1) O documento discute as relações entre empresas e o governo, um tema que tem ganhado importância para profissionais de comunicação diante da abertura para diálogo proporcionada pela democracia brasileira.
2) Muitos profissionais de comunicação empresarial ainda pensam o tema de forma "ortodoxa" e "datada", enquanto especialistas defendem uma abordagem mais ampla e multidisciplinar, que integre outros campos como política, economia e relações públicas.
3) A formação profissional ainda care
A entrevista discute a importância da comunicação nas empresas e como o novo Master em Comunicação Empresarial da Universidade Católica do Porto pode ajudar a desenvolver essa área. O presidente da Associação Empresarial de Portugal defende que a comunicação nas empresas não é suficientemente desenvolvida e precisa ser tratada de forma profissional. Ele também destaca a importância da cooperação entre universidades e empresas para a transferência de conhecimento.
[1] O artigo discute a crise em Portugal visto de dentro e de fora, e as razões para o declínio das últimas décadas, incluindo a expansão insustentável do Estado e benefícios corporativos. [2] Argumenta que Portugal precisa reformar a economia para crescer de forma sustentável, aumentar a produtividade e pagar a dívida pública. [3] Também discute os avanços na regulação do governo societário em Portugal através de recomendações da CMVM que evoluíram para norm
Revista do Conselho Regional de Administração de São Paulo • CRA-SP - Julho/2...Sergio Luis Seloti Jr
A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2009 aponta que o brasileiro continua sendo um dos povos mais empreendedores do mundo, com 18,8 milhões tendo alguma atividade empreendedora no ano anterior. O perfil típico do empreendedor brasileiro é de uma mulher jovem entre 18 e 34 anos, que dá preferência para negócios de serviços, mas com baixo nível de inovação. O palestrante Hélio Graciosa destacou modelos de inovação aberta como estratégia para
Este artigo discute a importância da coerência, organização e reputação para o networking profissional. Ele fornece três exemplos de empresas ou indivíduos que perderam reputação por falta de uma destas qualidades: 1) A BP após o derramamento de petróleo em 2010, 2) A ENSITEL por pedir que uma cliente removesse uma revisão negativa, 3) Fernando Nobre por se candidatar a político de forma incoerente com suas convicções anteriores.
O documento discute como empresas podem melhorar seus processos de aprendizagem e transferência de conhecimento entre funcionários por meio de novas abordagens colaborativas e baseadas na internet, como cursos online e repositórios de informações compartilhados. A história de Luciane Martins Costa, gerente do Banco Real que aprimorou suas habilidades por meio de cursos online, é usada como exemplo.
Esta edição pretendeu contribuir para a aferição do estado actual das Organizações do Terceiro Sector, dos constrangimentos e vicissitudes que lhes são próprias – algumas das quais transversais a outras Organizações do sector privado, sobretudo as micro e pequenas empresas – e das oportunidades que poderão capitalizar em seu benefício e das comunidades que servem através de uma orientação crescente à aprendizagem e capacitação.
1) O documento discute as diferenças entre as quatro gerações que atualmente convivem no ambiente corporativo - veteranos, baby boomers, geração X e geração Y.
2) Gerenciar talentos nesse cenário é um desafio, pois cada geração tem expectativas e valores distintos em relação ao trabalho.
3) É necessário adotar uma abordagem de gestão inclusiva e direcionada a cada grupo para integrar as diversas perspectivas e evitar conflitos.
Entrevista de Gonçalo Gaspar ao Jornal O Povo do Cartaxo (1 de Abril 2011)goncalofgaspar
O presidente da JSD do Cartaxo defende a criação de um curso técnico ligado ao vinho e a reativação imediata do Conselho Municipal de Juventude. Critica a forma como o projeto "Cartaxo - Capital do Vinho" não passou do papel e serviu apenas para promover o presidente da Câmara. Acredita que o PSD tem condições para ganhar as próximas eleições autárquicas no Cartaxo.
A entrevista discute a importância da comunicação nas empresas e como o novo Master em Comunicação Empresarial da Universidade Católica do Porto pode ajudar a desenvolver essa área. O presidente da Associação Empresarial de Portugal defende que a comunicação nas empresas não é suficientemente desenvolvida e precisa ser tratada de forma profissional. Ele também destaca a importância da cooperação entre universidades e empresas para a transferência de conhecimento.
[1] O artigo discute a crise em Portugal visto de dentro e de fora, e as razões para o declínio das últimas décadas, incluindo a expansão insustentável do Estado e benefícios corporativos. [2] Argumenta que Portugal precisa reformar a economia para crescer de forma sustentável, aumentar a produtividade e pagar a dívida pública. [3] Também discute os avanços na regulação do governo societário em Portugal através de recomendações da CMVM que evoluíram para norm
Revista do Conselho Regional de Administração de São Paulo • CRA-SP - Julho/2...Sergio Luis Seloti Jr
A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2009 aponta que o brasileiro continua sendo um dos povos mais empreendedores do mundo, com 18,8 milhões tendo alguma atividade empreendedora no ano anterior. O perfil típico do empreendedor brasileiro é de uma mulher jovem entre 18 e 34 anos, que dá preferência para negócios de serviços, mas com baixo nível de inovação. O palestrante Hélio Graciosa destacou modelos de inovação aberta como estratégia para
Este artigo discute a importância da coerência, organização e reputação para o networking profissional. Ele fornece três exemplos de empresas ou indivíduos que perderam reputação por falta de uma destas qualidades: 1) A BP após o derramamento de petróleo em 2010, 2) A ENSITEL por pedir que uma cliente removesse uma revisão negativa, 3) Fernando Nobre por se candidatar a político de forma incoerente com suas convicções anteriores.
O documento discute como empresas podem melhorar seus processos de aprendizagem e transferência de conhecimento entre funcionários por meio de novas abordagens colaborativas e baseadas na internet, como cursos online e repositórios de informações compartilhados. A história de Luciane Martins Costa, gerente do Banco Real que aprimorou suas habilidades por meio de cursos online, é usada como exemplo.
Esta edição pretendeu contribuir para a aferição do estado actual das Organizações do Terceiro Sector, dos constrangimentos e vicissitudes que lhes são próprias – algumas das quais transversais a outras Organizações do sector privado, sobretudo as micro e pequenas empresas – e das oportunidades que poderão capitalizar em seu benefício e das comunidades que servem através de uma orientação crescente à aprendizagem e capacitação.
1) O documento discute as diferenças entre as quatro gerações que atualmente convivem no ambiente corporativo - veteranos, baby boomers, geração X e geração Y.
2) Gerenciar talentos nesse cenário é um desafio, pois cada geração tem expectativas e valores distintos em relação ao trabalho.
3) É necessário adotar uma abordagem de gestão inclusiva e direcionada a cada grupo para integrar as diversas perspectivas e evitar conflitos.
Entrevista de Gonçalo Gaspar ao Jornal O Povo do Cartaxo (1 de Abril 2011)goncalofgaspar
O presidente da JSD do Cartaxo defende a criação de um curso técnico ligado ao vinho e a reativação imediata do Conselho Municipal de Juventude. Critica a forma como o projeto "Cartaxo - Capital do Vinho" não passou do papel e serviu apenas para promover o presidente da Câmara. Acredita que o PSD tem condições para ganhar as próximas eleições autárquicas no Cartaxo.
O documento discute a história e técnicas de efeitos visuais no cinema, desde os filmes pioneiros de Georges Méliès até as inovações digitais de hoje. Ele descreve técnicas como chroma key, matte painting e modelagem 3D, além de softwares usados. O texto também aborda os desafios de criar efeitos cada vez mais realistas.
Este documento fornece uma introdução aos efeitos no audiovisual. Discute brevemente a história dos efeitos no cinema, com foco no trabalho pioneiro de Georges Méliès, inventor de técnicas como stop edit, dissolve e double exposure. O documento também explica os principais tipos de efeitos ópticos e visuais que serão abordados no curso.
Criação e tratamento de imagens digitais - ementaAline Corso
Este documento descreve uma disciplina de Criação e Tratamento de Imagens Digitais ministrada pela professora Aline Corso na FTEC Faculdades. Os alunos aprenderão a criar e editar imagens digitais usando aplicativos como Flash, Blender e Unity, enquanto desenvolvem habilidades em cores, formatos de arquivo e legislação relacionada.
O documento discute os elementos fundamentais da linguagem visual, como ponto, linha, plano, volume e cor. Esses elementos podem ser combinados de diferentes formas para expressar ideias e comunicar mensagens de maneira não-verbal. A compreensão desses elementos e de como eles se relacionam é essencial para o design gráfico.
Informática aplicada a gestão - Material 1João Filho
O documento descreve a história e conceitos fundamentais da informática. Em particular, (1) traça a evolução dos computadores desde máquinas mecânicas no século 17 até os computadores modernos, (2) define termos-chave como dados, informação e processamento de dados, e (3) explica sistemas numéricos como binário e decimal.
Aplicações Informáticas para a Gestão de Empresas (11º Poliempreende 2013/2013)Vitor Gonçalves
Este documento fornece um resumo de três frases sobre aplicações informáticas para a gestão:
1) Discute o contexto da sociedade da informação e a importância das tecnologias de informação para as empresas.
2) Explica que a informação é um recurso importante que deve ser gerido e integrado através de sistemas de informação.
3) Apresenta vários tipos de aplicações e sistemas informáticos que podem ser usados para apoiar diferentes áreas da gestão e negócios.
O documento discute a crescente responsabilidade social das empresas no Brasil. Apesar de ter uma economia grande, o Brasil tem grandes desigualdades sociais que o Estado não tem conseguido resolver sozinho. Muitas empresas agora investem em programas sociais e ambientais para ajudar a sociedade, ao invés de apenas filantropia. Isso demonstra preocupação com o futuro da comunidade e sustentabilidade dos negócios.
É preciso reverter o rompimento entre negócios e educação com urgênciaRicardo Basilio
1) O documento discute a necessidade de se reverter o rompimento entre educação e negócios, diz Ken Robinson.
2) Robinson afirma que o sistema educacional destrói talentos e desperdiça potencial humano.
3) Ele defende uma revolução na educação para personalizá-la e preparar melhor os estudantes para os desafios do futuro.
O documento discute três principais assuntos: 1) o sucesso do pré-carnaval em Machado; 2) a aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo STF, que será válida para as eleições de 2012; 3) a preparação do PSDB para as eleições.
Tânia Zapata defende uma nova cultura política baseada na participação cidadã e na governança compartilhada entre diferentes atores. Ela argumenta que o desenvolvimento sustentável requer uma abordagem holística que considere fatores ambientais, biológicos, culturais, socioeconômicos e éticos. Uma agenda para o futuro deve valorizar a vida local e a natureza e promover a cooperação entre estado, sociedade e mercado.
Informação e sociedade-_estudos-20(3)2010-etica,_responsabilidade_social_e_ge...Denise Antunes
Este documento discute a importância da gestão da informação para promover a responsabilidade social nas organizações de forma ética. A participação do público interno no processo de gestão é essencial para legitimar os esforços da organização. O profissional de Ciência da Informação deve mobilizar o público interno e desenvolver estratégias de acordo com princípios éticos para gerenciar a informação no âmbito organizacional.
Comunicação Empresarial: uma ferramenta estratégicaCarlos Alves
O documento discute a importância da comunicação empresarial e fornece diretrizes para o seu planejamento estratégico. Ele explica que a comunicação é fundamental para o sucesso das organizações e deve ser integrada aos objetivos e estratégias da empresa. Também apresenta os principais modelos de comunicação empresarial e as etapas para elaborar um plano de comunicação eficaz.
1) O documento propõe mudanças no Partido Socialista para resolução dos problemas de Portugal, como o desemprego e as desigualdades.
2) Defende maior atenção às mulheres e jovens, que são os mais afetados pelo desemprego.
3) Argumenta que é necessária uma reforma na justiça portuguesa para combater a lentidão, ineficácia e decisões injustas.
1) Michael Porter foi entrevistado por CEOs brasileiros sobre estratégia.
2) Porter destacou desafios como infraestrutura deficiente e custos logísticos altos no Brasil.
3) No entanto, ele também ressaltou a qualidade do empresariado brasileiro.
Especial dia da comunicação empresarial: A comunicação que devemos serLLYC
O documento discute como a comunicação empresarial está enfrentando grandes desafios diante das rápidas mudanças nas formas de comunicação e relacionamento. A gestão da reputação corporativa tornou-se essencial para o sucesso dos negócios. Profissionais de comunicação precisam acompanhar as novas demandas do mercado, como conteúdo personalizado e mensuração de resultados, para manter o relacionamento com públicos cada vez mais diversos e imediatos.
Master social administration_10 (Escola de Administração de Lisboa, ULHT, 2010)A. Rui Teixeira Santos
O documento descreve um programa de mestrado em Administração Social na Escola de Administração de Lisboa. O programa tem duração de 265 horas presenciais e visa formar técnicos qualificados para a administração de organizações não governamentais e do terceiro setor. Após a conclusão, os alunos terão conhecimentos em gestão social, financiamento ético e competências para formar organizações sem fins lucrativos.
Artigo de José Antonio Llorente no diário português PúblicoLLYC
Jose Antonio Llorente, Sócio Fundador e Presidente de LLORENTE & CUENCA, analisa para o diário português Público as mudanças na cidadania , como resultado da crise de 2007-2008 , a atual demanda por transparência e o desafio dos especialistas em comunicação.
Gestão do Público Interno: A Geração Y Atuando nas OrganizaçõesSamantha Machado
1) O documento resume uma apresentação sobre a gestão do público interno, em especial a geração Y, nas organizações.
2) A geração Y apresenta desafios para a gestão de público interno devido às suas características sociais, e é importante identificar estratégias para gerenciá-los de forma adequada.
3) As relações públicas desempenham um papel fundamental nesse cenário ao identificar os perfis dos diferentes públicos e adequar as ações de relacionamento.
O documento discute o papel das empresas na sociedade e propõe uma atitude empresarial mais ética e socialmente responsável. Aponta que as empresas são os principais agentes de transformação social, mas que também contribuem para a desigualdade. Defende que as empresas devem priorizar a dignidade humana e a solidariedade, por meio da participação dos trabalhadores e do compromisso social.
Diversidade e diálogo são realmente uma realidade dentro das corporações?Taís Oliveira
O documento discute a diversidade e o diálogo nas corporações com base em várias fontes. A maioria das empresas não possui programas de diversidade estruturados e há preconceitos e falta de preparo para lidar com a diversidade. As ações de diversidade nas empresas se concentram principalmente em pessoas com deficiência e jovens aprendizes.
- Está em discussão a transformação das organizações hierárquicas em modelos em rede, assentados sobre o conhecimento. O objetivo seria aumentar a cooperação para a gestão do conhecimento e, consequentemente, para a inovação.
- No entanto, o melhor modelo é um híbrido, que busque equilibrar hierarquia e rede em uma nova governança capaz de regular a organização por indicadores qualitativos. Isso redistribui poder e autoridade, dando mais voz aos detentores de conhecimento.
Construção de relacionamento no contexto da internetTaís Oliveira
O documento discute a construção de relacionamentos no contexto da internet, abordando tópicos como: 1) as exigências dos públicos por transparência e humanização das organizações; 2) a importância do planejamento e mapeamento de públicos para a comunicação estratégica; 3) os desafios da comunicação com a imprensa e gestão de riscos on-line.
O documento discute a história e técnicas de efeitos visuais no cinema, desde os filmes pioneiros de Georges Méliès até as inovações digitais de hoje. Ele descreve técnicas como chroma key, matte painting e modelagem 3D, além de softwares usados. O texto também aborda os desafios de criar efeitos cada vez mais realistas.
Este documento fornece uma introdução aos efeitos no audiovisual. Discute brevemente a história dos efeitos no cinema, com foco no trabalho pioneiro de Georges Méliès, inventor de técnicas como stop edit, dissolve e double exposure. O documento também explica os principais tipos de efeitos ópticos e visuais que serão abordados no curso.
Criação e tratamento de imagens digitais - ementaAline Corso
Este documento descreve uma disciplina de Criação e Tratamento de Imagens Digitais ministrada pela professora Aline Corso na FTEC Faculdades. Os alunos aprenderão a criar e editar imagens digitais usando aplicativos como Flash, Blender e Unity, enquanto desenvolvem habilidades em cores, formatos de arquivo e legislação relacionada.
O documento discute os elementos fundamentais da linguagem visual, como ponto, linha, plano, volume e cor. Esses elementos podem ser combinados de diferentes formas para expressar ideias e comunicar mensagens de maneira não-verbal. A compreensão desses elementos e de como eles se relacionam é essencial para o design gráfico.
Informática aplicada a gestão - Material 1João Filho
O documento descreve a história e conceitos fundamentais da informática. Em particular, (1) traça a evolução dos computadores desde máquinas mecânicas no século 17 até os computadores modernos, (2) define termos-chave como dados, informação e processamento de dados, e (3) explica sistemas numéricos como binário e decimal.
Aplicações Informáticas para a Gestão de Empresas (11º Poliempreende 2013/2013)Vitor Gonçalves
Este documento fornece um resumo de três frases sobre aplicações informáticas para a gestão:
1) Discute o contexto da sociedade da informação e a importância das tecnologias de informação para as empresas.
2) Explica que a informação é um recurso importante que deve ser gerido e integrado através de sistemas de informação.
3) Apresenta vários tipos de aplicações e sistemas informáticos que podem ser usados para apoiar diferentes áreas da gestão e negócios.
O documento discute a crescente responsabilidade social das empresas no Brasil. Apesar de ter uma economia grande, o Brasil tem grandes desigualdades sociais que o Estado não tem conseguido resolver sozinho. Muitas empresas agora investem em programas sociais e ambientais para ajudar a sociedade, ao invés de apenas filantropia. Isso demonstra preocupação com o futuro da comunidade e sustentabilidade dos negócios.
É preciso reverter o rompimento entre negócios e educação com urgênciaRicardo Basilio
1) O documento discute a necessidade de se reverter o rompimento entre educação e negócios, diz Ken Robinson.
2) Robinson afirma que o sistema educacional destrói talentos e desperdiça potencial humano.
3) Ele defende uma revolução na educação para personalizá-la e preparar melhor os estudantes para os desafios do futuro.
O documento discute três principais assuntos: 1) o sucesso do pré-carnaval em Machado; 2) a aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo STF, que será válida para as eleições de 2012; 3) a preparação do PSDB para as eleições.
Tânia Zapata defende uma nova cultura política baseada na participação cidadã e na governança compartilhada entre diferentes atores. Ela argumenta que o desenvolvimento sustentável requer uma abordagem holística que considere fatores ambientais, biológicos, culturais, socioeconômicos e éticos. Uma agenda para o futuro deve valorizar a vida local e a natureza e promover a cooperação entre estado, sociedade e mercado.
Informação e sociedade-_estudos-20(3)2010-etica,_responsabilidade_social_e_ge...Denise Antunes
Este documento discute a importância da gestão da informação para promover a responsabilidade social nas organizações de forma ética. A participação do público interno no processo de gestão é essencial para legitimar os esforços da organização. O profissional de Ciência da Informação deve mobilizar o público interno e desenvolver estratégias de acordo com princípios éticos para gerenciar a informação no âmbito organizacional.
Comunicação Empresarial: uma ferramenta estratégicaCarlos Alves
O documento discute a importância da comunicação empresarial e fornece diretrizes para o seu planejamento estratégico. Ele explica que a comunicação é fundamental para o sucesso das organizações e deve ser integrada aos objetivos e estratégias da empresa. Também apresenta os principais modelos de comunicação empresarial e as etapas para elaborar um plano de comunicação eficaz.
1) O documento propõe mudanças no Partido Socialista para resolução dos problemas de Portugal, como o desemprego e as desigualdades.
2) Defende maior atenção às mulheres e jovens, que são os mais afetados pelo desemprego.
3) Argumenta que é necessária uma reforma na justiça portuguesa para combater a lentidão, ineficácia e decisões injustas.
1) Michael Porter foi entrevistado por CEOs brasileiros sobre estratégia.
2) Porter destacou desafios como infraestrutura deficiente e custos logísticos altos no Brasil.
3) No entanto, ele também ressaltou a qualidade do empresariado brasileiro.
Especial dia da comunicação empresarial: A comunicação que devemos serLLYC
O documento discute como a comunicação empresarial está enfrentando grandes desafios diante das rápidas mudanças nas formas de comunicação e relacionamento. A gestão da reputação corporativa tornou-se essencial para o sucesso dos negócios. Profissionais de comunicação precisam acompanhar as novas demandas do mercado, como conteúdo personalizado e mensuração de resultados, para manter o relacionamento com públicos cada vez mais diversos e imediatos.
Master social administration_10 (Escola de Administração de Lisboa, ULHT, 2010)A. Rui Teixeira Santos
O documento descreve um programa de mestrado em Administração Social na Escola de Administração de Lisboa. O programa tem duração de 265 horas presenciais e visa formar técnicos qualificados para a administração de organizações não governamentais e do terceiro setor. Após a conclusão, os alunos terão conhecimentos em gestão social, financiamento ético e competências para formar organizações sem fins lucrativos.
Artigo de José Antonio Llorente no diário português PúblicoLLYC
Jose Antonio Llorente, Sócio Fundador e Presidente de LLORENTE & CUENCA, analisa para o diário português Público as mudanças na cidadania , como resultado da crise de 2007-2008 , a atual demanda por transparência e o desafio dos especialistas em comunicação.
Gestão do Público Interno: A Geração Y Atuando nas OrganizaçõesSamantha Machado
1) O documento resume uma apresentação sobre a gestão do público interno, em especial a geração Y, nas organizações.
2) A geração Y apresenta desafios para a gestão de público interno devido às suas características sociais, e é importante identificar estratégias para gerenciá-los de forma adequada.
3) As relações públicas desempenham um papel fundamental nesse cenário ao identificar os perfis dos diferentes públicos e adequar as ações de relacionamento.
O documento discute o papel das empresas na sociedade e propõe uma atitude empresarial mais ética e socialmente responsável. Aponta que as empresas são os principais agentes de transformação social, mas que também contribuem para a desigualdade. Defende que as empresas devem priorizar a dignidade humana e a solidariedade, por meio da participação dos trabalhadores e do compromisso social.
Diversidade e diálogo são realmente uma realidade dentro das corporações?Taís Oliveira
O documento discute a diversidade e o diálogo nas corporações com base em várias fontes. A maioria das empresas não possui programas de diversidade estruturados e há preconceitos e falta de preparo para lidar com a diversidade. As ações de diversidade nas empresas se concentram principalmente em pessoas com deficiência e jovens aprendizes.
- Está em discussão a transformação das organizações hierárquicas em modelos em rede, assentados sobre o conhecimento. O objetivo seria aumentar a cooperação para a gestão do conhecimento e, consequentemente, para a inovação.
- No entanto, o melhor modelo é um híbrido, que busque equilibrar hierarquia e rede em uma nova governança capaz de regular a organização por indicadores qualitativos. Isso redistribui poder e autoridade, dando mais voz aos detentores de conhecimento.
Construção de relacionamento no contexto da internetTaís Oliveira
O documento discute a construção de relacionamentos no contexto da internet, abordando tópicos como: 1) as exigências dos públicos por transparência e humanização das organizações; 2) a importância do planejamento e mapeamento de públicos para a comunicação estratégica; 3) os desafios da comunicação com a imprensa e gestão de riscos on-line.
O documento discute as ideias de Alvin Gouldner sobre política cognitiva e sociedade centrada no mercado. Gouldner argumenta que os padrões do mercado se estendem para a sociedade como um todo, distorcendo a percepção da realidade de acordo com interesses econômicos. As organizações também usam linguagem enganadora para manter sua influência.
1) O documento discute a importância crescente da responsabilidade social empresarial diante das mudanças sociais.
2) As empresas precisam assumir compromissos claros com o público e comunicá-los amplamente para enfrentar a concorrência.
3) As principais dificuldades para resultados positivos em São Paulo incluem desigualdades sociais e falta de recursos para programas sociais.
Responsabilidade histórica e a sua importância para a memória empresarial e o...Sabrina Serafim
Este trabalho tem como objetivo apresentar quais seriam os impactos que as ações de Responsabilidade História e Memória Empresarial teriam sobre os funcionários de uma instituição, ou seja, de que forma o posicionamento da instituição (missão, visão, valores, filosofia e política da organização) resgatados em um projeto Memória são percebidos: se efetivamente ajuda na afirmação da identidade corporativa, no aumento de credibilidade e em como esses funcionários entendem sobre a importância da história da empresa em relação à comunidade. O estudo utilizará como caso o projeto Memória BR da empresa Petrobras Distribuidora. Para tanto, pretende-se discutir a memória institucional e a responsabilidade histórica como ferramentas de Relações Públicas e de comunicação que, de forma interdisciplinar, ajudam no fortalecimento da reputação corporativa. Tudo isso, dentro de um contexto em que as empresas necessitam de uma adaptação para reinventar a forma de se relacionar com os seus diferentes públicos de interesse. Assim, a responsabilidade história se afirma como uma forte tendência no mundo corporativo, representando muito mais que uma mera celebração do passado; tornando-se, então, um diferencial competitivo e uma ferramenta de gestão de muita importância.
O documento discute o domínio das relações públicas, especificamente em três contextos: empresas privadas, empresas públicas e administração pública. Nas empresas privadas, as relações públicas ajudam a promover a imagem da empresa junto do público e dos consumidores para aumentar as vendas e a produtividade, considerando fatores como o elemento humano, físico, organizacional e produtos/serviços.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. CAPA
Relações mais que públicas
Imprescindível para empresas e mercado para profissionais de comunicação
com formação multidisciplinar, o relacionamento com Governos reabre a
discussão sobre a legitimidade e os limites da ação de lobby.
Marcelo Lopes
A
eleição de Luiz ar canais institucionais de relacio- pública, educação e combate à
Inácio Lula da Silva namento com o Governo começou corrupção, à fome e à miséria.
para a Presidência da efetivamente no Brasil entre 1974
República, além de e 1978, durante a gestão de Lacuna da comunicação
simbolizar o desejo de mudança Ernesto Geisel, com o início do
da maioria da população, pode re- período de distensão da ditadura Se, por um lado, houve avanços
presentar – até pela própria histó- militar. Naquele momento, um na atuação desses movimentos so-
ria de Lula e do PT – o início de grupo restrito de empresas – ciais que se organizaram em gru-
uma nova era marcada pela práti- notadamente multinacionais – pos de pressão para defender seus
ca exaustiva do diálogo com os di- despertou para a necessidade de interesses, no ambiente empresari-
versos segmentos da sociedade. se comunicar com outros públi- al a percepção da importância es-
Uma abertura à livre manifesta- cos-alvo, além dos consumidores. tratégica das relações governamen-
“Muitos profissionais ção das diferenças que exigirá ha- E, dessa abertura para cá, o pró- tais não aumentou na mesma pro-
bilidade e cultura de negociação prio exercício da democracia – porção e, pior, permaneceu impreg-
de Comunicação por parte de empresas, institui- com a promulgação da Constitui- nada de preconceitos sobre o exer-
ções e organizações não-governa- ção de 1988, a chamada Consti- cício da atividade. “Eu fico impres-
Empresarial ainda mentais. Imprescindível, porque o tuição Cidadã, e a realização sionado com a incapacidade da
estão na década de Governo (Executivo, Legislativo ininterrupta de eleições – propor- maior parte dos profissionais de
e Judiciário) faz parte do grupo cionou terreno fértil para que mui- comunicação empresarial brasilei-
sessenta”. de públicos estratégicos com os tas empresas abandonassem a pos- ros. Eles pensam a comunicação
quais deve interagir toda organi- tura low profile para assumir uma nas empresas de forma ortodoxa.
Gaudêncio Torquato,
zação, as relações governamen- postura participativa. Paralela- Alguns ainda estão na década de
Professor da USP
tais, no entanto, integram a histó- mente a isso, multiplicaram-se aos sessenta; outros ainda não chega-
ria recente da cultura empresarial milhares, de norte a sul, as orga- ram à de setenta; pouquíssimos
brasileira e não raro ainda são nizações não-governamentais. A chegaram ao novo milênio”, avalia
confundidas com a prática de sociedade organizada começava, o professor de Comunicação Polí-
corrupção, apadrinhamento e com esse gesto, a apresentar res- tica da USP, jornalista e consultor
beneficiamento “dos amigos do postas às deficiências do sistema Gaudêncio Torquato. De acordo
rei” – estigma que vem sendo democrático, por meio da organi- com Torquato, essa é uma lacuna
substituído pela atuação de em- zação de sindicatos e associações da comunicação empresarial brasi-
presas historicamente responsá- de classe para representá-la - uma leira, isto é, a falta de formuladores
veis cuja ativa participação socio- forma alternativa de fazer frente estratégicos ou de profissionais que
política no mercado comprova às promessas não-cumpridas por pensem comunicação de uma ma-
essa mudança de mentalidade. meio das instituições democráti- neira mais sistêmica, envolvendo
O trabalho na direção de se cri- cas tradicionais, como segurança relações governamentais, mar-
20
2. ILUSTRAÇÕES: CARVALL
keting e articulação en- Acertando e errando, fa-
tre os poderes. Ainda lando com outros profis-
segundo ele, a falha co- sionais”, define Gilberto
meça nas escolas, que Galan, vice-presidente de
não têm esse pensamen- Assuntos Corporativos e
to, e passa pelo profes- Comunicação do Citibank
sores, que pensam à e diretor da ABERJE.
moda antiga. No merca- Galan acredita que é cada
do, continua, os profis- vez maior a tendência das
sionais de comunicação empresas incorporarem as
empresarial passaram a funções de Relações Go-
olhar muito as suas áre- vernamentais às de Comu-
as de maneira estanque, nicação Corporativa e que
sem interagir com o o ponto-chave é saber se o
ambiente. “O conheci- profissional, seja da em-
mento de técnicas de co- presa ou das agências de
municação é algo muito RP, tem o perfil multi-
pobre sozinho e não leva disciplinar necessário.
a nada. Por isso, esses “Recomendo que come-
profissionais deveriam cem a pensar seriamente
se banhar hoje de políti- no assunto, pois essa com-
ca, economia, sociologia binação de qualidades “Hoje, só se aprende
e opinião pública. O amplia muito o campo de
inadmissível é fazer comunicação cessidades pode estar na tradução oportunidades de trabalho.” Relações
em 2003 como se fazia na década “abrasileirada” e tropicalizada do
de 70, com jornaizinhos bitolados termo. “Public Relations, nos Es- Consenso virou moda Governamentais
e revistas infantis, voltados ape- tados Unidos, tem toda uma
fazendo. Acertando
nas para os interesses da empre- conotação política, uma estru- Além do ponto de vista con-
sa, ao invés de inserir a comuni- turação de trabalho e relaciona- ceitual, as relações governamentais e errando”.
cação no contexto social, que é o mento político; não é só comuni- serão essenciais esse ano para uma
que efetivamente traz dividendos cação. Mas, ao mesmo tempo, a leitura e interpretação corretas da Gilberto Galan, Citibank
para a empresa.” gente percebe que a ferramenta pauta e do calendário de ativida-
mais utilizada por eles é a assesso- des do Congresso Nacional. Afi-
Formação profissional ria de imprensa. E nessa importa- nal, ainda não se sabe de que for-
ção do conceito pode ter aconteci- ma os diversos segmentos sociais
Apesar das transformações por do o desvirtuamento”, explica serão impactados pelas versões
que vêm passando os currículos Terezinha de Andrade Leal, presi- aprovadas das reformas Previ-
dos cursos de nível superior, as uni- dente do Conselho Regional de denciária, Tributária, Trabalhista e
versidades brasileiras ainda não Profissionais de Relações Públicas, Política. E isso exigirá, em face da
dispõem de um curso específico de CONRERP. “Se o curso de Rela- cobrança de outros grupos de pres-
Relações Governamentais cuja ções Públicas tivesse sido criado são e ausência de consenso,
grade esteja voltada à formação de dentro de uma Faculdade de Ad- posicionamento e defesa de inte-
um profissional com o perfil de ministração, hoje o conceito seria resses claros por parte das empre-
Public Relations, que exige uma outro”, avalia Terezinha, para quem sas. “Não sei por que o tal ‘con-
visão multidisciplinar de proces- a capacitação para administrar deve senso’ virou uma palavra da moda
sos. Uma das razões para o fato de preceder o gerenciamento da co- nos últimos tempos. É evidente que
o curso de Relações Públicas, por municação. “Hoje, só se aprende qualquer governo do mundo, por
exemplo, não atender a essas ne- Relações Governamentais fazendo. mais democrático que seja, ficaria
comunicação empresarial 21
3. C APA
de mãos completamente atadas se de dez ministros de Estado e presi- parar e se mobilizar de forma mais
quisesse resolver todas as questões dido pelo presidente da República, eficiente, para que saibam admi-
por meio do consenso. Em todas é uma sinalização de que o Gover- nistrar aqueles assuntos de maior
as decisões, alguém ganha e al- no, por princípio, deverá investir interesse.” Membro do Conselho
guém perde”, opina Miguel Jorge, mais tempo ouvindo a sociedade de Desenvolvimento Econômico e
vice-presidente-executivo de As- antes de se posicionar sobre assun- Social, Miguel Jorge define a fun-
suntos Corporativos do Grupo tos públicos. “Os políticos e o Go- ção política do fórum de represen-
Santander Banespa. “Tra- tação. “É muito mais
ta-se de estabelecer, isso que um símbolo, pois
sim, que a maioria ganhe, ele terá uma participa-
o que é absolutamente ção importante e deci-
normal na democracia re- siva na discussão e de-
presentativa. Ou o Con- finição das políticas pú-
gresso vota por consenso? blicas e das muitas re-
Ou o Judiciário? Eviden- formas absolutamente
te que não. Às vezes, há necessárias para que o
unanimidade ou o tal con- País tome de uma vez
senso, mas, na maior par- por todas o rumo do
te dos casos, prevalece a crescimento e do de-
vontade da maioria.” Re- senvolvimento, sem as
nato Gasparetto Júnior, di- soluções que têm carac-
retor de Relações Insti- terizado as últimas dé-
tucionais da Telefônica e cadas. A participação
vice-presidente da de amplos setores da
ABERJE, analisa a ques- sociedade permitirá
tão numa perspectiva his- que o Conselho atue de
“Assuntos públicos tórica. “Se, num primeiro forma muito semelhan-
momento, a democracia te a seus congêneres de
são basicamente o desobstruiu os canais de outros países, como a
comunicação entre os diversos gru- verno resolvem questões, mas não França, por exemplo.” Miguel Jor-
cruzamento entre as pos que formam a sociedade, vi- decidem. Essa é a sutileza sobre a ge acredita que, pelo fato de o País
vemos agora um momento de apri- qual o conceito de assuntos públi- ter se mantido afastado tanto tem-
disciplinas de
moramento e depuração. A ética cos está fundamentado”, con- po da democracia, e da livre dis-
Relações Públicas e deve ser o alicerce por meio do qual textualiza Ramiro Prudencio, pre- cussão de idéias, é que a criação
se estabelece qualquer negociação sidente da Burson-Marsteller Bra- de um Conselho como esse tem ge-
relações com envolvendo legítimos interesses.” sil, que atuou anteriormente por rado tanta polêmica. Chegou-se até
No Poder Executivo, as movi- doze anos como assessor político a atribuir ao conselho, pela impor-
o Governo”. mentações para estabelecer canais no Congresso Norte-Americano. tância que o fórum adquiriu, o pa-
Ramiro Prudencio, formais de representação da soci- “Assuntos públicos, continua, são pel de substituto do Congresso Na-
Burson-Marsteller edade renderam fartas discussões basicamente o cruzamento entre cional. “Isso foi uma grande bes-
até agora. O Conselho de Desen- as disciplinas de Relações Públi- teira, ou má-fé por parte de quem
volvimento Econômico e Social, cas e relações com o Governo. É a assim pensou.”
órgão consultivo instalado dia 13 disciplina que leva ao entendimen-
de fevereiro, composto por 82 in- to de como assuntos de interesse Quem faz lobby?
tegrantes (dos quais 42 são empre- público são discutidos, debatidos
sários e os demais representantes e resolvidos. Trata-se também da Paulo Nassar e Rubens Fi-
de associações de classe e organi- disciplina que auxilia empresas, in- gueiredo, no livro O que é Comu-
zações não-governamentais), além dústrias e outros grupos a se pre- nicação Empresarial, afirmam
22
4. que no Brasil lobby é quase um a ação que nele se exerce, e está experiência política nos países de
palavrão para a sociedade. Isso diretamente ligado à ação origem, seja devido às dificuldades
acontece, segundo os autores, por- exercida sobre legisladores e exe- de compreender o sistema de deci-
que a atividade do lobby aparece cutivos há mais de um século nos são nacional. A Light é tida como
muitas vezes associada a escânda- países anglo-saxões. uma das primeiras escolas de lobby
los, a licitações direcionadas, pro- no Brasil. A Rhodia brasileira, em
pinas e obras superfaturadas. E os Causa legítima seu Plano de Comunicação Social
“Lobistas somos
protagonistas dessas histórias, no (PCS), de 1985, define lobby como
Brasil e no exterior, têm sido na Num dos poucos livros em por- uma de suas ferramentas. O PCS todos que
maioria das vezes empresas e au- tuguês que tratam do assunto, João da Rhodia afirma que “o empresá-
toridades. Esses fatos reforçam na Bosco Lodi, falecido no ano pas- rio moderno é também um homem pleiteamos uma vida
sociedade e junto aos públicos es- sado, analisou assim a questão no público com poder de influência e
tratégicos empresariais a percep- livro Lobby - Os Grupos de Pres- persuasão. Por isso, não deve ficar
melhor e uma melhor
ção de que a atividade de lobby é são: ...”O lobby praticado no Bra- alheio aos debates, até porque ele distribuição do
ilegítima e ilegal. Nesse particu- sil é quase exclusivamente o dos é a voz e o rosto visível de uma
lar, a percepção brasileira tem grupos econômicos e associações empresa”. Olhando o fim da dita- direito e da justiça
muito em comum com a argenti- afins, por estarem mais organiza- dura militar, o PCS anunciava as
na. Segundo Diego Dilemberger, dos e profissionalizados.” Segun- regras éticas do relacionamento entre os cidadãos”.
diretor da revista Imagen, na Ar- do o autor, a falta de organização empresa/Governo: “o Brasil da
Jack Corrêa, Coca-Cola
gentina a palavra também é sinô- política de outros grupos, ao con- Nova República é diferente daque-
nimo de corrupção e não está as- trário do sucesso do lobby econô- le que bastava o empresário ter
sociada ao lobby acesso a um ministro para abrir to-
tradicional e legí- das as portas”. Ou seja, o lobby
timo, parte do empresarial, dali para frente, te-
jogo democrático. ria necessariamente de ser feito
“As grandes em- dentro das regras democráticas,
presas costumam que são a antítese das práticas es-
manter um alto cusas. “Corrupção é uma forma de
executivo com o interação degenerada com o setor
cargo de Assuntos público, no sentido de trazer van-
Públicos dedica- tagens específicas contrárias à lei.
do a relações da O lobby é uma forma positiva de
empresa com as interação da sociedade organiza-
diferentes esferas da com o Governo, porque permi-
e níveis governa- te a atuação transparente dos inte-
mentais, mas resses organizados”, argumenta
esse tipo de pro- Wagner Pralon, doutorando em
f issional geral- Ciências Políticas da Faculdade de
mente é retratado Filosofia, Letras e Ciências Hu-
como suspeito de pagar subornos mico, leva a um clima de mal-en- manas da USP. Outro ponto rele-
e traficar influência.” Lobby, no tendido, de ilegitimidade e de fal- vante da ação legítima de lobby, na
entanto, é traduzido do inglês ta de respaldo da sociedade para avaliação de Pralon, é o alto nível
como saguão, entrada, sala de es- com a prática dessa atividade. O de troca de informações úteis para
pera, como há em hotéis, edifíci- livro de Lodi confirma: as primei- o aperfeiçoamento de políticas pú-
os públicos, câmaras de vereado- ras empresas conscientes da neces- blicas. A literatura do assunto nos
res, assembléias legislativas e se- sidade de organizar profissional- Estados Unidos, onde o lobby foi
des de governo. O gerúndio mente o lobby foram as empresas regulamentado em 1946 e a lei pas-
Lobbying caracteriza a função ou internacionais, seja devido à sua sou por adaptações em 1995 e
comunicação empresarial 23
5. C APA
1998, ratifica, no entanto, a inca- da ação de lobby é
pacidade de determinados setores o fato de o repre-
sociais de se organizar. São os con- sentante de deter-
sumidores, contribuintes, aposen- minado interesse o
tados e excluídos, que, por serem fazer de modo aber-
numerosos e dispor de poucos re- to, numa sala aber-
cursos para bancar ações de defe- ta e em contato com
sa de seus interesses, acabam teo- a imprensa. Esta-
ricamente em desvantagem em re- nislau cita, entre
lação aos setores de maior poder outras ações de
econômico. lobby, uma ocasião
Não é por acaso, então, que po- em que a empresa
demos contar nos dedos os gestores havia desenvolvido
e empresas que assumem publica- um produto especí-
mente que defendem, por meio do fico que dependia
lobby, os interesses de sua organi- de aprovação gover-
zação junto aos poderes constituí- namental para ser
dos. “O lobby, por tarefa, está com comercializado.
seus dias contados. O lobby “Marcamos uma
“O termo lobby não institucional, que representa seto- reunião com os téc-
res, já está implantado e consoli- nicos do governo responsáveis pela da à Câmara dos Deputados. So-
me preocupa, porque dado. Porque lobistas somos todos análise do produto, apresentamos mente em 2001, no entanto, o ple-
os que pleiteamos uma vida me- pesquisas comprovando sua eficá- nário da Câmara aprovou requeri-
tenho sempre em lhor e uma melhor distribuição do cia e, após avaliação, obtivemos o mento de urgência apresentado
mente que irei direito e da justiça entre todos os registro.” Miguel Jorge diz que no pelos líderes dos partidos. Atual-
cidadãos”, define Jack Corrêa, Santander Banespa as ações de mente, o projeto se encontra na
defender um determi- vice-presidente de Relações Go- lobby são realizadas como em Mesa Diretora da Câmara aguar-
vernamentais da Coca-Cola. “A qualquer empresa responsável. dando a inclusão na Ordem do Dia.
nado interesse”. novidade responde agora pelo “Não conheço nenhuma empresa O Projeto de Lei, em linhas gerais,
José Estanislau do nome de lobby participativo, enten- séria que tenha medo de assumir dispõe sobre a necessidade de re-
Amaral, Unilever dendo que o problema do nosso que faz lobby”, dispara . gistro de pessoas físicas ou jurídi-
segmento está inserido num pro- cas que exercem qualquer ativida-
blema maior do país.” E essa visão Regulamentação de tendente a influenciar o proces-
prática e conceitual encontra eco so legislativo. E ainda o uso de cre-
em outras organizações empresa- A primeira iniciativa para regu- denciais de acesso de lobistas a
riais igualmente representativas. lamentar o lobby no país ocorreu cada uma das casas do Congresso,
“O termo lobby não me preocupa, entre 1977 e 1979, quando Marco além de exigir o encaminhamento
porque tenho sempre em mente Maciel exerceu a presidência da à Câmara e ao Senado de declara-
que irei defender um determinado Câmara dos Deputados e re- ção de gastos relativos à atuação
interesse. E, desde que a causa seja formulou o Regimento Interno da- perante o Congresso. “É leviano
boa e legítima, faço o lobby sem quela casa. Mas foi em 1989, como acusar quem propõe a regulamen-
problema”, diz José Estanislau do senador, que Marco Maciel, do tação do lobby. Não estou defen-
Amaral, diretor de Assuntos PFL, encaminhou Projeto de Lei dendo lobistas. O que quero é aca-
Corporativos da Unilever Brasil. propondo a regulamentação da ati- bar com o lado obscuro dessa ati-
Segundo Estanislau, que por vidade de lobby no Brasil. No mes- vidade, que permite o tráfico de in-
dezessete anos foi diplomata no mo ano, o Senado Federal aprovou fluência. Se houver uma discipli-
Itamarati, outra característica que o Projeto de Lei, regulamentando na, há como se punir as desobedi-
comprova a lisura e legitimidade a atividade, remetendo-o em segui- ências”, explica o senador Marco
24
6. C APA
Maciel. A opção de regulamenta- temáticas estão sendo formadas e te e de acompanhamento, como
ção da atividade somente nas ca- as prioridades deverão ser defini- um médico ou personal training.
sas do Congresso Nacional se deve, das pelo colégio de líderes, pela Não representamos nossos clien-
de acordo com o senador, à difi- mesa diretora e pelas próprias de- tes e não fazemos lobby. Analisa-
culdade de estender, à época, a mandas do Governo. Voltando ao mos sua situação dentro de uma
mesma disciplina ao Executivo e paralelo com a Argentina, desde estrutura de níveis e recomenda-
ao Judiciário. “Mais importante 1997 vários projetos foram apre- mos a adoção de determinadas
que a lei, é a conduta moral; não sentados na tentativa de regula- medidas nas várias esferas de go-
há lei que garanta conduta moral.” mentar a atividade de lobby. Um verno. Se eles acatam e dão se-
A intenção de melhorar as relações deles chegou até a ser aprovado em qüência ou não às recomendações,
governamentais e apoiar a regula- primeira votação no Senado, mas não nos diz mais respeito”, escla-
mentação do lobby parte também os parlamentares argentinos hesitam rece Eduardo Ricardo, presidente
“Temos de esclarecer do próprio Partido dos Trabalhado- em aprovar a lei que, a exemplo da da Patri Relações Governamentais
res. “O relacionamento das empre- proposta brasileira, prevê o registro e Políticas Públicas. A empresa
que lobby não se sas com o Governo é legítimo, prin- de lobistas e a obrigatoriedade de está instalada em Brasília desde
cipalmente através de suas repre- prestação de contas declinando para 1986, conta com um escritório em
confunde com sentações institucionais”, explica quem o lobista trabalha e quanto são Paulo, um braço em Washing-
José Genoino, presidente Nacional recebe pela atividade. ton e uma carteira de 35 clientes.
Relações Públicas”.
do PT. “O Governo administra uma A função de Relações Públicas
Guilherme Farhat sociedade formada à base de gru- Lobby e mercado volta à cena nesse processo. “Te-
Ferraz, Semprel pos que agregam interesses. Res- mos de esclarecer que lobby não
peitados o pluralismo e a democra- Empresas e instituições com se confunde com Relações Públi-
cia, os interesses dos mais diver- vivência na comunicação com go- cas. Em determinados momentos,
sos setores sociais são legítimos. vernos costumam utilizar estrutu- vale a pena levar a tese defendida
Acredito que o primeiro passo para ra de pessoal própria ou, por não ao público, como meio de obter
fazer parte de sua atividade-fim, apoio da opinião pública para a
contar com suporte de empresas causa; ou de esclarecer questões
especializadas em relações gover- ou pontos de vista apresentados de
namentais, ou ainda com as re- forma errada pelos adversários, ou
cém-criadas agências de comuni- mesmo por pessoas de boa-fé”,
cação focadas em Public Affairs. comenta Guilherme Farhat Ferraz,
Têm atuação efetiva em Brasília diretor da Semprel, empresa de re-
como empresas especializadas em lações governamentais que atua há
FOTO: DIVULGAÇÃO
relações governamentais: Arko 17 anos em Brasília. “Nesses ca-
Advice, Semprel, Roberto No- sos, os instrumentos de Relações
gueira, Umbelino Lobo e Patri. O Públicas podem e devem ser utili-
setor interpreta como positiva a re- zados em favor dos objetivos das
eliminação do preconceito seja a gulamentação, contanto que as atividades de lobby, propriamente
regulamentação da atividade do normas valham não só para os pro- ditas. Mas lobby é, em 90% dos ca-
lobby. Isso trará a atividade para a fissionais de empresas formal- sos, atividade que se desenvolve no
esfera da institucionalidade e da mente constituídas, mas também contato de pessoa a pessoa. Trata-
transparência. Hoje o lobby funci- para ex-parlamentares, advogados se de falar, argumentar e conven-
ona por detrás da cortina, clandes- e toda sorte de pessoas que reali- cer. Informar e argumentar para
tinamente. É isto que o deteriora.” zam ações de relações governa- convencer.” Essa delimitação do
De acordo com Genoino, ainda é mentais e lobby. “As pessoas têm papel de RP no exercício do lobby
cedo para se fazer um prognóstico de parar de trabalhar com inter- consta inclusive no Código de Éti-
sobre as prioridades da Câmara e mediários. O serviço que presta- ca dos Profissionais de Relações
do Congresso, porque as comissões mos é, eminentemente, de supor- Públicas. Na seção IX, artigo 29, o
26
7. código especifica que, no exercí- e governo. Essa é a diferença.” Na te ano com a MQ, as agências que
cio do “Lobby”, o profissional de Edelman Brasil, que está no País não suprirem essa necessidade do
Relações Públicas deve se ater às há sete anos e cuja atuação nos Es- mercado vão assistir passivamen-
áreas de sua competência, obede- tados Unidos já atinge meio sécu- te à entrada de concorrentes nas
cendo às normas que regem as ma- lo, a possibilidade de a atividade instalações de seus clientes e co-
térias emanadas pelo Congresso de lobby vir a ser regulamentada locar em risco suas contas.
Nacional, pelas Assembléias Le- é motivo de animação e perspec-
gislativas Estaduais e pelas Câma- tiva de aumento de negócios. “Se Preconceito e oportunidade
ras Municipais. E no artigo 30 da você analisar mercados maduros
mesma seção f ica explícita a como Estados Unidos ou Europa, Outra agência que inicia os tra-
obrigatoriedade do exercício éti- o modelo é completamente outro. balhos de relações governamen-
co da profissão: “É vedado ao pro- Todas as grandes agências têm de- tais em Brasília é a INPress
fissional de RP utilizar-se de mé- partamentos ou escritórios de Public Affairs, que tem como as-
todos ou processos escusos para lobby e relacionamento com go- sociada a Idéias, Fatos e Textos.
forçar quem quer que seja a apro- vernos”, exemplif ica Ronald “Estamos trocando de atividade.
var matéria controversa ou proje- Mincheff, diretor-geral da Eu não me sinto mais um jorna-
tos, ações e planejamentos, que fa- Edelman São Paulo. Na Máquina lista, mas um estrategista políti-
voreçam os seus propósitos.” da Notícia, que criou recentemen- co. E, nesse caso, a política ante-
Nas agências cede a comuni- “Estamos trocando de
de comunica- cação”, argu-
ção, embora não menta Luiz Lan-
atividade. Eu não
haja consenso, o zetta, diretor da me sinto mais um
estabelecimento InPress Public
de canais entre Affairs. “Não é jornalista, mas um
Governo e em- uma questão de
presas, e a leitu- Jornalismo. Atu- estrategista político”.
ra estratégica do amos como inter- Luiz Lanzetta, InPress
cenário político- mediários entre o Public Affairs
econômico, veículo e a fonte.
apresenta-se Não estamos na
como oportuni- atividade-fim do
dade de negócio Jornalismo, em-
que tem se traduzido por meio da te a MQ Institucional para traba- bora utilizemos várias técnicas de
criação de agências especializadas lhar no Brasil o conceito ameri- Jornalismo.” Mas Lanzetta e seu
em Public Affairs. “Ainda não dis- cano de lobby, o entendimento é sócio o jornalista Luís Costa Pin-
cutimos esse assunto no ambien- de que o conflito na atuação de to, não gostam de utilizar o ter-
te da Abracom, mas sou contrá- agências de comunicação é outro. mo lobby. “Preferimos dizer que
rio, particularmente, a essa idéia “O que é perigoso, e eu acho que prestamos consultoria de comu-
de agências de comunicação pres- contamina, é uma agência de co- nicação.”
tarem serviços de lobby”, adianta municação atender empresas da Para Miguel Jorge, há uma for-
João Rodarte, presidente da Asso- iniciativa privada e, ao mesmo ma prática de administrar esses
ciação Brasileira das Agências de tempo, fazer assessoria de impren- conflitos. “Precisamos deixar de
Comunicação. “Quem faz lobby sa para políticos, para governo e ser hipócritas e cínicos: o que al-
cuida do negócio, defesa de inte- para programas de governo”, opi- gumas agências de comunicação
resses, e age em nome do cliente. na Maristela Mafei, sócia-direto- têm feito, ao criar áreas que têm
Quando atuamos em Comunica- ra do grupo Máquina. De acordo chamado de “marketing insti-
ção, utilizamos um instrumental com Maristela Mafei, que estima tucional”, “assessoria política” e
de relacionamento entre empresas faturamento de R$ 1,2 milhão nes- outras roupagens estranhas, é cri-
comunicação empresarial 27
8. C APA
ar departamentos de lobby. Te- Comunicação ou de Relações ções, etc) e colocar-se à disposi-
mos, aqui, exatamente a questão Públicas, sem a intermediação de ção da nova administração. “O
do preconceito, pois essas empre- agências de Publicidade. “Quan- novo ocupante está acabando de
sas deveriam dizer, com todas as to maior o número de ferramen- chegar, ainda não tomou pé da si-
letras e absoluta clareza, que vão tas que o Governo dispuser para tuação, não sabe bem quais os
se dedicar, além das áreas tradi- o contato com seus públicos, seus poderes e com que recursos
cionais de assessoria de impren- maior será sua eficiência de co- pode contar. Um posicionamento
sa, organização de eventos, etc, municação com a sociedade. Sem inadequado, afobação, ir com
etc, à atividade de lobby.” Na ava- comunicação estratégica, o Go- muita sede ao pote, pode queimar
liação de Miguel Jorge, as agên- verno continuará despendendo o filme da empresa para sempre”,
cias de comunicação deveriam muitos recursos numa ferramen- pondera Castro Neves. A terceira
ta cara e não atingirá a eficiência providência é o monitoramento.
obtida pelas empresas da inicia- Acompanhar o dia-a-dia do Gover-
tiva privada, que trabalham com no, que pode mudar sua conduta
comunicação integrada”, analisa de atuação de acordo com acomo-
Roberto Grad, presidente da Hill dações políticas e em função de re-
& Knowlton. sultados de pesquisas de opinião.
Por fim, há que se acompanhar
Por onde começar cada questão que possa afetar os
negócios ou a atividade da em-
Se lobby e relacionamento são presa. Cada questão deve ser mo-
mais que simples palavras, apre- nitorada como um risco ou uma
sentam-se como tendências da oportunidade para a empresa. No
enxergam as novas oportunidades comunicação, o que profissio- que ela vai se transformar, depen-
de atuação e de trabalho que se nais, empresas e organizações derá das informações que os re-
“Um posicionamento apresentam, e aumentar seu não-governamentais que estão presentantes dos Poderes recebe-
portfólio de serviços, ingressan- fora dessa corrente devem fazer rem ao longo do processo. Isso é
inadequado, afobação, do em novos mercados, que vão então? Além do domínio dos ter- fazer relações governamentais
precisar cada vez mais de profis- mos desse dicionário dos novos e lobby.
ir com muita sede ao
sionais de relacionamento, ou de tempos, algumas ações simples,
pote, pode queimar o lobby. “À inércia dos lobistas, porém práticas, podem ser *Leia na versão eletrônica da revis-
contrapõe-se hoje o movimento adotadas de imediato para a ini- ta Comunicação Empresarial, site
filme da empresa do chamado Terceiro Setor, que ciação à prática das relações go- www.aberje.com.br , o texto do Pro-
atua na faixa da Responsabilida- vernamentais e lobby. Segundo o jeto de Lei de autoria do senador
para sempre”. de Social”, argumenta Jack consultor Roberto Castro Neves,
Marco Maciel que regulamenta a ati-
vidade de lobby no Brasil e os pontos
Roberto Castro Neves Corrêa, da Coca-Cola. o primeiro passo é conhecer o principais da Lei norte-americana de
Existem críticas pontuais na perfil dos novos ocupantes de Divulgação de Atividades de Lobby.
comunicação que parte do Gover- funções cujas decisões podem
**Literatura de apoio sobre o assun-
no em direção à sociedade. Para influir na atividade da empresa to - Business, Politics, and the Practice
as agências de comunicação, por para a qual trabalham: quem são, of Government Relations (Charles S.
exemplo, não faz sentido o Go- de onde vêm, que formação e ex- Mack); Creating Managing -
verno manter um edital de licita- periência têm, o que pensam, etc. Association Government Relations
ção que, de certa forma, possibi- O segundo passo é fazer com que Program (Michael E. Kastner); A For-
ça da Comunicação (Frank M.
lita a contratação de apenas agên- esses novos tomadores de deci-
Corrado); Lobby - Os Grupos de Pres-
cias de publicidade. O que se es- são venham a conhecer a empre- são (João Bosco Lodi); O que é Co-
pera é que o Governo desmembre sa: o que ela faz, grandeza municação Empresarial - Coleção Pri-
a comunicação e permita a parti- (faturamento, número de empre- meiros Passos (Paulo Nassar e Rubens
cipação direta de agências de gados, impostos pagos, exporta- Figueiredo).
28
9. LOBBY E REGULAMENTAÇÃO
Marco Maciel*
Um dos temas mais relevantes da dos, grupos de pressão, que são for-
FOTO: DIVULGAÇÃO
agenda política contemporânea é o malizados, e em geral defendem in-
da democracia participativa. Trata- teresses corporativos, e lobbies, que
se de um conceito cunhado para exercem essa mesma atividade pro-
distinguir os procedimentos eleito- fissionalmente. Resultado: termina-
rais da investidura do poder e das mos satanizando a participação,
decisões políticas dos governos de- mesmo se legítima, e santificando
mocráticos. Em outras palavras, não a manifestação, mesmo que ilegíti-
basta que o poder político seja de- ma. Foi para suprir essa lacuna da
mocraticamente investido. Ele tem legislação brasileira que apresentei,
de ser, também, democraticamen- em meados da década de 80, pro-
te exercido. A participação política jeto de lei regulamentando o exer-
significa a possibilidade de permitir cício dessa atividade. O projeto já fesa dos interesses que represen-
que todos os atores do processo po- foi aprovado no Senado e se encon- tam. Os que forem ilegítimos se
lítico, a começar pelo que se tra atualmente em tramitação na afastarão imediatamente desse cir-
convencionou chamar de socieda- Câmara dos Deputados. Reconhe- cuito legal, operando clandestina-
de civil, tomem parte nas decisões ço haver um entendimento pelo qual mente, porque não terão a possibi-
relevantes que lhes dizem respei- alguns vêem em iniciativas dessa lidade de colocar permanentemen-
to e que diretamente lhes afetam. natureza o risco da contaminação te sob a ótica da fiscalização públi-
A atuação dos chamados grupos se dar em sentido inverso do que ca a investigação dos seus recur-
de interesse no processo político é atualmente ocorre, isto é, que a de- sos e processos. Ousaria mesmo di-
um capítulo relevante da democra- fesa de interesses autênticos termi- zer mais: a regulamentação da de-
cia participativa. Como se sabe, ne legitimando a defesa dos que são fesa desses grupos é urna etapa ne-
quanto mais amplos e legítimos os ilegítimos. Os que pensam dessa cessária e indispensável à moder-
interesses sociais defendidos por maneira obviamente esquecem que nização das relações das institui-
essas entidades, mais participativo a regulamentação visa, exatamen- ções públicas com a sociedade. Se
se torna o processo decisório no te, dar transparência ao sistema de dermos racionalidade a esse deba-
âmbito da política. Convém frisar a participação nas decisões. Hoje, te e não o encararmos de forma
expressão “interesses legítimos”, quando um parlamentar recebe um emocional e suspeita, não só esta-
porque o mecanismo da defesa de lobista, não sabe se é um represen- remos fortalecendo os mecanismos
interesses ilegítimos, obviamente, tante de uma entidade ou institui- democráticos de participação das
não opera por essa mesma via, nem ção legal ou se representa interes- decisões de governo, como, ao mes-
torna visível a sua atuação. ses escusos. Pretender, de antemão, mo tempo, daremos mais transpa-
Como no Brasil não existe legis- santificar alguns interesses e rência às relações entre o governo
lação a respeito, a prática de inte- satanizar outros constitui evidente e a sociedade e o que é mais im-
resses que são ilegítimos terminou discriminação. O primeiro resulta- portante contribuiremos decisiva e
confundida com a dos interesses do da regulamentação será a pos- não retoricamente para conferir
legítimos. Isso se deve, sobretudo, sibilidade de identificar a natureza efetividade à democracia deci-
à circunstância de que a palavra de de tais interesses. Aqueles que fo- sional, que todos aplaudem, mas
origem inglesa lobby sofreu no País rem legítimos não terão por que não em favor da qual poucos atuam.
uma conotação pejorativa, muito se registrar, especificando, inclusi-
embora haja uma distinção entre ve, os recursos que os financiam e
grupos de interesse, não formaliza- os meios de que dispõem para a de- *Marco Maciel é Senador pelo PFL
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