Ao observar o jogo digital como uma mídia diferenciada que gera uma cultura própria, este
artigo analisa os modos pelos quais as problemáticas de gêneros sexuais são construídas em
jogos de luta. Enquanto dispositivos midiáticos que trazem personagens ficcionais limitados
quase que apenas pelas próprias regras, os jogos constroem sentidos sobre os diversos gêneros
e sexualidades. A partir de uma perspectiva dos estudos da teoria queer, busca-se construir
categorias a fim de explicitar distintas construções de sentido sobre o feminino. A análise consistiu
em um ensaio de mapeamento inicial das imagens das personagens de quatro séries de jogos de
empresas diversas, de tal modo que, visou-se uma diversidade de cenários. A pesquisa não tem
o propósito de obter considerações de grande aprofundamento, afinal, para tal, seria necessário
um olhar mais denso sobre os objetos. Portanto, os resultados da pesquisa são implicações de
uma reflexão sobre a superfície de um campo a ser explorado.
1) O documento discute o livro "Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer" de Guacira Lopes Louro.
2) O livro aplica a teoria queer para questionar categorias como identidade de gênero e sexualidade que são vistas como construções sociais.
3) Ao invés de normalizar corpos "estranhos", o livro defende que a educação deve enfatizar a produção das diferenças e a instabilidade das identidades.
O documento discute o conceito de representação social nas ciências sociais e como ele é abordado por diferentes áreas como Antropologia, História da Cultura, Sociologia e Psicologia Social. Também analisa como o conceito pode ser aplicado no estudo dos processos informacionais para compreender melhor o "sujeito informacional" e suas representações.
1) O documento discute os conceitos de "cultura" e "sociedades complexas" na antropologia e argumenta que esses termos podem ser problemáticos ao deixar questões importantes de lado.
2) O autor defende que os antropólogos devem explorar empiricamente os padrões culturais encontrados ao invés de forçar a coerência teórica, e usa o exemplo da ilha de Bali para ilustrar a diversidade que desafia as noções convencionais de cultura.
3) É proposta uma abordagem que vê a real
Este documento resume o livro "O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas" de Fredrik Barth, apresentando 3 pontos principais:
1) Barth argumenta que a etnicidade não é determinada pela cultura, mas sim que a cultura é resultado das fronteiras étnicas.
2) Ele enfatiza o estudo das fronteiras étnicas ao invés do conteúdo cultural, afirmando que os grupos étnicos são mantidos pela estruturação das interações entre grupos.
3) Barth define grupos é
O documento fornece um roteiro para uma prova de sociologia da 1a série, listando os principais temas a serem cobertos: o positivismo, o trabalho e alienação em Marx, a solidariedade mecânica e orgânica em Durkheim, a antropologia e estudos culturais, evolucionismo e funcionalismo, etnocentrismo, racismo e onde estudar esses temas, nos slides ou no livro.
Ações afirmativas e o debate sobre o racismo no brasilGeraa Ufms
1) O documento discute as ações afirmativas e o debate sobre racismo no Brasil.
2) Há divergências entre aqueles que veem as ações afirmativas como forma de superar a discriminação racial historicamente e aqueles que temem que possam instigar conflitos raciais.
3) Duas tradições teóricas divergem no debate: a sociológica, focada em desigualdades raciais, e a antropológica, preocupada com identidades e diferenças humanas.
Este documento discute os conceitos da teoria queer e como eles estão modificando o posicionamento das marcas no mercado. A teoria queer questiona os binarismos de gênero e sexualidade e defende a fluidez e pluralidade de identidades. Autores como Butler e Halberstam analisam como a performatividade de gênero é socialmente construída e pode ser subvertida. Isso afeta como as marcas precisam se posicionar de forma mais inclusiva perante a diversidade.
Este documento apresenta o roteiro de um módulo sobre identidades na contemporaneidade em um curso de mestrado. O roteiro inclui seminários sobre diversos textos que abordam temas como identidade e globalização, identidade de gênero e travestilidade, e multiculturalismo. As perspectivas contemporâneas sobre identidade são agrupadas em três grandes plataformas: tradicionais, críticas e pós-críticas.
1) O documento discute o livro "Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer" de Guacira Lopes Louro.
2) O livro aplica a teoria queer para questionar categorias como identidade de gênero e sexualidade que são vistas como construções sociais.
3) Ao invés de normalizar corpos "estranhos", o livro defende que a educação deve enfatizar a produção das diferenças e a instabilidade das identidades.
O documento discute o conceito de representação social nas ciências sociais e como ele é abordado por diferentes áreas como Antropologia, História da Cultura, Sociologia e Psicologia Social. Também analisa como o conceito pode ser aplicado no estudo dos processos informacionais para compreender melhor o "sujeito informacional" e suas representações.
1) O documento discute os conceitos de "cultura" e "sociedades complexas" na antropologia e argumenta que esses termos podem ser problemáticos ao deixar questões importantes de lado.
2) O autor defende que os antropólogos devem explorar empiricamente os padrões culturais encontrados ao invés de forçar a coerência teórica, e usa o exemplo da ilha de Bali para ilustrar a diversidade que desafia as noções convencionais de cultura.
3) É proposta uma abordagem que vê a real
Este documento resume o livro "O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas" de Fredrik Barth, apresentando 3 pontos principais:
1) Barth argumenta que a etnicidade não é determinada pela cultura, mas sim que a cultura é resultado das fronteiras étnicas.
2) Ele enfatiza o estudo das fronteiras étnicas ao invés do conteúdo cultural, afirmando que os grupos étnicos são mantidos pela estruturação das interações entre grupos.
3) Barth define grupos é
O documento fornece um roteiro para uma prova de sociologia da 1a série, listando os principais temas a serem cobertos: o positivismo, o trabalho e alienação em Marx, a solidariedade mecânica e orgânica em Durkheim, a antropologia e estudos culturais, evolucionismo e funcionalismo, etnocentrismo, racismo e onde estudar esses temas, nos slides ou no livro.
Ações afirmativas e o debate sobre o racismo no brasilGeraa Ufms
1) O documento discute as ações afirmativas e o debate sobre racismo no Brasil.
2) Há divergências entre aqueles que veem as ações afirmativas como forma de superar a discriminação racial historicamente e aqueles que temem que possam instigar conflitos raciais.
3) Duas tradições teóricas divergem no debate: a sociológica, focada em desigualdades raciais, e a antropológica, preocupada com identidades e diferenças humanas.
Este documento discute os conceitos da teoria queer e como eles estão modificando o posicionamento das marcas no mercado. A teoria queer questiona os binarismos de gênero e sexualidade e defende a fluidez e pluralidade de identidades. Autores como Butler e Halberstam analisam como a performatividade de gênero é socialmente construída e pode ser subvertida. Isso afeta como as marcas precisam se posicionar de forma mais inclusiva perante a diversidade.
Este documento apresenta o roteiro de um módulo sobre identidades na contemporaneidade em um curso de mestrado. O roteiro inclui seminários sobre diversos textos que abordam temas como identidade e globalização, identidade de gênero e travestilidade, e multiculturalismo. As perspectivas contemporâneas sobre identidade são agrupadas em três grandes plataformas: tradicionais, críticas e pós-críticas.
A construção do mito da cor como fonte de estigmatização do negro brasileirAline Sesti Cerutti
Este documento discute a construção social do conceito de raça e como isso levou à estigmatização dos negros no Brasil. Apresenta o estudo de Elias e Scotson sobre grupos "estabelecidos" e "outsiders" e como a exclusão e estigma são usados para afirmar a superioridade de um grupo. Argumenta que as cotas étnicas visam combater o sentimento de inferioridade internalizado pelos negros e desconstruir o preconceito, enfrentando as distorções raciais na sociedade brasileira.
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
1) O artigo analisa como a divindade Exu foi representada por intelectuais brasileiros das ciências humanas no século XX, como Nina Rodrigues, João do Rio e outros.
2) Esses intelectuais inicialmente associavam Exu ao diabo cristão, mas passaram a entendê-lo como uma figura intermediária entre humanos e deuses.
3) Ao longo do século, a representação de Exu pelos intelectuais evoluiu de uma visão negativa para um reconhecimento de seu papel central nas religiões afro-
O documento discute como a violência é utilizada na universidade para regular expressões de gênero e sexualidade de forma espetacularizada em trotes e cotidianamente. Relatos mostram violência física e simbólica contra estudantes LGBT por meio de demarcação de espaços e práticas que constroem um ambiente heteronormativo.
Here is a three sentence summary of the document:
[SUMMARY] This document outlines the organization of a book titled "Corpo e Governabilidade" (Body and Governability) published by the Federal University of Sergipe Press in 2016. It includes the names of the editors and researchers involved in the project, an introduction to the book's three sections on body and subjectification, body and politics, and body and metaphor. The book brings together academic texts and studies across disciplines that examine the body and mechanisms of social governance.
Este documento resume um livro sobre transfeminismo no Brasil. O livro discute as teorias e aplicações do transfeminismo, incluindo a crítica à norma binária de gênero e a busca por direitos para pessoas trans. Também aborda temas como o envelhecimento de travestis e a intersecção entre cegueira e transexualidade. O livro contribui para incluir e resignificar o pensamento transfeminista no contexto brasileiro.
1) O documento discute as formas sociais de consciência segundo o pensamento de Antonio Gramsci, incluindo senso comum, bom senso, folclore, religião, ideologia e filosofia.
2) Gramsci acreditava que essas formas constituem a "filosofia de uma época" e explicam como a ideologia se torna o terreno para os conflitos sociais.
3) A linguagem é vista como uma forma de consciência que reflete diferenças culturais e carrega concepções de mundo do passado e presente.
1) O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com jovens de periferia de Fortaleza sobre o tema da diferença.
2) Os jovens produziram "confetos" por meio de técnicas artísticas que expressaram suas percepções sobre ser jovem e diferente.
3) A análise dos confetos mostrou que a diferença é vista como algo complexo que gera conflitos internos, com os jovens se identificando ora como belos e frágeis, ora como monstruosos
1) A visibilidade crescente de minorias sexuais intensificou o embate com grupos conservadores, tornando mais complexas as questões de gênero e sexualidade.
2) No século XIX, a homossexualidade passou a ser vista como identidade de um "tipo" de sujeito, marcado pela desvio e segregação. Nos anos 1970, construiu-se politicamente a ideia de uma identidade e comunidade homossexual.
3) Embora tenha possibilitado afirmação e direitos, a política de identidade também exerce
Este documento apresenta o planejamento anual de Sociologia para o ano de 2014 em uma escola de ensino médio em Santa Luzia, MA. O plano descreve os objetivos, conteúdos programáticos divididos em quatro bimestres, metodologias de ensino e aprendizagem, processos de avaliação e referências bibliográficas. Os tópicos a serem estudados incluem teorias clássicas de Durkheim, Comte, Marx e Weber sobre poder, política, estado, sociedade e classes sociais.
O documento discute a relação entre filosofia, capitalismo e formação social. Apresenta a visão de que o sistema capitalista impõe dominação e exploração das classes oprimidas. Também reflete sobre o papel do filósofo em questionar ideias dominantes e compreender a realidade de forma crítica, ao invés de apenas explicá-la.
O documento discute o conceito de gênero, definindo-o como uma construção social que varia ao longo do tempo e entre culturas, diferente do sexo biológico. Aborda como o gênero influencia as relações de poder entre mulheres e homens e origina desigualdades. Também apresenta os princípios do feminismo emancipacionista de que a opressão de gênero está ligada à divisão sexual e social do trabalho.
O documento discute o conceito de gênero, definindo-o como uma construção social que varia ao longo do tempo e entre culturas, diferente do sexo biológico. Aborda como o gênero influencia as relações de poder entre mulheres e homens e origina desigualdades. Também apresenta os princípios do feminismo emancipacionista de que a opressão de gênero está ligada à divisão sexual e social do trabalho.
O documento discute o etnocentrismo e como ele se transformou em racismo com a mistura dos povos. Afirma que o racismo surgiu como uma doutrina para justificar a dominação européia sobre outros povos durante o período colonial, ao argumentar que existiam diferenças biológicas naturais entre as raças que determinavam sua capacidade de evoluir.
O documento discute os princípios e métodos da antropologia social, incluindo a observação participante e o trabalho de campo para entender outros sistemas sociais de dentro. O trabalho de campo permite que os antropólogos vejam as diferenças culturais como sistemas coerentes em si mesmos, em vez de julgá-los com base em nossos próprios valores. A antropologia busca transformar o exótico em familiar e vice-versa através da empatia e da relativização de nossas próprias perspectivas.
O documento descreve as principais escolas de antropologia:
1) Evolucionismo defendia a evolução progressiva das culturas de primitivas para civilizadas;
2) Difusionismo explicava semelhanças culturais por difusão de ideias a partir de centros culturais;
3) Culturalismo de Franz Boas criticava noções de evolução linear e defendia o relativismo cultural.
1) O documento discute conceitos fundamentais da antropologia cultural como etnografia, métodos, identidade cultural e étnica.
2) Aborda a realidade cultural plural do Brasil resultante da colonização e resistência indígena e negra.
3) Explica que territórios quilombolas e indígenas são formas de reconhecimento da diversidade étnica no país.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina sobre novas abordagens do self e da subjetividade a partir da perspectiva construcionista social. A disciplina abordará concepções de self como narrativas, construções sociais e processos relacionais, analisando autores como Gergen, Bruner e outros. Serão avaliados relatos autobiográficos e análises de textos narrativos dos estudantes.
1) O artigo discute a releitura do conceito de raça à luz dos estudos sobre racismo e democracia racial no Brasil.
2) Argumenta-se que a raça deve ser entendida como uma construção social e cultural, não biológica.
3) A miscigenação brasileira é apontada como fator que "amoleceu" o racismo no país, mas também reforçou sistemas de dominação.
Este documento discute los ídolos de la juventud. Explica que los jóvenes buscan ídolos para identificarse y diferenciarse de los demás. Los ídolos pueden ser positivos si los jóvenes los admiran con moderación, pero se vuelven negativos con una veneración excesiva. Además, los medios de comunicación a menudo venden una imagen idealizada de los ídolos que no refleja la realidad. El documento concluye que tener ídolos es normal durante la adolescencia, siempre que no se sobrepasen los lí
El documento describe un viaje a la localidad de Guatraché para conocer a la comunidad menonita y su estilo de vida. El autor expresa la emoción de conocer a los menonitas y pasar tiempo con ellos, incluyendo sacarse fotos y comprarles cosas. Los menonitas también intentaron hablar español con los visitantes.
O documento apresenta diagramas de fluxo para calcular áreas e perímetros de figuras geométricas como quadrado, retângulo e círculo. Os diagramas mostram os passos para calcular as medidas dessas figuras a partir de seus lados, raios, bases e apotemas.
A construção do mito da cor como fonte de estigmatização do negro brasileirAline Sesti Cerutti
Este documento discute a construção social do conceito de raça e como isso levou à estigmatização dos negros no Brasil. Apresenta o estudo de Elias e Scotson sobre grupos "estabelecidos" e "outsiders" e como a exclusão e estigma são usados para afirmar a superioridade de um grupo. Argumenta que as cotas étnicas visam combater o sentimento de inferioridade internalizado pelos negros e desconstruir o preconceito, enfrentando as distorções raciais na sociedade brasileira.
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
1) O artigo analisa como a divindade Exu foi representada por intelectuais brasileiros das ciências humanas no século XX, como Nina Rodrigues, João do Rio e outros.
2) Esses intelectuais inicialmente associavam Exu ao diabo cristão, mas passaram a entendê-lo como uma figura intermediária entre humanos e deuses.
3) Ao longo do século, a representação de Exu pelos intelectuais evoluiu de uma visão negativa para um reconhecimento de seu papel central nas religiões afro-
O documento discute como a violência é utilizada na universidade para regular expressões de gênero e sexualidade de forma espetacularizada em trotes e cotidianamente. Relatos mostram violência física e simbólica contra estudantes LGBT por meio de demarcação de espaços e práticas que constroem um ambiente heteronormativo.
Here is a three sentence summary of the document:
[SUMMARY] This document outlines the organization of a book titled "Corpo e Governabilidade" (Body and Governability) published by the Federal University of Sergipe Press in 2016. It includes the names of the editors and researchers involved in the project, an introduction to the book's three sections on body and subjectification, body and politics, and body and metaphor. The book brings together academic texts and studies across disciplines that examine the body and mechanisms of social governance.
Este documento resume um livro sobre transfeminismo no Brasil. O livro discute as teorias e aplicações do transfeminismo, incluindo a crítica à norma binária de gênero e a busca por direitos para pessoas trans. Também aborda temas como o envelhecimento de travestis e a intersecção entre cegueira e transexualidade. O livro contribui para incluir e resignificar o pensamento transfeminista no contexto brasileiro.
1) O documento discute as formas sociais de consciência segundo o pensamento de Antonio Gramsci, incluindo senso comum, bom senso, folclore, religião, ideologia e filosofia.
2) Gramsci acreditava que essas formas constituem a "filosofia de uma época" e explicam como a ideologia se torna o terreno para os conflitos sociais.
3) A linguagem é vista como uma forma de consciência que reflete diferenças culturais e carrega concepções de mundo do passado e presente.
1) O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com jovens de periferia de Fortaleza sobre o tema da diferença.
2) Os jovens produziram "confetos" por meio de técnicas artísticas que expressaram suas percepções sobre ser jovem e diferente.
3) A análise dos confetos mostrou que a diferença é vista como algo complexo que gera conflitos internos, com os jovens se identificando ora como belos e frágeis, ora como monstruosos
1) A visibilidade crescente de minorias sexuais intensificou o embate com grupos conservadores, tornando mais complexas as questões de gênero e sexualidade.
2) No século XIX, a homossexualidade passou a ser vista como identidade de um "tipo" de sujeito, marcado pela desvio e segregação. Nos anos 1970, construiu-se politicamente a ideia de uma identidade e comunidade homossexual.
3) Embora tenha possibilitado afirmação e direitos, a política de identidade também exerce
Este documento apresenta o planejamento anual de Sociologia para o ano de 2014 em uma escola de ensino médio em Santa Luzia, MA. O plano descreve os objetivos, conteúdos programáticos divididos em quatro bimestres, metodologias de ensino e aprendizagem, processos de avaliação e referências bibliográficas. Os tópicos a serem estudados incluem teorias clássicas de Durkheim, Comte, Marx e Weber sobre poder, política, estado, sociedade e classes sociais.
O documento discute a relação entre filosofia, capitalismo e formação social. Apresenta a visão de que o sistema capitalista impõe dominação e exploração das classes oprimidas. Também reflete sobre o papel do filósofo em questionar ideias dominantes e compreender a realidade de forma crítica, ao invés de apenas explicá-la.
O documento discute o conceito de gênero, definindo-o como uma construção social que varia ao longo do tempo e entre culturas, diferente do sexo biológico. Aborda como o gênero influencia as relações de poder entre mulheres e homens e origina desigualdades. Também apresenta os princípios do feminismo emancipacionista de que a opressão de gênero está ligada à divisão sexual e social do trabalho.
O documento discute o conceito de gênero, definindo-o como uma construção social que varia ao longo do tempo e entre culturas, diferente do sexo biológico. Aborda como o gênero influencia as relações de poder entre mulheres e homens e origina desigualdades. Também apresenta os princípios do feminismo emancipacionista de que a opressão de gênero está ligada à divisão sexual e social do trabalho.
O documento discute o etnocentrismo e como ele se transformou em racismo com a mistura dos povos. Afirma que o racismo surgiu como uma doutrina para justificar a dominação européia sobre outros povos durante o período colonial, ao argumentar que existiam diferenças biológicas naturais entre as raças que determinavam sua capacidade de evoluir.
O documento discute os princípios e métodos da antropologia social, incluindo a observação participante e o trabalho de campo para entender outros sistemas sociais de dentro. O trabalho de campo permite que os antropólogos vejam as diferenças culturais como sistemas coerentes em si mesmos, em vez de julgá-los com base em nossos próprios valores. A antropologia busca transformar o exótico em familiar e vice-versa através da empatia e da relativização de nossas próprias perspectivas.
O documento descreve as principais escolas de antropologia:
1) Evolucionismo defendia a evolução progressiva das culturas de primitivas para civilizadas;
2) Difusionismo explicava semelhanças culturais por difusão de ideias a partir de centros culturais;
3) Culturalismo de Franz Boas criticava noções de evolução linear e defendia o relativismo cultural.
1) O documento discute conceitos fundamentais da antropologia cultural como etnografia, métodos, identidade cultural e étnica.
2) Aborda a realidade cultural plural do Brasil resultante da colonização e resistência indígena e negra.
3) Explica que territórios quilombolas e indígenas são formas de reconhecimento da diversidade étnica no país.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina sobre novas abordagens do self e da subjetividade a partir da perspectiva construcionista social. A disciplina abordará concepções de self como narrativas, construções sociais e processos relacionais, analisando autores como Gergen, Bruner e outros. Serão avaliados relatos autobiográficos e análises de textos narrativos dos estudantes.
1) O artigo discute a releitura do conceito de raça à luz dos estudos sobre racismo e democracia racial no Brasil.
2) Argumenta-se que a raça deve ser entendida como uma construção social e cultural, não biológica.
3) A miscigenação brasileira é apontada como fator que "amoleceu" o racismo no país, mas também reforçou sistemas de dominação.
Este documento discute los ídolos de la juventud. Explica que los jóvenes buscan ídolos para identificarse y diferenciarse de los demás. Los ídolos pueden ser positivos si los jóvenes los admiran con moderación, pero se vuelven negativos con una veneración excesiva. Además, los medios de comunicación a menudo venden una imagen idealizada de los ídolos que no refleja la realidad. El documento concluye que tener ídolos es normal durante la adolescencia, siempre que no se sobrepasen los lí
El documento describe un viaje a la localidad de Guatraché para conocer a la comunidad menonita y su estilo de vida. El autor expresa la emoción de conocer a los menonitas y pasar tiempo con ellos, incluyendo sacarse fotos y comprarles cosas. Los menonitas también intentaron hablar español con los visitantes.
O documento apresenta diagramas de fluxo para calcular áreas e perímetros de figuras geométricas como quadrado, retângulo e círculo. Os diagramas mostram os passos para calcular as medidas dessas figuras a partir de seus lados, raios, bases e apotemas.
Este documento lista las partes principales del hardware y software de una computadora, así como los sistemas operativos Windows más comunes. Incluye componentes como el ratón, impresora, monitor y pantalla para el hardware, y juegos, Windows, Word y PowerPoint para el software. También enumera los sistemas operativos Windows XP, Vista, 7, 8 y otra mención de Vista.
Este documento presenta conceptos básicos de informática para estudiantes de segundo básico. Incluye la lista de directivos y profesores, las asignaturas para el ciclo escolar 2013, y las divisiones principales de hardware y software de una computadora como Windows Xp, Vista, 7 y 8.
This document contains descriptions of 7 photos taken by Alvaro across Spain, Prague, Mexico and Chile. Each photo is accompanied by the location name, country, attribution to Alvaro as creator and link to the original photo on Flickr. The photos show landscapes and cityscapes from Barcelona, Prague, Segovia, Baja California, Iquique, Madrid and Orense.
El documento es una carta de felicitación para Ana Fernández Pascual por su día. La carta expresa que Ana ha sido como una amiga y hermana desde que nació el 5 de abril de 1995. Además, a pesar de tener solo 17 años, es la persona más fuerte que el autor conoce. La carta continúa elogiando las cualidades de Ana y desea darle las gracias por estar ahí para el autor.
This document lists types of floor molding options and their sizes and costs. It provides information on different molding styles like slate, stone, brick, and their dimensions and prices. Contact information and a website are included for the flooring company. Materials needed for stamped concrete like color hardener, mold release powder, acrylic and urethane sealers are also detailed along with their prices and coverage areas.
El documento presenta una lista de letras desordenadas y números sin sentido. Luego muestra una tabla con actividades y deportes como fútbol y tenis. Finalmente, muestra un gráfico de barras con la cantidad de libros por asignatura en la escuela.
El documento presenta las VI Jornadas de Gastronomía sobre cazuelas y guisos. Incluye un recetario de cocina con instrucciones interactivas y un refranero castellano con consejos sobre la alimentación y la vida.
El documento resume las conversaciones más populares en Twitter durante las celebraciones del Bicentenario de Chile entre el 17 y 23 de septiembre de 2010. Los temas más comentados incluyeron fuegos artificiales, bandera, asado, empanadas, bicentenario, desfiles militares, discursos políticos y terremotos. El análisis muestra cómo las conversaciones en Twitter evolucionaron a lo largo de las celebraciones patrióticas y luego volvieron a la farándula y noticias locales una vez terminados los eventos oficiales.
El documento describe varios platillos de comida como hamburguesas de carne Brangus, filete de pescado Perico, costillas de chancho criado con baja producción de grasa, y presenta la visión y misión de la empresa de ser un restaurante innovador de comida internacional que brinda calidad y servicio en Bolivia y Sudamérica.
Este documento resume las ideas de Don Tapscott sobre la economía digital y los efectos de la digitalización de la información en los negocios y las empresas. Explica que la nueva economía se basa en el conocimiento intangible y romper barreras para adaptar la tecnología a los seres humanos. También destaca la importancia de que los gobiernos, empresas y ciudadanos estén interconectados para aprovechar las oportunidades de este mundo digitalizado.
Este documento ofrece una perspectiva masculina sobre la belleza femenina. Enfatiza que a los hombres no les importa el peso o medidas de una mujer, sino su feminidad y curvas naturales. Aconseja a las mujeres que se enfoquen en gustarles a los hombres y no a ellas mismas. También destaca que la belleza femenina no depende de la edad o marcas del cuerpo, sino de la salud, equilibrio y vida plena.
Este documento proporciona 10 consejos para freelances para ser más ágiles. Recomienda hacer menos que la competencia enfocándose en lo esencial, lanzar algo funcional lo antes posible, usar historias de usuario cortas para recoger requisitos, ajustar el alcance en lugar de plazo o presupuesto, desarrollar la mitad del producto, dividir los problemas en iteraciones pequeñas, usar equipos multidisciplinares pequeños, comunicarse fluidamente cada día, tomar decisiones rápidas y testear con usuarios reales.
Un documento proporciona información sobre una empresa de entretenimiento infantil llamada Abrakadabra que ofrece payasos, marionetas, juegos, magos, cuentacuentos, comida y postres para fiestas infantiles en empresas, colegios, casas particulares. La empresa se encuentra en Calle de la Almendra 45 en Guadalajara y proporciona sus servicios de entretenimiento y comida con una garantía de calidad.
1) O documento discute como propostas teatrais podem desafiar discursos baseados em conceitos naturalizados e hierárquicos sobre gênero e sexualidade.
2) É descrita uma cena teatral criada por professoras onde personagens com gêneros indefinidos interagem com uma personagem de gênero definido, representando como a normalidade é imposta.
3) Defende-se que a formação de professores deve enfatizar a multiplicidade de gênero, sexualidade e corpos para combater a discriminação.
Do leesho ao loosho linguagem, estrutura e elementos gráficos na construção...Rafael Krambeck
1) O documento analisa os elementos estruturais e de linguagem do blog Katylene.com e como eles constroem a identidade da personagem Katylene.
2) A performatividade de gênero é usada como lente teórica para entender como a identidade instável é construída através dos elementos do blog.
3) O blog cria uma imagem de grupos marginalizados através de pequenas performances da personagem Katylene que estabelecem laços com os leitores.
O documento discute o conceito de gênero nas ciências sociais, definindo-o como a construção social do sexo anatômico. Explica que as diferenças de gênero são socialmente construídas e não naturais, e que homens e mulheres são produtos da realidade social, não da anatomia. Também aborda a apropriação cultural da diferença sexual e a desigualdade de gênero na distribuição de tarefas e posições no mercado de trabalho.
O documento discute o conceito de gênero e como as diferenças entre homens e mulheres são socialmente construídas, não determinadas biologicamente. Aborda como as culturas criam padrões de gênero associados aos corpos masculinos e femininos, e como isso leva a desigualdades. Também apresenta breve histórico do movimento feminista e do desenvolvimento do conceito de gênero pelas ciências sociais.
Conceito de Raça Aplicado ao Contexto Brasileiro Ontem e HojeKatia Monteiro
1) O documento discute o conceito de raça aplicado ao contexto brasileiro segundo autores como Boas, Lévi-Strauss, Schwarcz, José Jorge de Carvalho e Peter Fry.
2) Boas e Lévi-Strauss rejeitam a noção de raça como biológica e defendem o relativismo cultural, enquanto Schwarcz descreve duas visões de raça no Brasil do século XIX.
3) José Jorge de Carvalho defende cotas raciais e Peter Fry prioriza a conceituação cultural e escola pública
O documento discute os conceitos de naturalismo e construção social da sexualidade na antropologia. Também aborda noções de feminilidade e masculinidade em diferentes culturas, como práticas de alongamento dos lábios vaginais para definir o gênero feminino em Tete, Moçambique. Finalmente, examina como a socialização sustenta a vulnerabilidade feminina em relação a resultados sexuais negativos.
1. O documento discute o conceito de gênero no contexto da psicologia social, explicando que gênero é uma construção social resultante das forças culturais e não algo inato.
2. Aborda a importância do trabalho do psicólogo social na desconstrução das desigualdades de gênero e na emancipação do sujeito.
3. Destaca que o movimento feminista foi fundamental para as conquistas das mulheres, como o direito ao voto.
Este documento discute os conceitos de sexo, gênero e orientação sexual. Explica sexo como uma categoria biológica, gênero como uma construção social e identidade de gênero como uma percepção subjetiva. Também resume a história dos estudos de gênero, desde os movimentos sociais dos anos 1960 até a consolidação do campo nos anos 1990.
O documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre gênero e identidade realizada em uma escola pública no Rio Grande do Sul. Ele discute os principais conceitos de gênero e identidade com base nos escritos de feministas como Simone de Beauvoir. O documento destaca que Beauvoir foi pioneira ao afirmar que "ninguém nasce mulher: torna-se mulher", mostrando que o gênero é socialmente construído e não determinado biologicamente. Ele também discute como a sociedade impõe papéis de gênero desde a inf
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.Juliana Anacleto
Este artigo discute três teorias sobre gênero na teoria social: 1) A teoria dos papéis sociais, que vê as diferenças biológicas entre homens e mulheres como justificativa para desigualdades sociais; 2) As teorias baseadas em interações sociais, que enfatizam como as interações diárias constroem diferenças de gênero; 3) As teorias baseadas em instituições, que analisam como instituições como família e trabalho contribuem para desigualdades. O artigo argumenta que
Preconceito Contra Homossexualidades - Marco Aurélio Máximo Prado.pdfVIEIRA RESENDE
1. O documento discute o preconceito contra homossexualidades e como ele contribui para a manutenção de hierarquias sociais.
2. Apresenta a tensão histórica entre público e privado no tratamento das questões de sexualidade e orientação sexual.
3. Aborda como as homossexualidades foram posicionadas em lugares subalternos na sociedade através do discurso médico-científico e religioso.
O documento discute conceitos de gênero e saúde na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de gênero segundo autores como Joan Scott, destacando que gênero refere-se aos aspectos sociais e culturais das distinções baseadas no sexo. Também discute como as identidades de gênero são formadas e têm se transformado ao longo da história, influenciadas pelo contexto social.
Gênero e outras formas de classificação social.Fábio Fernandes
O documento discute como a percepção das diferenças entre as pessoas, como gênero, raça e classe social, é estabelecida culturalmente. Também explora como a antropóloga Margaret Mead mostrou que os papéis de gênero variam entre culturas e são determinados socialmente, não biologicamente.
Seminário realizado no IBMR na disciplina de Psicologia Social envolvendo o tema de novas configurações familiares (adoção por casais homoafetivos) sob supervisão e orientação da Prof. Mariana Moreira
1) O documento discute as noções de gênero, parentesco e identidade no sertão nordestino, especificamente na região do Cariri.
2) Questiona como conceitos como "família patriarcal" e "parentesco" podem ocidentalizar as relações sociais estudadas.
3) Defende que a antropologia deve ir além dos conceitos para captar as múltiplas formas de subjetividade e relações sociais.
O documento discute como a violência é utilizada na universidade para regular expressões de gênero e sexualidade de forma espetacularizada em trotes e cotidianamente. Relatos mostram violência física e simbólica contra estudantes LGBT por meio de demarcação de espaços e práticas que constroem um ambiente heteronormativo.
O documento discute a evolução da antropologia contemporânea e como a globalização levou a uma crise de identidade. A antropologia passou de um enfoque em distanciamento cultural para um paradigma hermenêutico de interpretação, reconhecendo a capacidade simbólica dos sujeitos. Grupos minoritários também ganharam voz política à medida que instituições perderam capacidade de consolidar identidades.
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoCassia Barbosa
1) O documento discute os estereótipos femininos perpetuados pelos meios de comunicação de massa. 2) Ele argumenta que esses meios promovem visões estereotipadas das mulheres que reforçam desigualdades de gênero. 3) A autora defende que é necessário questionar essas representações limitadas para avançar em direção a maior igualdade.
“Mitos Modernos e Ritos Profanos: Provocações”Robson Costa
O documento discute a importância da perspectiva sócio antropológica no estudo das crenças religiosas e identidades sociais. Também aborda como a religião constrói um mundo socialmente ordenado através de símbolos e rituais, e como novos mitos e deuses surgem na sociedade moderna para preencher vazios deixados pela morte de deuses antigos.
Semelhante a Santas, Sexys e Fatais: Um Mapeamento das Construções de Sentido sobre as Mulheres em Jogos de Luta (20)
Santas, Sexys e Fatais: Um Mapeamento das Construções de Sentido sobre as Mulheres em Jogos de Luta
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Santas, Sexys e Fatais: Um Mapeamento das
Construções de Sentido sobre as Mulheres em
Jogos de Luta1
Rafael Soares Krambeck2
Resumo
Ao observar o jogo digital como uma mídia diferenciada que gera uma cultura própria, este
artigo analisa os modos pelos quais as problemáticas de gêneros sexuais são construídas em
jogos de luta. Enquanto dispositivos midiáticos que trazem personagens ficcionais limitados
quase que apenas pelas próprias regras, os jogos constroem sentidos sobre os diversos gêneros
e sexualidades. A partir de uma perspectiva dos estudos da teoria queer, busca-se construir
categorias a fim de explicitar distintas construções de sentido sobre o feminino. A análise consistiu
em um ensaio de mapeamento inicial das imagens das personagens de quatro séries de jogos de
empresas diversas, de tal modo que, visou-se uma diversidade de cenários. A pesquisa não tem
o propósito de obter considerações de grande aprofundamento, afinal, para tal, seria necessário
um olhar mais denso sobre os objetos. Portanto, os resultados da pesquisa são implicações de
uma reflexão sobre a superfície de um campo a ser explorado.
Palavras-Chave: Comunicação. Jogos Digitais. Gênero. Teoria Queer. Feminino.
Primeiramente, tomo a liberdade de avisar algum virtual leitor deste artigo que se trata de
resultados de uma reflexão, sobretudo, sobre gêneros na sociedade contemporânea. Apesar da
observação do jogo digital enquanto uma mídia diferenciada com uma dinâmica característica
que gera uma cultura em torno de si, o artigo não se detêm às teorias sobre jogos digitais.
O trabalho desenvolvido parte de uma perspectiva dos estudos da teoria queer para construir
categorias a fim de explicitar distintas construções de sentido sobre o feminino. Baseia-se no
pressuposto que enquanto dispositivos midiáticos que trazem personagens ficcionais limitados
Trabalho apresentado ao V GAMEPAD – Seminário de Games, Comunicação e Tecnologia, na Universidade
Feevale, Novo Hamburgo, dias 23 a 24 de março de 2012.
1
Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).
Atualmente, cursa mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, da Universidade do Vale
dos Sinos - São Leopoldo/RS. Desenvolve pesquisa sobre teoria queer e cibercultura na linha de Cultura, Cidadania
e Tecnologias da Comunicação, sob orientação da Drª Adriana Amaral. Email: krambeckrafael@hotmail.com.
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quase que apenas pelas próprias regras, os jogos constroem sentidos sobre os diversos gêneros
e sexualidades.
A análise consistiu em um ensaio de mapeamento inicial das imagens das personagens de quatro
séries de jogos de empresas diversas, de tal modo que, visou-se uma diversidade de cenários. A
pesquisa não tem o propósito de obter considerações de grande aprofundamento, afinal, para
tal, seria necessário um olhar mais denso sobre os objetos. Portanto, os resultados
da pesquisa são implicações de uma reflexão sobre a superfície de um campo a ser explorado.
Teoria Queer e as Identidades de Gênero
Herdeira legítima dos estudos culturais e de gênero norte-americanos, a teoria queer tem sido
desenvolvida desde o final da década oitenta pelos mais diversos teóricos dipersos por áreas
como sociologia, antropologia, educação, entre outras. Ela propõe ir além da dualidade masculino/
feminino, heterossexual/homossexual, etc., assim, tendo um dos maiores objetivos, a crítica ao
que se convencionou chamar de “heteronormatividade homofóbica”, defendida por aqueles
que vêem na heterossexualidade uma matriz de análise aos desvios e que, de certa maneira, irá
heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições e discursos. Ou seja, a heteronormatividade
“é um conjunto de prescrições que fundamenta processos sociais de regulação e controle, até
mesmo aqueles que não se relacionam com pessoas do sexo oposto” (MISKOLCI, 2009, p. 156).
A própria manobra de adotar o termo “queer” reflete a postura crítica da teoria, pois, desenvolve
um novo significado ao termo, entendendo-o enquanto uma prática de vida que se posiciona
contra as normas socialmente aceitas. A tradução do vocábulo para a língua portuguesa é
bastante problemática, como explicita Louro, “queer pode ser traduzido por estranho, talvez
ridículo, excêntrico, raro, extraordinário” (2004, p. 38). Contudo, a intenção dos teóricos foi de
subverter uma prática lingüística que, até então, carregava um intento de ofender os sujeitos aos
quais se refere. “Queer adquire todo o seu poder precisamente através da invocação reiterada
que o relaciona com acusações, patologias e insultos” (BUTLER, 2002, p. 58).
De certa forma, a teoria queer sugere uma análise dos processos a partir de um ponto de
vista comprometido com aqueles socialmente estigmatizados. Não é estranho que os primeiros
trabalhos da área acusam que o modelo heteronormativo foi estabelecido para normatizar
as relações sexuais. Assim, “os estudos queer atacam uma repronarratividade e uma
reproideologia, bases de uma heteronormatividade homofóbica, ao naturalizar a associação
entre heterossexualidade e reprodução” (LOPES, 2002, p. 24).
Judith Butler, considerada uma das precursoras da teoria, desenvolveu o que ela denominou de
teoria da performatividade. “O gênero é performativo porque é resultante de um regime que
regula as diferenças de gênero. Neste regime os gêneros se dividem e se hierarquizam de forma
coercitiva” (BUTLER, 2002, p. 64). De uma forma reducionista, essa teoria defende que a reprodução
de normas sociais, frequentemente realizada ritualmente através de performances, institui
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representações de sujeitos que são os resultados das mesmas. Portanto, “a performatividade
deve ser compreendida não como um “ato” singular ou deliberado, mas, ao invés disso, como a
prática reiterativa e citacional pela qual o discurso produz os efeitos que ele nomeia” (BUTLER,
2001, p. 154). Não obstante, quem aventura-se a escapar à essa reprodução de masculinos/
femininos idealizados em uma matriz heterossexual são marginalizados.
Alem disso, Vencato considera que “a sociabilidade da margem não se estabelece de forma
simples e que as relações entre esses sujeitos marginais para além de enfatizarem uma espécie
de igualdade porque estigmatizados se dá, principalmente, através de um sistema hierárquico
construído de forma bastante complexa” (2006, p. 285). A autora vai indicar que na construção
do sujeito há outros elementos que carregam significados sociais e alguns deles comportam
significados desvalorizados em determinados grupos sociais, assim, dentro de um grupo
discriminado pela sociedade, outros elementos geram novas discriminações e hierarquização
interior ao grupo. Velho vai delinear esse jogo de significados sociais como “o fato de um
indivíduo ser judeu, católico, cigano, índio, negro, umbandista, japonês etc. coloca-o como
parte de uma categoria social que, dependendo do contexto, poderá ser valorizada ou ser objeto
de discriminação ou estigmatização” (1999, p. 44).
Contudo, o pensamento queer por diversas vezes confronta-se com as estratégias políticas dos
movimentos LGBT e feministas, pois ela “adota a etiqueta da perversidade e faz uso da mesma
para destacar a „norma” daquilo que é „normal”, seja heterossexual ou homossexual. Queer
não é tanto se rebelar contra a condição marginal, mas desfrutá-la” (GAMSON, 2002, p. 151).
Além disso, um dos principais pontos defendidos pelos estudos queer é o de que devem ser
analisados “a identidade de gênero, a sexualidade, a subjetividade e o corpo como modalidades
relativamente independentes no processo de construção das identidades” (BENTO, 2006, p. 25).
Haraway (2000) ao analisar as estratégias do feminismo denuncia que o ato de nomeação
gera uma exclusão. Pois ao se perceber que as identidades, sejam de gênero, raça, classe, são
socioculturalmente construídas na historia e permanecem contraditórias, parciais e estratégicas,
essa identidades não podem ser mobilizadas como uma forma de unidade entre os sujeitos.
Assim sendo, adotar um termo como “mulher” ou “gay” e ter consciência de sua insuficiente
abrangência é uma coisa, reafirmar a matriz de dominação através da celebração de um
essência compartilhada é outra, uma vez que, os signos “mulher”, “gay” ou “negro” não
expressam “a multiplicidade e as descontinuidades das experiências” (BENTO, 2006, p. 82) dos
assim catalogados.
São esses estudos que capacitam todos aqueles designados como anormais, desviados e
perversos – as travestis, as drag queens, os drag kings, os/as transexuais, as lésbicas, os gays, os
bissexuais – enquanto indivíduos que constroem suas identidades pelos mesmos processos dos
“normais”. Inegavelmente, o referente da binariedade está presente, no entanto, ele é apenas a
matriz de construção de sentidos, estes operados para os sujeitos que fluem entre os gêneros,
contudo, a identidade construída nessas performances não será originada nas diferenças sexuais.
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2. Tradicionais Séries de Jogos de Luta
Ao se propor observar jogos de luta, buscaram-se jogos que fossem apresentados em séries já
consagradas através da história da cultura gamer. Não somente isso, mas também se procurou
abarcar na pesquisa jogos que apresentassem uma diversidade de cenários/narrativas e fossem
produzidos por diversas industrias dos games. Desta maneira, chegou a construção da
amostragem que contou com quatro séries de jogos tradicionais: Mortal Kombat, originalmente
da norte-americana Midway Games, Street Fighter, da japonesa Capcom, Tekken, da japonesa
Namco, e The King of Fighters, da SNK. Em um primeiro processo de coleta, chegou-se à um total
de 75 personagens angariadas ao longo das séries.
2.1 A série Mortal Kombat (MK)
Lançada em 1992, a série conta com 15 jogos lançados. Originalmente, até o quarto título, foi
produzida pela Midway Games para as máquinas de arcade, sendo convertidos para consoles
caseiros pela AcclaimEntertainment e, a partir do nono título, a Midway Games passou a produzir
seus jogos apenas para consoles caseiros. Entretanto, em 2009, a empresa vai a falência e a
franquia é comprada pela Warner Bros., integrando a Warner Bros. InteractiveEntertainment.
Os primeiros jogos consistiam numa jogabilidade simples em 2D e diferenciavam-se pelos sprites
digitalizados, afinal, os outros jogos utilizavam sprites desenhados a mão. Entretanto, a série se
popularizou pela grande violência dos jogos e suas finalizações, movimentos específicos usados
no final de uma luta, sendo a mais conhecida a “Fatality”, na qual o oponente é morto de forma
cruel, havendo desmembramentos, empalação, decapitação, entre outras variações (ver figura 1).
A série de jogos também foi uma das primeiras a inserir elementos secretos. Além disso, a franquia
conta com histórias em quadrinhos, filmes, seriados, musicais, action figures e jogos de cartas.
Desta série, foram coletadas 15 personagens.
Figura 1 - Exemplo de Fatality que ilustra a violência do jogo.
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2.2 A série Street Fighter (SF)
A mais antiga das séries estudadas, a série Street Fighter foi lançada pela Capcom em 1987 e,
atualmente, conta com 28 jogos, entre jogos “puros” e diversos crossovers. Inicialmente, o primeiro
jogo apresentava apenas os dois protagonistas Ryu e Ken como personagens selecionáveis para
duelar com 10 personagens através de cinco países do mundo, nesse jogo já são introduzidos os
golpes Hadouken, Shouryuuken e Tatsumaki Senpuukyaku, que acompanharam Ryu e Ken por
toda série. Os controles também podem ser considerados como inovadores, pois, constavam
em um joystick e dois botões hidráulicos, que conforme eram apertados com mais força davam
mais intensidade aos golpes, no entanto,como os jogadores acabavam batendo com muita força
nos botões, logo, eles foram trocados pelos seis botões que se tornariam tradição na série.
Já o segundo episódio da série, apresentou oito personagens selecionáveis de seis países
diferentes. A popularização dos jogos deveu-se às trilhas sonoras e cenários bem trabalhados
com as características de cada país em questão (ver figura 2). O terceiro jogo da série não obteve
muito sucesso devido ao lançamento de outros jogos de luta que se utilizavam de tecnologia
3D. A franquia conta com filmes e desenhos animados. Outra marca característica da série serão
os vários jogos crossovers, contudo, no trabalho se considerou apenas aquelas personagens que
não pertenciam às outras séries.
Desta série, foram coletadas 21 personagens.
Figura 2 - Cenários Chinês (Chun-Li) e Brasileiro (Blanka), respectivamente.
2.3 A série Tekken (TK)
Lançada em 1994, originalmente para máquinas de arcade, Tekken é um dos jogos responsáveis
pelo não-sucesso do terceiro título do Street Fighter, pois, desde o primeiro título, a série
produzida pela japonesa Namco utiliza a tecnologia 3D. A série conta, atualmente, com dez jogos
produzidos para PlayStation, PlayStation 2, Game Boy Advance, Playstation Portable, PlayStation
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3 e Xbox360. As versões para Game Boy Advance e Xbox360 foram produzidas antes da franquia
fechar contrato de exclusividade com a Sony.
Uma diferenciação do jogo Tekken em relação aos outros jogos de luta consiste no fato de que
Tekken dedica um botão para cada membro do corpo do personagem ao contrário dos outros
jogos de luta que diferentes botões correspondem à diferentes forças de ataque. Além disso, a
série se tornou popular no grupo dos praticantes de artes marciais, uma vez que, grande
parte dos estilos de luta dos personagens refletem artes marciais reais. Não obstante, existem
muitas similaridades entre personagens do jogo e pessoas reais tal como Marshall Law e
Bruce Lee e Lei Wulong e Jackie Chan.
Desta série, foram coletadas 16 personagens.
2.4 A série The King of Fighters (KoF)
Com o título sugestivo de “o rei dos lutadores”, o primeiro The King of Fighters foi lançado em 1994
como um Dream Match que arrecadava personagens de cinco jogos também produzidos pela
SNK: Fatal Fury, Art of Fighting, Ikari Warriors, Athena e Psycho Soldier.O grande mérito do jogo foi
introduzir um sistema de lutas de trios (em algumas versões, quatro personagens por time), até
então inédito.
A partir do sucesso do primeiro título da série, os jogos passaram a ser lançados anualmente,
tendo em seu nome o ano da publicação. Contudo em 2004, a empresa passou a adotar a
numeração comum aos outros jogos de luta. A série conta com 13 jogos lançados.
Desta série, foram coletadas 23 personagens.
3. Multiplicidade e Tendência nas Personagens Femininas
Em seguida do estudo exploratório de coleta de personagens, que resultou em 75 personagens,
fez-se uma primeira observação do corpus e então, a partir de características recorrentes
nas construções das personagens femininas delineou-se seis categorias a serem detalhadas
abaixo. Contudo, por meio da observação, foi possível perceber também que grande parte das
personagens não pode ser classificada unicamente como pertencente a uma categoria, sendo
a maioria das personagens, um híbrido de duas ou mais categorias. Assim, é evidente que tal
categorização é um processo meramente metodológico.
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3.1 Fantásticas
Assim foram classificadas aquelas personagens que, de certa forma, vão surgir por meio
da exploração da fantasia. Elas são ligadas á forças ocultas como a Rainha Sindel de Mortal
Kombat ou personificações de animais tal qual a Panda de Tekken (Ver imagem 3). Apesar
de estarem presentes nos quatro jogos analisados, não possuem uma grande expressão, pois
apenas 15% das personagens podem ser consideradas fantásticas.
Figura 3 - Exemplos de Personagens Fantásticas: Sindel (MK) e Panda (TK).
3.2 Infantis
As personagens deste grupo são personagens“meninas”e não“mulheres”. Podem ser considerados
exemplos dessa categoria, Ling Xiaoyude de Tekken, Li Xiangfei de The King Of Fighters e Karin
de Street Fighter. Apesar de uma maior expressividade no total dos jogos (28% das personagens
podem ser consideradas nessa categoria), essa categoria é ausente entre as personagens do
Mortal Kombat, isso, provavelmente, devido ao teor adulto em relação à violência que os jogos
da série contem.
Figura 4 - Ex. de Personagens Infantis: Ling Xiaoyu (TK), Li Xiangfei (KoF) e Karin (SF)
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3.3 Lutadoras
Pode parecer redundante criar uma categoria para “lutadoras”, no entanto, ao observar o grupo
coletado pode-se perceber que existem personagens que trazem referências à artes marciais
ou luta em si, enquanto outras poderiam ser “recontextualizadas” em um jogo de aventura sem
maiores problemas. Então, nessa categoria classificaram-se aquelas personagens com referências
à luta. Curiosamente, apenas 40% das personagens foram assim caracterizadas, sendo exemplos
dessa categoria: Sonia Blade de Mortal Kombat, Chun-Li de Street Fighter, Nina Williams de Tekken
e Yuri Sakazaki de The King of Fighters.
Figura 5 - Ex. de Personagens Lutadoras: Chun-Li (SF) e Yuri Sakazaki (KoF).
3.4 Masculinizadas
Assim, foram classificadas aquelas personagem que tem uma imagem que acaba vinculando-as
ao masculino, sejam questões físicas, como o corpo musculoso de Sheeva de Mortal Kombat,
sejam questões de vestuário, como o terno vestido por King de The King of Fighters. Nessa
categoria podem ser encontradas 31% das personagens.
Figura 6 - Ex. de Personagens Masculinizadas: Sheeva (MK) e King (KoF)
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3.5 Santas
Na quinta categoria, foram agrupadas personagens que carregavam certa aura de deusas tal
qual Ashrah em Mortal Kombat, que herda essa imagem de Raiden, clássico personagem da série.
Mas também foram incorporadas aqui, aquelas personagens com “bons princípios” como as mãe
e filha Michelle e Julia Chang em Tekken. Esse é o grupo de menor expressividade, com apenas
11% das personagens sendo consideradas “santas”.
Figura 7 - Ex. de Personagens Santas: Ashrah (MK) e Michelle/Julia Chang (TK).
3.6 Sexys
Essa categoria é a mais recorrente nos quatro jogos analisados, sendo que dois terços das
personagens analisadas podem ser consideradas “sexys”. Aqui foram classificadas aquelas
personagens que tem na sensualidade o principal vetor da sua criação. Ironicamente, enquanto
os personagens masculinos vestem quimonos e até mesmo armaduras, as lutadoras usam
microvestidos e maios para lutar. Algumas são baseadas no estilo “Viúva Negra” (seduzir e matar),
contudo, muitas apenas são argumentos para atrair jogadores.
Figura 8 - Ex. de Personagens Sexys: Jade (MK), Cammy (SF) e Mai Shiranui (KoF).
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4. Considerações Finais
O trabalho buscou debater a construção de sentido sobre o feminino no contexto dos jogos
digitais de luta, apreciados aqui como mídias diferenciadas e de dinâmica própria que geram
uma cultura “gamer” em torno de si. A partir disso, verificou-se que a construção de sentido em
torno das diferenças sexuais se dá de maneira vinculada à uma construção de sentido em torno
do próprio jogo.
Contudo, inegavelmente, as críticas lançadas aos jogos digitais que acusam a cultura “gamer”
de machismo, possuem certo embasamento, uma vez que, 77% das personagens coletadas nas
quatro séries de jogos podem ser consideradas erotizadas, em maior ou menor grau. Antes de
serem personagens “lutadoras”, elas são objetos sexuais apresentados em roupas mínimas e
seios fartos.
No entanto, como ressaltado inicialmente, trata-se de um trabalho de aproximação inicial ao
campo. Não há aqui quaisquer intenções de traçar considerações determinadas, e sim, um
mapeamento exploratório de uma área ainda a ser explorada com maior profundidade. Portanto,
construir as categorias metodológicas apresentadas operacionaliza um processo para o estudo
dos gêneros nos jogos digitais.
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de Janeiro: Garamond, 2006.
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pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autentica, 2001. p. 151-172.
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GAMSON, Joshua. Deben autodestruirse los movimientos identitarios? Un extraño dilema. In:
JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades transgresoras. Una antología de estudios queer.
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HARAWAY, D. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século
XX. In: SILVA, T. T. Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte:
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LOPES, Denílson. O homem que amava rapazes e outros ensaios. Rio de Janeiro: Aeroplano,
2002.
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Sumário
próxima
LOURO, Guacira Lopes. O corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo
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MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a sociologia: o desafio de uma analítica da normalização.
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VELHO, Gilberto. Prestígio e ascensão social: dos limites do individualismo na sociedade
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VENCATO, Anna Paula. Desligando o gravador: raça, prestígio e relação centro/periferia nas
construções de hierarquias entre drag queens. In: Miriam Pillar Grossi; Elisete Schwade. (Org.).
Política e cotidiano: estudos antropológicos sobre gênero, família e sexualidade. Florianópolis:
Nova Letra, 2006, p. 281-296.
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