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Como criar ambientes livres
da fumaça do Tabaco?
Adriana Gomes Carneiro
Poluição Tabagística
Ambiental
• Grave problema de saúde pública
• 80% de todas as fontes poluidoras
• Terceira causa de morte evitável no mundo
• Um terço da humanidade inala nicotina em casas,
locais de trabalho, restaurantes, bares, boites, etc.
Consenso sobre tabagismo passivo
1986 – US National Academy of
Sciencies National Reserch Council e
Ministério da Saúde EUA
• O tabagismo passivo é causa de doenças, inclusive câncer de pulmão
em não fumantes saudáveis.
• Os filhos de pais fumantes, quando comparados com os filhos de não-
fumantes, apresentam uma maior freqüência de infecções respiratórias
e taxas ligeiramente menores de aumento de função pulmonar ,à
medida que o pulmão amadurece.
• A simples separação de fumantes e não fumantes dentro de um
mesmo espaço pode reduzir, mas não elimina a exposição de não
fumantes à poluição tabagística ambiental.
Veja - Edição 1978 - 18/ 10/2006
Uma Inglaterra mais saudável – julho 2007
Smokefree England website :
http://www.smokefreeengland.co.uk
Lei Federal 9294/96
• “É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas,
charutos e cachimbos ou qualquer outro
produto fumígero derivado ou não de
tabaco em recinto coletivo privado ou
público, salvo em áreas destinadas a esse
fim, devidamente isoladas e com
arejamento conveniente.”
Áreas restritas para
fumantes?
• Áreas restritas para fumantes sem separar
ventilação não funcionam
• Áreas com ventilação separada não
protegem os empregados, que terão que
entrar nestas salas.
• Alternativa mais efetiva: Local de
trabalho sem fumar.
Journal of Occupational and Enviromental Hygiene, 2004
Tobacco Control, 2004
Programa Saúde e Coerência
INCA -1998
• Programa Unidades de Saúde livres do
tabaco.
• Programa Ajudando seu paciente a parar
de fumar – abordagem mínima ou breve.
• Programas de controle ao tabagismo em
locais de trabalho
Programa Saber Saúde
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• Implantação do Programa de Controle ao tabagismo e
outros fatores de risco de câncer nas escolas
• Programa Ambiente Livre de Tabaco na Escola
• População-alvo: alunos de ensino fundamental(6 a 14
anos)
• Professores: modelo de comportamento
• Escola: modelo para a comunidade
Nível de concordância dos fumantes com
políticas de controle do tabagismo
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Idade mínima para fumar
Provisão de áreas smoke-free em locais públicos
Não expor não-fumantes a FAT em locais públicos
Ação governamental para ajudar os fumantes a párar
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1. Fagerstrom K & Johnson M. Society for Research on Nicotine and Tobacco 9th Annual Meeting. 2003.
Fumar não deveria ser permitido em hospitais
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1. Discordo totalmente
10. Concordo totalmente
O FUMO NOS AMBIENTES DE TRABALHO
• Prevalência elevada de fumantes na população economicamente ativa;
• 80% das pessoas trabalham em ambientes fechados (exposição à
poluição tabagistica ambiental)
Locais de Trabalho com
restrição ao fumo:
Os trabalhadores, provavelmente:
• Consomem menos cigarros,
• São mais propensos a parar de fumar e
têm maior sucesso de parar.
PESQUISAS MOSTRAM QUE POLÍTICAS DE RESTRIÇÃO AO CONSUMO
DE DERIVADOS DO TABACO EM AMBIENTES DE TRABALHO VÊM
RESULTANDO EM TAXAS DE CESSAÇÃO DE FUMAR DE 10 A 20% AO
ANO (REPACE,1993).
• Eliminar a poluição tabagística em ambiente de trabalho;
• Reduzir a prevalência de fumantes entre os funcionários nos
ambientes de trabalho
• Redução do número de adoecimentos e mortes devido ao
tabagismo ativo e passivo.
OBJETIVO PRINCIPAL DO PROGRAMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA:
• Disseminar entre os funcionários dos ambientes de trabalho,
informações sobre os malefícios do tabagismo, tabagismo passivo,
dependência de nicotina e cessação de fumar;
• Criar uma política de restrição ao consumo de derivados do tabaco na
instituição;
• Sensibilizar e engajar fumantes para que respeitem as normas de
restrição ao consumo de derivados do tabaco na instituição;
• Sensibilizar e engajar não fumantes para que respeitem e apóiem os
fumantes para que deixem de fumar;
• Oferecer apoio formal e tratamento aos fumantes que querem deixar
de fumar.
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA
AMBIENTES DE TRABALHO LIVRES DO TABACO
1. Avaliação inicial com o questionário;
2. Intervenção educativa e de comunicação;
3. Intervenção normativa/organizacional;
4. Intervenção na estrutura física.
INTERVENÇÃO EDUCATIVA E DE COMUNICAÇÃO
• Campanha de lançamento do programa;
• Comemoração de datas alusivas (31 de maio e 29 de agosto);
• Divulgação do resultado da pesquisa;
• Distribuição de material educativo;
• Divulgação de dados, pesquisas em murais, boletins e outros
meios de comunicação da instituição;
• Ampla divulgação da proposta do programa e de sua filosofia
entre os funcionários;
•Treinamento de funcionários.
INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL /NORMATIVA
• Sensibilização de pessoas e grupos – chave;
• Criação de uma comissão executiva;
• Criação de uma Portaria Interna para normatização do consumo de
derivados de tabaco na instituição;
• Divulgação da Portaria e das normas de restrição ao consumo de
derivados do tabaco;
• Criação de programas de apoio aos funcionários que desejam
parar de fumar.
•Proibição de venda de produtos do tabaco na instituição.
INTERVENÇÃO NA ESTRUTURA FÍSICA
• Remoção de qualquer material promocional de derivados do tabaco;
• Delimitação de áreas externas para fumar;
• Sinalização na instituição como livre do fumo;
• Remoção de cinzeiros.
TRABALHADORES FUMANTES
• Apresentam taxas de absenteísmo mais elevadas (33 a 45%);
• Ocorrem acidentes de trabalho;
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• Doenças tabaco associadas e ocupacionais.
Economics of smoke free polices, 2005
EMPRESAS
• Redução da produtividade;
• Gastos com limpeza e manutenção de equipamentos, mobiliários, etc;
• Incêndios;
• Gastos com seguradoras;
• Gastos com indenização de fumantes passivos doentes.
TRATADO INTERNACIONAL CONTRA O TABAGISMO
(CONVENÇÃO-QUADRO)
• Em vigor a partir de 27/02/05
• Primeiro tratado internacional de saúde pública elaborado sob
os auspícios da OMS
• Unanimidade dos 192 países membros da OMS
• Proibição completa e global da publicidade, promoção e
patrocínio do tabaco, aumento dos preços e impostos, medidas
de proteção contra o fumo passivo, medidas legais para a
proibição do fumo em locais públicos e ambientes de trabalho,
regras de empacotamento, etiquetagem, advertências sobre os
perigos aos consumidores, etc.
Convenção – Quadro de Controle do
Tabaco OMS
Artigo 8º:
• “As evidências científicas têm inequivocamente
estabelecido que a exposição à fumaça do tabaco gera
mortes, doenças, incapacidade e portanto, impõe-se
adoção de medidas efetivas de caráter legislativo,
executivo e administrativo e outras medidas oferecendo
adequada proteção à exposição da fumaça do tabaco em
ambientes de trabalho, fechado, transportes públicos,
locais públicos de trabalho, e quando apropriado outras
áreas públicas.”
• Diretrizes para implantação do artigo 8º: 2ª sessão de
Conferencia das partes (Bangkok-Tailandia, 30 junho de
2007.
Consulta pública nº 29
ANVISA (DOU:04/04/07)
• Salas exclusivas para fumar
• Sistema de climatização específico
• Área de 1,2 m2 por fumante, mínima de 4,8
m2
• Proibido entretenimento, consumo de
alimentos, comercialização de produtos
do tabaco, menores de 18 anos
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ambientes livres do tabaco
• Legislação que obrigue ambientes livres do
tabaco- não adesão voluntária
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do tabaco
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documentadas
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Como criar ambientes livres da fumaça do Tabaco

  • 1. Como criar ambientes livres da fumaça do Tabaco? Adriana Gomes Carneiro
  • 2. Poluição Tabagística Ambiental • Grave problema de saúde pública • 80% de todas as fontes poluidoras • Terceira causa de morte evitável no mundo • Um terço da humanidade inala nicotina em casas, locais de trabalho, restaurantes, bares, boites, etc.
  • 3.
  • 4. Consenso sobre tabagismo passivo 1986 – US National Academy of Sciencies National Reserch Council e Ministério da Saúde EUA • O tabagismo passivo é causa de doenças, inclusive câncer de pulmão em não fumantes saudáveis. • Os filhos de pais fumantes, quando comparados com os filhos de não- fumantes, apresentam uma maior freqüência de infecções respiratórias e taxas ligeiramente menores de aumento de função pulmonar ,à medida que o pulmão amadurece. • A simples separação de fumantes e não fumantes dentro de um mesmo espaço pode reduzir, mas não elimina a exposição de não fumantes à poluição tabagística ambiental.
  • 5.
  • 6. Veja - Edição 1978 - 18/ 10/2006
  • 7. Uma Inglaterra mais saudável – julho 2007 Smokefree England website : http://www.smokefreeengland.co.uk
  • 8. Lei Federal 9294/96 • “É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos e cachimbos ou qualquer outro produto fumígero derivado ou não de tabaco em recinto coletivo privado ou público, salvo em áreas destinadas a esse fim, devidamente isoladas e com arejamento conveniente.”
  • 9. Áreas restritas para fumantes? • Áreas restritas para fumantes sem separar ventilação não funcionam • Áreas com ventilação separada não protegem os empregados, que terão que entrar nestas salas. • Alternativa mais efetiva: Local de trabalho sem fumar. Journal of Occupational and Enviromental Hygiene, 2004
  • 11. Programa Saúde e Coerência INCA -1998 • Programa Unidades de Saúde livres do tabaco. • Programa Ajudando seu paciente a parar de fumar – abordagem mínima ou breve. • Programas de controle ao tabagismo em locais de trabalho
  • 12. Programa Saber Saúde INCA-1998 • Implantação do Programa de Controle ao tabagismo e outros fatores de risco de câncer nas escolas • Programa Ambiente Livre de Tabaco na Escola • População-alvo: alunos de ensino fundamental(6 a 14 anos) • Professores: modelo de comportamento • Escola: modelo para a comunidade
  • 13. Nível de concordância dos fumantes com políticas de controle do tabagismo 0 2 4 6 8 10 Idade mínima para fumar Provisão de áreas smoke-free em locais públicos Não expor não-fumantes a FAT em locais públicos Ação governamental para ajudar os fumantes a párar Advertências nos maços de cigarro Condenar oficialmente propaganda Condenar patrocínio Aumento de impostos Smoking-related statements 1. Fagerstrom K & Johnson M. Society for Research on Nicotine and Tobacco 9th Annual Meeting. 2003. Fumar não deveria ser permitido em hospitais 8.91 8,59 7,52 1. Discordo totalmente 10. Concordo totalmente
  • 14. O FUMO NOS AMBIENTES DE TRABALHO • Prevalência elevada de fumantes na população economicamente ativa; • 80% das pessoas trabalham em ambientes fechados (exposição à poluição tabagistica ambiental)
  • 15. Locais de Trabalho com restrição ao fumo: Os trabalhadores, provavelmente: • Consomem menos cigarros, • São mais propensos a parar de fumar e têm maior sucesso de parar.
  • 16. PESQUISAS MOSTRAM QUE POLÍTICAS DE RESTRIÇÃO AO CONSUMO DE DERIVADOS DO TABACO EM AMBIENTES DE TRABALHO VÊM RESULTANDO EM TAXAS DE CESSAÇÃO DE FUMAR DE 10 A 20% AO ANO (REPACE,1993).
  • 17. • Eliminar a poluição tabagística em ambiente de trabalho; • Reduzir a prevalência de fumantes entre os funcionários nos ambientes de trabalho • Redução do número de adoecimentos e mortes devido ao tabagismo ativo e passivo. OBJETIVO PRINCIPAL DO PROGRAMA
  • 18. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA: • Disseminar entre os funcionários dos ambientes de trabalho, informações sobre os malefícios do tabagismo, tabagismo passivo, dependência de nicotina e cessação de fumar; • Criar uma política de restrição ao consumo de derivados do tabaco na instituição; • Sensibilizar e engajar fumantes para que respeitem as normas de restrição ao consumo de derivados do tabaco na instituição; • Sensibilizar e engajar não fumantes para que respeitem e apóiem os fumantes para que deixem de fumar; • Oferecer apoio formal e tratamento aos fumantes que querem deixar de fumar.
  • 19. IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA AMBIENTES DE TRABALHO LIVRES DO TABACO 1. Avaliação inicial com o questionário; 2. Intervenção educativa e de comunicação; 3. Intervenção normativa/organizacional; 4. Intervenção na estrutura física.
  • 20. INTERVENÇÃO EDUCATIVA E DE COMUNICAÇÃO • Campanha de lançamento do programa; • Comemoração de datas alusivas (31 de maio e 29 de agosto); • Divulgação do resultado da pesquisa; • Distribuição de material educativo; • Divulgação de dados, pesquisas em murais, boletins e outros meios de comunicação da instituição; • Ampla divulgação da proposta do programa e de sua filosofia entre os funcionários; •Treinamento de funcionários.
  • 21. INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL /NORMATIVA • Sensibilização de pessoas e grupos – chave; • Criação de uma comissão executiva; • Criação de uma Portaria Interna para normatização do consumo de derivados de tabaco na instituição; • Divulgação da Portaria e das normas de restrição ao consumo de derivados do tabaco; • Criação de programas de apoio aos funcionários que desejam parar de fumar. •Proibição de venda de produtos do tabaco na instituição.
  • 22. INTERVENÇÃO NA ESTRUTURA FÍSICA • Remoção de qualquer material promocional de derivados do tabaco; • Delimitação de áreas externas para fumar; • Sinalização na instituição como livre do fumo; • Remoção de cinzeiros.
  • 23. TRABALHADORES FUMANTES • Apresentam taxas de absenteísmo mais elevadas (33 a 45%); • Ocorrem acidentes de trabalho; • Há interrupções para fumar; • Doenças tabaco associadas e ocupacionais. Economics of smoke free polices, 2005
  • 24. EMPRESAS • Redução da produtividade; • Gastos com limpeza e manutenção de equipamentos, mobiliários, etc; • Incêndios; • Gastos com seguradoras; • Gastos com indenização de fumantes passivos doentes.
  • 25. TRATADO INTERNACIONAL CONTRA O TABAGISMO (CONVENÇÃO-QUADRO) • Em vigor a partir de 27/02/05 • Primeiro tratado internacional de saúde pública elaborado sob os auspícios da OMS • Unanimidade dos 192 países membros da OMS • Proibição completa e global da publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, aumento dos preços e impostos, medidas de proteção contra o fumo passivo, medidas legais para a proibição do fumo em locais públicos e ambientes de trabalho, regras de empacotamento, etiquetagem, advertências sobre os perigos aos consumidores, etc.
  • 26.
  • 27. Convenção – Quadro de Controle do Tabaco OMS Artigo 8º: • “As evidências científicas têm inequivocamente estabelecido que a exposição à fumaça do tabaco gera mortes, doenças, incapacidade e portanto, impõe-se adoção de medidas efetivas de caráter legislativo, executivo e administrativo e outras medidas oferecendo adequada proteção à exposição da fumaça do tabaco em ambientes de trabalho, fechado, transportes públicos, locais públicos de trabalho, e quando apropriado outras áreas públicas.” • Diretrizes para implantação do artigo 8º: 2ª sessão de Conferencia das partes (Bangkok-Tailandia, 30 junho de 2007.
  • 28. Consulta pública nº 29 ANVISA (DOU:04/04/07) • Salas exclusivas para fumar • Sistema de climatização específico • Área de 1,2 m2 por fumante, mínima de 4,8 m2 • Proibido entretenimento, consumo de alimentos, comercialização de produtos do tabaco, menores de 18 anos • Frases e imagens de advertência.
  • 29.
  • 30. Sucesso das políticas públicas para ambientes livres do tabaco • Legislação que obrigue ambientes livres do tabaco- não adesão voluntária • Lei clara, simples, compreensível e incisiva • Pronta para responder à oposição da indústria do tabaco • Envolvimento da sociedade civil • Educação e informação • Monitoramento, impacto e experiências documentadas • Infra-estrutura para implantação e manutenção
  • 31. Benefícios de ambientes livres de tabaco • Diminui o consumo de tabaco • Diminui a iniciação ao tabagismo • Aumenta a cessação ao tabagismo • Protege não fumantes • Reduz a poluição tabagística domiciliar • Melhor relação custo / benefício
  • 32.
  • 33. Audiência pública : dia 31 de maio de 2007 Câmara Municipal de Belo Horizonte