O documento discute as relações entre jornalismo e assessoria de imprensa. Apresenta perspectivas sobre como a concentração de mídia afeta a liberdade de informação e discute os papéis dos jornalistas e relações públicas. Também reflete sobre a formação desses profissionais e a busca por equilíbrio entre imparcialidade e interesses comerciais no jornalismo.
2. SOBRE ASSESSORIA DE
IMPRENSA
• “O jornalismo tornou-se algo tão venenoso, que as organizações
passaram a contratar jornalistas como antídoto” (p. 217)
• Quem ganha com isso?
• Quem perde?
• O que fazer para mudar?
• “O valor agregado ao trabalho do jornalista aumentaria quando em
conjunto com o do Relações Públicas, contando com as
preocupações de cunho institucional que este último agrega” (p.
219)
3. . Segundo Bem H. Bagdikin, “ As grandes firmas descrevem seus objetivos em termos
que soam benignos, mas, nas mãos de monopolistas, escondem uma ameaça a
liberdade e a diversidade de informação” (Pág.221)
. “A mídia de massa descreve que a comunicação pode ser usado para promover a
mesma idéia, produto, celebridade ou político em outro meio de comunicação, ambos
pertencentes à mesma corporação.” (Pág.221)
. “As novas firmas globais que atuam na mídia não cresceram no vácuo. Primeiro
tornaram-se dominantes dentro de seus próprios países, processo geralmente auxiliado
pela acomodação mútua entre políticos e corporações poderosas. Um regime politico
concede às grandes corporações impostos favoráveis e favores legais. Em troca, o
politico ou regime politico recebe um tratamento favorável ou poupam –lhe do que, de
outra forma, poderia ser um tratamento hostil ou, pior, nenhum tratamento sequer.”
(Pág.222)
. “Diante dessa realidade, em que o poder do capital supera as barreiras da ética, do
conflito de interesses e do bem público na sua acepção mais fundamental, crescem a
responsabilidade de homens e mulheres que se dedicam a representar as corporações
diante da mídia e, afinal, diante do público.” (Pág.223)
IMPRENSA TAMBÉM É
NEGÓCIO: A ORIGEM DO
CONFLITO DE COMPETÊNCIAS
4. A CRISE É DO JORNALISMO E
NÃO DA COMUNICAÇÃO. É
PRECISO REVITALIZAR A
IMPRENSA.
5.
6. “Ainda não existe uma legislação que controle a
concentração de veículos e propriedades cruzadas – um
mesmo grupo atuando em diferentes mercados -, mas é
claro que os grandes grupos querem que tudo continue
do jeito que está e com auxílio de dinheiro público.”
(LIMA apud MARCONDES, 2008, p. 225)
7. RELAÇÕES PÚBLICAS MUNDO
AFORA É SINÔNIMO DE MEDIA
RELATIONS. PORQUE NO BRASIL
HAVERIA DE SER DIFERENTE?
• “Os relações-públicas “perderam o bonde” da assessoria de
imprensa no Brasil” (p.225)
• Os principais motivos são: maus profissionais e a más praticas.
Não necessariamente devido a uma falha na formação universitária.
• Para exemplificar o autor expôs as definições presentes nos
we bsite s das mais importantes organizações de prestação de
serviços profissionais de relações públicas no mundo:
8. Burson Marsteller
“Provê, para clientes ao redor do
mundo, iniciativas estratégicas e
programas inovadores que os ajudam a
manter uma solida reputação e suas
marcas fortes junto a seus públicos.”
(p.226)
A organização presta aos clientes um
pensamento estratégico e uma
execução de programas em toda gama
de demandas de relações públicas,
relacionamento, propaganda e outros
serviços de comunicação.
São líderes no serviço de relações
públicas devido à experiência
acumulada e iniciativas originais no
campo das comunicações de
organizações e de seus líderes.
Edelman Worldwide
“A antiga pirâmide da autoridade
metamorfoseou-se em uma esfera de
influência transversal constituída de muitos
públicos de interesse (stakeholders) (...) os
empregados, os próprios veículos de
comunicação, investidores, consumidores e
reguladores (...). As companhias devem
construir relacionamento com todos.” (p.226)
Para a empresa o imperativo desse
relacionamento é a integração de seus
públicos, que sempre procuram conexões reais
com as organizações. “Sejam consumidores
que aspiram a determinados estilos de vida
através de suas compras, ou as agencias
reguladoras ou ONGs que procuram
implementar boas práticas ambientais” (p.227)
“Outras consultorias podem até restaurar a
confiança e a credibilidade de seus clientes.
Nós advogamos o paradigma da transparência.
(...) Liberar a informação sensível
imediatamente e dizer o que está sendo feito
sobre os fatos são elementos críticos para
9. A RESPONSABILIDADE DAS
ESCOLAS DE COMUNICAÇÃO
• “Formar, entre outros profissionais de nível superior, futuro jornalistas e
relações públicas.” (p. 229)
Jo rnalista. S. 2 g . Pe sso a q ue dirig e o u re dig e um jo rnal, o u q ue a e le
fo rne ce co labo ração . [Jo rnal(do it. g io rnale ). S. m , 1 . Pe rió dico . 2. Escrito no
q ualse re latam o s aco nte cim e nto s do dia a dia; diário . 3. No ticiário
transm itido pe lo rádio , te le visão o u cine m a].
Re laçõ e s-públicas. S. 2 g e 2 n. Pe sso a q ue trabalha e m re laçõ e s públicas
[do ing l. public re latio ns: 1 . O s m é to do s e atividade s e m pre g ado s po r um
indivíduo o u um a o rg aniz ação a fim de pro m o ve r re lacio nam e nto favo ráve l
co m o público e m g e ral. 2. O s co nhe cim e nto s ne ce ssário s para e xe rce r tais
atividade s].
10. • “Raros são os cursos de graduação que investem efetivamente numa
convivência harmoniosa entre os seus futuros bacharéis.” (p. 229)
• “O que é notícia para o jornal é justamente aquilo que a organização não
mencionou no press release, entrevista exclusiva ou na coletiva de
imprensa.” (p.230)
Universidades Particulares
• ESPM: forma somente o publicitário;
• FACHA: Jornalismo, Publicidade & Propaganda e Relações Públicas.
Universidades Públicas
• ECA/ USP: Dez habilitações;
• ECO/ UFRJ E UFF: Seis habilitações;
• FCS/ UERJ: Duas habilitações.
11. • “Futuros jornalistas, publicitários e relações-públicas diferenciam-
se por atitudes, gostos e interesses já nos bancos escolares e não
há como fugir desse fato.” (p.230)
• “Um jornalista merece esta denominação apenas quando trabalha
em jornal ou outro veículo periódico de informação. Não quando
atua em comunicação empresarial.” (p.230)
• “Um exame, prestado junto a órgãos independentes dos cursos,
tais como a ABI, para jornalistas, e CONFERP, para os relações-
públicas, poderia credenciar melhor os futuros profissionais.”
(p.230)
12. O PAPEL DO RELAÇÕES-
PÚBLICAS
• As cinco atividades básicas do
profissional de relações públicas
são: Pesquisa; Assessoria e
Consultoria, Planejamento;
Execução; Avaliação.
• “Mais recentemente, as
organizações vêm incorporando a
noção de comunicação integrada.”
(p. 232)
13. O PAPEL LEGAL DO
JORNALISTA
• Art 1º O exercício da profissão de jornalista é livre, em todo o território
nacional, aos que satisfizerem as condições estabelecidas neste Decreto-
Lei.
• Art 2º A profissão de jornalista compreende, privativamente, o exercício
habitual e remunerado de qualquer das seguintes atividades:
Ex.: a) redação, condensação, titulação, interpretação, correção ou
coordenação de matéria a ser divulgada, contenha ou não comentário;
b) comentário ou crônica, pelo rádio ou pela televisão;
c) entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada;
(Pág.:233)
14. DA EXIGÊNCIA OU NÃO DE
DIPLOMA UNIVERSITÁRIO PARA O
EXERCÍCIO DO JORNALISMO:
DEBATE INACABADO
É preciso reconhecer a importância do papel do jornalista e da sua
formação na qualidade da informação. Como também não podemos
esquecer dos interesses meramente econômicos de boa parte dos
patrões, os quais enxergam na queda da obrigatoriedade da formação
superior específica uma oportunidade para enfraquecer a organização
sindical e intensificar a exploração da mão-de-obra.
15. O JORNAL TAMBÉM É UMA
ORGANIZAÇÃO COM
INTERESSES. ISENÇÃO É
IDEAL A PERSEGUIR• O autor conclui que o equilíbrio seria o ponto mais delicado no exercício de
um jornalismo que busque a imparcialidade. Além de citar alguns filmes que
refletiram sobre o tema.
16. Integrantes
Camila Castro do Nascimento
Carolina Guimarães Almeida
Fábio Porto Madeira
Karina Santos
Mônica Queiroz