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Discurso Baltazar Buschelle

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  1. 1. I Dt; c,ttL)o 0e 6tL(Mn 6utcrtuti Seítn8(.0 )oo't MEDÀL HA Do ruÉnlro INCESA DONA F NCISCA Exmo. Governador de Santa Catarina, Dr. Luiz Henrique da Siiveira, neste ato representado pelo Secretário Regional Sr. Manoel Mendonça. Exmo. Prefeito lvlunicipal, Engenheiro hlarco Tebaldi. § Fiquei profundamente emocionado ao receber a prinreira notícia peio Sr. Governador Luiz Henrique cle que o meu nonile fora indicado para receber a Nledalha do Vierito Frincesa Dona Francisca. § t.,tais tarde, o nosso pi'ezado PreÍeito Sr. fu{arco Tebaldi, nLlma cerimônia na Câmara Ivlunicipal que homenageava a Associação Comercial e lndustriai de Joinville na pessoa do seu Presidente Sr. Jaime Grasso, antecípou que eu seria agraciado com essa medalha, o que Íoi t t. I I I
  2. 2. 2 ratificaCo pelo Ofício nq 430 de 131712a04, onde foi rugerica a data de 25 de agosto para esta outorga cja mais elevada Comenda do Município Õ t- € Ce Joinville -1- § I'lo mesmo ofício Íicou explícito que a tuledaiha do tvlerito Dona Francisca foi instituída objetivando galardoar pessoas físicas ou jurídicas, que de fornta notável ou relevante, cci-itribuíram direta ou indiretamente para o engrandecimento e distirTção do i'tllunicípio de Joinviile. )- § Naquela oportunidade, muito emocionado, manifestei ao Sr. Prefeito, que esperava ainda estar vivo ate a data anunciada. Posso hoje, com a graÇa de Deus, provar a todos os que me ouvem que aqui estou, vivo, completando 86 anos e reformulando o meu cronograma para estar mais algum tempo entre vocês, pâl'â *7
  3. 3. 3 continuar merecendo vossa amizade, vossa coniiança e vossa consioeração. Sr. Prefeito, aceite minha gratidão por esta gi'ande deferência. . § Poder saudar a todos, que aqui estão, em circunstâncias tão auspiciosas, é o maior presente que me poderia ser dado. Nas pessoas do Governador Luiz Henrique e do Prefeito Marco Tebaldi, desejo reverenciar a todas as Autoridades. Nas pessoas da Primeira Dama do Estado, Sra. Ivete da Silveira e da Primeira Dama do IVlunicípio, Sra. Dilamar Tebaldí, estou saudando todas as Senhoras e Senhoritas que vieram enaltecer este evento solene. Ao cumprimentar o digno Presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Sr. Darci de Matos, estou cumprimentando todos
  4. 4. 4 os expoentes dos Poderes Legisiativos' cuja presenÇa muito nos honra' , Na pessoa do Presidente da Associação ílcritercial e lndustrial de Joinville, Sr' Jaime Grasso, cumprimento todos os representantes cjas AsscciaçÓes ErnPresariais Filpresários a elas afiliados' Ao cumprimentar o Exmo' Sr' Procurador Gei-al do t/unicípio, Dr' Celso Pereira' cJesejo agradecer a tocios os integrantes da Conrissão que homologou a outorga da Medalha Dona Francisca a este cidadão que vos fala' § Certamente muitos - mais do que nos - tornaram-se merecedores da gratidão do povo de Joinville, seja desde a vigência da Lei 4060 como' principalmente, no decurso dos 150 anos que antecederam a vigência desta Lei táo oportunamente idealizada pelo entáo Prefeito Luiz Henrique e efetivada pela nobre Câmara de Vereadores. e aos a Joinv
  5. 5. 5 A essa plêiade de anÔnimos, homens e mulheres, muitos já revelados pelos historiadores, desejo com profundo respeito e admiração, dedicar esta homenagem que estou recebendo. § Senhoras e Senhoresl A trajetoria do ser humano e bastante senão inteiramente imprevisível a não ser nas duas certezas em seus extremos: a certeza do nascer e a certeza do morrer. Entre esses dois extremos, quem iá tiver vivido 7O anos terá vivido 613.200 horas das quais usou 113 para repouso e 113 para crescer e educar-se restando-lhe 113 ou sejam algo mais que 200.000 horas para realizar-se em seus anseios, seus talentos, suas ambiçÕes e seus ideais. i I I I l I r I I I I l: l t
  6. 6. 6 7A anCIs §ão a Persoectiva media Cos *l*siir:ii-os, l1-râs a ciência tern conseguido criar uma pii'âmide adicional de longevidade seja pelos i-luitos ramos da medicina, como também pela ciuaiiclaCe cle vida. Pessoalmente me situo proximc do vértice dessa pirâmide humana aCicional. Estou citando esse fato que e tão conhecido, rnas sobre o qual pouco se reflete, para sinalizar a preciosiclade do tempo que temos disponível pera nossas realizaçÓes. É o caPital divino que nos é legado e tambent, regido por Leis Divinas que nos conferem o Livre Arbítrio. O bom ou o mau uso desse Livre Arbítrio é que faz as grandes diferenças em nossas vidas. O filosofo e sábio grego SOCRATES,450 anos antes de Cristo já advertia: "Homem, conheça-te a ti mesmo"'
  7. 7. 7 § Certo e que rro interior de cada ser humano exlste um permaneiite "Canlpo de Bataiha" onde dois contendores se defrontam cada qual pelejando para obter a supremacia. Um deles e a nossa percepção do certo, do correto, do ético e do rnor.al. E a nossa consciência do bem, que procura exprimir-se pela compaixão, renúncia, humildade, tolerância e amor. O outro contendor que as religiÕes chamam de DEMONIO está associado a mentira, a falsidade, a desonestidade, ao vício e, nas formas brandas, se exprime pela vaidade, orgulho e outras variantes da ignorância. Na medida que o Ser Humano consegue elevar o nível de sua consciência, pela instrução, pela educação e pelo aprendizado, ele amplia a sua percepção;i a sua mente fica mais ilumínada I pelo conhecimento; ele torna-se mais atento a .r'l voz interior/ enfim vai descobrindo os benefícios de um mundo mais acolhedor onde se a I t §.
  8. 8. 8 conscientiza que vícios gerados pela ignorância I não prevalecem perante as virtudes do saber'/ Esta é a vitoria interior que vai determinar a ascensão em sua vida, mas também aumenta a sua responsabilidade. Ainda perdura a barreira da incognita do homem que não conhece a si mesmo' Esse auto conhecinrento e a chave que libera nossos valores positivos, que se converterão em bussola coníiável para o sucesso de nossos em preendin-rentos e realizaçÕes. E na realidade o caminho para a nossa felicidade, um estado de graÇa em que o contenCor malicioso, antes mencionado, não mais tem poder. § O proposito nraior do que acabamos de dizer é a valorização dos homens públicos €' F4I#Ê*, homens e mulheres, que optaram por servir aos seus semelhantes. lV]ovidos por seus ç
  9. 9. 9 inipulsos interiores eles fizeram as opçÕes pelo seu Livre Arbítrio' A contenda em seu Ser é mais renhida,le, como seres emocion,l't:,:^T^ T''t sensÍveis e sentem com maior intensidade' pois que estão em permanente tensáo' Se tiverem gi-andes aiegrias tambem não escapam de gi'atrcJes sentimentos e frustraçÕes' Ü grisalho que cedo os enfeitam são os inoicaciores da intensidade de suas emoçÓes' Por isso, antes de sermos juízes seiamos tolerantes e graios pelo que fazem por nos sem nunca esqLlecer que o precioso capital TEMPO que empenham é um elevado e irrecuperavel preço que Pagam Para Servir'
  10. 10. 10 Prezados Ouvintesl Se me permitirem alguns minutos para ccrrsicieraçÕes pessoais eu gostaria de dizer, como hcrlenageado desta noite, que não fui e iiac .scLl urna exceção ao significado das anaiogias que acabo de expor. Nascido em i918, êffi São Bento do Sul, anao de pai aos 25 dias, e orfão de mãe aos I anos numa família de 11 irmãos, eu sou o caçula. Il,'leu currículo escolar formal e pobre. Repleto e o currículo de autodidata no qual persisto até hoje, já com 86 anos, para acompanhar conhecimentos novos e para não sucumbir prematuramente aos confcrios ilusorios de viver so no passado. Aos 20 anos, com energias já temperadas pelo trabalho, vim para Joinville cumprir o Serviço lVlilitar. Foi no 13' BC de Joinville que encontrei oporlunidade de cumprir meu dever cívico, todas as noites, nos sábados e domingos, enquanto podia trabalhar num emprego em horários
  11. 11. 1l normais. Fol um desaíio de esforço que consolidou e disciplinou a Vontade e cujo preço, em sacrifício, foi irrisorio diante dos benefÍcios que irrigaram minha vida. Em 1943 fui co- fundador da Empresa Buschle & Lepper junto com o irmão Paulo Hilário e o Dr. Fernando Max Lepper. Como empresário incipiente, a afiliação a Associação Comercial e lndustrial de Joinville, de cuja diretoria participei, abriu novos horizontes de conhecimento pelo aprendizado das realidades econônricas. § Ainda jovem e com muita vitalidade e mobilidade passei a representar, por delegação, a ACIJ em congressos e reuniÕes em diversas capitais do Brasil onde alargava relacionamentos e colhia experiências. Em 1956 fui designado pela ACIJ para representar o Norte Catarinense junto ao recém criado Plano de Obras e Equipamentos de Sta. Catarina onde o meu esforço se concentrou no então problema da Ê Í I t §-
  12. 12. 12 ÊnÊrüie eletrica cuja escassez )á registrava ri-rilirares de horas de racionamento com enormes danos na economia e elevados índices de quedas e pelo à saiariais 'fí suprlmentb- notorieciade de energia cia cruzacia a + É conduziu-me candidatura a Frefeito de Joinville' em eleição singulai', parâ preenche r a 2^ metade do mandato do Preíeito Joáo Colin que falecera no início de i Y3Õ. Tive a honra de ser eleito e exerci o mandato ate o início de 1961 . Nessa época de grande turbuiência política e de muito conflito entre Joinviile e o Governo do Estado' o povo de Joinville e os empresários respaldaram o seu Prefeito.,A ACIJ, a A NOTíClA e a então RADIO l DIFUSOnA BROSIG, foram decisivos na defesa de Joinville que tambem contou com os valorosos Sáobentenses de minha terra natal' As conseqüências polÍticas desses conflitos devem servir de ensinamento do que pode lazer um povo unido.
  13. 13. i 13 § Em minha trajetoria de vida, o ponto culminante foi sem dúvida, o meu casamento em 1949 com Ruth Schmalz.'Foi com o seu convívio I que . pouco a pouco dissolveram-se os meus traumas de uma orfandade precoce' Agora, com redobrada felicidade, depois de um percurso de 55 anos, e já no avançado ocaso' poder comparecer a esta cerimÔnia, rodeado de tantos familiares, filhos, nora e netos, sobrinhos e de tantos amigos, como todos vocês, é uma graça divina que está acima dos meus merecimentos. Ruth e eu queremos- dizer a todos: Muito, muito obrigado' Nos amamos Joinville' Pertencemos a Joinvilte que nos acolheu como imigrante'1'not I proporcionou oportunidades de progredir e de sermos felizes. O mínimo com que podemos retribuir é SERVIR. SERVIR E DOAR-SE é o processo alquímico de tornar-se uma Pessoa melhor' + §' t 'l I I il
  14. 14. 1A IT t § Joinville e uma cidade fundada por enrigrantes com predominância estrangeira ate o I inícic do seculo 20|, Posteriormente aumentou a aÍiirência dornestica não so do nosso Estado e r-Jcs vizinhos, mas tarnbem de regioes mais distantes. As oportunidadeu l. ernprÊgos sempre I foram os grandes atrativos, A competência e a criatividade dos empresários, os geradores dos MESITIOS. Os níveis das escolas, das primárias, técnicas e superiores, alcançam pontuaçÕes exceientes, assim o capital intelectual que se acumula garante um futuro com grandes esperanÇas. Vivemos atualmente nLlrna convergência § administrativa favorável. Os homens que nos gcvernaram e governam, estavam e estão sintonizados com os objetivos maiores e provaram sua competência na recuperação de um atraso PreocuPante. I i _l
  15. 15. t5 O crescimento demográfico no ritmo da última decada nos levará ao milhão de habitantes antes do prazo agora pensado, se a qualidade de vida continuar em ascensão e a economia de serviços prosperar. A minha visão de futuro não e suficiente para avaliar as implicâncias que estão no horizonte no que tange a urbanização para tamanha população que vai necessitar de moradias, água, eletricidade, lazer, escolas, amparo social, circulação viária para mais de 300,000 veículos, conexÕes aéreas, expansão de cinturão verde e muito maís. '' E tranqüilizador tomar conhecimento de que a Administração Municipal e o recém criado lnstituto Joinville, estão focados para esse desafio. A Fundação IPPUJ, na radiografia urbana, econômica, cultural e social, apresentada pelo então Prefeíto Luiz Henrique da Silveira, antecipou a necessidade do auto conhecimento
  16. 16. i6 para a consoiídaÇáo da identidade e da cidadania. Certamente a aproximação de uma eleição rniinicipal trará ao debate público as propostas, a niagnitude dos custos e a geração dos meios pera adnrinistrar as soluçÕes. Estamos falando em dobrar a capacidade de uma cidade ccnsti'i-rída em um e meio seculo em apenas 4 ou 5 n-randatos administrativos. i I
  17. 17. la tl § Para finalizar desejaria ainda exprimir a minha fé numa LEI absoluta que nunca foi escrita, mas que se sobrepÕe as Leis dos homens: "Para construir um mundo melhor DEUS usa todas as pessoas que se oferecem para ajudar' ELE as usa na medida da capacidade de cada um. ELE lhes confere o poder e a inspiração para realizarem a tarefa enquanto perdurarem com esses propÓsitos". A lVlente do Homem é o receptor dessa inspiração e desse Poder. t , I
  18. 18. 13 Cc,-:ciriinCc, :cpito o qLle afÍrnra o escritor James Allen, em seu lívro ,,O Homem e aquilo que ele pensa". ",tt fvlente é a Força-fviestra que moldu r fur,i E o l-lomem é Mente, e sern cessar maneja A ferramenta clo pensamento. , Com eia forja o que cleseja E cia em profusão alegias e rnales _ Pensa em segredo, e tudo acontece: i Seu ambiente nãopassa de seu próprio espelho.,, fuluito obrigado a todos pela atenção e pela paciência Ll - I tl
  19. 19. I I :' I j<vrIuoc.e*+ I1--ü'J e, 1çr*{t-çí^, /rlst'rnJ.ç- ü ,tç i* I CI à + q,/-12- L fcLu.: /1"*-dz-t- r J n t! - ' J- f e.{rr.- cü T;>cU"ch rt+"nc-ezfrq l C tuJa ii tl -W.O./5 1J,1n* t tln v / v Ãr lt' .-/ (-tm.dag-çio I I t I I i ! , I I t'ir !! tl ;:t . .:__l_ :il .;t ' --'1 I l, il tl I iJ I lt I r . ---:. t. . i'r i I i J T I i 'íí*à 6',o,btt 1*rh /i 6.- il t: <. CL

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