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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial
d) Atividade individual ou coletiva?
Tanto o serviço quanto à ação sociais de-
vem ser prerrogativas do indivíduo e de grupos
de cristãos. Uma vez que a ação individual
possui efeitos geralmente limitados, os cristãos
deveriam formar grupos ou unir-se a grupos ou
movimentos já existentes para promover ações
conjuntas de maneira apropriada.
“Os corações das pessoas estão sempre
abertos ao Evangelho quando constatam que
nos preocupamos com elas, como pessoas, e
não simplesmente como almas. Quando per-
cebem que o Evangelho trata da misericórdia
e da justiça de Deus, reconciliadas na cruz de
Cristo, e vêem a misericórdia e justiça divinas
presentes, ainda nos dias de hoje, se mostram
prontas para virem a Cristo.” (John Stott)
Bibliografia
BARNA, George. Evangelização Eficaz. Campi-
nas: United Press, 1998.
BOSHERS, Bo; FRAZIER, Erin; MURPHY,
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guia prático. Curitiba: Ministério Igreja em
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STOTT, John. Evangelização e Responsabili-
dade Social. Belo Horizonte: ABU, 1985.
___. John Stott comenta o Pacto de Lausanne.
Belo Horizonte: ABU, 1984.
1
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
Objetivo geral
Desafiar o aluno a comunicar o Evangelho
de forma clara e contagiante, de acordo com
seu estilo pessoal, adotando o Evangelismo
como um estilo de vida e convidando aqueles
que querem seguir a Cristo a serem discípulos.
Aulas
1. Evangelho, Evangelização e Relaciona-
mentos
2. Comunicando o Evangelho usando seu
“estilo“ de evangelismo pessoal
3. Evangelismo em três histórias - Parte 1
4. Evangelismo em três histórias - Parte 2
5. Cruzando a linha da fé - Próximos passos
6. Encontros facilitadores
7. Compaixão e ação social
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 1. Evangelho, Evangelização
e Relacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
Versículos para memorização
Estrada Romana (textos na versão NVI)
Aula 1. Romanos 3:23 (O homem é peca-
dor)
Pois todos pecaram e estão destituí-
dos da glória de Deus
Aula 2. Romanos 5:12 (A consequência do
pecado)
Portanto, da mesma forma como o pe-
cado entrou no mundo por um homem,
e pelo pecado a morte, assim também
a morte veio a todos os homens, por-
que todos pecaram.
Aula 3. Romanos 6:23 (A consequência do
pecado)
Pois o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Aula 4. Romanos 5:8 (O pagamento do
pecado)
Mas Deus demonstra seu amor por
nós: Cristo morreu em nosso favor
quando ainda éramos pecadores.
Aula 5. Romanos 10:9-10 (O que fazer)
Se você confessar com a sua boca
que Jesus é Senhor e crer em seu
coração que Deus o ressuscitou dentre
os mortos, será salvo. Pois com o cora-
ção se crê para justiça, e com a boca
se confessa para salvação.
Aula 6. Romanos 10:13 (Como fazer)
Porque todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo.
Aula 7. Romanos 1:16 (O Evangelho é o
Poder de Deus para salvação)
Não me envergonho do evangelho,
porque é o poder de Deus para a sal-
vação de todo aquele que crê: primeiro
do judeu, depois do grego
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial
Serviço social Ação social
Socorrer o ser humano em suas neces-
sidades.
Eliminar as causas das necessidades
humanas
Realizar atividades filantrópicas Realizar atividades políticas e econômi-
cas
Procurar ministrar a indivíduos e famílias Procurar transformar as estruturas da
sociedade
Fazer obras de caridade Buscar a justiça
Precisamos reconhecer que, na prática,
esta distinção funcional não é tão nítida quanto
parece.
1. Serviço Social – Da mesma forma que
somos chamados à evangelização pessoal,
somos também chamados ao serviço pessoal.
Jesus andava por toda parte “...pregando e
anunciando o evangelho” e “andava fazendo o
bem” (Lc 8:1; At 10:38).
Todos os cristãos deveriam seguir seu
exemplo, pois tanto a evangelização pessoal
quanto o serviço pessoal são expressões da
nossa compaixão. Ambos são formas de teste-
munhar de Jesus e deveriam surgir de reações
sensíveis às necessidades humanas (de or-
dem física, psicológica e econômica).
Devemos ajudar as pessoas a se ajudarem,
evitando esquemas paternalistas (de reforço à
dependência) e até mesmo de subserviência,
pois aquilo condiz muito mais com o senti-
mento de dignidade humana. Para isto será
necessário que os cristãos façam sacrifícios de
tempo, energia e dinheiro; mas este é um desa-
fio importante para nossa sociedade hedonista,
materialista e egocêntrica.
2. Ação Social – Outro tipo de responsabili-
dade é a busca da justiça social, que trata não
somente das pessoas, mas de estruturas; não
só da reabilitação dos presos, mas da reforma
do sistema penitenciário; não apenas da me-
lhoria das condições de trabalho, mas da trans-
formação do sistema econômico e do sistema
político, facilitando a libertação da pobreza e
da opressão.
Essas mudanças sempre requerem ação
política (política e poder estão intrinsecamente
ligados) e alguns cristãos têm muito medo disso.
A Bíblia dá muita ênfase à justiça, como carac-
terística essencial do Reino de Deus. Devemos
“praticar a justiça” (Mq 6:8) em todo nosso con-
texto de vida: família e relacionamentos.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial
cuidado. Em períodos de grave conturbação
social, como nos estágios finais do Império
Romano, a igreja era a única instituição que
estava preparada para ajudar as populações
afligidas.
Um desdobramento preocupante ocorreu
ainda na Antiguidade e se aprofundou na Idade
Média – o entendimento de que a pobreza e a
caridade tinham um valor meritório diante de
Deus. Isso acabou desvirtuando as motivações
que levavam muitas pessoas a se desfazerem
dos seus bens e a socorrerem os necessitados.
Além disso, uma atitude fatalista em relação
à pobreza involuntária impedia que os pobres
superassem a condição em que viviam. Apesar
dessas mazelas, a história desse longo perío-
do atesta o profundo envolvimento dos cristãos
com a assistência aos seus semelhantes.
Os reformadores protestantes questionaram
o aspecto meritório da beneficência medieval,
mas mantiveram a antiga ênfase na caridade
cristã. Eles escreveram e pregaram ampla-
mente sobre o assunto, bem como tomaram
importantes iniciativas nessa área.
Isso pode ser ilustrado pelas ações de João
Calvino, o reformador de Genebra. Em sua
vasta produção literária, ele abordou ampla-
mente a temática social. Mais que isso, incen-
tivou o retorno do diaconato cristão às suas
funções originais e destacou que a igreja tem o
papel profético de denunciar os males sociais
e exortar os governantes a promoverem o bem-
comum.
Calvino apoiou pessoalmente duas impor-
tantes instituições caritativas de Genebra: o
Hospital Geral e o Fundo Francês para Es-
trangeiros Carentes. Um aspecto interessante
da história posterior do protestantismo é que
os períodos de revitalização espiritual foram
marcados por intensa preocupação social. Isso
se deu com o pietismo alemão, o puritanismo
inglês e os grandes despertamentos norte-
americanos.Todos esses poderosos movimen-
tos se voltaram intensamente para questões
práticas como educação, missões e beneficên-
cia. (Fonte: Artigo Fazei o bem a todos: os cris-
tãos e a responsabilidade social, Alderi Souza
de Matos)
c) Diretrizes para a ação
Podemos dividir nossa responsabilidade so-
cial em duas categorias: ação social e serviço
social.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
Aula 1. Evangelho, Evangelização e
Relacionamentos
a) Definindo os termos
Evangelho – A definição de Evangelho, no
Pacto de Lausanne, é “… que Jesus Cristo
morreu por nossos pecados e ressuscitou
segundo as Escrituras, e de que, como Senhor
e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados
e o dom libertador do Espírito Santo a todos os
que se arrependem e crêem”. O Pacto de Lau-
sanne adverte que ao comunicarmos o Evan-
gelho “… não temos o direito de esconder o
custo do discipulado. Jesus ainda convida a
todos que queiram segui-lo a negarem a si
mesmos, tomarem as suas cruzes e identifica-
rem-se com sua nova comunidade. Os resulta-
dos da evangelização incluem a obediência a
Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço
responsável pelo mundo”.
Evangelização – A definição de Evange-
lização, no Pacto de Lausanne, é “… a pro-
clamação do Cristo bíblico e histórico como
Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir
as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim,
se reconciliarem com Deus”. A palavra evange-
lização deriva de um termo grego que significa,
literalmente, “trazer ou difundir boas novas”.
Portanto, é impossível falar sobre evangeli-
zação sem se referir ao conteúdo das boas
novas. E que conteúdo é este? Na sua forma
mais simples, é JESUS CRISTO, Ele próprio a
essência do Evangelho.
Nosso relacionamento com Deus é uma
necessidade, não somente para esta vida,
mas para a vida eterna. Todas as pessoas
precisam de Deus.
b) A comissão do Rei
Mateus 28:18-20
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guar-
dar todas as coisas que vos tenho ordenado.
E eis que estou convosco todos os dias até a
consumação do século.”
1.Toda autoridade
Nenhuma área geográfica, pessoa ou cul-
tura se encontra fora do domínio, do poder e
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
da autoridade de Jesus.Todos os habitantes
da Terra, sejam amigos ou inimigos, e todos
os poderes terrenos estão sujeitos a Cristo.
2.Todas as nações
O período de tempo entre a ressurreição e a
segunda vinda de Jesus não é um período
de espera vazio, mas sim, um intervalo
com um alvo muito claro: o avanço dos
seguidores de Jesus em relação a todas as
nações. A palavra “ide” implica fortemente o
atravessar fronteiras, pois as nações são o
alvo do “ir”. Uma visão plena de evangelismo
abrange o mundo todo. É bom lembrar que
este atravessar fronteiras pode acontecer
em nosso próprio quintal. Devemos pensar
globalmente enquanto agimos localmente.
3.Todas as coisas – Fazer discípulos
Este texto bíblico contém quatro verbos de
ação: Ir, Fazer discípulos, Batizar e Ensinar.
No original grego somente um destes verbos
está no imperativo; os outros três estão no
particípio. O imperativo é FAZER DISCÍPU-
LOS e representa o coração da comissão.
Os particípios indo, batizando e ensinando
são verbos auxiliares que ajudarão no
alcance do objetivo principal, que é FAZER
DISCÍPULOS. Discípulos mudam o mundo.
Devemos observar que a palavra discípulos
é usada 273 vezes no Novo Testamento, em
comparação com a palavra cristão, usada
somente três vezes. Foram os poucos dis-
cípulos neotestamentários que mudaram o
mundo; não multidões. Em uma análise final,
o Senhor da seara está preocupado com a
formação de discípulos e não com decisões.
4.Todos os dias
O tempo é a arena onde os propósitos de
Deus são realizados. Por isto, os cristãos
deveriam estar cheios de esperança e confi-
antes em sua missão. Precisamos acreditar
que o futuro é nosso e, então, trabalhar de
forma estratégica para que a próxima gera-
ção corra com a mesma esperança e tenaci-
dade. ELE ESTÁ CONOSCO.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial
sidade no trato com os sofredores se tornam
um tema dominante (Is 1:17,23; 3:14-15,18-23;
5:7-8; 58:5-10; Os 10:12; 12:5-7; Am 2:6-7; 4:1;
5:12,24; 8:4-6; Mq 2:1-2; 6:8).
Jesus assumiu e aprofundou essas preocu-
pações. Numa época em que a religiosidade
judaica havia se cristalizado em torno de três
práticas formais – esmolas, oração e jejum – o
Senhor corrigiu algumas distorções vigentes,
ensinando que a prática da caridade devia ser
humilde, desinteressada e motivada pelo amor
(Mt 5:7; 6:1-4; 7:12).
Ao anunciar o Evangelho do Reino, Cristo
apontou como uma de suas características a
sensibilidade diante da dor alheia e a prontidão
em assistir aos desafortunados.
Ele mostrou isso de modo magistral através
de alguns de seus ensinos mais apreciados,
como a parábola do Bom Samaritano
(Lc 10:30-37) e a inquietante história do
Grande Julgamento (Mt 25:31-46).
Na mente das primeiras gerações de
cristãos ficou a imagem de Jesus como al-
guém que passou pelo mundo fazendo o
bem (At 10:38). O ensino apostólico colocou
a beneficência no centro da vida cristã – a
misericórdia ou benignidade é um dos dons
espirituais e um fruto do Espírito (Rm 12:8;
Gl 5:22); deve-se fazer o bem a todos, a
começar dos irmãos (Gl 6.9-10); a solidarie-
dade deve ir além das meras palavras para
manifestar-se em ações concretas (Tg 2.15-16;
1 Jo 3.17-18).
A própria instituição do diaconato testifica
sobre a importância desse aspecto da vida
cristã e do ministério da igreja. (Fonte: Artigo
Fazei o bem a todos: os cristãos e a respon-
sabilidade social, Alderi Souza de Matos)
2. A experiência da igreja
Os primeiros cristãos atribuíam grande valor
à prática da misericórdia. A hospitalidade e as
ofertas para fins caritativos eram generalizadas
entre os fiéis.
Um documento da época registra: “O jejum
é melhor que a oração, mas as esmolas me-
lhores que ambos” (2 Clemente 16). A epístola
conhecida como 1 Clemente fala de cristãos
que se vendiam como escravos para socorrer
os necessitados (55:2).
Quando surgiam epidemias, os fiéis não
deixavam de dar assistência aos enfermos e
de sepultar os mortos. As viúvas, os órfãos,
os enfermos e as crianças recebiam especial
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial
cupar-se com os necessitados; ele “faz justiça
aos oprimidos e dá pão aos que têm fome”.
Além disso, “o Senhor liberta os encarcerados;
abre os olhos dos cegos; levanta os abatidos;
ama os justos; guarda o peregrino; ampara o
órfão e a víúva, porém transtorna o caminho
dos ímpios” (cf. Sl 146:7-9).
Reconhecemos que não temos a autoridade
nem o poder para fazer tudo que o Senhor faz.
No entanto, uma vez que este texto nos
mostra o tipo de Deus que Ele é e vendo a
demonstração contínua dos seus cuidados,
através das exigências da lei e dos profetas,
torna-se patente o tipo de pessoa que de-
vemos ser: sedentas de justiça, liberdade e
dignidade para todos, especialmente para os
impotentes que não têm como alcançar soz-
inhos esses ideais.
Não nos surpreende que o Filho tenha
refletido a compaixão do Pai. Ele se condoeu
dos famintos, dos doentes, dos despojados,
dos proscritos e das multidões porque eram
pessoas aflitas e exaustas, como ovelhas sem
pastor. E sua compaixão resultou na ação ad-
equada.
Além do mais, o primeiro fruto do Espírito
Santo é o amor (Gl 5:22). É o amor, portanto,
que nos dá consciência social sensível, impe-
lindo-nos ao envolvimento total com a assistên-
cia humanitária, o desenvolvimento e a busca
da justiça social.
Há uma base trinitária para nossa respon-
sabilidade social, assim como para a tarefa
evangelística. Nós, que dizemos pertencer a
Deus e a adorá-lo como Pai, Filho e Espírito
Santo, devemos expressar esta adoração
através de tais atividades.
1. O precedente bíblico
O Antigo Testamento está repleto de precei-
tos e narrativas referentes à temática social. As
figuras do pobre, do órfão, da viúva e de outras
pessoas em situação de desamparo povoam
as Escrituras.
A lei de Moisés continha dispositivos que
iam além do mero atendimento de necessi-
dades imediatas, criando condições para que
houvesse menor desigualdade na sociedade
de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca
(Lv 19:9-10; 23:22; Dt 24:19-21) e o ano do
jubileu (Lv 25:8-34). Quando se chega à litera-
tura profética, em especial aos “profetas éticos”
do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e
Miquéias), a justiça, a misericórdia e a genero-
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
c) Realidades e mitos sobre evangelização
Questão Mito Realidade Implicação
Relacionamento
Evangelizar sig-
nifica alcançar
desconhecidos
A maioria das
pessoas é alcan-
çada por amigos
Focalizar seu
amor e suas ora-
ções nas pessoas
mais próximas
Evangelismo
A maioria das
pessoas é alcan-
çada por evan-
gelistas profis-
sionais
A maioria das
pessoas é alcan-
çada por cristãos
comuns
Treinar cada pes-
soa a compar-
tilhar Jesus com
palavras e ações
Conversão
Normalmente a
conversão é ins-
tantânea
Geralmente a
conversão é um
processo
Criar muitas
oportunidades
para que as pes-
soas ouçam o
Evangelho
Influência
Evangelizar sig-
nifica apenas
pronunciar as
palavras certas
As pessoas são
ganhas para Je-
sus por meio de
amor prático e
palavras
Encorajar aten-
ção às necessi-
dades das pes-
soas e expressar
o amor de Cristo
em ações e pala-
vras
Trabalho em
equipe
As pessoas são
levadas a Jesus
por meio da in-
fluência de ape-
nas uma pessoa
Quanto mais
cristãos um in-
crédulo conhecer,
mais facilmente
virá a Jesus
Apresentar os in-
crédulos a tantos
cristãos quanto
for possível
d) Príncípios de evangelização
1. Não existem métodos de evangelismo,
somente evangelistas guiados pelo Es-
pírito Santo de Deus.
2. Evangelismo é um ESTILO DE VIDA
a) São histórias, não fatos
É unir histórias de forma natural – a
história de Deus, a minha história e a
história de outros. As pessoas estão
mais interessadas em histórias do que
em fatos, pois se tornaram descon-
fiadas da verdade e de quem afirma
conhecer a verdade.
b) É ouvir, não pregar
Evangelismo começa com o cristão
ouvindo o não-cristão, não pregando
pra ele. Pessoas ouvem pessoas que
saberm ouvir.
c) É honestidade, não perfeição
Evangelismo requer que o cristão seja
honesto com sua vida, não perfeito.
Quando fazemos de conta que somos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
perfeitos as únicas pessoas que enga-
namos somos nós mesmos.
d) São perguntas, não respostas
Evangelizar é mais fazer perguntas
do que dar respostas. Muitos cristãos
estão respondendo questões que os
não-cristãos não fizeram.
e) É contribuir, não controlar
Evangelismo não é controlar conver-
sas, mas deixar que conversas ocor-
ram naturalmente e então introduzir
Jesus nesses diálogos ou discussões.
f) É esperança, não julgamento
Evangelismo é compartilhar minha
esperança, não um juízo das vidas,
palavras ou escolhas dos outros
(cf. 1 Pedro 3:15).
g) São eles, não você
Evangelismo é permitir que as pes-
soas sejam elas mesmas e ouvir suas
histórias. É sobre conhecer o outro,
não o contrário.
h) É o Espírito Santo, não um programa
Evangelismo é ser guiado pelo Es-
pírito de Deus em nossas conversas
e relacionamentos. Não é trabalhar
com técnicas ou dicas para introduzir
o Evangelho em uma conversa o mais
rápido possível. É ser guiado pelo
Espírito de Deus para trazer as partes
da história de Jesus que Ele queira
revelar, naquele momento, para aquela
pessoa.
i) É não-linear, ao invés de linear
É permitir que as pessoas descubram
a parte da história de Jesus que é mais
relevante para o momento que estão
vivendo. A história de Jesus não chega
para todos na mesma ordem ou com
as mesmas palavras.
j) É processo, não produto
Evangelismo é permitir que a vida
influencie o processo natural daquele
relacionamento.
k) É vida, não palavra
Evangelismo é sobre a vida de Deus
na minha vida e na vida das outras
pessoas. Francisco de Assis ensinava:
“Pregue Cristo sempre e, quando ne-
cessário, use palavras”.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial
a) A responsabilidade social cristã
O Pacto de Lausanne registra que:
“(...) Deus é o Criador e o Juiz de todos
os homens. Portanto, devemos partilhar seu
interesse pela justiça e a reconciliação em toda
a sociedade humana e pela libertação de toda
forma de opressão. Sendo o ser humano feito à
imagem de Deus, possui dignidade intrínseca
em razão da qual deve ser respeitado e ser-
vido, e não explorado, sem distinção de raça,
crença, cultura, classe social, sexo ou idade.
“(...) Embora a reconciliação entre os ho-
mens não se estenda a Deus; nem a ação so-
cial, evangelização; nem a libertação política,
salvação; afirmamos que a evangelização e a
ação sócio-política são, ambas, parte do nosso
dever cristão. São necessárias expressões de
nossas doutrinas acerca de Deus e do homem,
do nosso amor ao próximo e da nossa obe-
diência a Jesus Cristo.
“A mensagem da salvação implica também
uma mensagem de juízo sobre toda forma de
alienação, de opressão e de discriminação e
não devemos temer denunciar o mal e a in-
justiça onde quer que existam. Quando alguém
recebe a Cristo, nasce de novo, no Reino de
Deus, e, por consequência, deve buscar não
somente manifestar como também divulgar
a sua justiça em meio a um mundo ímpio. A
salvação que alegamos possuir deve estar nos
transformando na totalidade de nossas respon-
sabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras
é morta” (texto adaptado).
b) O caráter de Deus
John Stott diz que, tanto na evangelização
quanto na responsabilidade social, reconhec-
emos que a base de nossas ações está no
caráter do próprio Deus.
Ele é o Deus da justiça, que odeia a mal-
dade e ama a retidão em cada comunidade
humana.
Ele é também o Deus de misericórdia, que
criou o Universo, e se humilha a ponto de preo-
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 7. Compaixão e ação social
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores
3. Um ambiente onde recebemos bem os
nossos amigos. Precisamos ser atencio-
sos, nós somos os anfitriões. Devemos
sair da nossa zona de conforto, de dar
atenção só à nossa turma e não conver-
sar com desconhecidos. Precisamos de
sensibilidade. Para receber bem nossos
amigos precisamos preparar um pro-
grama e um ambiente acolhedor. É preci-
so investir tempo planejando e providen-
ciando todos os detalhes.
Algumas dicas práticas para um programa
acolhedor:
• Informal: vestimenta e apresentação
• Contemporâneo: música e palestra con-
textualizadas
• Livre: não-crente anônimo, à vontade,
sem apelo
• Relevante: temas atuais
• Localização: ambiente neutro
• Tempo: com início, meio e fim
4. Um evento regado com muita oração
(confira Mt 18:20; 21:22; Fp 4:6;Tg 1:6;
5:16).
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CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal
a) Cinco verdades essenciais
1. Deus é Santo
Isaías 6:3; 1 Samuel 2:2; Levítico 19:2
2. Nosso pecado nos afasta dele
Romanos 3:23; Romanos 6:23;
Ezequiel 18:20
3. Deus deu prova seu amor
Romanos 5:5-11; Ezequiel 18:23,32;
1 Timóteo 2:1-4
4. Precisamos confiar nele e no seu
caráter
João 3:13-18
5. Todo que O invocar será salvo
Romanos 10:13
b) Quatro perguntas inquietantes
(Romanos 10:13-15)
1. Como invocarão aquele em quem não
creram?
2. Como crerão naquele de quem não
ouviram?
3. Como ouvirão se não há quem pre-
gue?
4. Como pregarão se não forem envia-
dos?
c) Deus enviou você
1. O problema
“Por que será que evangelizar é tão difícil
para tantas pessoas? Será que não te-
mos amor suficiente pelas pessoas que
Deus ama ou Deus só quer que determi-
nadas pessoas façam isto?” A verdade
é que boa parte de nós tem dificuldade
em verbalizar a fé, falar daquilo que tem
mudado suas vidas. Quantos de nós
gostaríamos de nos sentir mais à vontade
para falar da nossa fé?
Existe uma grande lacuna entre o
ideal e o real. Todos gostaríamos de
ser evangelistas, com todas as quali-
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 2. Comunicando o Evangelho
usando seu “estilo” de
evangelismo pessoal
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal
dades que sabemos serem impor-
tantes para exercer esse papel, mas
precisamos reconhecer que, no dia-a-
dia de nossas vidas, muitas vezes nos
sentimos frustrados por não alcançar
esse perfil.
Algumas vezes essa frustração vem
acompanhada de um forte sentimento de
inadequação para a missão da qual fo-
mos incumbidos. Será que Deus falhou?
Com certeza não. Ele nos criou únicos,
combinando personalidade, tempera-
mento, talentos e experiência e quer nos
usar para alcançar pessoas de uma forma
que é perfeitamente coerente com nossa
maneira de ser.
2. A solução
Você precisa descobrir qual é seu Estilo
Evangelístico Pessoal e permitir que o Es-
pírito de Deus utilize todo este potencial.
Provavelmente ninguém se encaixa per-
feita ou exclusivamente em um dos esti-
los. Na realidade, todo crente vai trabal-
har com uma mistura de estilos. Identificar
seu estilo pessoal não tem o intuito de
limitá-lo e, sim, LIBERTÁ-LO! Você pode
ser VOCÊ mesmo!
Para começar, trabalhe dentro do seu
estilo mais forte e parta daí para ex-
perimentar outros estilos. Permita que
Deus lhe use para compartilhar sua fé de
forma natural. Junte-se com outros cren-
tes cujos estilos complementem o seu.
Arrisque-se a ver a mão de Deus oper-
ando através de você. Será uma tremen-
da aventura de fé e fará uma diferença
eterna na vida do seu próximo.
3. Use seu estilo pessoal
Seis estilos evangelísticos pessoais Perigos de cada estilo
Estilo 1: Confrontador
• Confiante
• Audacioso
• Direto
• Evita “conversa fiada” e vai direto ao
assunto
• Tem opiniões e convicções firmes
Confrontador: perigos
• Tem a tendência de assumir o con-
trole da situação, às vezes esque-
cendo-se de que é o Espírito quem
convence do pecado, da justiça e do
juízo.
• Age de forma precipitada.
• Não aprofunda as questões.
• Tem pouca habilidade no trato de
questões delicadas.
• Tem dificuldades para ouvir a opinião
dos outros.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores
c) Características de um Encontro
Facilitador
1. Um ambiente agradável onde Jesus é o
centro. Nós não escondemos Jesus num
Encontro Facilitador. Queremos viver o
que Paulo exorta a Igreja de Corinto, em
2 Co 4:1-5.
2. Um lugar onde os convidados mais
importantes são os não-cristãos. O alvo
maior que desejamos alcançar é que
nossos amigos não-cristãos que ten-
ham a oportunidade de ouvir de Jesus
e experimentar um autêntico ambiente
cristão.
Precisamos nos perguntar:
• Que aspectos, em relação ao ambiente e
comportamento dos irmãos, você gos-
taria que seu convidado encontrasse?
• Que atitudes e ações você não gostaria
que fossem adotadas em relação ao seu
convidado?
É importante compreender as percepções
básicas de um convidado não-crente sobre um
Encontro Facilitador:
• Ser convidado pode deixar a pessoa
ansiosa. Reduza essa ansiedade escla-
recendo, antecipadamente, alguns dos
elementos presentes na programação.
• Devemos respeitar as características e
gostos pessoais, ao tempo em que con-
quistamos confiança pela prática de um
amor sincero e incondicional.
• Devemos deixar o convidado relaxar e
apreciar a programação. Checar con-
tinuamente seu nível de compreensão a
respeito do programa não contribui em
nada.
• Muitas vezes o convidado deseja apenas
observar e não participar.
• Em geral, o convidado prefere passar
despercebido no ambiente.
• Em geral, o convidado deseja manter
certa distância de pessoas que ainda
não conhece ou conhece pouco.
• O convidado precisa de tempo e liber-
dade.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores
escritórios, etc.). As oportunidades são
ilimitadas, pois quase todas as situações
podem ser convertidas em facilitadoras.
Na verdade, se o amor que Deus tem pe-
los perdidos invadiu seu coração e mente,
você estará atento para as oportunidades
de demonstrar aos que lhe cercam o sig-
nificado que o Senhor tem na sua vida.
4. Encontros Facilitadores podem ser pro-
movidos por um Pequeno Grupo se este
se organiza para promover, intenciona-
lmente, momentos de confraternização
com amigos não-crentes.
5. Encontros Facilitadores podem ser pro-
movidos institucionalmente (Igreja) e
contar com a participação de toda a
comunidade, em eventos públicos, como
conferências, palestras e eventos teatrais
e festivos.
b) Exemplos bíblicos
Jesus
Lc 5:27-32
Homenageado por um publicano, Jesus
transforma o banquete em uma série de opor-
tunidades de pregação e ensino da Palavra de
Deus. As possíveis dificuldades em aproximar-
se dos publicanos são vencidas com a realiza-
ção de um jantar.
João 4:5-29
Ao encontrar uma mulher samaritana, à
beira de um poço, Jesus transforma aquele
encontro, cheio de dificultadores, em uma
oportunidade para falar do amor de Deus. À
medida em que a mulher desfila suas bar-
reiras à compreensão da mensagem, Jesus vai
reconhecendo e tratando de forma adequada
cada uma delas.
Paulo
Atos 17:22-34
Em meio a um povo extremamente erudito e
idólatra, Paulo encontra um espaço para comu-
nicar a verdade sobre um Deus verdadeiro e
real.
Atos 28:30-31
Em prisão domiciliar, Paulo transforma sua
casa em um ponto de encontro para o ensino
e a pregação da Palavra. Recebendo outras
pessoas ele ultrapassa os limites do cárcere
propagando suas ideias a respeito do Reino de
Deus.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal
Estilo 2: Intelectual
• Analítico
• Lógico
• Questionador
• Gosta de debater ideias
• Mais atento ao que as pessoas
pensam do que ao que sentem
Intelectual: perigos
• Perde-se no estabelecimento de rela-
ções entre os vários pontos de vista.
• Tem dificuldade para perceber os
sentimentos envolvidos na questão.
• Às vezes assume posturas excessi-
vamente inquiridoras.
• Tem dificuldade de falar sobre coisas
práticas.
• Não tem facilidade para relacionar-se
com pessoas.
Estilo 3: Testificador
• Se expressa com facilidade
• Bom ouvinte
• Transparente quanto aos altos e
baixos de sua vida pessoal
• Empolgado pela maneira como Deus
lhe resgatou
• Sabe relacionar sua experiência com
as de outros
Testificador: perigos
• Fala muito, tendo dificuldade para
saber quando ouvir.
• Pode assumir uma postura voltada
para si mesmo e os fatos da sua vida.
• Fixado nas experiências, pode tornar-
se instável em momentos de dificul-
dade.
• Quer aplicar sua experiência pessoal
a todos com quem conversa.
Estilo 4: Interpessoal
• Dado a um bom bate-papo
• Compreensivo
• Sensível
• Orientado para amizades
• Focalizado nas necessidades das
pessoas
Interpessoal: perigos
• Estabelece relacionamentos super-
ficiais, tendo dificuldade de manter
relações mais profundas.
• Tem dificuldade em ajudar os outros
a reconhecerem seus erros.
• Com excesso de empatia tem a
tendência de justificar os erros de
outros.
• Não se esmera em entender as
verdadeiras motivações por trás das
ações.
Estilo 5: Convidativo
• Hospitaleiro
• Persuasivo
• Gosta de estabelecer novos relacio-
namentos
• Comprometido com o que acredita
• Vê os eventos voltados para os de
fora como oportunidades singulares
Convidativo: perigos
• Não aceita bem “não” como resposta.
• Não parece lógico.
• Sufoca as pessoas com grandes e
persistentes doses de convites.
• Muitas vezes é inconveniente, forçan-
do relacionamentos que deseja que
aconteçam.
• Pode assumir um radicalismo irracio-
nal.
• Tem pouco envolvimento com even-
tos que visem investimento nas vidas
dos irmãos.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal
Estilo 6: Prestativo
• Paciente
• Centrado nos outros
• Vê as necessidades das pessoas e
se realiza ajudando-as
• Mostra amor através de ações mais
do que de palavras
• Valoriza até as tarefas mais humildes
Prestativo: perigos
• Excessivamente tolerante.
• Desleixado consigo e com a família.
• Legalista, busca ser aceito pelas
coisas que faz.
• Tem dificuldade em verbalizar o que
pensa e sente.
• Subestima-se evitando exercer tare-
fas de maior responsabilidade.
Exemplos bíblicos de cada estilo
• Pedro, o confrontador
Mateus 16:15 / João 18:10
• Paulo, o intelectual
Atos 17 / Romanos 3:1-9
• Cego de nascença, o testificador
João 9
• Mateus, o interpessoal
Lucas 5:29
• Samaritana, a convidativa
João 4
• Dorcas, a prestativa
Atos 9:36-43
A ação do Espírito através dos diferentes estilos
Confrontador Gálatas 2:11-14
Intelectual Romanos 7:7-14
Testificador Atos 26
Interpessoal Romanos 16:1-16
Convidativo Romanos 28:30-31
Prestativo 2 Coríntios 12:14-15
Questionário – Descubra seu estilo pessoal
Credite, para cada uma das 36 afirmativas
abaixo, o valor que você considera melhor rep-
resentar as respectivas aplicações à sua vida.
Lembrete: não considere como você gostaria
de ser e agir ou o que entende por ideal e, sim,
a representatividade de suas reais característi-
cas e ações.
3
É comigo
mesmo! 2
Tem a ver um
pouco comigo 1
Quase não tem
a ver comigo 0
Não tem nada a
ver comigo
1. ( ) Em conversas, gosto de abordagens
diretas sem muita conversinha ou arro-
deio.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores
a) A estratégia
1. O Encontro Facilitador é um momento
especialmente preparado para que os
não-cristãos se sintam à vontade e ten-
ham a oportunidade de ouvir sobre Jesus.
O Encontro Facilitador busca eliminar
e reduzir os “ruídos” que interferem na
comunicaçào da mensagem salvadora do
Reino de Deus. Paulo nos dá o exemplo
do que buscamos alcançar:
“Porque sendo livre de todos, fiz-me
escravo de todos, a fim de ganhar o maior
número possível. Procedi, para com os
judeus, como judeu, a fim de ganhar os
judeus; para os que vivem sob o regime
da lei, como se eu mesmo assim vivesse,
para ganhar os que vivem debaixo da lei,
embora não esteja eu debaixo da lei ...
Fiz-me tudo para com todos, com o fim
de, por todos os modos, salvar alguns.
Tudo faço por causa do evangelho, com o
fim de me tornar cooperador com ele.”
(1 Co 9:19-23)
2. Num Encontro Facilitador apoiamos
nossa verbalização promovendo oportuni-
dades para os não-crentes conhecerem a
Pessoa, a Obra e a Palavra de Jesus, em
ambientes neutros, sem as ameaças dos
jargões e rituais evangélicos. Buscamos
ser culturalmente relevantes na forma de
transmitir o Evangelho, enquanto mante-
mos a pureza e a integridade da mensa-
gem.
3. Encontros Facilitadores podem ser pro-
movidos individualmente se realizados
por qualquer crente em qualquer lugar.
Quase todos os eventos sociais que
realizamos podem tornar-se Encontros
Facilitadores: aniversários, casamentos,
almoços, chás, churrascos, formaturas,
inaugurações diversas (casas, sítios,
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 6. Encontros facilitadores
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
• Escolher a cruz (decisão diária)
– Lc 14:27; Mt 10:38; Mt 16:24; Mc 8:
34, 35; Lc 9: 23
• Obedecer aos mandamentos de
Jesus (471 mandamentos nos Evan-
gelhos!!!)
– Jo 8: 31; Jo 14: 15; Jo 15: 10
• Desenvolver um profundo amor pelos
outros
– Jo 13: 35
• Produzir fruto (todo benefício que
Deus realiza por nosso intermédio)
– Jo 15:8; Mt 5: 16; Gl 5; 22,23; Ef
2:10; Ef 5:8; Rm 6: 22; Rm 7: 4
“Discipular não se resume a encontros se-
manais. É um processo de construção de
relacionamento. Viver vida cristã é tornar-
se responsável por alguém que, de outra
forma, você ignoraria.”
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal
2. ( ) Tenho dificuldades para sair de uma
livraria ou biblioteca sem levar um
montão de livros destinados a me
ajudar a entender melhor os assuntos
que estão sendo debatidos na socie-
dade.
3. ( ) Freqüentemente conto histórias sobre
minhas experiências pessoais com
o objetivo de ilustrar um pensamento
que estou tentando comunicar.
4. ( ) Sou uma “pessoa do povo” que atribui
um alto valor a amizades.
5. ( ) Tenho prazer em incluir ou acrescentar
novas pessoas a atividades nas quais
esteja envolvido.
6. ( ) Percebo necessidades dos outros que
a maioria das pessoas não enxerga.
7. ( ) Não me intimido em confrontar alguém
quando isto parece necessário.
8. ( ) Tenho tendência a ser analítico.
9. ( ) Frequentemente me identifico com
pessoas através do uso de frases
como “eu pensava assim também” ou
“já me senti assim antes”.
10. ( ) Outras pessoas têm comentado
acerca de minha habilidade para de-
senvolver novas amizades.
11. ( ) Para ser honesto, mesmo quando sei
as respostas, me sinto mais confortá-
vel tendo alguém “melhor qualificado”
explicando o Cristianismo para meus
amigos.
12. ( ) Realizo-me ajudando outros e,
freqüentemente, o faço de maneira
discreta.
13. ( ) Não tenho dificuldade em confrontar
amigos com a verdade mesmo que
isto ameace o relacionamento.
14. ( ) Nas conversas, naturalmente focalizo
as questões que estão dificultando o
crescimento espiritual de uma pessoa.
15. ( ) Quando conto às pessoas a respeito
de como cheguei a Cristo, percebo
que se interessam em ouvir minha
história.
16. ( ) Prefiro especular questões concretas
do que abstratas ideias teológicas.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal
17. ( ) Se soubesse de eventos evangelísti-
cos de alta qualidade, que meus
amigos apreciariam, faria um grande
esforço para levá-los.
18. ( ) Prefiro demonstrar amor através de
minhas ações mais do que de minhas
palavras.
19. ( ) Acredito que o amor genuíno,
freqüentemente, signifique falar a
verdade para alguém, mesmo quando
essa magoa.
20. ( ) Tenho prazer em discussões e de-
bates sobre questões polêmicas.
21. ( ) Intencionalmente compartilho meus
erros com outros quando estes podem
ajudá-los a buscar as soluções que eu
tenho encontrado.
22. ( ) Prefiro tratar da vida de uma pessoa
antes de discutir sobre os detalhes de
suas crenças.
23. ( ) Estou sempre atento a eventos espiri-
tuais preparados estrategicamente
para atrair não-crentes, tipo “encontros
facilitadores”, shows evangélicos e/ou
cultos especiais.
24. ( ) Quando se trata de pessoas espiritu-
almente fechadas, eu tenho percebido
que, algumas vezes, uma discreta
demonstração do amor cristão os
torna mais receptivos.
25. ( ) Um lema no qual eu me encaixaria
é: “Faça diferença ou uma bagunça
qualquer, o importante é que você faça
alguma coisa.”
26. ( ) Freqüentemente fico frustrado com as
pessoas quando usam argumentos
fracos ou ilógicos.
27. ( ) As pessoas parecem interessadas em
ouvir narrativas de coisas que acon-
teceram na minha vida.
28. ( ) Gosto de longos bate-papos com ami-
gos.
29. ( ) Estou sempre procurando combinar
as necessidades e preferências dos
meus amigos com situações e/ou fer-
ramentas que lhes beneficiariam ou
agradariam.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
reage – umas choram, outras abraçam
forte, outras perguntam qual o próximo
passo, outras não demonstram nenhuma
emoção. Lembre-se que Deus está no
controle, não você: “... há júbilo diante dos
anjos de Deus por um pecador que se ar-
repende” (Lc 15:10b).
3. Mostre a diferença entre fatos, sentimen-
tos e fé (Rm 10:9-10; 2 Co 5:17).
4. Alerte sobre dúvidas e avise que Satanás
quer roubar a boa semente (família, ami-
gos, mundo), mas diga que Deus é o bem
maior.
5. Encoraje a pessoa a dar os próximos
passos:
• CONGREGAR com outros cristãos.
Fazer parte e servir numa Igreja local.
A melhor maneira de fazer isto é levá-
la à Igreja e trazê-la para seu Pequeno
Grupo.
• ORAR a Deus, diariamente, de forma
espontânea e pessoal, como se fosse
um diálogo.
• LER a Bíblia diariamente é o melhor
jeito de crescer na nova vida que aca-
bou de assumir.Verifique se ela tem
uma Bíblia de tradução adequada à
sua realidade e incentive-a a começar
pelos Evangelhos.
• ANUNCIAR. Anime-a a compartilhar
sua fé sem confrontar as pessoas.
6. Marque encontros para conversar mais
sobre a decisão de seguir a Cristo. Expli-
que que este relacionamento envolve um
processo (SANTIFICAÇÃO) para o resto
da vida, que é formar a imagem de Cristo
em nós. Lembre-se que ela é um bebê na
fé que precisa ser discipulada a:
• Amar a Jesus mais que a qualquer
pessoa
– Lc 14:26; Mt 10:37; Lc 9: 59 - 62
• Amar a Jesus mais que a qualquer
bem
– Lc 14:33; 9: 57, 58; 12: 15, 33; 18:
22; Mt 6:24, 33
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
ixe envolver por polêmicas esquecendo
de voltar ao assunto.
3. Responda com gentileza – Mantenha
um espírito manso e paciente e evite
transformar uma discussão de alto nível
em uma disputa acalorada.
4. Demonstre respeito – Ouça e dê aten-
ção à pessoa, já que preferimos ouvir
quem também sabe ouvir.
5. Mantenha a humildade – Somos meros
mendigos indicando a outros mendigos
onde encontrar pão. Não somos gigan-
tes espirituais atuando em um nível mais
elevado.
c) Cruzando a linha da fé
Depois de plantar na vida de uma pessoa,
faz parte do processo ajudá-la a cruzar a linha
da fé e entregar sua vida a Cristo. Antes deste
passo, no entanto, é importante:
• saber que cada pessoa tem uma ma-
neira singular de fazer uma decisão por
Jesus.
• concordar em acompanhar o crescimen-
to espiritual desta pessoa.
• desejar fazer discípulos e, não, converti-
dos: “Discípulos geram discípulos”.
Se a pessoa está pronta para aceitar Cristo,
lembre-se que o importante é a atitude de ar-
rependimento e a fé do coração e, não, uma
fórmula prefabricada de palavras que devem
ser repetidas. Estas são algumas sugestões
práticas:
1. Incentive a pessoa a orar com suas
próprias palavras ou a conduza em uma
oração em voz alta. Oriente-a para:
• Pedir PERDÃO a Deus pelos seus
pecados e andar do “seu jeito”
• Pedir DIREÇÃO a Deus para sua vida
daqui por diante, desejando fazer a
sua vontade
• AGRADECER pelo que Deus fez por
ela: perdão dos pecados e o controle
da sua vida.
2. Celebre a decisão que ela tomou. Res-
peite a forma como a pessoa
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30. ( ) Sinto-me mais confortável prestando
ajuda a uma pessoa, em nome de
Jesus, do que me envolvendo numa
discussão sobre religião.
31. ( ) Algumas vezes eu tenho problemas
com falta de gentileza e sensibilidade
na maneira como trato os outros.
32. ( ) Gosto de chegar até ao âmago das
posições defendidas pelas pessoas.
33. ( ) Ainda estou maravilhado pelo modo
como Deus me trouxe para a fé e moti-
vado a contar isso às pessoas.
34. ( ) Geralmente me consideram uma
pessoa interativa, sensível e especial-
mente cuidadosa.
35. ( ) Um “grande momento” da minha se-
mana seria levar alguém a um evento
especial e estratégico da minha igreja.
36. ( ) Geralmente sou mais prático e proati-
vo (orientado por ações) do que filosó-
fico e ideológico (orientado por ideias).
Transfira suas respostas para a grade abaixo
e totalize cada coluna. Seu estilo pessoal pre-
valecente será mostrado por estes totais.
1. _____ 2. _____ 3. _____ 4. _____ 5. _____ 6. _____
7. _____ 8. _____ 9. _____ 10. _____ 11. _____ 12. _____
13. _____ 14. _____ 15. _____ 16. _____ 17. _____ 18. _____
19. ____ _ 20. _____ 21. _____ 22. _____ 23. _____ 24. _____
25. _____ 26. _____ 27. _____ 28. _____ 29. _____ 30. _____
31. _____ 32. _____ 33. _____ 34. _____ 35. _____ 36. _____
Totais
Confrontador
Intelectual
Testificador
Interpessoal
Convidativo
Prestativo
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CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1
a) A minha história / A história de
Deus
1. Por onde começar?
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 3. Evangelismo em três
histórias – parte 1
Minha
história
Minha
história
História
de Deus
História
de Deus
2. Chamado para permanecer
a) Em evangelismo o primeiro passo é
em direção a Cristo e não ao mundo
perdido. “Eu sou a videira; vocês são
os ramos. Se alguém permanecer em
mim e eu nele, esse dará muito fruto;
pois sem mim vocês não podem fazer
coisa alguma.” Jo 15:5
b) Devemos desenvolver um relaciona-
mento de permanecer em Jesus
(Jo 15) e ver nossa vida se misturar
com a história e a visão de Jesus. É
preciso conhecer a Jesus e não sobre
Jesus. “O meu mandamento é este:
Amem-se uns aos outros como eu os
amei. Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a sua vida pelos seus
amigos.Vocês serão meus amigos, se
fizerem o que eu lhes ordeno.”
Jo 15:12-14
c) As pessoas precisam ver Jesus em
nossas ações e não apenas em nos-
sas palavras.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
sabilidade sobre o que fará a respeito de
Jesus.
10. Como milagres podem ser pos-
síveis? Nesta Era tecnológica como
alguém inteligente pode acreditar
neles?
A questão aqui é: Deus existe ou não.
Se Deus existe, então milagres são uma
coisa lógica e não apresentam nenhuma
contradição intelectual. Por definição,
Deus é Todo-Poderoso e pode intervir no
universo que criou.
“Como posso saber que Deus existe?” Eu
sei que Deus existe não por causa dos
argumentos filosóficos, mas porque se
tornou da história humana e eu o conheci
pessoalmente.
Existem somente quatro conclusões
acerca de Jesus: era um mentiroso, um
lunático, uma lenda ou a verdade.
Precisamos também considerar o que
significa provar ou não a existência de
Deus, pois nunca poderemos comprová-
la pelo método científico. O método cientí-
fico, como meio de verificação, é limitado
para aspectos mensuráveis da realidade.
Ninguém pode medir amor, ódio, ou
justiça. Se a pessoa começou dizendo
que não crê em milagres, que evidências
iriam convencê-la de que milagres acon-
tecem? Nenhuma. Jesus também lidou
com este problema em Lucas 16:28-31.
O fato de Deus ter nos visitado é base
suficiente para crer. Se alguém se recusa
a aceitar esta evidência, nenhuma evi-
dência adicional poderá convencê-la.
b) Nossa atitude diante das objeções
1. Perguntas são legítimas – As pessoas
têm perguntas, precisam de respostas
e a falta destas pode ser uma pedra de
tropeço. Precisamos ser capazes de
respondê-las ou demonstrar interesse
em buscá-las. Nem todas as perguntas
terão respostas lógicas e racionais. É
preciso ser honesto. É importante tam-
bém fazer perguntas para levar a pessoa
a questionar suas conclusões.
2. Responda à objeção mas volte para a
mensagem do Evangelho – Não se de-
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
nossa liberdade ou nos privar dela. Nem é
preciso dizer que a maioria das pessoas
não está interessada em que Deus limite
sua independência. Por seus próprios
motivos, Deus nos deixa escolher o
caminho a seguir na esperança de que
muitos nos desviemos de nosso egoísmo
para segui-lo.
9. O que acontecerá com aquelas pes-
soas que nunca ouviram falar de
Jesus Cristo? Serão condenadas ao
inferno?
Alguns detalhes somente Deus conhece
(Dt 29:29) e, em certos aspectos, não
revelou seu plano por completo. Embora
a Bíblia não responda diretamente a esta
questão deixa alguns pontos muito claros:
a) Deus é justo.
b) Nenhuma pessoa será condenada
por rejeitar Jesus sem nunca ter ou-
vido falar dele, mas será condenada
por violar seu próprio padrão moral. O
mundo inteiro – cada pessoa, tendo
ou não ouvido falar dos dez manda-
mentos – está em pecado. Romanos 2
explica claramente que cada pessoa
e cultura, de alguma forma, tem um
padrão a seguir e que este é violado,
conscientemente (12-16).
c) As Escrituras dizem que cada pes-
soa tem informação suficiente sobre a
existência de Deus através da criação
(Rm 1:20, Sl 19. Mt 7:7-11 e Jr 29:13),
e afirmam que aquele que responde à
luz que lhe foi dada a respeito de Deus
e o busca, vai ganhar a oportunidade
de ouvir a verdade acerca de Jesus.
d) Não há nenhuma indicação na Bíblia
de que alguém possa ser salvo sem
que seja por meio de Jesus Cristo
(Jo 14:6).
e) A Bíblia deixa claro o julgamento que
aguarda cada indivíduo que tenha ou-
vido do Evangelho. Cada um vai pres-
tar contas do que fez a Jesus Cristo.
Muitas vezes esta questão é levantada
como fuga da própria responsabilidade e
precisa ser respondida. Mas logo deve-se
focalizar na própria pessoa e sua respon-
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CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1
3. Por que precisamos permanecer em
Cristo?
a) Para não amargar a falência espiritual.
b) Porque temos duas naturezas guer-
reando em nós. Qual dessas natureza
estamos alimentando? Boas coisas
exigem grandes investimentos (rosei-
ras versus ervas daninhas).
c) Porque há uma guerra espiritual
– Ef 6:12 – e o Diabo afirma que a vida
é um parque de diversões, mas essa
nunca é neutra.
d) Porque protege da amargura. Faça
tudo por Jesus, nunca pela igreja, ou-
tras pessoas, ministério, etc. Pessoas e
instituições machucarão ou decepcio-
narão você.
e) Porque Ele é a perene fonte da alegria.
Alegria é diferente de felicidade. Felici-
dade é quando todas as coisas estão
do jeito que eu quero; quando estou
no controle; já alegria é a convicção de
que Deus está no controle.
4. Como permanecer em Cristo?
a) Solitude – Quem você é supera o que
você faz. Comunhão sem solitude não
gera relacionamento.
b) Escrituras – É a verdade que muda a
vida. Quanto dela faz parte de você?
Deixe a Bíblia marcar a sua vida.
c) Oração – Desenvolver a oração como
um hábito diário.
d) Serviço – Tudo que fazemos é para Je-
sus (Mt 25). Quando você serve é que
descobre o que tem.
e) Sofrimento – É o caminho pelo qual Je-
sus nos traz para mais perto dEle. Os
melhores ministros são aqueles que
carregam feridas.
b) A minha história / As histórias
deles
1. Desenvolvendo o caráter
a) Caráter é o que você é pelo lado de
dentro; quem você é; o que você é, em
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CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1
momentos de crise; suas reações; seu
coração.
b) Qual é o alvo de Deus em sua vida?
Formar sua imagem (Cl 3:1-13).
c) A impressão que você deixa nas outras
pessoas é o seu caráter. Como você
trata as outras pessoas? Estas marcas
fluem do permanecer em Cristo.
• Compaixão – Jesus tinha com-
paixão (Mt 14:13-14). Não conde-
nava, nem julgava e não era indife-
rente diante de pessoas feridas e
da dor.
• Bondade – Segue a compaixão. É
difícil rejeitar a bondade, pois atrai
as pessoas para Jesus e amolece
corações (1 Jo 3:18). Ame – não
fale – demonstre.
• Humildade – É quem você é em
Cristo. Não-cristãos podem ser
compassivos e bondosos, mas
somente os cristãos podem ter a
motivação correta (1 Pe 5:6). Qual
é a sua motivação? Humilhe-se.
Invista tempo para descobrir quem
você é e quem Deus é (Fp 2:3-11).
Reconheça: Eu preciso de ajuda.
• Gentileza – “Sou melhor que você,
vim aqui para ajudá-lo.” Gentileza
entende a condição do outro
(2 Co 5:14). É muito difícil rejeitar
gentileza, pois é o caminho para
praticar a bondade.
• Paciência – Pessoas não respon-
derão do jeito que você espera que
respondam.Você precisa ser pa-
ciente.
2. Sendo emocionalmente saudável
a) O que é ter saúde emocional? É
• ter a habilidade de se relacionar
positivamente com outros. A es-
sência das Escrituras é relaciona-
mento.
• ter a habilidade de lidar com a ver-
dade.
• ter a habilidade de aceitar respon-
sabilidade. O homem fugiu da
responsabilidade e jogou a culpa
sobre a mulher (Gn 3).
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providencia o consolo necessário à di-
mensão de nossa dor.
Evite dar respostas simplistas a esta difícil
pergunta. Muitas vezes as pessoas a
formulam por causa de seu próprio sofri-
mento, mais do que pelo desejo de ouvir
uma resposta lógica. Com freqüência, a
necessidade é de cuidados cristãos não
de respostas cristãs.
Deus entende o nosso sofrimento e sabe
que o mesmo decorre, na maioria das
vezes, da própria limitação e desobe-
diência humana. Porém, o próprio Filho
de Deus também sofreu quando veio ao
mundo para que pudéssemos encontrar
nele o consolo e o alívio que precisamos.
Para Deus, o sofrimento causado pelo
mal não é uma ideia abstrata. Lembre-
se de que Deus veio ao mundo, como
homem, com o propósito de assumir
nossa maldade e a respectiva penalidade
ao morrer na cruz. 1 Pedro 2:24 registra:
“Ele mesmo levou em seu corpo os nos-
sos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; pelas suas feridas
fostes sarados”. A verdade é que Cristo
sofreu um mal da forma como nenhum de
nós jamais sofreria.
A Bíblia é realista quanto à condição
em que o mundo vive, mergulhado, pela
própria iniciativa do homem, em catástro-
fes de toda sorte.
Numa época em que tantas religiões e
filosofias tentam convencer-nos de que
tudo está melhorando cada vez mais ou
que o mal não é real, é encorajador ver
como a Bíblia é realista sobre o mundo
que nos cerca. Apenas confira o noticiário
ou examine as lutas de sua própria vida
para ver como Jesus foi exato quando
afirmou “No mundo tereis aflições. Mas
tende bom ânimo! Eu venci o mundo”
(Jo 16:33b). certamente o sofrimento
é um problema, mas reconhecemos a
credibilidade do cristianismo porque o
descreve de maneira pontual e honesta.
Destaque que a maior parte do mal do
mundo vem de pessoas que ferem pes-
soas – algo que Deus nos instrui a não
fazer! Ele poderia impedir que nos ferís-
semos mutuamente, mas teria de limitar
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Romanos explica que “todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus”
(3:23) e acrescenta que “o salário do
pecado é a morte...” (6:23). Saber que
todos nós fazemos parte do “mal” que as
pessoas esperam que “Deus resolva de
alguma forma” nos dá uma perspectiva
importante.
A Bíblia ensina que Deus, um dia, julgará
todo o mal. Mas, hoje, está paciente-
mente nos dando uma oportunidade
de nos voltarmos para Ele e receber o
perdão e a salvação que oferece.
Deus garante que vai acabar com o mal,
mas ainda não o fez. Está aguardando
porque se importa conosco e deseja que
o maior número de pessoas se volte para
Ele. A Bíblia ensina, em 2 Pedro 3:9b:
“Ele é longânimo para convosco, não
querendo que ninguém se perca, senão
que todos venham a arrepender-se”. Mas
não devemos considerar a Sua paciên-
cia como certa – não há como saber por
quanto tempo seremos alvos de Sua
misericórdia e longanimidade.
Ao contrário do que poderíamos pensar,
logo de cara, a existência do mal deve
nos conduzir para a crença em Deus; não
nos afastar dele. Se não houvesse Deus,
então inexistiria padrão de certo e errado.
Nós teríamos surgido do nada e qualquer
atitude que tomássemos não teria signifi-
cado ou valor moral positivo ou negativo.
Algumas pessoas declaram crer nisso,
mas acham impossível aplicar tal crença
na vida prática. Quando alegam que
algo as “prejudicou” ou é “injusto”, traem
sua crença nos padrões que, em última
análise, estão acima de todos nós – pa-
drões que não vêm de nós mesmos mas
de alguém que nos criou.
8. O que você diz de inocentes que so-
frem, como as crianças, por exemplo?
Por que Deus não faz algo para ajudá-
las?
A circunstância de se perder um ente
querido (familiar, amigo) nos leva ao
limite da resistência emocional e põe em
cheque com relação a Deus. No sofri-
mento nossa posição diante de Deus
alcança o ponto crítico de decisão: nos
aproximamos ou nos afastamos dele?
Geralmente, em momentos assim, Deus
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b) O que trazemos para nossa vida e nos-
sos relacionamentos?
• Antigas feridas podem influenciar
nosso atual comportamento.
3. Chamados para Amar
a) Como Jesus amou os perdidos? A
encarnação de Jesus deve ser nosso
modelo na evangelização. Ele se iden-
tificou plenamente conosco e com o
mundo e seus habitantes, sem alterar,
de forma alguma, sua própria identi-
dade e valores. Na encarnação Jesus
mostrou que:
• Precisamos nos tornar servos do
outro – abrir mão dos nossos pres-
supostos.
• Precisamos entrar no pensamento
do outro – seu comportamento,
valores e crenças.
• Precisamos entrar no universo
linguístico do outro – falar a mesma
linguagem para que haja comunica-
ção.
b) Ideias práticas:
• Descubra alguma área da pessoa
que precisa de amor e cuidado. Se
preocupe com ela como um todo:
corpo, mente e alma.
• Descubra quais os pontos de
vista desta pessoa.Talvez tenha
conceitos errôneos sobre Deus;
conhecido algum cristão “picareta”
ou “superespiritual”, que o tornou
avesso ao cristianismo; ou, ainda,
uma mente científica, do tipo ver
pra crer. Nossa tarefa, como cris-
tãos, não é jogar pedras na pessoa,
mas colocar pedras que sirvam de
escada para o céu.
• Conversar sobre Deus significa
confiar e descansar em Deus.
Nossa tarefa é falar daquilo que
Deus fez em nossas vidas e com-
partilhar o que a Bíblia ensina sobre
Jesus. A tarefa de Deus é se revelar
para aquela pessoa e transformar o
seu coração.
• A melhor maneira de testemunhar
parte de um desejo sincero de com-
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CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1
partilhar, com alguém, aquilo que
lhe é mais precioso.
4. Amando através de duas disciplinas rela-
cionais
a) Descobrimos suas histórias
• Não pressuponha que você sabe.
• Ouça, ouça, ouça – PESSOAS OU-
VEM PESSOAS QUE OUVEM
• Deus aceita as pessoas como e
onde estão e ama todo tipo de
gente.
b) Mostramos nossa história
• Procuramos ligar nossa história
com a história das outras pessoas.
Minha
história
História
de Deus
Histórias
deles
• Continuamos adotando um estilo
de vida que reflita uma relação de
amor com Jesus Cristo. Em con-
trapartida, as pessoas perguntarão
sobre a nossa esperança
(1 Pe 3:15).
• As pessoas não estão procurando
evangelistas; elas desejam relacio-
namentos autênticos com pessoas
que ouvirão suas histórias.
Minha
história
História
de Deus
Histórias
deles
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complexo do que este e, por isso, cer-
tamente deve ter sido montado por um
Artífice Superior. Imagine se aplicamos
isto ao corpo humano como um todo!
A história escrita – dentro e fora da Bíblia,
inclusive de fontes judaicas, romanas e
gregas, por exemplo – apóia os milagro-
sos acontecimentos que permearam a
vida de Jesus. Os exemplos incluem o
cumprimento de profecias registradas
centenas de anos antes, a realização
de milagres à plena luz do dia diante de
seguidores e caluniadores, e Seu milagre
final, ressuscitando dos mortos três dias
depois de ter sido brutalmente executado
na cruz.
A mudança de caráter é um argumento
difícil de contestar, já que se trata de uma
transformação operada de dentro para
fora e justificada apenas pela intervenção
de Deus na vida de uma pessoa.
Mas há outros argumentos, tais como
Deus ser a única causa adequada para
a existência do universo (caso contrário
este seria eterno em si mesmo ou teria
surgido do nada); e a única fonte ade-
quada de moral entre os seres humanos
(caso contrário nada realmente seria cer-
to ou errado – ficaríamos abandonados às
nossas preferências). Mas a maioria das
pessoas não precisa ser assoberbada de
motivos, tanto quanto precisa saber que
você examinou essa importante questão
e aceitou a existência de Deus por razões
lógicas e não apenas por uma fé cega e
sem justificativa.
7. Se um Deus amoroso e poderoso real-
mente existe, por que não faz alguma
coisa com todo o mal que há no mun-
do?
Esta é uma pergunta difícil com a qual
ainda lutamos às vezes. Um detalhe que
tem nos ajudado, entretanto, é saber
que o mal não existe apenas no mundo,
mas indiscriminadamente em cristãos e
incrédulos. Se Deus decidisse erradicar
todo o mal teria de destruir os crentes
também.
Deus nos criou com a opção de amá-
lo e segui-lo ou rejeitá-lo e nos afastar
dele. Daí preferimos nos rebelar contra
Ele e seguir nossas próprias inclinações.
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e épocas, para registrar fielmente Sua
mensagem e isto, de fato, é o que a Bíblia
diz que Ele fez (2 Pe 1:20-21). Um exame
da Bíblia comprova que a consistência da
mensagem, de Gênesis a Apocalipse, é
surpreendente. Grande parte do que as
pessoas chamam de “contradições” são
facilmente explicáveis com um pouco de
estudo e reflexão. Além disso, o fato de
haver diferenças superficiais na forma de
as testemunhas bíblicas descreverem o
que viram é apenas mais uma evidência
de que são dignas de confiança. Em ou-
tras palavras, elas não se preocuparam
em “corrigir suas histórias”, apenas con-
taram o que aconteceu do modo como
viram. Uma comparação das “diferentes
traduções”, igualmente, mostrará que,
em geral, estas apenas utilizam palavras
diferentes para contar os mesmos fatos.
O próprio Jesus endossou a Bíblia como
a “Palavra de Deus” (Mt 15:6). Repeti-
das vezes, Ele apelou para a autoridade
bíblica dizendo “Está escrito”. No Sermão
da Montanha chegou a afirmar que “até
que o céu e a terra passem, nem um jota
ou um til se omitirá da lei, sem que tudo
seja cumprido” (Mt 5:18). E em João
10:35, arrematou: “A Escritura não pode
ser anulada”. Considerando que muitas
pessoas dizem que Jesus foi, quando
muito, um bom mestre, precisamos insistir
que levem a sério o que Ele ensinou a
respeito da Bíblia.
A confiabilidade da Bíblia é fortemente
apoiada por História, Geografia, Arqueo-
logia e Ciência. Nenhum outro livro de
conotação religiosa desfruta tão amplo
apoio. Os estudos nessas áreas mudaram
a mente de muitos céticos que duvidavam
da autenticidade dos registros bíblicos.
6. Como você sabe que Deus existe?
Pesquisas científicas apontam para a
ordem do universo e isto é exatamente
adequado para a vida humana. Um dos
muitos exemplos é que até mesmo a
mais leve variação na inclinação do eixo
da Terra resultaria em congelamento ou
combustão.
Vemos ordem no corpo humano. Sabe-
mos que uma engrenagem tão complexa
quanto um relógio tem de ser fabricada
por um artífice do ramo. Acontece que o
braço que utiliza o relógio é muito mais
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Minha história:
Todos os crentes têm uma história para con-
tar. As pessoas gostam de ouvir as histórias
dos outros e mudanças visíveis de compor-
tamento evidenciam uma inconteste transfor-
mação interior. Paulo usou esta ferramenta em
três ocasiões diferentes.
O testemunho de Paulo (extraído de Atos 20 a
22)
Antes da conversão:
“Sou judeu, nascido em Tarso da Cicília,
mas criado nesta cidade. Fui instruído rigo-
rosamente por Gamaliel na lei de nossos
antepassados, sendo tão zeloso por Deus
quanto qualquer um de vocês hoje. Persegui os
seguidores deste Caminho até a morte, pren-
dendo tanto homens como mulheres e lançan-
do-os na prisão, como o podem testemunhar o
sumo sacerdote e todo o Conselho. Cheguei a
obter destes cartas para seus irmãos em Da-
masco e fui até lá, a fim de trazer essas pes-
soas para Jerusalém como prisioneiras, para
serem punidas.”
No ato da conversão:
“Por volta do meio dia eu me aproximava
de Damasco, quando de repente uma forte luz
vinda do céu brilhou ao meu redor. Caí por terra
e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo! Por
que você está me perseguindo? Então per-
guntei: Quem és tu Senhor? E ele respondeu:
Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você per-
segue. Os que me acompanhavam viram a luz,
mas não entenderam a voz daquele que falava
comigo.”
“Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor?
Disse o Senhor: Levanta-te, entre em Dam-
asco, e ali lhe será dito o que você deve fazer.
Os que estavam comigo me levaram pela mão
até Damasco, porque o resplendor da luz me
deixara cego. Um homem chamado Ananias,
piedoso segundo a lei e muito respeitado por
todos os judeus que ali viviam, veio ver-me e,
pondo-se junto a mim disse: Irmão Saulo, re-
cupere a visão. Naquele mesmo instante pude
vê-lo.”
Depois da conversão:
“Todavia não me importo, nem considero a
minha vida de valor algum para mim mesmo,
se tão somente puder terminar a corrida e
completar o ministério que o Senhor Jesus
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me confiou, de testemunhar do evangelho da
graça de Deus.”
Pergunta conclusiva:
“Crês tu nos profetas, ó Rei Agripa? Bem sei
que crês.”
Agora é a sua vez! Sua conversão pode
não ter sido tão dramática quanto a de
Paulo. Assim como flocos de neve, não
existem duas conversões e testemunhos
idênticos. É isso que as torna especiais. O
chamado de Deus para cada um de nós é
muito especial.
Algumas dicas:
1. Mantenha sua história simples e clara.
2. Fuja dos clichês e chavões religiosos.
3. Seja breve e vá direto ao ponto principal.
4. Relacione a sua história com a da outra
pessoa.
5. Mantenha o foco nas preocupações e
interesses do outro.
6. Fale a verdade e seja honesto, não per-
feito.
Antes de Cristo
1. Onde e como você se encontrava
antes de aceitar a Cristo e como este
encontro afetou seus sentimentos,
atitudes, reações e relacionamentos?
(Os que nasceram num lar cristão e se
converteram ainda crianças, caso dese-
jem, podem começar a partir da segunda
pergunta.)
Exemplo: Quando criança, minha mãe
era muito medrosa e insegura e passou
isto para mim. Como resultado eu achava
que não podia confiar em ninguém, nem
mesmo em Deus.
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surreição é comprovada pelo fato de que
o Seu corpo desapareceu da sepultura
cuidadosamente guardada. Os líderes
judeus e romanos teriam sufocado, de
imediato, a história do Messias ressurreto
se fossem capazes de mostrar Seu corpo
e provar ao povo que ainda estava morto.
Mas não puderam, porque Jesus ressus-
citara e não havia corpo a ser desenter-
rado!
5. O que torna você tão confiante de que
a Bíblia é a verdade? Esta tem tantos
autores, tantas traduções, e foi escrita
há tantos anos. Deve conter enganos
(inverdades)!
A Bíblia é um documento historicamente
confiável por sua coerência e precisão ao
se referir a pessoas, lugares, acidentes
geográficos e outros dados que jamais
puderam ser negados científica e histori-
camente.
Esta primeira réplica à objeção acima
exemplifica o que podemos fazer se não
temos argumentação clara e imediata
ou quando o momento e o local não nos
parece ser adequados. É certo recorrer
a fontes confiáveis de informação, tais
como um livro ou um estudioso, ou, se
preferir, dizer que gostaríamos de estu-
dar a questão e voltar a discuti-la poste-
riormente. As pessoas estão está mais
preocupadas em uma boa resposta do
que em uma solução imediata.
Numa segunda etapa da resposta,
enfatiza-se que uma das maneiras mais
eficientes de ajudar alguém a reconhecer
que a Bíblia seria realmente a Palavra
de Deus é desafiar à leitura da Escritura.
Isto libertará a pessoa de estereótipos
relativos ao seu conteúdo, mostrar-lhe-á
como seus ensinamentos são relevantes,
abrirá espaço para o Espírito Santo ope-
rar poderosamente a fim de convencê-la
de suas necessidades e apontar-lhe-á
a verdade. Geralmente, é uma boa ideia
sugerir o Novo Testamento como leitura
inicial, o Evangelho de João, em particu-
lar.
Se realmente existe um Deus como o
que a Bíblia descreve, então não have-
ria problemas para Ele orientar muitos
e diferentes autores, em diversos locais
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mais elevados padrões de moral, Ele tam-
bém os viveu. E profetizou que voltaria à
vida depois de morrer na cruz... e o fez!
Os atos de Jesus foram tão completa-
mente consistentes com seus elevados
ensinamentos morais que, quando seus
oponentes quiseram acusá-lo de erros
tiveram de inventar coisas. Por exemplo:
no “julgamento” antes da crucificação, es-
ses levantaram pesadas e falsas acusa-
ções para criar evidências contra Aquele
(Mc 14:56-59). Anteriormente, Ele até os
desafiou dizendo: “Pode algum de vós
acusar-me de pecado?” (Jo 8:46). Seu
argumento era claro – eles não podiam,
e ninguém mais foi capaz de fazê-lo ao
longo de toda a história. Isto permanece
em contraste notável com qualquer outra
pessoa que já tenha andado por este pla-
neta, inclusive líderes religiosos. Apenas
Jesus foi sem culpa.
Os milagres de Jesus foram operados
abertamente, à plena luz do dia. Foram
observados por seus correligionários,
bem como por seus oponentes.Tão
fortes foram as evidências que estes
nunca o desafiaram duvidando se Ele os
havia realizado, apenas questionaram a
propriedade de como o fizera! Por exem-
plo: quando curou a mão mirrada de um
homem, O criticaram por tê-lo feito num
sábado (Mt 12:9-14). Esta acusação pro-
vou que Jesus realizou o milagre, de fato,
o que evidenciava ser quem proclamava:
o Filho de Deus (Jo 10:38).
O maior milagre de Jesus – aquele sobre
o qual escorou todas as Suas reivindica-
ções – foi a Sua ressurreição dos mortos
(Jo 2:19-22). O registro histórico prova
que Ele realmente ressuscitou. Seus
discípulos, que duvidaram no início, viram
e conversaram com Cristo em inúmeras
ocasiões, depois da ressurreição. Apenas
isso foi suficiente para transformá-los
de indivíduos temerosamente ocultos
nas sombras em ousadas testemunhas
públicas, mesmo quando isso significava
arriscar – e finalmente perder – a vida.
Foi o aparecimento desse mesmo Je-
sus ressurreto que transformou Saulo, o
inimigo do cristianismo, em Paulo, o maior
missionário de Cristo. Além disso, a res-
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2. O que levou você a considerar que
Deus / Cristo seria a solução para
suas necessidades?
Exemplo: Quando eu estava na facul-
dade, uma amiga ,me convidou para ir
à sua Igreja, onde o pastor explicou que
a maioria das pessoas tenta encontrar
segurança em outras pessoas ou coisas.
Mas ele afirmou que apenas Deus pode-
ria garantir a segurança que buscamos.
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Conversão
3. O que você percebeu, que, finalmente,
lhe levou a aceitar Cristo?
(Se a sua conversão foi parte de um pro-
cesso que aconteceu durante um deter-
minado período, talvez não seja capaz de
identificar uma data exata e o momento
em que aceitou a Cristo. Se essa for sua
experiência, você pode apresentar o
conteúdo do que viveu quando começou
a abrir sua vida ao perdão e senhorio de
Jesus.)
Exemplo: Descobri que meu namoro,
meus estudos e minhas amizades não me
davam a segurança que eu tanto buscava.
Então percebi que o pastor tinha razão –
decidi confiar minha vida a Cristo.
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4. Especifique como você aceitou Cris-
to?
Exemplo: Orei e pedi a Cristo que per-
doasse todas as coisas erradas que eu
havia feito. Depois pedi que Ele entrasse
em minha vida, me dirigisse e me desse
aquela segurança que eu estava procu-
rando.
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Depois de Cristo
5. Como a sua vida começou a mudar
depois que aceitou a Cristo?
Exemplo: Eu deixei de sentir medo e inse-
gurança. Comecei a me sentir mais con-
fiante e em paz porque sabia que Deus
estava no controle.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
do o médico da família nos prescreve
um medicamento, não seria mentalidade
estreita aceitar o conselho dele, mesmo
que saibamos que existem curandeiros
psíquicos e pajés que insistiriam em um
tratamento diferente. A questão é quem
tem credenciais para que confiemos.
Lembre-se de que o argumento não é
realmente nosso – o próprio Jesus disse
ousadamente em Jo 14:6: “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai, senão por mim”.
Quando alguém critica nosso ponto de
vista por ser exclusivista, está, naquele
momento, fazendo exatamente aquilo
de que nos condena: excluindo nossa
crença. A questão importante é se temos
ou não bons motivos para aceitar nossa
posição acima de todas as outras opções.
Evite confundir integridade e tolerância –
são sentimentos muito diferentes.Temos
de nos apegar fortemente àquilo em que
cremos e comunicá-lo claramente, mas
também devemos respeitar o direito dos
outros de discordarem de nossos pontos
de vista.
4. Que credenciais o cristianismo tem
para suas reivindicações? Existem
boas evidências para apoiar estas
reivindicações?
Existem profecias detalhadas escritas so-
bre Jesus centenas de anos antes de seu
nascimento. Nenhuma pessoa comum
poderia cumpri-las, mas Ele concretizou
cada uma delas.
Os exemplos incluem Isaías 53, que
quase 800 anos antes dos eventos pro-
fetizou que o Messias seria rejeitado, que
levaria sobre si “as nossas dores”, paga-
ria por nossos pecados (diz o versículo
5 que ele seria “FERIDO [traspassado]
pelas nossas transgressões” – isso foi
centenas de anos antes de a crucificação
ser inventada como método de execução
de criminosos). Outras passagens-chave
incluem o Salmo 22, que prediz detalhes
da crucificação de Jesus, inclusive que
suas mãos e seus pés seriam furados
(versículo 16); e Miquéias 5:2, que anun-
ciou que Ele nasceria em Belém.
E existem outras evidências como seus
milagres, que foram documentados... e
seus ensinamentos. Além de ensinar os
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
Tanto no Antigo como no Novo Testamen-
to, havia outras religiões, que, claramente,
não foram consideradas pelos escritores
bíblicos como alternativas (Nm 25:3-5; 1
Rs 18:16-40; 1 Co 10:20).
2. Se cada pessoa for genuinamente sin-
cera, que diferença faz aquilo em que
crê?
O problema é que crer sinceramente em
alguma coisa não torna ninguém verda-
deiro.Você pode ser sincero, mas estar
sinceramente errado. Isto pode ser ilus-
trado no exemplo de pessoas que tomam
um avião que depois cai. Estas podem
ser sinceras em sua confiança de que
estarão seguras, mas sua sinceridade
não altera o que vai realmente acontecer.
Nossas crenças – por mais profundas que
sejam – não têm efeito sobre a realidade.
Isto se aplica a todas as áreas da vida.
Pensar que o limite de velocidade é de
120 quilômetros quando é de 100 não evi-
tará que você seja multado por excesso
de velocidade. E apegar-se fortemente a
determinadas crenças sobre Deus não as
torna verdadeiras.
A sinceridade não altera os fatos ou o
resultado para as pessoas em situa-
ções como o suicídio em massa do culto
de Jim Jones, na Guiana, no início da
década de 1980, ou, mais recentemente,
na seita “Movimento de Restauração dos
Dez Mandamentos”, em Uganda.
O que conta não é a SINCERIDADE de
nossa fé, mas o OBJETO de nossa fé.
Temos de perguntar: “Aquilo em que creio
é realmente digno de receber fé?”. Então
faça sua tarefa de casa e descubra se é
ou não. Precisamos seguir o conselho
dado em 1 Ts 5:21: “Examinai tudo. Re-
tende o bem” (ACR).
3. Os cristãos não têm uma mentalidade
muito estreita ao pensar que estão
certos e que todos os demais estão
errados?
Não é uma mentalidade estreita se você
examinar e descobrir que o cristianismo
prova que é digno de confiança de uma
maneira que as outras religiões e filoso-
fias não provam.
A sabedoria com freqüência nos leva a
seguir determinado curso de ação ao in-
vés de muitos outros. Por exemplo: quan-
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CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1
6. Que outros benefícios você experi-
mentou desde a sua conversão?
Exemplo: Agora possuo relacionamentos
muito mais saudáveis e não tenho tanto
medo de expor minhas limitações como
antes. Acima de tudo, hoje sei que tenho
a vida eterna.
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Pergunta conclusiva
7. A pergunta conclusiva depende de
cada situação e pessoa, pois leva a
refletir sobre o que se acabou de es-
cutar.
Exemplo: Isto faz sentido para você?
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CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2
a) A história deles / A história de
Deus
1. Somos chamados para glorificar
2. Glorificamos a Deus tornando-o conhe-
cido
a) Confiamos no trabalho de inspiração e
iluminação de Deus
b) Nós revelamos a história de Deus
• As pessoas não sabem que estão
perdidas. Elas precisam saber que
suas escolhas trarão conseqüên-
cias eternas.
• Depois das barreiras de comunica-
ção terem sido derrubadas, há uma
mensagem para ser compartilhada,
em amor.
• Um embaixador em um país es-
trangeiro precisa saber comunicar
sua mensagem de forma efetiva
– em palavras e ideias. Se ele não
estiver convicto da sua mensagem
sua missão falhará. Muitos cristãos
são embaixadores ineficazes do
Senhor, porque não têm clareza
do conteúdo da sua mensagem.
É como um professor que explica
uma fórmula matemática e você
entende perfeitamente, na classe,
mas quando precisa explicá-la a um
amigo que faltou não sabe como
fazê-lo.
• O processo para se tornar cristão
é diferente para diferentes pes-
soas. Alguns levam anos, outros um
curto período de tempo. Mas todos
os cristãos são caracterizados por
uma experiência comum: receber a
Jesus em suas vidas através da fé
(Jo 1:12). Um cristão é alguém em
quem Cristo habita. Se tornar cris-
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 4. Evangelismo em três
histórias – parte 2
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CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos
a) Objeções
Uma vez que a nossa sociedade está se
tornando cada vez mais secularizada, é muito
importante saber defender a razão da nossa fé.
A área de objeções é crítica porque perguntas
não respondidas podem transformar-se em
bloqueios para afastar as pessoas de Cristo.
“Estai sempre preparados para responder
com MANSIDÃO e TEMOR a todo aquele
que vos pedir a RAZÃO DA ESPERANÇA
que há em vós.”
1 Pedro 3:15b – ARC
Algumas das principais objeções são:
1. Todas as religiões não ensinam basi-
camente as mesmas coisas, apenas
utilizando nomes diferentes para
Deus?
Quando você olha sob a superfície,
descobre que existem diferenças impor-
tantes entre as religiões – incluindo até
contradições sobre quem Deus é. Por
exemplo, algumas correntes do budismo
ensinam que Deus não existe; o hin-
duísmo prega que Deus existe e que tudo
faz parte dele; o cristianismo ensina que
Deus existe, mas está separado de tudo
que criou. São definições mutuamente ex-
cludentes que possivelmente não podem
descrever o mesmo Deus.
Algumas religiões geralmente colocam
Jesus mais ou menos no mesmo nível de
outros profetas de Deus, opostamente ao
que Ele reivindicou ser: a única encarna-
ção de Deus que veio ao mundo como
homem (Jo 1:1,12; 8:24; Fp 2:5-11).
Outras religiões negam o ensinamento
bíblico de que a missão mais importante
de Jesus foi dar Sua vida na cruz como
pagamento por nossos pecados (Mt
20:28).Também ignoram o fato de que, de
todas as religiões na história com líderes
que se proclamaram profetas de Deus,
apenas Jesus confirmou suas reivindica-
ções ressuscitando dos mortos.
Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE
Aula 5. Cruzando a linha da fé –
próximos passos
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CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2
b) Por que a questão da salvação é
tão importante?
• Porque o tempo é tão eterno
• Porque a punição é tão severa
• Porque o presente é tão especial
• Porque a vida seria tão abundante
• Porque a Escritura é tão determinante
• Porque o julgamento será tão contun-
dente
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CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2
tão é depositar sua fé e confiança
em uma pessoa histórica que lhe
amou o suficiente para dar a vida,
por você, na cruz.
• É importante entender que cristian-
ismo não é uma filosofia ou maneira
de viver seguindo algumas regras
e, sim, uma pessoa viva – Jesus
Cristo. O Evangelho é a Boa Nova
sobre Jesus, quem Ele é, o que Ele
fez e como Ele pode ser conhecido
através de uma experiência pesso-
al. Já que o Evangelho é sobre uma
pessoa, não há nenhuma fórmula
sobre como deve ser apresentado.
Mas existem certos fatos básicos,
que são como um resumo, para a
apresentação do Evangelho:
1. Quem Jesus é: plenamente Deus (Jo
10:25-30; 14:9) e plenamente homem
(Jo 4:6; 11:33-35).
2. A avaliação de Jesus da natureza
humana: Todos pecaram (Rm 3:10; 6:23;
Is 53:6). Pecado algumas vezes não é
claro em nossa sociedade, por isto é
necessário definí-lo como uma doença
básica de rebelião contra Deus, de fazer
as coisas do nosso jeito ao invés do dEle.
3. O fato e o significado da sua cruci-
ficação: Jesus morreu para perdoar
os nossos pecados (Mt 26:28). “Cristo
morreu, uma única vez, pelos pecados, o
justo pelos injustos, para conduzir-vos a
Deus” (1 Pe 3:18).
4. O fato e o significado da ressur-
reição: Jesus Cristo ressuscitou dos
mortos em corpo físico (Lc 24:36-38).
Jesus está vivo e dá nova vida a todos
que crêem nele.
5. Se tornando um cristão: É possível
saber sobre Jesus e ainda assim não ser
um cristão. Não pode ser somente um
exercício intelectual ou uma experiência
emocional. Se tornar cristão envolve um
compromisso de submeter sua vontade a
Cristo, dizendo: Eu quero. É um compro-
misso total da mente, das emoções e da
vontade. É um relacionamento dinâmico
com uma pessoa viva – o Senhor Jesus
Cristo.
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CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2
3. A história de Deus - Seu relacionamento
mais importante
Você sabia que foi criado com especial
valor e propósito?
a) Deus lhe ama e criou você para um relac-
ionamento pessoal com Ele.
• Deus criou você – Sl 139:13-14
• Deus ama você – Jo 3:16
• Deus quer que você O conheça
– Jo 17:3
Por que tantas pessoas não têm um rela-
cionamento pessoal com Deus?
b) Nosso pecado nos afasta de um relacio-
namento pessoal com Deus.
• O que é pecado? – Tg 4:17
• Quem pecou? – Rm 3:23
• O que acontece quando pecamos?
– Is 59:2
Qual é a solução para nossa separação
de Deus?
c) Somente através de Jesus você pode ter
um relacionamento pessoal com Deus.
• Por que Jesus? – Jo 14:6
• Por que Jesus precisou morrer?
– 1 Pe 3:18
• Por que Jesus ressuscitou dos mor-
tos? – 1 Co 23:12-21
Como você pode começar seu relaciona-
mento pessoal com Jesus?
d) Você precisa responder pessoalmente
confiando em Jesus como seu Salvador e
Senhor.
• Você responde com confiança em
Jesus – Ef 2:8-9
• Você responde se voltando do pecado
para Deus – At 3:19
• Você responde recebendo a Cristo
– Jo 1:12
• Onde você está?
– Não tem um relacionamento pes-
soal com Jesus.
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– Gostaria de ter um relacionamento
pessoal com Jesus.
– Tem um relacionamento pessoal
com Jesus.
E agora?
e) Sua confiança em Jesus Cristo dá início a
um relacionamento eterno com Ele.
• Deus se compromete com você – Jo
14,20; Hb 13:5; Cl 2:13-14; 1 Jo 5:13;
Gl 5:25
• Você se compromete com Deus – Cl
2:6-7
4. O papel deles é glorificar a Deus se en-
tregando a Ele
a) Confiamos no trabalho de Deus de Con-
vicção e Regeneração.
b) Exploramos portas juntos. Muitas vezes
cometemos o engano de querer que as
pessoas entrem pela mesma porta que
chegamos no Evangelho. Pessoas têm
backgrounds diferentes. Existem muitas
portas para o Evangelho – compreender
o amor, propósito, perdão, relaciona-
mento, culpa, igreja, inferno, sofrimento,
morte, quebrantamento, agradar pai e
mãe... Precisamos OUVIR as pessoas,
compreendê-las e depois apresentar a
sua porta. Coisas que às vezes significam
muito para você podem não significar
nada para outros. Por isto é preciso co-
nhecer bem o Evangelho para apresentá-
lo das mais diferentes formas.
c) Oferecemos empurrões suaves.
Minha
história
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1432321221 cristãocontagiante

  • 1. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 52 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 52 CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial d) Atividade individual ou coletiva? Tanto o serviço quanto à ação sociais de- vem ser prerrogativas do indivíduo e de grupos de cristãos. Uma vez que a ação individual possui efeitos geralmente limitados, os cristãos deveriam formar grupos ou unir-se a grupos ou movimentos já existentes para promover ações conjuntas de maneira apropriada. “Os corações das pessoas estão sempre abertos ao Evangelho quando constatam que nos preocupamos com elas, como pessoas, e não simplesmente como almas. Quando per- cebem que o Evangelho trata da misericórdia e da justiça de Deus, reconciliadas na cruz de Cristo, e vêem a misericórdia e justiça divinas presentes, ainda nos dias de hoje, se mostram prontas para virem a Cristo.” (John Stott) Bibliografia BARNA, George. Evangelização Eficaz. Campi- nas: United Press, 1998. BOSHERS, Bo; FRAZIER, Erin; MURPHY, Trycia. Compassion for lost people. Grand Rapids: Zondervan, 1997. COLEMAN, Robert. O plano mestre de Evan- gelismo. São Paulo: Mundo Cristão, 1963. COOK, Guilherme. Evangelização é Comunica- ção. Campinas: United Press, 1998. Evangelismo em Três Histórias. Mocidade Para Cristo do Brasil. HILL, Larry. Stepping into God’s story. Dallas: CFNI, 1995. HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; BISPO, Armando. Cristão Contagiante. São Paulo: Vida, 1999. HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; STROBEL, Lee; BISPO, Armando. Cristão Contagiante – Guia do Líder. São Paulo:Vida, 2000. LEWIS, C.S. Cartas de um diabo a seu apren- diz. São Paulo: Martins Fontes, 2005. MATOS, Alderi de Souza. Fazei o bem a to- dos: os cristãos e a responsabilidade social. http://www.mackenzie.br/7142.html. Acesso em 20/02/2010. NEIGHBOUR, Ralph.Tocando corações um guia prático. Curitiba: Ministério Igreja em Células, 1998. STOTT, John. Evangelização e Responsabili- dade Social. Belo Horizonte: ABU, 1985. ___. John Stott comenta o Pacto de Lausanne. Belo Horizonte: ABU, 1984. 1 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos Objetivo geral Desafiar o aluno a comunicar o Evangelho de forma clara e contagiante, de acordo com seu estilo pessoal, adotando o Evangelismo como um estilo de vida e convidando aqueles que querem seguir a Cristo a serem discípulos. Aulas 1. Evangelho, Evangelização e Relaciona- mentos 2. Comunicando o Evangelho usando seu “estilo“ de evangelismo pessoal 3. Evangelismo em três histórias - Parte 1 4. Evangelismo em três histórias - Parte 2 5. Cruzando a linha da fé - Próximos passos 6. Encontros facilitadores 7. Compaixão e ação social Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos
  • 2. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 2 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos Versículos para memorização Estrada Romana (textos na versão NVI) Aula 1. Romanos 3:23 (O homem é peca- dor) Pois todos pecaram e estão destituí- dos da glória de Deus Aula 2. Romanos 5:12 (A consequência do pecado) Portanto, da mesma forma como o pe- cado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, por- que todos pecaram. Aula 3. Romanos 6:23 (A consequência do pecado) Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Aula 4. Romanos 5:8 (O pagamento do pecado) Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Aula 5. Romanos 10:9-10 (O que fazer) Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o cora- ção se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. Aula 6. Romanos 10:13 (Como fazer) Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Aula 7. Romanos 1:16 (O Evangelho é o Poder de Deus para salvação) Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a sal- vação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego 51 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 51 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial Serviço social Ação social Socorrer o ser humano em suas neces- sidades. Eliminar as causas das necessidades humanas Realizar atividades filantrópicas Realizar atividades políticas e econômi- cas Procurar ministrar a indivíduos e famílias Procurar transformar as estruturas da sociedade Fazer obras de caridade Buscar a justiça Precisamos reconhecer que, na prática, esta distinção funcional não é tão nítida quanto parece. 1. Serviço Social – Da mesma forma que somos chamados à evangelização pessoal, somos também chamados ao serviço pessoal. Jesus andava por toda parte “...pregando e anunciando o evangelho” e “andava fazendo o bem” (Lc 8:1; At 10:38). Todos os cristãos deveriam seguir seu exemplo, pois tanto a evangelização pessoal quanto o serviço pessoal são expressões da nossa compaixão. Ambos são formas de teste- munhar de Jesus e deveriam surgir de reações sensíveis às necessidades humanas (de or- dem física, psicológica e econômica). Devemos ajudar as pessoas a se ajudarem, evitando esquemas paternalistas (de reforço à dependência) e até mesmo de subserviência, pois aquilo condiz muito mais com o senti- mento de dignidade humana. Para isto será necessário que os cristãos façam sacrifícios de tempo, energia e dinheiro; mas este é um desa- fio importante para nossa sociedade hedonista, materialista e egocêntrica. 2. Ação Social – Outro tipo de responsabili- dade é a busca da justiça social, que trata não somente das pessoas, mas de estruturas; não só da reabilitação dos presos, mas da reforma do sistema penitenciário; não apenas da me- lhoria das condições de trabalho, mas da trans- formação do sistema econômico e do sistema político, facilitando a libertação da pobreza e da opressão. Essas mudanças sempre requerem ação política (política e poder estão intrinsecamente ligados) e alguns cristãos têm muito medo disso. A Bíblia dá muita ênfase à justiça, como carac- terística essencial do Reino de Deus. Devemos “praticar a justiça” (Mq 6:8) em todo nosso con- texto de vida: família e relacionamentos.
  • 3. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 50 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 50 CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial cuidado. Em períodos de grave conturbação social, como nos estágios finais do Império Romano, a igreja era a única instituição que estava preparada para ajudar as populações afligidas. Um desdobramento preocupante ocorreu ainda na Antiguidade e se aprofundou na Idade Média – o entendimento de que a pobreza e a caridade tinham um valor meritório diante de Deus. Isso acabou desvirtuando as motivações que levavam muitas pessoas a se desfazerem dos seus bens e a socorrerem os necessitados. Além disso, uma atitude fatalista em relação à pobreza involuntária impedia que os pobres superassem a condição em que viviam. Apesar dessas mazelas, a história desse longo perío- do atesta o profundo envolvimento dos cristãos com a assistência aos seus semelhantes. Os reformadores protestantes questionaram o aspecto meritório da beneficência medieval, mas mantiveram a antiga ênfase na caridade cristã. Eles escreveram e pregaram ampla- mente sobre o assunto, bem como tomaram importantes iniciativas nessa área. Isso pode ser ilustrado pelas ações de João Calvino, o reformador de Genebra. Em sua vasta produção literária, ele abordou ampla- mente a temática social. Mais que isso, incen- tivou o retorno do diaconato cristão às suas funções originais e destacou que a igreja tem o papel profético de denunciar os males sociais e exortar os governantes a promoverem o bem- comum. Calvino apoiou pessoalmente duas impor- tantes instituições caritativas de Genebra: o Hospital Geral e o Fundo Francês para Es- trangeiros Carentes. Um aspecto interessante da história posterior do protestantismo é que os períodos de revitalização espiritual foram marcados por intensa preocupação social. Isso se deu com o pietismo alemão, o puritanismo inglês e os grandes despertamentos norte- americanos.Todos esses poderosos movimen- tos se voltaram intensamente para questões práticas como educação, missões e beneficên- cia. (Fonte: Artigo Fazei o bem a todos: os cris- tãos e a responsabilidade social, Alderi Souza de Matos) c) Diretrizes para a ação Podemos dividir nossa responsabilidade so- cial em duas categorias: ação social e serviço social. 3 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos Aula 1. Evangelho, Evangelização e Relacionamentos a) Definindo os termos Evangelho – A definição de Evangelho, no Pacto de Lausanne, é “… que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito Santo a todos os que se arrependem e crêem”. O Pacto de Lau- sanne adverte que ao comunicarmos o Evan- gelho “… não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida a todos que queiram segui-lo a negarem a si mesmos, tomarem as suas cruzes e identifica- rem-se com sua nova comunidade. Os resulta- dos da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável pelo mundo”. Evangelização – A definição de Evange- lização, no Pacto de Lausanne, é “… a pro- clamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus”. A palavra evange- lização deriva de um termo grego que significa, literalmente, “trazer ou difundir boas novas”. Portanto, é impossível falar sobre evangeli- zação sem se referir ao conteúdo das boas novas. E que conteúdo é este? Na sua forma mais simples, é JESUS CRISTO, Ele próprio a essência do Evangelho. Nosso relacionamento com Deus é uma necessidade, não somente para esta vida, mas para a vida eterna. Todas as pessoas precisam de Deus. b) A comissão do Rei Mateus 28:18-20 “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guar- dar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” 1.Toda autoridade Nenhuma área geográfica, pessoa ou cul- tura se encontra fora do domínio, do poder e
  • 4. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 4 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos da autoridade de Jesus.Todos os habitantes da Terra, sejam amigos ou inimigos, e todos os poderes terrenos estão sujeitos a Cristo. 2.Todas as nações O período de tempo entre a ressurreição e a segunda vinda de Jesus não é um período de espera vazio, mas sim, um intervalo com um alvo muito claro: o avanço dos seguidores de Jesus em relação a todas as nações. A palavra “ide” implica fortemente o atravessar fronteiras, pois as nações são o alvo do “ir”. Uma visão plena de evangelismo abrange o mundo todo. É bom lembrar que este atravessar fronteiras pode acontecer em nosso próprio quintal. Devemos pensar globalmente enquanto agimos localmente. 3.Todas as coisas – Fazer discípulos Este texto bíblico contém quatro verbos de ação: Ir, Fazer discípulos, Batizar e Ensinar. No original grego somente um destes verbos está no imperativo; os outros três estão no particípio. O imperativo é FAZER DISCÍPU- LOS e representa o coração da comissão. Os particípios indo, batizando e ensinando são verbos auxiliares que ajudarão no alcance do objetivo principal, que é FAZER DISCÍPULOS. Discípulos mudam o mundo. Devemos observar que a palavra discípulos é usada 273 vezes no Novo Testamento, em comparação com a palavra cristão, usada somente três vezes. Foram os poucos dis- cípulos neotestamentários que mudaram o mundo; não multidões. Em uma análise final, o Senhor da seara está preocupado com a formação de discípulos e não com decisões. 4.Todos os dias O tempo é a arena onde os propósitos de Deus são realizados. Por isto, os cristãos deveriam estar cheios de esperança e confi- antes em sua missão. Precisamos acreditar que o futuro é nosso e, então, trabalhar de forma estratégica para que a próxima gera- ção corra com a mesma esperança e tenaci- dade. ELE ESTÁ CONOSCO. 49 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 49 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial sidade no trato com os sofredores se tornam um tema dominante (Is 1:17,23; 3:14-15,18-23; 5:7-8; 58:5-10; Os 10:12; 12:5-7; Am 2:6-7; 4:1; 5:12,24; 8:4-6; Mq 2:1-2; 6:8). Jesus assumiu e aprofundou essas preocu- pações. Numa época em que a religiosidade judaica havia se cristalizado em torno de três práticas formais – esmolas, oração e jejum – o Senhor corrigiu algumas distorções vigentes, ensinando que a prática da caridade devia ser humilde, desinteressada e motivada pelo amor (Mt 5:7; 6:1-4; 7:12). Ao anunciar o Evangelho do Reino, Cristo apontou como uma de suas características a sensibilidade diante da dor alheia e a prontidão em assistir aos desafortunados. Ele mostrou isso de modo magistral através de alguns de seus ensinos mais apreciados, como a parábola do Bom Samaritano (Lc 10:30-37) e a inquietante história do Grande Julgamento (Mt 25:31-46). Na mente das primeiras gerações de cristãos ficou a imagem de Jesus como al- guém que passou pelo mundo fazendo o bem (At 10:38). O ensino apostólico colocou a beneficência no centro da vida cristã – a misericórdia ou benignidade é um dos dons espirituais e um fruto do Espírito (Rm 12:8; Gl 5:22); deve-se fazer o bem a todos, a começar dos irmãos (Gl 6.9-10); a solidarie- dade deve ir além das meras palavras para manifestar-se em ações concretas (Tg 2.15-16; 1 Jo 3.17-18). A própria instituição do diaconato testifica sobre a importância desse aspecto da vida cristã e do ministério da igreja. (Fonte: Artigo Fazei o bem a todos: os cristãos e a respon- sabilidade social, Alderi Souza de Matos) 2. A experiência da igreja Os primeiros cristãos atribuíam grande valor à prática da misericórdia. A hospitalidade e as ofertas para fins caritativos eram generalizadas entre os fiéis. Um documento da época registra: “O jejum é melhor que a oração, mas as esmolas me- lhores que ambos” (2 Clemente 16). A epístola conhecida como 1 Clemente fala de cristãos que se vendiam como escravos para socorrer os necessitados (55:2). Quando surgiam epidemias, os fiéis não deixavam de dar assistência aos enfermos e de sepultar os mortos. As viúvas, os órfãos, os enfermos e as crianças recebiam especial
  • 5. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 48 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 48 CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial cupar-se com os necessitados; ele “faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome”. Além disso, “o Senhor liberta os encarcerados; abre os olhos dos cegos; levanta os abatidos; ama os justos; guarda o peregrino; ampara o órfão e a víúva, porém transtorna o caminho dos ímpios” (cf. Sl 146:7-9). Reconhecemos que não temos a autoridade nem o poder para fazer tudo que o Senhor faz. No entanto, uma vez que este texto nos mostra o tipo de Deus que Ele é e vendo a demonstração contínua dos seus cuidados, através das exigências da lei e dos profetas, torna-se patente o tipo de pessoa que de- vemos ser: sedentas de justiça, liberdade e dignidade para todos, especialmente para os impotentes que não têm como alcançar soz- inhos esses ideais. Não nos surpreende que o Filho tenha refletido a compaixão do Pai. Ele se condoeu dos famintos, dos doentes, dos despojados, dos proscritos e das multidões porque eram pessoas aflitas e exaustas, como ovelhas sem pastor. E sua compaixão resultou na ação ad- equada. Além do mais, o primeiro fruto do Espírito Santo é o amor (Gl 5:22). É o amor, portanto, que nos dá consciência social sensível, impe- lindo-nos ao envolvimento total com a assistên- cia humanitária, o desenvolvimento e a busca da justiça social. Há uma base trinitária para nossa respon- sabilidade social, assim como para a tarefa evangelística. Nós, que dizemos pertencer a Deus e a adorá-lo como Pai, Filho e Espírito Santo, devemos expressar esta adoração através de tais atividades. 1. O precedente bíblico O Antigo Testamento está repleto de precei- tos e narrativas referentes à temática social. As figuras do pobre, do órfão, da viúva e de outras pessoas em situação de desamparo povoam as Escrituras. A lei de Moisés continha dispositivos que iam além do mero atendimento de necessi- dades imediatas, criando condições para que houvesse menor desigualdade na sociedade de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca (Lv 19:9-10; 23:22; Dt 24:19-21) e o ano do jubileu (Lv 25:8-34). Quando se chega à litera- tura profética, em especial aos “profetas éticos” do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e Miquéias), a justiça, a misericórdia e a genero- 5 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos c) Realidades e mitos sobre evangelização Questão Mito Realidade Implicação Relacionamento Evangelizar sig- nifica alcançar desconhecidos A maioria das pessoas é alcan- çada por amigos Focalizar seu amor e suas ora- ções nas pessoas mais próximas Evangelismo A maioria das pessoas é alcan- çada por evan- gelistas profis- sionais A maioria das pessoas é alcan- çada por cristãos comuns Treinar cada pes- soa a compar- tilhar Jesus com palavras e ações Conversão Normalmente a conversão é ins- tantânea Geralmente a conversão é um processo Criar muitas oportunidades para que as pes- soas ouçam o Evangelho Influência Evangelizar sig- nifica apenas pronunciar as palavras certas As pessoas são ganhas para Je- sus por meio de amor prático e palavras Encorajar aten- ção às necessi- dades das pes- soas e expressar o amor de Cristo em ações e pala- vras Trabalho em equipe As pessoas são levadas a Jesus por meio da in- fluência de ape- nas uma pessoa Quanto mais cristãos um in- crédulo conhecer, mais facilmente virá a Jesus Apresentar os in- crédulos a tantos cristãos quanto for possível d) Príncípios de evangelização 1. Não existem métodos de evangelismo, somente evangelistas guiados pelo Es- pírito Santo de Deus. 2. Evangelismo é um ESTILO DE VIDA a) São histórias, não fatos É unir histórias de forma natural – a história de Deus, a minha história e a história de outros. As pessoas estão mais interessadas em histórias do que em fatos, pois se tornaram descon- fiadas da verdade e de quem afirma conhecer a verdade. b) É ouvir, não pregar Evangelismo começa com o cristão ouvindo o não-cristão, não pregando pra ele. Pessoas ouvem pessoas que saberm ouvir. c) É honestidade, não perfeição Evangelismo requer que o cristão seja honesto com sua vida, não perfeito. Quando fazemos de conta que somos
  • 6. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 6 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos perfeitos as únicas pessoas que enga- namos somos nós mesmos. d) São perguntas, não respostas Evangelizar é mais fazer perguntas do que dar respostas. Muitos cristãos estão respondendo questões que os não-cristãos não fizeram. e) É contribuir, não controlar Evangelismo não é controlar conver- sas, mas deixar que conversas ocor- ram naturalmente e então introduzir Jesus nesses diálogos ou discussões. f) É esperança, não julgamento Evangelismo é compartilhar minha esperança, não um juízo das vidas, palavras ou escolhas dos outros (cf. 1 Pedro 3:15). g) São eles, não você Evangelismo é permitir que as pes- soas sejam elas mesmas e ouvir suas histórias. É sobre conhecer o outro, não o contrário. h) É o Espírito Santo, não um programa Evangelismo é ser guiado pelo Es- pírito de Deus em nossas conversas e relacionamentos. Não é trabalhar com técnicas ou dicas para introduzir o Evangelho em uma conversa o mais rápido possível. É ser guiado pelo Espírito de Deus para trazer as partes da história de Jesus que Ele queira revelar, naquele momento, para aquela pessoa. i) É não-linear, ao invés de linear É permitir que as pessoas descubram a parte da história de Jesus que é mais relevante para o momento que estão vivendo. A história de Jesus não chega para todos na mesma ordem ou com as mesmas palavras. j) É processo, não produto Evangelismo é permitir que a vida influencie o processo natural daquele relacionamento. k) É vida, não palavra Evangelismo é sobre a vida de Deus na minha vida e na vida das outras pessoas. Francisco de Assis ensinava: “Pregue Cristo sempre e, quando ne- cessário, use palavras”. 47 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 47 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-7.Compaixãoeaçãosocial a) A responsabilidade social cristã O Pacto de Lausanne registra que: “(...) Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar seu interesse pela justiça e a reconciliação em toda a sociedade humana e pela libertação de toda forma de opressão. Sendo o ser humano feito à imagem de Deus, possui dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitado e ser- vido, e não explorado, sem distinção de raça, crença, cultura, classe social, sexo ou idade. “(...) Embora a reconciliação entre os ho- mens não se estenda a Deus; nem a ação so- cial, evangelização; nem a libertação política, salvação; afirmamos que a evangelização e a ação sócio-política são, ambas, parte do nosso dever cristão. São necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, do nosso amor ao próximo e da nossa obe- diência a Jesus Cristo. “A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação e não devemos temer denunciar o mal e a in- justiça onde quer que existam. Quando alguém recebe a Cristo, nasce de novo, no Reino de Deus, e, por consequência, deve buscar não somente manifestar como também divulgar a sua justiça em meio a um mundo ímpio. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas respon- sabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta” (texto adaptado). b) O caráter de Deus John Stott diz que, tanto na evangelização quanto na responsabilidade social, reconhec- emos que a base de nossas ações está no caráter do próprio Deus. Ele é o Deus da justiça, que odeia a mal- dade e ama a retidão em cada comunidade humana. Ele é também o Deus de misericórdia, que criou o Universo, e se humilha a ponto de preo- Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 7. Compaixão e ação social
  • 7. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 46 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 46 CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores 3. Um ambiente onde recebemos bem os nossos amigos. Precisamos ser atencio- sos, nós somos os anfitriões. Devemos sair da nossa zona de conforto, de dar atenção só à nossa turma e não conver- sar com desconhecidos. Precisamos de sensibilidade. Para receber bem nossos amigos precisamos preparar um pro- grama e um ambiente acolhedor. É preci- so investir tempo planejando e providen- ciando todos os detalhes. Algumas dicas práticas para um programa acolhedor: • Informal: vestimenta e apresentação • Contemporâneo: música e palestra con- textualizadas • Livre: não-crente anônimo, à vontade, sem apelo • Relevante: temas atuais • Localização: ambiente neutro • Tempo: com início, meio e fim 4. Um evento regado com muita oração (confira Mt 18:20; 21:22; Fp 4:6;Tg 1:6; 5:16). 7 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 7 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal a) Cinco verdades essenciais 1. Deus é Santo Isaías 6:3; 1 Samuel 2:2; Levítico 19:2 2. Nosso pecado nos afasta dele Romanos 3:23; Romanos 6:23; Ezequiel 18:20 3. Deus deu prova seu amor Romanos 5:5-11; Ezequiel 18:23,32; 1 Timóteo 2:1-4 4. Precisamos confiar nele e no seu caráter João 3:13-18 5. Todo que O invocar será salvo Romanos 10:13 b) Quatro perguntas inquietantes (Romanos 10:13-15) 1. Como invocarão aquele em quem não creram? 2. Como crerão naquele de quem não ouviram? 3. Como ouvirão se não há quem pre- gue? 4. Como pregarão se não forem envia- dos? c) Deus enviou você 1. O problema “Por que será que evangelizar é tão difícil para tantas pessoas? Será que não te- mos amor suficiente pelas pessoas que Deus ama ou Deus só quer que determi- nadas pessoas façam isto?” A verdade é que boa parte de nós tem dificuldade em verbalizar a fé, falar daquilo que tem mudado suas vidas. Quantos de nós gostaríamos de nos sentir mais à vontade para falar da nossa fé? Existe uma grande lacuna entre o ideal e o real. Todos gostaríamos de ser evangelistas, com todas as quali- Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 2. Comunicando o Evangelho usando seu “estilo” de evangelismo pessoal
  • 8. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 8 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 8 CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal dades que sabemos serem impor- tantes para exercer esse papel, mas precisamos reconhecer que, no dia-a- dia de nossas vidas, muitas vezes nos sentimos frustrados por não alcançar esse perfil. Algumas vezes essa frustração vem acompanhada de um forte sentimento de inadequação para a missão da qual fo- mos incumbidos. Será que Deus falhou? Com certeza não. Ele nos criou únicos, combinando personalidade, tempera- mento, talentos e experiência e quer nos usar para alcançar pessoas de uma forma que é perfeitamente coerente com nossa maneira de ser. 2. A solução Você precisa descobrir qual é seu Estilo Evangelístico Pessoal e permitir que o Es- pírito de Deus utilize todo este potencial. Provavelmente ninguém se encaixa per- feita ou exclusivamente em um dos esti- los. Na realidade, todo crente vai trabal- har com uma mistura de estilos. Identificar seu estilo pessoal não tem o intuito de limitá-lo e, sim, LIBERTÁ-LO! Você pode ser VOCÊ mesmo! Para começar, trabalhe dentro do seu estilo mais forte e parta daí para ex- perimentar outros estilos. Permita que Deus lhe use para compartilhar sua fé de forma natural. Junte-se com outros cren- tes cujos estilos complementem o seu. Arrisque-se a ver a mão de Deus oper- ando através de você. Será uma tremen- da aventura de fé e fará uma diferença eterna na vida do seu próximo. 3. Use seu estilo pessoal Seis estilos evangelísticos pessoais Perigos de cada estilo Estilo 1: Confrontador • Confiante • Audacioso • Direto • Evita “conversa fiada” e vai direto ao assunto • Tem opiniões e convicções firmes Confrontador: perigos • Tem a tendência de assumir o con- trole da situação, às vezes esque- cendo-se de que é o Espírito quem convence do pecado, da justiça e do juízo. • Age de forma precipitada. • Não aprofunda as questões. • Tem pouca habilidade no trato de questões delicadas. • Tem dificuldades para ouvir a opinião dos outros. 45 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 45 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores c) Características de um Encontro Facilitador 1. Um ambiente agradável onde Jesus é o centro. Nós não escondemos Jesus num Encontro Facilitador. Queremos viver o que Paulo exorta a Igreja de Corinto, em 2 Co 4:1-5. 2. Um lugar onde os convidados mais importantes são os não-cristãos. O alvo maior que desejamos alcançar é que nossos amigos não-cristãos que ten- ham a oportunidade de ouvir de Jesus e experimentar um autêntico ambiente cristão. Precisamos nos perguntar: • Que aspectos, em relação ao ambiente e comportamento dos irmãos, você gos- taria que seu convidado encontrasse? • Que atitudes e ações você não gostaria que fossem adotadas em relação ao seu convidado? É importante compreender as percepções básicas de um convidado não-crente sobre um Encontro Facilitador: • Ser convidado pode deixar a pessoa ansiosa. Reduza essa ansiedade escla- recendo, antecipadamente, alguns dos elementos presentes na programação. • Devemos respeitar as características e gostos pessoais, ao tempo em que con- quistamos confiança pela prática de um amor sincero e incondicional. • Devemos deixar o convidado relaxar e apreciar a programação. Checar con- tinuamente seu nível de compreensão a respeito do programa não contribui em nada. • Muitas vezes o convidado deseja apenas observar e não participar. • Em geral, o convidado prefere passar despercebido no ambiente. • Em geral, o convidado deseja manter certa distância de pessoas que ainda não conhece ou conhece pouco. • O convidado precisa de tempo e liber- dade.
  • 9. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 44 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 44 CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores escritórios, etc.). As oportunidades são ilimitadas, pois quase todas as situações podem ser convertidas em facilitadoras. Na verdade, se o amor que Deus tem pe- los perdidos invadiu seu coração e mente, você estará atento para as oportunidades de demonstrar aos que lhe cercam o sig- nificado que o Senhor tem na sua vida. 4. Encontros Facilitadores podem ser pro- movidos por um Pequeno Grupo se este se organiza para promover, intenciona- lmente, momentos de confraternização com amigos não-crentes. 5. Encontros Facilitadores podem ser pro- movidos institucionalmente (Igreja) e contar com a participação de toda a comunidade, em eventos públicos, como conferências, palestras e eventos teatrais e festivos. b) Exemplos bíblicos Jesus Lc 5:27-32 Homenageado por um publicano, Jesus transforma o banquete em uma série de opor- tunidades de pregação e ensino da Palavra de Deus. As possíveis dificuldades em aproximar- se dos publicanos são vencidas com a realiza- ção de um jantar. João 4:5-29 Ao encontrar uma mulher samaritana, à beira de um poço, Jesus transforma aquele encontro, cheio de dificultadores, em uma oportunidade para falar do amor de Deus. À medida em que a mulher desfila suas bar- reiras à compreensão da mensagem, Jesus vai reconhecendo e tratando de forma adequada cada uma delas. Paulo Atos 17:22-34 Em meio a um povo extremamente erudito e idólatra, Paulo encontra um espaço para comu- nicar a verdade sobre um Deus verdadeiro e real. Atos 28:30-31 Em prisão domiciliar, Paulo transforma sua casa em um ponto de encontro para o ensino e a pregação da Palavra. Recebendo outras pessoas ele ultrapassa os limites do cárcere propagando suas ideias a respeito do Reino de Deus. 9 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 9 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal Estilo 2: Intelectual • Analítico • Lógico • Questionador • Gosta de debater ideias • Mais atento ao que as pessoas pensam do que ao que sentem Intelectual: perigos • Perde-se no estabelecimento de rela- ções entre os vários pontos de vista. • Tem dificuldade para perceber os sentimentos envolvidos na questão. • Às vezes assume posturas excessi- vamente inquiridoras. • Tem dificuldade de falar sobre coisas práticas. • Não tem facilidade para relacionar-se com pessoas. Estilo 3: Testificador • Se expressa com facilidade • Bom ouvinte • Transparente quanto aos altos e baixos de sua vida pessoal • Empolgado pela maneira como Deus lhe resgatou • Sabe relacionar sua experiência com as de outros Testificador: perigos • Fala muito, tendo dificuldade para saber quando ouvir. • Pode assumir uma postura voltada para si mesmo e os fatos da sua vida. • Fixado nas experiências, pode tornar- se instável em momentos de dificul- dade. • Quer aplicar sua experiência pessoal a todos com quem conversa. Estilo 4: Interpessoal • Dado a um bom bate-papo • Compreensivo • Sensível • Orientado para amizades • Focalizado nas necessidades das pessoas Interpessoal: perigos • Estabelece relacionamentos super- ficiais, tendo dificuldade de manter relações mais profundas. • Tem dificuldade em ajudar os outros a reconhecerem seus erros. • Com excesso de empatia tem a tendência de justificar os erros de outros. • Não se esmera em entender as verdadeiras motivações por trás das ações. Estilo 5: Convidativo • Hospitaleiro • Persuasivo • Gosta de estabelecer novos relacio- namentos • Comprometido com o que acredita • Vê os eventos voltados para os de fora como oportunidades singulares Convidativo: perigos • Não aceita bem “não” como resposta. • Não parece lógico. • Sufoca as pessoas com grandes e persistentes doses de convites. • Muitas vezes é inconveniente, forçan- do relacionamentos que deseja que aconteçam. • Pode assumir um radicalismo irracio- nal. • Tem pouco envolvimento com even- tos que visem investimento nas vidas dos irmãos.
  • 10. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 10 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 10 CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal Estilo 6: Prestativo • Paciente • Centrado nos outros • Vê as necessidades das pessoas e se realiza ajudando-as • Mostra amor através de ações mais do que de palavras • Valoriza até as tarefas mais humildes Prestativo: perigos • Excessivamente tolerante. • Desleixado consigo e com a família. • Legalista, busca ser aceito pelas coisas que faz. • Tem dificuldade em verbalizar o que pensa e sente. • Subestima-se evitando exercer tare- fas de maior responsabilidade. Exemplos bíblicos de cada estilo • Pedro, o confrontador Mateus 16:15 / João 18:10 • Paulo, o intelectual Atos 17 / Romanos 3:1-9 • Cego de nascença, o testificador João 9 • Mateus, o interpessoal Lucas 5:29 • Samaritana, a convidativa João 4 • Dorcas, a prestativa Atos 9:36-43 A ação do Espírito através dos diferentes estilos Confrontador Gálatas 2:11-14 Intelectual Romanos 7:7-14 Testificador Atos 26 Interpessoal Romanos 16:1-16 Convidativo Romanos 28:30-31 Prestativo 2 Coríntios 12:14-15 Questionário – Descubra seu estilo pessoal Credite, para cada uma das 36 afirmativas abaixo, o valor que você considera melhor rep- resentar as respectivas aplicações à sua vida. Lembrete: não considere como você gostaria de ser e agir ou o que entende por ideal e, sim, a representatividade de suas reais característi- cas e ações. 3 É comigo mesmo! 2 Tem a ver um pouco comigo 1 Quase não tem a ver comigo 0 Não tem nada a ver comigo 1. ( ) Em conversas, gosto de abordagens diretas sem muita conversinha ou arro- deio. 43 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 43 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-6.EncontrosFacilitadores a) A estratégia 1. O Encontro Facilitador é um momento especialmente preparado para que os não-cristãos se sintam à vontade e ten- ham a oportunidade de ouvir sobre Jesus. O Encontro Facilitador busca eliminar e reduzir os “ruídos” que interferem na comunicaçào da mensagem salvadora do Reino de Deus. Paulo nos dá o exemplo do que buscamos alcançar: “Porque sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei ... Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.” (1 Co 9:19-23) 2. Num Encontro Facilitador apoiamos nossa verbalização promovendo oportuni- dades para os não-crentes conhecerem a Pessoa, a Obra e a Palavra de Jesus, em ambientes neutros, sem as ameaças dos jargões e rituais evangélicos. Buscamos ser culturalmente relevantes na forma de transmitir o Evangelho, enquanto mante- mos a pureza e a integridade da mensa- gem. 3. Encontros Facilitadores podem ser pro- movidos individualmente se realizados por qualquer crente em qualquer lugar. Quase todos os eventos sociais que realizamos podem tornar-se Encontros Facilitadores: aniversários, casamentos, almoços, chás, churrascos, formaturas, inaugurações diversas (casas, sítios, Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 6. Encontros facilitadores
  • 11. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 42 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 42 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos • Escolher a cruz (decisão diária) – Lc 14:27; Mt 10:38; Mt 16:24; Mc 8: 34, 35; Lc 9: 23 • Obedecer aos mandamentos de Jesus (471 mandamentos nos Evan- gelhos!!!) – Jo 8: 31; Jo 14: 15; Jo 15: 10 • Desenvolver um profundo amor pelos outros – Jo 13: 35 • Produzir fruto (todo benefício que Deus realiza por nosso intermédio) – Jo 15:8; Mt 5: 16; Gl 5; 22,23; Ef 2:10; Ef 5:8; Rm 6: 22; Rm 7: 4 “Discipular não se resume a encontros se- manais. É um processo de construção de relacionamento. Viver vida cristã é tornar- se responsável por alguém que, de outra forma, você ignoraria.” 11 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 11 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal 2. ( ) Tenho dificuldades para sair de uma livraria ou biblioteca sem levar um montão de livros destinados a me ajudar a entender melhor os assuntos que estão sendo debatidos na socie- dade. 3. ( ) Freqüentemente conto histórias sobre minhas experiências pessoais com o objetivo de ilustrar um pensamento que estou tentando comunicar. 4. ( ) Sou uma “pessoa do povo” que atribui um alto valor a amizades. 5. ( ) Tenho prazer em incluir ou acrescentar novas pessoas a atividades nas quais esteja envolvido. 6. ( ) Percebo necessidades dos outros que a maioria das pessoas não enxerga. 7. ( ) Não me intimido em confrontar alguém quando isto parece necessário. 8. ( ) Tenho tendência a ser analítico. 9. ( ) Frequentemente me identifico com pessoas através do uso de frases como “eu pensava assim também” ou “já me senti assim antes”. 10. ( ) Outras pessoas têm comentado acerca de minha habilidade para de- senvolver novas amizades. 11. ( ) Para ser honesto, mesmo quando sei as respostas, me sinto mais confortá- vel tendo alguém “melhor qualificado” explicando o Cristianismo para meus amigos. 12. ( ) Realizo-me ajudando outros e, freqüentemente, o faço de maneira discreta. 13. ( ) Não tenho dificuldade em confrontar amigos com a verdade mesmo que isto ameace o relacionamento. 14. ( ) Nas conversas, naturalmente focalizo as questões que estão dificultando o crescimento espiritual de uma pessoa. 15. ( ) Quando conto às pessoas a respeito de como cheguei a Cristo, percebo que se interessam em ouvir minha história. 16. ( ) Prefiro especular questões concretas do que abstratas ideias teológicas.
  • 12. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 12 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 12 CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal 17. ( ) Se soubesse de eventos evangelísti- cos de alta qualidade, que meus amigos apreciariam, faria um grande esforço para levá-los. 18. ( ) Prefiro demonstrar amor através de minhas ações mais do que de minhas palavras. 19. ( ) Acredito que o amor genuíno, freqüentemente, signifique falar a verdade para alguém, mesmo quando essa magoa. 20. ( ) Tenho prazer em discussões e de- bates sobre questões polêmicas. 21. ( ) Intencionalmente compartilho meus erros com outros quando estes podem ajudá-los a buscar as soluções que eu tenho encontrado. 22. ( ) Prefiro tratar da vida de uma pessoa antes de discutir sobre os detalhes de suas crenças. 23. ( ) Estou sempre atento a eventos espiri- tuais preparados estrategicamente para atrair não-crentes, tipo “encontros facilitadores”, shows evangélicos e/ou cultos especiais. 24. ( ) Quando se trata de pessoas espiritu- almente fechadas, eu tenho percebido que, algumas vezes, uma discreta demonstração do amor cristão os torna mais receptivos. 25. ( ) Um lema no qual eu me encaixaria é: “Faça diferença ou uma bagunça qualquer, o importante é que você faça alguma coisa.” 26. ( ) Freqüentemente fico frustrado com as pessoas quando usam argumentos fracos ou ilógicos. 27. ( ) As pessoas parecem interessadas em ouvir narrativas de coisas que acon- teceram na minha vida. 28. ( ) Gosto de longos bate-papos com ami- gos. 29. ( ) Estou sempre procurando combinar as necessidades e preferências dos meus amigos com situações e/ou fer- ramentas que lhes beneficiariam ou agradariam. 41 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 41 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos reage – umas choram, outras abraçam forte, outras perguntam qual o próximo passo, outras não demonstram nenhuma emoção. Lembre-se que Deus está no controle, não você: “... há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se ar- repende” (Lc 15:10b). 3. Mostre a diferença entre fatos, sentimen- tos e fé (Rm 10:9-10; 2 Co 5:17). 4. Alerte sobre dúvidas e avise que Satanás quer roubar a boa semente (família, ami- gos, mundo), mas diga que Deus é o bem maior. 5. Encoraje a pessoa a dar os próximos passos: • CONGREGAR com outros cristãos. Fazer parte e servir numa Igreja local. A melhor maneira de fazer isto é levá- la à Igreja e trazê-la para seu Pequeno Grupo. • ORAR a Deus, diariamente, de forma espontânea e pessoal, como se fosse um diálogo. • LER a Bíblia diariamente é o melhor jeito de crescer na nova vida que aca- bou de assumir.Verifique se ela tem uma Bíblia de tradução adequada à sua realidade e incentive-a a começar pelos Evangelhos. • ANUNCIAR. Anime-a a compartilhar sua fé sem confrontar as pessoas. 6. Marque encontros para conversar mais sobre a decisão de seguir a Cristo. Expli- que que este relacionamento envolve um processo (SANTIFICAÇÃO) para o resto da vida, que é formar a imagem de Cristo em nós. Lembre-se que ela é um bebê na fé que precisa ser discipulada a: • Amar a Jesus mais que a qualquer pessoa – Lc 14:26; Mt 10:37; Lc 9: 59 - 62 • Amar a Jesus mais que a qualquer bem – Lc 14:33; 9: 57, 58; 12: 15, 33; 18: 22; Mt 6:24, 33
  • 13. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 40 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 40 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos ixe envolver por polêmicas esquecendo de voltar ao assunto. 3. Responda com gentileza – Mantenha um espírito manso e paciente e evite transformar uma discussão de alto nível em uma disputa acalorada. 4. Demonstre respeito – Ouça e dê aten- ção à pessoa, já que preferimos ouvir quem também sabe ouvir. 5. Mantenha a humildade – Somos meros mendigos indicando a outros mendigos onde encontrar pão. Não somos gigan- tes espirituais atuando em um nível mais elevado. c) Cruzando a linha da fé Depois de plantar na vida de uma pessoa, faz parte do processo ajudá-la a cruzar a linha da fé e entregar sua vida a Cristo. Antes deste passo, no entanto, é importante: • saber que cada pessoa tem uma ma- neira singular de fazer uma decisão por Jesus. • concordar em acompanhar o crescimen- to espiritual desta pessoa. • desejar fazer discípulos e, não, converti- dos: “Discípulos geram discípulos”. Se a pessoa está pronta para aceitar Cristo, lembre-se que o importante é a atitude de ar- rependimento e a fé do coração e, não, uma fórmula prefabricada de palavras que devem ser repetidas. Estas são algumas sugestões práticas: 1. Incentive a pessoa a orar com suas próprias palavras ou a conduza em uma oração em voz alta. Oriente-a para: • Pedir PERDÃO a Deus pelos seus pecados e andar do “seu jeito” • Pedir DIREÇÃO a Deus para sua vida daqui por diante, desejando fazer a sua vontade • AGRADECER pelo que Deus fez por ela: perdão dos pecados e o controle da sua vida. 2. Celebre a decisão que ela tomou. Res- peite a forma como a pessoa 13 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 13 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-2.ComunicandooEvangelhousandoseu“estilo“deevangelismopessoal 30. ( ) Sinto-me mais confortável prestando ajuda a uma pessoa, em nome de Jesus, do que me envolvendo numa discussão sobre religião. 31. ( ) Algumas vezes eu tenho problemas com falta de gentileza e sensibilidade na maneira como trato os outros. 32. ( ) Gosto de chegar até ao âmago das posições defendidas pelas pessoas. 33. ( ) Ainda estou maravilhado pelo modo como Deus me trouxe para a fé e moti- vado a contar isso às pessoas. 34. ( ) Geralmente me consideram uma pessoa interativa, sensível e especial- mente cuidadosa. 35. ( ) Um “grande momento” da minha se- mana seria levar alguém a um evento especial e estratégico da minha igreja. 36. ( ) Geralmente sou mais prático e proati- vo (orientado por ações) do que filosó- fico e ideológico (orientado por ideias). Transfira suas respostas para a grade abaixo e totalize cada coluna. Seu estilo pessoal pre- valecente será mostrado por estes totais. 1. _____ 2. _____ 3. _____ 4. _____ 5. _____ 6. _____ 7. _____ 8. _____ 9. _____ 10. _____ 11. _____ 12. _____ 13. _____ 14. _____ 15. _____ 16. _____ 17. _____ 18. _____ 19. ____ _ 20. _____ 21. _____ 22. _____ 23. _____ 24. _____ 25. _____ 26. _____ 27. _____ 28. _____ 29. _____ 30. _____ 31. _____ 32. _____ 33. _____ 34. _____ 35. _____ 36. _____ Totais Confrontador Intelectual Testificador Interpessoal Convidativo Prestativo
  • 14. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 14 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 14 CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 a) A minha história / A história de Deus 1. Por onde começar? Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 3. Evangelismo em três histórias – parte 1 Minha história Minha história História de Deus História de Deus 2. Chamado para permanecer a) Em evangelismo o primeiro passo é em direção a Cristo e não ao mundo perdido. “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” Jo 15:5 b) Devemos desenvolver um relaciona- mento de permanecer em Jesus (Jo 15) e ver nossa vida se misturar com a história e a visão de Jesus. É preciso conhecer a Jesus e não sobre Jesus. “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno.” Jo 15:12-14 c) As pessoas precisam ver Jesus em nossas ações e não apenas em nos- sas palavras. 39 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 39 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos sabilidade sobre o que fará a respeito de Jesus. 10. Como milagres podem ser pos- síveis? Nesta Era tecnológica como alguém inteligente pode acreditar neles? A questão aqui é: Deus existe ou não. Se Deus existe, então milagres são uma coisa lógica e não apresentam nenhuma contradição intelectual. Por definição, Deus é Todo-Poderoso e pode intervir no universo que criou. “Como posso saber que Deus existe?” Eu sei que Deus existe não por causa dos argumentos filosóficos, mas porque se tornou da história humana e eu o conheci pessoalmente. Existem somente quatro conclusões acerca de Jesus: era um mentiroso, um lunático, uma lenda ou a verdade. Precisamos também considerar o que significa provar ou não a existência de Deus, pois nunca poderemos comprová- la pelo método científico. O método cientí- fico, como meio de verificação, é limitado para aspectos mensuráveis da realidade. Ninguém pode medir amor, ódio, ou justiça. Se a pessoa começou dizendo que não crê em milagres, que evidências iriam convencê-la de que milagres acon- tecem? Nenhuma. Jesus também lidou com este problema em Lucas 16:28-31. O fato de Deus ter nos visitado é base suficiente para crer. Se alguém se recusa a aceitar esta evidência, nenhuma evi- dência adicional poderá convencê-la. b) Nossa atitude diante das objeções 1. Perguntas são legítimas – As pessoas têm perguntas, precisam de respostas e a falta destas pode ser uma pedra de tropeço. Precisamos ser capazes de respondê-las ou demonstrar interesse em buscá-las. Nem todas as perguntas terão respostas lógicas e racionais. É preciso ser honesto. É importante tam- bém fazer perguntas para levar a pessoa a questionar suas conclusões. 2. Responda à objeção mas volte para a mensagem do Evangelho – Não se de-
  • 15. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 38 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 38 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos nossa liberdade ou nos privar dela. Nem é preciso dizer que a maioria das pessoas não está interessada em que Deus limite sua independência. Por seus próprios motivos, Deus nos deixa escolher o caminho a seguir na esperança de que muitos nos desviemos de nosso egoísmo para segui-lo. 9. O que acontecerá com aquelas pes- soas que nunca ouviram falar de Jesus Cristo? Serão condenadas ao inferno? Alguns detalhes somente Deus conhece (Dt 29:29) e, em certos aspectos, não revelou seu plano por completo. Embora a Bíblia não responda diretamente a esta questão deixa alguns pontos muito claros: a) Deus é justo. b) Nenhuma pessoa será condenada por rejeitar Jesus sem nunca ter ou- vido falar dele, mas será condenada por violar seu próprio padrão moral. O mundo inteiro – cada pessoa, tendo ou não ouvido falar dos dez manda- mentos – está em pecado. Romanos 2 explica claramente que cada pessoa e cultura, de alguma forma, tem um padrão a seguir e que este é violado, conscientemente (12-16). c) As Escrituras dizem que cada pes- soa tem informação suficiente sobre a existência de Deus através da criação (Rm 1:20, Sl 19. Mt 7:7-11 e Jr 29:13), e afirmam que aquele que responde à luz que lhe foi dada a respeito de Deus e o busca, vai ganhar a oportunidade de ouvir a verdade acerca de Jesus. d) Não há nenhuma indicação na Bíblia de que alguém possa ser salvo sem que seja por meio de Jesus Cristo (Jo 14:6). e) A Bíblia deixa claro o julgamento que aguarda cada indivíduo que tenha ou- vido do Evangelho. Cada um vai pres- tar contas do que fez a Jesus Cristo. Muitas vezes esta questão é levantada como fuga da própria responsabilidade e precisa ser respondida. Mas logo deve-se focalizar na própria pessoa e sua respon- 15 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 15 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 3. Por que precisamos permanecer em Cristo? a) Para não amargar a falência espiritual. b) Porque temos duas naturezas guer- reando em nós. Qual dessas natureza estamos alimentando? Boas coisas exigem grandes investimentos (rosei- ras versus ervas daninhas). c) Porque há uma guerra espiritual – Ef 6:12 – e o Diabo afirma que a vida é um parque de diversões, mas essa nunca é neutra. d) Porque protege da amargura. Faça tudo por Jesus, nunca pela igreja, ou- tras pessoas, ministério, etc. Pessoas e instituições machucarão ou decepcio- narão você. e) Porque Ele é a perene fonte da alegria. Alegria é diferente de felicidade. Felici- dade é quando todas as coisas estão do jeito que eu quero; quando estou no controle; já alegria é a convicção de que Deus está no controle. 4. Como permanecer em Cristo? a) Solitude – Quem você é supera o que você faz. Comunhão sem solitude não gera relacionamento. b) Escrituras – É a verdade que muda a vida. Quanto dela faz parte de você? Deixe a Bíblia marcar a sua vida. c) Oração – Desenvolver a oração como um hábito diário. d) Serviço – Tudo que fazemos é para Je- sus (Mt 25). Quando você serve é que descobre o que tem. e) Sofrimento – É o caminho pelo qual Je- sus nos traz para mais perto dEle. Os melhores ministros são aqueles que carregam feridas. b) A minha história / As histórias deles 1. Desenvolvendo o caráter a) Caráter é o que você é pelo lado de dentro; quem você é; o que você é, em
  • 16. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 16 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 16 CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 momentos de crise; suas reações; seu coração. b) Qual é o alvo de Deus em sua vida? Formar sua imagem (Cl 3:1-13). c) A impressão que você deixa nas outras pessoas é o seu caráter. Como você trata as outras pessoas? Estas marcas fluem do permanecer em Cristo. • Compaixão – Jesus tinha com- paixão (Mt 14:13-14). Não conde- nava, nem julgava e não era indife- rente diante de pessoas feridas e da dor. • Bondade – Segue a compaixão. É difícil rejeitar a bondade, pois atrai as pessoas para Jesus e amolece corações (1 Jo 3:18). Ame – não fale – demonstre. • Humildade – É quem você é em Cristo. Não-cristãos podem ser compassivos e bondosos, mas somente os cristãos podem ter a motivação correta (1 Pe 5:6). Qual é a sua motivação? Humilhe-se. Invista tempo para descobrir quem você é e quem Deus é (Fp 2:3-11). Reconheça: Eu preciso de ajuda. • Gentileza – “Sou melhor que você, vim aqui para ajudá-lo.” Gentileza entende a condição do outro (2 Co 5:14). É muito difícil rejeitar gentileza, pois é o caminho para praticar a bondade. • Paciência – Pessoas não respon- derão do jeito que você espera que respondam.Você precisa ser pa- ciente. 2. Sendo emocionalmente saudável a) O que é ter saúde emocional? É • ter a habilidade de se relacionar positivamente com outros. A es- sência das Escrituras é relaciona- mento. • ter a habilidade de lidar com a ver- dade. • ter a habilidade de aceitar respon- sabilidade. O homem fugiu da responsabilidade e jogou a culpa sobre a mulher (Gn 3). 37 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 37 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos providencia o consolo necessário à di- mensão de nossa dor. Evite dar respostas simplistas a esta difícil pergunta. Muitas vezes as pessoas a formulam por causa de seu próprio sofri- mento, mais do que pelo desejo de ouvir uma resposta lógica. Com freqüência, a necessidade é de cuidados cristãos não de respostas cristãs. Deus entende o nosso sofrimento e sabe que o mesmo decorre, na maioria das vezes, da própria limitação e desobe- diência humana. Porém, o próprio Filho de Deus também sofreu quando veio ao mundo para que pudéssemos encontrar nele o consolo e o alívio que precisamos. Para Deus, o sofrimento causado pelo mal não é uma ideia abstrata. Lembre- se de que Deus veio ao mundo, como homem, com o propósito de assumir nossa maldade e a respectiva penalidade ao morrer na cruz. 1 Pedro 2:24 registra: “Ele mesmo levou em seu corpo os nos- sos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; pelas suas feridas fostes sarados”. A verdade é que Cristo sofreu um mal da forma como nenhum de nós jamais sofreria. A Bíblia é realista quanto à condição em que o mundo vive, mergulhado, pela própria iniciativa do homem, em catástro- fes de toda sorte. Numa época em que tantas religiões e filosofias tentam convencer-nos de que tudo está melhorando cada vez mais ou que o mal não é real, é encorajador ver como a Bíblia é realista sobre o mundo que nos cerca. Apenas confira o noticiário ou examine as lutas de sua própria vida para ver como Jesus foi exato quando afirmou “No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33b). certamente o sofrimento é um problema, mas reconhecemos a credibilidade do cristianismo porque o descreve de maneira pontual e honesta. Destaque que a maior parte do mal do mundo vem de pessoas que ferem pes- soas – algo que Deus nos instrui a não fazer! Ele poderia impedir que nos ferís- semos mutuamente, mas teria de limitar
  • 17. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 36 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 36 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos Romanos explica que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3:23) e acrescenta que “o salário do pecado é a morte...” (6:23). Saber que todos nós fazemos parte do “mal” que as pessoas esperam que “Deus resolva de alguma forma” nos dá uma perspectiva importante. A Bíblia ensina que Deus, um dia, julgará todo o mal. Mas, hoje, está paciente- mente nos dando uma oportunidade de nos voltarmos para Ele e receber o perdão e a salvação que oferece. Deus garante que vai acabar com o mal, mas ainda não o fez. Está aguardando porque se importa conosco e deseja que o maior número de pessoas se volte para Ele. A Bíblia ensina, em 2 Pedro 3:9b: “Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se”. Mas não devemos considerar a Sua paciên- cia como certa – não há como saber por quanto tempo seremos alvos de Sua misericórdia e longanimidade. Ao contrário do que poderíamos pensar, logo de cara, a existência do mal deve nos conduzir para a crença em Deus; não nos afastar dele. Se não houvesse Deus, então inexistiria padrão de certo e errado. Nós teríamos surgido do nada e qualquer atitude que tomássemos não teria signifi- cado ou valor moral positivo ou negativo. Algumas pessoas declaram crer nisso, mas acham impossível aplicar tal crença na vida prática. Quando alegam que algo as “prejudicou” ou é “injusto”, traem sua crença nos padrões que, em última análise, estão acima de todos nós – pa- drões que não vêm de nós mesmos mas de alguém que nos criou. 8. O que você diz de inocentes que so- frem, como as crianças, por exemplo? Por que Deus não faz algo para ajudá- las? A circunstância de se perder um ente querido (familiar, amigo) nos leva ao limite da resistência emocional e põe em cheque com relação a Deus. No sofri- mento nossa posição diante de Deus alcança o ponto crítico de decisão: nos aproximamos ou nos afastamos dele? Geralmente, em momentos assim, Deus 17 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 17 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 b) O que trazemos para nossa vida e nos- sos relacionamentos? • Antigas feridas podem influenciar nosso atual comportamento. 3. Chamados para Amar a) Como Jesus amou os perdidos? A encarnação de Jesus deve ser nosso modelo na evangelização. Ele se iden- tificou plenamente conosco e com o mundo e seus habitantes, sem alterar, de forma alguma, sua própria identi- dade e valores. Na encarnação Jesus mostrou que: • Precisamos nos tornar servos do outro – abrir mão dos nossos pres- supostos. • Precisamos entrar no pensamento do outro – seu comportamento, valores e crenças. • Precisamos entrar no universo linguístico do outro – falar a mesma linguagem para que haja comunica- ção. b) Ideias práticas: • Descubra alguma área da pessoa que precisa de amor e cuidado. Se preocupe com ela como um todo: corpo, mente e alma. • Descubra quais os pontos de vista desta pessoa.Talvez tenha conceitos errôneos sobre Deus; conhecido algum cristão “picareta” ou “superespiritual”, que o tornou avesso ao cristianismo; ou, ainda, uma mente científica, do tipo ver pra crer. Nossa tarefa, como cris- tãos, não é jogar pedras na pessoa, mas colocar pedras que sirvam de escada para o céu. • Conversar sobre Deus significa confiar e descansar em Deus. Nossa tarefa é falar daquilo que Deus fez em nossas vidas e com- partilhar o que a Bíblia ensina sobre Jesus. A tarefa de Deus é se revelar para aquela pessoa e transformar o seu coração. • A melhor maneira de testemunhar parte de um desejo sincero de com-
  • 18. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 18 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 18 CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 partilhar, com alguém, aquilo que lhe é mais precioso. 4. Amando através de duas disciplinas rela- cionais a) Descobrimos suas histórias • Não pressuponha que você sabe. • Ouça, ouça, ouça – PESSOAS OU- VEM PESSOAS QUE OUVEM • Deus aceita as pessoas como e onde estão e ama todo tipo de gente. b) Mostramos nossa história • Procuramos ligar nossa história com a história das outras pessoas. Minha história História de Deus Histórias deles • Continuamos adotando um estilo de vida que reflita uma relação de amor com Jesus Cristo. Em con- trapartida, as pessoas perguntarão sobre a nossa esperança (1 Pe 3:15). • As pessoas não estão procurando evangelistas; elas desejam relacio- namentos autênticos com pessoas que ouvirão suas histórias. Minha história História de Deus Histórias deles 35 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 35 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos complexo do que este e, por isso, cer- tamente deve ter sido montado por um Artífice Superior. Imagine se aplicamos isto ao corpo humano como um todo! A história escrita – dentro e fora da Bíblia, inclusive de fontes judaicas, romanas e gregas, por exemplo – apóia os milagro- sos acontecimentos que permearam a vida de Jesus. Os exemplos incluem o cumprimento de profecias registradas centenas de anos antes, a realização de milagres à plena luz do dia diante de seguidores e caluniadores, e Seu milagre final, ressuscitando dos mortos três dias depois de ter sido brutalmente executado na cruz. A mudança de caráter é um argumento difícil de contestar, já que se trata de uma transformação operada de dentro para fora e justificada apenas pela intervenção de Deus na vida de uma pessoa. Mas há outros argumentos, tais como Deus ser a única causa adequada para a existência do universo (caso contrário este seria eterno em si mesmo ou teria surgido do nada); e a única fonte ade- quada de moral entre os seres humanos (caso contrário nada realmente seria cer- to ou errado – ficaríamos abandonados às nossas preferências). Mas a maioria das pessoas não precisa ser assoberbada de motivos, tanto quanto precisa saber que você examinou essa importante questão e aceitou a existência de Deus por razões lógicas e não apenas por uma fé cega e sem justificativa. 7. Se um Deus amoroso e poderoso real- mente existe, por que não faz alguma coisa com todo o mal que há no mun- do? Esta é uma pergunta difícil com a qual ainda lutamos às vezes. Um detalhe que tem nos ajudado, entretanto, é saber que o mal não existe apenas no mundo, mas indiscriminadamente em cristãos e incrédulos. Se Deus decidisse erradicar todo o mal teria de destruir os crentes também. Deus nos criou com a opção de amá- lo e segui-lo ou rejeitá-lo e nos afastar dele. Daí preferimos nos rebelar contra Ele e seguir nossas próprias inclinações.
  • 19. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 34 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 34 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos e épocas, para registrar fielmente Sua mensagem e isto, de fato, é o que a Bíblia diz que Ele fez (2 Pe 1:20-21). Um exame da Bíblia comprova que a consistência da mensagem, de Gênesis a Apocalipse, é surpreendente. Grande parte do que as pessoas chamam de “contradições” são facilmente explicáveis com um pouco de estudo e reflexão. Além disso, o fato de haver diferenças superficiais na forma de as testemunhas bíblicas descreverem o que viram é apenas mais uma evidência de que são dignas de confiança. Em ou- tras palavras, elas não se preocuparam em “corrigir suas histórias”, apenas con- taram o que aconteceu do modo como viram. Uma comparação das “diferentes traduções”, igualmente, mostrará que, em geral, estas apenas utilizam palavras diferentes para contar os mesmos fatos. O próprio Jesus endossou a Bíblia como a “Palavra de Deus” (Mt 15:6). Repeti- das vezes, Ele apelou para a autoridade bíblica dizendo “Está escrito”. No Sermão da Montanha chegou a afirmar que “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mt 5:18). E em João 10:35, arrematou: “A Escritura não pode ser anulada”. Considerando que muitas pessoas dizem que Jesus foi, quando muito, um bom mestre, precisamos insistir que levem a sério o que Ele ensinou a respeito da Bíblia. A confiabilidade da Bíblia é fortemente apoiada por História, Geografia, Arqueo- logia e Ciência. Nenhum outro livro de conotação religiosa desfruta tão amplo apoio. Os estudos nessas áreas mudaram a mente de muitos céticos que duvidavam da autenticidade dos registros bíblicos. 6. Como você sabe que Deus existe? Pesquisas científicas apontam para a ordem do universo e isto é exatamente adequado para a vida humana. Um dos muitos exemplos é que até mesmo a mais leve variação na inclinação do eixo da Terra resultaria em congelamento ou combustão. Vemos ordem no corpo humano. Sabe- mos que uma engrenagem tão complexa quanto um relógio tem de ser fabricada por um artífice do ramo. Acontece que o braço que utiliza o relógio é muito mais 19 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 19 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 Minha história: Todos os crentes têm uma história para con- tar. As pessoas gostam de ouvir as histórias dos outros e mudanças visíveis de compor- tamento evidenciam uma inconteste transfor- mação interior. Paulo usou esta ferramenta em três ocasiões diferentes. O testemunho de Paulo (extraído de Atos 20 a 22) Antes da conversão: “Sou judeu, nascido em Tarso da Cicília, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigo- rosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer um de vocês hoje. Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, pren- dendo tanto homens como mulheres e lançan- do-os na prisão, como o podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Conselho. Cheguei a obter destes cartas para seus irmãos em Da- masco e fui até lá, a fim de trazer essas pes- soas para Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas.” No ato da conversão: “Por volta do meio dia eu me aproximava de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo! Por que você está me perseguindo? Então per- guntei: Quem és tu Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você per- segue. Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo.” “Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: Levanta-te, entre em Dam- asco, e ali lhe será dito o que você deve fazer. Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego. Um homem chamado Ananias, piedoso segundo a lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam, veio ver-me e, pondo-se junto a mim disse: Irmão Saulo, re- cupere a visão. Naquele mesmo instante pude vê-lo.” Depois da conversão: “Todavia não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus
  • 20. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 20 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 20 CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” Pergunta conclusiva: “Crês tu nos profetas, ó Rei Agripa? Bem sei que crês.” Agora é a sua vez! Sua conversão pode não ter sido tão dramática quanto a de Paulo. Assim como flocos de neve, não existem duas conversões e testemunhos idênticos. É isso que as torna especiais. O chamado de Deus para cada um de nós é muito especial. Algumas dicas: 1. Mantenha sua história simples e clara. 2. Fuja dos clichês e chavões religiosos. 3. Seja breve e vá direto ao ponto principal. 4. Relacione a sua história com a da outra pessoa. 5. Mantenha o foco nas preocupações e interesses do outro. 6. Fale a verdade e seja honesto, não per- feito. Antes de Cristo 1. Onde e como você se encontrava antes de aceitar a Cristo e como este encontro afetou seus sentimentos, atitudes, reações e relacionamentos? (Os que nasceram num lar cristão e se converteram ainda crianças, caso dese- jem, podem começar a partir da segunda pergunta.) Exemplo: Quando criança, minha mãe era muito medrosa e insegura e passou isto para mim. Como resultado eu achava que não podia confiar em ninguém, nem mesmo em Deus. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ 33 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 33 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos surreição é comprovada pelo fato de que o Seu corpo desapareceu da sepultura cuidadosamente guardada. Os líderes judeus e romanos teriam sufocado, de imediato, a história do Messias ressurreto se fossem capazes de mostrar Seu corpo e provar ao povo que ainda estava morto. Mas não puderam, porque Jesus ressus- citara e não havia corpo a ser desenter- rado! 5. O que torna você tão confiante de que a Bíblia é a verdade? Esta tem tantos autores, tantas traduções, e foi escrita há tantos anos. Deve conter enganos (inverdades)! A Bíblia é um documento historicamente confiável por sua coerência e precisão ao se referir a pessoas, lugares, acidentes geográficos e outros dados que jamais puderam ser negados científica e histori- camente. Esta primeira réplica à objeção acima exemplifica o que podemos fazer se não temos argumentação clara e imediata ou quando o momento e o local não nos parece ser adequados. É certo recorrer a fontes confiáveis de informação, tais como um livro ou um estudioso, ou, se preferir, dizer que gostaríamos de estu- dar a questão e voltar a discuti-la poste- riormente. As pessoas estão está mais preocupadas em uma boa resposta do que em uma solução imediata. Numa segunda etapa da resposta, enfatiza-se que uma das maneiras mais eficientes de ajudar alguém a reconhecer que a Bíblia seria realmente a Palavra de Deus é desafiar à leitura da Escritura. Isto libertará a pessoa de estereótipos relativos ao seu conteúdo, mostrar-lhe-á como seus ensinamentos são relevantes, abrirá espaço para o Espírito Santo ope- rar poderosamente a fim de convencê-la de suas necessidades e apontar-lhe-á a verdade. Geralmente, é uma boa ideia sugerir o Novo Testamento como leitura inicial, o Evangelho de João, em particu- lar. Se realmente existe um Deus como o que a Bíblia descreve, então não have- ria problemas para Ele orientar muitos e diferentes autores, em diversos locais
  • 21. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 32 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 32 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos mais elevados padrões de moral, Ele tam- bém os viveu. E profetizou que voltaria à vida depois de morrer na cruz... e o fez! Os atos de Jesus foram tão completa- mente consistentes com seus elevados ensinamentos morais que, quando seus oponentes quiseram acusá-lo de erros tiveram de inventar coisas. Por exemplo: no “julgamento” antes da crucificação, es- ses levantaram pesadas e falsas acusa- ções para criar evidências contra Aquele (Mc 14:56-59). Anteriormente, Ele até os desafiou dizendo: “Pode algum de vós acusar-me de pecado?” (Jo 8:46). Seu argumento era claro – eles não podiam, e ninguém mais foi capaz de fazê-lo ao longo de toda a história. Isto permanece em contraste notável com qualquer outra pessoa que já tenha andado por este pla- neta, inclusive líderes religiosos. Apenas Jesus foi sem culpa. Os milagres de Jesus foram operados abertamente, à plena luz do dia. Foram observados por seus correligionários, bem como por seus oponentes.Tão fortes foram as evidências que estes nunca o desafiaram duvidando se Ele os havia realizado, apenas questionaram a propriedade de como o fizera! Por exem- plo: quando curou a mão mirrada de um homem, O criticaram por tê-lo feito num sábado (Mt 12:9-14). Esta acusação pro- vou que Jesus realizou o milagre, de fato, o que evidenciava ser quem proclamava: o Filho de Deus (Jo 10:38). O maior milagre de Jesus – aquele sobre o qual escorou todas as Suas reivindica- ções – foi a Sua ressurreição dos mortos (Jo 2:19-22). O registro histórico prova que Ele realmente ressuscitou. Seus discípulos, que duvidaram no início, viram e conversaram com Cristo em inúmeras ocasiões, depois da ressurreição. Apenas isso foi suficiente para transformá-los de indivíduos temerosamente ocultos nas sombras em ousadas testemunhas públicas, mesmo quando isso significava arriscar – e finalmente perder – a vida. Foi o aparecimento desse mesmo Je- sus ressurreto que transformou Saulo, o inimigo do cristianismo, em Paulo, o maior missionário de Cristo. Além disso, a res- 21 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 21 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 _____________________________________ _____________________________________ 2. O que levou você a considerar que Deus / Cristo seria a solução para suas necessidades? Exemplo: Quando eu estava na facul- dade, uma amiga ,me convidou para ir à sua Igreja, onde o pastor explicou que a maioria das pessoas tenta encontrar segurança em outras pessoas ou coisas. Mas ele afirmou que apenas Deus pode- ria garantir a segurança que buscamos. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Conversão 3. O que você percebeu, que, finalmente, lhe levou a aceitar Cristo? (Se a sua conversão foi parte de um pro- cesso que aconteceu durante um deter- minado período, talvez não seja capaz de identificar uma data exata e o momento em que aceitou a Cristo. Se essa for sua experiência, você pode apresentar o conteúdo do que viveu quando começou a abrir sua vida ao perdão e senhorio de Jesus.) Exemplo: Descobri que meu namoro, meus estudos e minhas amizades não me davam a segurança que eu tanto buscava. Então percebi que o pastor tinha razão – decidi confiar minha vida a Cristo. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
  • 22. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 22 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 22 CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ 4. Especifique como você aceitou Cris- to? Exemplo: Orei e pedi a Cristo que per- doasse todas as coisas erradas que eu havia feito. Depois pedi que Ele entrasse em minha vida, me dirigisse e me desse aquela segurança que eu estava procu- rando. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Depois de Cristo 5. Como a sua vida começou a mudar depois que aceitou a Cristo? Exemplo: Eu deixei de sentir medo e inse- gurança. Comecei a me sentir mais con- fiante e em paz porque sabia que Deus estava no controle. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ 31 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 31 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos do o médico da família nos prescreve um medicamento, não seria mentalidade estreita aceitar o conselho dele, mesmo que saibamos que existem curandeiros psíquicos e pajés que insistiriam em um tratamento diferente. A questão é quem tem credenciais para que confiemos. Lembre-se de que o argumento não é realmente nosso – o próprio Jesus disse ousadamente em Jo 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Quando alguém critica nosso ponto de vista por ser exclusivista, está, naquele momento, fazendo exatamente aquilo de que nos condena: excluindo nossa crença. A questão importante é se temos ou não bons motivos para aceitar nossa posição acima de todas as outras opções. Evite confundir integridade e tolerância – são sentimentos muito diferentes.Temos de nos apegar fortemente àquilo em que cremos e comunicá-lo claramente, mas também devemos respeitar o direito dos outros de discordarem de nossos pontos de vista. 4. Que credenciais o cristianismo tem para suas reivindicações? Existem boas evidências para apoiar estas reivindicações? Existem profecias detalhadas escritas so- bre Jesus centenas de anos antes de seu nascimento. Nenhuma pessoa comum poderia cumpri-las, mas Ele concretizou cada uma delas. Os exemplos incluem Isaías 53, que quase 800 anos antes dos eventos pro- fetizou que o Messias seria rejeitado, que levaria sobre si “as nossas dores”, paga- ria por nossos pecados (diz o versículo 5 que ele seria “FERIDO [traspassado] pelas nossas transgressões” – isso foi centenas de anos antes de a crucificação ser inventada como método de execução de criminosos). Outras passagens-chave incluem o Salmo 22, que prediz detalhes da crucificação de Jesus, inclusive que suas mãos e seus pés seriam furados (versículo 16); e Miquéias 5:2, que anun- ciou que Ele nasceria em Belém. E existem outras evidências como seus milagres, que foram documentados... e seus ensinamentos. Além de ensinar os
  • 23. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 30 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 30 CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos Tanto no Antigo como no Novo Testamen- to, havia outras religiões, que, claramente, não foram consideradas pelos escritores bíblicos como alternativas (Nm 25:3-5; 1 Rs 18:16-40; 1 Co 10:20). 2. Se cada pessoa for genuinamente sin- cera, que diferença faz aquilo em que crê? O problema é que crer sinceramente em alguma coisa não torna ninguém verda- deiro.Você pode ser sincero, mas estar sinceramente errado. Isto pode ser ilus- trado no exemplo de pessoas que tomam um avião que depois cai. Estas podem ser sinceras em sua confiança de que estarão seguras, mas sua sinceridade não altera o que vai realmente acontecer. Nossas crenças – por mais profundas que sejam – não têm efeito sobre a realidade. Isto se aplica a todas as áreas da vida. Pensar que o limite de velocidade é de 120 quilômetros quando é de 100 não evi- tará que você seja multado por excesso de velocidade. E apegar-se fortemente a determinadas crenças sobre Deus não as torna verdadeiras. A sinceridade não altera os fatos ou o resultado para as pessoas em situa- ções como o suicídio em massa do culto de Jim Jones, na Guiana, no início da década de 1980, ou, mais recentemente, na seita “Movimento de Restauração dos Dez Mandamentos”, em Uganda. O que conta não é a SINCERIDADE de nossa fé, mas o OBJETO de nossa fé. Temos de perguntar: “Aquilo em que creio é realmente digno de receber fé?”. Então faça sua tarefa de casa e descubra se é ou não. Precisamos seguir o conselho dado em 1 Ts 5:21: “Examinai tudo. Re- tende o bem” (ACR). 3. Os cristãos não têm uma mentalidade muito estreita ao pensar que estão certos e que todos os demais estão errados? Não é uma mentalidade estreita se você examinar e descobrir que o cristianismo prova que é digno de confiança de uma maneira que as outras religiões e filoso- fias não provam. A sabedoria com freqüência nos leva a seguir determinado curso de ação ao in- vés de muitos outros. Por exemplo: quan- 23 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 23 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-3.Evangelismoemtrêshistórias-Parte1 6. Que outros benefícios você experi- mentou desde a sua conversão? Exemplo: Agora possuo relacionamentos muito mais saudáveis e não tenho tanto medo de expor minhas limitações como antes. Acima de tudo, hoje sei que tenho a vida eterna. _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Pergunta conclusiva 7. A pergunta conclusiva depende de cada situação e pessoa, pois leva a refletir sobre o que se acabou de es- cutar. Exemplo: Isto faz sentido para você? _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
  • 24. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 24 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 24 CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2 a) A história deles / A história de Deus 1. Somos chamados para glorificar 2. Glorificamos a Deus tornando-o conhe- cido a) Confiamos no trabalho de inspiração e iluminação de Deus b) Nós revelamos a história de Deus • As pessoas não sabem que estão perdidas. Elas precisam saber que suas escolhas trarão conseqüên- cias eternas. • Depois das barreiras de comunica- ção terem sido derrubadas, há uma mensagem para ser compartilhada, em amor. • Um embaixador em um país es- trangeiro precisa saber comunicar sua mensagem de forma efetiva – em palavras e ideias. Se ele não estiver convicto da sua mensagem sua missão falhará. Muitos cristãos são embaixadores ineficazes do Senhor, porque não têm clareza do conteúdo da sua mensagem. É como um professor que explica uma fórmula matemática e você entende perfeitamente, na classe, mas quando precisa explicá-la a um amigo que faltou não sabe como fazê-lo. • O processo para se tornar cristão é diferente para diferentes pes- soas. Alguns levam anos, outros um curto período de tempo. Mas todos os cristãos são caracterizados por uma experiência comum: receber a Jesus em suas vidas através da fé (Jo 1:12). Um cristão é alguém em quem Cristo habita. Se tornar cris- Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 4. Evangelismo em três histórias – parte 2 29 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 29 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-5.Cruzandoalinhadafé-Próximospassos a) Objeções Uma vez que a nossa sociedade está se tornando cada vez mais secularizada, é muito importante saber defender a razão da nossa fé. A área de objeções é crítica porque perguntas não respondidas podem transformar-se em bloqueios para afastar as pessoas de Cristo. “Estai sempre preparados para responder com MANSIDÃO e TEMOR a todo aquele que vos pedir a RAZÃO DA ESPERANÇA que há em vós.” 1 Pedro 3:15b – ARC Algumas das principais objeções são: 1. Todas as religiões não ensinam basi- camente as mesmas coisas, apenas utilizando nomes diferentes para Deus? Quando você olha sob a superfície, descobre que existem diferenças impor- tantes entre as religiões – incluindo até contradições sobre quem Deus é. Por exemplo, algumas correntes do budismo ensinam que Deus não existe; o hin- duísmo prega que Deus existe e que tudo faz parte dele; o cristianismo ensina que Deus existe, mas está separado de tudo que criou. São definições mutuamente ex- cludentes que possivelmente não podem descrever o mesmo Deus. Algumas religiões geralmente colocam Jesus mais ou menos no mesmo nível de outros profetas de Deus, opostamente ao que Ele reivindicou ser: a única encarna- ção de Deus que veio ao mundo como homem (Jo 1:1,12; 8:24; Fp 2:5-11). Outras religiões negam o ensinamento bíblico de que a missão mais importante de Jesus foi dar Sua vida na cruz como pagamento por nossos pecados (Mt 20:28).Também ignoram o fato de que, de todas as religiões na história com líderes que se proclamaram profetas de Deus, apenas Jesus confirmou suas reivindica- ções ressuscitando dos mortos. Módulo CRISTÃO CONTAGIANTE Aula 5. Cruzando a linha da fé – próximos passos
  • 25. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 28 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 28 CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2 b) Por que a questão da salvação é tão importante? • Porque o tempo é tão eterno • Porque a punição é tão severa • Porque o presente é tão especial • Porque a vida seria tão abundante • Porque a Escritura é tão determinante • Porque o julgamento será tão contun- dente 25 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 25 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2 tão é depositar sua fé e confiança em uma pessoa histórica que lhe amou o suficiente para dar a vida, por você, na cruz. • É importante entender que cristian- ismo não é uma filosofia ou maneira de viver seguindo algumas regras e, sim, uma pessoa viva – Jesus Cristo. O Evangelho é a Boa Nova sobre Jesus, quem Ele é, o que Ele fez e como Ele pode ser conhecido através de uma experiência pesso- al. Já que o Evangelho é sobre uma pessoa, não há nenhuma fórmula sobre como deve ser apresentado. Mas existem certos fatos básicos, que são como um resumo, para a apresentação do Evangelho: 1. Quem Jesus é: plenamente Deus (Jo 10:25-30; 14:9) e plenamente homem (Jo 4:6; 11:33-35). 2. A avaliação de Jesus da natureza humana: Todos pecaram (Rm 3:10; 6:23; Is 53:6). Pecado algumas vezes não é claro em nossa sociedade, por isto é necessário definí-lo como uma doença básica de rebelião contra Deus, de fazer as coisas do nosso jeito ao invés do dEle. 3. O fato e o significado da sua cruci- ficação: Jesus morreu para perdoar os nossos pecados (Mt 26:28). “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pe 3:18). 4. O fato e o significado da ressur- reição: Jesus Cristo ressuscitou dos mortos em corpo físico (Lc 24:36-38). Jesus está vivo e dá nova vida a todos que crêem nele. 5. Se tornando um cristão: É possível saber sobre Jesus e ainda assim não ser um cristão. Não pode ser somente um exercício intelectual ou uma experiência emocional. Se tornar cristão envolve um compromisso de submeter sua vontade a Cristo, dizendo: Eu quero. É um compro- misso total da mente, das emoções e da vontade. É um relacionamento dinâmico com uma pessoa viva – o Senhor Jesus Cristo.
  • 26. ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 26 CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 26 CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2 3. A história de Deus - Seu relacionamento mais importante Você sabia que foi criado com especial valor e propósito? a) Deus lhe ama e criou você para um relac- ionamento pessoal com Ele. • Deus criou você – Sl 139:13-14 • Deus ama você – Jo 3:16 • Deus quer que você O conheça – Jo 17:3 Por que tantas pessoas não têm um rela- cionamento pessoal com Deus? b) Nosso pecado nos afasta de um relacio- namento pessoal com Deus. • O que é pecado? – Tg 4:17 • Quem pecou? – Rm 3:23 • O que acontece quando pecamos? – Is 59:2 Qual é a solução para nossa separação de Deus? c) Somente através de Jesus você pode ter um relacionamento pessoal com Deus. • Por que Jesus? – Jo 14:6 • Por que Jesus precisou morrer? – 1 Pe 3:18 • Por que Jesus ressuscitou dos mor- tos? – 1 Co 23:12-21 Como você pode começar seu relaciona- mento pessoal com Jesus? d) Você precisa responder pessoalmente confiando em Jesus como seu Salvador e Senhor. • Você responde com confiança em Jesus – Ef 2:8-9 • Você responde se voltando do pecado para Deus – At 3:19 • Você responde recebendo a Cristo – Jo 1:12 • Onde você está? – Não tem um relacionamento pes- soal com Jesus. 27 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-1.Evangelho,EvangelizaçãoeRelacionamentos 27 ©Reprodução proibida.Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. CRISTÃOCONTAGIANTE-4.Evangelismoemtrêshistórias-Parte2 – Gostaria de ter um relacionamento pessoal com Jesus. – Tem um relacionamento pessoal com Jesus. E agora? e) Sua confiança em Jesus Cristo dá início a um relacionamento eterno com Ele. • Deus se compromete com você – Jo 14,20; Hb 13:5; Cl 2:13-14; 1 Jo 5:13; Gl 5:25 • Você se compromete com Deus – Cl 2:6-7 4. O papel deles é glorificar a Deus se en- tregando a Ele a) Confiamos no trabalho de Deus de Con- vicção e Regeneração. b) Exploramos portas juntos. Muitas vezes cometemos o engano de querer que as pessoas entrem pela mesma porta que chegamos no Evangelho. Pessoas têm backgrounds diferentes. Existem muitas portas para o Evangelho – compreender o amor, propósito, perdão, relaciona- mento, culpa, igreja, inferno, sofrimento, morte, quebrantamento, agradar pai e mãe... Precisamos OUVIR as pessoas, compreendê-las e depois apresentar a sua porta. Coisas que às vezes significam muito para você podem não significar nada para outros. Por isto é preciso co- nhecer bem o Evangelho para apresentá- lo das mais diferentes formas. c) Oferecemos empurrões suaves. Minha história História de Deus Histórias deles