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AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com)
Edição 647 – ANO XIV Nº 17 – 21 novembro de 2017
O MUNDO QUE NOS ESPERA
Luiz Ferreira da Silva
(In O SOL POENTE DA VIDA. Scortecci Editora, 1917. 110 páginas)
Depois que se sai da barriga da mãe,
protegido e só vendo a banda passar,
defronta-se com um mundo inóspito, exigindo
um caminhar com muitos obstáculos nas
diversas fases da existência.
De pronto, um ano de luta para ficar de pé,
invejando os patinhos que, ao saírem do ovo,
já correm para dentro d’água, sem nunca
terem feito um curso de natação. É que eles,
como quase todos os animais, já nascem
prontos, com o cérebro desenvolvido,
faltando-lhes apenas engordar o corpo,
atingindo o seu tamanho normal.
Enquanto isso, a espécie humana vai ter que
ralar por vários anos até atingir a sua
racionalidade. As dificuldades para andar, para
falar, para executar as tarefas simples de
higiene, para aprender as primeiras letras,
param se virar sozinho sem a proteção dos pais.
Já pronto, ou quase pronto, pois pronto
mesmo vai levar muito tempo, vêm as
provações, os testes existenciais, as
provocações, as limitações, os compromissos,
as tarefas, as doenças, os acidentes, as
perdas. Enfim, outro caldo de cultura que
nada tem a ver com o liquido amniótico da
placenta da mãe.
E não tem outro jeito, senão se preparar para
enfrentar a vida, que é tudo isso, de nada
adiantando a fuga, o colocar debaixo do
tapete, o chamar os pais e outros protetores,
25 O Sol Poente da Vida inclusive de cunho
religioso, que podem até dar uma forcinha,
melhor dizendo, um empurrãozinho, mas a
solução é com a gente.
Vai ter que se virar, não mais tendo muletas e
nem boias para se agarrar. Na melhor das
hipóteses, conseguir parceiros, não para colo,
mas para caminhar juntos, num esforço em
mão dupla.
Nada de reclamar, lamentar-se da sorte,
correr da raia. Mas, fazer o melhor, enfrentar
as vicissitudes e rogar aos Céus: força,
paciência, tolerância e muita fé.
É a realidade da vida e dela ninguém
escapa?!
Ao chegar aos 80 anos, paro para pensar e
me vem à mente essa primeira indagação É
importante para tentar explicar o nosso
comportamento ao longo da vida.
Desde o aparecimento do homem na terra que
muitos senões rondam a nossa cabeça. No
geral, o homem, para evitar conflitos com os
seus pares e consigo mesmo, prefere não
esquentar a cuca e vai no vai da valsa,
convivendo com os dogmas, preceitos religiosos
e as “verdades” que vem dos ancestrais.
E isso se agrava quando constatamos que
somos desiguais e não nos foi facultado um
manual quando nascemos exigindo que cada
um construa o seu.
Como é sabido, o Homo sapiens é uma espécie
bem diferente das demais que compõem o reino
animal, sobretudo por possuir um cérebro
desenvolvido em termos do que se
convencionou chamar de inteligência – a sua
maior capacidade de engenhar.
Outra constatação, como Agrônomo que sou,
refere-se ao que chamamos de racionalidade.
Nós, os racionais; enquanto os animais não têm
as suas razões. Seria assim, ao pé da letra?
Parece-me que não é isso, sobretudo
comparando certos comportamentos. O homem
tem sentimentos deletérios em vários aspectos,
ultrapassando os limites da sua sobrevivência,
que estaria dentro da racionalidade da vida.
Exercita o poder pelo poder; despreza os mais
fracos; individualista e imediatista; valoriza o
supérfluo; cultiva a inveja e procura levar van-
tagens sem merecimentos.
Em contrapartida, invoquemos o exemplo da
abelha. Ela trabalha diuturnamente buscando
néctar das flores para suprir as necessidades
da sua comunidade, assumindo uma
solidariedade plena. Sua responsabilidade
não lhe permite deixar de cumprir as suas
tarefas e, diferentemente da gente, não pode
negligenciá-las com argumentos de que está
com TPM, bebeu um pouco mais na noite
anterior ou está desmotivada.
Então? Quem é o irracional?
Nesta nova estrada, cada qual escolhe os
seus atalhos, procurando sobreviver, sabendo
que nada se alcança sem se doar. E o
trabalho, o suor, o comprometimento com
suas metas vão lhe balizar no objetivo maior
que é a procura da paz e da felicidade.
Isso é claro como doce de coco. Ninguém
escapa, a não ser quem nasce em berço de
ouro ou numa família de políticos brasileiros.
Estes não precisam fazer força.
Outra assertiva que se deve ter em mente é
que nada se ganha sem se perder. É o
famoso “trend off ” dos americanos. É a lei da
compensação humana. Para eu edificar uma
família, vou ter que abdicar da vida mundana
de solteiro. Para gozar férias em viagens
sonhadas vou ter que aguentar os aeroportos
ou as maçantes viagens terrestres. Para
satisfazer uma vontade gastronômica,
comendo suculenta feijoada com bastante
caipirinhas, a conta vem depois.
E dessa forma, é preciso se ter essa
concepção de dependência e limites. Muitos
não a têm e vivem se lamentando,
especialmente invocando o “eu não tenho
sorte ou tudo é difícil comigo”.
A Natureza nos faculta um ensinamento
providencial, sobretudo no Reino Vegetal. Refiro-
me à capacidade de adaptação. Como exemplo,
há uma árvore de belos frutos que ornamenta os
logradouros públicos chamada de castanhola
(Praça da Faculdade, Maceió, Al),
originariamente de terrenos encharcados – daí o
nome científico: Bombax aquaticum – que se
adaptou aos solos do alto, bem drenados.
No geral, detestamos sair da nossa
comodidade e preferimos o mesmo diapasão,
independentemente do mundo externo e o
seu próprio estão a exigir outro manual.
Isso nas diversas atividades humanas. Um só
exemplo para aclarar, justamente o que dói
nos nossos bolsos. Estamos numa boa, o
salário sobra e investimos até em supérfluos
atraídos pela mídia e pela nossa doença
consumista. De repente, como agora, o vento
mudou e o sapato apertou iniciando a fazer
calos. E muitos não se dão conta, relutam em
rever seus paradigmas, e vão se lascar – no
popular – mais adiante.
Há outra constatação que devemos ficar
atentos. Somos todos desiguais. Cada qual é
o seu cada qual. Querer tratar todo mundo
como uma estátua ou, o pior, que todos sigam
o nosso padrão que estipulamos é viver nos
frustrando dia a dia.
E finalmente, neste contexto, o esforço maior é
fazer o bem – religião maior da vida – exercitar a
gratidão e não esperar recompensa.
Pois é, meu caro leitor. São 80 anos tentando
seguir essas premissas. E vamos ver no que deu.
O QUE É VIVER BEM?
Cora Coralina, respondeu ao repórter:
Eu não tenho medo dos anos e não penso em
velhice. E digo pra você, não pense. Nunca
diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu
não digo. Eu não digo que estou velha, e não digo
que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo
que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os
fatos e isso me ajudam a vencer as
dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e
praticar o que lê. O bom é produzir sempre e
não dormir de dia.
Também não diga pra você que está ficando
esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre:
estou ótima. Eu não digo nunca que estou
cansada.
Nada de palavra negativa. Quanto mais você
diz estar ficando cansada e esquecida, mais
esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence
os outros. Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do
século passado, e que trago comigo todas as
idades, mas não sei se sou velha, não. Você
acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais
quero ser. Filha dessa abençoada terra de
Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos
que eu, para exercerem seus direitos.
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas
eu não vou fazer isso comigo.
Tenho consciência de ser autêntica e procuro
superar todos os dias minha própria
personalidade, despedaçando dentro de mim
tudo que é velho e morto, pois lutar é a
palavra vibrante que levanta os fracos e
determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de
sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes
de paz e justiça. Digo o que penso, com
esperança.
Penso no que faço, com fé. Faço o que devo
fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada
dia melhor, pois bondade também se
aprende.
Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a
mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar,
desistir ou lutar; porque descobri, no caminho
incerto da vida, que o mais importante é o
decidir
12 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OS FEITOS DE CRISTÓVÃO
COLOMBO
Ao contrário do que muitos imaginam,
Cristóvão Colombo não era espanhol. O
descobridor da América nasceu na cidade
italiana de Gênova. Seu nome em italiano era
Cristoforo Colombo.
Não se sabe até que ponto é verdade, mas
alguns historiadores argumentam que
Colombo teria proposto a viagem pelo
Atlântico ao rei de Portugal antes de sugeri-la
à Coroa espanhola.
As três caravelas que acompanharam
Colombo em sua descoberta chamavam-se
Santa Maria, Pinta e Nina.
A América foi descoberta às 2h da manhã de
12 de outubro de 1 492. O primeiro homem a
avistar a nova terra chamava-se Juan
Rodríguez Bernejo, a bordo da caravela Pinta.
A primeira terra descoberta foi a ilha
Guanahani, batizada por Colombo de San
Salvador, no arquipélago das Bahamas.
Cristóvão Colombo fez quatro viagens ao
novo continente. Na primeira, teria descoberto
as Bahamas; na segunda, chegou a
Dominica; na terceira, Antilhas e Jamaica; e
na quarta, Trinidad.
Colombo foi recebido na Espanha com todas
honras depois da primeira viagem. O mesmo,
porém, não ocorreu após a segunda e terceira
viagem. Na terceira, ele voltou preso em
virtude de um conflito que não conseguiu
controlar entre nativos e europeus.
O primeiro país continental descoberto por
Colombo foi a Venezuela, em 1 499. Até
então, ele tinha descoberto apenas ilhas
situada na região que hoje chamamos de
Caribe/Bahamas.
A Colômbia foi batizada com esse nome em
homenagem ao descobridor. Idem o Distrito
de Columbus, onde fica Washington, capital
dos Estados Unidos.
Colombo viveu seus últimos dias pobre e
esquecido. Estava quase cego e sofria
bastante em virtude da artrite. Suas últimas
palavras foram “Na tua mão, Senhor, coloco
minha alma”.
Acredite se quiser, mas Colombo morreu crente
de que, ao invés de um novo continente, tinha
descoberto um anexo remoto da Ásia.
Nem depois de morto o descobridor parou de
viajar. Da Espanha, suas cinzas foram para a
Cuba, de onde partiram para a República
Dominica para finalmente voltar em definitivo
ao território espanhol, onde repousam na
catedral de Giralda, em Sevilha.
Fontes: Wikipédia, UOL Educação,
Aventuras na História
NÃO É O DINHEIRO QUE FORMA O HOMEM E SIM O ALIMENTO
PRODUZIDO PELA TERRA
Agricultura e pecuária dependem intimamente
do funcionamento da natureza. Se isso for
bem entendido, economiza-se dinheiro e
produz-se melhor.
Lavouras e pastagens podem se tornar
menos sujeitas a “riscos climáticos” se os
equilíbrios naturais forem observados. Não se
trata de dominar a terra com tecnologia
moderna, mas de manejá-la com respeito e
amor.
Todo agricultor será recompensado quando se
considerar parte da natureza e que sente e
pensa com ela em lugar de conspirar contra ela.
A agropecuária sempre foi e será uma
atividade biológica, nunca puramente
químico-mecânica. Podemos usar a máquina
e as máquinas como instrumentos de
produção, mas nunca como meios de
dominação. Estas sempre acarretarão
destruição. E embora o homem se sinta mais
macho quando até sabe dançar valsa com
seu trator no campo, a terra não gosta disso
Máquinas compactam horrivelmente a terra,
especialmente quando esta é úmida. O maior
problema na América do Norte e no Brasil é a
compactação dos campos pelas máquinas.
Nenhum arado deve destruir a terra por um
uso inadequado e nenhum agroquímico deve
desequilibrar a vida da terra. Caso o for,
sofreremos consequências desastrosas.
Agricultor, de você depende a alimentação do
povo; sua saúde, sua inteligência e seu vigor.
De você depende o bem-estar ou a miséria de
todos. E, para que apareça este bem-estar, o
agricultor deve senti-lo primeiro. Mas,
descapitalizado, ninguém pode se sentir bem.
Não adianta esperar por ações paternalistas
do governo. Somos adultos e podemos
responder por nós mesmos. A agricultura
convencional não sobrevive sem subsídios
pesados. No mundo inteiro é assim. Se o
governo tira os subsídios, o caminho de
sobrevivência é produzir mais barato.
O mundo não sobreviverá graças a indústrias
poderosas mas por causa de nossos
agricultores briosos. Não é o dinheiro que
forma o homem mas sim o alimento produzido
pela terra.
E terra não é uma máquina de produção. Sem
respeito e amor à natureza, não espere
fortuna. Mas natureza bem tratada dará
colheitas boas sem subsídios, sem
financiamentos e sem a ajuda do governo.
Professora Ana Maria Primavesi
A POESIA DA SEMANA
OS TRABALHADORES
Rogaciano Leite
Uma língua de fumo, enorme, bamboleante,
Vai lambendo o infinito — espessa e fatigada..
.
É a fumaça que sai da chaminé bronzeada
E se condensa em nuvens pelo espaço
adiante!
Dir-se-ia uma serpente de inflamada fronte
Que assomando ao covil, ameaçadora e
turva,
E subindo... e subindo... assim, de curva em
curva,
Fosse enrolar a cauda ao dorso do horizonte!
Mas, não! É a chaminé da fábrica do outeiro
— Esse enorme charuto que a amplidão bafora —
Que vai gerando monstros pelo céu afora,
Cobrindo de fumaça aquele bairro inteiro.
Ouve-se da bigorna o eco na oficina,
O soluço da safra e o grito do martelo...
Como tigres travando ameaçador duelo
As máquinas estrugem no porão da usina!
É o antro onde do ferro o rebotalho impuro
Faz-se estrela brilhante à luz de áureo
polvilho!
É o ventre do Trabalho onde se gera o filho
Que estende a fronte loura aos braços do
Futuro!
Um dia, de uma ideia uma semente verte,
Resvala fecundante e, se agregando ao solo,
Levanta-se... floresce... e ei-la a suster no
colo
Os frutos que não tinha — enquanto estava
inerte!
Foi o germe da Luz, a flor do Pensamento
Multiplicando a ação da força pequenina:
— De um retalho de bronze ergueu uma
oficina!
— De uma esteira de cal gerou um
monumento!
O PENSAMENTO DA SEMANA
“Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo,
por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.” - Confúcio
A PIADA DA SEMANA
Competição entre irmãos
Três irmãos competiam para ver quem
agradava mais a mãe idosa com presentes.
O 1º - Comprou uma mansão para ela.
O 2º - Um Mercedes.
O 3º - Muito criativo, lembrou da Dificuldade
da Mãe, quase cega, em ler a Bíblia.
Comprou um papagaio marrom raro, treinado
durante anos, por 18 monges diferentes,
capaz de recitar toda a Bíblia.
A ave custou a fortuna de 20 milhões de
dólares, mas o filho estava seguro de que o
presente agradaria a sua Mãe.
Meses depois, a velhinha escreveu para cada
um dos filhos:
Para o primeiro:
- "Jorge, a casa que você comprou é muito
grande. Eu moro apenas em um quarto, mas
tenho de limpar a casa toda."
Para o segundo:
- "Tatiana, eu estou muito velha pra sair de
casa, então nunca uso o Mercedes."
E, por fim, para o terceiro:
- "Martins, você é o único que teve bom senso
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647 an 21 novembro_2017.ok

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com) Edição 647 – ANO XIV Nº 17 – 21 novembro de 2017 O MUNDO QUE NOS ESPERA Luiz Ferreira da Silva (In O SOL POENTE DA VIDA. Scortecci Editora, 1917. 110 páginas) Depois que se sai da barriga da mãe, protegido e só vendo a banda passar, defronta-se com um mundo inóspito, exigindo um caminhar com muitos obstáculos nas diversas fases da existência. De pronto, um ano de luta para ficar de pé, invejando os patinhos que, ao saírem do ovo, já correm para dentro d’água, sem nunca terem feito um curso de natação. É que eles, como quase todos os animais, já nascem prontos, com o cérebro desenvolvido, faltando-lhes apenas engordar o corpo, atingindo o seu tamanho normal. Enquanto isso, a espécie humana vai ter que ralar por vários anos até atingir a sua racionalidade. As dificuldades para andar, para falar, para executar as tarefas simples de higiene, para aprender as primeiras letras, param se virar sozinho sem a proteção dos pais. Já pronto, ou quase pronto, pois pronto mesmo vai levar muito tempo, vêm as provações, os testes existenciais, as provocações, as limitações, os compromissos, as tarefas, as doenças, os acidentes, as perdas. Enfim, outro caldo de cultura que nada tem a ver com o liquido amniótico da placenta da mãe. E não tem outro jeito, senão se preparar para enfrentar a vida, que é tudo isso, de nada adiantando a fuga, o colocar debaixo do tapete, o chamar os pais e outros protetores, 25 O Sol Poente da Vida inclusive de cunho religioso, que podem até dar uma forcinha, melhor dizendo, um empurrãozinho, mas a solução é com a gente. Vai ter que se virar, não mais tendo muletas e nem boias para se agarrar. Na melhor das hipóteses, conseguir parceiros, não para colo, mas para caminhar juntos, num esforço em mão dupla. Nada de reclamar, lamentar-se da sorte, correr da raia. Mas, fazer o melhor, enfrentar as vicissitudes e rogar aos Céus: força, paciência, tolerância e muita fé. É a realidade da vida e dela ninguém escapa?! Ao chegar aos 80 anos, paro para pensar e me vem à mente essa primeira indagação É importante para tentar explicar o nosso comportamento ao longo da vida. Desde o aparecimento do homem na terra que muitos senões rondam a nossa cabeça. No geral, o homem, para evitar conflitos com os seus pares e consigo mesmo, prefere não esquentar a cuca e vai no vai da valsa, convivendo com os dogmas, preceitos religiosos e as “verdades” que vem dos ancestrais. E isso se agrava quando constatamos que somos desiguais e não nos foi facultado um manual quando nascemos exigindo que cada um construa o seu. Como é sabido, o Homo sapiens é uma espécie bem diferente das demais que compõem o reino animal, sobretudo por possuir um cérebro desenvolvido em termos do que se
  • 2. convencionou chamar de inteligência – a sua maior capacidade de engenhar. Outra constatação, como Agrônomo que sou, refere-se ao que chamamos de racionalidade. Nós, os racionais; enquanto os animais não têm as suas razões. Seria assim, ao pé da letra? Parece-me que não é isso, sobretudo comparando certos comportamentos. O homem tem sentimentos deletérios em vários aspectos, ultrapassando os limites da sua sobrevivência, que estaria dentro da racionalidade da vida. Exercita o poder pelo poder; despreza os mais fracos; individualista e imediatista; valoriza o supérfluo; cultiva a inveja e procura levar van- tagens sem merecimentos. Em contrapartida, invoquemos o exemplo da abelha. Ela trabalha diuturnamente buscando néctar das flores para suprir as necessidades da sua comunidade, assumindo uma solidariedade plena. Sua responsabilidade não lhe permite deixar de cumprir as suas tarefas e, diferentemente da gente, não pode negligenciá-las com argumentos de que está com TPM, bebeu um pouco mais na noite anterior ou está desmotivada. Então? Quem é o irracional? Nesta nova estrada, cada qual escolhe os seus atalhos, procurando sobreviver, sabendo que nada se alcança sem se doar. E o trabalho, o suor, o comprometimento com suas metas vão lhe balizar no objetivo maior que é a procura da paz e da felicidade. Isso é claro como doce de coco. Ninguém escapa, a não ser quem nasce em berço de ouro ou numa família de políticos brasileiros. Estes não precisam fazer força. Outra assertiva que se deve ter em mente é que nada se ganha sem se perder. É o famoso “trend off ” dos americanos. É a lei da compensação humana. Para eu edificar uma família, vou ter que abdicar da vida mundana de solteiro. Para gozar férias em viagens sonhadas vou ter que aguentar os aeroportos ou as maçantes viagens terrestres. Para satisfazer uma vontade gastronômica, comendo suculenta feijoada com bastante caipirinhas, a conta vem depois. E dessa forma, é preciso se ter essa concepção de dependência e limites. Muitos não a têm e vivem se lamentando, especialmente invocando o “eu não tenho sorte ou tudo é difícil comigo”. A Natureza nos faculta um ensinamento providencial, sobretudo no Reino Vegetal. Refiro- me à capacidade de adaptação. Como exemplo, há uma árvore de belos frutos que ornamenta os logradouros públicos chamada de castanhola (Praça da Faculdade, Maceió, Al), originariamente de terrenos encharcados – daí o nome científico: Bombax aquaticum – que se adaptou aos solos do alto, bem drenados. No geral, detestamos sair da nossa comodidade e preferimos o mesmo diapasão, independentemente do mundo externo e o seu próprio estão a exigir outro manual. Isso nas diversas atividades humanas. Um só exemplo para aclarar, justamente o que dói nos nossos bolsos. Estamos numa boa, o salário sobra e investimos até em supérfluos atraídos pela mídia e pela nossa doença consumista. De repente, como agora, o vento mudou e o sapato apertou iniciando a fazer calos. E muitos não se dão conta, relutam em rever seus paradigmas, e vão se lascar – no popular – mais adiante. Há outra constatação que devemos ficar atentos. Somos todos desiguais. Cada qual é o seu cada qual. Querer tratar todo mundo como uma estátua ou, o pior, que todos sigam o nosso padrão que estipulamos é viver nos frustrando dia a dia. E finalmente, neste contexto, o esforço maior é fazer o bem – religião maior da vida – exercitar a gratidão e não esperar recompensa. Pois é, meu caro leitor. São 80 anos tentando seguir essas premissas. E vamos ver no que deu. O QUE É VIVER BEM? Cora Coralina, respondeu ao repórter: Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo pra você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajudam a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e
  • 3. praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha, não. Você acha que eu sou? Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás. Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo. Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir 12 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OS FEITOS DE CRISTÓVÃO COLOMBO Ao contrário do que muitos imaginam, Cristóvão Colombo não era espanhol. O descobridor da América nasceu na cidade italiana de Gênova. Seu nome em italiano era Cristoforo Colombo. Não se sabe até que ponto é verdade, mas alguns historiadores argumentam que Colombo teria proposto a viagem pelo Atlântico ao rei de Portugal antes de sugeri-la à Coroa espanhola. As três caravelas que acompanharam Colombo em sua descoberta chamavam-se Santa Maria, Pinta e Nina. A América foi descoberta às 2h da manhã de 12 de outubro de 1 492. O primeiro homem a avistar a nova terra chamava-se Juan Rodríguez Bernejo, a bordo da caravela Pinta. A primeira terra descoberta foi a ilha Guanahani, batizada por Colombo de San Salvador, no arquipélago das Bahamas. Cristóvão Colombo fez quatro viagens ao novo continente. Na primeira, teria descoberto as Bahamas; na segunda, chegou a Dominica; na terceira, Antilhas e Jamaica; e na quarta, Trinidad. Colombo foi recebido na Espanha com todas honras depois da primeira viagem. O mesmo, porém, não ocorreu após a segunda e terceira viagem. Na terceira, ele voltou preso em virtude de um conflito que não conseguiu controlar entre nativos e europeus. O primeiro país continental descoberto por Colombo foi a Venezuela, em 1 499. Até então, ele tinha descoberto apenas ilhas
  • 4. situada na região que hoje chamamos de Caribe/Bahamas. A Colômbia foi batizada com esse nome em homenagem ao descobridor. Idem o Distrito de Columbus, onde fica Washington, capital dos Estados Unidos. Colombo viveu seus últimos dias pobre e esquecido. Estava quase cego e sofria bastante em virtude da artrite. Suas últimas palavras foram “Na tua mão, Senhor, coloco minha alma”. Acredite se quiser, mas Colombo morreu crente de que, ao invés de um novo continente, tinha descoberto um anexo remoto da Ásia. Nem depois de morto o descobridor parou de viajar. Da Espanha, suas cinzas foram para a Cuba, de onde partiram para a República Dominica para finalmente voltar em definitivo ao território espanhol, onde repousam na catedral de Giralda, em Sevilha. Fontes: Wikipédia, UOL Educação, Aventuras na História NÃO É O DINHEIRO QUE FORMA O HOMEM E SIM O ALIMENTO PRODUZIDO PELA TERRA Agricultura e pecuária dependem intimamente do funcionamento da natureza. Se isso for bem entendido, economiza-se dinheiro e produz-se melhor. Lavouras e pastagens podem se tornar menos sujeitas a “riscos climáticos” se os equilíbrios naturais forem observados. Não se trata de dominar a terra com tecnologia moderna, mas de manejá-la com respeito e amor. Todo agricultor será recompensado quando se considerar parte da natureza e que sente e pensa com ela em lugar de conspirar contra ela. A agropecuária sempre foi e será uma atividade biológica, nunca puramente químico-mecânica. Podemos usar a máquina e as máquinas como instrumentos de produção, mas nunca como meios de dominação. Estas sempre acarretarão destruição. E embora o homem se sinta mais macho quando até sabe dançar valsa com seu trator no campo, a terra não gosta disso Máquinas compactam horrivelmente a terra, especialmente quando esta é úmida. O maior problema na América do Norte e no Brasil é a compactação dos campos pelas máquinas. Nenhum arado deve destruir a terra por um uso inadequado e nenhum agroquímico deve desequilibrar a vida da terra. Caso o for, sofreremos consequências desastrosas. Agricultor, de você depende a alimentação do povo; sua saúde, sua inteligência e seu vigor. De você depende o bem-estar ou a miséria de todos. E, para que apareça este bem-estar, o agricultor deve senti-lo primeiro. Mas, descapitalizado, ninguém pode se sentir bem. Não adianta esperar por ações paternalistas do governo. Somos adultos e podemos responder por nós mesmos. A agricultura convencional não sobrevive sem subsídios pesados. No mundo inteiro é assim. Se o governo tira os subsídios, o caminho de sobrevivência é produzir mais barato. O mundo não sobreviverá graças a indústrias poderosas mas por causa de nossos agricultores briosos. Não é o dinheiro que forma o homem mas sim o alimento produzido pela terra. E terra não é uma máquina de produção. Sem respeito e amor à natureza, não espere fortuna. Mas natureza bem tratada dará colheitas boas sem subsídios, sem financiamentos e sem a ajuda do governo. Professora Ana Maria Primavesi A POESIA DA SEMANA OS TRABALHADORES Rogaciano Leite
  • 5. Uma língua de fumo, enorme, bamboleante, Vai lambendo o infinito — espessa e fatigada.. . É a fumaça que sai da chaminé bronzeada E se condensa em nuvens pelo espaço adiante! Dir-se-ia uma serpente de inflamada fronte Que assomando ao covil, ameaçadora e turva, E subindo... e subindo... assim, de curva em curva, Fosse enrolar a cauda ao dorso do horizonte! Mas, não! É a chaminé da fábrica do outeiro — Esse enorme charuto que a amplidão bafora — Que vai gerando monstros pelo céu afora, Cobrindo de fumaça aquele bairro inteiro. Ouve-se da bigorna o eco na oficina, O soluço da safra e o grito do martelo... Como tigres travando ameaçador duelo As máquinas estrugem no porão da usina! É o antro onde do ferro o rebotalho impuro Faz-se estrela brilhante à luz de áureo polvilho! É o ventre do Trabalho onde se gera o filho Que estende a fronte loura aos braços do Futuro! Um dia, de uma ideia uma semente verte, Resvala fecundante e, se agregando ao solo, Levanta-se... floresce... e ei-la a suster no colo Os frutos que não tinha — enquanto estava inerte! Foi o germe da Luz, a flor do Pensamento Multiplicando a ação da força pequenina: — De um retalho de bronze ergueu uma oficina! — De uma esteira de cal gerou um monumento! O PENSAMENTO DA SEMANA “Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.” - Confúcio A PIADA DA SEMANA Competição entre irmãos Três irmãos competiam para ver quem agradava mais a mãe idosa com presentes. O 1º - Comprou uma mansão para ela. O 2º - Um Mercedes. O 3º - Muito criativo, lembrou da Dificuldade da Mãe, quase cega, em ler a Bíblia. Comprou um papagaio marrom raro, treinado durante anos, por 18 monges diferentes, capaz de recitar toda a Bíblia. A ave custou a fortuna de 20 milhões de dólares, mas o filho estava seguro de que o presente agradaria a sua Mãe. Meses depois, a velhinha escreveu para cada um dos filhos: Para o primeiro: - "Jorge, a casa que você comprou é muito grande. Eu moro apenas em um quarto, mas tenho de limpar a casa toda." Para o segundo: - "Tatiana, eu estou muito velha pra sair de casa, então nunca uso o Mercedes." E, por fim, para o terceiro: - "Martins, você é o único que teve bom senso pra saber do que a sua Mãe realmente gosta. Aquela galinha estava deliciosa! Muito obrigada!" http://www.piadas.com.br/ oOo Acessar: www.facebook.com.br/agrisseniores.57