6. Esquema do ciclo das Rochas As rochas da litosfera são geradas em três grandes ambientes geológicos: o ambiente magmático, ambiente sedimentar e ambiente metamórfico. As rochas são estáveis no seu ambiente de génese e reflectem as características termodinâmicas do mesmo. Uma vez sujeitas a outro ambiente, ficam instáveis e tendem a adaptar-se aos novos parâmetros de pressão e temperatura. Quando rochas originadas em profundidade se encontram à superfície alteram-se por erosão e os seus produtos vão formar rochas sedimentares, por sua vez, ao afundarem-se na crosta sofrem modificações e originam rochas metamórficas ou magmáticas.
7. A Determinação da Idade da Terra Em 1785, reconhecia a longa história das transformações geológicas. Admitir que os agentes físicos que alteram a superfície da Terra têm trabalhado continuamente ao longo de todo o tempo geológico. James Hutton (modificado de Palmer, 2000). Ernest Rutherford estabeleceu os princípios fundamentais da transformação radioactiva de elementos instáveis. Em 1904, Rutherford sugeriu que as idades das rochas deveriam ser calculadas através da acumulação de hélio em minerais radioactivos . O clérigo irlandês James Usseher, arcebispo de Almagh, baseado nos textos bíblicos e somando as idades dos personagens neles citados, decreta, em 1654, que o mundo foi criado às nove horas da manhã do dia 26 de Outubro do ano 4004 a C.. Um membro do clérigo (modificado de Gates, 1999). Ernest Rutherford (modificado de Palmer, 2000).
8. Como é possível determinar a idade dos dinossauros Datação Relativa Escalas biostratigráficas Datação Absoluta
9. Em que consiste a Datação Relativa? A datação relativa consiste em definir uma ordem geométrica estratigráfica em que a cronologia estabelece a datação de um fenómeno em relação a um outro. Esta não indica o tempo exacto em que um determinado acontecimento ocorreu, mas revela que esse fenómeno foi antecedido por um e seguido por outro. Para a determinação das idades relativas são utilizados os seguintes princípios estratigráficos: Princípio da horizontalidade original; Princípio da intersecção; Princípio da sobreposição; Princípio da identidade paleontológica Princípio da inclusões; Princípio da continuidade;
10. Em que é que consiste o princípio da horizontalidade original e da sobreposição dos estratos ? B Princípio da horizontalidade original (adaptado de Roque, 2001). Aplicação do princípio da sobreposição a rochas do Grande Canyon do Colorado (adaptado de Roque et al , 2001).
11. O que é que admite o princípio da continuidade? Em que consiste o princípio da identidade paleontológica? Esquema que mostra a aplicação do princípio da identidade paleontológica (adaptado de Roque, 2001).
12. Sabe-se que um grama de urânio 238 U ao fim de 4500 M.A se transformará parcialmente em chumbo 206 Pb (que é o isótopo produzido por decaímento radioactivo de 238 U e o seu produto-filho), ficando reduzido a 0,5 gramas e que ao fim de outros 4500 M.A. só restará 0,25 gramas e, assim sucessivamente, até que deixará de haver urânio 238 U e haverá apenas chumbo 206 Pb. Assim sendo, é possível, em qualquer momento, calcular a idade do material pela relação entre a massa de chumbo 206 Pb proveniente da desintegração de urânio 238 U e a massa que ainda resta deste, que será tanto maior quanto mais recente for o mineral. Como se aplica a datação radiométrica?
13. Zircão e Pecheblenda 10 a 600 M.A. + 4500 M.A + 710 M.A.. Chumbo 206 Chumbo 207 Urânio 238 Urânio 235 Moscovite, Biotite, Hornoblenda, rochas vulcânicas 100000 a 4600 M.A. + 1300 M.A. Azoto 40 Potássio 40 Substâncias provenientes de seres vivos, ossos, conchas, madeira, etc. + 100 a 40000 M.A + 5500 M. A. Azoto 14 Carbono 14 Minerais e materiais datados Intervalo de tempo susceptível de medição (anos) Tempo de meia vida (anos) Átomo estável em que se transforma Átomo radioactivos
17. Escala Cronostratigráfica Subandar e Andar Idade Série Época Sistema Período Grupo ou Eratema Era Unidades Cronostratigráficas Unidades Cronológicas
20. Simboliza os acontecimentos catastróficos Eugene M. Shoemaker, fundador do campo conhecido por Ciência Planetária, foi o primeiro a provar que impactos causados por meteoros e asteróides afectam tanto a vida quanto o biosistema do planeta Terra. Seus estudos mostraram também que eventos causados por impactos são muito comuns no sistema solar. O evento mais recente, que ilustra esta descoberta, foi a seqüência de impactos causados pelas partes do cometa Shoemaker-Levy 9 no planeta Júpiter, entre os dias 16 e 22 de Julho de 1994. Foram 21 impactos ao todo. Dr. Shoemaker observou correctamente que tais eventos deixam “marcas” nos corpos celestes, sejam eles planetas ou luas. A nossa própria Lua é um exemplo com as suas muitas crateras.