Planejamento Lean

1. Planejamento
Lean: dando
os primeiros
passos

2. Níveis ou Enfoques de
Planejamento
Estratégia do
empreendimento
Planejamento da obra :
estratégia construtiva
Planejamento da
produção
(schedulling)
Last Planner
Desenvolvimento do
empreendimento PGE

3. OSistema de
Planejamento
Lean:

4. Lean Last
Planner
System: o que
muda
Ampliam-se os objetivos do Planejamento
1. Planejamento como ferramenta de
avaliação e análise de desempenho.
2. Planejamento como ferramenta de controle
e otimização da produção.
3. Planejamento como instrumento de
envolvimento, comunicação e negociação.

5. Planejamento
daObra
“... nenhuma outra atividade é tão
importante porque as mudanças no
desempenho do planejamento oferecem um
impacto imediato e, por outro lado, um
planejamento confiável exige uma resposta
enxuta ao longo de toda a empresa.”
(Ballard e Howell, 1998)

6. Planejamento Lean e
GerenciamentoÁgil de
Projetos

7. üFoco acentuado na colaboração entre lideranças e equipe de
produção
üIntensa comunicação e compartilhamento de ideias.
üImportância do facilitador (promove interaçã0 entre os membros).
üCiclo curtos de definição de pacotes de trabalho (aumenta a
previsibilidade, diminui a incerteza).
üCiclos menores facilitam o controle e elaboração de planos de ação.
Metodologias Ágeis: Princípios

8. 1
2
3
4

9. 1
2
3
Master Plan: planejamento global : o que DEVE SER FEITO
Pull Planning: Visão de trás para frente.
Detalhamento da sequência de atividades para atingimento
dos marcos principais.
Essa fase do planejamento tem um horizonte de 3 meses.
Look ahead: Reuniões semanais, para identificação de riscos e
restrições em uma visão de 6 (seis) semanas.
Determinação dos responsáveis pelo tratamento das restrições
ou riscos. Análise do PPC (aderência planejado / realizado)
4 (Re)planejamento semanal

10. Planejando o processo

11. Princípios
Ø A ideia é otimizar o sistema, e não as partes
isoladas.
Ø Implementar o controle de processos:
Ø Deve => pode
Ø Verificação => plano de ação.
Ø Eliminar as fontes de variação : produção
puxada melhora o desempenho global do
projeto.
Ø Descentralização das decisões.
Ø Gestão do conhecimento.

12. Princípios
Ø1. Estimativas não funcionam como planos:
planejamento precisa ser dinâmico.
2. Quanto mais ao nível da execução, maior o
detalhe do planejamento.
3. Os planos tem de ser colaborativos, envolvendo
quem vai executar / supervisionar a tarefa.
4. Remover as restrições antes de validar o plano.
I. 5. Aprender com os erros de planejamento.

13. 1
2
3
4

14. Master Plan
Deverá ser elaborado na transição entre o fechamento do
contrato e o início da obra, com base em:
a) PQ revisada;
b) Estratégia construtiva;
c) Análise das composições;
d) Análise dos índices internos;
Para que o Master Plan seja efetivo instrumento de
controle, o cronograma e recursos alocados precisam
ser definidos por frente de trabalho e tarefa
Atividades:
a) definição dos pacotes de trabalho;
b) precedências;
c) cronogramas para as commodities;
1

15. Ponto de partida – Planilha de quantitativos

16. A Análise de composições

17. Alocação de recursos por tarefas

18. Extrato do planejamento distribuído por frentes e tarefas
(Carregamento de recursos)

19. Extrato do planejamento distribuído por frentes e tarefas
(Carregamento de recurs0s)

20. Visão detalhada do cronograma

21. Cronograma Macro = > Cronograma Detalhado
Base para o Planejamento de Médio Prazo

22. Distribuição de recursos no tempo: base para controle

23. 1
2
3
4

24. Planejamento
puxado
(Pull planning)
O Planejamento Puxado (Pull Planning) permite “dar um
zoom no Master Plan”, em um horizonte de médio prazo
(por exemplo 3 meses)
A ideia é “partir de onde se quer chegar”, tomando com
referência o MASTER PLAN CORRIGIDO A CADA CICLO, e
ir “voltando” identificando:
a) Viabilidade dos pacotes de trabalho;
b) Recursos necessários;
c) Restrições a serem removidas.
2

25. Planejamento
puxado
(Pull planning)
Como trabalhar?
1. Definir a periodicidade das reuniões de planejamento puxado.
2. Reunir previamente as informações:
Ø Cronograma detalhado
Ø Projetos
Ø Documentos de apoio (se aplicável)
Ø Procedimentos (se aplicável)
3. Relacionar cada atividade, identificando datas de início e final,
responsável, recursos, restrições.
4. Trabalhar ao contrário, partindo dos marcos principais seguintes
em direção aos atuais, divulgando as atividades necessárias na
sequência apropriada de acordo com as entregas necessárias
entre as equipes.
5. Remover as restrições por meio de planos de ação.

26. Pull Planning - Exemplo

27. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
1
RADIER 01 Armadura
2
RADIER 01 Concreto
3
RADIER 01 Concreto
Local: CWA28-1030 Local: CWA28-1045 Local: CWA28-1050
Atividade:
Armadura em aço CA-50, fornecimento, corte, dobra e
aplicação - qualquer diâmetro - 4 a 1 - 50% RADIER
Atividade:
Concreto Bombeável em estrutura de fundação fck => 30,0 MPa.
3º ETAPA
Atividade:
Concreto Bombeável em estrutura de fundação fck
=> 30,0 MPa. 4º ETAPA
Duração (dia): QTD. 32079,00 Kg Duração (dia): QTD. 217,00 m³ Duração (dia): QTD. 217,00 m³
34,375 IND. 933,21 Kg/h 1 IND. 217,00 m³/h 1 IND. 217,00 m³/h
Período
Início Fim NOME
Período
Início Fim NOME
Período
Início Fim NOME
16/09/2021 20/10/2021 Elizeu 01/10/2021 01/10/2021 Dirceu 06/10/2021 06/10/2021 Dirceu
4
RADIER 01 Armadura
5
RADIER 01 Forma
6
RADIER 01 Chumbadores (Fornecimento e instalação)
Local: CWA28-1055 Local: CWA28-1060 Local: CWA28-1065
Atividade: Armadura em aço - Filas ABCD Eixos 6-5-4 - 50% VIGAS Atividade:
Forma plana com compensado resinado para estrutura de
fundação - Eixos 6 a 4.5 50% VIGAS
Atividade:
Chumbador em aço, fornecimento e instalação,
inclusive porcas e arruelas 50% VIGAS
Duração (dia): QTD. 13748,00 Kg Duração (dia): QTD. 276,00 m² Duração (dia): QTD. 242,00 Kg
22,375 IND. 614,44 Kg/h 23,375 IND. 11,81 m²/h 16,375 IND. 14,78 Kg/h
Período
Início Fim NOME
Período
Início Fim NOME
Período
Início Fim NOME
21/10/2021 12/11/2021 Elizeu 26/10/2021 18/11/2021 Ornan 03/11/2021 19/11/2021 Elizeu
Detalhamento gráfico das atividades – Pull Planning

28. Pull Planning – Reunião colaborativa

29. Cumprir
com o
Combinado
Diagrama de Ishikawa
Mão de Obra Material Máquinas
Temos materiais consumíveis?
(combustível, madeira, arames, pregos)
A Equipe está treinada?
Exigido algum treinamento específico?
A Equipe está
preparada para os
possíveis riscos (ART,
PTS, RAC’s)?
A documentação está aprovada, e todos estão
devidamente instruídos aos procedimentos?
Os subcontratados estão integrados, com
transporte e alimentação?
Temos MOI dimensionado para apoiar o serviço,
em caso de falta, há plano B?
Temos todo material para execução dos
serviços?
Temos toda MO para execução e apoio
do serviço mobilizada e apta ao
trabalho?
Temos material básico no apoio do
serviço (EPI e EPC)
Já foi
programado
a compra?
Os materiais
atendem os
requisitos
técnicos?
A frente está
liberada?
Rotas e logísticas foram
estruturadas (acessos , estoque)?
Precisamos tomar
alguma ação quanto
á comunidade/
órgãos locais?
Temos as licenças para a execução do serviço?
Temos estrutura
de apoio (kit
mitigação, EPC,
água, 5s)?
Temos estrutura de apoio avançado nas frentes
(banheiro químico, tenda, laboratório, centrais )?
Temos local para
organização dos Materiais
e Equipamentos pós
trabalho?
Metodologia executiva definida?
Foi programado marcação topográfica ?
Todos os projetos
estão liberados?
Foram
analisados?
Temos as
especificações
técnicas ( FIPS,
traços aprovado?
Temos os equipamentos de apoio
(pipa, munck, vibrador, mangote)?
Temos as ferramentas necessárias?
KPI’s para avanço de
produção já definidos?
Os equipamentos já foram inspecionados?
Temos os equipamentos necessários?
Temos projetos complementares
(plano de rigging, linha de vida,
andaime/cimbramento)?
O controle de
qualidade está
definido?
Método
QSMS Medida
Os fornecedores estão
identificados? Solicitou entrada do
fornecedor junto ao Cliente?
Programou batedor e recurso para
descarga do material?
As equipes estão
dimensionadas?
Há necessidade de aferições topográficas nas
marcações (recalque, nega, chumbadores?
Já temos os critérios
para controle de
materiais ?
Os quantitativos
estão levantados?
Critérios de medição/controle (apontamentos
horas, produção) já definidos?
Temos AR e PO
dos serviços?
Os
contratos
já estão
fechados?
As contratações necessárias para atender à
demanda futura já foram levantadas?
Legenda:
Produção
Planejamento
Engenharia
Técnica
Controle
Tecnológico
Suprimentos
Segurança
Meio Ambiente
Administração
Equipamentos
Atende ao Meio Ambiente
Atende aos requisitos de Segurança
Há manutenção preventiva, se externa,
programou saída do equipamento?
Ishikawa para levantamento de restrições

30. Linha do tempo detalhada

31. Vantagens do
Pull Plannning
– Envolvimento e colaboração
– Comunicação de metas
– Levantamento de restrições e desenvolvimento
de planos de ação
– Confiabilidade e diminuição da variabilidade

32. 1
2
3
4

33. Look ahead e
plano semanal
O Look ahead (olhar para a frente) é a atividade analisar o
projeto no curto – médio prazo (1 a 6 semanas, por
exemplo) para :
a) Validar as atividades previstas;
b) Verificar novamente as restrições;
c) Elaborar planos de ação para remover as restrições e
garantir a confiabilidade do planejamento;
d) Verificar a aderência entre planejamento e execução
por meio do índice PPC .
e) Identificar atividades de reserva.
É um trabalho colaborativo das funções gerenciais da
obra.
3

34. 34
Pauta da Reunião
Reunião: Sessão de Look Ahead
Frequência : Semanal
Duração : 30 minutos
Local : Teams
§ Respeitar início e duração da reunião e evitar interrupções (ex. telefonemas, laptop, etc.);
§ Seguir agenda da reunião;
§ Definir ações com responsáveis;
§ Participação mandatória apenas de pessoas envolvidas diretamente à pauta.
Regras de Ouro:
§ PPC semana anterior;
§ Atividades previstas nas próximas x
semanas.
Entradas:
§ Restrições sanadas;
§ Planilha de restrições atualizada.
Saídas:
Participantes
§ Implantação e áreas de apoio – Vale
§ Planejamento/Produção e áreas de
apoio – Cardan
Agenda da Reunião
1 – Apresentação dos marcos das próximas semanas;
2 – PPC da semana anterior;
3 – Revisão das restrições;
4 – Identificação de novas restrições;
5– Plus e Delta.
Tópicos
§ 2 min
§ 5 min
§ 20 min
§ 30 min
§ 3 min
Duração

35. Exemplo de planejamento Look Ahead (6 semanas e zoom na próxima)

36. Exemplo de Plano de Ação

37. LookAhead e
PPC
O PPC mede a relação entre o que foi planejado e o que foi
executado.
•Atividades previstas e não concluídas normalmente não
são computadas no cálculo do PPC.
•O PPC é calculado diariamente. Envolve a participação de
encarregados.

38. PPC - INDICADOR DE ADERÊNCIA DA PRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO
Aderência SEM 35 92% n
Função Disciplina
ulo
nrique
Engenheiro
Civil
Obras Gerais 75% l 67% l 91% l 97% l 94% l 92% l
zeu Encarregado Armação l - - - - - - 100% l 100% l
anklin
vi
Encarregado
Aterro Compactado
Carga e Transporte
89% l 83% l 94% l 94% l 92% l 77% l
ceu Encarregado
Civil
Magro e Aço: Contenção 1
Concretagem: Envelopamento de
Tubo
81% l 69% l 78% l 100% l 92% l 100% l
Nome
Média no Período
% de aderencia
Média no Período
Semana 32 Semana 33
09/08 a 15/08 16/08 a 22/08
% de aderencia
Semana 35
30/08 a 05/09
% de aderencia
Semana 31
02/08 a 08/08
% de aderencia % de aderencia
Semana 34
23/08 a 29/08
% de aderencia
Exemplo de apresentação de PPC

39. Planejamento
semanal
O planejamento semanal conta com a
participação dos últimos planejadores (last
planners): os colaboradores envolvidos
diretamente na execução das atividades nas
frentes de trabalho.
Em um trabalho colaborativo, é dado um
“zoom” no planejamento semanal, com a
montagem de plano de trabalho visando a
semana seguinte, com metas para cada
encarregado.
4

40. Planejamento
semanal
Cada encarregado tem de verificar restrições ao
cumprimento das tarefas, para remoção ou
reprogramação.
O planejamento é visualmente indicado (gestão à
vista).
4

41. Exemplo de plano semanal

42. 1
2
3
4

43. Last Planner:
reuniões
diárias de
check in e
check out
Check in: verificação diária de atividades a serem executadas
Check out:
Ø Verificação da produção do dia.
Ø Cálculo do PPC do dia.
Ø Revisão de restrições .
Ø Cálculo de produtividade.
Ø Análise dos problemas : porque não foi executado.
Ø Definição de plano de ação de curto prazo.

44. Adaptações no modelo
de planejamento Lean

45. O que
permanece....
Os princípios que norteiam o planejamento devem ser
mantidos para que a abordagem lean seja efetiva
– Master plan considerando a estratégia construtiva
e a alocação dos recursos por frente (área) e
atividades
– Planejamento detalhado em horizontes de médio e
curto prazo

46. O que
permanece....
– No planejamento de médi0 – curto prazo, só se
considera o que PODE SER FEITO
– Restrições devem ser removidas
– Avaliação do PPC tem que ser instrumento que
confira confiabilidade ao planejamento.

47. O que pode ser
flexibilizado
ØFrequência das reuniões de pull planning, em
função da duração da obra
ØHorizonte de planejamento de curto prazo
(look ahead)
ØReuniões de check in e check out (por exemplo
duas vezes por semana)
ØSimplificação da avaliação do PPC e planos de
ação