O documento fornece um resumo das qualificações e experiência acadêmica e profissional do Prof. Dr. Eduardo Vilas Boas, incluindo sua formação em empreendedorismo e comportamento empreendedor. O documento também apresenta uma agenda sobre empreendedorismo, características do empreendedor e modelos de negócios.
2. Prof. Dr. Eduardo
Vilas Boas
• Graduação – UNIFEI
• Mestrado – USP – Empreendedorismo
Corporativo
• Doutorado – USP – Comportamento
Empreendedor
Formação acadêmica
• Artigos e livros publicados
• Experiência como professor de graduação e MBA
• Participação e organização de eventos
acadêmicos
• Revisor de periódicos
• FAPESP
Experiência acadêmica
3. • Empreende
• Mundo Verde
• Vilas Boas
• Instituto Fazendo Acontecer
Empreendedor
Prof. Dr. Eduardo
Vilas Boas
4. Agenda
• Características do empreendedor
• Comportamento empreendedor
• O empreendedor no Brasil e no mundo
• Modelo de negócios Canvas
• Job to be done
• Personas
• Lean Startup
7. O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente
através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de
novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e
materiais
“
”
Joseph Schumpeter (1949)
8. “Empreender pode ser definido como o ato de realizar sonhos,
transformar ideias em oportunidades e agir para concretizar
objetivos, gerando valor para a sociedade”
“
”
José Dornelas (2014)
11. Características empreendedoras (McClelland)
Realização
• Busca de
oportunidades e
iniciativa
• Persistência
• Comprometimento
• Exigência de
qualidade e eficiência
• Correr riscos
calculados
Planejamento
• Estabelecimento de
metas
• Busca de informação
• Planejamento e
monitoramento
sistemático
Poder
• Persuasão e rede de
contatos
• Independência e
autoconfiança
12. Características empreendedoras (McClelland)
Busca de oportunidades e iniciativa
Faz as coisas antes de
solicitado ou antes de
forçado pelas
circunstâncias.
Age para expandir o
negócio a novas áreas,
produtos ou serviços.
Aproveita oportunidades
fora do comum para
começar um negócio,
obter financiamentos,
equipamentos, terrenos,
local de trabalho ou
assistência.
13. Características empreendedoras (McClelland)
Persistência
Age diante de um
obstáculo significativo.
Age repetidamente ou
muda de estratégia a
fim de enfrentar um
desafio ou superar um
obstáculo.
Assume
responsabilidade
pessoal pelo
desempenho necessário
para atingir metas e
objetivos.
14. Características empreendedoras (McClelland)
Comprometimento
Faz um sacrifício
pessoal ou despende
um esforço
extraordinário para
completar uma
tarefa.
Colabora com os
empregados ou se
coloca no lugar deles,
se necessário, para
terminar um
trabalho.
Se esmera em manter
os clientes satisfeitos
e coloca em primeiro
lugar a boa vontade a
longo prazo, acima do
lucro a curto prazo.
15. Características empreendedoras (McClelland)
Exigência de qualidade e eficiência
Encontra maneiras de fazer
as coisas melhor, mais
rápido, ou mais barato.
Age de maneira a fazer
coisas que satisfazem ou
excedem padrões de
excelência.
Desenvolve ou utiliza
procedimentos para
assegurar que o trabalho
seja terminado a tempo ou
que o trabalho atenda a
padrões de qualidade
previamente combinados.
16. Características empreendedoras (McClelland)
Correr riscos calculados
Avalia alternativas e
calcula riscos
deliberadamente.
Age para reduzir os
riscos ou controlar
os resultados.
Coloca-se em
situações que
implicam desafios
ou riscos
moderados.
17. Características empreendedoras (McClelland)
Estabelecimento de metas
Estabelece metas e
objetivos que são
desafiantes e que
têm significado
pessoal.
Define metas de
longo prazo, claras
e específicas.
Estabelece
objetivos de curto
prazo,
mensuráveis.
18. Características empreendedoras (McClelland)
Busca de informações
Dedica-se
pessoalmente a
obter informações
de clientes,
fornecedores ou
concorrentes.
Investiga
pessoalmente como
fabricar um produto
ou fornecer um
serviço.
Consulta
especialistas para
obter assessoria
técnica ou comercial.
19. Características empreendedoras (McClelland)
Planejamento e monitoramento sistemáticos
Planeja dividindo
tarefas de grande
porte em subtarefas
com prazos
definidos.
Constantemente
revisa seus planos
levando em conta os
resultados obtidos e
mudanças
circunstanciais.
Mantém registros
financeiros e utiliza-
os para tomar
decisões.
20. Características empreendedoras (McClelland)
Independência e autoconfiança
Busca autonomia em
relação a normas e
controles de
terceiros.
Mantém seu ponto
de vista, mesmo
diante da oposição
ou de resultados
inicialmente
desanimadores.
Expressa confiança na
sua própria
capacidade de
completar uma tarefa
difícil ou de enfrentar
um desafio.
21. Características empreendedoras (McClelland)
Persuasão e rede de contatos
Utiliza estratégias
deliberadas para
influenciar ou
persuadir os
outros.
Utiliza pessoas-
chave como
agentes para
atingir seus
próprios objetivos.
Age para
desenvolver e
manter relações
comerciais.
22. Características empreendedoras (McClelland)
Realização
• Busca de
oportunidades e
iniciativa
• Persistência
• Comprometimento
• Exigência de
qualidade e eficiência
• Correr riscos
calculados
Planejamento
• Estabelecimento de
metas
• Busca de informação
• Planejamento e
monitoramento
sistemático
Poder
• Persuasão e rede de
contatos
• Independência e
autoconfiança
28. Quebra-cabeça
O objetivo final é
claro e
rapidamente
definido
Obter recursos Planejar
Organizar Dividir as tarefas Definir a estratégia
Executar o
planejado Medir o progresso Atingir o objetivo
29. Lego
Limitado apenas
pela imaginação e
habilidade
Usa as peças
disponíveis no
momento
Cada integrante
traz suas peças e
contribuições
Os recursos
dependem de
quem você
conhece
O design evolui ao
longo do tempo
Cada ação amplia
as possibilidades
do resultado final
Não é amarrado a
um planejamento
claro
31. Grande quantidade de
informação analisada
parafiltrar asopções,
avaliar e
tomar decisões.
Análise
gerencial
Previsão
Cada entrada(ações,
informação, recursos)
expande as possibilidades
de oportunidades e
resultados.
Ação
empreendedora
Criação
35. Os princípios da Effectuation
• The bird-in-hand-principle
• The affordable-loss principle
• The crazy-quilt principle
• The lemonade principle
• The pilot-in-plane principle
42. Planejar ou priorizar a ação?
Ideia d e
negócio
d efinida
Investim ento
$ $ definido
+
Receita
projetada
1
2
Plano d e negócios tradicional
Fl uxo d e cai xa
a c u m u l a d o ($)
A
B
C
D T e m p o
Obter
recurso s
+
G e renciar
negócio
criado
Investimento
$ $ mínimo
definido
+
Ideia de
potencial de
Receita
Plano d e negócios efectual
Alocar
recursos
+
G e renciar
negócio
criado
Custo ($)
Tem p o
o u
60. No Brasil prevalece o empreendedorismo por OPORTUNIDADE
Oportunidade / Necessidade = 1,3
Ranking 39 de 49
61. Motivações para empreender
Motivação %TEA Posição
To make a difference in the world; 51,4 18
To build great wealth or very high income; 36,9 42
To continue a family tradition; 26,6 33
To earn a living because jobs are scarce. 88,4 9
66. Auto percepção sobre o empreendedorismo
% Adultos Posição
Conhece alguém que começou uma nova
empresa
51,6 27
Vejo boas oportunidades para começar
uma empresa
46,4 34
É fácil começar uma empresa 39,4 30
Tenho habilidades e conhecimento 62,0 20
Tenho medo de falir 35,6 38
Intenção empreendedora 30,2 16
84. Público: idades variadas
Clientes queriam agilidade
Máquinas fora da loja
Clientes queriam comodidade
Caminho do trabalho / Segurar com uma mão / Copo duro
Clientes queriam sustância
Café da manhã / Preparar o milkshake mais grosso possível
Clientes queriam entretenimento
No caminho do trabalho / Inserir pedaços de frutas
JOB TO BE DONE - MILKSHAKE
85. Público: pais com filhos
Clientes queriam entreter as crianças
Copos Decorativos
Clientes queria uma bebida para
acompanhar as refeições
Caráter de Bebida/ Milkshake mais
fino
JOB TO BE DONE - MILKSHAKE
86. JOB TO BE DONE
Hamburgueria Gourmet Redes de fast food
88. • O que você oferece?
• O que você entrega?
• Seus clientes percebem esse valor?
• Que valores entregamos para os
consumidores?
• Qual problema dos nossos clientes
estamos ajudando a resolver?
• Novidades
• Performance
• Customização
• Redução de custos
Proposta de Valor
89. Relevância – Como o produto resolve o
problema do consumidor ou melhora
sua situação
Valor – Benefícios específicos que são
entregues aos clientes
Diferenciação – Porque o cliente ideal
deve comprar de você e não do
concorrente
Proposta de Valor
92. Segmentos de Clientes
Para quem a
empresa está
criando
valor?
Quem serão
os clientes
mais
importantes?
Quais são os
clientes
típicos?
Separe os
clientes por
segmentos
96. 1.Faça pesquisas, entrevistas e coletas de dados com seus clientes e
prospects para criar suas personas
2.Analise os dados obtidos nas entrevistas para encontrar pontos em
comum entre os entrevistados
3. Personifique a sua persona
PERSONAS
Você pode criar mais de uma persona
97. Exemplo:
Joaquim, 32 anos, é graduado em ciências da computação pela USP e após 5
anos trabalhando na IBM resolveu abrir sua startup. Ele é solteiro e mora com
mais dois amigos na Vila Olímpia. Sua empresa está localizada atualmente em
uma importante aceleradora de São Paulo, mas trabalha com profissionais de
todo o país para criar um novo software. Ele gostaria de conhecer alguma
solução que o ajude a gerenciar o trabalho de tantos profissionais espalhados
pelo país e que o ajudasse a manter os projetos dentro de prazos e custos
estimados previamente.
PERSONAS
101. Canais
Como a empresa se comunica com
cada Segmento de clientes?
Como a empresa chega a cada
Segmento de clientes?
Canais de comunicação, distribuição
e vendas
102. Canais
Despertar o
interesse pelos
produtos e
serviços
Ajudar na
avaliação da
Proposta de Valor
Permitir que os
consumidores
comprem
Entregar a
Proposta de Valor
para o cliente
Oferecer suporte
após a compra.
103. •Por que canal cada Segmento de Clientes deseja
ser atingido?
• Como eles são atingidos atualmente?
• Como os canais estão integrados?
• Como podemos integrar nossos canais?
• Qual canal é mais eficiente? Qual é o melhor?
Qual tem o melhor custo-benefício?
• Como o seu produto se integra à rotina dos
consumidores?
• Como medir qual é o melhor canal?
Canais
104. Tipos de canal
Próprio
Força de vendas
Venda pela internet
Loja própria
Parceiro
Loja de parceiros
Distribuidor
Canais
108. Relacionamento com Clientes
• Aquisição de novos consumidores
• Retenção de consumidores
• Produtos agregados (upselling)
Pensar em:
109. •Que tipo de relacionamento cada Segmento de Clientes
espera que você mantenha com eles?
• Que tipo de relacionamento existe hoje?
• Quanto custa esse relacionamento?
•Como esse relacionamento se integra com o resto do seu
modelo de negócios?
Relacionamento com Clientes
113. Fontes de Receitas
O caixa que a empresa gera de cada um dos Segmentos de Clientes (o custo deve ser subtraído da
receita para gerar o lucro)
Cada Segmento de Clientes pode gerar uma ou mais Fontes de Receitas
Cada Fonte de Receitas deve ter mecanismos de precificação diferenciados
114. Dois tipos diferentes de Receitas:
•Receitas de transação – Geradas de pagamentos de clientes feitos uma
única vez
•Receita recorrente – Gerada de pagamentos recorrentes para entregar
valor ao cliente ou oferecer suporte pós compra
Fontes de Receitas
115. Venda de produto/serviço
Pagamento por utilização
Assinatura
Empréstimo/Aluguel/Leasing
Licenciamento
Taxa de corretagem
Propaganda
Fontes de Receitas
119. São os recursos que permitem à
empresa criar e oferecer a
Proposta de Valor , atingir
mercados, manter
relacionamentos com os
Segmentos de Clientes e gerar
receitas
Recursos podem ser físicos,
financeiros, intelectuais ou
humanos
Podem ser adquiridos ou
alugados pela empresa ou
adquiridos por parceiros
estratégicos
Recursos-Chave
126. Parceiros-Chave
As alianças podem servir para otimizar o
modelo de negócios, reduzir o risco, ou
adquirir recursos
A rede de fornecedores e parceiros que
fazem o modelo de negócios funcionar
127. Quem são seus parceiros-chave?
Quem são seus fornecedores-chave?
Que recursos-chave você adquire de
parceiros?
Que atividades-chave os parceiros
desempenham?
Parceiros-Chave
128. Motivos para fazer parceria:
• Otimização e economia de escala
• Redução do risco e incerteza
• Aquisição de recursos ou atividades
especiais
Parceiros-Chave
132. Após definir as atividades,
parceiros e recursos é
possível calcular os custos
envolvidos no modelo de
negócios
Alguns modelos de
negócios são mais
baseados na estrutura de
custos do que outros
Estrutura de Custo
133. Quais são os custos
mais importantes
para o seu modelo
de negócios?
Quais recursos-
chave são mais
caros?
Quais atividades-
chave são mais
caras?
Estrutura de Custo
134. Custos fixos Custos variáveis
Possibilidade de
economias de
escala
Estrutura de Custo
136. Paypal
Zynga
Desenvolvimento de
Software
Manutenção da
Plataforma
Plataforma
Interação Social
Audiência
Anúncios
Audiência Jogos
Apps de
parceiros
www.
facebook
facebook.com
/ads
Plataforma
Facebook
Longo Prazo e
custo da mudança
Efeito de Rede
Links
patrocinados
Facebook
Créditos
Infraestrutura de
TI
Base Clientes
Engenheiros Marca
Mão de Obra
Especializada
Infra TI
Internautas
Grandes Empresas
Pequenas e Médias
empresas
Desenvolvedores de
jogos e aplicativos
Canvas do Facebook
139. Modelo de Negócios
Canvas
• Auxilia o empreendedor a
entender a sua proposta de valor
• Permite entender a empresa
como um todo
• O Modelo de Negócios Canvas é
uma ferramenta que pode auxiliar
todos os empreendedores
• O seu Modelo de Negócios deve
evoluir com o tempo
140. Modelo de Negócios Canvas
Desenhe o Canvas em
um pôster
Coloque o pôster na
parede
Esboce o seu modelo de
negócio
141. Modelo de Negócios Canvas
Criação de empresas Novos negócios em
corporações já existentes
Entender melhor seu
cliente
145. CONSTRUIR
—A entrada no Ciclo acontece com a
construção do Produto Mínimo Viável
(MVP – minimum viable product)
—O MVP é a versão mais simples possível de
um conceito/produto/serviço que permita à
startup dar uma volta completa no Ciclo e
assim adquirir aprendizado validado
LEAN STARTUP
149. MEDIR
• Medir os resultados usando dados quantitativos e qualitativos
• Quantitativos validam a hipótese
• Qualitativos dão base para novas ideias
LEAN STARTUP
150. APRENDER
• Identificar se a hipótese testada deve ser aceita ou rejeitada
• Aceitar a hipótese significa manter a estratégia e testar a próxima
• Rejeitar a hipótese significa mudar a estratégia
• Pivotar – termo utilizado quando a negação da hipótese sugere uma
mudança brusca nas estratégias
LEAN STARTUP
152. Processo empreendedor
Ideias
• Brainstorming
• Várias ideias
Canvas
• Seleção de
ideias
• Modelo de
negócio
Lean Startup
Pesquisa
Primária
Validação do
modelo de
negócio
Plano de
negócios
• Análise de
viabilidade
• Estratégia de
crescimento