O documento descreve a trajetória da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) ao longo de 50 anos na região da Bahia, desde sua criação até os dias atuais. Relata momentos marcantes da instituição, como o apoio inicial aos produtores de cacau e o aumento da produtividade, além da perda de importância com o tempo e a distância dos problemas regionais.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Ceplac 50 anos relembrados
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 541 – ANO XII Nº 08 – 15 de setembro de 2015
CEPLAC - MEU ÚLTIMO ARTIGO
Jorge Vieira
Enquanto aguardo a impressão do meu livro –
Ceplac – 50 Anos em 50 Escritos – relembro
momentos, acontecimentos, amigos e
realizações; são saudades, surgidas nesse
desenlace, mais sentimental que profissional,
do excelente período de vida e de
trabalho técnico.
Recordo as viagens com os funcionários
Edelvito, Diomedes ou Zé Verdinho, exímios
motoristas, em estradas lamacentas ou
esburacadas. As reuniões com produtores de
cacau, os treinamentos com os agrônomos
novos e ainda inexperientes, na preparação
de uma equipe capaz de convencer os
cacauicultores a uma nova e mais produtiva
tecnologia.
Logo, logo os resultados começavam a
aparecer. Produtores interessados em investir
nas propriedades de cacau, com plantas mais
produtivas e resistentes a enfermidades.
Surgia um espirito de união, companheirismo
e ajuda mútua. Cria-se a organização
nacional dos produtores de cacau e
revitalizam-se as antigas associações.
Ampliam-se as manifestações em defesa dos
direitos e interesses da classe. Novas
lideranças surgem. A região passa a ter uma
vida ativa e esperanças na nova Ceplac.
Mais tarde, o trabalho da Ceplac, seus planos
e ideias concretizam-se, trazendo aos
produtores e à região, grandes benefícios
econômicos e sociais. O reconhecimento à
instituição estava sempre presente.
Relembro todos estes momentos; aí, ganhei
bons colegas e amigos; as decepções, o
tempo e meus sentimentos já apagaram.
Uma nova fase vem à minha mente. O
período da colaboração com a administração
superior. A convivência mais intensa com as
decisões maiores sobre o planejamento, a
execução e a avaliação dos trabalhos
técnicos e administrativos; por algum tempo,
atuei nas representações brasileiras nas
reuniões do Acordo Internacional do Cacau.
Um grande aprendizado e bons resultados
para a economia cacaueira do Brasil.
São passados 50 e poucos anos de vida
institucional; acompanho de longe, o seu
desempenho, suas conquistas cientificas,
suas decisões tomadas ou deixadas de lado.
Seu distanciamento dos problemas regionais
e a ausência, quase que absoluta, dos
produtores de cacau e das lideranças políticas
regional em sua defesa.
Agora, visito o “site” da instituição. Fico
conhecendo o documento – “Carta de Serviço
do Cidadão” – as normas e procedimentos a
serem adotados pela organização. Li, mais
de uma vez. Procurei me convencer que
estamos em outros tempos, em outra era.
Meu tempo já passou, acabou.
Deixar de chamar: o Produtor Rural ou o
Cacauicultor ou ainda, o Empresário Rural,
para chamá-lo de o “Cidadão”, é ridículo,
descaracterizando tão importante profissão.
O idealismo foi abolido, os movimentos e
2. campanhas de motivação, atraindo
educadamente a participação dos homens do
campo, desapareceram. Os técnicos
extensionistas não procuram conquistar
adeptos ao programa de desenvolvimento das
propriedades agrícolas; eles, aguardam a
procura formalizada dos interessados, dentro
de normas burocráticas e de custo financeiro
fixado.
As metas institucionais de plantio ou de
renovação de cacauais não são estabelecidas
e conquistadas por orientação educativa
permanente dos extensionistas; ficam na
dependência da iniciativa dos chamados
“cidadão”. Será que os Produtores de
Cacau de toda a região, grandes, médios e
pequenos, já possuem este estágio evolutivo
empresarial?
O “Cidadão” tem que se apresentar no
Escritório Local, munido de seus documentos
para requerer, por escrito uma visita do
Técnico à sua propriedade agrícola, com o
objetivo de receber uma orientação, como por
exemplo, o combate a uma enfermidade do
cacau; e para isto, tem que pagar (quanto,
não sei, existe uma tabela). Tudo isto para
atender os agricultores familiares, os
assentamentos, os quilombolas, os indígenas
e os pescadores artesanais. Assim, é a
Ceplac atual; uma instituição social sem o
devido preparo profissional para tal atividade.
Deixou de ser aquele órgão que os
cacauicultores idealizaram, participaram de
sua criação e por alguns anos, a mantiveram
financeiramente. São os novos tempos!
Não há mais propósitos e objetivos de
desenvolver econômica e socialmente a
região do sul da Bahia; reduzem-se as
pesquisas cientificas, desmonta-se a estrutura
e cedem-se áreas e instalações. Espera-se o
fim.
As saudades e lembranças vão ficar no
encontro de funcionários aposentados e
idosos relembrando um passado feliz e
produtivo. Este sentimento está sempre
presente na Associação de Aposentados e
Pensionistas da Ceplac, que mantem um
verdadeiro espirito ceplaqueano.
O ESCRITOR DIFERENCIADO CHICO XAVIER
Luiz Ferreira da Silva
Sempre ouvi de muitas pessoas
referências sobre o médium Chico Xavier.
Todos enaltecendo as suas qualidades, cujos
depoimentos davam conta da generosidade,
transmitindo paz e emoções àqueles que lhe
procuravam. E em um ponto frisavam a sua
obstinação em praticar a caridade. Aliás, o
mote principal da sua Doutrina, o Espiritismo,
que ele professava com muita dedicação.
Mesmo não sendo espírita e, tampouco
religioso praticante, mas apenas seguidor dos
ensinamentos de Cristo, tendo-os como
filosofia de vida, passei a me interessar sobre
a sua vida. Li alguns livros e assisti ao filme
sobre a sua trajetória aqui na terra. Muito
pouco para entender um homem dessa
estirpe!
Como pretenso escritor, fiquei
impressionado com a quantidade de livros
publicados – 412. Fantástico em termos
mundiais de produção literária.
Segundo Chico, apenas escrevia o que
os seus guias espirituais lhe ordenavam e que
ele não era autor de nada, mas aqueles que
usavam as suas mãos. Seja o que for e não
vou discutir isso e nem tenho capacidade de
fazê-lo, não posso deixar de registrar a
raridade.
Veja bem, prezado leitor. Um simples
servidor público do Ministério da Agricultura,
sem formação técnica ou intelectual, escrever
com tal desenvoltura, produtividade e saber,
vendendo 40 milhões de exemplares, com
tradução em 33 países, além de 30 editados
em braile.
Sabe o que isso significa em ganhos de
capital? Por baixo – R$ 8,00 de direitos
autorais por obra – um montante de 320
milhões de reais; uma fortuna, pois.
Agora, pasme! Morreu pobre em sua
humilde casa no interior de Minas Gerais
numa cama estreita. Só que arrodeado de
amigos e admiradores, com todo o conforto
espiritual, carinho e gratidão, diferentemente
dos ricos avarentos que, em sua maioria,
amealharam bens por vias indecorosas.
Mas o que houve? Ele estourou a
dinheirama em farras, noitadas, mulheres, no
3. jogo? Pasme outra vez! Destinou tudo às
obras de caridade e, até hoje, mesmo depois
da sua morte, ainda contribui através delas,
que continuam vendáveis.
Ele, também sem nada cobrar, tinha
uma maneira consoladora para os que
perderam entes queridos, escrevendo cartas
que atribuía aos desencarnados, utilizando da
psicografia.
Também, como fiz anteriormente, não
vou discutir esse seu dom mediúnico, mas há
um registro a favor do seu mérito. Refiro-me a
aceitação por um corpo de jurados de uma
carta psicografada, na qual a vítima que
morrera atestava a inocência do acusado,
cuja assinatura fora confrontada com a sua
carteira de identidade pelo Juiz, sendo
absolvido o réu.
Mesmo fazendo o bem sem se importar
a quem, fora contestado e perseguido,
cognominado até de charlatão, sobretudo por
fanáticos religiosos.
Então, pelo que o Chico Xavier
representou para o seu tempo e continua vivo
no coração de muitos, espíritas ou não, só
tenho que lhe reverenciar (meu lado de
pretenso escritor); bater palmas (lado
humano); e aplaudir de pé (lado solidário),
sobretudo na nossa atualidade dominada pelo
culto ao individualismo, à mediocridade, ao
deslumbramento desvairado, ao valor dos
bens materiais e ao mercantilismo religioso.
(Maceió, 27 de maio de 2014).
DE REPENTE TUDO VAI FICANDO TÃO SIMPLES...
De repente tudo vai ficando tão simples que
assusta. A gente vai perdendo as
necessidades, vai reduzindo a bagagem. As
opiniões dos outros, são realmente dos
outros, e mesmo que sejam sobre nós, não
tem importância. Vamos abrindo mão das
certezas, pois já não temos certeza de nada.
E, isso não faz a menor falta. Paramos de
julgar, pois já não existe certo ou errado e sim
a vida que cada um escolheu experimentar.
Por fim entendemos que tudo que importa é
ter paz e sossego, é viver sem medo, é o que
alegra o coração naquele momento e só.
(Autor desconhecido)
O USO INDEVIDO PODER
NEM TANTO INOCENTE. NADA MAIS QUE A VERDADE.
DIAS PASSAM, ANOS, DÉCADAS, SÉCULOS... MAS A MENTALIDADE DOS QUE SOBEM AO
PODER NÃO MUDA.
Veja como este diálogo de quase
quatrocentos anos, da peça teatral Le Diable
Rouge, de Antoine Rault, entre os
personagens Colbert e Mazarino, durante o
reinado de Luís XIV, século XVIII. Apesar do
tempo decorrido, é bem atual.
Colbert:
Para arranjar dinheiro, há um momento em
que
enganar o contribuinte já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente,
que me explicasse como é possível continuar
a gastar
quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino:
Um simples mortal, claro, quando está
coberto de dívidas
e não consegue honrá-las, vai parar na
prisão.
Mas o Estado é diferente!
Não se pode mandar o Estado para a prisão.
Então, ele continua a endividar-se…
Todos os Estados o fazem!
Colbert:
Ah, sim? Mas como faremos isso,
se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
Criando outros.
Colbert:
Mas já não podemos lançar mais impostos
sobre os pobres.
Mazarino:
Sim, é impossível.
Colbert:
E sobre os ricos?
4. Mazarino:
E os ricos também não.
Eles parariam de gastar.
E um rico que gasta, faz viver centenas de
pobres.
Colbert:
Então, como faremos?
Mazarino:
Colbert! Tu pensas como um queijo, um
penico de doente!
Há uma quantidade enorme de pessoas entre
os ricos e os pobres:
as que trabalham sonhando enriquecer e
temendo empobrecer.
É sobre essas que devemos lançar mais
impostos,
cada vez mais, sempre mais!
Quanto mais lhes tirarmos,
mais elas trabalharão para compensar o que
lhes tiramos.
(Enviada por Marcelo Câmara)
A CORUJA É SUPER PROTETORA?
Por: Juliana Miranda
A coruja é símbolo de proteção porque, em
primeiro lugar, ela tem uma visão global,
sendo capaz de virar a cabeça e visualizar
todos os lados de um ambiente. Essa
característica levou a espécie a ser
considerada a representação da visão
unificadora pela filosofia.
Todos sabem que a coruja é uma ave de
rapina, muito habilidosa. Outra característica
é que as corujas são super atentas aos
filhotes e ao ninho. Por isso, a existência da
expressão “Mãe Coruja”.
A fama de super protetora da coruja também
está relacionada a uma fábula francesa,
entitulada "A Coruja e a Águia", escrita por La
Fontaine e adaptada por escritores do mundo
inteiro, entre eles Monteiro Lobato. Nessa
fábula, o autor cita a coruja como uma mãe
zelosa, protetora, com dedicação
incondicional e que não vê imperfeições em
seus filhotes.
Confira a fábula de La Fontaine, adaptada por
Monteiro Lobato:
Coruja e águia, depois de muita briga,
resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é
tão grande, e tolice maior que o mundo é
andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. -
Também eu não quero outra coisa.
- Neste caso combinemos isso: de ora em
diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus
filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns
borrachos lindos, bem feitinhos de corpo,
alegres, cheios de graça especial que não
existe em filhote de nenhuma outra ave. Já
sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia
encontrou um ninho com três mostrengos
dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que
não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à
toca a triste mãe chorou amargamente o
desastre e foi justar contas com a rainha das
aves.
- Que? - disse esta, admirada. Eram teus
filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha,
não se pareciam nada com o retrato que
deles me fizeste...
Moral da história: Quem ama o feio, bonito lhe
parece. Fonte:
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidad
e/a-coruja-e-super-protetora.html
5. AS LEIS DA ETERNIDADE
LEIS DE MURPHY MODERNAS
O criador dessa lei foi o capitão da Força
Aérea americana, Edward Murphy, e também
foi a primeira vítima conhecida de sua própria
lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos
nos testes sobre os efeitos da desaceleração
rápida em piloto de aeronaves.
Para poder fazer essa medição, construiu um
equipamento que registrava os batimentos
cardíacos e a respiração dos pilotos. O
aparelho foi instalado por um técnico, mas
simplesmente ocorreu uma pane, com isso
Murphy foi chamado para consertar o
equipamento e descobriu que a instalação
estava toda errada, daí formulou a sua lei que
dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota
chance de dar errado, certamente dará”.
Legislação complementar às Leis de Murphy:
LEIS E PRINCÍPIOS DEMONSTRADOS
EMPIRICAMENTE
“O seguro cobre tudo, menos o que
aconteceu” (Lei de Nonti Pagam)
“Quando você estiver com apenas uma mão
livre para abrir a porta, a chave estará no
bolso oposto.” (Lei da Assimetria de Laka
Gamos)
“Quando tuas mãos estiverem sujas de graxa,
vai começar a te coçar no mínimo o nariz.”
(Lei de mecânica de Tukulito Tepyka)
“Não importa por que lado seja aberta a caixa
de um medicamento. A bula sempre vai
atrapalhar.” (Princípio de Aspirinovisk)
“Quando você acha que as coisas começam a
melhorar, é porque algo te passou
despercebido.” (Primeiro teorema de Tamus
Ferradus)
“Sempre que as coisas parecem fáceis, é
porque não entendemos todas as instruções.”
(Principio de Atrop Lado)
“Os problemas não se criam, nem se
resolvem, só se transformam.” (Lei da
persistência de Waiterq Pastar)
“Você vai chegar ao telefone exatamente a
tempo de ouvir quando desligam.” (Principio
de Ring A. Bell)
“Se só existirem dois programas que valham a
pena assistir, os dois passarão na mesma
hora.” (Lei de Putz Kiparil)
“A probabilidade que você se suje comendo é
diretamente proporcional à necessidade que
você tem de estar limpo.” (Lei de Kika Gadha)
“A velocidade do vento é diretamente
proporcional ao preço do penteado.” (Lei
Meteorológica Pagá Barbero)
“Quando, depois de anos sem usar, você
decide jogar alguma coisa fora, vai precisar
dela na semana seguinte.” ( Lei irreversível de
Kitonto Kifostes)
“Sempre que você chegar pontualmente a um
encontro não haverá ninguém lá para
comprovar, e se ao contrário, você se atrasar,
todo mundo terá chegado antes de você.”
(Princípio de Tardelli e Esgrande La de Mora)
A PIADA DA SEMANA
Na noite de núpcias ela que já se casara 7
vezes, falou para o novo marido: - eu sou
virgem. Como, ele se espantou? É o seguinte:
meu primeiro marido era Juiz aposentado –
não tinha vara; o segundo, Perfumista – só
fazia cheirar; o terceiro, Alpinista – subia,
ficava extasiado e cansava, o quarto,
Bombeiro – sua mangueira só jorrava água; o
quinto, Ginecologista – só fazia examinar; o
sexto, Bancário – só entendia de fundos; e o
sétimo, Zoólogo – só entendia de aranhas no
formol. De cabeça baixa, o oitavo lhe disse:
vai continuar virgem, pois sou Politico – só sei
enrolar.
oOo
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