 Como todo pai ou mãe, Paulo fez tudo que foi possível para estar com seus filhos (3.10-11). Satanás nos barrou. Pau­ lo experimentou na pele o poder e a oposição de Satanás (cf. n. 3.5). Cf. ns. Jo 10.10; Ef 6.13. 2.19-20 Alegria integral, juntando o horizontal e o vertical (3.9; cf. ns. Hb 13.17). Todo verdadeiro discipulador tem esta alegria. E você, também a tem? 2.20 a nossa glória e a nossa alegria. Frase falada por ele como verdadeiro pai orgulhoso (2Co 3.2). Cf. Intro. 1Ts. 3.1 não podendo esperar mais. Ele repete o mesmo senti­ mento (no grego, nas mesmas palavras) no v. 5. Ele revela a ten­ são e até a ansiedade de uma mãe que não pode descansar até saber como seus filhos estão (cf. tc). achamos por bem ficar sozinhos. Sacrificou-se a favor de seus amados como um pai ou mãe naturalmente faria. Seu sacrifício implica o risco de ficar sem apoio numa hora em que ele poderia precisar (Ec 4.9-12). 3.2 Timóteo. Cf. Intro. ITm. ministro de Deus. Outra versão diz: “colaborador de Deus’’ (cf. n. 1Co 3.9). Que título ou “car- em santificação e honra, 5não com desejos imorais, como os gentios que não conhecem a Deus. 6E que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude o seu irmão. Porque, contra todas estas coisas, como an­ tes já avisamos e testificamos, o Senhor é o vingador. 7Pois Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. 8Portanto, quem rejeita estas coi­ sas não rejeita o homem, mas rejeita Deus/ que tam­ bém dá a vocês o seu Espírito Santo.c Exortação ao amor fraternal 9Quanto ao amor fraternal/ não há necessidade de que eu lhes escreva, porque vocês mesmos foram ins­ truídos por Deus que devem amar uns aos outros. 10E, na verdade, vocês estão fazendo isso mesmo em relação a todos os irmãos em toda a Macedônia. Porém, irmãos, exortamos vocês a que progridam cada vez mais 11e a que se empenhem por viver tranquilamente, cuidar do que é de vocês e trabalhar com as próprias mãos,ecomo ordenamos, I2para que vocês vivam com dignidade à vista dos de fora e não venham a precisar de nada. 93.13 ICo 1.8; Fp2.15;Cl 1.22 112151.7,10 “ 4.3 ICo 6.18 * 4.8 Lc 10.16 c2Co 1.22 * 4.9 Hb 13.1 “ 4.11 2Ts 3.10,12 go” fantástico! no evangelho. Cf. n. 1.5. para confirmá-los e animá-los. Afirmação e desafio, dois aspectos da prestação de contas. O apóstolo está reconhecendo o que Deus já fez e es­ timulando os tessaionicenses a abraçar mais ainda a vontade de Deus (4.1,10). 3.5 temendo que. Paulo tem um QE (quociente emocional) alto. Ele está bem ligado a suas próprias emoções e não tem re­ ceio de falar delas. Cf. n. 2Co 11.29; Intro. 2Co. Tentador (2.18). Paulo está consciente do seu Inimigo e do poder dele, por isso toma passos preventivos em relação aos tessaionicenses ao en­ viar Timóteo, o nosso trabalho se tornasse inútil. Sem segui­ mento nem acompanhamento, muito, senão a maior parte, do empenho espiritual torna-se inútil. 3.6 boas notícias a respeito da fé e do amor que vocês têm. Quantos relatórios de ministério, da igreja, da denominação e de missões falam tudo menos isto. Os destaques tendem a ser atividades e números, não fé e amor. Paulo, porém, destaca a fé, enviando Timóteo para fortalecer a crença deles (v. 2). O apóstolo queria saber o estado da fé deles (v. 5), e alegra-se nela (v. 6; 1.3), e mostra vontade de ir até lá para “reparar as deficiências da fé que vocês têm” (v. 10). 3.7 fomos consolados. Indica que estavam aflitos ou ansiosos, como uma mãe preocupada com seus filhos (cf. n. v. 1; n. 2Co 7.5-6). 3.8 Interdependência. Todo pai entende este versículo. Todo pas­ tor e líder de grupo familiar ou célula deveria entendê-lo também. 3.9 ação de graças. Cf. ns. 1.2; 2.19-20. 3.10 Oramos noite e dia. Você ora noite e dia sobre alguma coisa? Ou está satisfeito em deixar as coisas acontecerem? Muitos crentes são “agnósticos” escondidos, sem fé que os leve à ação com máximo empenho. Cf. ns. Cl 1.27-29. 3.12-13 aumente o amor. Cf. ns. Ef 3.14-21. a fim de que o coração de vocês seja confirmado (cf. n. 2.4-5). Sua interces­ são não enfoca as circunstâncias difíceis e as provas apesar de
  • 5. 1TESSALONICENSES 4 — 5 348 A situação dos mortos em Cristo e a vinda do Senhor 13Não queremos, porém, irmãos, que vocês igno­ rem a verdade a respeito dos que já morreram, para que não fiquem tristes como os demais, que não têm esperança. 14Pois, se cremos que Jesus morreu e res­ suscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que já morreram. 15E ainda lhes declaramos, por palavra do Senhor, o seguinte: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já mor­ reram. 16Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trom­ beta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 1?depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, as- M.13-18 1Co 15.51-58 «5.1 At 1.7 &5.2 Mt 24.43; Lc 12.39; 2Pe 3.10 «5.4Cl 1.13; IPe2.9 4s.6Rm13.il «5.8Is59.17;Ef6.16 sim, estaremos para sempre com o Senhor. l8Consolem- -se, pois, uns aos outros com estas palavras/ A vinda do Senhor é certa e repentina 5 Irmãos, no que se refere aos tempos e às épocas/ não há necessidade de que eu lhes escreva. 2Por­ que vocês sabem perfeitamente que o Dia do Senhor vem como ladrão à noite/ 3Quando andarem dizendo: "Paz e segurança", eis que lhes sobrevirá repentina des­ truição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de modo nenhum escaparão. A necessidade de vigilância 4Mas vocês, irmãos, não estão em trevas/ para que esse Dia os apanhe de surpresa como ladrão. 5Porque vo­ cês todos são filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. 6Assim, pois, não durmamos como os demais/ pelo contrário, vigiemos e sejamos só­ brios. 7Ora, os que dormem dormem de noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam. 8Nós, po- serem grandes e reais (1.6; 2.2,14; 3.3,7). Ela enfoca o cresci­ mento de seu amor, o estado de seus corações e sua santidade. E as nossas reuniões de oração, elas tendem a focar o quê? na vinda de nosso Senhor Jesus. A volta de Cristo para Paulo não era uma doutrina nem um debate escatológico. Era uma esperança viva que norteava a sua vida (cf. ns. 4.13; Mt 24.42; 1Jo 3.2-3). 4.1 pedimos. Cf. n. Rm 12.1. agradar a Deus. Este é o norte na vida de Paulo e seu maior desejo para os seus seguidores, con­ tinuem progredindo cada vez mais. Outra versão diz: “Sejam excelentes”. Ele os incentiva a um processo contínuo de cresci­ mento (v. 10; 2Pe 1.5,10). 4.2 instruções... da parte (autoridade) do Senhor Jesus. A autoridade de um líder ou mestre não deve vir de si mesmo, e sim de Jesus, especialmente de sua Palavra escrita. 4.3 esta é a vontade de Deus, a santificação de vocês (vs. 4,7). Que você seja santo (1Pe 1.15-16; 2.9). A vontade maior de Deus tem a ver com nossa relação com ele e nosso cresci­ mento para sermos mais como ele (cf. ns. Mt 6.10; Rm 8.28-29; med. Jo 5.19-20,30). que se abstenham da prostituição. Imo­ ralidade sexual. 4.4 possuir o próprio corpo em santificação e honra. Cf. ns. ICo 6.15-20; 7.2-5. A forma como tratamos e usamos nossos corpos tem tudo a ver com sermos santos. Somos seres inte­ grais. A santidade afeta todas as dimensões de nossas vidas. Nestes versículos (vs. 3-8) Paulo destaca a dimensão física da santidade. 4.5 desejos imorais. Autogratificação. 4.6 ninguém ofenda nem defraude. O contexto é a relação sexual. Jovens caem na condenação neste v. de forma bem fácil quando assumem que certos padrões mundanos são normais. Avanços sexuais antes do casamento e pecado na área sexual tendem a ter repercussões maiores que pecados em outras áreas. O efeito cascata dentro da pessoa e por meio da pessoa é surpreendente, como antes já avisamos e testificamos. Pas­ tores e líderes precisam ensinar de forma clara sobre a relação sexual para os solteiros, como também para os casados. Isto deve incluir medidas de restauração, libertação e cura interior, já que em geral existem muitas feridas nesta área. 4.7 para a santificação. Lv 20.26; cf. ns. Rm 8.9; Ap 4.8. 4.8 Rejeitar a instrução sobre pureza e impureza é muito peri­ goso (Hb 12.16,25)1 4.9 devem amar. Cf. Intro. 1Jo. uns aos outros (3.12; 4.9,18; 5.11,13,15). Cf. med. IPe 1.22. 4.10 exortamos vocês. Gr. parakaleo. Cf. n. Rm 12.1. 4.11 se empenhem. Esforcem-se. Dediquem-se. Tornem-se excelentes, especialistas, por viver tranquilamente (1Tm 2.2). Viver em paz interna e externa no que depender de nós (Ef 4.3). trabalhar com as próprias mãos (2Ts 3.10-12). 4.12 não venham a precisar de nada. Devemos evitar a de­ pendência. Sendo independentes, temos a opção de caminhar na interdependência (cf. ns. At 2.44-45; 2Co 8.13-15; Ef 4.28). Sendo dependentes, não temos essa opção. Cf. n. Mt 23.37 e os oito estudos sobre interdependência a partir de 1Pe 2.4-5. 4.13 Não... ignorem. Cf. Intro. 2Ts. não fiquem tristes como os demais. O luto é normal e saudável (cf. ns. Jo 11.21; 13.33,35). Temos que saber chorar com os que choram (Rm 12.15). Ao mes­ mo tempo a dor não é a mesma para os que têm esperança numa vida eterna e reencontro com nossos amados. 4.14 se cremos que Jesus morreu e ressuscitou. Cf. ns. At 4.2; Rm 6.2-5; 1Co 15.12-58. 4.17 Celebrando a maior reunião familiar de toda a eternidade! 4.18 Consolem-se. Gr. parakaleo (5.11,14), chegar ao lado do outro. Cf. n. Jo 14.16. 5.2-4 Jesus virá de surpresa. Devemos estar prontos para a sua vinda repentinamente. 5.5 vocês todos são filhos da luz (cf. ns. Mt 5.14-16; 6.22-23). Cf. diversos aspectos de andar na luz segundo as ns. 1Jo 1.5-9. 5.6 não durmamos como os demais. Cf. n. Ef 5.14; tc. Ef. vi­ giemos. Estejamos atentos para as oportunidades de expressar amor e verdade. Cf. ns. Mt 26.41; 1Co 16.13; IPe 5.7-8. 5.8 somos do dia. “Carpe Diem”, ou “curta o momento”. Apreenda-o (cf. ns. Ef 5.14-16; med. Cl 4.5-6). sóbrios. Alerta. couraça... capacete. Armadura espiritual. Cf. ns. Ef 6.10-18.
  • 6. 34 9 1TESSALONICENSES 5 rém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fée e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação. 9Porque Deus não nos destinou para a ira/ mas para alcançar a salvação mediante nos­ so Senhor Jesus Cristo, lOque morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele.5 11Consolem-se, pois, uns aos outros e edifiquem-se mutuamente, como vocês têm feito até agora. Conselhos finais 12Irmãos, pedimos que vocês tenham em grande apre­ ço os que trabalham entre vocês e aqueles que os presi­ dem no Senhor e os admoestam. l3Tenham essas pessoas em máxima consideração, com amor, por causa do traba­ lho que realizam/ Vivam em paz uns com os outros.' HTambém exortamos vocês, irmãos, a que admoes­ tem os que vivem de forma desordenada/ consolem os desanimados/ amparem os fracos7e sejam pacientes com todos. 15Tenham cuidado para que ninguém retri­ bua a outra pessoa mal por mal;mpelo contrário, pro­ curem sempre o bem uns dos outros e o bem de todos. l6Estejam sempre alegres." I70rem sem cessar.0 l8Em tudo, deem graças,5 porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. i9Não apaguem o Espírito.5 20Não desprezem as profecias/21Examinem todas as coisas, retenham o que é bom/ 22Abstenham-se de toda forma de mal/ 230 mesmo Deus da paz os santifique em tudo. E que o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." 24Fiel é aquele que os chama/ o qual também o fará. Saudações 25Irmãos, orem por nós. 26Saúdem todos os irmãos com um beijo santo.w 27Peço com insistência, em nome do Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos. Bênção 28A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vocês! 7s .9 ITs 1.10 95.10 Rm 14.8 *5.13 ICo 16.16; Hb 13.17 <2Co 13.11 15.142Ts 3.6 *ls 35.4 'Rm 15.1 "5.15 Rm 12.17; IPe 3.9 «5.16Fp4.4 «5.17 Lc 18.1; Rm12.12; Cl 4.2 P5.18Ef5.20 45.19 Ef 4.30 '5.20 ICo 14.1 s5.21 1Jo4.1 '5.22 Rm 12.9 «5.23 ICo 1.8; Fp 1.10; ITs 3.13 '5.24 ICo 1.9 Rm 16.16 da fé e do amor... esperança. Todos os três são fundamentais como base na batalha espiritual. Estes vs. resumem e simpli­ ficam a explicação de Ef 6.10-18. Eles expressam o caráter de Jesus. Ele, com seu caráter, nos protege contra os maiores ini­ migos que nos arrastariam sem essas defesas. 5.9 nos destinou. Cf. ns. Rm 9.17-33; Ef 1.4. 5.11 Dois dos 28 mandamentos recíprocos. Para os demais, cf. med. 1Pe 1.22. Com os mandamentos recíprocos, ninguém é deixado de fora, ninguém é deixado para trás. 5.12-13 pedimos. Cf. n. Rm 12.1. Aqui Paulo ressalta três ati­ tudes que devemos ter para com os nossos líderes, vocês te­ nham em grande apreço. Agradecidos e demonstrando isso, amando-os e demonstrando isso; o amor cobre uma multidão de pecados (Pv 10.12; IPe 4.8). Tenham essas pessoas em máxima consideração. Honrem-nas, sendo predispostos a ser persuadidos. Cf. ns. Hb 13.7,17. Vivam em paz. Cf. n. 4.11. 5.14 Quatro atitudes em relação a pessoas problemáticas, grupo que no final das contas inclui todos em um momento ou outro, in­ clusive nós mesmos. Precisamos de discernimento das raízes dos problemas das pessoas para não acabarmos aborrecendo alguém que devemos consolar, ou vice-versa. Precisamos mudar nosso es­ tilo de ministrar ou liderar segundo a competência e a maturidade dos outros. Isto se aplica a um grupo de discipulado ou prestação de contas, amparem osfracos. Cf. ns. Rm 14. 5.15 mal por mal. O padrão do AT. pelo contrário, procurem sempre o bem. Cf. n. Lc 6.27-31. 5.16 Estejam sempre alegres (Tg 1.2; cf. Intro. Fp). Há três fon­ tes inabaláveis de alegria: (1) o que Jesus já fez por nós; (2) o que ele está fazendo agora mesmo; (3) o que ele fará no futuro, incluindo quando o vermos face a face e formos completamente transformados para sermos como ele. 5.17 Orem sem cessar. Devemos buscar a presença de Deus em todo momento. Cf. n. Mc 1.35; med. Jo 5.19-20,30 e oito estudos sobre oração a partir de Sl 23. 5.18 Em tudo, deem graças (cf. ns. v. 2; Ef 5.18-20; Cl 3.15-17; Hb 13.15). “Eu mantenho que dar graças é a forma mais elevada de pensar e que a gratidão é a alegria redobrada pelo sentimento de maravilha." (G. K. Chesterton). Pessoas gratas mantêm-se hu­ mildes, assim são mais apreciadas e melhor recebidas. Um estudo descobriu que um cartão de agradecimento escrito a mão para um doador aumentava em 38% a probabilidade de o doador fazer ou­ tra doação. O poder da gratidão é difícil medir. 5.19 Possivelmente a única coisa pior que suprimir o espí­ rito, o coração de alguém é apagar o Espírito de Deus. Quan­ do fazemos isso, quem nos convencerá do pecado, da justiça ou do juízo? Cf. n. Jo 16.8. Esta advertência tem a ver, espe­ cialmente, com o uso de dons espirituais (cf. ns. Rm 12.6-8; 1Co 12.1,7-11,15-19,28; Ef 4.11). 5.20 Cf. n. ICo 14.1. 5.21 Isto se aplica a profecias, como também à vida toda. Por exemplo, muitas pessoas condenam um filme, um livro, uma fi­ losofia ou um político por olhar apenas um aspecto de forma negativa, fechando os olhos para outras coisas boas. 5.22 Abstenham-se (1Tm 6.11). Sem alimento, o mal morre. De­ vemos evitar até a aparência do mal. 5.23 E que o espírito, a alma e o corpo de vocês. Uma bên­ ção integral, que atinge todos os aspectos do ser humano (cf. Lc 2.52; 3Jo 2). 5.24 Nm 23.19; cf. ns. Fp 1.6-7; 2.12-13. 5.26 orem por nós. Cf. n. Rm 15.30; med. 1Tm 2.1-8. 5.27 com um beijo santo. Devemos expressar amor e afeição de forma santa e saudável uns para com os outros. 5.28 A graça. Cf. ns. ICo 16.23; Gl 6.18. Senhor Jesus Cristo. Cf. n. Rm 1.7; 10.9-10.
  • 7. 2TESSALONICENSES Confiança num futuro promissor -----------------------------------------------------------------------------------------• Ofuturo é imprevisível. Ninguém o consegue controlar. Mudanças dramáticas económicas, políticas ou so­ ciais mexem com as bases de nossas vidas cotidianas de forma assustadora. Perda do emprego, mudança para outra cidade ou país, divórcio, morte de alguém querido, perda de saúde, violência, conflitos profundos ou divisão numa igreja podem tirar o chão de qualquer um. À luz disso como podemos ser pessoas de fé? Como podemos ser pessoas que formam e criam o futuro? O crente não enfrenta um futuro imprevisível. Ele vive nas promessas de Deus, que são “absolutamente absolutas”, e à luz de seu caráter, que é imutável. Além disso, por ser filho de Deus, ele tem a habilidade divina de fazer promessas. Enquanto for uma pessoa de palavra, dá segurança num mundo inseguro. Se não formos pessoas de palavra, os outros chegam a entender que não podem confiar em nós. Pior que isso, as pessoas que olham para nós como representantes de Deus, de alguma forma, chegam a desconfiar de Deus também. Em contraste, os verdadeiros discípulos são confiáveis e fiéis. Eles têm a capacidade de fazer promessas e de demonstrar um caráter divino que permite criar um futuro que dê esperança, inspire e norteie outras pes­ soas. Como Eugene Peterson comenta, a forma como concebemos o futuro molda nosso presente. Dá sentido e tom a cada ação e pensamento durante o dia. Se nosso senso do futuro é fraco, vivemos sem energia. Muitas doenças mentais e emocionais - e a maioria dos casos de suicídios - acontecem entre os homens e mulheres que sentem que “não têm futuro”. O futuro promissor é baseado em promessas divinas e pessoas que vivem segundo elas. Junto com isso, acreditar realmente na segunda vinda de Jesus Cristo enche cada momento com esperança. Nossas vidas têm rumo, são norteadas. E o nosso futuro terreno ganha qualidades de futuro eterno. Tornamo- -nos mostras do céu aqui na terra, seja como indivíduos, casais, famílias, grupos familiares, equipes, igrejas ou denominações. Somos pessoas caracterizadas por esperança, confiança, liberdade, graça, celebração e energia; tudo isso é contagiante! T e x t o s -c h a v e Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor. São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes umfuturo e uma esperança. (Jr 29.11) Mas o Senhor éfiel. Ele dará forças a vocês e os guardará do Maligno. (2Ts 3.3) “Mas o Senhor é fiel...” Fiel e imutável. Ele não muda sua palavra (Is 40.8; cf. n. Mc 13.31), seu caráter (Hb 6.16-20), nem os seus propósitos (Rm 8.28-29). Todos esses três aspectos estão firmemente alinhados a favor de seus filhos. “Ele dará forças a vocês”. A boa obra que Deus começou, ele a completará (Fp 1.6). Ele é o nosso fiador. Enquanto andarmos de mãos dadas com ele, o nosso futuro estará garantido."... e os guardará do Maligno”. Apesar da batalha mortal na qual nos encontramos (cf. n. Jo 10.10), não precisamos ter medo de Satanás e das suas estratégias, porque a luz sempre vence as trevas. A Primeira e a Segunda Carta aos Tessalonicenses explicam detalhes da aproximação do final da história. Já que sabemos que o Herói ganha e resgata a sua Noiva das garras do Vilão, no romance sagrado, podemos encarar os altos e baixos pela frente com confiança no Senhor e otimismo. Mas o nosso futuro não está ape­ nas garantido no outro lado da morte. A eternidade invade o tempo, e o céu encosta-se na terra com a pre­ sença de Deus em seus filhos e no seu Corpo, a Igreja. O futuro que Deus tem para nós aqui e agora é cheio de esperança (cf. n. Rm 8.24-25) e de planos bons a nosso favor, para dar esperança e um futuro (Jr 29.11). Tudo isto nos estimula a investir no discipulado, sabendo que assim estaremos criando um futuro pro­ missor aqui na terra, como também na eternidade. Outras coisas sãs passageiras, mas as pessoas não. Investir na bolsa de valores, numa casa, num negócio, na política ou outras coisas parecidas não pode se comparar com o investimento nas pessoas, quando pensamos em resultados eternos.
  • 8. 351 2TESSAL0NICENSES 1 — 2 Prefácio e saudação 1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessaloni- censes," em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo. 2 Que a graça e a paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês. O juízo de Deus 3 Irmãos, precisamos sempre dar graças a Deus por vocês, como é justo, pois a fé que vocês têm cresce cada vez mais, e o amor mútuo de cada um de vocês todos vai aumentando. 4É por isso que nós mesmos nos gloriamos de vocês nas igrejas de Deus, por cau­ sa da perseverança e da fé que vocês demonstram em todas as perseguições e tribulações que estão supor­ tando. 5Isso é sinal evidente do justo juízo de Deus, para que vocês sejam considerados dignos do Reino de Deus, pelo qual vocês também estão sofrendo. 6Pois, de fato, é justo para com Deus que ele retribua com tribulação aos que causam tribulação a vocês 7e que dê a vocês, que estão sendo atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poderá 8em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhe­ cem a Deus e contra os que não obedecem ao evange­ lho de nosso Senhor Jesus. 9Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, lOquando ele vier, naquele Dia, para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram. Isto inclui vocês, que creram em nosso testemunho. nPor isso, também não ces­ samos de orar por vocês, pedindo que o nosso Deus os torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, 12a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vocês e vocês sejam glorificados nele, segundo a gra­ ça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. A vinda do Senhor. A revelação da apostasia. O homem da iniquidade 2 Irmãos, no que diz respeito à vinda“ de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, pedimos 2que vocês não se deixem demover facil­ mente de seu modo de pensar, nem fiquem pertur­ bados, quer por espírito, quer por palavra, quer por carta, como se procedesse de nós, dando a en­ tender que o Dia do Senhor já chegou. 3Ninguém, de nenhum modo, os engane, porque isto não acon­ tecerá sem que primeiro venha a apostasia* e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da per­ dição, 4o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de 01.1 At 17.1 * 1.7 ITs3.13 " 2.1 ITs4.15-17 *2.31Tm4.1 1.1 Paulo, Silvano e Timóteo. Cf. n. 1Ts 1.1. no Senhor Jesus Cristo. Cf. ns. Ef 1.1; Cl 1.1. 1.2 a graça e a paz. Cf. n. Rm 1.7. 1.3 sempre dar graças a Deus. Cf. ns. 1Ts 1.2; 5.18. a fé que vocês têm cresce cada vez mais, e o amor mútuo de cada um de vocês todos vai aumentando. Existem várias razões por que os tessalonicenses se sobressaiam na fé e no amor (ITs 1.3). As duas principais são que eles haviam nascido espiri­ tualmente dessa semente, nesse ambiente (cf. tc. 1Ts), e conti­ nuavam sendo acompanhados e discipulados nessa fé e amor, o que fica evidente nestas duas cartas e na visita de Timóteo para eles (ITs 3.2,5-6). 1.4 nos gloriamos de vocês. Cf. ns. 1Ts 1.7-9; 2.19-20; 3.8. por causa da perseverança. Em meio a perseguições, tribulações e provas, eles se mantiveram firmes. Cf. Intro. 1.5 Reino de Deus. Cf. n. Mt 19.30; Intro. Mt. pelo qual vocês também estão sofrendo. O sofrimento não deve surpreender o discípulo. Ele sabe que está numa batalha, que viver piedosamente em Cristo trará perseguição (2Tm 3.12). Cf. ns. Tg 1.2-8; Intro. IPe. 1.6-7 Deus é nosso defensor e protetor. Apesar das injustiças que podemos sofrer aqui e agora, ele acertará tudo, cedo ou tarde. 1.8 tomando vingança. Cf. n. Rm 1.18. 1.9 Se realmente crêssemos neste versículo, seríamos bem mais sérios em compartilhar o evangelho em tempo e fora de tempo. 1.11 não cessamos de orar por vocês (ITs 1.2; 3.11; 5.17,25; cf. n. Rm 1.9). Você tem pessoas que estão firmes a seu lado em intercessão como escudeiros? Você é escudeiro para outros que você acompanha, em oração? Para se aprofundar no conceito de intercessor, cf. n. Rm 15.30; med. ITm 2.1-8. dignos da sua vocação. A vocação de ser filho de Deus e também embaixador do seu Reino (cf. n. 2Co 5.20). cumpra com poder todo propó­ sito. Podemos impedir os propósitos de Deus, pelo menos por um período, como podemos nos alinhar plenamente com eles. 1.12o fim de que. O propósito de tudo. Senhor Jesus seja glorificado em vocês. Que seu caráter eterno seja revelado em nós. O propósito do ser humano é glorificar a Deus e se regozi­ jar nele para sempre. Cf. Intro. 2.1 nossa reunião com ele. E que reunião! “Re união”! 2.2-3 Seja pelo motivo de polêmica sobre a segunda vinda de Jesus, seja por outros assuntos, não devemos nos desviar de seguir Jesus de forma simples e plena. Não devemos ser levados por ondas populares que surgem aqui e ali (Ef 4.14). 2.2 quer por espírito (“profecia”). 2.3 o apostasia. A rebelião (Sl 2). Isto se expressa hoje em três grandes ondas, uma religiosa, outra secular e a terceira de sin- cretismo. A primeira é a teologia liberal, que destrói a autoridade das Escrituras e não mantém a fé histórica em Jesus como Sal­ vador. A segunda é o humanismo, que é um avanço em mui­ tos sentidos sobre outras filosofias do passado, o que inclui o individualismo e o relativismo. Seu avanço acaba sendo sedutor por ser muito melhor que outras filosofias da vida anteriores. Ao mesmo tempo esconde que coloca o ser humano no trono, em vez de Deus. Revela-se nos pontos nos quais discorda e desobe­ dece de princípios e valores bíblicos. A terceira onda é quando misturamos nossas preferências com o ensino bíblico, usando o nome de Cristo sem sermos realmente leais e fiéis a ele. Esta é a mais sutil e que ameaça todos nós. Cf. n. Jo 6.66. A “Apos­ tasia”, com A maiúsculo, bem pode ser um momento histórico
  • 9. 2TESSALONICENSES 2 — 3 352 assentar-se no santuário de Deus, apresentando- -se como se fosse o próprio Deus.c5Vocês não lem­ bram que eu costumava dizer-lhes estas coisas, quando ainda estava com vocês? 6E, agora, vocês sabem o que o detém, para que ele seja revelado somente no tempo certo. 7Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que ago­ ra o detém. 8Então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua bocarfe des­ truirá pela manifestação de sua vinda. 9Ora, o apare­ cimento do iníquo é segundo a ação de Satanás,e com todo poder, sinais e prodígios da mentira, 10e com todo engano de injustiça aos que estão perecendo/ porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro/ para darem crédito à mentira, 12a fim de serem condenados todos os que não acredita­ ram na verdade, mas que, pelo contrário, tiveram pra­ zer na injustiça. c2.4 Dn 11.36 <*2.8Is 11.4 «2.9 2Co 11.14 12.10 Mt 24.24; Ap 13.13 S2.11Rm1.28 *2.13 lTs 5.9 '2.15 Fp4.1 J2.16Jo 3.16;Ap 1.5 *1Pe1.3 "3.2 Rm 15.31 *3.3 1Co1.9; ITs 5.24 cMt 6.13; Jd 24 Chamados para a salvação 13Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus os escolheu desde o princípio para a salvação/ pela santificação do Espírito e fé na verdade. 14Foi para isso que também Deus os chamou mediante o nosso evangelho, para que vocês alcancem a glória de nos­ so Senhor Jesus Cristo. l5Assim, pois, irmãos, fiquem firmes' e guardem as tradições que lhes foram ensi­ nadas, seja por palavra, seja por carta nossa. I60ra, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amouJ e nos deu eterna consola­ ção e boa esperança/ pela graça, 17consolem e con­ firmem o coração de vocês em toda boa obra e boa palavra. Paulo pede as orações dos tessalonicenses 3 Finalmente, irmãos, orem por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está acontecendo entre vocês. 2Orem também para que sejamos livres dos homens perver­ sos e m aus/ porque a fé não é de todos. 3Mas o Senhor é fiel/ Ele dará forças a vocês e os guardará do Maligno.0 4Temos confiança em vocês no Senhor de que não só estão praticando as coisas futuro em que as tendências indicadas acima são exaltadas e formalizadas, mas essas ondas em si já estão bem presentes hoje (cf. v. 7). E estão bem avançadas nos países que se chamam mais desenvolvidos em sentido económico. 2.5 Vocês nõo lembram. Um discipulador às vezes precisa lem­ brar ou repetir coisas já ensinadas. 2.7-8 Esta dinâmica em nível mundial também acontece em nível individual. Apenas o poder do Espírito limita a carne, o mundo e o diabo de acabarem conosco. Quando caímos em pe­ cado, apenas voltar para a luz, para Jesus, pode resolver tudo. Se a luz se manifesta, as trevas fogem. 2.7 da iniquidade. Literalmente “da sem lei”. Cf. n. Mt 7.23. 2.10 o amor da verdade. Isto caracteriza os filhos de Deus. 2.12 Nõo deram crédito à verdade. Isto não é apenas pro­ blema dos não crentes. Quando recebemos uma nova verdade ou entendimento da verdade e não vivemos segundo essa luz, algo morre dentro de nós. Achamos que conhecemos essa ver­ dade quando, porém, não conhecemos nada. Somos orgulho­ sos cegos que nem percebemos nossa cegueira. Requer um confronto divino para nos acordar, nos levar ao arrependi­ mento e nos dar vida de novo. Cf. ns. Ef 5.14; ns. Ap 3.14-22. 2.13 sempre dar graças (1.3). Cf. ns. 1Ts 1.2; 5.18. amados (gr. agapeo). Cf. n. Jo 21.15. pela santificação (cf. n. Rm 15.16) do Espírito efé na verdade. Apesar da tendência humana de cada denominação enfatizar mais o Espírito ou a Verdade (a Palavra), os dois andam de mãos dadas. Qualquer um sem o outro perde seu valor. A Palavra, sem o Espírito para vivificá-la, não tem po­ der (cf. n. Jo 5.39). O Espírito, sem a Palavra para nos proteger de desvios, distorções e manipulações humanas, é “perigoso”. Cf. ns. Jo 4.23-24; Cl 3.16. 2.14 evangelho. Cf. n. 1Ts 1.5. a glória. Cf. a parte sobre a Pa­ lavra na n. Jo 1.14. 2.15 Assim, pois, irmãos, fiquem firmes. O perigo deste cap. não se compara com o que Jesus fez e está fazendo em nós. Assim que devemos permanecer firmes. Cf. Intro. Ef. seja por palavra. Seja por viva voz (Fp 2.12; 2Tm 3.10-11). guardem as tradições. Cf. n. 1Co 11.2. 2.16 nos deu eterna consolação. Nosso futuro é promissor. Cf. Intro. e boa esperança. Cf. n. Rm 8.24-25. pela graça. Cf. n. Ef 2.8-9. 2.17 confirmem (3.3). em toda boa obra e boa palavra. Nos­ sa fé se confirma em nossas ações e palavras; se não for assim, não temos fé verdadeira. 3.1 orem por nós. Cf. n. Rm 15.30; med. 1Tm 2.1-8. Para que. Precisamos compartilhar os nossos pedidos de oração; é um bom hábito perguntar para outros seus pedidos, a palavra do Senhor. Cf. n. e meds. Mt 4.4; Hb 4.12-13. 3.2 a fé não é de todos. O problema maior não são os não crentes, mas os supostos crentes, aqueles que na verdade não o são (Mt 7.21-23) e que acabam ferindo e fazendo mal no nome de Deus. Ainda assim, nossa maior preocupação nem é com eles; é com nós mesmos. Precisamos nos esforçar para assegurar que andemos na verdadeira fé e não apenas na apa­ rência dela (cf. n. 1Co 9.27; Tg 2.14-26). 3.3 Cf. tc. os guardará do Maligno. Cf. ns. 1Ts 2.18; 3.5; 5.8; n. Ef 6.10-18. Tal como somos defendidos e protegidos, devemos defender e proteger os outros. Especialmente os oprimidos, as viúvas e os órfãos (o que inclui em certo sentido as mães e os pais solteiros e seus filhos). 3.4 confiança em vocês no Senhor. Confiança integral, o que contém dimensões horizontais e humanas, assim como verticais e divinas, ao mesmo tempo, também continuarão a fazê-las. Não apenas tinham práticas cristãs ocasionais; tinham hábitos firmes.
  • 10. 353 2TESSALONICENSES 3 que lhes ordenamos, como também continuarão a fazê-las.d 5Ora, o Senhor conduza o coração de vocês ao amor de Deus e à perseverança de Cristo. Conselhos finais 6 Irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, ordena­ mos a vocês que se afastem de todo irmão que vive de forma desordenada6 e não segundo a tradição que vocês receberam de n ós/ 7Porque vocês mes­ mos estão cientes de como devem imitar-nos,visto que nunca vivemos de forma desordenada quando estivemos entre vocês, 8nem jamais comemos pão à custa dos outros. Pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vocês/ 9Não que não tivésse­ mos o direito de receber algo,' mas porque tínhamos em vista nos apresentar a nós mesmos como exem­ plo, para que vocês nos imitassem. 10Porque, quan­ do ainda estávamos com vocês, ordenamos isto: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma." 11Pois, de fato, estamos informados de que há en­ tre vocês algumas pessoas que vivem de forma de­ sordenada. Não trabalham, mas se intrometem na vida dos outros.-112A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio p ã o /13Quan­ to a vocês, irmãos, não se cansem de fazer o bem.í l4Caso alguém não obedecer à nossa palavra dada por esta carta, vejam de quem se trata e não se asso­ ciem com ele, para que fique envergonhado.™ ^Con­ tudo, não o tratem como inimigo, mas admoestem-no como irmão." Saudações 16Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, dê a vocês a paz/ sempre e de todas as maneiras. O Senhor seja com todos vocês. 17A saudação é de próprio punho: Paulo/ Este é o sinal em cada epístola; assim é que eu assino. Bênção 18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vocês/ ^3.4 ITs 4.10 e3.6 ITs 5.14 t2Ts2.15 93.7 At 20.35; ICo 11.1; Fp 3.17 93.8 ICo4.12; ITs 2.9 '3.9 ICo 9.4,14 73.11 ITm 5.13; IPe4.15 *3.12 Ef4.28; ITs4.11 '3.13GI6.9 ">3.14Rm 16.17; 1Co5.11 "3.15 Gl 6.1 "3.16 Jo 14.27; Rm 15.33 P3.17 ICo 16.21; 0 4.18 93.18 Rm 16.24 3.5 o coração de vocês. Cf. med. Lc 6.12-16. ao amor de Deus. Cf. ns. Ef 3.14-21; Intro. 1Jo. 3.6 ordenamos a vocês que se afastem de todo irmão que vive deforma desordenada (v. 14). A santidade e a qualidade de vida do povo de Deus, a comunidade dos santos, não podem ser colocadas em risco em um esforço de abraçar toda e qual­ quer pessoa em seus problemas. Se um cristão não demonstra zelo em superar seus problemas e crescer, não devemos conti­ nuar investindo nele. Ande desordenadamente (vs. 7,11). Vive ociosamente, relaxado, sem zelo, disciplina e os outros frutos do Espírito. Vive dependendo dos outros, sugando a vida deles, não carregando sua parte (Gl 6.3-5). o tradição. Cf. n. 1Co 11.2. 3.7 devem imitar-nos. Cf. v. 9; ns. 1Co 11.1; 1Ts 1.6. 3.8 jamais comemos pão à custa dos outros. Paulo e seus companheiros tinham certos valores e disciplinas nos quais não .adiavam, afim de não sermos pesados. Paulo se esforçava para ninguém poder dizer que ele se aproveitava das pessoas ou do evangelho para beneficio próprio. Hoje esse assunto se tornou polêmico, já que alguns pastores abusam neste sentido. 3.11 de forma desordenada (cf. n. v. 6). Não trabalham. Pv 18.9. 3.13 não se cansem de fazer 0 bem. Cf. n. Gl 6.9. 3.14 não se associem com ele. “Não se tornem sócios ou parceiros dele”. “Não 0 mantenham em sua doença emocional ou espiritual, em que vivem dependendo de outros”. Se fizer­ mos isso, caímos na codependência. para que fique envergo­ nhado. Devemos chamar a atenção da pessoa que é crente mas vive de forma desordenada. Não podemos apenas a suportar ou carregar; ela precisa entender que estamos nos afastando devido a valores e hábitos que não condizem com ser crente. 3.15 não o tratem como inimigo. Se a pessoa fraca que foi confrontada agir com entendimento, não devemos considera­ da como inimigo. É uma vítima de seu passado que precisa ser acordada quanto a sua responsabilidade de superar esse passado pela graça de Deus e com a ajuda do Corpo. mas admoestem-no como irmão. Confrontem-no em amor. Cf. Jo 18.15-18. 3.16 o Senhor da paz. Cf. ns. Lc 10.5-7; Jo 14.27. sempre e de todas as maneiras. Fica claro que nossa paz não depende das circunstâncias. É um termostato que controla o tempo, não um termómetro que apenas 0 mede. 3.18 A graça... seja com todos vocês. Cf. n. ICo 16.23.