SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
1 Timóteo
Tal pai, tal filho
-------------------------------------- •
E
ste livro é um manual para a vida da Igreja especialmente útil para pastores e líderes em geral. Mas quem
apenas vê isso perde a mensagem central do livro: a relação de um pai espiritual com seu filho. A essência
da liderança pastoral é relacional. Quem sabe fazer excelente administração da Igreja, pregar bem e coordenar
as atividades, mas não sabe form ar filhos espirituais que se tornem pais espirituais (cf. n. IJo 2.12-14), está per­
dido como pastor. Esse lidera e forma órfãos espirituais, que dificilmente conseguirão entender os conceitos de
paternidade espiritual e família espiritual.
O que João, o amado discípulo, foi para Jesus, Timóteo também foi para Paulo. Nenhum outro livro nos
mostra tão claramente a relação entre um pai e seu filho espiritual do que 1 e 2Tm. O amor, a intercessão, o abrir
do coração, o apoio, as lembranças especiais, os anseios se combinam para expor essa relação. Este tipo de in­
timidade é um pouco parecido com a relação de um casal apaixonado. Cada um contribui de forma significativa
e sinergética com a relação. Sem dúvida o pai forma o filho. Isso fica claro no caso de Paulo. Com profecias,
imposição de mãos, ele expôs sua vida, ensinando, capacitando e acompanhando de perto Timóteo.
Ao mesmo tempo, um filho também “forma" seu pai. O seguidor tem uma graça toda especial de estender
um amor filial a um veterano que nunca conseguiria supor ou impor tal relação. Quando um seguidor chama
seu líder de “pai”, ele estende uma graça que o líder nunca teria como ganhar sozinho. Pense em Timóteo e
Paulo. Existem formas significativas pelas quais o amor, o carinho, a ternura e até as necessidades e carências
de Timóteo transformaram esse homem ungido, guerreiro, apóstolo, pioneiro, desbravador, tornando-o pai. Ti­
móteo dava uma alegria única para Paulo, que não tinha filhos biologicos, acrescentando significado, legado e
valor à sua vida. Fora 1 e 2Tm, isso se manifesta nos dois retratos de Timóteo como filho. Primeiro, as notas em
ICo 4.14-21 descrevem Timóteo com seis características de um filho espiritual. A meditação nessa passagem
descreve o valor de um mentor, discipulador ou pai espiritual. Depois, Paulo fala de não ter “nenhum outro de
igual sentimento” como Timóteo (cf. ns. Fp 2.19-21).
A maioria das relações discipulador-discípulo ou mentor-mentoreado não tem toda a profundidade e intim i­
dade de pai e filho espiritual. Ao mesmo tempo, podemos e devemos aprender de Paulo e Timóteo tudo quanto
possível. Como líderes devemos amar nossos seguidores com amor ágape que lhes dê o amor fundamental de
que tanto precisam. Como seguidores, o maior presente que podemos dar a nossos líderes não é nosso serviço
e dons tanto quanto nossos corações. Onde o coração e o amor fluem, o ministério fluirá alem do que podería­
mos imaginar (Ef 3.14-21)1
T e x t o -c h a v e
... a Timóteo, verdadeiro filho nafé. (lTm 1.2)
Um verdadeiro filho carrega o DNA do seu pai. A frase “tal pai, tal filho (filha)" se encaixa profunda­
mente. Jesus expressa isso na sua forma mais completa quando diz “Quem vê a mim vê o Pai” (cf. n. Jo 14.9).
Estas características são adquiridas na caminhada, no dia a dia: não vem por um programa ou curso que
focalize a mente ou até o comportamento. Numa vida muita corrida e cheia temos que descobrir formas de
conviver com nossos discipuladores ou mentores para que a aproximação a pai espiritual possa acontecer.
Temos que fazer o mesmo com nossos seguidores. Isto incluí atividades como comer, viajar, sair, fazer reti­
ros, ir a congressos, brincar, jogar esportes, tirar férias, estar nas casas um do outro etc. Para a maioria, isto
apenas acontecerá se formos intencionais em agendar esses tipos de experiências junto com nossos encon­
tros dedicados ao crescimento espiritual. Dê uma nova olhada a sua agenda com isto em mente!
355 1TIMÓTEO 1
Prefácio e saudação
1
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo m andato de
Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa es­
perança, 2a Tim óteo," verdadeiro filho na fé.
Que a graça, a m isericórdia e a paz, da parte de
Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor, estejam
com você.
Advertência contra falsas doutrinas
3Quando eu estava de viagem , rum o à M acedônia,
pedi a você que ainda perm anecesse em Efeso para
adm oestar certas pessoas, a fim de que não ensinem
outra d o u trin a,* 4nem se ocupem com fábulas e ge­
nealogias sem fim ." Essas coisas m ais prom ovem dis­
cussões do que o serviço de Deus, na fé. 50 objetivo
da presente adm oestação visa ao am or que procede
de coração p uro,* e de boa consciência," e de fé sem
hipocrisia/ ^Algum as pessoas se desviaram destas
coisas e se perderam em discussões inúteis,-® 7pre-
tendendo passar por m estres da lei, não com preen­
dendo, porém , nem o que dizem , nem os assuntos
sobre os quais falam com tanta ousadia.*
1.1 Paulo. Cf. n. Rm 1.1. apóstolo. Cf. n. ICo 12.28. de Cristo
Jesus. Cristocêntrico, ele fala do Ungido por nome 15 vezes em
seis capítulos e mais 14 nos quatro caps. de 2Tm. pelo m anda­
to (vontade) de Deus. Cf. n. M t 6.10. nosso esperança. Cf. ns.
: m 8.24-25; Cl 1.27.
1.2 o Timóteo. Exercício espiritual: coloque seu nome no
;ugar de Timóteo. Imagine que esta carta foi escrita especifi­
camente para você. Imagine alguém que o amou o suficiente
cara escrever-lhe esta carta; comprom etido com a sua vida e o
seu ministério - nessa ordem. Em outro momento, você pode
ler este livro como base de inspiração para escrever uma carta
cara um discípulo ou filho espiritual seu. verdadeiro filho na fé
Tt 1.4; cf. tc.). Paulo explicitam ente chama Timoteo assim qua­
tro vezes (ICo 4.17; 1Tm 1.2,18; 2Tm 1.2). Timóteo aparece por
nome por volta de 24 vezes no NT, quase sempre ligado dire­
tamente ou indiretamente a Paulo: seis em Atos (16.1; 17.14-15;
18.5; 19.22: 20.4), seis como coautor de uma epístola com Paulo
2Co 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; ITs 1.1; 2Ts 1.1; Fm 1), seis em outras epís­
tolas (Rm 16.21; ICo 4.17; 16.10; 2Co 1.19; Fp 2.19; ITs 3.2,6),
çuatro nas duas epístolas que levam seu nome (1Tm 1.2.18:
20: 2Tm 1.2) e em Hb 13.23. a graça, a misericórdia e a paz.
Graça e paz. Cf. n. Rm 1.7. Misericórdia é um acréscimo que
5aulo não usa nas saudações de suas cartas às igrejas; ape­
nas o usa em suas cartas para Timoteo e Tito. Todos nós, como
ndividuos, precisamos de misericórdia (vs. 13,16). Cf. n. M t 5.7.
1.3 pedi a você (gr. parakaleo.) Cf. n. Jo 14,16. para admoes­
tar (v. 5). Confrontar em amor. outra doutrina. Paulo ressalta
nove vezes neste livro sua preocupação com a doutrina verda-
teira. A boa doutrina ou ensino produz vidas boas. Doutrina
ns sa leva a vidas falsas (v. 10). Cf. ns. 4.16: Tt 1.1; 2.1,10 e Intro.
Tt. Invade o corpo como um câncer (2Tm 2.17).
1.4 Essas coisas mais promovem discussões (vs. 6-7; 6 5 5
2Tm 2.23; Tt 1.10-14; 3.9). Muitos estudos bíblicos promovem dis-
tcssões, mas não mobilizam as pessoas a crescer e a agir. Infeliz-
~ente isso caracteriza muitas escolas bíblicas dominicais, como
A lei e os seus objetivos
8Sabemos, porém , que a lei é b o a / se alguém se uti­
liza dela de m odo legítim o, 9tendo em vista que não
se prom ulga lei para quem é justo, mas para trans­
gressores e rebeldes, para ím pios e pecadores, para
irreligiosos e profanos, para os que m atam o pai ou a
mãe, para os homicidas, lOpara os que praticam a im o­
ralidade, para os que se entregam a práticas hom os­
sexuais/ para os sequestradores, para os mentirosos,
para os que fazem juram ento falso e para tudo o que
for contrário à sã doutrina,* 11 segundo o evangelho da
glória do Deus bendito, do qual fui encarregado/
A graça na vida de Paulo
12Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo
Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-
-m e para o m inistério,"' 13a m im , que, no passado, era
"1.2 At 16.1 &1.3 1Tm 6.3-5 H .4 lTm 4.7; 2Trm 4.4;
Tt 1.14; 3.9 41.5 2Tm 2.22 "U m 1.19; 3.9 Ó Tm 1.5
91.6 1Tm 6.20-21; Tt 1.10; 3.9 *1.7 ITm 6.20-21
11.8 Rm 7.12,16 21.10 1Co 6.9-10 *Rm 1.29 '1.11 Gl 2.7;
Tt 1.3 '"1.12 A t 9.15; 2Co 3.6
também grupos familiares ou células. Neste caso não passam de
vaidade, uma perda de tempo com roupa religiosa (cf. n. 6.3-5).
1.5 O objetivo (alvo, propósito) da presente admoestação. O
objetivo desta instrução (cf. n. 2Tm 3.16-17) deve ser o alvo de
todo o nosso ensino, visa ao amor. A base e o cerne de tudo
o que somos e tudo que fazemos. Cf. ns. Ef 3.14-21; Intro. 1Jo.
que procede de coração puro. Limpo, sincero, simples, sem
duplicidade ou engano. Cf n. M t 5.8. boa consciência (v. 19;
3.9: Hb 5.14). Cf. ns. At 25.1; 24.16. de fé sem hipocrisia. Fé
revelada em obras. Cf. Intro, e tc. Tiago.
1.8-11 As pessoas que muitas vezes têm mais dificuldade com
o evangelho não são as pessoas alistadas aqui. Elas geralmente
sabem que suas vidas estão erradas, fora do caminho e péssi­
mas. O problema é muito maior para a pessoa que vive de forma
religiosa ou humanista, sem “pecados notórios”. Paulo se dirige
sobretudo a estas pessoas em Rm 2-3.
1 .1 1 0 evangelho. Cf. ns. Lc 2.11: Rm 3.10: tc. Rm: Intro. Mt.
1.12-17 Nota prática; cada discípulo deve ter um testemunho
de sua salvação que conta com gratidão (v. 12) e que o comove
a ponto de brotar em louvor (v. 17; cf. n. 6.13-16). Nossa trans­
formação deve servir como modelo (v. 16) para outros tomarem
esse caminho. Quanto ao evangelismo pessoal, cf. módulo de
oito estudos que começa em 2Co 5.14-21.
1.12 Sou grato. Cf. ns. ICo 1.4-9; ITs 5.18; cf. Intro. Fp. nosso
Senhor (vs. 2,14). Cf. n. Rm 1.7; 10.9-10. Ser fiel precede a pró­
xima frase. Ter bom caráter deve preceder e ser a base para o
ministério, designando-me para o ministério (2.7: 1Co 15.10).
Cada um deve dizer isto. Como diz a Igreja em Células: “Cada
membro, um m inistro”. Quem não conhece seus dons e seu
próprio chamado ou ministério, deve ir atrás disso. Cf. np.
ICo 12.15-19.
1.13 Era blasfemo e perseguidor e insolente. Transparente
(cf. Intro. e tc. 2Co). O erro que cometemos não im porta tanto
quanto o que fazemos depois! Cf. n, At 7,58. Mas obtive mise­
ricórdia (v. 16). Cf. ultim a n. de v. 2.
1Timóteo 1 356
* 0 « INTERCESSÃO: ORANDO POR UMA PESSOA NECESSITADA
1 Tm 2.1-8; Êx 32.11-14 (Estudo 1.3.7)
1. Em sua experiência, o que torna uma oração de intercessão eficaz?
2. Leia Êx 31.11-14. Qual a força do argumento de Moisés em Êx 32.11?
3. Qual a força do argumento em Êx 32.12?
4. Qual a força do argumento em Êx 32.13?
5. Procure alguém para orar com você por outra pessoa necessitada. Se estiver num pequeno grupo, poderiam
se dividir em trios para duas pessoas orarem pela pessoa que mais sente que precisa de oração, seguindo as
dicas abaixo.
Estudo opcional: Gn 18.16-33; Rm 8.26-29; Um 2.1-8.
Uma pequena ministração - cinco passos
As grandes orações de intercessão como a de Moisés em Êx 31.11-14 e as de Gn 18.16-33; Ne 1; Dn 10.4-19 focam o
caráter, as promessas e os propósitos de Deus. Elas são bem mais teocêntricas (Deus é o centro) do que antropocêntricas
(a pessoa é o centro). Precisamos erguer nossas perspectivas terrenas para que elas se tornem celestiais (cf. n. 2Co 4.18).
Cinco passos para ministrar para alguém e não apenas fazer uma oração pela pessoa.
• Ouvir o coração da pessoa necessitada. Por dois ou três minutos, você pode fazer boas perguntas; procure
ouvir e entender o coração da pessoa.
• Ouvir o coração de Deus. Em silêncio de vários minutos, peça que Deus esclareça seu coração, sua perspectiva
(cf. SI 29.3-9; 119.76). Peça que ele esclareça se o assunto apresentado realmente deve ser o foco ou se há uma
raiz ou algo mais profundo para focar. Também peça que Deus indique uma passagem bíblica sob a qual orar, já
que sua Palavra tem autoridade e poder únicos (cf. n. Hb 4.12).
• Orar segundo o que ouvimos. Às vezes ouvimos ou sentimos que a pessoa necessitada precisa esclarecer algo
ou ela mesma fazer uma oração; se assim for, ore depois disso.
• Ouvir o coração da pessoa de novo. A melhor forma de fazer isso é pedir para que ela ore, expressando seu
coração a Deus. Assim é possível discernir se a pessoa ainda está com o mesmo peso que antes ou se algo
realmente aconteceu. Se nada mudou, encoraje a pessoa a marcar outro encontro com o grupo ou com outra
pessoa que poderia ajudar melhor.
• Dar acompanhamento. Peça que a pessoa compartilhe com seu líder pastoral, que pode ser o líder de seu pequeno
grupo. Devemos pedir também que a pessoa escreva o que Deus falou e o que ele fez nesta pequena ministração
antes de dormir à noite. Ébastante útil se ela puder compartilhar isso com a pessoa ou equipe que orou.
E f 3.14-21 — Estudo a n te rio r P ró xim o estudo — Lc 11.5-13
blasfemo, perseguidor" e insolente. Mas obtive mise­
ricórdia, pois fiz isso na ignorância,0 na incredulidade.
^Transbordou, porém, a graça de nosso Senhorp com a
fé e o am or que há em Cristo Jesus. 15Fiel é a palavra e
digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo
" 1 .1 3 A t8 .3 ;9.4-5;Gl 1.13 °A t3.17 n .1 4 R m 5 .2 0
91.15 1Co 15.9; Ef 3.8 '1.17 Rm 16.27
1.14 o am or (gr, ágape). Cf. n. Jo 21.15; tc. 1Jo.
1.15 digna de toda aceitação. Preste atenção. Cristo Jesus
veio ao mundo para salvar os pecadores (2 5 4)
1.17 oo Rei (6,15-16). Rei dos reis. aquele a quem as damos nos­
sas vidas em completa lealdade, Cf, n. M t 19.30; Intro. e tc. Mt.
invisível. A não ser por meio de sua criação, de sua Palavra e,
para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.q
l6Mas, por esta mesma razão, me foi concedida mise­
ricórdia, para que, em mim, o principal pecador, Cristo
Jesus pudesse m ostrar a sua completa longanimidade,
e eu servisse de modelo para todos os que hão de crer
nele para a vida eterna, 17Assim, ao Rei eterno, imortal,
invisível, Deus único," honra e glória pelos séculos dos
séculos. Amém!
de forma mais clara, mediante Jesus (cf. ns. Jo 1.14.18; 14.6,9) e
por causa de sermos o Corpo de Cristo, por meio de nos (cf. n.
Ef 3.10). Deus único (Is 40.12-14). honro e glória. Cf. a parte
sobre a glória na n. Jo 1.14. pelos séculos dos séculos. Para todo
o resto da história humana e depois para a eternidade. Amém!
Que assim seja!
357 1TIMÓTEO 1 — 2
O bom combate
18 Esta é a adm oestação que faço a você, m eu filho
Tim óteo, segundo as profecias que anteriorm ente
foram feitas a respeito de você:' que, firm ado nelas,
você com bata o bom c o m b a te / 19m antendo fé e boa
co n sciência/ porque alguns, tendo rejeitado a boa
consciência, vieram a naufragar na f é / 20 Entre esses
estão H im eneu e Alexandre, os quais entreguei a Sa­
tanás,"' para serem castigados, a fim de que apren­
dam a não blasfem ar.
A prática da oração. Um só Mediador
2
Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática
de súplicas, orações, intercessões, ações de gra­
ças, em favor de todos os homens. 2Orem em favor dos
reis e de todos os que exercem autoridade, para que
vivamos vida mansa e tranquila, com toda piedade e
respeito. 3Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso
Salvador, 4que deseja que todos os hom ens sejam sal­
vos e cheguem ao pleno conhecim ento da v e rd a d e /
5Porque existe um só Deus* e um só M e d ia d o / en­
tre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, 6o qual a si
mesmo se deurf em resgate por todos/’testem unho que
se deve prestar em tempos oportunos. ^ Para isto fui de­
signado p reg ad o / e apóstolo — afirm o a verdade, não
m into — , m estre dos gentios na fé e na verdade.
Instruções para homens e mulheres
8Quero, portanto, que os hom ens orem em todos
os lugares, levantando mãos santas,5 sem ira e sem
anim osidade.
9Da mesma form a, que as m ulheres/1 em traje de­
cente, se enfeitem com m odéstia e bom senso, não
com tranças no cabelo, com ouro, ou pérolas, ou com
roupas caras, lOporém com boas obras,' como convém
a m ulheres que professam ser piedosas. 11A m ulher
51.18 U m 4.14 riT m 6.12;2T m 4.7 «1.19 U m 3.9 MTm6.21
» 1 .2 0 ICo 5.5 « 2 .4 Tt 2.11 í>2.5 1Co8.6 «Hb9.1S
82.6 Gl 1.4; Tt 2.14 «M t20.28 f2.7 2Tm1.11 92.8 SI 141.2
* 2.9 IPe 3.3-5 '2.10 At 9.36; U m 5.10
1.18 meu filho Timóteo. Cf Intro. e tc. segundo os profecias
(4.14). Profecias sâo palavras de poder divino; cf. n. 1Co 14.1.
combata (6.12). Entre plenamente na batalha. Cf. n. Jo 10.10:
ns. Ef 6.10-18. firm ado nelas. As profecias, que são de alto
valor, como indicado aqui. o bom combate (Um 4.7).
1.19 mantendo fé e boa consciência (v. 5: 3.9; 4.2: cf. ns.
At 23.1: 24.16). tendo rejeitado a boa consciência. Alerta!
Desperte! Os primeiros passos para perder a fé começam com 0
endurecer do coração (4.2), quando damos passos de desobe­
diência. Esta possibilidade não é hipotética; ela já era bem real
no tempo de Paulo (v, 20) e continua sendo em nosso tempo. O
numero de ex-evangélicos está crescendo de forma alarmante.
Até certas igrejas e denominações não se identificam mais com
ser evangélico, especialmente nos EUA e na Europa.
1.20 Ensino falso como 0 de Elimeneu (2Tm 2.17) precisa ser
cortado do Corpo para que não seja contagioso.
2.1 Antes de tudo. Como prioridade geral1exorto (gr. paraka-
leo). Cf. n. Jo 14.16. Devemos orar sem cessarem favor de todas
as pessoas que conhecemos. Cf. n, Mc 1.35 e oito estudos sobre
oração a partir de Sl 23.
2.2 em fav o r dos reis. Paulo nos incentiva a orar pelas autori­
dades como grupo estratégico.
Nota pratica: pense na quantidade e na profundidade de
suas críticas as autoridades; pense também na quantidade e
na profundidade de suas orações por essas pessoas. Algo pre­
cisa mudar em você7 E, se mudasse, quais seriam alguns efeitos
dessa mudança? com toda piedade (gr. Eusebeo). M uito mais
que religiosidade. Devoção, vivência com Deus, ter 0 caráter de
Deus, santidade. Em inglês, godlmess. Paulo usa esta palavra
nove vezes neste livro, numero maior do que no resto do NT
todo (2.2.10; ,3.16; 4.7-8; 6.3,5-6.11). Que desafio e que privilégio
- viver com Deus e ter seu caráter!
2.3 Isto é bom e aceitável. Rm 12.2. nosso Salvador (1.1;
4.10). Cf. n At 5.31.
2.4 pleno conhecimento (gr. epiginosko). Uma forma intensiva
de g/nosko. Cf. n, Tt 1.1.
2.5 Jesus como 0 único caminho para 0 Pai é uma ofensa para a
maioria das pessoas que não 0 conhecem. O v. 6 explica 0 mo­
tivo de ele ser 0 único caminho (Hb 9.15; cf. n. Jo 14.6).
2.6 em tempos (kairós; cf. n. Mc 1.15) oportunos (cf. 2Tm 4.1-2).
Quando o coração da outra pessoa está aberto. Até esse ponto,
é bem melhor fazer boas perguntas, esperando que 0 Espírito
possa usá-las para provocar fome e sede. Cf. duas perguntas
diagnosticas valiosas no evangelismo (med. Mc 8.14-21). Para
crescer em seu evangelismo pessoal, cf. modulo de oito estudos
que começa em 2Co 5.14-21.
2.7 Para isto fu i designado (vs, 1,12). Devemos ser como Paulo
aqui e poder expressar 0 nosso chamado (sonho) em uma oração.
2.8 levantando mãos santas. Para orar de forma eficaz (v. 1),
não podemos ter pecado em nossas vidas. Por isso vale a pena
ter um período de confissão antes de entrar em intercessão,
sem ira e sem animosidade. Temos que ser pessoas resolvi­
das, sanadas. Sem isso acabaremos orando e ministrando de
nossa carne e desejos, e não da pureza e poder plenos de Jesus.
2.9 Da mesma form a... mulheres. O ponto de partida para ho­
mens e mulheres é 0 mesmo, em traje decente. Pedro também
ressalta que a beleza interior é muito superior à beleza exte­
rior (IPe 3.1-4). bom senso (v, 15). Do gr. sophrosune. De forma
sóbria (cf. ns. 2Tm 1.7; Tt 2.2). Não se pode traduzir adequada­
mente ao português. O grego significa uma limitação voluntária
da liberdade de pensamento e comportamento (Zodhiates).
Esta palavra é a chave interpretativa dos vs. 9-15. Como cristãs,
as mulheres eram iguais aos homens. O perigo era que pode­
riam exagerar seu novo sta tu s e liberdade.
2.11 A mulher (gr. gune). Pode ser traduzido como uma mu­
lher ou uma esposa. Já que 0 v. 12 fala do marido, faz sentido
traduzir o v. 11 como “a mulher”. Isso resolve muito debate, in­
dicando que as esposas deveriam resolver suas perguntas em
casa e não no meio do culto, aprenda. A mulher deve apren­
der, diferentemente do que era permitido na cultura geral, em
silêncio (gr. hesuchia). Esta expressão poderia ser traduzida
como “tranquilamente", isto é, “sem causar distúrbio”, como em
outros lugares (2Ts 3.12; Um 2.2: IPe 3.4) O espírito de aprendiz
deve caracterizar as mulheres - como também os homens.
1TIMÓTEO 2 — 3 358
aprenda em silêncio, com toda a subm issão/ 12E não
perm ito que a m ulher ensine, nem que exerça autori­
dade sobre o homem; esteja, porém, em silêncio. ^ P o r­
que, prim eiro, foi form ado Adão,k depois, Eva/14E Adão
não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em
transgressão."1l5M as ela será salva tendo filhos, se per­
m anecer em fé, am or e santificação, com bom senso.
As qualificações dos bispos e dos diáconos
3
Fiel é a palavra: se alguém deseja o episcopado, exce­
lente obra almeja. 2É necessário, pois, que o bispo
12.11 ICo 11.3; 14.34 *2.13 Gn 2.7 'G n 2.21-22; IC o 11.8
">2.14 Gn 3.1-6; 2Co 11.3 « 3 .2 -4 2Tm 2.24; Tt 1.6-9
*3 .7 2Tm 2.26 f3 .8 T t 1.7; 1Pe5.2
2 .12-1 4 E não permito que a mulher ensine. O verbo ensi­
nar" quer dizer "ensine continuam ente”. Paulo não permitia que
uma esposa (n. v. 11) tomasse a liderança espiritual do lar. nem
que exerça autoridade (gr. authenteo). Esta é a única vez no
NT que esta palavra aparece. Significa ser um autocrata, um
governador absoluto. A tradução literal seria “nem que usur­
pe autoridade” (como diz a versão KJV, em inglês). Nos tempos
bíblicos, apenas homens eram discípulos. De forma parecida,
apenas homens eram discipuladores, mestres e rabinos. Paulo
fala às mulheres aqui que ainda não aprenderam a cultura de
submissão no culto, aquelas que não sabiam como aprender
de forma quieta, ordenada e submissa, nem sabiam ensinar de
forma submissa. O destaque aqui é que toda pessoa que ensina
tem que ser submissa. Interpretado este texto por esta perspec­
tiva. as mulheres podem ensinar, tal como os homens, sempre
sendo submissas. Sabemos que as mulheres tinham dons de
profecia (At 2.17-18; 21.9: ICo 11.5). Seja profecia, seja ensino
(como Priscila), as mulheres tinham que aprender a usar seus
dons de forma ordenada e submissa, tal como os homens.
Noto prática: quando enfrentamos passagens que não en­
tendemos ou que são difíceis, temos duas opções: crer que a
Bíblia é inspirada por Deus no original (2Tm 3.16-17) e confiar
que existe uma boa explicação, ainda que seja demorado para
encontrá-la. A segunda opção é achar que tem uma perspectiva
maior que a da Bíblia e descartar o que não gostou ou não en­
tendeu. Neste caso minha “verdade” (com minuscula) se torna
maior que o Verdade (com maiúscula). Isso dificulta muito des­
cobrir a Verdade, porque neste caso se descarta tudo que não
se gosta ou que pode ser incômodo. Já que a Verdade incomoda
e nos chama a mudar, é provável que não conseguiremos vé-
-la ainda quando estiver claramente exposta em nossa frente.
Cf. ns. Mc 4.13; M t 2,1-6; 13.3-23.
2.15 ela será salva tendo filhos. E im portante valorizar o cha­
mado e a influência de uma mãe espiritual. Ela não deve des­
prezar a si nem outros devem fazer isso por se dedicar a seus
filhos de forma especial. É um alto chamado, um alto privilégio.
3.1-13 Nesta seção sobre critérios de liderança, Paulo inclui
quatro que. classicamente, são áreas de derrota para muitos
líderes: sexo (v, 2). dinheiro (v. 3), colocar o ministério antes da
família (vs. 4-5) e orgulho (v, 6).
3.1 O desejo de ser líder é muito bom. Existe ambição santa
(Rm 2.7-8). Ao mesmo tempo existem condições. As condícões
se aplicam bem a discipuladores e líderes. Ter bom caráter é
destacado nestes versículos, não carisma. A descrição que se-
seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, moderado,
sensato, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3não
dado ao vinho, não violento, porém cordial, inimigo de
conflitos, não avarento; 4e que governe bem a própria
casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito.0
5Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como
cuidará da igreja de Deus? 6Que o bispo não seja recém-
-convertido, para não acontecer que fique cheio de orgu­
lho e incorra na condenação do diabo. 7Pelo contrário, é
necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a
fim de não cair na desonra e no laço cio diabo.*
8Do m esm o modo, quanto a diáconos, é necessá­
rio que sejam respeitáveis, de um a só palavra, não
inclinados a m uito vinho, não gananciosos/ 9con-
gue é de uma pessoa saudável para com Deus, para consigo
mesma, para com a sua família e para com a comunidade.
Nota pratica: isto ressalta o valor de um ministério de res­
tauração na igreja local que possa ajudar as pessoas a resolver
problemas emocionais e relacionais, feridas e conflitos não re­
solvidos. Cf. n. Lc 4.18-19.
3.2 irrepreensível (v. 10: 5.7: Tt 1.6). Não é receber certo número
de votos; é ser reconhecido por quase toda a igreja, senão toda,
por não ter problemas de carater e relacionamento, esposo de
uma só mulher. Comprometido com a sua esposa, vivendo em
pureza sexual (cf. ns. M t 5.8); não "casado" com seu trabalho.
moderado. Equilibrado, sensato. Com domínio próprio. Cf. n.
Gl 5.22-23. modesto. Humilde e que não chama atenção para si
mesmo, hospitaleiro. O lar é o lugar mais natural para relações,
intimidade, evangelismo e discipulado. Quem não sabe abrir
sua casa sempre sera limitado nessas áreas, apto para ensinar
(2Tm 2.24). Esta é uma qualidade de maturidade e caráter, não
de dom espiritual. Essa pessoa tem experiência e sabedoria que
naturalmente transbordam para outros.
3.3 não dado ao vinho. Sem vícios. Isto pode ser estendido a
incluir o ativismo. não violento. Não controlador, dominador,
manipulador, opressor, Não impor a sua perspectiva. Tudo isso
e o oposto do verdadeiro servo-líder. Cf. ns. M t 18.1; 20.25-28;
Lc 9.46. porém cordial. Amável, inimigo de conflitos. Paci­
ficador (Tg 3.17-18). não avarento. Não apegado ao dinheiro
(6.9-10.17-19). Não procura formas de levar vantagem nem ten­
ta se aproveitar de outros por meio de seu serviço.
3.4-5 que governe bem a própria casa (v. 12). De forma geral,
cuidar da família é a melhor mostra de como um líder cuidará
de uma equipe, grupo fam iliar ou igreja. Criando bem os seus fi­
lhos, ele demonstra que tem as qualidades para criar bem filhos
espirituais. Isto está em contraste com 2Tm 3.3.
3.6 não seja recém-convertido (v 10). para não acontecer
que fique cheio de orgulho. O orgulho é morte para a lideran­
ça espiritual.
3.7 bom testemunho dos de fo ra. Relaciona-se bem dentro da
igreja e fora. o fim de não cair... no laço do diabo. Brechas
abrem oportunidades para o diabo: brechas não resolvidas se
tornam fortalezas.
3.8 Do mesmo modo. quanto a diáconos. Servos oficiais da
igreja também devem ter as qualidades indicadas acima, de
uma só palavra. Pessoas de palavra, fiéis, sinceras, íntegras,
não enganosas nem hipócritas.
3.9 conservando o mistério (v. 16: cf. n. Rm 11.25) da fé. Tendo
359 1Timóteo 3 — 4
servando o m istério da fé com a consciência lim pa.d
lOTam bém estes devem ser p rim eiram en te experi­
m entados;6 e, caso se m ostrarem irrepreensíveis,
que exerçam o diaconato. 11 Do m esm o modo, quanto
a m ulheres, é necessário que elas sejam respeitá­
veis, não m aldizentes, m oderadas e fiéis em tu d o /
120 diácono seja m arido de um a só m ulher e governe
bem os seus filhos e a própria casa.í; 13 Pois os que
desem penharem bem o diaconato alcançam para si
mesmos um a posição de h o n ra^ e m uita ousadia na
fé em Cristo Jesus.
A igreja de Deus e o mistério da piedade
14Escrevo estas coisas a você, esperando ir vê-lo
em breve. l5M as, se eu dem orar, você saberá como
se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do
Deus vivo, coluna e fundam ento da verdade. l6Sem
dúvida, grande é o m istério da piedade:
"Aquele que foi m anifestado
na carne'
foi justificado em espírito,
visto pelos anjos,
pregado entre os gentio s/
olhos espirituais para ver além da aparência e das coisas físicas,
a fim de enxergar verdades, princípios e propósitos espirituais.
consciência limpa. Cf. n. 1.19.
3.10 Também estes elevem ser primeiramente experim enta­
dos. A estes líderes devem ser dados trabalhos que revelem seu
caráter e suas habilidades. Normalmente devem ter experiência
em liderar indivíduos antes de liderar pequenos grupos, e pe­
quenos grupos antes de eles liderarem grupos grandes. Aqueles
que se demonstram bons em um nível são candidatos para um
próximo nível.
3.11 Do mesmo modo, quanto a mulheres. De forma geral,
os mesmos critérios se aplicam a mulheres em liderança como
a homens.
3.12 Cf. vs. 4-5.
3.13 alcançam... posição de honra. Tornam-se veteranos com
um valor especial nas horas de batalha.
3.15-16 como se deve proceder na casa de Deus, que é a
igreja. Os maiores destaques em 1 e 2Tm quanto ao compor­
tamento na igreja incluem liderança saudável, caráter cristão
(santidade), evangelismo, ensino e discipulado. coluna e fu n ­
damento da verdade. A Igreja revela a pessoa de Deus. Nossa
teologia (visão e entendimento de Deus) se revela na maneira
como vivemos. O ensino apostólico (v. 15) tinha o propósito
(1.5) de as pessoas viverem de uma forma que revelaria a Deus.
Toda teologia é autobiográfica. Cf. Intro. Rm.
3.16 mistério. Cf. n. Rm 11.25. piedade. Cf. n. 2.2. Aqui se
destacam doutrinas fundamentais, bases do primeiro credo.
De forma parecida, os chamados “fundam entalistas” em 2010
estabeleceram cinco fundamentos inegociáveis: (1) a inerrância
das Escrituras; (2) a deidade de Jesus Cristo; (3) o nascimento
virginal de Jesus; (4) a expiação pelo sangue de Jesus; (5) a res­
surreição física de Jesus.
4.1 o Espírito Santo. Cf. n. At 1.2: Intro. At. nos últimos
crido no m undo,
recebido na glória."k
A apostasia nos últimos tempos
4
Ora, o Espírito afirm a expressam ente que, nos
últim os tem pos," alguns apostatarão da fé /’ por
obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
dem ônios, 2pela hipocrisia dos que falam m entiras
e que têm a consciência cauterizada, 3que proíbem
o casam ento e exigem abstinência de alim entos que
Deus criou para serem recebidos" com gratidão pe­
los que creem e conhecem a verdade. 4 Pois tudo o
que Deus criou é b o m / e, se recebido com gratidão,
nada é recusável, 5porque é santificado pela palavra
de Deus e pela oração.
Exortação à fidelidade no ministério
6 Expondo estas coisas aos irmãos, você será bom
m inistro de Cristo Jesus, alim entado com as palavras
da fé e da boa doutrina que você tem seguido. 7Mas
43.9 1Tm 1.5,19 e3.10 1Tm5.22 ^3.11 Tt 2.3 53.12 1Tm 3.4
43.13 M t 25.21 '3.16 Jo 1.14 ICl 1.23 *E f 1.20 “4.1 2Tm 3.1;
2Pe 3.3 42Ts 2.3 '4.3 Gn 1.29; 9.3; Cl 2.16 <*4,4 Gn 1.31
tempos (2Tm 5.1). apostatarão da fé. Ou abandonarão a fé.
Pessoas aparentemente crentes se perderão espiritualm ente.
Cf n Jo 6.66. por obedecerem a espíritos enganadores.
Elas perdem-se por não discernirem as raízes espirituais em
outras pessoas e acabarem obedecendo a guias espirituais
errados e perdidos.
4.2 pela hipocrisia. Cf. n M t 6.2. falam mentiras... Cf. ns.
Jo 8.44; Ef 4.25. que têm a consciência cauterizada (Jr 17.9.
cf. n. 1.19). Como resultado de constância no pecado; cf. os gen­
tios em Ef 4.19; Rm 1.24-25,28.
Nota pratica: não devemos pular estes vs. ou outros pare­
cidos (2Tm 3.1-9) achando que nada têm a ver conosco. Temos
que cuidar de nós mesmos e dos nossos companheiros para
que nós mesmos não caiamos nisto. Cf. n. At 20.28.
4.3-5 A marca desta seita perigosa e a superespiritualidade. Ela
acrescenta critérios de abstinência não bíblicos, rejeitando 0
gozar de tudo que Deus criou. Estas pessoas perdem a segunda
parte do propósito do homem segundo 0 catecismo de West-
minster: glorificar a Deus e gozá-lo para sempre, com gratidão
(v. 3). A ênfase destaca que devemos celebrar 0 mundo físico e
não nos afastar dele. Estes vs. aclaram 0 motivo de agradecer a
Deus antes de toda refeição.
4.6 ministro de Cristo Jesus. Esta pessoa ministra, acima de
tudo, a Jesus; apenas de forma secundária às pessoas. Entretan­
to, os ministros percebem que, à medida que ministram às pes­
soas, estão ministrando a Jesus também (cf. ns. M t 25.40-46;
Ef 6.21: Cl 1.27). alimentado com as palavras da fé e da boa
doutrina. Em contraste com vs. 1-2. Temos que ter muito cuidado
com 0 nosso “regime espiritual”. Em certo sentido, tornamo-nos
aquilo com 0 qual nos alimentamos espiritualmente.
4.7 Exercite-se, (“treine-se”) pessoalmente, na piedade. So­
mos 0 que fazemos. Como podemos nos treinar? Com discipli­
nas espirituais. Cf. ns. e med. 1Co 9.24-27.
1Timóteo 4 — 5 360
rejeite as fábulas profanas6' e de velhas caducas. Exer­
cite-se, pessoalmente, na piedade, 8Pois o exercício fí­
sico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo
é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora
é e da que há de vir. 9Fiel é esta palavra e digna de in­
teira aceitação. 10Ora, é para esse fim que trabalham os
e nos esforçamos, porque temos posto a nossa espe­
rança no Deus vivo/ Salvador de todos,especialm ente
dos que creem.
11 Ordene estas coisas e ensine-as. 12Ninguém o des­
preze por você ser jovem ;h pelo contrário, seja um
exemplo para os fiéis/ na palavra, na conduta, no amor,
na fé, na pureza. l3Até a m inha chegada/ dedique-se à
leitura pública das Escrituras, à exortação, ao ensino.
i4Não seja negligente para com o dom que você re-
f 4.7 1Tm 1.4;2 T m 2.16;4.4;Tt 1.14 *4.101Tm 3.15 51Tm 2.4
*4 .1 2 1Co 16.11 'Tt 2.7 J4.13 1Tm 3.14 *4.14 2Tm 1.6
OTm 1.18 <"4.15 Js 1.8; SI 19.14 "F p l.2 5
4.8 o exercício físico (gr. gymnasio). de onde vem a palavra
"ginásio". Esta expressão, ligada ao v. 7, poderia ser traduzida
como “treinamento'' ou "capacitação’', para pouco é provei­
toso. O exercício físico é básico e fundamental para quem quer
manter seu corpo em forma; mas o proveito disso é pequeno se
não entendemos que é também uma disciplina espiritual feita
para nos aproximar de Jesus e de seus propósitos para nós. Se
o exercício físico é pouco proveitoso em comparação com o es­
piritual. quão im portante é o exercício espiritual!
4.9 Fiel é esta palavra (3 1).
4.10 para esse fim . A eficácia do evangelho. Vida com pro-
posito. nos esforçamos (6.12). Cf. ns. Cl 1.28-29. nosso espe­
rança. Cf. ns Rm 8.29-25; Cl 1.27. Salvador. Cf. n, At 5.31.
4.12 Ninguém o despreze por você ser jovem. Nem por con­
ta do seu gênero, etnia, nacionalidade, classe social, personali­
dade, dom, chamado ou qualquer outra dimensão de sua vida.
Pensando na mocidade, os que já não são jovens devem investir
de forma profunda e intencional para levantar a geração emer­
gente. Se essas pessoas se tornam mentores de jovens, pode ser
sua maior contribuição ao Remo de Deus1pelo contrário, seja
um exemplo para os fiéis. Jovens e jovens adultos (ou outros
que se sentem menosprezados), acordem (cf. n. Ef 5.19; tc. Ef).
Vocês têm mais liberdade como solteiros ou até como casados
sem filhos para servir ao Senhor do que terão depois. Aprovei­
tem essa liberdade! Cf. n. ICo 7.32. na palavra. 2Tm 3.16-17. na
conduta. 2Tm 5.10. na pureza (1.5). Cf. n. 3.2.
Nota prática: Agnes, menina de treze anos. se tornou már­
tir em 303 d.C. Aqueles que iriam matá-la, incentivaram-na a
reconsiderar a sua fé por eia ser apenas criança. Ela respondeu:
“Posso ser uma criança, mas a fé não habita nos anos, e sim no
coração".
4.13 dedique-se. Tenha foco. Não caia em fazer um pouco de
tudo sem ser bom ou excelente em nada. Isto se aplica especial­
mente a nossos dons (v. 19).
4 .14 Não seja negligente. Palavras especialmente relevan­
tes para alguém inseguro ou desanimado que recua do minis­
tério para com o dom que você recebeu. Cf ns. 2Tm 1.6-8.
m ediante profecia. Cf. n. 1.18. imposição das mãos (5.22;
2Tm 1.6; At 6.6). Cf. n. At 6.6.
cebeu,,f o qual lhe foi dado m ediante profecia/ com a
imposição das mãos do presbitério. 15M edite estas coi­
sas”' e dedique-se a elas, para que o seu progresso seja
visto por todos.” i6Cuide de você mesmo e da doutrina.
Continue nestes deveres; porque, fazendo assim, você
salvará tanto a si mesmo como aos que o ouvem.
Como tratar os que creem
5
Não repreenda um hom em m ais velho; pelo con­
trário, exorte-o como você faria com o seu pai.
Trate os mais jovens como irm ãos, 2as m ulheres mais
velhas, como mães, e as mais jovens, como irmãs, com
toda a pureza.
As viúvas
3Honre as viúvas que não têm ninguém para cuidar
delas. 4Mas, se algum a viúva tem filhos ou netos, que
estes aprendam prim eiro a exercer piedade para com
a própria casa e a recom pensar os seus pais, pois isto
4.15 Medite estas coisas. Na verdade, “medite" poderia ser
traduzido como “ocupe-se” ou “seja diligente", para que o seu
progresso seja visto por todos (Fp 3.12-19). Como líderes, não
devemos fugir da prestação de contas, atividade que deixa
claro como estamos caminhando. Devemos entender que essa
prestação e para nos ajudar a melhorar, para que possamos ser
o modelo que queremos ser para outras pessoas.
4.16 Cuide de você mesmo e da doutrina. E um imperativo
com dois aspectos sequenciais. Ninguém tem o direito de cuidar
da doutrina se não está sendo cuidado. Nós somos a doutrina.
A teologia (conhecimento de Deus) sempre é autobiográfica.
Cuide de si mesmo (Gl 6.1). Você é a maior responsabilidade de
mordomia que você tem. Cf. n. At 20.28. fazendo assim, você
salvará tanto a si mesmo (ICo 9.27) como aos que o ouvem
(Êx 18.17-18). Paulo não está falando aqui da vida eterna, mas da
vida humana. Quantos pastores e lideres, quantos país e mães
se perderam no caminho, e seus seguidores ou filhos espirituais
ou carnais se perderam junto com eles. A responsabilidade de
um líder é grande porque tanto suas vitórias como suas falhas
são difundidas num campo bem maior. Cf. ns. Tg 3.1-2.
5.1-2 Tai como em Tt 2.1-9, Paulo relaciona a doutrina (9.16)
com formas práticas de como viver, O padrão para relaciona­
mentos na Igreja é a família. Très características principais de
uma família saudável são amor, respeito e alegria.
Nota pratica: a qualidade, ou a falta dela, no m atrim ônio e
na família do pastor ou dos líderes afeta profundamente os re­
lacionamentos em uma igreja. Por isso é necessário que os ca­
samentos e as famílias sejam saudáveis, como também que haja
ensino sobre relacionamentos. Poucos ministérios na igreja são
tão estratégicos como os que focalizam os relacionamentos
(como nas células ou grupos familiares), matrimônio, a família,
as relações e a restauração.
5.3-16 Instrução sobre viuvas. Ao mesmo tempo, as viúvas são
vulneráveis e especialmente livres para servir. Paulo dá dicas para
assegurar que sejam protegidas ao mesmo tempo em que incen­
tiva que aproveitem para se dedicar ao ministério se seus fiíhos
já forem crescidos. Na igreja precisamos valorizar as viúvas, os
viúvos e as pessoas aposentadas, tanto quanto proteger essas
pessoas em áreas nas quais são mais vulneráveis, estimulando-as
361 1TIMÓTEO 5
E s t r a t é g ia s p a r a o c r e s c i m e n t o
lTm 4.11-16 (Estudo 1.7.7)
1. Você tem um orientador ou discipuiador? Por quê?
2. Quantos imperativos se encontram nesta passagem?
3. Quais as indicações de apoio a Timóteo no texto?
4. Quais as razões para Timóteo seguir a orientação de Paulo?
5. Em qual das áreas que Paulo destaca você sente mais necessidade de focar?
Estudo opcional: l_c8.11-15; 2Tm 3.10-17; Hb 5.11-14.
Valor da profecia com a imposição das mãos de líderes espirituais
O texto de lTm 4.11-16 destaca muitas estratégias para nosso crescimento e para ajudar outras pessoas em seu
crescimento. Possivelmente o mais raro para muitas pessoas é a profecia e a imposição de mãos de líderes espirituais.
Qual o valor disso?
A profecia é uma palavra que vem de Deus (cf. n. iCo 14.1). Para quem é sensível ao Espírito Santo, seu valor é difícil
de medir. Essa palavra, ainda mais se estiver ligada a uma passagem bíblica, acaba sendo viva, eficaz e mais afiada do
que uma espada de dois gumes, penetrando fundo (cf. n. Hb 4.12). Vivifica. Norteia. Muda-nos. Eleva-nos. Dá-nos nova
coragem, poder e, no caso específico de Timóteo, um dom espiritual.
A imposição de mãos de líderes espirituais tem o potencial de transmitir uma graça sobrenatural (cf. n. At 6.6). A
autoridade espiritual desses líderes lhes permite discernir o que o Pai está fazendo; e lhes permite perceber tanto a
necessidade como o potencial da pessoa por quem estão orando. É um trabalho em equipe que é bem mais forte do
que um trabalho solitário. Quando acontece num momento kairós, de transição ou crise, seu efeito pode ser transfor­
mador. Paulo refere-se à imposição de mãos em relação a Timóteo em vários outros momentos (lTm 1.18; 2Tm 1.6-7).
Neste caso, como pode ser em outros casos parecidos, a união de profecia com a imposição de mãos do presbitério
acaba sendo transformadora. Não é apenas um ajuste ou um passo de crescimento; é ser alavancado pelo Espírito de
forma surpreendente a um nível de vida ou ministério que nem imaginávamos.
Lc 10.38-42 — Estudo anterior ♦ | Próximo estudo — Jo 21.15-17
é aceitável diante de Deus.0 5Aquela que é viúva de
fato e não tem ninguém para cuidar dela espera em
Deus e persevera em súplicas e orações, noite e dia.
6Entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo
viva, está m orta. 7Ordene estas coisas, para que sejam
irrepreensíveis. 8Ora, se alguém não tem cuidado dos
seus e especialm ente dos da própria casa, esse negou
a fé e é pior do que o descrente.
9Não seja inscrita senão viúva que tenha mais de
sessenta anos de idade, tenha sido esposa de um só
m arido lüe seja recom endada pelo testem unho de
boas obras: se criou filhos, se exercitou hospitalidade,
se lavou os pés dos santos, se socorreu os atribulados,
se viveu na prática zelosa de toda boa o b ra /
para serem ativas no ministério. Especialmente nesta época, a
maioria que se aposenta ainda tem boa saúde e vigor para servir
de forma significativa. Entre outras coisas, elas têm um potencial
grande para serem mentores ou discipuladores.
5.6 O hedonismo, a filosofia de se entregar ao prazer, é oco.
Tem a aparência de alegria, mas está vazio por dentro.
11Mas não inclua na lista viúvas mais novas, por­
que, quando seus desejos fazem com que se afastem
de Cristo, querem casar, l2tornando-se condenáveis
por anularem o seu prim eiro compromisso. l3Além do
mais, aprendem tam bém a viver ociosas,0 andando de
casa em casa; e não somente ficam ociosas, mas ainda
se tornam fofoqueiras e introm etidas,d falando o que
não devem. HQuero, portanto, que as viúvas mais no­
vas casem / criem filhos, sejam boas donas de casa e
não deem ao adversário motivo algum para falar m al de
n ó s /15Pois algumas já se desviaram, seguindo Satanás.
»5.4 Ef 6.1-2 &5.10 1Tm2.10 <5.132Ts3.11 ^IP e 4.15
e5.14 ICo 7.9 Ó Tm 6.1;T t 2.5
5.8 A família tem que ser a prioridade antes do ministério
(3.4-5). Quem não cuida bem do seu cônjuge e da sua família,
não é bom crente, muito menos um líder exemplar.
5.9-10 As viúvas maduras e os aposentados que ainda são ativos
devem estar firmemente envolvidos em ministérios de forma sig­
nificativa - se eles têm o caráter que corresponde a esse papel.
1Timóteo 5 — 6 362
l6Se algum a m ulher crente tem viúvas em sua fa­
m ília, socorra-as, para que a igreja não fique sobre­
carregada e possa socorrer as viúvas que não têm
ninguém para cuidar delas.-9
Os presbíteros
U D evem ser considerados m erecedores de paga­
m ento em dobro os presbíteros que presidem bem,
especialmente os que se esforçam na pregação da pa­
lavra e no e n s in o / 18Po ís a Escritura declara: "Não
am ordace o boi quando ele pisa o trigo."1E ainda: "0
trabalhador é digno do seu salário."7
i9N ão aceite denúncia contra presbítero, senão ex­
clusivam ente sob o depoim ento de duas ou três tes­
te m u n h a s /
Vários conselhos
20 Quanto aos que vivem no pecado, repreenda-os
na presença de todos, para que tam bém os dem ais
tem am .
21Diante de Deus, de Cristo jesus e dos anjos eleitos,
peço com insistência que você guarde estes conselhos,
sem preconceito, nada fazendo com espírito de parcia­
lidade. 22Não tenha pressa para im por as mãos sobre
alg uém / Não seja cúmplice dos pecados dos outros.
Conserve-se puro.
23Não beba som ente água; beba tam bém um pou­
co de vinho, por causa do seu estômago e das suas
frequentes enferm idades.
240s pecados de alguns hom ens são notórios e le­
vam a juízo, mas os de outros só se m anifestam mais
95.16 1Tm 5.3-4 *5.17 ITs 5.12 i 5.18 Dt 25.4; 1Co 9.9 iM t 10.10;
Lc 10.7 *5.19 Dt 17.6; 19.15; Mt 18.16 '5.22 Um 3.10
m5.25 SI 37.6 06.1 Ef 6.5; Tt 2.9; 1Pe 2.18 *Tt2.5 c6.2Fm16
«<6.3 Um 1.3 *6.6 Pv 15.16; Lc 3.14; Fp4.11; Hb 13.5 '6.7 Jó 1.21;
Ec 5.15 96.8 Pv 30.7-9 h6.9 Pv 23.4; 28.20
tarde. 25Do m esm o m odo tam bém as boas obras se
evidenciam e aquelas que ainda não são m anifestas
não poderão ficar escondidas."’
Os senhores e os servos
6
Todos os servos que estão debaixo de jugo conside­
rem dignos de toda honra o próprio senhor," para
que o nome de Deus e a doutrina não sejam difam ados/
2Também os que têm senhor crente não o tratem com
desrespeito, porque é irmão;" pelo contrário, trabalhem
ainda mais, pois ele, que partilha do seu bom serviço, é
crente e amado. Ensine e recomende estas coisas.
Os falsos mestres e os perigos da riqueza
3Se alguém ensina outra doutrinari e não concorda
com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com
o ensino segundo a piedade, 4esse é orgulhoso e não en­
tende nada, mas tem um desejo doentio por discussões
e brigas a respeito de palavras. E daí que nascem a in­
veja, a provocação, as difamações, as suspeitas malignas,
5as polêmicas sem fim, por homens cuja m ente é per­
vertida e que estão privados da verdade, supondo que a
piedade é fonte de lucro.
6De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o con­
tentamento." ^Porque nada trouxemos para o mundo,
nem coisa alguma podemos levar dele/ 8Tendo sustento
e com que nos vestir, estejamos contentes.9 90ra, os que
querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e
em muitos desejos tolos e perniciosos, que levam as pes­
soas a se afundar na ruína e na perdição/ 10Porque o
am or ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa
cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atorm enta­
ram com muitas dores.
O bom combate da fé
11Mas você, hom em de Deus, fuja de tudo isso. Siga a
5.19-21 Em alguns casos, a disciplina de um presbítero ou líder
pastoral da igreja deve ser pública devido ao círculo de influên­
cia que tem. As consequências de não fazer isso incluem: (I) fal­
ta de temor santo na igreja (Dt 13.11; At 5.11); (2) acusações de
pare ialidade; (3) o próprio presbítero ou líder não levar o pecado
cometido a serio e errar de novo. Ao mesmo tempo precisamos
lembrar que o propósito da disciplina não é punição, e sim res­
tauração. Cf. ns. M t 18.15-18.
5.22 Não devemos colocar ninguém rapidamente em cargos de
liderança. Esses indivíduos devem ser provados no ministério
para depois ser reconhecido publicamente o que eles já fazem.
Nota pratica: no caso de uma equipe ministerial e muito
mais no caso de uma equipe pastoral, pode ser sábio convidar
um bom candidato á equipe para ser um acompanhante por
certo período, possivelmente um ano. Ao final desse ano, se o
indivíduo realmente acrescenta à equipe, demonstra que está
comprometido com a visão e a missão e com os membros da
equipe, pode-se convidá-lo a tornar-se um membro oficial da
equipe. Durante esse ano se espera que houve alguns conflitos
que permitiram ver quão ensinável é a pessoa e sua humildade
em resolver os problemas quando errou. Cf. ns. Tg 1.1-2.
5.23 Remédios realmente têm seu lugar. Nem tudo é resolvido
por meio da cura divina.
5.24-25 Cedo ou tarde a lei da semeadura (a lei das conse­
quências) se manifestará.
6.1- 2 Dicas para escravos. Hoje em dia estes vs. servem para em­
pregados e funcionários em geral. Cf. ns. Ef 6.5-9. De novo, a dou­
trina. o nome de Deus e como vivemos estão interligados (cf, n.
5.1- 2). Toda teologia é autobiográfica. Cf. n. Rm 1.16; Intro. Rm.
6.3-5 Procure corrigir pessoas que discutem passagens bí­
blicas e conceitos espirituais, mas nunca os colocam em prá­
tica. Se não respondem, confronte-as em amor; se ainda assim
não responderem, afaste-se deles (vs. 20-21: 4.7; 2Tm 2.25-26;
Tt 3.9-11). Cf. ns. 1.3-4.
6.3 ensino segundo a piedade. Cf. ns. 2.2; Tt 1.1.
6.6-8 o contentam ento. Cf. n Fp 4.11-12.
6 .9 -1 0 os que querem fic a r ricos (vs. 17-19). Cf ns. M t 6.19-34.
6.11 homem de Deus. Que nome nobre. Sua identidade esta
363 1TIMÓTEO 6
justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a m ansi­
dão.' 12Combata o bom combate da féJ Tome posse da
vida eterna, para a qual você tam bém foi chamado e de
que você fez a boa confissão diante de m uitas testem u­
nhas. 13Diante de Deus, que preserva a vida de todas
as coisas, e diante de Cristo Jesus, que, na presença de
Pôncio P ilato s/ fez a boa confissão, eu exorto você 14a
que guarde este m andato imaculado, irrepreensível,
até a manifestação de nosso Senhor Jesus C risto/ 15a
qual, no tem po certo, há de ser revelada pelo bendito e
único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores,
16o único que possui im ortalidade, que habita em luz
inacessível, a quem hom em algum jamais viu, nem é
capaz de ver.'" A ele honra e poder eterno. Amém!
Os ricos
rtExorte os ricos deste mundo que não sejam orgu­
lhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade
da riqueza," mas em Deus, que tudo nos proporciona ri­
camente para o nosso prazer;" 18que pratiquem o bem,
sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos
a repartir; I9que acumulem para si mesmos tesouros,
sólido fundamento para o futuro, a fim de se apodera­
rem da verdadeira vida.p
Conselho final
20E você, ó Timóteo, guarde o que lhe foi confiado,1qevi­
tando os falatórios inúteis e profanos' e as contradições
daquilo que falsamente chamam de "conhecimento”,
21pois alguns, professando-o, se desviaram da fé.s
Bênção
A graça seja com vocês.
<6.11 2Tm 2.22 J6.12 ITm 1.18; 2Tm 4.7 *6.13 Jo 18.37
'6 .1 4 2Tm 4.1;Tt 2.13 <” 6.16 U m 1.17 "6.17 SI 62.10; Lc 12.20
«At 14.17 46,19 M t 6.20 46.20 2Tm 1.14 f2Tm 2.16
<6.21 U m 1.19
em Deus: você não é cidadão deste mundo. Cf. n. 2Co 5.20 fu ja
de tudo isso. As disciplinas da abstinência ajudam m uito nisto.
Siga. Busque, procure, corra atrás de... O pecado e a maldade
precisam ser substituídos por outra coisa. Se não, continuarão
nos afligindo e poderão nos conquistar. Devemos ter alvos e
projetos de crescimento intencionais, apoiados e incentivados
por companheiros e mentores ou discipuiadores. Quem está
correndo atrás dessas coisas dificilm ente cairá nos pecados
alistados antes.
6.12 Combata o bom combate (1.18; 2Tm 4.7). Cf. n. M t 11.12;
Cl 1.28-29. Tome posse da vida eterna. A salvação é passado,
presente e futuro. Precisamos tom ar posse no presente do que
foi feito para nós no passado.
6 .13-1 6 Paulo começa a descrever a Deus para quem Timóteo
precisa se comprometer e não consegue parar. Acaba brotando
em louvor na medida em que pensa em Deus (cf. n. 1.17), como
fez repetidas vezes neste livro (1.17; 2.5-6: 3.16).
6.15 Soberano (M t 6.24). Cf. ns. Rm 8.28-29 e 9.19-33. O Rei
dos reis. Cf. n. M t 19.30; Intro. e tc. Mt. e Senhor dos senho­
res. Cf. n. Rm 1.7 e 10.9-10.
6 .17-1 9 Cf. n. 6.9-10.
6.21 A graça seja com vocês. Cf. n. ICo 16.23.
2TIMÓTEO
Tal pai, tal filho; tal filho, tais netos
------------------------------------------- e
A
s duas cartas a Timóteo são as maiores expressões que temos de uma relação pai-filho espiritual na Bíblia
(cf. Intro. Um) depois da própria vida de Jesus com seus discípulos. A Segunda Epístola a Timóteo acres­
centa uma visão sobre netos espirituais (Pv 17.6), sobre a terceira geração. Na verdade 2Tm 2.1-2 fala de pelo
menos quatro gerações, bem possivelmente seis (cf. tc).
O escritor Keith Phillips, em seu livro A form ação de um discípulo, diz que o nosso ministério apenas se
comprova na quarta geração. Se não fizermos discípulos, a Igreja morrerá em poucas gerações. Se fizermos ape­
nas discípulos, a Igreja morrerá na próxima geração. Temos de fazer discipuladoresI
Keith Phillips não está contente com isso, apenas, porque só com discípulos a Igreja pode morrer, apesar
de isso demorar três gerações. Temos de fazer discipuladores que sabem form ar outros discipuladores! Dessa
forma, a Igreja nunca morrerá.
Podemos achar a ênfase no discipulado e na m ultiplicação um tanto exagerada. Mas não é. Timóteo era
responsável pela igreja em Éfeso. Com menos de trinta anos após Timóteo receber esta carta, João escreve
sobre a igreja em Éfeso chamando-a ao arrependimento por haver deixado o primeiro amor (Ap 2.4-5),
Josué é um exemplo maravilhoso de um homem plenamente entregue a Deus. Infelizm ente, ele também
é um exemplo de alguém que não discipulou e, consequentem ente, com a sua morte e a de sua geração,
surgiu uma geração que não conhecia Deus (Jz 2.8,10). Esta continua sendo a história de todos os ju í­
zes e de quase todos os bons reis de Judá. Nada diferente hoje. Poucos líderes discipulam seriamente os
potenciais líderes do futuro, e m uito menos levantam sucessores. Não existe sucesso sem sucessor (cf. n.
Jo 10.12).
O Sl 78.5-8 nos dá uma ilustração de pelo menos quatro gerações se m ultiplicando. O maior exemplo
de alguém que parece ter feito isso por mais de quatro gerações é Asafe. com filhos físicos e espirituais por
440 anos (cf. 2Cr 20.14). Veja a seguir uma tabela que compara a diferença entre um discipulado m ultiplica­
dor a cada ano e um evangelismo no qual o evangelista leva uma pessoa a Cristo anualmente, durante dez
anos de ministério.
DISCIPULADO COM CRESCIMENTO
ANO
EVANGELISMO COM CRESCIMENTO
MULTIPLICADOR ADICIONAL
1+1=2 1 1+1=2
2+2=4 2 2+1=3
4+4=8 3 3+1=4
8+8=16 4 4+1=5
16+16=32 5 5+1=6
32+32=64 6 6+1=7
64+64=128 7 7+1=8
128+128=256 8 8+1=9
256+256=512 9 9+1=10
512+512=1024 10 10+1=11
Dá para entender por que Satanás se opõe tanto ao discipulado e aos discipuladores?
365 2TIMÓTE0 1
T e x t o - c h a v e
Quanto a você, meufilho, fortifique-se na graça que está em CristoJesus.
Eo que você ouviu de mim na presença de muitas testemunhas, isso mesmo transmita
a homensfiéis e também idôneos para instruir a outros. (2Tm 2.1-2)
Que bênção maravilhosa ter alguém que o chama de “filho" ou de “pai” no sentido espiritual (cf. Intro.
Um). Apenas quem tem paternidade espiritual sabe bem como exercer o mesmo. Formar, reproduzir discí­
pulos saudáveis depende de ser um discípulo saudável. Todos nós “reproduzimos” segundo a nossa espé­
cie, querendo ou não. Timóteo era responsável por igrejas na região de Éfeso. Quem tem responsabilidade
maior, seus erros em geral têm consequências amplas (Tg 3.1-2). Que bênção ainda ter um pai espiritual na
hora de tanta responsabilidade assim.
Este texto é um dos mais conhecidos entre discipuladores por seu efeito multiplicador, falando de qua­
tro gerações: Paulo; Timóteo; homens fiéis e idôneos; e outros. Em certo sentido dá para ver seis gerações a
partir do v. 1: Cristo Jesus; Barnabé (cf. o módulo sobre ele a partir de Sl 142.3-7) e então a sequência acima.
Que cada um de nós possa ser fiel não apenas para com a nossa geração (como Josué), nem apenas para a
próxima, e sim olhando para os próximas, para um movimento de discipulado feito para durar. (Mais deta­
lhes sobre estes versículos, cf. ns. 1-2).
Uma palavra de alento. Discípulos multiplicam. Demônios não!
Prefácio e saudação
1
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de
Deus, conform e a prom essa da vida em Cristo Je­
sus,“ 2ao am ado filho Tim ó teo .b
Que a graça, a m isericórdia e a paz, da parte de
Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor, estejam
com você.
Ação de graças
3Dou graças a Deus, a quem, desde os meus ante­
passados, sirvo com a consciência lim pa,“ porque, sem
cessar, lem bro de você nas minhas orações, noite e dia.
4Lem brando das suas lágrimas, estou ansioso por ver
você, para que eu transborde de alegria. 5Lembro da
sua fé sem fingimento, a mesma que, prim eiram ente,
habitou em sua avó Loide e em sua m ãerf Eunice, e es­
tou certo de que habita tam bém em você.®
Conselhos
6Por esta razão, venho lem brar-lh e que reavive o
dom de Deus que está em você pela im posição das
m inhas m ã o s /7Porque Deus não nos deu espírito de
covardia, mas de poder, de am or e de m oderação.5
«1.1 U o 2.25 *1 .2 At 16.1; 1Co 4.17 <1.3 ITm 1.5; 3.9
<<1.5 A t 16.1 f 2Tm 3.15 h .6 ITm 4.14 Jl.7 R m 8 .1 5
1.1 Introdução típica. Cf. n. ITm 1.1.
1.2 Saudação parecida com a de 1Tm (cf. n. ITm 1.2). am ado
filho (cf. n. M t 3.17).
1.3 Dou graças a Deus. Cf. ns. ICo 1.4-9; ITs 5.18; cf. Intro. Fp.
consciência limpa. Cf. ns. At 23.1; 24.16; 1Tm 1.19. sem ces­
sar... nas minhas orações. Cf. n. Rm 1.9. noite e dia. Cf. n.
ITs 5.17. Possivelmente Paulo tivesse o hábito de orar por certas
oessoas várias vezes por dia, assim como Daniel (Dn 6.10).
1.4 lágrimas (cf. ns. M t 5.4). Relação íntima; sem vergonha
quanto a falar de lágrimas. Paulo sabia chorar (cf. n. At 20.31)
e era sensível ao choro de Timóteo, estou ansioso... Paulo ti­
nha grande inteligência emocional. Cf. n. 2Co 11.29; Intro. 2Co.
transborde de alegria. Cf. ns. Lc 10.17-23; Jo 15.11; Intro. Fp.
Aqui, Paulo expressa um coração de amor paternal que acaba
brotando nos vs. 6-7.
1.5 Lembro. Ajuda muito a um discipuiador ver a vida familiar
Jo seu discípulo, em sua avó Loide. Tal mãe, tal filha, tal neto.
Cf. Intro. A maternidade espiritual pode ser tão profunda como
a paternidade.
1.6 venho lem brar-lhe. Amar o suficiente para confrontar.
Cf. n. Ef 4.15. reavive o dom de Deus. Todo líder, obrei­
ro ou pastor precisa de tempos de renovo e de alguém que
pode lhe cham ar para isso quando se perde no corre-corre
do m inistério, pela im posição das minhas mãos. Um ato
de intim idade, de identificação e de transm issão de graça.
Cf. n. At 6.6.
1.7 espirito de covardia (Ap 21.8). De medo (cf. n. IPe 5.7-8).
Deus realmente não quer que tenhamos medo quanto a nossos
dons e chamado. Covardia é fugir de algo que nos dá medo ou
que parece muito difícil; coragem é confrontar isso.
Nota prática: perante algo assustador, tom e o prim eiro
passo e veja o que acontece. Será bem mais fácil se você tiver
ao seu lado um companheiro, mas de poder (v. 8). Gr. duna-
mis. Cf. Js 1.8; n. At 1.8. de am or (v. 13). Gr. ágape. 1Co 13;
cf. n. Jo 21.15; tc. 1Jo. O amor tira fora o medo (1Jo 4.18). e
de m oderação (gr. sõphronism os). Saúde mental, sobrieda­
de, uma mente equilibrada ou sã ou autodisciplina (cf. ns.
4.5; ITm 2.9), preservando-nos de exageros e desequilíbrio.
Variantes desta mesma palavra aparecem na descrição de
esposas (bom senso, 2Tm 2.9) e em Tito, presbíteros, ho­
mens idosos, jovens recém-casadas, moços e todo crente
(cf. n. Tt 2.2).
2TIMÓTEO 1 — 2 366
8Portanto, não se envergonhe do testem unho de
nosso S en h o r/ nem do seu prisioneiro, que sou eu.
Pelo contrário, participe com igo dos sofrim entos a
favor do evangelho, segundo o poder de Deus, 9que
nos salvou e nos cham ou com santa vocação,' não se­
gundo as nossas o b ras/ mas conform e a sua própria
determ inação e graça que nos foi dada em Cristo Je­
sus, antes dos tem pos eternos, tOe m anifestada agora
pelo aparecim ento de nosso Salvador Cristo Jesus/'
Ele não só destruiu a m o rte / como trouxe à luz a vida
e a im ortalidade,'" m ediante o evangelho.
11 Para este evangelho eu fui designado pregador,
apóstolo e m estre" 12e, por isso, estou sofrendo estas
coisas. Mas não me envergonho, porque sei em quem
tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para
guardar o meu depósito até aquele Dia." l3M antenha
o padrão das sãs palavras que de m im você ouviu com
fé e com o am or que está em Cristo Jesus. H G uarde o
bom depósito, m ediante o Espírito Santo que habita
em n ó s /’
* 1.8 Mc 8.38 '1.9 Tt 3.5 /E f 2.9 *1.10 Lc 2.11; At 13.23; 2Pe 1.11
'IC o 15.26 m 1Co 15.53-54; Hb 2.14 "1.11 Ef 3.7; ITm 2.7
o1.122T m 4.8 P1.14R m 8.9 41 .1 5 2Tm 4.10,16 '1 .1 6 2T m 4.19
s2Tm 1.8 '1.17 At 28.30 “ 1.18 2Tm 4.8 «2.2 ICo 4.2
<’2.4 2Co5.9 '2 .5 ICo 9.25
1.8 não se envergonhe (vs. 12,16). Cf. n. Mc 8.38. Pelo con­
trário. 0 Reino de ponta-cabeça (cf. n. M t 19.30; tc. Mc). Tro­
cando celebração por vergonha; transform ando fraquezas em
vantagens (cf. ns. 2Co 4.7 e 12.9-10). sofrimentos (tf. Intro.
1Pe). Paulo nunca se considerou uma vítima; até em cadeias
se considerava vitorioso, aproveitado das cadeias para avançar
o evangelho, a favo r do evangelho (v. 10: 2.8). Cf. ns. Lc 2.11;
Rm 3.10; tc. Rm; Intro. Mt.
1.9 que nos salvou e nos chamou com santa vocação. Duas
grandes vertentes de graça em nossas vidas.
1.10 Salvador. Cf. n. At 5.31.
1.11 eu fu i designado. Cf. ITm 2.7. pregador (Tt 1.3). Cf. np.
3.16. apóstolo. Cf. n, ICo 12.28. e mestre. Cf. n. Ef 4.11.
1.12 por isso, estou sofrendo estas coisas. O chamado de
Deus geralmente traz algum sofrimento, tanto interno (abne­
gação) como externo (não ser compreendido ou ate enfrentar
resistência), sei em quem tenho crido. Não em que tinha crido,
e sim em quem. estou certo. Certeza não nas circunstâncias, e
sim no caráter de Deus. As circunstâncias podem ser ruins, mas
Deus sempre é confiável.
Nota prática: o que você entregou para Deus, confiando que
ele realmente cuidará disso7 Especificamente7
1.13 M antenha o padrão. Siga o meu exemplo. Cf. n. ICo 11.1.
1.14 Guarde o bom depósito. No v. 12 Paulo declara sua
confiança que Deus guardará o seu depósito. Mais uma vez
vemos o casamento entre o humano e o divino; depender de
Deus como se tudo dependesse dele e se esforçar como se
tudo dependesse de nós, simultaneamente (cf. ns. ICo 15.10;
Fp 2.12-13; Cl 1.27-29). m ediante o Espírito Santo. Cf. n.
At 1.2; Intro. At.
1.15 me abandonaram (4.10,16). É saudável com partilhar as
nossas dificuldades e necessidades.
A situação do apóstolo preso
i5Você já deve estar ciente de que todos os da pro­
víncia da Ásia m e abandonaram .q Entre eles se encon­
tram Fígelo e Hermógenes. l6Que o Senhor conceda
m isericórdia à casa de O n esífo ro / porque, m uitas ve­
zes, m e deu ânim o e nunca se envergonhou das m i­
nhas algemas.5 l7Pelo contrário, quando chegou a
R o m a/ me procurou com persistência até me encon­
trar. 180 Senhor lhe conceda, naquele Dia," achar m i­
sericórdia da parte do Senhor. E você sabe, m elhor do
que eu, quantos serviços ele m e prestou em Éfeso.
Os estímulos no combate da fé
e no sofrimento por Cristo
2
Quanto a você, m eu filho, fortifique-se na graça
que está em Cristo Jesus. 2E o que você ouviu de
m im na presença de m uitas testem unhas, isso m es­
mo transm ita a hom ens fiéis" e tam bém idôneos
para in struir a outros.
3Participe dos meus sofrim entos como bom sol­
dado de Cristo Jesus. 4Nenhum soldado em serviço
se envolve em negócios desta vida, porque o seu obje­
tivo é agradar aquele que o re c ru to u / 5Igualm ente, o
atleta não é coroado se não com petir segundo as re­
gras." 60 lavrador que trabalha deve ser o prim eiro a
1.18 misericórdia. Cf. n. M t 5.7. O que Onesíforo semeou, ele
irá colher.
2.1 meu filho (cf. tc). O pai maduro sabe quando e como tratar
outras pessoas como família e focar em sua identidade de filhos
(cf. Intro. 1Tm). E sabe quando tratar as outras pessoas como
guerreiras focando no estratégico, no sacrifício, na disciplina,
na firmeza e nas prioridades de um soldado (vs. 3-4; cf. ns.
IJo 2.12-14). E sabe quando ser "fílhinho" e deixar que outros
cuidem dele (cf. ns. 2Co 7.5-6). Isto inclui ter um mentor, alguém
que cuide dele (cf. oito estudos sobre como ser um bom discí­
pulo ou mentoreado a partir de M t 16.24-26 e oito sobre como
ser um bom discipulador ou mentor a partir de M t 28.16-20).
fortifique-se (Ef 6.10) na graça (cf. ns. ICo 15.10: 2Co 12.8:
Ef 2.8-9). não na doutrina ou no conhecimento. Uma orientação
paradoxal celebrando a tensão criativa entre o esforço humano
(“fortifique-se") e a forca divina (“na graca"). Cf. n. 1.14. que
está em Cristo Jesus. Todo bom discipulador cria dependência
em Jesus, não em si mesmo.
2.2 E o que você ouviu (Tg 1.18). Na verdade foi um impacto
de vida. não apenas de ouvir o ensino (3.10-11). na presença de
muitas testemunhas. Ensino direto e indireto. Paulo ensinou
para a sua equipe e em grupos pequenos (cf. n. Lc 7.18; med.
1Co 12.12-13), como também em grupos grandes. Timóteo apro­
veitou isso em ambos os contextos, isso mesmo transmita. Dis-
cipule. Repasse. Forme outros como você foi formado, e também
idôneos para instruir (v. 24). Desc rito em ITm 3.1-15 (cf ns. ali).
Isto ressalta a suprema importância da boa seleção. Cf. oito estu­
dos sobre isto a partir de Lc 6.12-16. a outros. O efeito m ultipli­
cador. Sobre o valor da multiplicação, cf. Intro. e tc. aqui.
2.3-7 O que soldados, atletas (ICo 9.24-27; Hb 12.1-2) e lavra­
dores no campo têm em comum? Submissão, dedicação, disci­
plina, sacrifício, trabalho duro no presente para ver resultados
367 2TIMÓTEO 2
participar dos frutos." 7Pense bem no que acabo de
dizer, porque o Senhor dará a você com preensão em
todas as coisas.e
8Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os
mortos, descendente de D avi/ segundo o meu evange­
lho.-9 9É por ele que estou sofrendo até algemas/' como
malfeitor. Mas a palavra de Deus não está algemada.
lOPor esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos,'
para que tam bém eles obtenham a salvação que está em
Cristo Jesus, com eterna glória. 11Fiel é esta palavra:
"Se já m orrem os com ele,
tam bém viverem os com e le /
12 se perseveram os, tam bém com ele reinarem os;
se o negam os/1ele, por sua vez, nos negará;
13 se somos infiéis, ele perm anece fie l/
pois de m aneira nenhum a
pode negar a si mesmo."
As falsas doutrinas e os falsos crentes
14Lem bre a todos essas coisas, dando testem unho
solene diante de Deus, para que evitem conflitos de
palavras, pois isso não serve para nada, a não ser para
prejudicar os ouvintes."1 l5Procure apresentar-se a
Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que m aneja bem a palavra da verdade."
16Evite, igualm ente, os falatórios inúteis e profanos,
pois os que se entregam a isso avançarão cada vez
mais na im piedade. U A lém disso, a linguagem deles
corrói como câncer. Entre esses estão Him eneu e Fi-
leto, 18que se desviaram da verdade, dizendo que a
ressurreição já aconteceu, e estão pervertendo alguns
em sua fé. 19Entretanto, o firm e fundam ento de Deus
perm anece, tendo este selo: “O Senhor conhece os que
lhe pertencem .”0 E mais: "Aparte-se da injustiça todo
aquele que professa o nom e do Senhor.” p
20Ora, num a grande casa não há somente utensílios
de ouro e de prata; há tam bém de m adeira e de barro.
Alguns, para honra; outros, porém , para desonra. 21As­
sim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes er­
ros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu
senhor, estando preparado para toda boa obra.9 22 Fuja,
tam bém , das paixões da mocidade. Siga a justiça, a fé,
o am or e a paz' com os que, de coração puro, invocam
o Senhor. 23 Evite as discussões insensatas e absur­
das, pois você sabe que elas só provocam brigas.5 240
servo do Senhor não deve andar m etido em brigas/
mas deve ser brando para com todos," apto para en­
sin ar/’ paciente, 25disciplinando com mansidão os que
se opõem,"' na expectativa de que Deus lhes conceda
42.6 IC o 9.10 «2.7 SI 119.125 *2.8 Rm 1.3 9Rm2.16
*2 .9 Fp 1.7 '2.10 Cl 1.24 72.11 Rm 6.8 *2.12 M t 10.33; Lc 12.9
'2.13 Rm 3.3; ICo 1.9 »>2.14 1Tm 6.4; Tt 3.9 "2.152C o3.6;
ITm 4.6 »2.19 Jo 10.14,27; ICo 8.3 PSI 34.14; Jó 28.28
92.21 Ef 2.10; 2Tm 3.17; Tt 3.1 '2.22 ITm 6.11 52.23 ITm 1.4;Tt 3.9
Í2 .2 4 ITm 3.3 “ ITs 2.7 "U m 3.2 » 2 .2 5 Gl 6.1
no futuro. Alguém com chamado considera esses custos um
privilégio. Às vezes, porem, quem é voluntário queixa-se o tem­
po todo. Para o chamado, servir é um privilégio, um motivo de
agradecimento; para o voluntário é dispendioso, um motivo de
sentir que alguém deve lhe agradecer. Cf. n. Lc 9.57-62.
2.7 Pense. Reflita. Medite. A parte nossa, porque o Senhor
dará a você compreensão. A parte divina. Cf. n. 1.14.
2.8-10 Os maiores exemplos que devem nos inspirar quanto
aos vs. 3-7 são Jesus (v. 8) e Paulo (vs. 9-10).
Nota prática: até que ponto você. como discipulador, é uma
inspiração para seus seguidores, como uma pessoa chamada
(vs. 5-7) ?
2.11-13 Os custos de seguir Jesus são altíssimos, mas os be­
nefícios são maiores ainda. Se já morremos. Cf. n. Rm 6.2-4,6.
também viveremos com ele. Para viver com Cristo e preciso
morrer com ele. Cf. ns. M t 16.24-25; Jo 12.23-24; Rm 6.5. se
perseveramos. Cf. n. Rm 5.3 também com ele reinaremos.
Cf. n. M t 24.13. se o negamos... nos negará. (Cf. n. Mc 8.58).
ele permanece fiel. Não im porta como agimos, o caráter do
Senhor não mudará. Lembre a história da mulher infiel, Gômer,
e do profeta fiel, Oseias.
2.14 evitem conflitos (vs. 14,16-18,23-26: 4.3-4). Cf. ns.
ITm 1.3-4; 4.7; 6.3-5.
2.15 aprovado (vs. 20-21). Alguém que passa por provas e e
forjado. Ser aprovado e m uito mais do que ser útil. Deus usa to ­
das as circunstâncias como ele quiser. Mas ser aprovado e ga­
nhar um lugar especial em seu coração (cf. n. M t 25.21.23). que
não tem de que se envergonhar. Cf. ns. M t 24.42; 25.14-30.
que m aneja bem a palavra da verdade (cf. n. 3.17; np
ITm 2.12-14). Uma regra básica de interpretação da Bíblia é que
o texto deve ser entendido de forma literal, contextuai, bíblica
e/ou histórica. (1) Literal: manter o que o texto diz literalmente,
a não ser que algo indique que dada passagem não é literal,
como, por exemplo, no caso de uma poesia, metáfora ou pará­
bola. (2) Contextuai: manter o texto em seu contexto histórico
e cultural. (3) Bíblica: uma passagem é consistente com o resto
da Bíblia. (4) Histórica: uma passagem é consistente com o que
a Igreja tem entendido ao longo dos séculos (e que se alinha
com os credos básicos da história da Igreja: Credo dos Apósto­
los, de Niceia e de Atanásio). Cf. uma lista completa de regras
ao final da Intro. a esta Bíblia.
2.17 corrói como câncer. E flui de uma pessoa para outra
como vírus contagioso (cf. ns. ICo 5: Hb 12.15). Himeneu.
Cf. ITm 1,20.
2.19 Aparte-se (vs. 21-22). Uma ferramenta na batalha contra
a carne, o mundo e o diabo são as disciplinas espirituais de
abstinência.
2.21 se alguém a si mesmo se purificar (v 22: ITm 1.5). Cf. ns.
M t 5.8. preparado para toda boa obra (cf. n. 3.17).
2.22 Fuja (5.5). Siga. Cf. n. 1Tm 6.11. com os que... invocam o
Senhor. Sozinho, não1Cf. Ec 4.9-12.
2 .23-2 6 Evite discussões inúteis. Cf. n. 2.14.
2.24 apto para ensinar. Cf n. 1Tm 3.2.
2.25 disciplinando com mansidão (cf. n. Gl 6.1) os que se
opõem. Cf. ns. M t 18.15-18; ns. 1Co 5. não só o arrependi­
mento. Cf. n. At 7.58.
2TIMÓTEO 2 — 3 368
não só o arrependim ento para conhecerem a v e rd a d e /
26mas tam bém o retorno à sensatez, livrando-se eles
dos laços do d ia b o / que os prendeu para fazerem o
que ele quer.
Os males e as corrupções dos últimos dias
3
Mas você precisa saber disto: nos últim os dias
sobrevirão tempos d ifíc e is / 2pois os hom ens se­
rão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfe-
madores, desobedientes aos pais, ingratos, irreligiosos,
3sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem
dom ínio de si, cruéis, inimigos do bem ,* 4traidores,
atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do
que amigos de Deus, 5tendo form a de piedade, negan-
do-lhe, entretanto, o poder. Fique longe tam bém des­
tes. 6Pois entre estes se encontram os que se infiltram
nas casas e conseguem cativar m ulherinhas sobrecar­
regadas de pecados, que são levadas por todo tipo de
desejos, 7que estão sem pre aprendendo e nunca con­
seguem chegar ao conhecim ento da verdade. 8E do
m esm o m odo que Janes e Jambres resistiram a M oi-
*lTm 2.4 72.26 Um 3.7 »3.1 ITm 4.1; 2Pe 3.3 <>3.3 Rm 1.30-31
»3.8 Êx 7.11 <<3.9 Ex 7.12; 8.18; 9.11 »3.11 At 13.14-52 <At 14.1-7
9At 14.8-20 <>2Tm4.17 <3.12 Jo 15.20; At 14.22 73.15 2Tm 1.5
*Jo 5.39; 20.31; 1Co 1.21
2.26 Libertação.
3.1 sobrevirão tempos difíceis. Demoramos para perceber os
tempos e consequentemente demoramos para responder aos
tempos (cf. ns. Ef 5.14-16; tc. Ef).
3.2-9 Para crentes que se relacionam principalmente com ou­
tros crentes, pode ser que esta lista parece exagerada. Mas
quando pensamos nos filmes e nas novelas as características
aqui destacadas realmente prevalecem. Resumindo em valores
contemporâneos: humanismo, materialismo, individualismo,
hedonismo, erotismo, secularismo e relacionamentos descartá­
veis. Isto é pior em se tratando não apenas de pessoas comuns
com estas características, e sim líderes. M uito pior ainda se são
líderes religiosos, supostamente 'cristãos1' (cf. ns. 2Pe 2.1-22;
Intro. 2Pe).
3.2 Vigiemos. Somos tentados a agir segundo uma ou outra
destas características porque a carne caminha naturalmente
para elas, o mundo as exalta e o diabo nos tenta. Infelizmen-
te alguns líderes e pastores demonstram algumas delas (cf. n.
ITm 4.2). egoístas (cf. Intro. Judas). Essa é a essência do dilema
humano, da natureza pecaminosa. Desviar-se dessa conduta
continua sendo um desafio para os filhos de Deus. A chave é ser
cheio do Espírito, porque sem isso não temos chance de ven­
cer a carne, o mundo e o diabo, avarentos (ITm 6.9-10,17-19;
cf. ns. M t 6.19-24). orgulhosos, arrogantes. Orgulhosos, deso­
bedientes aos pais. Um espirito de independência, tão obvio
nos adolescentes de hoje e dali em diante, ingratos. Sem ver as
muitas bênçãos que tem. irreligiosos. Consequência natural de
Deus parecer distante ou duvidar dele.
3.4 mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus. Cf n. 2.19.
3.5 tendo form a (aparência) de piedade. Religiosidade
(Is 58.1-12), negando-lhe... o poder. Não viver no poder do Es­
pírito; não ver milagres, não usar dons sobrenaturais. Deus não
s é s / tam bém estes resistem à verdade. São homens
que têm a m ente totalm ente corrom pida, reprovados
quanto à fé. 9Mas esses não irão longe, porque a in­
sensatez deles ficará evidente a todos, como tam bém
aconteceu com a insensatez de Janes e Jam bres.*
Paulo elogia e exorta Timóteo
lOVocê, porém , tem seguido de perto o m eu en­
sino, a m inha conduta, o m eu propósito, a m inha
fé, a m inha paciência, o m eu amor, a m inha perse­
verança, 11 as m inhas perseguições e os m eus sofri­
mentos, que tive de enfrentar em A n tio q u ia / Icônioí
e L is tra / Quantas perseguições tive de suportar! Po­
rém o Senhor m e livrou de todas elas.* l2N a verdade,
todos os que querem viver piedosam ente em Cristo
Jesus serão perseguidos.' i3M as os hom ens p erver­
sos e im postores irão de m al a pior, enganando e
sendo enganados.
Inspiração, valor e utilidade da Escritura
l4Você, porém , perm aneça naquilo que aprendeu
e em que acredita firm em ente, sabendo de quem
você o aprendeu I5e que, desde a in fân cia/ você co­
nhece as sagradas letras, que podem torná-lo sábio
para a salvação pela fé em Cristo Jesus.* l6Toda a Es­
se manifesta. M uitas igrejas precisam clamar a Deus para não
caírem nisto ou para saírem disto. Fique longe também destes
(2.25-26; ICo 6,18). Cf. ns. M t 18.15-18; ns. 1Co 5.
3.7 Descrição de quem aprende sem praticar (Hb 5.11-14: cf. n.
M t 28.20 e med. M t 7.21-27; Tg 1,22-25). conhecimento (gr.
epignosis). Pleno conhecimento subjetivo ou por experiência.
Cf. n. Tt 1.1.
3.8 resistem à verdade. Cf. np. 1Tm 2.12-14.
3.10-11 Você, porém (v. 14: 4.5: Tt 2.1). O quadro muda dra­
maticamente para o crente. Em contraste com a onda maligna
ao seu redor, ele precisa se colocar na brecha, tem seguido de
perto... Faz a diferença ter uma relação íntima com um disci-
pulador ou mentor que mostre a vida em Jesus, o meu ensino,
a minha conduta... O ensino não pode ficar independente de
demonstração, o meu propósito, a minha fé... São nove áreas
da vida de Paulo que transbordam no seu discipulado. O disci-
pulado precisa ser integral, atingindo todas as areas da vida. É
vida em vida, não mente em mente.
3.12 A perseguição não deve nos surpreender (M t 5.10-12). Se
não experimentamos nenhuma perseguição, devemos nos per­
guntar se estamos realmente revelando Jesus ou se estamos
sendo como agentes secretos.
3.13 enganando e sendo enganados (v. 7). Colhemos o que
semeamos.
3.16 inspirada por Deus (cf. np. 1Tm 2.12-14). A Bíblia tem
uma integridade milagrosa: é composta por 66 livros escritos
por 40 autores em 5 continentes e em 3 idiomas ao longo de
1500 anos. Cinco razões para acreditar nas Escrituras: (1) histo­
ricidade; (2) integridade (unidade na diversidade); (3) profecia
cumprida; (4) poder de transform ar vidas; (5) Jesus acreditava
nas Escrituras do AT. e útil. Toda pregação, todo ensinamento,
todo estudo bíblico deve ter resultados objetivos em nossas vi-
369 2TIMÓTE0 3 — 4
critura é inspirada por D eusí e útil para o ensino,'”
para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, 17a fim de que o hom em de Deus seja p e r­
feito e perfeitam ente habilitad o para toda boa obra.
A fidelidade na pregação
4
Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar
vivos e m ortos,“ pela sua m anifestaçãob e pelo
seu Reino, peço a você com insistência 2que pregue
a palavra, insista, quer seja oportuno, quer não, cor­
rija, repreenda, exorte com toda a paciência e dou­
trina. 3Pois virá o tem po em que não suportarão a sã
doutrina; pelo contrário, se rodearão de m estres se­
gundo as suas próprias cobiças, como que sentindo
coceira nos ouvidos. 4 Eles se recusarão a dar ouvidos
à verdade, entregando-se às fábulas.” 5Você, porém ,
seja sóbrio em todas as coisas, suporte as aflições,
das. Se não tem, fazemos ma! para nós mesmos e para os que
nos ouvem. Cf. n. M t 28.20; meds. M t 7.21-27; Tg 1.22-25. para
o ensino (cf. n. Tt 1.1). Base conceituai, intelectual, doutriná­
ria. Mas não para por aí! para a repreensão. Confronto em
amor, convencer-se do pecado e a necessidade de mudança.
para a correção. M ostrar o caminho certo; restaurar a uma
posição certa ou reta. para a educação (treinamento, capa­
citação; Ef 6.4; cf. ns. M t 10.1; Ef 4.12) no justiça (M t 6.33;
cf. n. Rm 3.21). No caráter de Deus e os relacionamentos que
refletem esse caráter. Cf. oito med. sobre o estudo da Palavra
a partir de At 6.4.
Nota prática: a maioria das igrejas tem uma cultura de
eventos. Até os cultos dominicais são eventos, não parte de
um processo objetivo de crescimento ou discipulado. Prega­
mos sem nunca perguntar na semana seguinte se as pessoas
fizeram coisa alguma com a pregação. As pessoas vão para o
culto sem caneta e caderno, mas elas não vão para a escola,
o colégio ou a universidade de forma despreparada assim. As
pessoas não vão à igreja para aprender e crescer, mas para
ouvir e sentir-se bem. O problema principal não é com as pes­
soas; é com o pregador. Proposta: separar três m inutos no
início e no final de cada mensagem para as pessoas interagi­
rem sobre a aplicação prática do tópico ministrado. Nos primei­
ros três minutos, o pregador faria um resumo de um minuto,
possivelmente com projetor multimídia, e nos dois minutos se­
guintes, as pessoas conversariam com a pessoa ao seu lado so­
bre o que fizeram com base nessa mensagem da semana. Nos
últim os três minutos, as pessoas conversariam com a pessoa
ao seu lado sobre o que fariam durante a semana com base
na mensagem. Isso seria revolucionário. Seriam passos na di­
reção de uma cultura de discipulado! Para outra ideia de culto
participativo, cf. np. ICo 11.17-22.
3.17 a fim de que. Todas as nossas atividades espirituais
(v. 16) devem ter propósito. Sem isso tudo é mero ativismo. o
homem (e a mulher) de Deus. Pertencemos a Deus, não a nós
mesmos (Gl 2.20; Fp 1.21; 3.8). seja perfeito. Destacando o
ser“. Cf. n. Fp 3.15. e perfeitam ente habilitado (Lc 6.40). Des­
tacando o “fazer“. Os dois juntos combinam para que possamos
capacitar outros (cf. tc).
4.1 Difícil pensar em palavras mais fortes antes de passar uma
mensagem. Para Paulo este é o paralelo a M t 28.18 quanto a se
faça o trabalho de um evangelista, cum pra plena­
m ente o seu m in is té rio /
6 Quanto a m im , já estou sendo oferecido por liba­
ç ã o / e o tem po da m inha partida chegou/7C om bati o
bom combate,5 completei a carreira, guardei a fé. 8Des­
de agora me está guardada a coroa da justiça, que o
Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente
a m im , mas tam bém a todos os que am am a sua vinda.
O apóstolo abandonado pelos homens,
não por Deus
9Empenhe-se por vir até aqui o mais depressa possí­
vel. 10Porque D e m a s / tendo am ado o presente século,
'3.16 2Pe 1.21 m Rm 15.4 »4.1 At 10.42 4lTm 6.14 <4.4 U m 1.4;
4.7;T t 1.14 44.5 Cl 4.17 «4.6 Nm 28.7; Fp 2.17 ^Fp 1.23
04.7 ITm 1.18; 6.12 *4 .1 0 Cl 4.14; Fm 24
comunicar com toda a autoridade. Quer dizer que para ele o v.
seguinte é parecido em peso com a Grande Comissão de Jesus.
São suas últimas palavras e queria deixá-las gravadas no cora­
ção e na mente de Timóteo e da geração futura; nós.
4.2 pregue a palavra (v, 17). Seja para crentes, seja para não
crentes, comunique a mensagem divina claramente. A essência
disso flui da nossa transform ação interna, nossa própria vida
ilustrando e demonstrando a palavra que pregamos, insista,
quer seja oportuno, quer não. Quer sintamos vontade ou
não. No campo espiritual existem pessoas ‘inaproveitáveis’,
pessoas espiritualm ente decrépitas, que se recusam a fazer
qualquer coisa, a menos que sintam uma inspiração sobrenatu­
ral. A prova de que o nosso relacionamento com Deus está cor­
reto é que fazemos o melhor que podemos, quer nos sintamos
inspirados ou não.'- Tudo para Ele, 25/4. corrija, repreenda,
exorte. Palavras que ecoam 3.16. com toda a paciência. Per­
severança, sem desistir (2.25-26). e doutrina. Cf. n ITm 4.16.
4.3-4 não suportarão a sã doutrina. Cf. np. ITm 2.12-14.
4.4 entregando-se às fábulas. Cf. n. 2.14.
4.5 seja sóbrio. M oderado, equilibrado (cf. n. 1.7), em to ­
das as coisas. Isto requer abraçar a genialidade do “e" no
lugar da tirania do “ou”, como diz Jím Collins. A m aioria das
verdades no Reino de Deus e na descrição de Deus tem ver­
dades ou princípios opostos igualm ente im portantes. Em vez
de cair em um extrem o ou outro, precisamos abraçar ambas
as verdades sim ultaneam ente. Seja predestinação ou livre-
-arbítrio, força divina ou força humana, o amor e a santidade
de Deus, a liderança e o serviço; vez por outra existem princí­
pios paralelos e aparentem ente antagónicos que precisamos
descobrir como celebrar ambos sem tra ir ou menosprezar
nenhum dos dois. suporte as aflições (1.8,12; 2.3,9-10; 3.12;
IPe 2.21-24). Cf. n. 3.12. Não existe m inistério sem aflição.
Estamos confrontando a carne, o mundo e o diabo, fa ç a o
trabalho de um evangelista. Cf. Intro. Jo. cum pra plena­
m ente o seu m inistério (At 20.24). Para poder dizer como
Paulo aqui no v. 7 e como Jesus em Jo 17.4 (cf. n. ali) que
realm ente glorificam os a Deus na terra, term inando a obra
que o Pai nos deu para fazer.
4.6-8 Finalizou bem! Cf. n. M t 25.21,23.
4.10 Demas... me abandonou (v. 16; 1.15). Finalizou mal. Tito.
Cf. n. Tt 1.4,
2TIMÓTEO 4 370
me abandonou e se foi para Tessalônica. Crescente foi
para a Galácia. Tito foi para a Dalmácia. 11Somente Lu­
cas' está comigo. Encontre Marcos-' e traga-o junto com
você, pois me é útil para o m inistério. 12Quanto a T i­
quico,* m andei-o para Éfeso. l3Q uando você vier, traga
a capa que deixei em T ro ad e/ na casa de Carpo. Tra­
ga tam bém os livros, especialm ente os pergaminhos.
14Alexandre,'" o latoeiro, me causou m uitos males; o
Senhor dará a retribuição de acordo com o que ele fez.
i5Tom e cuidado com ele tam bém você, porque resistiu
fortem ente às nossas palavras.
16Na m inha p rim eira defesa, ninguém foi a m eu
favor; todos me abandonaram . Que isto não lhes seja
posto na conta! 17Mas o Senhor esteve ao m eu lado
'4.11 Cl 4.14; Fm 24 iA t 12.12,25; 13.13; 15.37-39; Cl 4.10;
Fm 24 *4.12 A t 20.4; Ef 6.21 -22; Cl 4.7-8 '4 .1 3 A t2 0 .6
m4.14 ITm 1.20 "4.17 U m 1.12 <>2Tm3.11 P4.18 2Co 1.10
44.19 At 18.2 '2Tm 1.16-17 S4.20 Rm 16.23 'A t 20.4; 21.29
e m e revestiu de forças," para que, por m eu in ter­
m édio, a pregação fosse plenam ente cum prida, e to ­
dos os gentios a ouvissem . E fui libertado da boca do
leão .0 180 Senhor me livrará tam bém de toda obra
m aligna e me levará salvo para o seu Reino celes­
tial. p A ele, glória pelos séculos dos séculos. Am ém !
Saudações
19 Dê saudações a Prisca e Á quila,“1e à casa de One-
síforo.' 20Erastos ficou em Corinto. Quanto a Tró-
fim o / deixei-o doente em M ileto. 21 Faça o possível
para v ir antes do inverno. Êubulo m anda saudações;
0 m esm o fazem Prudente, Lino, Cláudia e todos os
irm ãos.
Bênção
220 Senhor seja com o seu espírito. A graça esteja
com vocês.
4.11 Marcos... e traga-o junto com você (IPe 5.15). Cf. Intro. Mc.
4.12 tiquico. Cf. n. Ef 6.21.
4 .18 seu Reino. Cf. n, M t I9.50: Intro. e tc. M t.
4 .20 Trófimo. Membro da equipe internacional de Paulo
(At 20.4; 21.29). Dos sete alistados em At 20.4, apenas ele.
Timóteo e Tiquico (v. 12) foram a equipe de Paulo no final de
sua vida. Ao mesmo tempo. Paulo cita outros cinco fiéis compa­
nheiros de equipe neste capitulo (Crescente, em Tt 10), Lucas,
Marcos (v. 11) e Erasto (v, 20), ju nto com um grupo de irmãos
que ele cita por nome (v. 21). Paulo realmente foi um homem
de equipe (rf. n. At 20.4). deixei-o doente em Mileto. Um
testemunho de que Deus nem sempre cura toda enfermidade
(Fp 2.50; ITm 5.23).
4.21 Cláudia. Prec isamos de am i/ades boas entre pessoas do
sexo oposto. Cf. ns M< 16.9; 1Co 7.1.
4.22 A graça esteja com vocês. Cf. n ICo 16.23
371 2TIMÓTEO
t ^ t ESTUDANDO A PALAVRA COM RESULTADOS
2Tm 3.16-17 (Estudo 1.2.3)
1. Você confia que a Bíblia é divinamente inspirada? Por quê?
2. Qual é o propósito da Bíblia?
3. Quais os resultados visíveis das Escrituras em alguém que é formado e forjado pela Palavra?
4. 0 que quer dizer ser "perfeito" (v. 17)?
5. 0 que levaria você a ver resultados ou frutos de seu estudo da Palavra?
Estudo opcional: Mt 7.24-27; Lc 6.40; 2Tm 3.14-15.
Um diário espiritual
Um diário espiritual é um relatório de encontros com Deus (cf. n. Ef 4.30). De forma simples, esse diário trabalha
com apenas duas perguntas:
1. O que Deus está dizendo para mim?
2. O que eu vou fazer com base nisto?
A primeira pergunta ("O que Deus está dizendo para mim?") pode tomar várias formas:
• Você pode escrever uma oração expressando para Deus o que você está sentindo.
• Usando sua imaginação santificada, você pode fazer o inverso do proposto no item anterior e escrever o que
pensa que Deus falaria para você ("Meu amado, quanto tempo desde que sentamos juntos...").
• Você pode fazer uma lista de observações, interpretações e aplicações suas com base no seu estudo de uma
passagem bíblica.
A segunda pergunta ("O que eu vou fazer com base nisto?") também tem várias possibilidades:
• Pode ser uma oração na qual você se compromete a uma ação de obediência.
• Pode ser uma aplicação indicada de forma mensurável ou objetiva.
• Pode ser um compromisso de aprofundar o assunto estudado de várias formas.
Mt 4.4 — Estudo anterior ♦ | Próximo estudo — Tg 1.22-25
Tito
Colocando em ordem o que resta
-------------------------------------------------------------------Q
A
reforma de uma casa com estrutura ruim é bem mais difícil do que a construção do zero. O desafio de Tito
era corrigir valores culturais contrários ao Reino de Deus e estabelecer a vida e o ensino de Jesus em sua
cidade e em seu país, Creta. Os dois alicerces apostólicos nos quais a Igreja foi construída são: (1) liderança
saudável que reflete a vida de Jesus; (2) ensino prático quanto a como viver.
Em primeiro lugar, colocar as coisas em ordem comeca com as vidas dos pastores/presbíteros (1.5). Pas­
tor saudável, igreja saudável. Pastor pastoreado, pastor saudável. Para eles terem o caráter de Cristo (1.6-9),
alguém antes transmitiu esse DNA para eles. É algo mais absorvido do que ensinado. É vida em vida. É discipu-
lado. É o que Jesus fez.
Em segundo lugar, o presbítero/pastor ensina doutrina não como fatos “secos”, e sim como poder trans­
form ador de vidas (cf. n. 1Co 2.4). A base é a sua própria vida, transformada e em transformação, que lhe dá
autoridade e autenticidade para outros o acompanharem nessa transformação (1.9). Essa doutrina ou esse
ensinamento fluem de pleno conhecimento da verdade segundo a piedade (cf. n. 1.1), revelando-se no caráter
(1.6-9) e no estilo de vida de cada um (2.1-10). É a verdade vivenciada.
Colocar uma igreja, um grupo, um ministério ou uma equipe em ordem exige alguns requisitos, o primeiro e maior
sendo uma vida interior ordenada para o líder. Isto requer um processo contínuo de santificação (cf. n. 2Co 7.1), res­
tauração (cf. n. Lc 4.18-19) e caminhar de glória em glória (cf. tc. 2Co 3.18). Nossas maiores batalhas quanto a colocar
tudo em ordem quase sempre são internas. Vencendo estas batalhas, as externas se resolvem bem mais facilmente.
O segundo requisito para colocar ordem num grupo, ministério ou igreja é ter experiência e visão de como
as coisas devem ser nessa unidade. A pessoa precisa ser um “pai” (cf. ns. Uo 2.12-14) que sabe gerar filhinhos e
form ar jovens guerreiros (líderes) na visão e prática desse grupo.
O terceiro fator que ajuda muito é ter um discipulador ou mentor. Sempre enfrentaremos pessoas e situações
que não sabemos resolver. Vamos tropeçar (cf. ns. Tg 3.1-2). É fato. Por isso é muito útil ter alguém para dar suporte,
como Tito tinha em Paulo. Tal qual dizemos no movimento de discipulado e de pastoreio de pastores: “Sozinho, não”!
Liderança sã e doutrina sã levam a uma igreja saudável com membros santificados, sãos. Isso adorna a dou­
trina de Deus, tornando tanto o Senhor como a sua doutrina ainda mais atraentes (2.10). Igrejas não atraentes
não crescem. Provavelmente precisam de ajuda de alguém como Tito. Igrejas que crescem também precisam
dessa ajuda, porque nem tudo que cresce é automaticamente saudável.
T e x t o - c h a v e
Foi por esta causa que deixei você em Creta: para que pusesse em ordem as coisas restantes,
bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme prescrevi a você. (Tt 1.5)
Creta tinha uma cultura complicada, com afinidade por mentira, malícia, violência e preguiça (1.12-13).
A desordem ou “antiordem” cultural precisava ser confrontada e contornada. Para resolver isso, era ne­
cessário que os pastores ou presbíteros das igrejas mostrassem vidas transformadas, deixando o DNA da
cultura cretense (3.3) em prol do DNA da cultura do Reino de Deus (3.1-2). E isso dependeu do exemplo e
do discipulado de Tito.
Não é nada diferente hoje. Os membros da Igreja precisam de pastores e líderes que revelem um en­
sino e vida saudáveis. Para isso fluir como na epístola de Tito, eles precisam de um “Tito” que os discipule e
mostre o caminho. E esse “Tito" também precisa de um pastoreio em sua vida, como Tito tinha com Paulo.
373 Tito 1
Prefácio e saudação
1
Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo,
para prom over a fé dos eleitos de Deus e o ple­
no conhecim ento da verdade segundo a piedade, 2na
esperança da vida eterna" que o Deus que não pode
m e n tir6 prom eteu antes dos tem pos eternos 3e, no
m om ento oportuno, m anifestou a sua palavra m e­
diante a pregação que m e foi confiada por m andato
de Deus, nosso Salvador," 4a T ito ,d verdadeiro filho,
segundo a fé com um ."
Que a graça e a paz, da parte de Deus Pai e de
Cristo Jesus, nosso Salvador, estejam com você.
Deveres e qualificações dos ministros
5Foi por esta causa que deixei você em Creta: para
que pusesse em ordem as coisas restantes, bem como,
em cada cidade, constituísse presbíteros/ conforme
prescreví a você: 6alguém que seja irrepreensível, m a­
rido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não
são acusados de devassidão, nem são insubordinados.5
7 Porque é indispensável que, na condição de adm i­
nistrador de D eus/' o bispo seja irrepreensível, não
arrogante, alguém que não se irrita facilm ente, não
apegado ao vinho, não violento, nem ganancioso.'
8Pelo contrário, o bispo deve ser hospitaleiro, am igo
1.1 Paulo. Cf. n. Rm 1.1. servo de Deus (Rm 1.1: Gl 1.10;
Fp 1.1). Esta identidade antecede sua função m inisterial, e
apóstolo. Cf. n. 1Co 12.28. de Jesus Cristo. Sua comissão
e seu m inistério fluem de Jesus, para promover. Chamado
com propósito. Paulo expressa clara e nitidam ente seu foco.
o pleno conhecim ento (gr. epignosis). Este conhecim ento
é uma form a intensiva de ginosko (cf. n. Jo 8.32). É um co­
nhecim ento profundo e pleno que vem pela experiência
(M t 7.2/4-27, 28.20; Tg 1.21-27). da verdade. Cf. ns. Jo 8.52;
14.6. segundo a piedade (cf. n. 1Tm 2.2). Conhecim ento que
transform a vidas e norteia sobre como viver. Cf. n. 2.1 e o
contraste com 1.16.
1.2 na esperança (2.15; 5.7). Cf. ns. Rm 8.24-25; Cl 1.27. o
Deus que não pode mentir. À luz da verdade comentada no
v. 1 e tendo em vista que os cretenses eram grandes mentirosos
(v. 12), Paulo destaca o caráter de Deus para confrontar os cre­
tenses. prometeu. Cf. Intro. 2Ts.
1.3 nosso Salvador (1.3-4; 2.10.13; 3.4,6). Paulo destaca de
forma especial o papel do Salvador neste livro. Das 24 vezes
que a palavra "Salvador'’ aparece no NT, seis estão nestes três
capítulos (1.3-4; 2.10,13; 3.4,6). Cf. n. At 5.31. Há tempo para
tudo (Ec 3.1): tempo para enfatizar Jesus como Salvador e tem­
po para enfatizar a pessoa dele como Senhor. O destaque sobre
o Salvador aqui pode ser porque os cretenses precisavam mui­
to ser salvos, resgatados de sua cultura distorcida e perversa
(vs. 12-13; cf. n. At 5.31).
1.4 Tito. Não mencionado em Atos, aparece 13 vezes nas
epístolas de Paulo. Foi com ele para Jerusalém (Gl 2.1-3); pro­
vavelmente estava com ele em Éfeso. de onde ele foi para
Corinto e voltou para Éfeso; firmou a igreja em Creta (Tt 1.5);
acompanhou-o em Nicópolis (Grécia, Tt 3.12); estava com Paulo
em Roma, de onde saiu para dar cobertura a igreja de Dalma-
do bem , sensato, justo, piedoso, deve ter dom ínio de
si, 9ser apegado à palavra fiel, que é segundo a dou­
trina, para que possa exortar pelo reto ensino e con­
vencer os que o contradizem .
Os falsos mestres e as falsas doutrinas
18 Porque existem m uitos, especialm ente os da cir­
cuncisão, que são insubordinados, falam coisas sem
sentido e enganam os outros. 11 É preciso fazer com
que se calem, porque andam pervertendo casas in ­
teiras, ensinando o que não devem, com a intenção
vergonhosa de ganhar dinheiro. 12Foi um dos creten­
ses, um próprio profeta deles, que disse: "Os creten­
ses são sem pre m entirosos, feras terríveis, comilões
preguiçosos.”! l3Este testem unho é verdadeiro. Por­
tanto, repreenda-os severam ente, para que sejam
sadios na fé7 I4e não se ocupem com fábulas ju dai­
cas,6 nem com m andam entos de hom ens/ que se des­
viam da verdade. l5Todas as coisas são puras para os
puros;™ mas, para os im puros e descrentes, nada é
<M .2Tt3.7 * Hb 6.18 <1.3 1Tm 1.1;2.3;Tt 2.10; 3.4 <0.4 2C o8.23;
Gi 2.3 f 2Pe 1.1 0 .5 At 14.23 91.6 ITm 3.2 &1.7 1C04.1
'1Tm 3.3; 1Re 5.2 11.12 Afirmação atribuída a Epimênides,
poeta cretense do sexto século a.C. 71.13 Tt 2.2 *1.14 1Tm 1.4; 4.7;
2Tm 4.4 'M t 15.9; Cl 2.22 ™1.15 Rm 14.14,20
cia (2Tm 4.10), e terminou em Creta de novo. verdadeiro filho.
Não existia elogio maior para Paulo. Isso expressava que Tifo
tinha seu DNA. seu coração, seu chamado, sua unção (cf. n.
2Co 8.23). Que a graça e a paz. Cf. n. Rm 1.7.
1.5 Cf. Intro. etc.
1.6-8 Estas qualidades são bem parecidas com as de ITm 3.1-12
(cf. ns.). Paulo acrescenta cinco qualidades aqui que não havia
destacado ali: adm inistrador (mordomo) de Deus (v. 7; cf. n.
Lc 12.42); não arrogante (dominante, v. 7; 1Pe 5.3); amigo do
bem (v. 8; em contraste com v. 16); justo (v. 8; caráter e rela­
cionamentos retos); piedoso (v. 8: santo, cf. n. 1Tm 2.2); que
tenha domínio (1Co 2.4-5; 4.20; cf. ns. M t 4.4; At 1.8; Hb 4.12).
1.9 apegado. Aderente, adepto, partidário, ligado. E você, é assim
quanto a Palavra? segundo a doutrina. Cf. ns. 1.1; 2.1,10; 2Tm 2.15.
para que possa exortar e convencer. Cf. ns. 2Tm 3.16-17.
1.10-1 6 Em certo sentido descreve o oposto de presbíteros
- líderes pervertidos que arrastam seguidores para a sua des­
truição.
1.10 especialmente os da circuncisão. Pessoas de religiosi­
dade externa, de tradições, estatutos, usos e costumes, falam
coisas sem sentido (v. 14; 3.9). Cf. ns. 1Tm 1.3-4; 6.3-5.
1.11 É preciso fazer com que se calem. Cf ns 2Tm 2.23 26.
1.13 repreenda-os severamente. Confrontando-os em amor.
Cf. n. Ef 4.15 para que sejam sadios na fé . O propósito de
todo confronto, como também toda disciplina, é a restauração
(cf, ns. M t 18.15-22).
1.15 os puros. Cf. n. M t 5.8. os impuros. A mente e a consciên­
cia impuras são terríveis. A mudança de impureza para pureza
normalmente requer quebrantamento e arrependimento (cf. n.
M t 5.2). Se é algo arraigado, normalmente requer libertação e/ou
cura das memórias (cf. med. Lc 2.19), junto com discipulado para
manter o renovo mental (cf. ns. Lc 11.24-26; Rm 12.2).
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo
Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Timoteo
TimoteoTimoteo
Timoteo
 
Fiéis à verdade
Fiéis à verdadeFiéis à verdade
Fiéis à verdade
 
Conselhos Gerais - Lição 06 - 3º Trimestre de 2015
Conselhos Gerais - Lição 06 - 3º Trimestre de 2015Conselhos Gerais - Lição 06 - 3º Trimestre de 2015
Conselhos Gerais - Lição 06 - 3º Trimestre de 2015
 
Lição 12 artigo
Lição 12   artigoLição 12   artigo
Lição 12 artigo
 
7 biblia do_discipulado_-_galatas_e_efesios
7 biblia do_discipulado_-_galatas_e_efesios7 biblia do_discipulado_-_galatas_e_efesios
7 biblia do_discipulado_-_galatas_e_efesios
 
A mulher virtuosa
A mulher virtuosaA mulher virtuosa
A mulher virtuosa
 
HOMEM SACERDOTE AULA 5
HOMEM SACERDOTE AULA 5HOMEM SACERDOTE AULA 5
HOMEM SACERDOTE AULA 5
 
EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)
EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)
EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)
 
Mito 4 o esposo é o sacerdote do lar
Mito 4 o esposo é o sacerdote do larMito 4 o esposo é o sacerdote do lar
Mito 4 o esposo é o sacerdote do lar
 
Firmes na fé
Firmes na féFirmes na fé
Firmes na fé
 
Obreiro aprovado
Obreiro aprovadoObreiro aprovado
Obreiro aprovado
 
2015 3 TRI LIÇÃO 6 - CONSELHOS GERAIS
2015 3 TRI LIÇÃO 6 - CONSELHOS GERAIS2015 3 TRI LIÇÃO 6 - CONSELHOS GERAIS
2015 3 TRI LIÇÃO 6 - CONSELHOS GERAIS
 
Licao 6 2o trim 2016 o papel do marido
Licao 6 2o trim 2016   o papel do maridoLicao 6 2o trim 2016   o papel do marido
Licao 6 2o trim 2016 o papel do marido
 
Lição 01
Lição 01Lição 01
Lição 01
 
2015 3 tri lição 4 - Pastores e diáconos
2015 3 tri lição 4 - Pastores e diáconos2015 3 tri lição 4 - Pastores e diáconos
2015 3 tri lição 4 - Pastores e diáconos
 
Timoteo 1
Timoteo 1Timoteo 1
Timoteo 1
 
Liderança santa
Liderança santaLiderança santa
Liderança santa
 
Ibadep a familia crista
Ibadep   a familia cristaIbadep   a familia crista
Ibadep a familia crista
 
I Timóteo Aula 1
I Timóteo Aula 1 I Timóteo Aula 1
I Timóteo Aula 1
 
Lição 1 Tiago Fé que se mostra pelas obras.
Lição 1  Tiago Fé que se mostra pelas obras.Lição 1  Tiago Fé que se mostra pelas obras.
Lição 1 Tiago Fé que se mostra pelas obras.
 

Semelhante a Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo

COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)leniogravacoes
 
Manifeste seu progresso
Manifeste seu progressoManifeste seu progresso
Manifeste seu progressoDalila Melo
 
Manifeste seu progresso
Manifeste seu progressoManifeste seu progresso
Manifeste seu progressoDalila Melo
 
Lição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança
Lição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à LiderançaLição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança
Lição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à LiderançaTcc Final
 
Uma mensagem à igreja local e à liderança
Uma mensagem à igreja local e à liderançaUma mensagem à igreja local e à liderança
Uma mensagem à igreja local e à liderançaPr. Gerson Eller
 
EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...
EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...
EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...GIDEONE Moura Santos Ferreira
 
2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIONatalino das Neves Neves
 
Lição 11 - A organização de uma igreja local
Lição 11 - A organização de uma igreja local Lição 11 - A organização de uma igreja local
Lição 11 - A organização de uma igreja local Regio Davis
 
2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 07.pptxJoel Silva
 
LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA
LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA
LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA Lourinaldo Serafim
 
EBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externos
EBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externosEBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externos
EBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externosAndre Nascimento
 
oexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdf
oexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdfoexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdf
oexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdfTiago Silva
 
O exemplo de Timóteo
O exemplo de TimóteoO exemplo de Timóteo
O exemplo de TimóteoJessé Lopes
 
Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...
Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...
Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...Sergio Silva
 
EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07
EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07
EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07Samarone Melo
 
3º trimestre 2015 lição 07 adultos
3º trimestre 2015 lição 07 adultos3º trimestre 2015 lição 07 adultos
3º trimestre 2015 lição 07 adultosJoel Silva
 

Semelhante a Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo (20)

COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)
COMENTARIO BIBLICO-2 timóteo (moody)
 
014 timoteo 1º
014 timoteo 1º014 timoteo 1º
014 timoteo 1º
 
Manifeste seu progresso
Manifeste seu progressoManifeste seu progresso
Manifeste seu progresso
 
Manifeste seu progresso
Manifeste seu progressoManifeste seu progresso
Manifeste seu progresso
 
Lição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança
Lição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à LiderançaLição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança
Lição 1 - 5 de julho de 2015 - Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança
 
EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)
EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)
EPÍSTOLAS PAULINAS E GERAIS (AULA 03-1 - BÁSICO - IBADEP)
 
Lição 07 artigo
Lição 07   artigoLição 07   artigo
Lição 07 artigo
 
Uma mensagem à igreja local e à liderança
Uma mensagem à igreja local e à liderançaUma mensagem à igreja local e à liderança
Uma mensagem à igreja local e à liderança
 
EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...
EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...
EBD CPAD Lições bíblicas 3°Trimestre2015 aula 1 Uma mensagem à Igreja local e...
 
2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
2015 3 TRI LIÇÃO 5 - APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
 
Lição 11 - A organização de uma igreja local
Lição 11 - A organização de uma igreja local Lição 11 - A organização de uma igreja local
Lição 11 - A organização de uma igreja local
 
2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 07.pptx
 
LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA
LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA
LIÇÃO 01 - UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA
 
EBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externos
EBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externosEBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externos
EBD Revista Palavra e Vida: Aula 8: A igreja sob os olhares externos
 
CPO - Parte I
CPO - Parte ICPO - Parte I
CPO - Parte I
 
oexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdf
oexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdfoexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdf
oexemplodetimoteo-200128171128 (3).pdf
 
O exemplo de Timóteo
O exemplo de TimóteoO exemplo de Timóteo
O exemplo de Timóteo
 
Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...
Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...
Lição 6 - A verdadeira igreja - 2º quadrimestre 2012 - EBD - Religiões e Reli...
 
EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07
EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07
EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07
 
3º trimestre 2015 lição 07 adultos
3º trimestre 2015 lição 07 adultos3º trimestre 2015 lição 07 adultos
3º trimestre 2015 lição 07 adultos
 

Mais de INOVAR CLUB

001 -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis
001  -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis001  -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis
001 -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesisINOVAR CLUB
 
007 -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes
007  -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes007  -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes
007 -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizesINOVAR CLUB
 
004 biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros
004  biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros004  biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros
004 biblia-de_estudo_do_livro_de__numerosINOVAR CLUB
 
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadasAlcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadasINOVAR CLUB
 
018 -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo
018  -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo018  -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo
018 -biblia_de_estudo_do_livro_de_joINOVAR CLUB
 
A atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecido
A atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecidoA atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecido
A atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecidoINOVAR CLUB
 
35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipse35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipseINOVAR CLUB
 
Arqueologia biblica
Arqueologia biblicaArqueologia biblica
Arqueologia biblicaINOVAR CLUB
 
1 panorama-biblico1
1 panorama-biblico11 panorama-biblico1
1 panorama-biblico1INOVAR CLUB
 
025 -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes
025  -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes025  -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes
025 -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoesINOVAR CLUB
 
A credibilidade da_biblia_-_desconhecido
A credibilidade da_biblia_-_desconhecidoA credibilidade da_biblia_-_desconhecido
A credibilidade da_biblia_-_desconhecidoINOVAR CLUB
 
4 biblia do_discipulado_-_atos
4 biblia do_discipulado_-_atos4 biblia do_discipulado_-_atos
4 biblia do_discipulado_-_atosINOVAR CLUB
 
01 -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco
01  -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco01  -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco
01 -a_biblia_das_criancas_-_o_comecoINOVAR CLUB
 
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostasAirton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostasINOVAR CLUB
 
015 -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras
015  -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras015  -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras
015 -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdrasINOVAR CLUB
 
Apostila as-7-dispensacoes
Apostila as-7-dispensacoesApostila as-7-dispensacoes
Apostila as-7-dispensacoesINOVAR CLUB
 
30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus
30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus
30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justusINOVAR CLUB
 
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_INOVAR CLUB
 
005 -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio
005  -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio005  -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio
005 -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomioINOVAR CLUB
 

Mais de INOVAR CLUB (20)

001 -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis
001  -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis001  -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis
001 -biblia_de_estudo_do_livro_de_genesis
 
007 -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes
007  -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes007  -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes
007 -biblia_de_estudo_do_livro_de_juizes
 
004 biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros
004  biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros004  biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros
004 biblia-de_estudo_do_livro_de__numeros
 
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadasAlcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
Alcides conejeiro peres_-_ilustracoes_selecionadas
 
018 -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo
018  -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo018  -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo
018 -biblia_de_estudo_do_livro_de_jo
 
A atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecido
A atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecidoA atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecido
A atualidade dos_dons_espirituais_-_desconhecido
 
35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipse35 livro-de-apocalipse
35 livro-de-apocalipse
 
Arqueologia biblica
Arqueologia biblicaArqueologia biblica
Arqueologia biblica
 
1000 ditados
1000 ditados1000 ditados
1000 ditados
 
1 panorama-biblico1
1 panorama-biblico11 panorama-biblico1
1 panorama-biblico1
 
025 -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes
025  -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes025  -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes
025 -biblia_de_estudo_do_livro_de_lamentacoes
 
A credibilidade da_biblia_-_desconhecido
A credibilidade da_biblia_-_desconhecidoA credibilidade da_biblia_-_desconhecido
A credibilidade da_biblia_-_desconhecido
 
4 biblia do_discipulado_-_atos
4 biblia do_discipulado_-_atos4 biblia do_discipulado_-_atos
4 biblia do_discipulado_-_atos
 
01 -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco
01  -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco01  -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco
01 -a_biblia_das_criancas_-_o_comeco
 
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostasAirton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
Airton evangelista da_costa_-_150_perguntas_e_respostas
 
015 -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras
015  -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras015  -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras
015 -biblia_de_estudo_do_livro_de_esdras
 
Apostila as-7-dispensacoes
Apostila as-7-dispensacoesApostila as-7-dispensacoes
Apostila as-7-dispensacoes
 
30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus
30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus
30 razoes-porque-nao-guardo-o-sabado---amilto-justus
 
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_
 
005 -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio
005  -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio005  -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio
005 -biblia_de_estudo_do_livro_de_deuteronomio
 

Último

Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 

Último (17)

Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 

Tal pai, tal filho: a relação de Paulo e Timóteo

  • 1. 1 Timóteo Tal pai, tal filho -------------------------------------- • E ste livro é um manual para a vida da Igreja especialmente útil para pastores e líderes em geral. Mas quem apenas vê isso perde a mensagem central do livro: a relação de um pai espiritual com seu filho. A essência da liderança pastoral é relacional. Quem sabe fazer excelente administração da Igreja, pregar bem e coordenar as atividades, mas não sabe form ar filhos espirituais que se tornem pais espirituais (cf. n. IJo 2.12-14), está per­ dido como pastor. Esse lidera e forma órfãos espirituais, que dificilmente conseguirão entender os conceitos de paternidade espiritual e família espiritual. O que João, o amado discípulo, foi para Jesus, Timóteo também foi para Paulo. Nenhum outro livro nos mostra tão claramente a relação entre um pai e seu filho espiritual do que 1 e 2Tm. O amor, a intercessão, o abrir do coração, o apoio, as lembranças especiais, os anseios se combinam para expor essa relação. Este tipo de in­ timidade é um pouco parecido com a relação de um casal apaixonado. Cada um contribui de forma significativa e sinergética com a relação. Sem dúvida o pai forma o filho. Isso fica claro no caso de Paulo. Com profecias, imposição de mãos, ele expôs sua vida, ensinando, capacitando e acompanhando de perto Timóteo. Ao mesmo tempo, um filho também “forma" seu pai. O seguidor tem uma graça toda especial de estender um amor filial a um veterano que nunca conseguiria supor ou impor tal relação. Quando um seguidor chama seu líder de “pai”, ele estende uma graça que o líder nunca teria como ganhar sozinho. Pense em Timóteo e Paulo. Existem formas significativas pelas quais o amor, o carinho, a ternura e até as necessidades e carências de Timóteo transformaram esse homem ungido, guerreiro, apóstolo, pioneiro, desbravador, tornando-o pai. Ti­ móteo dava uma alegria única para Paulo, que não tinha filhos biologicos, acrescentando significado, legado e valor à sua vida. Fora 1 e 2Tm, isso se manifesta nos dois retratos de Timóteo como filho. Primeiro, as notas em ICo 4.14-21 descrevem Timóteo com seis características de um filho espiritual. A meditação nessa passagem descreve o valor de um mentor, discipulador ou pai espiritual. Depois, Paulo fala de não ter “nenhum outro de igual sentimento” como Timóteo (cf. ns. Fp 2.19-21). A maioria das relações discipulador-discípulo ou mentor-mentoreado não tem toda a profundidade e intim i­ dade de pai e filho espiritual. Ao mesmo tempo, podemos e devemos aprender de Paulo e Timóteo tudo quanto possível. Como líderes devemos amar nossos seguidores com amor ágape que lhes dê o amor fundamental de que tanto precisam. Como seguidores, o maior presente que podemos dar a nossos líderes não é nosso serviço e dons tanto quanto nossos corações. Onde o coração e o amor fluem, o ministério fluirá alem do que podería­ mos imaginar (Ef 3.14-21)1 T e x t o -c h a v e ... a Timóteo, verdadeiro filho nafé. (lTm 1.2) Um verdadeiro filho carrega o DNA do seu pai. A frase “tal pai, tal filho (filha)" se encaixa profunda­ mente. Jesus expressa isso na sua forma mais completa quando diz “Quem vê a mim vê o Pai” (cf. n. Jo 14.9). Estas características são adquiridas na caminhada, no dia a dia: não vem por um programa ou curso que focalize a mente ou até o comportamento. Numa vida muita corrida e cheia temos que descobrir formas de conviver com nossos discipuladores ou mentores para que a aproximação a pai espiritual possa acontecer. Temos que fazer o mesmo com nossos seguidores. Isto incluí atividades como comer, viajar, sair, fazer reti­ ros, ir a congressos, brincar, jogar esportes, tirar férias, estar nas casas um do outro etc. Para a maioria, isto apenas acontecerá se formos intencionais em agendar esses tipos de experiências junto com nossos encon­ tros dedicados ao crescimento espiritual. Dê uma nova olhada a sua agenda com isto em mente!
  • 2. 355 1TIMÓTEO 1 Prefácio e saudação 1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo m andato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa es­ perança, 2a Tim óteo," verdadeiro filho na fé. Que a graça, a m isericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor, estejam com você. Advertência contra falsas doutrinas 3Quando eu estava de viagem , rum o à M acedônia, pedi a você que ainda perm anecesse em Efeso para adm oestar certas pessoas, a fim de que não ensinem outra d o u trin a,* 4nem se ocupem com fábulas e ge­ nealogias sem fim ." Essas coisas m ais prom ovem dis­ cussões do que o serviço de Deus, na fé. 50 objetivo da presente adm oestação visa ao am or que procede de coração p uro,* e de boa consciência," e de fé sem hipocrisia/ ^Algum as pessoas se desviaram destas coisas e se perderam em discussões inúteis,-® 7pre- tendendo passar por m estres da lei, não com preen­ dendo, porém , nem o que dizem , nem os assuntos sobre os quais falam com tanta ousadia.* 1.1 Paulo. Cf. n. Rm 1.1. apóstolo. Cf. n. ICo 12.28. de Cristo Jesus. Cristocêntrico, ele fala do Ungido por nome 15 vezes em seis capítulos e mais 14 nos quatro caps. de 2Tm. pelo m anda­ to (vontade) de Deus. Cf. n. M t 6.10. nosso esperança. Cf. ns. : m 8.24-25; Cl 1.27. 1.2 o Timóteo. Exercício espiritual: coloque seu nome no ;ugar de Timóteo. Imagine que esta carta foi escrita especifi­ camente para você. Imagine alguém que o amou o suficiente cara escrever-lhe esta carta; comprom etido com a sua vida e o seu ministério - nessa ordem. Em outro momento, você pode ler este livro como base de inspiração para escrever uma carta cara um discípulo ou filho espiritual seu. verdadeiro filho na fé Tt 1.4; cf. tc.). Paulo explicitam ente chama Timoteo assim qua­ tro vezes (ICo 4.17; 1Tm 1.2,18; 2Tm 1.2). Timóteo aparece por nome por volta de 24 vezes no NT, quase sempre ligado dire­ tamente ou indiretamente a Paulo: seis em Atos (16.1; 17.14-15; 18.5; 19.22: 20.4), seis como coautor de uma epístola com Paulo 2Co 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; ITs 1.1; 2Ts 1.1; Fm 1), seis em outras epís­ tolas (Rm 16.21; ICo 4.17; 16.10; 2Co 1.19; Fp 2.19; ITs 3.2,6), çuatro nas duas epístolas que levam seu nome (1Tm 1.2.18: 20: 2Tm 1.2) e em Hb 13.23. a graça, a misericórdia e a paz. Graça e paz. Cf. n. Rm 1.7. Misericórdia é um acréscimo que 5aulo não usa nas saudações de suas cartas às igrejas; ape­ nas o usa em suas cartas para Timoteo e Tito. Todos nós, como ndividuos, precisamos de misericórdia (vs. 13,16). Cf. n. M t 5.7. 1.3 pedi a você (gr. parakaleo.) Cf. n. Jo 14,16. para admoes­ tar (v. 5). Confrontar em amor. outra doutrina. Paulo ressalta nove vezes neste livro sua preocupação com a doutrina verda- teira. A boa doutrina ou ensino produz vidas boas. Doutrina ns sa leva a vidas falsas (v. 10). Cf. ns. 4.16: Tt 1.1; 2.1,10 e Intro. Tt. Invade o corpo como um câncer (2Tm 2.17). 1.4 Essas coisas mais promovem discussões (vs. 6-7; 6 5 5 2Tm 2.23; Tt 1.10-14; 3.9). Muitos estudos bíblicos promovem dis- tcssões, mas não mobilizam as pessoas a crescer e a agir. Infeliz- ~ente isso caracteriza muitas escolas bíblicas dominicais, como A lei e os seus objetivos 8Sabemos, porém , que a lei é b o a / se alguém se uti­ liza dela de m odo legítim o, 9tendo em vista que não se prom ulga lei para quem é justo, mas para trans­ gressores e rebeldes, para ím pios e pecadores, para irreligiosos e profanos, para os que m atam o pai ou a mãe, para os homicidas, lOpara os que praticam a im o­ ralidade, para os que se entregam a práticas hom os­ sexuais/ para os sequestradores, para os mentirosos, para os que fazem juram ento falso e para tudo o que for contrário à sã doutrina,* 11 segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado/ A graça na vida de Paulo 12Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando- -m e para o m inistério,"' 13a m im , que, no passado, era "1.2 At 16.1 &1.3 1Tm 6.3-5 H .4 lTm 4.7; 2Trm 4.4; Tt 1.14; 3.9 41.5 2Tm 2.22 "U m 1.19; 3.9 Ó Tm 1.5 91.6 1Tm 6.20-21; Tt 1.10; 3.9 *1.7 ITm 6.20-21 11.8 Rm 7.12,16 21.10 1Co 6.9-10 *Rm 1.29 '1.11 Gl 2.7; Tt 1.3 '"1.12 A t 9.15; 2Co 3.6 também grupos familiares ou células. Neste caso não passam de vaidade, uma perda de tempo com roupa religiosa (cf. n. 6.3-5). 1.5 O objetivo (alvo, propósito) da presente admoestação. O objetivo desta instrução (cf. n. 2Tm 3.16-17) deve ser o alvo de todo o nosso ensino, visa ao amor. A base e o cerne de tudo o que somos e tudo que fazemos. Cf. ns. Ef 3.14-21; Intro. 1Jo. que procede de coração puro. Limpo, sincero, simples, sem duplicidade ou engano. Cf n. M t 5.8. boa consciência (v. 19; 3.9: Hb 5.14). Cf. ns. At 25.1; 24.16. de fé sem hipocrisia. Fé revelada em obras. Cf. Intro, e tc. Tiago. 1.8-11 As pessoas que muitas vezes têm mais dificuldade com o evangelho não são as pessoas alistadas aqui. Elas geralmente sabem que suas vidas estão erradas, fora do caminho e péssi­ mas. O problema é muito maior para a pessoa que vive de forma religiosa ou humanista, sem “pecados notórios”. Paulo se dirige sobretudo a estas pessoas em Rm 2-3. 1 .1 1 0 evangelho. Cf. ns. Lc 2.11: Rm 3.10: tc. Rm: Intro. Mt. 1.12-17 Nota prática; cada discípulo deve ter um testemunho de sua salvação que conta com gratidão (v. 12) e que o comove a ponto de brotar em louvor (v. 17; cf. n. 6.13-16). Nossa trans­ formação deve servir como modelo (v. 16) para outros tomarem esse caminho. Quanto ao evangelismo pessoal, cf. módulo de oito estudos que começa em 2Co 5.14-21. 1.12 Sou grato. Cf. ns. ICo 1.4-9; ITs 5.18; cf. Intro. Fp. nosso Senhor (vs. 2,14). Cf. n. Rm 1.7; 10.9-10. Ser fiel precede a pró­ xima frase. Ter bom caráter deve preceder e ser a base para o ministério, designando-me para o ministério (2.7: 1Co 15.10). Cada um deve dizer isto. Como diz a Igreja em Células: “Cada membro, um m inistro”. Quem não conhece seus dons e seu próprio chamado ou ministério, deve ir atrás disso. Cf. np. ICo 12.15-19. 1.13 Era blasfemo e perseguidor e insolente. Transparente (cf. Intro. e tc. 2Co). O erro que cometemos não im porta tanto quanto o que fazemos depois! Cf. n, At 7,58. Mas obtive mise­ ricórdia (v. 16). Cf. ultim a n. de v. 2.
  • 3. 1Timóteo 1 356 * 0 « INTERCESSÃO: ORANDO POR UMA PESSOA NECESSITADA 1 Tm 2.1-8; Êx 32.11-14 (Estudo 1.3.7) 1. Em sua experiência, o que torna uma oração de intercessão eficaz? 2. Leia Êx 31.11-14. Qual a força do argumento de Moisés em Êx 32.11? 3. Qual a força do argumento em Êx 32.12? 4. Qual a força do argumento em Êx 32.13? 5. Procure alguém para orar com você por outra pessoa necessitada. Se estiver num pequeno grupo, poderiam se dividir em trios para duas pessoas orarem pela pessoa que mais sente que precisa de oração, seguindo as dicas abaixo. Estudo opcional: Gn 18.16-33; Rm 8.26-29; Um 2.1-8. Uma pequena ministração - cinco passos As grandes orações de intercessão como a de Moisés em Êx 31.11-14 e as de Gn 18.16-33; Ne 1; Dn 10.4-19 focam o caráter, as promessas e os propósitos de Deus. Elas são bem mais teocêntricas (Deus é o centro) do que antropocêntricas (a pessoa é o centro). Precisamos erguer nossas perspectivas terrenas para que elas se tornem celestiais (cf. n. 2Co 4.18). Cinco passos para ministrar para alguém e não apenas fazer uma oração pela pessoa. • Ouvir o coração da pessoa necessitada. Por dois ou três minutos, você pode fazer boas perguntas; procure ouvir e entender o coração da pessoa. • Ouvir o coração de Deus. Em silêncio de vários minutos, peça que Deus esclareça seu coração, sua perspectiva (cf. SI 29.3-9; 119.76). Peça que ele esclareça se o assunto apresentado realmente deve ser o foco ou se há uma raiz ou algo mais profundo para focar. Também peça que Deus indique uma passagem bíblica sob a qual orar, já que sua Palavra tem autoridade e poder únicos (cf. n. Hb 4.12). • Orar segundo o que ouvimos. Às vezes ouvimos ou sentimos que a pessoa necessitada precisa esclarecer algo ou ela mesma fazer uma oração; se assim for, ore depois disso. • Ouvir o coração da pessoa de novo. A melhor forma de fazer isso é pedir para que ela ore, expressando seu coração a Deus. Assim é possível discernir se a pessoa ainda está com o mesmo peso que antes ou se algo realmente aconteceu. Se nada mudou, encoraje a pessoa a marcar outro encontro com o grupo ou com outra pessoa que poderia ajudar melhor. • Dar acompanhamento. Peça que a pessoa compartilhe com seu líder pastoral, que pode ser o líder de seu pequeno grupo. Devemos pedir também que a pessoa escreva o que Deus falou e o que ele fez nesta pequena ministração antes de dormir à noite. Ébastante útil se ela puder compartilhar isso com a pessoa ou equipe que orou. E f 3.14-21 — Estudo a n te rio r P ró xim o estudo — Lc 11.5-13 blasfemo, perseguidor" e insolente. Mas obtive mise­ ricórdia, pois fiz isso na ignorância,0 na incredulidade. ^Transbordou, porém, a graça de nosso Senhorp com a fé e o am or que há em Cristo Jesus. 15Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo " 1 .1 3 A t8 .3 ;9.4-5;Gl 1.13 °A t3.17 n .1 4 R m 5 .2 0 91.15 1Co 15.9; Ef 3.8 '1.17 Rm 16.27 1.14 o am or (gr, ágape). Cf. n. Jo 21.15; tc. 1Jo. 1.15 digna de toda aceitação. Preste atenção. Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (2 5 4) 1.17 oo Rei (6,15-16). Rei dos reis. aquele a quem as damos nos­ sas vidas em completa lealdade, Cf, n. M t 19.30; Intro. e tc. Mt. invisível. A não ser por meio de sua criação, de sua Palavra e, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.q l6Mas, por esta mesma razão, me foi concedida mise­ ricórdia, para que, em mim, o principal pecador, Cristo Jesus pudesse m ostrar a sua completa longanimidade, e eu servisse de modelo para todos os que hão de crer nele para a vida eterna, 17Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único," honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém! de forma mais clara, mediante Jesus (cf. ns. Jo 1.14.18; 14.6,9) e por causa de sermos o Corpo de Cristo, por meio de nos (cf. n. Ef 3.10). Deus único (Is 40.12-14). honro e glória. Cf. a parte sobre a glória na n. Jo 1.14. pelos séculos dos séculos. Para todo o resto da história humana e depois para a eternidade. Amém! Que assim seja!
  • 4. 357 1TIMÓTEO 1 — 2 O bom combate 18 Esta é a adm oestação que faço a você, m eu filho Tim óteo, segundo as profecias que anteriorm ente foram feitas a respeito de você:' que, firm ado nelas, você com bata o bom c o m b a te / 19m antendo fé e boa co n sciência/ porque alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na f é / 20 Entre esses estão H im eneu e Alexandre, os quais entreguei a Sa­ tanás,"' para serem castigados, a fim de que apren­ dam a não blasfem ar. A prática da oração. Um só Mediador 2 Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de gra­ ças, em favor de todos os homens. 2Orem em favor dos reis e de todos os que exercem autoridade, para que vivamos vida mansa e tranquila, com toda piedade e respeito. 3Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, 4que deseja que todos os hom ens sejam sal­ vos e cheguem ao pleno conhecim ento da v e rd a d e / 5Porque existe um só Deus* e um só M e d ia d o / en­ tre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, 6o qual a si mesmo se deurf em resgate por todos/’testem unho que se deve prestar em tempos oportunos. ^ Para isto fui de­ signado p reg ad o / e apóstolo — afirm o a verdade, não m into — , m estre dos gentios na fé e na verdade. Instruções para homens e mulheres 8Quero, portanto, que os hom ens orem em todos os lugares, levantando mãos santas,5 sem ira e sem anim osidade. 9Da mesma form a, que as m ulheres/1 em traje de­ cente, se enfeitem com m odéstia e bom senso, não com tranças no cabelo, com ouro, ou pérolas, ou com roupas caras, lOporém com boas obras,' como convém a m ulheres que professam ser piedosas. 11A m ulher 51.18 U m 4.14 riT m 6.12;2T m 4.7 «1.19 U m 3.9 MTm6.21 » 1 .2 0 ICo 5.5 « 2 .4 Tt 2.11 í>2.5 1Co8.6 «Hb9.1S 82.6 Gl 1.4; Tt 2.14 «M t20.28 f2.7 2Tm1.11 92.8 SI 141.2 * 2.9 IPe 3.3-5 '2.10 At 9.36; U m 5.10 1.18 meu filho Timóteo. Cf Intro. e tc. segundo os profecias (4.14). Profecias sâo palavras de poder divino; cf. n. 1Co 14.1. combata (6.12). Entre plenamente na batalha. Cf. n. Jo 10.10: ns. Ef 6.10-18. firm ado nelas. As profecias, que são de alto valor, como indicado aqui. o bom combate (Um 4.7). 1.19 mantendo fé e boa consciência (v. 5: 3.9; 4.2: cf. ns. At 23.1: 24.16). tendo rejeitado a boa consciência. Alerta! Desperte! Os primeiros passos para perder a fé começam com 0 endurecer do coração (4.2), quando damos passos de desobe­ diência. Esta possibilidade não é hipotética; ela já era bem real no tempo de Paulo (v, 20) e continua sendo em nosso tempo. O numero de ex-evangélicos está crescendo de forma alarmante. Até certas igrejas e denominações não se identificam mais com ser evangélico, especialmente nos EUA e na Europa. 1.20 Ensino falso como 0 de Elimeneu (2Tm 2.17) precisa ser cortado do Corpo para que não seja contagioso. 2.1 Antes de tudo. Como prioridade geral1exorto (gr. paraka- leo). Cf. n. Jo 14.16. Devemos orar sem cessarem favor de todas as pessoas que conhecemos. Cf. n, Mc 1.35 e oito estudos sobre oração a partir de Sl 23. 2.2 em fav o r dos reis. Paulo nos incentiva a orar pelas autori­ dades como grupo estratégico. Nota pratica: pense na quantidade e na profundidade de suas críticas as autoridades; pense também na quantidade e na profundidade de suas orações por essas pessoas. Algo pre­ cisa mudar em você7 E, se mudasse, quais seriam alguns efeitos dessa mudança? com toda piedade (gr. Eusebeo). M uito mais que religiosidade. Devoção, vivência com Deus, ter 0 caráter de Deus, santidade. Em inglês, godlmess. Paulo usa esta palavra nove vezes neste livro, numero maior do que no resto do NT todo (2.2.10; ,3.16; 4.7-8; 6.3,5-6.11). Que desafio e que privilégio - viver com Deus e ter seu caráter! 2.3 Isto é bom e aceitável. Rm 12.2. nosso Salvador (1.1; 4.10). Cf. n At 5.31. 2.4 pleno conhecimento (gr. epiginosko). Uma forma intensiva de g/nosko. Cf. n, Tt 1.1. 2.5 Jesus como 0 único caminho para 0 Pai é uma ofensa para a maioria das pessoas que não 0 conhecem. O v. 6 explica 0 mo­ tivo de ele ser 0 único caminho (Hb 9.15; cf. n. Jo 14.6). 2.6 em tempos (kairós; cf. n. Mc 1.15) oportunos (cf. 2Tm 4.1-2). Quando o coração da outra pessoa está aberto. Até esse ponto, é bem melhor fazer boas perguntas, esperando que 0 Espírito possa usá-las para provocar fome e sede. Cf. duas perguntas diagnosticas valiosas no evangelismo (med. Mc 8.14-21). Para crescer em seu evangelismo pessoal, cf. modulo de oito estudos que começa em 2Co 5.14-21. 2.7 Para isto fu i designado (vs, 1,12). Devemos ser como Paulo aqui e poder expressar 0 nosso chamado (sonho) em uma oração. 2.8 levantando mãos santas. Para orar de forma eficaz (v. 1), não podemos ter pecado em nossas vidas. Por isso vale a pena ter um período de confissão antes de entrar em intercessão, sem ira e sem animosidade. Temos que ser pessoas resolvi­ das, sanadas. Sem isso acabaremos orando e ministrando de nossa carne e desejos, e não da pureza e poder plenos de Jesus. 2.9 Da mesma form a... mulheres. O ponto de partida para ho­ mens e mulheres é 0 mesmo, em traje decente. Pedro também ressalta que a beleza interior é muito superior à beleza exte­ rior (IPe 3.1-4). bom senso (v, 15). Do gr. sophrosune. De forma sóbria (cf. ns. 2Tm 1.7; Tt 2.2). Não se pode traduzir adequada­ mente ao português. O grego significa uma limitação voluntária da liberdade de pensamento e comportamento (Zodhiates). Esta palavra é a chave interpretativa dos vs. 9-15. Como cristãs, as mulheres eram iguais aos homens. O perigo era que pode­ riam exagerar seu novo sta tu s e liberdade. 2.11 A mulher (gr. gune). Pode ser traduzido como uma mu­ lher ou uma esposa. Já que 0 v. 12 fala do marido, faz sentido traduzir o v. 11 como “a mulher”. Isso resolve muito debate, in­ dicando que as esposas deveriam resolver suas perguntas em casa e não no meio do culto, aprenda. A mulher deve apren­ der, diferentemente do que era permitido na cultura geral, em silêncio (gr. hesuchia). Esta expressão poderia ser traduzida como “tranquilamente", isto é, “sem causar distúrbio”, como em outros lugares (2Ts 3.12; Um 2.2: IPe 3.4) O espírito de aprendiz deve caracterizar as mulheres - como também os homens.
  • 5. 1TIMÓTEO 2 — 3 358 aprenda em silêncio, com toda a subm issão/ 12E não perm ito que a m ulher ensine, nem que exerça autori­ dade sobre o homem; esteja, porém, em silêncio. ^ P o r­ que, prim eiro, foi form ado Adão,k depois, Eva/14E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão."1l5M as ela será salva tendo filhos, se per­ m anecer em fé, am or e santificação, com bom senso. As qualificações dos bispos e dos diáconos 3 Fiel é a palavra: se alguém deseja o episcopado, exce­ lente obra almeja. 2É necessário, pois, que o bispo 12.11 ICo 11.3; 14.34 *2.13 Gn 2.7 'G n 2.21-22; IC o 11.8 ">2.14 Gn 3.1-6; 2Co 11.3 « 3 .2 -4 2Tm 2.24; Tt 1.6-9 *3 .7 2Tm 2.26 f3 .8 T t 1.7; 1Pe5.2 2 .12-1 4 E não permito que a mulher ensine. O verbo ensi­ nar" quer dizer "ensine continuam ente”. Paulo não permitia que uma esposa (n. v. 11) tomasse a liderança espiritual do lar. nem que exerça autoridade (gr. authenteo). Esta é a única vez no NT que esta palavra aparece. Significa ser um autocrata, um governador absoluto. A tradução literal seria “nem que usur­ pe autoridade” (como diz a versão KJV, em inglês). Nos tempos bíblicos, apenas homens eram discípulos. De forma parecida, apenas homens eram discipuladores, mestres e rabinos. Paulo fala às mulheres aqui que ainda não aprenderam a cultura de submissão no culto, aquelas que não sabiam como aprender de forma quieta, ordenada e submissa, nem sabiam ensinar de forma submissa. O destaque aqui é que toda pessoa que ensina tem que ser submissa. Interpretado este texto por esta perspec­ tiva. as mulheres podem ensinar, tal como os homens, sempre sendo submissas. Sabemos que as mulheres tinham dons de profecia (At 2.17-18; 21.9: ICo 11.5). Seja profecia, seja ensino (como Priscila), as mulheres tinham que aprender a usar seus dons de forma ordenada e submissa, tal como os homens. Noto prática: quando enfrentamos passagens que não en­ tendemos ou que são difíceis, temos duas opções: crer que a Bíblia é inspirada por Deus no original (2Tm 3.16-17) e confiar que existe uma boa explicação, ainda que seja demorado para encontrá-la. A segunda opção é achar que tem uma perspectiva maior que a da Bíblia e descartar o que não gostou ou não en­ tendeu. Neste caso minha “verdade” (com minuscula) se torna maior que o Verdade (com maiúscula). Isso dificulta muito des­ cobrir a Verdade, porque neste caso se descarta tudo que não se gosta ou que pode ser incômodo. Já que a Verdade incomoda e nos chama a mudar, é provável que não conseguiremos vé- -la ainda quando estiver claramente exposta em nossa frente. Cf. ns. Mc 4.13; M t 2,1-6; 13.3-23. 2.15 ela será salva tendo filhos. E im portante valorizar o cha­ mado e a influência de uma mãe espiritual. Ela não deve des­ prezar a si nem outros devem fazer isso por se dedicar a seus filhos de forma especial. É um alto chamado, um alto privilégio. 3.1-13 Nesta seção sobre critérios de liderança, Paulo inclui quatro que. classicamente, são áreas de derrota para muitos líderes: sexo (v, 2). dinheiro (v. 3), colocar o ministério antes da família (vs. 4-5) e orgulho (v, 6). 3.1 O desejo de ser líder é muito bom. Existe ambição santa (Rm 2.7-8). Ao mesmo tempo existem condições. As condícões se aplicam bem a discipuladores e líderes. Ter bom caráter é destacado nestes versículos, não carisma. A descrição que se- seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, moderado, sensato, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3não dado ao vinho, não violento, porém cordial, inimigo de conflitos, não avarento; 4e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito.0 5Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus? 6Que o bispo não seja recém- -convertido, para não acontecer que fique cheio de orgu­ lho e incorra na condenação do diabo. 7Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair na desonra e no laço cio diabo.* 8Do m esm o modo, quanto a diáconos, é necessá­ rio que sejam respeitáveis, de um a só palavra, não inclinados a m uito vinho, não gananciosos/ 9con- gue é de uma pessoa saudável para com Deus, para consigo mesma, para com a sua família e para com a comunidade. Nota pratica: isto ressalta o valor de um ministério de res­ tauração na igreja local que possa ajudar as pessoas a resolver problemas emocionais e relacionais, feridas e conflitos não re­ solvidos. Cf. n. Lc 4.18-19. 3.2 irrepreensível (v. 10: 5.7: Tt 1.6). Não é receber certo número de votos; é ser reconhecido por quase toda a igreja, senão toda, por não ter problemas de carater e relacionamento, esposo de uma só mulher. Comprometido com a sua esposa, vivendo em pureza sexual (cf. ns. M t 5.8); não "casado" com seu trabalho. moderado. Equilibrado, sensato. Com domínio próprio. Cf. n. Gl 5.22-23. modesto. Humilde e que não chama atenção para si mesmo, hospitaleiro. O lar é o lugar mais natural para relações, intimidade, evangelismo e discipulado. Quem não sabe abrir sua casa sempre sera limitado nessas áreas, apto para ensinar (2Tm 2.24). Esta é uma qualidade de maturidade e caráter, não de dom espiritual. Essa pessoa tem experiência e sabedoria que naturalmente transbordam para outros. 3.3 não dado ao vinho. Sem vícios. Isto pode ser estendido a incluir o ativismo. não violento. Não controlador, dominador, manipulador, opressor, Não impor a sua perspectiva. Tudo isso e o oposto do verdadeiro servo-líder. Cf. ns. M t 18.1; 20.25-28; Lc 9.46. porém cordial. Amável, inimigo de conflitos. Paci­ ficador (Tg 3.17-18). não avarento. Não apegado ao dinheiro (6.9-10.17-19). Não procura formas de levar vantagem nem ten­ ta se aproveitar de outros por meio de seu serviço. 3.4-5 que governe bem a própria casa (v. 12). De forma geral, cuidar da família é a melhor mostra de como um líder cuidará de uma equipe, grupo fam iliar ou igreja. Criando bem os seus fi­ lhos, ele demonstra que tem as qualidades para criar bem filhos espirituais. Isto está em contraste com 2Tm 3.3. 3.6 não seja recém-convertido (v 10). para não acontecer que fique cheio de orgulho. O orgulho é morte para a lideran­ ça espiritual. 3.7 bom testemunho dos de fo ra. Relaciona-se bem dentro da igreja e fora. o fim de não cair... no laço do diabo. Brechas abrem oportunidades para o diabo: brechas não resolvidas se tornam fortalezas. 3.8 Do mesmo modo. quanto a diáconos. Servos oficiais da igreja também devem ter as qualidades indicadas acima, de uma só palavra. Pessoas de palavra, fiéis, sinceras, íntegras, não enganosas nem hipócritas. 3.9 conservando o mistério (v. 16: cf. n. Rm 11.25) da fé. Tendo
  • 6. 359 1Timóteo 3 — 4 servando o m istério da fé com a consciência lim pa.d lOTam bém estes devem ser p rim eiram en te experi­ m entados;6 e, caso se m ostrarem irrepreensíveis, que exerçam o diaconato. 11 Do m esm o modo, quanto a m ulheres, é necessário que elas sejam respeitá­ veis, não m aldizentes, m oderadas e fiéis em tu d o / 120 diácono seja m arido de um a só m ulher e governe bem os seus filhos e a própria casa.í; 13 Pois os que desem penharem bem o diaconato alcançam para si mesmos um a posição de h o n ra^ e m uita ousadia na fé em Cristo Jesus. A igreja de Deus e o mistério da piedade 14Escrevo estas coisas a você, esperando ir vê-lo em breve. l5M as, se eu dem orar, você saberá como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundam ento da verdade. l6Sem dúvida, grande é o m istério da piedade: "Aquele que foi m anifestado na carne' foi justificado em espírito, visto pelos anjos, pregado entre os gentio s/ olhos espirituais para ver além da aparência e das coisas físicas, a fim de enxergar verdades, princípios e propósitos espirituais. consciência limpa. Cf. n. 1.19. 3.10 Também estes elevem ser primeiramente experim enta­ dos. A estes líderes devem ser dados trabalhos que revelem seu caráter e suas habilidades. Normalmente devem ter experiência em liderar indivíduos antes de liderar pequenos grupos, e pe­ quenos grupos antes de eles liderarem grupos grandes. Aqueles que se demonstram bons em um nível são candidatos para um próximo nível. 3.11 Do mesmo modo, quanto a mulheres. De forma geral, os mesmos critérios se aplicam a mulheres em liderança como a homens. 3.12 Cf. vs. 4-5. 3.13 alcançam... posição de honra. Tornam-se veteranos com um valor especial nas horas de batalha. 3.15-16 como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja. Os maiores destaques em 1 e 2Tm quanto ao compor­ tamento na igreja incluem liderança saudável, caráter cristão (santidade), evangelismo, ensino e discipulado. coluna e fu n ­ damento da verdade. A Igreja revela a pessoa de Deus. Nossa teologia (visão e entendimento de Deus) se revela na maneira como vivemos. O ensino apostólico (v. 15) tinha o propósito (1.5) de as pessoas viverem de uma forma que revelaria a Deus. Toda teologia é autobiográfica. Cf. Intro. Rm. 3.16 mistério. Cf. n. Rm 11.25. piedade. Cf. n. 2.2. Aqui se destacam doutrinas fundamentais, bases do primeiro credo. De forma parecida, os chamados “fundam entalistas” em 2010 estabeleceram cinco fundamentos inegociáveis: (1) a inerrância das Escrituras; (2) a deidade de Jesus Cristo; (3) o nascimento virginal de Jesus; (4) a expiação pelo sangue de Jesus; (5) a res­ surreição física de Jesus. 4.1 o Espírito Santo. Cf. n. At 1.2: Intro. At. nos últimos crido no m undo, recebido na glória."k A apostasia nos últimos tempos 4 Ora, o Espírito afirm a expressam ente que, nos últim os tem pos," alguns apostatarão da fé /’ por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de dem ônios, 2pela hipocrisia dos que falam m entiras e que têm a consciência cauterizada, 3que proíbem o casam ento e exigem abstinência de alim entos que Deus criou para serem recebidos" com gratidão pe­ los que creem e conhecem a verdade. 4 Pois tudo o que Deus criou é b o m / e, se recebido com gratidão, nada é recusável, 5porque é santificado pela palavra de Deus e pela oração. Exortação à fidelidade no ministério 6 Expondo estas coisas aos irmãos, você será bom m inistro de Cristo Jesus, alim entado com as palavras da fé e da boa doutrina que você tem seguido. 7Mas 43.9 1Tm 1.5,19 e3.10 1Tm5.22 ^3.11 Tt 2.3 53.12 1Tm 3.4 43.13 M t 25.21 '3.16 Jo 1.14 ICl 1.23 *E f 1.20 “4.1 2Tm 3.1; 2Pe 3.3 42Ts 2.3 '4.3 Gn 1.29; 9.3; Cl 2.16 <*4,4 Gn 1.31 tempos (2Tm 5.1). apostatarão da fé. Ou abandonarão a fé. Pessoas aparentemente crentes se perderão espiritualm ente. Cf n Jo 6.66. por obedecerem a espíritos enganadores. Elas perdem-se por não discernirem as raízes espirituais em outras pessoas e acabarem obedecendo a guias espirituais errados e perdidos. 4.2 pela hipocrisia. Cf. n M t 6.2. falam mentiras... Cf. ns. Jo 8.44; Ef 4.25. que têm a consciência cauterizada (Jr 17.9. cf. n. 1.19). Como resultado de constância no pecado; cf. os gen­ tios em Ef 4.19; Rm 1.24-25,28. Nota pratica: não devemos pular estes vs. ou outros pare­ cidos (2Tm 3.1-9) achando que nada têm a ver conosco. Temos que cuidar de nós mesmos e dos nossos companheiros para que nós mesmos não caiamos nisto. Cf. n. At 20.28. 4.3-5 A marca desta seita perigosa e a superespiritualidade. Ela acrescenta critérios de abstinência não bíblicos, rejeitando 0 gozar de tudo que Deus criou. Estas pessoas perdem a segunda parte do propósito do homem segundo 0 catecismo de West- minster: glorificar a Deus e gozá-lo para sempre, com gratidão (v. 3). A ênfase destaca que devemos celebrar 0 mundo físico e não nos afastar dele. Estes vs. aclaram 0 motivo de agradecer a Deus antes de toda refeição. 4.6 ministro de Cristo Jesus. Esta pessoa ministra, acima de tudo, a Jesus; apenas de forma secundária às pessoas. Entretan­ to, os ministros percebem que, à medida que ministram às pes­ soas, estão ministrando a Jesus também (cf. ns. M t 25.40-46; Ef 6.21: Cl 1.27). alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina. Em contraste com vs. 1-2. Temos que ter muito cuidado com 0 nosso “regime espiritual”. Em certo sentido, tornamo-nos aquilo com 0 qual nos alimentamos espiritualmente. 4.7 Exercite-se, (“treine-se”) pessoalmente, na piedade. So­ mos 0 que fazemos. Como podemos nos treinar? Com discipli­ nas espirituais. Cf. ns. e med. 1Co 9.24-27.
  • 7. 1Timóteo 4 — 5 360 rejeite as fábulas profanas6' e de velhas caducas. Exer­ cite-se, pessoalmente, na piedade, 8Pois o exercício fí­ sico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de vir. 9Fiel é esta palavra e digna de in­ teira aceitação. 10Ora, é para esse fim que trabalham os e nos esforçamos, porque temos posto a nossa espe­ rança no Deus vivo/ Salvador de todos,especialm ente dos que creem. 11 Ordene estas coisas e ensine-as. 12Ninguém o des­ preze por você ser jovem ;h pelo contrário, seja um exemplo para os fiéis/ na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza. l3Até a m inha chegada/ dedique-se à leitura pública das Escrituras, à exortação, ao ensino. i4Não seja negligente para com o dom que você re- f 4.7 1Tm 1.4;2 T m 2.16;4.4;Tt 1.14 *4.101Tm 3.15 51Tm 2.4 *4 .1 2 1Co 16.11 'Tt 2.7 J4.13 1Tm 3.14 *4.14 2Tm 1.6 OTm 1.18 <"4.15 Js 1.8; SI 19.14 "F p l.2 5 4.8 o exercício físico (gr. gymnasio). de onde vem a palavra "ginásio". Esta expressão, ligada ao v. 7, poderia ser traduzida como “treinamento'' ou "capacitação’', para pouco é provei­ toso. O exercício físico é básico e fundamental para quem quer manter seu corpo em forma; mas o proveito disso é pequeno se não entendemos que é também uma disciplina espiritual feita para nos aproximar de Jesus e de seus propósitos para nós. Se o exercício físico é pouco proveitoso em comparação com o es­ piritual. quão im portante é o exercício espiritual! 4.9 Fiel é esta palavra (3 1). 4.10 para esse fim . A eficácia do evangelho. Vida com pro- posito. nos esforçamos (6.12). Cf. ns. Cl 1.28-29. nosso espe­ rança. Cf. ns Rm 8.29-25; Cl 1.27. Salvador. Cf. n, At 5.31. 4.12 Ninguém o despreze por você ser jovem. Nem por con­ ta do seu gênero, etnia, nacionalidade, classe social, personali­ dade, dom, chamado ou qualquer outra dimensão de sua vida. Pensando na mocidade, os que já não são jovens devem investir de forma profunda e intencional para levantar a geração emer­ gente. Se essas pessoas se tornam mentores de jovens, pode ser sua maior contribuição ao Remo de Deus1pelo contrário, seja um exemplo para os fiéis. Jovens e jovens adultos (ou outros que se sentem menosprezados), acordem (cf. n. Ef 5.19; tc. Ef). Vocês têm mais liberdade como solteiros ou até como casados sem filhos para servir ao Senhor do que terão depois. Aprovei­ tem essa liberdade! Cf. n. ICo 7.32. na palavra. 2Tm 3.16-17. na conduta. 2Tm 5.10. na pureza (1.5). Cf. n. 3.2. Nota prática: Agnes, menina de treze anos. se tornou már­ tir em 303 d.C. Aqueles que iriam matá-la, incentivaram-na a reconsiderar a sua fé por eia ser apenas criança. Ela respondeu: “Posso ser uma criança, mas a fé não habita nos anos, e sim no coração". 4.13 dedique-se. Tenha foco. Não caia em fazer um pouco de tudo sem ser bom ou excelente em nada. Isto se aplica especial­ mente a nossos dons (v. 19). 4 .14 Não seja negligente. Palavras especialmente relevan­ tes para alguém inseguro ou desanimado que recua do minis­ tério para com o dom que você recebeu. Cf ns. 2Tm 1.6-8. m ediante profecia. Cf. n. 1.18. imposição das mãos (5.22; 2Tm 1.6; At 6.6). Cf. n. At 6.6. cebeu,,f o qual lhe foi dado m ediante profecia/ com a imposição das mãos do presbitério. 15M edite estas coi­ sas”' e dedique-se a elas, para que o seu progresso seja visto por todos.” i6Cuide de você mesmo e da doutrina. Continue nestes deveres; porque, fazendo assim, você salvará tanto a si mesmo como aos que o ouvem. Como tratar os que creem 5 Não repreenda um hom em m ais velho; pelo con­ trário, exorte-o como você faria com o seu pai. Trate os mais jovens como irm ãos, 2as m ulheres mais velhas, como mães, e as mais jovens, como irmãs, com toda a pureza. As viúvas 3Honre as viúvas que não têm ninguém para cuidar delas. 4Mas, se algum a viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam prim eiro a exercer piedade para com a própria casa e a recom pensar os seus pais, pois isto 4.15 Medite estas coisas. Na verdade, “medite" poderia ser traduzido como “ocupe-se” ou “seja diligente", para que o seu progresso seja visto por todos (Fp 3.12-19). Como líderes, não devemos fugir da prestação de contas, atividade que deixa claro como estamos caminhando. Devemos entender que essa prestação e para nos ajudar a melhorar, para que possamos ser o modelo que queremos ser para outras pessoas. 4.16 Cuide de você mesmo e da doutrina. E um imperativo com dois aspectos sequenciais. Ninguém tem o direito de cuidar da doutrina se não está sendo cuidado. Nós somos a doutrina. A teologia (conhecimento de Deus) sempre é autobiográfica. Cuide de si mesmo (Gl 6.1). Você é a maior responsabilidade de mordomia que você tem. Cf. n. At 20.28. fazendo assim, você salvará tanto a si mesmo (ICo 9.27) como aos que o ouvem (Êx 18.17-18). Paulo não está falando aqui da vida eterna, mas da vida humana. Quantos pastores e lideres, quantos país e mães se perderam no caminho, e seus seguidores ou filhos espirituais ou carnais se perderam junto com eles. A responsabilidade de um líder é grande porque tanto suas vitórias como suas falhas são difundidas num campo bem maior. Cf. ns. Tg 3.1-2. 5.1-2 Tai como em Tt 2.1-9, Paulo relaciona a doutrina (9.16) com formas práticas de como viver, O padrão para relaciona­ mentos na Igreja é a família. Très características principais de uma família saudável são amor, respeito e alegria. Nota pratica: a qualidade, ou a falta dela, no m atrim ônio e na família do pastor ou dos líderes afeta profundamente os re­ lacionamentos em uma igreja. Por isso é necessário que os ca­ samentos e as famílias sejam saudáveis, como também que haja ensino sobre relacionamentos. Poucos ministérios na igreja são tão estratégicos como os que focalizam os relacionamentos (como nas células ou grupos familiares), matrimônio, a família, as relações e a restauração. 5.3-16 Instrução sobre viuvas. Ao mesmo tempo, as viúvas são vulneráveis e especialmente livres para servir. Paulo dá dicas para assegurar que sejam protegidas ao mesmo tempo em que incen­ tiva que aproveitem para se dedicar ao ministério se seus fiíhos já forem crescidos. Na igreja precisamos valorizar as viúvas, os viúvos e as pessoas aposentadas, tanto quanto proteger essas pessoas em áreas nas quais são mais vulneráveis, estimulando-as
  • 8. 361 1TIMÓTEO 5 E s t r a t é g ia s p a r a o c r e s c i m e n t o lTm 4.11-16 (Estudo 1.7.7) 1. Você tem um orientador ou discipuiador? Por quê? 2. Quantos imperativos se encontram nesta passagem? 3. Quais as indicações de apoio a Timóteo no texto? 4. Quais as razões para Timóteo seguir a orientação de Paulo? 5. Em qual das áreas que Paulo destaca você sente mais necessidade de focar? Estudo opcional: l_c8.11-15; 2Tm 3.10-17; Hb 5.11-14. Valor da profecia com a imposição das mãos de líderes espirituais O texto de lTm 4.11-16 destaca muitas estratégias para nosso crescimento e para ajudar outras pessoas em seu crescimento. Possivelmente o mais raro para muitas pessoas é a profecia e a imposição de mãos de líderes espirituais. Qual o valor disso? A profecia é uma palavra que vem de Deus (cf. n. iCo 14.1). Para quem é sensível ao Espírito Santo, seu valor é difícil de medir. Essa palavra, ainda mais se estiver ligada a uma passagem bíblica, acaba sendo viva, eficaz e mais afiada do que uma espada de dois gumes, penetrando fundo (cf. n. Hb 4.12). Vivifica. Norteia. Muda-nos. Eleva-nos. Dá-nos nova coragem, poder e, no caso específico de Timóteo, um dom espiritual. A imposição de mãos de líderes espirituais tem o potencial de transmitir uma graça sobrenatural (cf. n. At 6.6). A autoridade espiritual desses líderes lhes permite discernir o que o Pai está fazendo; e lhes permite perceber tanto a necessidade como o potencial da pessoa por quem estão orando. É um trabalho em equipe que é bem mais forte do que um trabalho solitário. Quando acontece num momento kairós, de transição ou crise, seu efeito pode ser transfor­ mador. Paulo refere-se à imposição de mãos em relação a Timóteo em vários outros momentos (lTm 1.18; 2Tm 1.6-7). Neste caso, como pode ser em outros casos parecidos, a união de profecia com a imposição de mãos do presbitério acaba sendo transformadora. Não é apenas um ajuste ou um passo de crescimento; é ser alavancado pelo Espírito de forma surpreendente a um nível de vida ou ministério que nem imaginávamos. Lc 10.38-42 — Estudo anterior ♦ | Próximo estudo — Jo 21.15-17 é aceitável diante de Deus.0 5Aquela que é viúva de fato e não tem ninguém para cuidar dela espera em Deus e persevera em súplicas e orações, noite e dia. 6Entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está m orta. 7Ordene estas coisas, para que sejam irrepreensíveis. 8Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialm ente dos da própria casa, esse negou a fé e é pior do que o descrente. 9Não seja inscrita senão viúva que tenha mais de sessenta anos de idade, tenha sido esposa de um só m arido lüe seja recom endada pelo testem unho de boas obras: se criou filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés dos santos, se socorreu os atribulados, se viveu na prática zelosa de toda boa o b ra / para serem ativas no ministério. Especialmente nesta época, a maioria que se aposenta ainda tem boa saúde e vigor para servir de forma significativa. Entre outras coisas, elas têm um potencial grande para serem mentores ou discipuladores. 5.6 O hedonismo, a filosofia de se entregar ao prazer, é oco. Tem a aparência de alegria, mas está vazio por dentro. 11Mas não inclua na lista viúvas mais novas, por­ que, quando seus desejos fazem com que se afastem de Cristo, querem casar, l2tornando-se condenáveis por anularem o seu prim eiro compromisso. l3Além do mais, aprendem tam bém a viver ociosas,0 andando de casa em casa; e não somente ficam ociosas, mas ainda se tornam fofoqueiras e introm etidas,d falando o que não devem. HQuero, portanto, que as viúvas mais no­ vas casem / criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário motivo algum para falar m al de n ó s /15Pois algumas já se desviaram, seguindo Satanás. »5.4 Ef 6.1-2 &5.10 1Tm2.10 <5.132Ts3.11 ^IP e 4.15 e5.14 ICo 7.9 Ó Tm 6.1;T t 2.5 5.8 A família tem que ser a prioridade antes do ministério (3.4-5). Quem não cuida bem do seu cônjuge e da sua família, não é bom crente, muito menos um líder exemplar. 5.9-10 As viúvas maduras e os aposentados que ainda são ativos devem estar firmemente envolvidos em ministérios de forma sig­ nificativa - se eles têm o caráter que corresponde a esse papel.
  • 9. 1Timóteo 5 — 6 362 l6Se algum a m ulher crente tem viúvas em sua fa­ m ília, socorra-as, para que a igreja não fique sobre­ carregada e possa socorrer as viúvas que não têm ninguém para cuidar delas.-9 Os presbíteros U D evem ser considerados m erecedores de paga­ m ento em dobro os presbíteros que presidem bem, especialmente os que se esforçam na pregação da pa­ lavra e no e n s in o / 18Po ís a Escritura declara: "Não am ordace o boi quando ele pisa o trigo."1E ainda: "0 trabalhador é digno do seu salário."7 i9N ão aceite denúncia contra presbítero, senão ex­ clusivam ente sob o depoim ento de duas ou três tes­ te m u n h a s / Vários conselhos 20 Quanto aos que vivem no pecado, repreenda-os na presença de todos, para que tam bém os dem ais tem am . 21Diante de Deus, de Cristo jesus e dos anjos eleitos, peço com insistência que você guarde estes conselhos, sem preconceito, nada fazendo com espírito de parcia­ lidade. 22Não tenha pressa para im por as mãos sobre alg uém / Não seja cúmplice dos pecados dos outros. Conserve-se puro. 23Não beba som ente água; beba tam bém um pou­ co de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enferm idades. 240s pecados de alguns hom ens são notórios e le­ vam a juízo, mas os de outros só se m anifestam mais 95.16 1Tm 5.3-4 *5.17 ITs 5.12 i 5.18 Dt 25.4; 1Co 9.9 iM t 10.10; Lc 10.7 *5.19 Dt 17.6; 19.15; Mt 18.16 '5.22 Um 3.10 m5.25 SI 37.6 06.1 Ef 6.5; Tt 2.9; 1Pe 2.18 *Tt2.5 c6.2Fm16 «<6.3 Um 1.3 *6.6 Pv 15.16; Lc 3.14; Fp4.11; Hb 13.5 '6.7 Jó 1.21; Ec 5.15 96.8 Pv 30.7-9 h6.9 Pv 23.4; 28.20 tarde. 25Do m esm o m odo tam bém as boas obras se evidenciam e aquelas que ainda não são m anifestas não poderão ficar escondidas."’ Os senhores e os servos 6 Todos os servos que estão debaixo de jugo conside­ rem dignos de toda honra o próprio senhor," para que o nome de Deus e a doutrina não sejam difam ados/ 2Também os que têm senhor crente não o tratem com desrespeito, porque é irmão;" pelo contrário, trabalhem ainda mais, pois ele, que partilha do seu bom serviço, é crente e amado. Ensine e recomende estas coisas. Os falsos mestres e os perigos da riqueza 3Se alguém ensina outra doutrinari e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, 4esse é orgulhoso e não en­ tende nada, mas tem um desejo doentio por discussões e brigas a respeito de palavras. E daí que nascem a in­ veja, a provocação, as difamações, as suspeitas malignas, 5as polêmicas sem fim, por homens cuja m ente é per­ vertida e que estão privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. 6De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o con­ tentamento." ^Porque nada trouxemos para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele/ 8Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.9 90ra, os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos tolos e perniciosos, que levam as pes­ soas a se afundar na ruína e na perdição/ 10Porque o am or ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atorm enta­ ram com muitas dores. O bom combate da fé 11Mas você, hom em de Deus, fuja de tudo isso. Siga a 5.19-21 Em alguns casos, a disciplina de um presbítero ou líder pastoral da igreja deve ser pública devido ao círculo de influên­ cia que tem. As consequências de não fazer isso incluem: (I) fal­ ta de temor santo na igreja (Dt 13.11; At 5.11); (2) acusações de pare ialidade; (3) o próprio presbítero ou líder não levar o pecado cometido a serio e errar de novo. Ao mesmo tempo precisamos lembrar que o propósito da disciplina não é punição, e sim res­ tauração. Cf. ns. M t 18.15-18. 5.22 Não devemos colocar ninguém rapidamente em cargos de liderança. Esses indivíduos devem ser provados no ministério para depois ser reconhecido publicamente o que eles já fazem. Nota pratica: no caso de uma equipe ministerial e muito mais no caso de uma equipe pastoral, pode ser sábio convidar um bom candidato á equipe para ser um acompanhante por certo período, possivelmente um ano. Ao final desse ano, se o indivíduo realmente acrescenta à equipe, demonstra que está comprometido com a visão e a missão e com os membros da equipe, pode-se convidá-lo a tornar-se um membro oficial da equipe. Durante esse ano se espera que houve alguns conflitos que permitiram ver quão ensinável é a pessoa e sua humildade em resolver os problemas quando errou. Cf. ns. Tg 1.1-2. 5.23 Remédios realmente têm seu lugar. Nem tudo é resolvido por meio da cura divina. 5.24-25 Cedo ou tarde a lei da semeadura (a lei das conse­ quências) se manifestará. 6.1- 2 Dicas para escravos. Hoje em dia estes vs. servem para em­ pregados e funcionários em geral. Cf. ns. Ef 6.5-9. De novo, a dou­ trina. o nome de Deus e como vivemos estão interligados (cf, n. 5.1- 2). Toda teologia é autobiográfica. Cf. n. Rm 1.16; Intro. Rm. 6.3-5 Procure corrigir pessoas que discutem passagens bí­ blicas e conceitos espirituais, mas nunca os colocam em prá­ tica. Se não respondem, confronte-as em amor; se ainda assim não responderem, afaste-se deles (vs. 20-21: 4.7; 2Tm 2.25-26; Tt 3.9-11). Cf. ns. 1.3-4. 6.3 ensino segundo a piedade. Cf. ns. 2.2; Tt 1.1. 6.6-8 o contentam ento. Cf. n Fp 4.11-12. 6 .9 -1 0 os que querem fic a r ricos (vs. 17-19). Cf ns. M t 6.19-34. 6.11 homem de Deus. Que nome nobre. Sua identidade esta
  • 10. 363 1TIMÓTEO 6 justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a m ansi­ dão.' 12Combata o bom combate da féJ Tome posse da vida eterna, para a qual você tam bém foi chamado e de que você fez a boa confissão diante de m uitas testem u­ nhas. 13Diante de Deus, que preserva a vida de todas as coisas, e diante de Cristo Jesus, que, na presença de Pôncio P ilato s/ fez a boa confissão, eu exorto você 14a que guarde este m andato imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus C risto/ 15a qual, no tem po certo, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16o único que possui im ortalidade, que habita em luz inacessível, a quem hom em algum jamais viu, nem é capaz de ver.'" A ele honra e poder eterno. Amém! Os ricos rtExorte os ricos deste mundo que não sejam orgu­ lhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza," mas em Deus, que tudo nos proporciona ri­ camente para o nosso prazer;" 18que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; I9que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apodera­ rem da verdadeira vida.p Conselho final 20E você, ó Timóteo, guarde o que lhe foi confiado,1qevi­ tando os falatórios inúteis e profanos' e as contradições daquilo que falsamente chamam de "conhecimento”, 21pois alguns, professando-o, se desviaram da fé.s Bênção A graça seja com vocês. <6.11 2Tm 2.22 J6.12 ITm 1.18; 2Tm 4.7 *6.13 Jo 18.37 '6 .1 4 2Tm 4.1;Tt 2.13 <” 6.16 U m 1.17 "6.17 SI 62.10; Lc 12.20 «At 14.17 46,19 M t 6.20 46.20 2Tm 1.14 f2Tm 2.16 <6.21 U m 1.19 em Deus: você não é cidadão deste mundo. Cf. n. 2Co 5.20 fu ja de tudo isso. As disciplinas da abstinência ajudam m uito nisto. Siga. Busque, procure, corra atrás de... O pecado e a maldade precisam ser substituídos por outra coisa. Se não, continuarão nos afligindo e poderão nos conquistar. Devemos ter alvos e projetos de crescimento intencionais, apoiados e incentivados por companheiros e mentores ou discipuiadores. Quem está correndo atrás dessas coisas dificilm ente cairá nos pecados alistados antes. 6.12 Combata o bom combate (1.18; 2Tm 4.7). Cf. n. M t 11.12; Cl 1.28-29. Tome posse da vida eterna. A salvação é passado, presente e futuro. Precisamos tom ar posse no presente do que foi feito para nós no passado. 6 .13-1 6 Paulo começa a descrever a Deus para quem Timóteo precisa se comprometer e não consegue parar. Acaba brotando em louvor na medida em que pensa em Deus (cf. n. 1.17), como fez repetidas vezes neste livro (1.17; 2.5-6: 3.16). 6.15 Soberano (M t 6.24). Cf. ns. Rm 8.28-29 e 9.19-33. O Rei dos reis. Cf. n. M t 19.30; Intro. e tc. Mt. e Senhor dos senho­ res. Cf. n. Rm 1.7 e 10.9-10. 6 .17-1 9 Cf. n. 6.9-10. 6.21 A graça seja com vocês. Cf. n. ICo 16.23.
  • 11. 2TIMÓTEO Tal pai, tal filho; tal filho, tais netos ------------------------------------------- e A s duas cartas a Timóteo são as maiores expressões que temos de uma relação pai-filho espiritual na Bíblia (cf. Intro. Um) depois da própria vida de Jesus com seus discípulos. A Segunda Epístola a Timóteo acres­ centa uma visão sobre netos espirituais (Pv 17.6), sobre a terceira geração. Na verdade 2Tm 2.1-2 fala de pelo menos quatro gerações, bem possivelmente seis (cf. tc). O escritor Keith Phillips, em seu livro A form ação de um discípulo, diz que o nosso ministério apenas se comprova na quarta geração. Se não fizermos discípulos, a Igreja morrerá em poucas gerações. Se fizermos ape­ nas discípulos, a Igreja morrerá na próxima geração. Temos de fazer discipuladoresI Keith Phillips não está contente com isso, apenas, porque só com discípulos a Igreja pode morrer, apesar de isso demorar três gerações. Temos de fazer discipuladores que sabem form ar outros discipuladores! Dessa forma, a Igreja nunca morrerá. Podemos achar a ênfase no discipulado e na m ultiplicação um tanto exagerada. Mas não é. Timóteo era responsável pela igreja em Éfeso. Com menos de trinta anos após Timóteo receber esta carta, João escreve sobre a igreja em Éfeso chamando-a ao arrependimento por haver deixado o primeiro amor (Ap 2.4-5), Josué é um exemplo maravilhoso de um homem plenamente entregue a Deus. Infelizm ente, ele também é um exemplo de alguém que não discipulou e, consequentem ente, com a sua morte e a de sua geração, surgiu uma geração que não conhecia Deus (Jz 2.8,10). Esta continua sendo a história de todos os ju í­ zes e de quase todos os bons reis de Judá. Nada diferente hoje. Poucos líderes discipulam seriamente os potenciais líderes do futuro, e m uito menos levantam sucessores. Não existe sucesso sem sucessor (cf. n. Jo 10.12). O Sl 78.5-8 nos dá uma ilustração de pelo menos quatro gerações se m ultiplicando. O maior exemplo de alguém que parece ter feito isso por mais de quatro gerações é Asafe. com filhos físicos e espirituais por 440 anos (cf. 2Cr 20.14). Veja a seguir uma tabela que compara a diferença entre um discipulado m ultiplica­ dor a cada ano e um evangelismo no qual o evangelista leva uma pessoa a Cristo anualmente, durante dez anos de ministério. DISCIPULADO COM CRESCIMENTO ANO EVANGELISMO COM CRESCIMENTO MULTIPLICADOR ADICIONAL 1+1=2 1 1+1=2 2+2=4 2 2+1=3 4+4=8 3 3+1=4 8+8=16 4 4+1=5 16+16=32 5 5+1=6 32+32=64 6 6+1=7 64+64=128 7 7+1=8 128+128=256 8 8+1=9 256+256=512 9 9+1=10 512+512=1024 10 10+1=11 Dá para entender por que Satanás se opõe tanto ao discipulado e aos discipuladores?
  • 12. 365 2TIMÓTE0 1 T e x t o - c h a v e Quanto a você, meufilho, fortifique-se na graça que está em CristoJesus. Eo que você ouviu de mim na presença de muitas testemunhas, isso mesmo transmita a homensfiéis e também idôneos para instruir a outros. (2Tm 2.1-2) Que bênção maravilhosa ter alguém que o chama de “filho" ou de “pai” no sentido espiritual (cf. Intro. Um). Apenas quem tem paternidade espiritual sabe bem como exercer o mesmo. Formar, reproduzir discí­ pulos saudáveis depende de ser um discípulo saudável. Todos nós “reproduzimos” segundo a nossa espé­ cie, querendo ou não. Timóteo era responsável por igrejas na região de Éfeso. Quem tem responsabilidade maior, seus erros em geral têm consequências amplas (Tg 3.1-2). Que bênção ainda ter um pai espiritual na hora de tanta responsabilidade assim. Este texto é um dos mais conhecidos entre discipuladores por seu efeito multiplicador, falando de qua­ tro gerações: Paulo; Timóteo; homens fiéis e idôneos; e outros. Em certo sentido dá para ver seis gerações a partir do v. 1: Cristo Jesus; Barnabé (cf. o módulo sobre ele a partir de Sl 142.3-7) e então a sequência acima. Que cada um de nós possa ser fiel não apenas para com a nossa geração (como Josué), nem apenas para a próxima, e sim olhando para os próximas, para um movimento de discipulado feito para durar. (Mais deta­ lhes sobre estes versículos, cf. ns. 1-2). Uma palavra de alento. Discípulos multiplicam. Demônios não! Prefácio e saudação 1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, conform e a prom essa da vida em Cristo Je­ sus,“ 2ao am ado filho Tim ó teo .b Que a graça, a m isericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor, estejam com você. Ação de graças 3Dou graças a Deus, a quem, desde os meus ante­ passados, sirvo com a consciência lim pa,“ porque, sem cessar, lem bro de você nas minhas orações, noite e dia. 4Lem brando das suas lágrimas, estou ansioso por ver você, para que eu transborde de alegria. 5Lembro da sua fé sem fingimento, a mesma que, prim eiram ente, habitou em sua avó Loide e em sua m ãerf Eunice, e es­ tou certo de que habita tam bém em você.® Conselhos 6Por esta razão, venho lem brar-lh e que reavive o dom de Deus que está em você pela im posição das m inhas m ã o s /7Porque Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de am or e de m oderação.5 «1.1 U o 2.25 *1 .2 At 16.1; 1Co 4.17 <1.3 ITm 1.5; 3.9 <<1.5 A t 16.1 f 2Tm 3.15 h .6 ITm 4.14 Jl.7 R m 8 .1 5 1.1 Introdução típica. Cf. n. ITm 1.1. 1.2 Saudação parecida com a de 1Tm (cf. n. ITm 1.2). am ado filho (cf. n. M t 3.17). 1.3 Dou graças a Deus. Cf. ns. ICo 1.4-9; ITs 5.18; cf. Intro. Fp. consciência limpa. Cf. ns. At 23.1; 24.16; 1Tm 1.19. sem ces­ sar... nas minhas orações. Cf. n. Rm 1.9. noite e dia. Cf. n. ITs 5.17. Possivelmente Paulo tivesse o hábito de orar por certas oessoas várias vezes por dia, assim como Daniel (Dn 6.10). 1.4 lágrimas (cf. ns. M t 5.4). Relação íntima; sem vergonha quanto a falar de lágrimas. Paulo sabia chorar (cf. n. At 20.31) e era sensível ao choro de Timóteo, estou ansioso... Paulo ti­ nha grande inteligência emocional. Cf. n. 2Co 11.29; Intro. 2Co. transborde de alegria. Cf. ns. Lc 10.17-23; Jo 15.11; Intro. Fp. Aqui, Paulo expressa um coração de amor paternal que acaba brotando nos vs. 6-7. 1.5 Lembro. Ajuda muito a um discipuiador ver a vida familiar Jo seu discípulo, em sua avó Loide. Tal mãe, tal filha, tal neto. Cf. Intro. A maternidade espiritual pode ser tão profunda como a paternidade. 1.6 venho lem brar-lhe. Amar o suficiente para confrontar. Cf. n. Ef 4.15. reavive o dom de Deus. Todo líder, obrei­ ro ou pastor precisa de tempos de renovo e de alguém que pode lhe cham ar para isso quando se perde no corre-corre do m inistério, pela im posição das minhas mãos. Um ato de intim idade, de identificação e de transm issão de graça. Cf. n. At 6.6. 1.7 espirito de covardia (Ap 21.8). De medo (cf. n. IPe 5.7-8). Deus realmente não quer que tenhamos medo quanto a nossos dons e chamado. Covardia é fugir de algo que nos dá medo ou que parece muito difícil; coragem é confrontar isso. Nota prática: perante algo assustador, tom e o prim eiro passo e veja o que acontece. Será bem mais fácil se você tiver ao seu lado um companheiro, mas de poder (v. 8). Gr. duna- mis. Cf. Js 1.8; n. At 1.8. de am or (v. 13). Gr. ágape. 1Co 13; cf. n. Jo 21.15; tc. 1Jo. O amor tira fora o medo (1Jo 4.18). e de m oderação (gr. sõphronism os). Saúde mental, sobrieda­ de, uma mente equilibrada ou sã ou autodisciplina (cf. ns. 4.5; ITm 2.9), preservando-nos de exageros e desequilíbrio. Variantes desta mesma palavra aparecem na descrição de esposas (bom senso, 2Tm 2.9) e em Tito, presbíteros, ho­ mens idosos, jovens recém-casadas, moços e todo crente (cf. n. Tt 2.2).
  • 13. 2TIMÓTEO 1 — 2 366 8Portanto, não se envergonhe do testem unho de nosso S en h o r/ nem do seu prisioneiro, que sou eu. Pelo contrário, participe com igo dos sofrim entos a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, 9que nos salvou e nos cham ou com santa vocação,' não se­ gundo as nossas o b ras/ mas conform e a sua própria determ inação e graça que nos foi dada em Cristo Je­ sus, antes dos tem pos eternos, tOe m anifestada agora pelo aparecim ento de nosso Salvador Cristo Jesus/' Ele não só destruiu a m o rte / como trouxe à luz a vida e a im ortalidade,'" m ediante o evangelho. 11 Para este evangelho eu fui designado pregador, apóstolo e m estre" 12e, por isso, estou sofrendo estas coisas. Mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia." l3M antenha o padrão das sãs palavras que de m im você ouviu com fé e com o am or que está em Cristo Jesus. H G uarde o bom depósito, m ediante o Espírito Santo que habita em n ó s /’ * 1.8 Mc 8.38 '1.9 Tt 3.5 /E f 2.9 *1.10 Lc 2.11; At 13.23; 2Pe 1.11 'IC o 15.26 m 1Co 15.53-54; Hb 2.14 "1.11 Ef 3.7; ITm 2.7 o1.122T m 4.8 P1.14R m 8.9 41 .1 5 2Tm 4.10,16 '1 .1 6 2T m 4.19 s2Tm 1.8 '1.17 At 28.30 “ 1.18 2Tm 4.8 «2.2 ICo 4.2 <’2.4 2Co5.9 '2 .5 ICo 9.25 1.8 não se envergonhe (vs. 12,16). Cf. n. Mc 8.38. Pelo con­ trário. 0 Reino de ponta-cabeça (cf. n. M t 19.30; tc. Mc). Tro­ cando celebração por vergonha; transform ando fraquezas em vantagens (cf. ns. 2Co 4.7 e 12.9-10). sofrimentos (tf. Intro. 1Pe). Paulo nunca se considerou uma vítima; até em cadeias se considerava vitorioso, aproveitado das cadeias para avançar o evangelho, a favo r do evangelho (v. 10: 2.8). Cf. ns. Lc 2.11; Rm 3.10; tc. Rm; Intro. Mt. 1.9 que nos salvou e nos chamou com santa vocação. Duas grandes vertentes de graça em nossas vidas. 1.10 Salvador. Cf. n. At 5.31. 1.11 eu fu i designado. Cf. ITm 2.7. pregador (Tt 1.3). Cf. np. 3.16. apóstolo. Cf. n, ICo 12.28. e mestre. Cf. n. Ef 4.11. 1.12 por isso, estou sofrendo estas coisas. O chamado de Deus geralmente traz algum sofrimento, tanto interno (abne­ gação) como externo (não ser compreendido ou ate enfrentar resistência), sei em quem tenho crido. Não em que tinha crido, e sim em quem. estou certo. Certeza não nas circunstâncias, e sim no caráter de Deus. As circunstâncias podem ser ruins, mas Deus sempre é confiável. Nota prática: o que você entregou para Deus, confiando que ele realmente cuidará disso7 Especificamente7 1.13 M antenha o padrão. Siga o meu exemplo. Cf. n. ICo 11.1. 1.14 Guarde o bom depósito. No v. 12 Paulo declara sua confiança que Deus guardará o seu depósito. Mais uma vez vemos o casamento entre o humano e o divino; depender de Deus como se tudo dependesse dele e se esforçar como se tudo dependesse de nós, simultaneamente (cf. ns. ICo 15.10; Fp 2.12-13; Cl 1.27-29). m ediante o Espírito Santo. Cf. n. At 1.2; Intro. At. 1.15 me abandonaram (4.10,16). É saudável com partilhar as nossas dificuldades e necessidades. A situação do apóstolo preso i5Você já deve estar ciente de que todos os da pro­ víncia da Ásia m e abandonaram .q Entre eles se encon­ tram Fígelo e Hermógenes. l6Que o Senhor conceda m isericórdia à casa de O n esífo ro / porque, m uitas ve­ zes, m e deu ânim o e nunca se envergonhou das m i­ nhas algemas.5 l7Pelo contrário, quando chegou a R o m a/ me procurou com persistência até me encon­ trar. 180 Senhor lhe conceda, naquele Dia," achar m i­ sericórdia da parte do Senhor. E você sabe, m elhor do que eu, quantos serviços ele m e prestou em Éfeso. Os estímulos no combate da fé e no sofrimento por Cristo 2 Quanto a você, m eu filho, fortifique-se na graça que está em Cristo Jesus. 2E o que você ouviu de m im na presença de m uitas testem unhas, isso m es­ mo transm ita a hom ens fiéis" e tam bém idôneos para in struir a outros. 3Participe dos meus sofrim entos como bom sol­ dado de Cristo Jesus. 4Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu obje­ tivo é agradar aquele que o re c ru to u / 5Igualm ente, o atleta não é coroado se não com petir segundo as re­ gras." 60 lavrador que trabalha deve ser o prim eiro a 1.18 misericórdia. Cf. n. M t 5.7. O que Onesíforo semeou, ele irá colher. 2.1 meu filho (cf. tc). O pai maduro sabe quando e como tratar outras pessoas como família e focar em sua identidade de filhos (cf. Intro. 1Tm). E sabe quando tratar as outras pessoas como guerreiras focando no estratégico, no sacrifício, na disciplina, na firmeza e nas prioridades de um soldado (vs. 3-4; cf. ns. IJo 2.12-14). E sabe quando ser "fílhinho" e deixar que outros cuidem dele (cf. ns. 2Co 7.5-6). Isto inclui ter um mentor, alguém que cuide dele (cf. oito estudos sobre como ser um bom discí­ pulo ou mentoreado a partir de M t 16.24-26 e oito sobre como ser um bom discipulador ou mentor a partir de M t 28.16-20). fortifique-se (Ef 6.10) na graça (cf. ns. ICo 15.10: 2Co 12.8: Ef 2.8-9). não na doutrina ou no conhecimento. Uma orientação paradoxal celebrando a tensão criativa entre o esforço humano (“fortifique-se") e a forca divina (“na graca"). Cf. n. 1.14. que está em Cristo Jesus. Todo bom discipulador cria dependência em Jesus, não em si mesmo. 2.2 E o que você ouviu (Tg 1.18). Na verdade foi um impacto de vida. não apenas de ouvir o ensino (3.10-11). na presença de muitas testemunhas. Ensino direto e indireto. Paulo ensinou para a sua equipe e em grupos pequenos (cf. n. Lc 7.18; med. 1Co 12.12-13), como também em grupos grandes. Timóteo apro­ veitou isso em ambos os contextos, isso mesmo transmita. Dis- cipule. Repasse. Forme outros como você foi formado, e também idôneos para instruir (v. 24). Desc rito em ITm 3.1-15 (cf ns. ali). Isto ressalta a suprema importância da boa seleção. Cf. oito estu­ dos sobre isto a partir de Lc 6.12-16. a outros. O efeito m ultipli­ cador. Sobre o valor da multiplicação, cf. Intro. e tc. aqui. 2.3-7 O que soldados, atletas (ICo 9.24-27; Hb 12.1-2) e lavra­ dores no campo têm em comum? Submissão, dedicação, disci­ plina, sacrifício, trabalho duro no presente para ver resultados
  • 14. 367 2TIMÓTEO 2 participar dos frutos." 7Pense bem no que acabo de dizer, porque o Senhor dará a você com preensão em todas as coisas.e 8Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de D avi/ segundo o meu evange­ lho.-9 9É por ele que estou sofrendo até algemas/' como malfeitor. Mas a palavra de Deus não está algemada. lOPor esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos,' para que tam bém eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória. 11Fiel é esta palavra: "Se já m orrem os com ele, tam bém viverem os com e le / 12 se perseveram os, tam bém com ele reinarem os; se o negam os/1ele, por sua vez, nos negará; 13 se somos infiéis, ele perm anece fie l/ pois de m aneira nenhum a pode negar a si mesmo." As falsas doutrinas e os falsos crentes 14Lem bre a todos essas coisas, dando testem unho solene diante de Deus, para que evitem conflitos de palavras, pois isso não serve para nada, a não ser para prejudicar os ouvintes."1 l5Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que m aneja bem a palavra da verdade." 16Evite, igualm ente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que se entregam a isso avançarão cada vez mais na im piedade. U A lém disso, a linguagem deles corrói como câncer. Entre esses estão Him eneu e Fi- leto, 18que se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e estão pervertendo alguns em sua fé. 19Entretanto, o firm e fundam ento de Deus perm anece, tendo este selo: “O Senhor conhece os que lhe pertencem .”0 E mais: "Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nom e do Senhor.” p 20Ora, num a grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há tam bém de m adeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém , para desonra. 21As­ sim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes er­ ros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu senhor, estando preparado para toda boa obra.9 22 Fuja, tam bém , das paixões da mocidade. Siga a justiça, a fé, o am or e a paz' com os que, de coração puro, invocam o Senhor. 23 Evite as discussões insensatas e absur­ das, pois você sabe que elas só provocam brigas.5 240 servo do Senhor não deve andar m etido em brigas/ mas deve ser brando para com todos," apto para en­ sin ar/’ paciente, 25disciplinando com mansidão os que se opõem,"' na expectativa de que Deus lhes conceda 42.6 IC o 9.10 «2.7 SI 119.125 *2.8 Rm 1.3 9Rm2.16 *2 .9 Fp 1.7 '2.10 Cl 1.24 72.11 Rm 6.8 *2.12 M t 10.33; Lc 12.9 '2.13 Rm 3.3; ICo 1.9 »>2.14 1Tm 6.4; Tt 3.9 "2.152C o3.6; ITm 4.6 »2.19 Jo 10.14,27; ICo 8.3 PSI 34.14; Jó 28.28 92.21 Ef 2.10; 2Tm 3.17; Tt 3.1 '2.22 ITm 6.11 52.23 ITm 1.4;Tt 3.9 Í2 .2 4 ITm 3.3 “ ITs 2.7 "U m 3.2 » 2 .2 5 Gl 6.1 no futuro. Alguém com chamado considera esses custos um privilégio. Às vezes, porem, quem é voluntário queixa-se o tem­ po todo. Para o chamado, servir é um privilégio, um motivo de agradecimento; para o voluntário é dispendioso, um motivo de sentir que alguém deve lhe agradecer. Cf. n. Lc 9.57-62. 2.7 Pense. Reflita. Medite. A parte nossa, porque o Senhor dará a você compreensão. A parte divina. Cf. n. 1.14. 2.8-10 Os maiores exemplos que devem nos inspirar quanto aos vs. 3-7 são Jesus (v. 8) e Paulo (vs. 9-10). Nota prática: até que ponto você. como discipulador, é uma inspiração para seus seguidores, como uma pessoa chamada (vs. 5-7) ? 2.11-13 Os custos de seguir Jesus são altíssimos, mas os be­ nefícios são maiores ainda. Se já morremos. Cf. n. Rm 6.2-4,6. também viveremos com ele. Para viver com Cristo e preciso morrer com ele. Cf. ns. M t 16.24-25; Jo 12.23-24; Rm 6.5. se perseveramos. Cf. n. Rm 5.3 também com ele reinaremos. Cf. n. M t 24.13. se o negamos... nos negará. (Cf. n. Mc 8.58). ele permanece fiel. Não im porta como agimos, o caráter do Senhor não mudará. Lembre a história da mulher infiel, Gômer, e do profeta fiel, Oseias. 2.14 evitem conflitos (vs. 14,16-18,23-26: 4.3-4). Cf. ns. ITm 1.3-4; 4.7; 6.3-5. 2.15 aprovado (vs. 20-21). Alguém que passa por provas e e forjado. Ser aprovado e m uito mais do que ser útil. Deus usa to ­ das as circunstâncias como ele quiser. Mas ser aprovado e ga­ nhar um lugar especial em seu coração (cf. n. M t 25.21.23). que não tem de que se envergonhar. Cf. ns. M t 24.42; 25.14-30. que m aneja bem a palavra da verdade (cf. n. 3.17; np ITm 2.12-14). Uma regra básica de interpretação da Bíblia é que o texto deve ser entendido de forma literal, contextuai, bíblica e/ou histórica. (1) Literal: manter o que o texto diz literalmente, a não ser que algo indique que dada passagem não é literal, como, por exemplo, no caso de uma poesia, metáfora ou pará­ bola. (2) Contextuai: manter o texto em seu contexto histórico e cultural. (3) Bíblica: uma passagem é consistente com o resto da Bíblia. (4) Histórica: uma passagem é consistente com o que a Igreja tem entendido ao longo dos séculos (e que se alinha com os credos básicos da história da Igreja: Credo dos Apósto­ los, de Niceia e de Atanásio). Cf. uma lista completa de regras ao final da Intro. a esta Bíblia. 2.17 corrói como câncer. E flui de uma pessoa para outra como vírus contagioso (cf. ns. ICo 5: Hb 12.15). Himeneu. Cf. ITm 1,20. 2.19 Aparte-se (vs. 21-22). Uma ferramenta na batalha contra a carne, o mundo e o diabo são as disciplinas espirituais de abstinência. 2.21 se alguém a si mesmo se purificar (v 22: ITm 1.5). Cf. ns. M t 5.8. preparado para toda boa obra (cf. n. 3.17). 2.22 Fuja (5.5). Siga. Cf. n. 1Tm 6.11. com os que... invocam o Senhor. Sozinho, não1Cf. Ec 4.9-12. 2 .23-2 6 Evite discussões inúteis. Cf. n. 2.14. 2.24 apto para ensinar. Cf n. 1Tm 3.2. 2.25 disciplinando com mansidão (cf. n. Gl 6.1) os que se opõem. Cf. ns. M t 18.15-18; ns. 1Co 5. não só o arrependi­ mento. Cf. n. At 7.58.
  • 15. 2TIMÓTEO 2 — 3 368 não só o arrependim ento para conhecerem a v e rd a d e / 26mas tam bém o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do d ia b o / que os prendeu para fazerem o que ele quer. Os males e as corrupções dos últimos dias 3 Mas você precisa saber disto: nos últim os dias sobrevirão tempos d ifíc e is / 2pois os hom ens se­ rão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfe- madores, desobedientes aos pais, ingratos, irreligiosos, 3sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem dom ínio de si, cruéis, inimigos do bem ,* 4traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, 5tendo form a de piedade, negan- do-lhe, entretanto, o poder. Fique longe tam bém des­ tes. 6Pois entre estes se encontram os que se infiltram nas casas e conseguem cativar m ulherinhas sobrecar­ regadas de pecados, que são levadas por todo tipo de desejos, 7que estão sem pre aprendendo e nunca con­ seguem chegar ao conhecim ento da verdade. 8E do m esm o m odo que Janes e Jambres resistiram a M oi- *lTm 2.4 72.26 Um 3.7 »3.1 ITm 4.1; 2Pe 3.3 <>3.3 Rm 1.30-31 »3.8 Êx 7.11 <<3.9 Ex 7.12; 8.18; 9.11 »3.11 At 13.14-52 <At 14.1-7 9At 14.8-20 <>2Tm4.17 <3.12 Jo 15.20; At 14.22 73.15 2Tm 1.5 *Jo 5.39; 20.31; 1Co 1.21 2.26 Libertação. 3.1 sobrevirão tempos difíceis. Demoramos para perceber os tempos e consequentemente demoramos para responder aos tempos (cf. ns. Ef 5.14-16; tc. Ef). 3.2-9 Para crentes que se relacionam principalmente com ou­ tros crentes, pode ser que esta lista parece exagerada. Mas quando pensamos nos filmes e nas novelas as características aqui destacadas realmente prevalecem. Resumindo em valores contemporâneos: humanismo, materialismo, individualismo, hedonismo, erotismo, secularismo e relacionamentos descartá­ veis. Isto é pior em se tratando não apenas de pessoas comuns com estas características, e sim líderes. M uito pior ainda se são líderes religiosos, supostamente 'cristãos1' (cf. ns. 2Pe 2.1-22; Intro. 2Pe). 3.2 Vigiemos. Somos tentados a agir segundo uma ou outra destas características porque a carne caminha naturalmente para elas, o mundo as exalta e o diabo nos tenta. Infelizmen- te alguns líderes e pastores demonstram algumas delas (cf. n. ITm 4.2). egoístas (cf. Intro. Judas). Essa é a essência do dilema humano, da natureza pecaminosa. Desviar-se dessa conduta continua sendo um desafio para os filhos de Deus. A chave é ser cheio do Espírito, porque sem isso não temos chance de ven­ cer a carne, o mundo e o diabo, avarentos (ITm 6.9-10,17-19; cf. ns. M t 6.19-24). orgulhosos, arrogantes. Orgulhosos, deso­ bedientes aos pais. Um espirito de independência, tão obvio nos adolescentes de hoje e dali em diante, ingratos. Sem ver as muitas bênçãos que tem. irreligiosos. Consequência natural de Deus parecer distante ou duvidar dele. 3.4 mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus. Cf n. 2.19. 3.5 tendo form a (aparência) de piedade. Religiosidade (Is 58.1-12), negando-lhe... o poder. Não viver no poder do Es­ pírito; não ver milagres, não usar dons sobrenaturais. Deus não s é s / tam bém estes resistem à verdade. São homens que têm a m ente totalm ente corrom pida, reprovados quanto à fé. 9Mas esses não irão longe, porque a in­ sensatez deles ficará evidente a todos, como tam bém aconteceu com a insensatez de Janes e Jam bres.* Paulo elogia e exorta Timóteo lOVocê, porém , tem seguido de perto o m eu en­ sino, a m inha conduta, o m eu propósito, a m inha fé, a m inha paciência, o m eu amor, a m inha perse­ verança, 11 as m inhas perseguições e os m eus sofri­ mentos, que tive de enfrentar em A n tio q u ia / Icônioí e L is tra / Quantas perseguições tive de suportar! Po­ rém o Senhor m e livrou de todas elas.* l2N a verdade, todos os que querem viver piedosam ente em Cristo Jesus serão perseguidos.' i3M as os hom ens p erver­ sos e im postores irão de m al a pior, enganando e sendo enganados. Inspiração, valor e utilidade da Escritura l4Você, porém , perm aneça naquilo que aprendeu e em que acredita firm em ente, sabendo de quem você o aprendeu I5e que, desde a in fân cia/ você co­ nhece as sagradas letras, que podem torná-lo sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.* l6Toda a Es­ se manifesta. M uitas igrejas precisam clamar a Deus para não caírem nisto ou para saírem disto. Fique longe também destes (2.25-26; ICo 6,18). Cf. ns. M t 18.15-18; ns. 1Co 5. 3.7 Descrição de quem aprende sem praticar (Hb 5.11-14: cf. n. M t 28.20 e med. M t 7.21-27; Tg 1,22-25). conhecimento (gr. epignosis). Pleno conhecimento subjetivo ou por experiência. Cf. n. Tt 1.1. 3.8 resistem à verdade. Cf. np. 1Tm 2.12-14. 3.10-11 Você, porém (v. 14: 4.5: Tt 2.1). O quadro muda dra­ maticamente para o crente. Em contraste com a onda maligna ao seu redor, ele precisa se colocar na brecha, tem seguido de perto... Faz a diferença ter uma relação íntima com um disci- pulador ou mentor que mostre a vida em Jesus, o meu ensino, a minha conduta... O ensino não pode ficar independente de demonstração, o meu propósito, a minha fé... São nove áreas da vida de Paulo que transbordam no seu discipulado. O disci- pulado precisa ser integral, atingindo todas as areas da vida. É vida em vida, não mente em mente. 3.12 A perseguição não deve nos surpreender (M t 5.10-12). Se não experimentamos nenhuma perseguição, devemos nos per­ guntar se estamos realmente revelando Jesus ou se estamos sendo como agentes secretos. 3.13 enganando e sendo enganados (v. 7). Colhemos o que semeamos. 3.16 inspirada por Deus (cf. np. 1Tm 2.12-14). A Bíblia tem uma integridade milagrosa: é composta por 66 livros escritos por 40 autores em 5 continentes e em 3 idiomas ao longo de 1500 anos. Cinco razões para acreditar nas Escrituras: (1) histo­ ricidade; (2) integridade (unidade na diversidade); (3) profecia cumprida; (4) poder de transform ar vidas; (5) Jesus acreditava nas Escrituras do AT. e útil. Toda pregação, todo ensinamento, todo estudo bíblico deve ter resultados objetivos em nossas vi-
  • 16. 369 2TIMÓTE0 3 — 4 critura é inspirada por D eusí e útil para o ensino,'” para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17a fim de que o hom em de Deus seja p e r­ feito e perfeitam ente habilitad o para toda boa obra. A fidelidade na pregação 4 Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar vivos e m ortos,“ pela sua m anifestaçãob e pelo seu Reino, peço a você com insistência 2que pregue a palavra, insista, quer seja oportuno, quer não, cor­ rija, repreenda, exorte com toda a paciência e dou­ trina. 3Pois virá o tem po em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de m estres se­ gundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. 4 Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” 5Você, porém , seja sóbrio em todas as coisas, suporte as aflições, das. Se não tem, fazemos ma! para nós mesmos e para os que nos ouvem. Cf. n. M t 28.20; meds. M t 7.21-27; Tg 1.22-25. para o ensino (cf. n. Tt 1.1). Base conceituai, intelectual, doutriná­ ria. Mas não para por aí! para a repreensão. Confronto em amor, convencer-se do pecado e a necessidade de mudança. para a correção. M ostrar o caminho certo; restaurar a uma posição certa ou reta. para a educação (treinamento, capa­ citação; Ef 6.4; cf. ns. M t 10.1; Ef 4.12) no justiça (M t 6.33; cf. n. Rm 3.21). No caráter de Deus e os relacionamentos que refletem esse caráter. Cf. oito med. sobre o estudo da Palavra a partir de At 6.4. Nota prática: a maioria das igrejas tem uma cultura de eventos. Até os cultos dominicais são eventos, não parte de um processo objetivo de crescimento ou discipulado. Prega­ mos sem nunca perguntar na semana seguinte se as pessoas fizeram coisa alguma com a pregação. As pessoas vão para o culto sem caneta e caderno, mas elas não vão para a escola, o colégio ou a universidade de forma despreparada assim. As pessoas não vão à igreja para aprender e crescer, mas para ouvir e sentir-se bem. O problema principal não é com as pes­ soas; é com o pregador. Proposta: separar três m inutos no início e no final de cada mensagem para as pessoas interagi­ rem sobre a aplicação prática do tópico ministrado. Nos primei­ ros três minutos, o pregador faria um resumo de um minuto, possivelmente com projetor multimídia, e nos dois minutos se­ guintes, as pessoas conversariam com a pessoa ao seu lado so­ bre o que fizeram com base nessa mensagem da semana. Nos últim os três minutos, as pessoas conversariam com a pessoa ao seu lado sobre o que fariam durante a semana com base na mensagem. Isso seria revolucionário. Seriam passos na di­ reção de uma cultura de discipulado! Para outra ideia de culto participativo, cf. np. ICo 11.17-22. 3.17 a fim de que. Todas as nossas atividades espirituais (v. 16) devem ter propósito. Sem isso tudo é mero ativismo. o homem (e a mulher) de Deus. Pertencemos a Deus, não a nós mesmos (Gl 2.20; Fp 1.21; 3.8). seja perfeito. Destacando o ser“. Cf. n. Fp 3.15. e perfeitam ente habilitado (Lc 6.40). Des­ tacando o “fazer“. Os dois juntos combinam para que possamos capacitar outros (cf. tc). 4.1 Difícil pensar em palavras mais fortes antes de passar uma mensagem. Para Paulo este é o paralelo a M t 28.18 quanto a se faça o trabalho de um evangelista, cum pra plena­ m ente o seu m in is té rio / 6 Quanto a m im , já estou sendo oferecido por liba­ ç ã o / e o tem po da m inha partida chegou/7C om bati o bom combate,5 completei a carreira, guardei a fé. 8Des­ de agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a m im , mas tam bém a todos os que am am a sua vinda. O apóstolo abandonado pelos homens, não por Deus 9Empenhe-se por vir até aqui o mais depressa possí­ vel. 10Porque D e m a s / tendo am ado o presente século, '3.16 2Pe 1.21 m Rm 15.4 »4.1 At 10.42 4lTm 6.14 <4.4 U m 1.4; 4.7;T t 1.14 44.5 Cl 4.17 «4.6 Nm 28.7; Fp 2.17 ^Fp 1.23 04.7 ITm 1.18; 6.12 *4 .1 0 Cl 4.14; Fm 24 comunicar com toda a autoridade. Quer dizer que para ele o v. seguinte é parecido em peso com a Grande Comissão de Jesus. São suas últimas palavras e queria deixá-las gravadas no cora­ ção e na mente de Timóteo e da geração futura; nós. 4.2 pregue a palavra (v, 17). Seja para crentes, seja para não crentes, comunique a mensagem divina claramente. A essência disso flui da nossa transform ação interna, nossa própria vida ilustrando e demonstrando a palavra que pregamos, insista, quer seja oportuno, quer não. Quer sintamos vontade ou não. No campo espiritual existem pessoas ‘inaproveitáveis’, pessoas espiritualm ente decrépitas, que se recusam a fazer qualquer coisa, a menos que sintam uma inspiração sobrenatu­ ral. A prova de que o nosso relacionamento com Deus está cor­ reto é que fazemos o melhor que podemos, quer nos sintamos inspirados ou não.'- Tudo para Ele, 25/4. corrija, repreenda, exorte. Palavras que ecoam 3.16. com toda a paciência. Per­ severança, sem desistir (2.25-26). e doutrina. Cf. n ITm 4.16. 4.3-4 não suportarão a sã doutrina. Cf. np. ITm 2.12-14. 4.4 entregando-se às fábulas. Cf. n. 2.14. 4.5 seja sóbrio. M oderado, equilibrado (cf. n. 1.7), em to ­ das as coisas. Isto requer abraçar a genialidade do “e" no lugar da tirania do “ou”, como diz Jím Collins. A m aioria das verdades no Reino de Deus e na descrição de Deus tem ver­ dades ou princípios opostos igualm ente im portantes. Em vez de cair em um extrem o ou outro, precisamos abraçar ambas as verdades sim ultaneam ente. Seja predestinação ou livre- -arbítrio, força divina ou força humana, o amor e a santidade de Deus, a liderança e o serviço; vez por outra existem princí­ pios paralelos e aparentem ente antagónicos que precisamos descobrir como celebrar ambos sem tra ir ou menosprezar nenhum dos dois. suporte as aflições (1.8,12; 2.3,9-10; 3.12; IPe 2.21-24). Cf. n. 3.12. Não existe m inistério sem aflição. Estamos confrontando a carne, o mundo e o diabo, fa ç a o trabalho de um evangelista. Cf. Intro. Jo. cum pra plena­ m ente o seu m inistério (At 20.24). Para poder dizer como Paulo aqui no v. 7 e como Jesus em Jo 17.4 (cf. n. ali) que realm ente glorificam os a Deus na terra, term inando a obra que o Pai nos deu para fazer. 4.6-8 Finalizou bem! Cf. n. M t 25.21,23. 4.10 Demas... me abandonou (v. 16; 1.15). Finalizou mal. Tito. Cf. n. Tt 1.4,
  • 17. 2TIMÓTEO 4 370 me abandonou e se foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia. Tito foi para a Dalmácia. 11Somente Lu­ cas' está comigo. Encontre Marcos-' e traga-o junto com você, pois me é útil para o m inistério. 12Quanto a T i­ quico,* m andei-o para Éfeso. l3Q uando você vier, traga a capa que deixei em T ro ad e/ na casa de Carpo. Tra­ ga tam bém os livros, especialm ente os pergaminhos. 14Alexandre,'" o latoeiro, me causou m uitos males; o Senhor dará a retribuição de acordo com o que ele fez. i5Tom e cuidado com ele tam bém você, porque resistiu fortem ente às nossas palavras. 16Na m inha p rim eira defesa, ninguém foi a m eu favor; todos me abandonaram . Que isto não lhes seja posto na conta! 17Mas o Senhor esteve ao m eu lado '4.11 Cl 4.14; Fm 24 iA t 12.12,25; 13.13; 15.37-39; Cl 4.10; Fm 24 *4.12 A t 20.4; Ef 6.21 -22; Cl 4.7-8 '4 .1 3 A t2 0 .6 m4.14 ITm 1.20 "4.17 U m 1.12 <>2Tm3.11 P4.18 2Co 1.10 44.19 At 18.2 '2Tm 1.16-17 S4.20 Rm 16.23 'A t 20.4; 21.29 e m e revestiu de forças," para que, por m eu in ter­ m édio, a pregação fosse plenam ente cum prida, e to ­ dos os gentios a ouvissem . E fui libertado da boca do leão .0 180 Senhor me livrará tam bém de toda obra m aligna e me levará salvo para o seu Reino celes­ tial. p A ele, glória pelos séculos dos séculos. Am ém ! Saudações 19 Dê saudações a Prisca e Á quila,“1e à casa de One- síforo.' 20Erastos ficou em Corinto. Quanto a Tró- fim o / deixei-o doente em M ileto. 21 Faça o possível para v ir antes do inverno. Êubulo m anda saudações; 0 m esm o fazem Prudente, Lino, Cláudia e todos os irm ãos. Bênção 220 Senhor seja com o seu espírito. A graça esteja com vocês. 4.11 Marcos... e traga-o junto com você (IPe 5.15). Cf. Intro. Mc. 4.12 tiquico. Cf. n. Ef 6.21. 4 .18 seu Reino. Cf. n, M t I9.50: Intro. e tc. M t. 4 .20 Trófimo. Membro da equipe internacional de Paulo (At 20.4; 21.29). Dos sete alistados em At 20.4, apenas ele. Timóteo e Tiquico (v. 12) foram a equipe de Paulo no final de sua vida. Ao mesmo tempo. Paulo cita outros cinco fiéis compa­ nheiros de equipe neste capitulo (Crescente, em Tt 10), Lucas, Marcos (v. 11) e Erasto (v, 20), ju nto com um grupo de irmãos que ele cita por nome (v. 21). Paulo realmente foi um homem de equipe (rf. n. At 20.4). deixei-o doente em Mileto. Um testemunho de que Deus nem sempre cura toda enfermidade (Fp 2.50; ITm 5.23). 4.21 Cláudia. Prec isamos de am i/ades boas entre pessoas do sexo oposto. Cf. ns M< 16.9; 1Co 7.1. 4.22 A graça esteja com vocês. Cf. n ICo 16.23
  • 18. 371 2TIMÓTEO t ^ t ESTUDANDO A PALAVRA COM RESULTADOS 2Tm 3.16-17 (Estudo 1.2.3) 1. Você confia que a Bíblia é divinamente inspirada? Por quê? 2. Qual é o propósito da Bíblia? 3. Quais os resultados visíveis das Escrituras em alguém que é formado e forjado pela Palavra? 4. 0 que quer dizer ser "perfeito" (v. 17)? 5. 0 que levaria você a ver resultados ou frutos de seu estudo da Palavra? Estudo opcional: Mt 7.24-27; Lc 6.40; 2Tm 3.14-15. Um diário espiritual Um diário espiritual é um relatório de encontros com Deus (cf. n. Ef 4.30). De forma simples, esse diário trabalha com apenas duas perguntas: 1. O que Deus está dizendo para mim? 2. O que eu vou fazer com base nisto? A primeira pergunta ("O que Deus está dizendo para mim?") pode tomar várias formas: • Você pode escrever uma oração expressando para Deus o que você está sentindo. • Usando sua imaginação santificada, você pode fazer o inverso do proposto no item anterior e escrever o que pensa que Deus falaria para você ("Meu amado, quanto tempo desde que sentamos juntos..."). • Você pode fazer uma lista de observações, interpretações e aplicações suas com base no seu estudo de uma passagem bíblica. A segunda pergunta ("O que eu vou fazer com base nisto?") também tem várias possibilidades: • Pode ser uma oração na qual você se compromete a uma ação de obediência. • Pode ser uma aplicação indicada de forma mensurável ou objetiva. • Pode ser um compromisso de aprofundar o assunto estudado de várias formas. Mt 4.4 — Estudo anterior ♦ | Próximo estudo — Tg 1.22-25
  • 19. Tito Colocando em ordem o que resta -------------------------------------------------------------------Q A reforma de uma casa com estrutura ruim é bem mais difícil do que a construção do zero. O desafio de Tito era corrigir valores culturais contrários ao Reino de Deus e estabelecer a vida e o ensino de Jesus em sua cidade e em seu país, Creta. Os dois alicerces apostólicos nos quais a Igreja foi construída são: (1) liderança saudável que reflete a vida de Jesus; (2) ensino prático quanto a como viver. Em primeiro lugar, colocar as coisas em ordem comeca com as vidas dos pastores/presbíteros (1.5). Pas­ tor saudável, igreja saudável. Pastor pastoreado, pastor saudável. Para eles terem o caráter de Cristo (1.6-9), alguém antes transmitiu esse DNA para eles. É algo mais absorvido do que ensinado. É vida em vida. É discipu- lado. É o que Jesus fez. Em segundo lugar, o presbítero/pastor ensina doutrina não como fatos “secos”, e sim como poder trans­ form ador de vidas (cf. n. 1Co 2.4). A base é a sua própria vida, transformada e em transformação, que lhe dá autoridade e autenticidade para outros o acompanharem nessa transformação (1.9). Essa doutrina ou esse ensinamento fluem de pleno conhecimento da verdade segundo a piedade (cf. n. 1.1), revelando-se no caráter (1.6-9) e no estilo de vida de cada um (2.1-10). É a verdade vivenciada. Colocar uma igreja, um grupo, um ministério ou uma equipe em ordem exige alguns requisitos, o primeiro e maior sendo uma vida interior ordenada para o líder. Isto requer um processo contínuo de santificação (cf. n. 2Co 7.1), res­ tauração (cf. n. Lc 4.18-19) e caminhar de glória em glória (cf. tc. 2Co 3.18). Nossas maiores batalhas quanto a colocar tudo em ordem quase sempre são internas. Vencendo estas batalhas, as externas se resolvem bem mais facilmente. O segundo requisito para colocar ordem num grupo, ministério ou igreja é ter experiência e visão de como as coisas devem ser nessa unidade. A pessoa precisa ser um “pai” (cf. ns. Uo 2.12-14) que sabe gerar filhinhos e form ar jovens guerreiros (líderes) na visão e prática desse grupo. O terceiro fator que ajuda muito é ter um discipulador ou mentor. Sempre enfrentaremos pessoas e situações que não sabemos resolver. Vamos tropeçar (cf. ns. Tg 3.1-2). É fato. Por isso é muito útil ter alguém para dar suporte, como Tito tinha em Paulo. Tal qual dizemos no movimento de discipulado e de pastoreio de pastores: “Sozinho, não”! Liderança sã e doutrina sã levam a uma igreja saudável com membros santificados, sãos. Isso adorna a dou­ trina de Deus, tornando tanto o Senhor como a sua doutrina ainda mais atraentes (2.10). Igrejas não atraentes não crescem. Provavelmente precisam de ajuda de alguém como Tito. Igrejas que crescem também precisam dessa ajuda, porque nem tudo que cresce é automaticamente saudável. T e x t o - c h a v e Foi por esta causa que deixei você em Creta: para que pusesse em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme prescrevi a você. (Tt 1.5) Creta tinha uma cultura complicada, com afinidade por mentira, malícia, violência e preguiça (1.12-13). A desordem ou “antiordem” cultural precisava ser confrontada e contornada. Para resolver isso, era ne­ cessário que os pastores ou presbíteros das igrejas mostrassem vidas transformadas, deixando o DNA da cultura cretense (3.3) em prol do DNA da cultura do Reino de Deus (3.1-2). E isso dependeu do exemplo e do discipulado de Tito. Não é nada diferente hoje. Os membros da Igreja precisam de pastores e líderes que revelem um en­ sino e vida saudáveis. Para isso fluir como na epístola de Tito, eles precisam de um “Tito” que os discipule e mostre o caminho. E esse “Tito" também precisa de um pastoreio em sua vida, como Tito tinha com Paulo.
  • 20. 373 Tito 1 Prefácio e saudação 1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para prom over a fé dos eleitos de Deus e o ple­ no conhecim ento da verdade segundo a piedade, 2na esperança da vida eterna" que o Deus que não pode m e n tir6 prom eteu antes dos tem pos eternos 3e, no m om ento oportuno, m anifestou a sua palavra m e­ diante a pregação que m e foi confiada por m andato de Deus, nosso Salvador," 4a T ito ,d verdadeiro filho, segundo a fé com um ." Que a graça e a paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador, estejam com você. Deveres e qualificações dos ministros 5Foi por esta causa que deixei você em Creta: para que pusesse em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros/ conforme prescreví a você: 6alguém que seja irrepreensível, m a­ rido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de devassidão, nem são insubordinados.5 7 Porque é indispensável que, na condição de adm i­ nistrador de D eus/' o bispo seja irrepreensível, não arrogante, alguém que não se irrita facilm ente, não apegado ao vinho, não violento, nem ganancioso.' 8Pelo contrário, o bispo deve ser hospitaleiro, am igo 1.1 Paulo. Cf. n. Rm 1.1. servo de Deus (Rm 1.1: Gl 1.10; Fp 1.1). Esta identidade antecede sua função m inisterial, e apóstolo. Cf. n. 1Co 12.28. de Jesus Cristo. Sua comissão e seu m inistério fluem de Jesus, para promover. Chamado com propósito. Paulo expressa clara e nitidam ente seu foco. o pleno conhecim ento (gr. epignosis). Este conhecim ento é uma form a intensiva de ginosko (cf. n. Jo 8.32). É um co­ nhecim ento profundo e pleno que vem pela experiência (M t 7.2/4-27, 28.20; Tg 1.21-27). da verdade. Cf. ns. Jo 8.52; 14.6. segundo a piedade (cf. n. 1Tm 2.2). Conhecim ento que transform a vidas e norteia sobre como viver. Cf. n. 2.1 e o contraste com 1.16. 1.2 na esperança (2.15; 5.7). Cf. ns. Rm 8.24-25; Cl 1.27. o Deus que não pode mentir. À luz da verdade comentada no v. 1 e tendo em vista que os cretenses eram grandes mentirosos (v. 12), Paulo destaca o caráter de Deus para confrontar os cre­ tenses. prometeu. Cf. Intro. 2Ts. 1.3 nosso Salvador (1.3-4; 2.10.13; 3.4,6). Paulo destaca de forma especial o papel do Salvador neste livro. Das 24 vezes que a palavra "Salvador'’ aparece no NT, seis estão nestes três capítulos (1.3-4; 2.10,13; 3.4,6). Cf. n. At 5.31. Há tempo para tudo (Ec 3.1): tempo para enfatizar Jesus como Salvador e tem­ po para enfatizar a pessoa dele como Senhor. O destaque sobre o Salvador aqui pode ser porque os cretenses precisavam mui­ to ser salvos, resgatados de sua cultura distorcida e perversa (vs. 12-13; cf. n. At 5.31). 1.4 Tito. Não mencionado em Atos, aparece 13 vezes nas epístolas de Paulo. Foi com ele para Jerusalém (Gl 2.1-3); pro­ vavelmente estava com ele em Éfeso. de onde ele foi para Corinto e voltou para Éfeso; firmou a igreja em Creta (Tt 1.5); acompanhou-o em Nicópolis (Grécia, Tt 3.12); estava com Paulo em Roma, de onde saiu para dar cobertura a igreja de Dalma- do bem , sensato, justo, piedoso, deve ter dom ínio de si, 9ser apegado à palavra fiel, que é segundo a dou­ trina, para que possa exortar pelo reto ensino e con­ vencer os que o contradizem . Os falsos mestres e as falsas doutrinas 18 Porque existem m uitos, especialm ente os da cir­ cuncisão, que são insubordinados, falam coisas sem sentido e enganam os outros. 11 É preciso fazer com que se calem, porque andam pervertendo casas in ­ teiras, ensinando o que não devem, com a intenção vergonhosa de ganhar dinheiro. 12Foi um dos creten­ ses, um próprio profeta deles, que disse: "Os creten­ ses são sem pre m entirosos, feras terríveis, comilões preguiçosos.”! l3Este testem unho é verdadeiro. Por­ tanto, repreenda-os severam ente, para que sejam sadios na fé7 I4e não se ocupem com fábulas ju dai­ cas,6 nem com m andam entos de hom ens/ que se des­ viam da verdade. l5Todas as coisas são puras para os puros;™ mas, para os im puros e descrentes, nada é <M .2Tt3.7 * Hb 6.18 <1.3 1Tm 1.1;2.3;Tt 2.10; 3.4 <0.4 2C o8.23; Gi 2.3 f 2Pe 1.1 0 .5 At 14.23 91.6 ITm 3.2 &1.7 1C04.1 '1Tm 3.3; 1Re 5.2 11.12 Afirmação atribuída a Epimênides, poeta cretense do sexto século a.C. 71.13 Tt 2.2 *1.14 1Tm 1.4; 4.7; 2Tm 4.4 'M t 15.9; Cl 2.22 ™1.15 Rm 14.14,20 cia (2Tm 4.10), e terminou em Creta de novo. verdadeiro filho. Não existia elogio maior para Paulo. Isso expressava que Tifo tinha seu DNA. seu coração, seu chamado, sua unção (cf. n. 2Co 8.23). Que a graça e a paz. Cf. n. Rm 1.7. 1.5 Cf. Intro. etc. 1.6-8 Estas qualidades são bem parecidas com as de ITm 3.1-12 (cf. ns.). Paulo acrescenta cinco qualidades aqui que não havia destacado ali: adm inistrador (mordomo) de Deus (v. 7; cf. n. Lc 12.42); não arrogante (dominante, v. 7; 1Pe 5.3); amigo do bem (v. 8; em contraste com v. 16); justo (v. 8; caráter e rela­ cionamentos retos); piedoso (v. 8: santo, cf. n. 1Tm 2.2); que tenha domínio (1Co 2.4-5; 4.20; cf. ns. M t 4.4; At 1.8; Hb 4.12). 1.9 apegado. Aderente, adepto, partidário, ligado. E você, é assim quanto a Palavra? segundo a doutrina. Cf. ns. 1.1; 2.1,10; 2Tm 2.15. para que possa exortar e convencer. Cf. ns. 2Tm 3.16-17. 1.10-1 6 Em certo sentido descreve o oposto de presbíteros - líderes pervertidos que arrastam seguidores para a sua des­ truição. 1.10 especialmente os da circuncisão. Pessoas de religiosi­ dade externa, de tradições, estatutos, usos e costumes, falam coisas sem sentido (v. 14; 3.9). Cf. ns. 1Tm 1.3-4; 6.3-5. 1.11 É preciso fazer com que se calem. Cf ns 2Tm 2.23 26. 1.13 repreenda-os severamente. Confrontando-os em amor. Cf. n. Ef 4.15 para que sejam sadios na fé . O propósito de todo confronto, como também toda disciplina, é a restauração (cf, ns. M t 18.15-22). 1.15 os puros. Cf. n. M t 5.8. os impuros. A mente e a consciên­ cia impuras são terríveis. A mudança de impureza para pureza normalmente requer quebrantamento e arrependimento (cf. n. M t 5.2). Se é algo arraigado, normalmente requer libertação e/ou cura das memórias (cf. med. Lc 2.19), junto com discipulado para manter o renovo mental (cf. ns. Lc 11.24-26; Rm 12.2).