SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
A Geologia, os Geólogos e os seus métodos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Subsistemas Terrestres ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Subsistemas Terrestres ,[object Object],[object Object]
Representação do sistema Terra (adaptado de Skinner  et al , 1999) ,[object Object],[object Object],[object Object]
Livros de Pedra ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Esquema do ciclo das Rochas As rochas da litosfera são geradas em três grandes ambientes geológicos: o ambiente magmático, ambiente sedimentar e ambiente metamórfico. As rochas são estáveis no seu ambiente de génese e reflectem as características termodinâmicas do mesmo. Uma vez sujeitas a outro ambiente, ficam instáveis e tendem a adaptar-se aos novos parâmetros de pressão e temperatura. Quando rochas originadas em profundidade se encontram à superfície alteram-se por erosão e os seus produtos vão formar rochas sedimentares, por sua vez, ao afundarem-se na crosta sofrem modificações e originam rochas metamórficas ou magmáticas.
A Determinação da Idade da Terra Em 1785, reconhecia a longa história das transformações geológicas. Admitir que os agentes físicos que alteram a superfície da Terra têm trabalhado continuamente ao longo de todo o tempo geológico.   James Hutton (modificado de Palmer, 2000). Ernest Rutherford estabeleceu os princípios fundamentais da transformação radioactiva de elementos instáveis. Em 1904, Rutherford sugeriu que as idades das rochas deveriam ser calculadas através da acumulação de hélio em minerais radioactivos . O clérigo irlandês James Usseher, arcebispo de Almagh, baseado nos textos bíblicos e somando as idades dos personagens neles citados, decreta, em 1654, que o mundo foi criado às nove horas da manhã do dia 26 de Outubro do ano 4004 a C.. Um membro do clérigo (modificado de Gates, 1999). Ernest Rutherford (modificado de Palmer, 2000).
Como é possível determinar a idade dos dinossauros Datação Relativa Escalas  biostratigráficas Datação Absoluta
Em que consiste a Datação Relativa? A datação relativa consiste em definir uma ordem geométrica estratigráfica em que a cronologia estabelece a datação de um fenómeno em relação a um outro. Esta não indica o tempo exacto em que um determinado acontecimento ocorreu, mas revela que esse fenómeno foi antecedido por um e seguido por outro. Para a determinação das idades relativas são utilizados os seguintes princípios estratigráficos: Princípio da horizontalidade original; Princípio da intersecção; Princípio da sobreposição; Princípio da identidade paleontológica Princípio da inclusões; Princípio da continuidade;
Em que é que consiste o princípio da horizontalidade original e da sobreposição dos estratos ? B Princípio da horizontalidade original  (adaptado de Roque, 2001). Aplicação do princípio da sobreposição a rochas do Grande Canyon do Colorado (adaptado de Roque  et al , 2001).
O que é que admite o princípio da continuidade? Em que consiste o princípio da identidade paleontológica? Esquema que mostra a aplicação do princípio da identidade paleontológica (adaptado de Roque, 2001).
Sabe-se que um grama de urânio  238 U ao fim de 4500 M.A se transformará parcialmente em chumbo  206 Pb (que é o isótopo produzido por decaímento radioactivo de  238 U e o seu produto-filho), ficando reduzido a 0,5 gramas e que ao fim de outros 4500 M.A. só restará 0,25 gramas e, assim sucessivamente, até que deixará de haver urânio  238 U e haverá apenas chumbo  206 Pb.  Assim sendo, é possível, em qualquer momento, calcular a idade do material pela relação entre a massa de chumbo  206 Pb proveniente da desintegração de urânio  238 U e a massa que ainda resta deste, que será tanto maior quanto mais recente for o mineral. Como se aplica a datação radiométrica?
Zircão e Pecheblenda   10 a 600 M.A.   +  4500 M.A +  710 M.A..   Chumbo 206 Chumbo 207   Urânio 238 Urânio 235   Moscovite, Biotite, Hornoblenda, rochas vulcânicas   100000 a 4600 M.A.   +  1300 M.A.   Azoto 40   Potássio 40   Substâncias provenientes de seres vivos, ossos, conchas, madeira, etc.   +  100 a 40000 M.A   +  5500 M. A.   Azoto 14   Carbono 14   Minerais e materiais datados   Intervalo de tempo susceptível de medição (anos)   Tempo de meia vida (anos)   Átomo estável em que se transforma   Átomo radioactivos
Idade Radiométrica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Escalas Biostratigráficas
Unidades Bioestratigráficas ,[object Object],[object Object]
Escala Cronostratigráfica Subandar e Andar   Idade   Série   Época   Sistema   Período   Grupo ou Eratema   Era   Unidades Cronostratigráficas   Unidades Cronológicas
Grandes divisões da História da Terra
Princípios básicos do raciocínio geológico ,[object Object],[object Object],[object Object]
Simboliza os acontecimentos catastróficos Eugene M. Shoemaker, fundador do campo conhecido por Ciência Planetária, foi o primeiro a provar que impactos causados por meteoros e asteróides afectam tanto a vida quanto o biosistema do planeta Terra. Seus estudos mostraram também que eventos causados por impactos são muito comuns no sistema solar. O evento mais recente, que ilustra esta descoberta, foi a seqüência de impactos causados pelas partes do cometa Shoemaker-Levy 9 no planeta Júpiter, entre os dias 16 e 22 de Julho de 1994. Foram 21 impactos ao todo.  Dr. Shoemaker observou correctamente que tais eventos deixam “marcas” nos corpos celestes, sejam eles planetas ou luas. A nossa própria Lua é um exemplo com as suas muitas crateras.
Uniformitarismo   ,[object Object],[object Object]
Catastrofismo vs Umiformitarismo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conclusão ,[object Object]
Sites Consultados ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teoria Da Tectónica De Placas
Teoria Da Tectónica De  PlacasTeoria Da Tectónica De  Placas
Teoria Da Tectónica De PlacasTânia Reis
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosGabriela Bruno
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraIsabel Lopes
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismoceama
 
BioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaBioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaRita Rainho
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticasNuno Correia
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo GeológicoYago Matos
 
Continentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosContinentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosTânia Reis
 
9.DataçãO Absoluta
9.DataçãO Absoluta9.DataçãO Absoluta
9.DataçãO Absolutaguestfa5e9
 
Processos de Fossilização
Processos de FossilizaçãoProcessos de Fossilização
Processos de FossilizaçãoRafael Nunes
 
Geologia do Quaternário
Geologia do QuaternárioGeologia do Quaternário
Geologia do QuaternárioRuana Viana
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...Hugo Martins
 
Estrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placasEstrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placasJoão José Ferreira Tojal
 
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jefersonEstruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jefersonCarolina Corrêa
 
III - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASIII - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASsandranascimento
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasCláudia Moura
 

Mais procurados (20)

Teoria Da Tectónica De Placas
Teoria Da Tectónica De  PlacasTeoria Da Tectónica De  Placas
Teoria Da Tectónica De Placas
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismo
 
BioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaBioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafia
 
Vulcanismo e plutonismo
Vulcanismo e plutonismoVulcanismo e plutonismo
Vulcanismo e plutonismo
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
 
Continentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosContinentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos Oceânicos
 
9.DataçãO Absoluta
9.DataçãO Absoluta9.DataçãO Absoluta
9.DataçãO Absoluta
 
Processos de Fossilização
Processos de FossilizaçãoProcessos de Fossilização
Processos de Fossilização
 
Geologia do Quaternário
Geologia do QuaternárioGeologia do Quaternário
Geologia do Quaternário
 
Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
 
Aula 2 tectonica placas
Aula 2 tectonica placasAula 2 tectonica placas
Aula 2 tectonica placas
 
Estrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placasEstrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placas
 
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jefersonEstruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
 
III - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASIII - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACAS
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placas
 

Semelhante a Geologia Terra História

Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfCarinaAmorim10
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientaisgeografiafelipe
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientaisgeografiafelipe
 
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestreIECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestreprofrodrigoribeiro
 
Medida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfMedida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfSusana Santos
 
Medida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfMedida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfSusana Santos
 
Medida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfMedida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfSusana Santos
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoDiogo Batista
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientaisfelipedacarpereira
 
A Origem Do Universo
A Origem Do UniversoA Origem Do Universo
A Origem Do UniversoOlga Maria
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológicoYagoVerling
 
Alguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De Geologia
Alguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De GeologiaAlguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De Geologia
Alguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De Geologiaguestc6212642
 

Semelhante a Geologia Terra História (20)

Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
 
Vida na terra
Vida na terraVida na terra
Vida na terra
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientais
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientais
 
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestreIECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
 
Medida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfMedida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdf
 
Medida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfMedida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdf
 
Medida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdfMedida do tempo geológico.pdf
Medida do tempo geológico.pdf
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 ano
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientais
 
Apistila p1 a
Apistila p1 aApistila p1 a
Apistila p1 a
 
A Origem Do Universo
A Origem Do UniversoA Origem Do Universo
A Origem Do Universo
 
Fundamentosda geologia
Fundamentosda geologiaFundamentosda geologia
Fundamentosda geologia
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
 
O tempo geológico
O tempo geológicoO tempo geológico
O tempo geológico
 
Evolucao
EvolucaoEvolucao
Evolucao
 
Alguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De Geologia
Alguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De GeologiaAlguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De Geologia
Alguns Aspectos A Reter Sobre Os Temas 1 E 2 De Geologia
 
Formação da Terra - 5º ou 6º ano
Formação da Terra - 5º ou 6º anoFormação da Terra - 5º ou 6º ano
Formação da Terra - 5º ou 6º ano
 
Rafael e michael 1 5°b
Rafael e michael 1 5°bRafael e michael 1 5°b
Rafael e michael 1 5°b
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
 

Geologia Terra História

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Esquema do ciclo das Rochas As rochas da litosfera são geradas em três grandes ambientes geológicos: o ambiente magmático, ambiente sedimentar e ambiente metamórfico. As rochas são estáveis no seu ambiente de génese e reflectem as características termodinâmicas do mesmo. Uma vez sujeitas a outro ambiente, ficam instáveis e tendem a adaptar-se aos novos parâmetros de pressão e temperatura. Quando rochas originadas em profundidade se encontram à superfície alteram-se por erosão e os seus produtos vão formar rochas sedimentares, por sua vez, ao afundarem-se na crosta sofrem modificações e originam rochas metamórficas ou magmáticas.
  • 7. A Determinação da Idade da Terra Em 1785, reconhecia a longa história das transformações geológicas. Admitir que os agentes físicos que alteram a superfície da Terra têm trabalhado continuamente ao longo de todo o tempo geológico. James Hutton (modificado de Palmer, 2000). Ernest Rutherford estabeleceu os princípios fundamentais da transformação radioactiva de elementos instáveis. Em 1904, Rutherford sugeriu que as idades das rochas deveriam ser calculadas através da acumulação de hélio em minerais radioactivos . O clérigo irlandês James Usseher, arcebispo de Almagh, baseado nos textos bíblicos e somando as idades dos personagens neles citados, decreta, em 1654, que o mundo foi criado às nove horas da manhã do dia 26 de Outubro do ano 4004 a C.. Um membro do clérigo (modificado de Gates, 1999). Ernest Rutherford (modificado de Palmer, 2000).
  • 8. Como é possível determinar a idade dos dinossauros Datação Relativa Escalas biostratigráficas Datação Absoluta
  • 9. Em que consiste a Datação Relativa? A datação relativa consiste em definir uma ordem geométrica estratigráfica em que a cronologia estabelece a datação de um fenómeno em relação a um outro. Esta não indica o tempo exacto em que um determinado acontecimento ocorreu, mas revela que esse fenómeno foi antecedido por um e seguido por outro. Para a determinação das idades relativas são utilizados os seguintes princípios estratigráficos: Princípio da horizontalidade original; Princípio da intersecção; Princípio da sobreposição; Princípio da identidade paleontológica Princípio da inclusões; Princípio da continuidade;
  • 10. Em que é que consiste o princípio da horizontalidade original e da sobreposição dos estratos ? B Princípio da horizontalidade original (adaptado de Roque, 2001). Aplicação do princípio da sobreposição a rochas do Grande Canyon do Colorado (adaptado de Roque et al , 2001).
  • 11. O que é que admite o princípio da continuidade? Em que consiste o princípio da identidade paleontológica? Esquema que mostra a aplicação do princípio da identidade paleontológica (adaptado de Roque, 2001).
  • 12. Sabe-se que um grama de urânio 238 U ao fim de 4500 M.A se transformará parcialmente em chumbo 206 Pb (que é o isótopo produzido por decaímento radioactivo de 238 U e o seu produto-filho), ficando reduzido a 0,5 gramas e que ao fim de outros 4500 M.A. só restará 0,25 gramas e, assim sucessivamente, até que deixará de haver urânio 238 U e haverá apenas chumbo 206 Pb. Assim sendo, é possível, em qualquer momento, calcular a idade do material pela relação entre a massa de chumbo 206 Pb proveniente da desintegração de urânio 238 U e a massa que ainda resta deste, que será tanto maior quanto mais recente for o mineral. Como se aplica a datação radiométrica?
  • 13. Zircão e Pecheblenda 10 a 600 M.A. + 4500 M.A + 710 M.A.. Chumbo 206 Chumbo 207 Urânio 238 Urânio 235 Moscovite, Biotite, Hornoblenda, rochas vulcânicas 100000 a 4600 M.A. + 1300 M.A. Azoto 40 Potássio 40 Substâncias provenientes de seres vivos, ossos, conchas, madeira, etc. + 100 a 40000 M.A + 5500 M. A. Azoto 14 Carbono 14 Minerais e materiais datados Intervalo de tempo susceptível de medição (anos) Tempo de meia vida (anos) Átomo estável em que se transforma Átomo radioactivos
  • 14.
  • 16.
  • 17. Escala Cronostratigráfica Subandar e Andar Idade Série Época Sistema Período Grupo ou Eratema Era Unidades Cronostratigráficas Unidades Cronológicas
  • 18. Grandes divisões da História da Terra
  • 19.
  • 20. Simboliza os acontecimentos catastróficos Eugene M. Shoemaker, fundador do campo conhecido por Ciência Planetária, foi o primeiro a provar que impactos causados por meteoros e asteróides afectam tanto a vida quanto o biosistema do planeta Terra. Seus estudos mostraram também que eventos causados por impactos são muito comuns no sistema solar. O evento mais recente, que ilustra esta descoberta, foi a seqüência de impactos causados pelas partes do cometa Shoemaker-Levy 9 no planeta Júpiter, entre os dias 16 e 22 de Julho de 1994. Foram 21 impactos ao todo. Dr. Shoemaker observou correctamente que tais eventos deixam “marcas” nos corpos celestes, sejam eles planetas ou luas. A nossa própria Lua é um exemplo com as suas muitas crateras.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.