SlideShare uma empresa Scribd logo
C
COSMOLOGIA:
A questão da arché
Cosmologia: é a ciência que estuda o universo
na sua origem, estrutura e evolução.
Arché (ἀρχή): Fonte, princípio, origem
Tales de Mileto inaugurou uma maneira
diferente de pensar sobre o mundo que o
cercava, sendo ele o primeiro a buscar,
para além dos mitos, uma nova maneira,
mais sistematizada e organizada, de
explicar a origem das coisas à sua volta.
Qual é a matéria-prima básica do
cosmos?
• Ela deve ser algo a partir do qual tudo possa ser formado.
• Ela deve ser essencial à vida.
• Ela deve ser capaz de se mover.
• Ela de ser capaz de mudar.
Filósofo Arché
Tales de Mileto Água
Anaximandro Ápeiron (ilimitado, infinito)
Anaxímenes Ar
Pitágoras Números
Heráclito Fogo, opostos, movimento
Empédocles Água, terra, fogo e ar
Anaxágoras Homeomerias (particulas
similares infinitamente
pequenas)
Demócrito Átomos
Atividade valendo até 1,0 na nota de
comprometimento
Imagine que você é um filósofo pré-socrático que
precisa identificar qual é a arché do Universo. A partir
disso, busque a matéria-prima básica do cosmos e
justifique sua escolha por meio de um texto que
deverá ser entregue.
Parmênides
 Ser imutável e eterno.
 “O ser é, o não ser não é”.
 Os conhecimentos sensoriais nos afastam da
verdade.
 “Tudo é devir, tudo flui”
 Tudo está em permanente fluxo ou mudança
 Nada é, tudo está. Ser e não ser.
 “Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio”
 Harmonia entre os contrários.
Heráclito
Em Heráclito
a reflexão filosófica concentra-se no devir, pois, de acordo com esse pensador,
o conjunto da realidade consiste no incessante vir a ser, fluxo universal que
produz a mudança ininterrupta de todas as coisas. Na mobilidade perpétua, um
ser não permanece idêntico a si mesmo, desloca-se necessariamente em seu
contrário. O dia converte-se em noite, o calor converte-se em frio, a saúde
converte-se em doença, a vida converte-se em morte, a noite converte-se em
dia, o frio converte-se em calor, a morte converte-se em vida. O devir é eterno
e a estabilidade ilusória.
Doxa e episteme
Doxa: Aparência e opinião.
Episteme: Conhecimento, ciência,
razão.
PARMÊNIDES
C
Teoria do Conhecimento
O que é conhecimento?
• O que realmente caracteriza o conhecimento?
• Como se diferencia o conhecimento da simples opinião?
• Quais critérios definem como verdadeira uma declaração sobre a
realidade?
• Os seres humanos são capaz de conhecer completamente a realidade?
• O conhecimento se inicia pela razão ou pelos sentidos?
Um relatório para uma academia (Franz Kafka)
Eminentes senhores da Academia:
Conferem-me a honra de convidar e oferecer à Academia um relatório
sobre a minha pregressa vida de macaco.
[...] Sou natural da Costa do Ouro. Sobre como fui capturado, tenho de
me valer de relatos de terceiros. Uma expedição de caça da firma
Hagenbeck [...] estava de tocaia nos arbustos da margem, quando ao
anoitecer, eu, no meio de um bando, fui beber água.
Atiraram; fui o único atingido; levei dois tiros. [...] Depois daqueles tiros
eu acordei – e aqui, aos poucos começa a minha própria lembrança –
numa jaula coberta do navio a vapor da firma Hagenbeck. Não era uma
jaula gradeada de quatro lados; eram apenas três paredes pregadas
num caixote, que formava, portanto, a quarta parede. [...] Até então eu
tivera tantas vias de saída e agora nenhuma! Estava encalhado.
Tivessem me pregado, minha liberdade não teria ficado menor. Por que
isso?
[...] Eu não tinha saída, mas precisava arranjar uma, pois sem ela
não podia viver . Caso permanecesse sempre colado à parede
daquele caixote teria esticado as canelas sem remissão . [...] Hoje
vejo claro: sem a máxima tranquilidade dos primeiros dias lá no
navio. Mas a tranquilidade, por sua vez, eu devo sem dúvida às
pessoas do navio. São homens bons, apesar de tudo. Ainda hoje
gosto de me lembrar do som dos seus passos pesados que então
ressoavam na minha sonolência.
[...] Aquele homem ou homens andavam, pois, sem impedimentos.
Um alto objetivo começou a clarear a minha mente. Ninguém me
prometeu que se eu me tornasse como eles a grade seria
levantada. Não se fazem promessas como essa para a
realizações aparentemente impossíveis. Mas se as realizações
são cumpridas, também as promessas aparecem em seguida,
exatamente no ponto em que tinham sido inutilmente buscadas.
[...]
E eu aprendi, senhores. Ah, aprende-se o que é preciso que se
aprenda; aprende-se quando se quer uma saída; aprende-se a
qualquer custo.
Aprendemos
simplesmente
imitando os outros ou
de outra forma que
não seja imitação?
Conhecimento
Capacidade de realizar procedimentos que
possibilitem a um sujeito descrever, calcular ou
prever os objetos e os fenômenos que compõem
sua realidade.
Dois tipos de conhecimento:
- Empírico (sensível): Baseia-se nos sentidos, por meio das sensações
e das percepções.
- Inteligível (intelectual): Baseia-se na razão, por meio do raciocínio e
da reflexão.
Atividade (1,0 participação)
1)Quais os papéis desempenhados pelos sentidos e
pelo pensamento na percepção da realidade?
2)Podemos estar seguros de que conhecemos a
realidade que nos cerca tal como ela é? Por que?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O mito da caverna de platão
O mito da caverna de platãoO mito da caverna de platão
O mito da caverna de platão
Phyllipe Leen
 
Texto alegoria da caverna
Texto alegoria da cavernaTexto alegoria da caverna
Texto alegoria da caverna
Pedro Almeida
 
Mito da caverna
Mito da cavernaMito da caverna
Mito da caverna
Alexandre Jesus Marcolino
 
Mito da Caverna
Mito da CavernaMito da Caverna
Mito da Caverna
Taitson Leal dos Santos
 
Alegoria da caverna
Alegoria da cavernaAlegoria da caverna
Alegoria da caverna
silvana bento
 
Sobre a "Alegora da Caverna", de Platão
Sobre a "Alegora da Caverna", de PlatãoSobre a "Alegora da Caverna", de Platão
Sobre a "Alegora da Caverna", de Platão
Taitson Leal dos Santos
 
conexão - Maria aparecida martins
conexão - Maria aparecida martinsconexão - Maria aparecida martins
conexão - Maria aparecida martins
saioborba
 
Scientific thinking
Scientific thinkingScientific thinking
Scientific thinking
desenquadrados
 
Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21
Filosofia
 
Israel regadie um jardim de romãs
Israel regadie   um jardim de romãsIsrael regadie   um jardim de romãs
Israel regadie um jardim de romãs
Olímpio Freitas
 
Alegoria da Caverna 19
Alegoria da Caverna 19Alegoria da Caverna 19
Alegoria da Caverna 19
Filosofia
 
CONHECER A VERDADE
CONHECER A VERDADECONHECER A VERDADE
Alegoria da Caverna 10
Alegoria da Caverna 10Alegoria da Caverna 10
Alegoria da Caverna 10
Filosofia
 
O mito da caverna
O mito da cavernaO mito da caverna
O mito da caverna
pascoalnaib
 
O mito da caverna
O mito da cavernaO mito da caverna
O mito da caverna
driminas
 
Platao o mito_da_caverna
Platao o mito_da_cavernaPlatao o mito_da_caverna
Platao o mito_da_caverna
Alinne Sousa
 
8 a passagem de richet
8   a passagem de richet8   a passagem de richet
8 a passagem de richet
Fatoze
 

Mais procurados (17)

O mito da caverna de platão
O mito da caverna de platãoO mito da caverna de platão
O mito da caverna de platão
 
Texto alegoria da caverna
Texto alegoria da cavernaTexto alegoria da caverna
Texto alegoria da caverna
 
Mito da caverna
Mito da cavernaMito da caverna
Mito da caverna
 
Mito da Caverna
Mito da CavernaMito da Caverna
Mito da Caverna
 
Alegoria da caverna
Alegoria da cavernaAlegoria da caverna
Alegoria da caverna
 
Sobre a "Alegora da Caverna", de Platão
Sobre a "Alegora da Caverna", de PlatãoSobre a "Alegora da Caverna", de Platão
Sobre a "Alegora da Caverna", de Platão
 
conexão - Maria aparecida martins
conexão - Maria aparecida martinsconexão - Maria aparecida martins
conexão - Maria aparecida martins
 
Scientific thinking
Scientific thinkingScientific thinking
Scientific thinking
 
Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21Alegoria da Caverna 21
Alegoria da Caverna 21
 
Israel regadie um jardim de romãs
Israel regadie   um jardim de romãsIsrael regadie   um jardim de romãs
Israel regadie um jardim de romãs
 
Alegoria da Caverna 19
Alegoria da Caverna 19Alegoria da Caverna 19
Alegoria da Caverna 19
 
CONHECER A VERDADE
CONHECER A VERDADECONHECER A VERDADE
CONHECER A VERDADE
 
Alegoria da Caverna 10
Alegoria da Caverna 10Alegoria da Caverna 10
Alegoria da Caverna 10
 
O mito da caverna
O mito da cavernaO mito da caverna
O mito da caverna
 
O mito da caverna
O mito da cavernaO mito da caverna
O mito da caverna
 
Platao o mito_da_caverna
Platao o mito_da_cavernaPlatao o mito_da_caverna
Platao o mito_da_caverna
 
8 a passagem de richet
8   a passagem de richet8   a passagem de richet
8 a passagem de richet
 

Semelhante a 3EM - FIL - 02 - COSMOLOGIA

Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
José Ferreira Júnior
 
O alem e a sobrevivencia do ser
O alem e a sobrevivencia do serO alem e a sobrevivencia do ser
O alem e a sobrevivencia do ser
Milton De Souza Oliveira
 
A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...
A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...
A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...
Carolino Augusto Sacerdote Anglicano
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Diego Bian Filo Moreira
 
Historia da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticosHistoria da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticos
Marcus Vinicios
 
A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)
Ricardo Akerman
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Isabel Aguiar
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Isabel Aguiar
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
possidoniojunior
 
Dos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesDos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristóteles
Alan
 
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-ciencia
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-cienciaGabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-ciencia
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-ciencia
Lucas Primani
 
O espiritismo perante a ciência
O espiritismo perante a ciênciaO espiritismo perante a ciência
O espiritismo perante a ciência
Milton De Souza Oliveira
 
V elemento apresentacão
V elemento   apresentacãoV elemento   apresentacão
V elemento apresentacão
Daniel de Carvalho Luz
 
Texto23 P7
Texto23 P7Texto23 P7
Texto23 P7
renatotf
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Diego Bian Filo Moreira
 
Parmênides .pdf filosofo grego resum o para alunoso
Parmênides .pdf filosofo grego resum o para alunosoParmênides .pdf filosofo grego resum o para alunoso
Parmênides .pdf filosofo grego resum o para alunoso
Eliete F Souza Silva
 
Leon denis o além e a sobrevivência do ser
Leon denis   o além e a sobrevivência do serLeon denis   o além e a sobrevivência do ser
Leon denis o além e a sobrevivência do ser
Milton De Souza Oliveira
 
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfAULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
GarantiaCorujonda
 
O espiritismo perante a ciência gabriel delanne
O espiritismo perante a ciência   gabriel delanneO espiritismo perante a ciência   gabriel delanne
O espiritismo perante a ciência gabriel delanne
Helio Cruz
 
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Tacaraci Fernandes Vieira
 

Semelhante a 3EM - FIL - 02 - COSMOLOGIA (20)

Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
O alem e a sobrevivencia do ser
O alem e a sobrevivencia do serO alem e a sobrevivencia do ser
O alem e a sobrevivencia do ser
 
A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...
A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...
A dialética de heraclito ao renascimento (cópia em conflito de dienee familia...
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
 
Historia da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticosHistoria da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticos
 
A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)A grande esperança (charles richet)
A grande esperança (charles richet)
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
 
Dos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesDos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristóteles
 
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-ciencia
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-cienciaGabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-ciencia
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-ciencia
 
O espiritismo perante a ciência
O espiritismo perante a ciênciaO espiritismo perante a ciência
O espiritismo perante a ciência
 
V elemento apresentacão
V elemento   apresentacãoV elemento   apresentacão
V elemento apresentacão
 
Texto23 P7
Texto23 P7Texto23 P7
Texto23 P7
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
 
Parmênides .pdf filosofo grego resum o para alunoso
Parmênides .pdf filosofo grego resum o para alunosoParmênides .pdf filosofo grego resum o para alunoso
Parmênides .pdf filosofo grego resum o para alunoso
 
Leon denis o além e a sobrevivência do ser
Leon denis   o além e a sobrevivência do serLeon denis   o além e a sobrevivência do ser
Leon denis o além e a sobrevivência do ser
 
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfAULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
 
O espiritismo perante a ciência gabriel delanne
O espiritismo perante a ciência   gabriel delanneO espiritismo perante a ciência   gabriel delanne
O espiritismo perante a ciência gabriel delanne
 
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
 

Último

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
vinibolado86
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
ProfessoraTatianaT
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdfJOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
ClaudiaMainoth
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
DouglasMoraes54
 

Último (20)

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdfJOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
JOGO DA VELHA FESTA JUNINA - ARQUIVO GRATUITO.pdf
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
 

3EM - FIL - 02 - COSMOLOGIA

  • 2. Cosmologia: é a ciência que estuda o universo na sua origem, estrutura e evolução. Arché (ἀρχή): Fonte, princípio, origem
  • 3. Tales de Mileto inaugurou uma maneira diferente de pensar sobre o mundo que o cercava, sendo ele o primeiro a buscar, para além dos mitos, uma nova maneira, mais sistematizada e organizada, de explicar a origem das coisas à sua volta.
  • 4.
  • 5. Qual é a matéria-prima básica do cosmos? • Ela deve ser algo a partir do qual tudo possa ser formado. • Ela deve ser essencial à vida. • Ela deve ser capaz de se mover. • Ela de ser capaz de mudar.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Filósofo Arché Tales de Mileto Água Anaximandro Ápeiron (ilimitado, infinito) Anaxímenes Ar Pitágoras Números Heráclito Fogo, opostos, movimento Empédocles Água, terra, fogo e ar Anaxágoras Homeomerias (particulas similares infinitamente pequenas) Demócrito Átomos
  • 9. Atividade valendo até 1,0 na nota de comprometimento Imagine que você é um filósofo pré-socrático que precisa identificar qual é a arché do Universo. A partir disso, busque a matéria-prima básica do cosmos e justifique sua escolha por meio de um texto que deverá ser entregue.
  • 10.
  • 11. Parmênides  Ser imutável e eterno.  “O ser é, o não ser não é”.  Os conhecimentos sensoriais nos afastam da verdade.
  • 12.  “Tudo é devir, tudo flui”  Tudo está em permanente fluxo ou mudança  Nada é, tudo está. Ser e não ser.  “Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio”  Harmonia entre os contrários. Heráclito
  • 13. Em Heráclito a reflexão filosófica concentra-se no devir, pois, de acordo com esse pensador, o conjunto da realidade consiste no incessante vir a ser, fluxo universal que produz a mudança ininterrupta de todas as coisas. Na mobilidade perpétua, um ser não permanece idêntico a si mesmo, desloca-se necessariamente em seu contrário. O dia converte-se em noite, o calor converte-se em frio, a saúde converte-se em doença, a vida converte-se em morte, a noite converte-se em dia, o frio converte-se em calor, a morte converte-se em vida. O devir é eterno e a estabilidade ilusória.
  • 14. Doxa e episteme Doxa: Aparência e opinião. Episteme: Conhecimento, ciência, razão. PARMÊNIDES
  • 16. O que é conhecimento? • O que realmente caracteriza o conhecimento? • Como se diferencia o conhecimento da simples opinião? • Quais critérios definem como verdadeira uma declaração sobre a realidade? • Os seres humanos são capaz de conhecer completamente a realidade? • O conhecimento se inicia pela razão ou pelos sentidos?
  • 17.
  • 18. Um relatório para uma academia (Franz Kafka) Eminentes senhores da Academia: Conferem-me a honra de convidar e oferecer à Academia um relatório sobre a minha pregressa vida de macaco. [...] Sou natural da Costa do Ouro. Sobre como fui capturado, tenho de me valer de relatos de terceiros. Uma expedição de caça da firma Hagenbeck [...] estava de tocaia nos arbustos da margem, quando ao anoitecer, eu, no meio de um bando, fui beber água. Atiraram; fui o único atingido; levei dois tiros. [...] Depois daqueles tiros eu acordei – e aqui, aos poucos começa a minha própria lembrança – numa jaula coberta do navio a vapor da firma Hagenbeck. Não era uma jaula gradeada de quatro lados; eram apenas três paredes pregadas num caixote, que formava, portanto, a quarta parede. [...] Até então eu tivera tantas vias de saída e agora nenhuma! Estava encalhado. Tivessem me pregado, minha liberdade não teria ficado menor. Por que isso?
  • 19. [...] Eu não tinha saída, mas precisava arranjar uma, pois sem ela não podia viver . Caso permanecesse sempre colado à parede daquele caixote teria esticado as canelas sem remissão . [...] Hoje vejo claro: sem a máxima tranquilidade dos primeiros dias lá no navio. Mas a tranquilidade, por sua vez, eu devo sem dúvida às pessoas do navio. São homens bons, apesar de tudo. Ainda hoje gosto de me lembrar do som dos seus passos pesados que então ressoavam na minha sonolência. [...] Aquele homem ou homens andavam, pois, sem impedimentos. Um alto objetivo começou a clarear a minha mente. Ninguém me prometeu que se eu me tornasse como eles a grade seria levantada. Não se fazem promessas como essa para a realizações aparentemente impossíveis. Mas se as realizações são cumpridas, também as promessas aparecem em seguida, exatamente no ponto em que tinham sido inutilmente buscadas. [...] E eu aprendi, senhores. Ah, aprende-se o que é preciso que se aprenda; aprende-se quando se quer uma saída; aprende-se a qualquer custo.
  • 20. Aprendemos simplesmente imitando os outros ou de outra forma que não seja imitação?
  • 21. Conhecimento Capacidade de realizar procedimentos que possibilitem a um sujeito descrever, calcular ou prever os objetos e os fenômenos que compõem sua realidade. Dois tipos de conhecimento: - Empírico (sensível): Baseia-se nos sentidos, por meio das sensações e das percepções. - Inteligível (intelectual): Baseia-se na razão, por meio do raciocínio e da reflexão.
  • 22. Atividade (1,0 participação) 1)Quais os papéis desempenhados pelos sentidos e pelo pensamento na percepção da realidade? 2)Podemos estar seguros de que conhecemos a realidade que nos cerca tal como ela é? Por que?