2. Agenda
Sobe a Introdução ao
FHS Inicialização Boot Loaders
Disciplina Linux
X
3. Ementa
1a Etapa
• Introdução ao Linux (história, Kernels e distribuições).
• Instalação do Linux.
• Interface de linha de comando (bash, tcsh, ash, ksh e zsh).
• Configuração do Servidor de Janelas X.
• Ambientes gráficos (KDE, GNOME).
• Gerenciamento de usuários (contas, grupos, quotas,
estratégias e segurança). Gerenciamento de disco
(particionamento, manutenção, backup, RAID).
• Gerenciamento de processos (criação, monitoração,
daemons, memória virtual). Gerenciamento de programas
(instalação, atualização e remoção).
• Configuração de dispositivos.
4. Ementa
2a Etapa
• Segurança (física, firewall, controle de acesso, detecção de
intrusão).
• Instalação e gerenciamento de rede local TCP/IP (DNS,
PPP, SLIP, PLIP, NFS, NIS, DHCP, SNMP, acesso remoto).
• Configuração de impressoras, portas serias, terminais e
modems.
• Instalação e gerenciamento de serviços de servidor:
servidor WEB, servidor FTP, servidor E-MAIL, etc.
• Análise de desempenho.
5. Objetivos
Ao término do curso, o aluno deverá estar apto a:
• Instalar, administrar e gerenciar redes locais Linux;
• Instalar e gerenciar serviços de rede em ambiente Linux;
• Analisar o desempenho de redes Linux.
6. Avaliação
1a Avaliação
Bibliografia, listas, apresentações, laboratórios
100% Prova + 20 min consulta
2a Avaliação
Bibliografia, listas, apresentações, laboratórios, trabalhos
80% Prova + 20 min consulta
20% Trabalho
Final e Substitutiva
Bibliografia, listas, apresentações, laboratórios
100% Prova + 20 min consulta
Máx. De Faltas = 30
7. Bibliografia
Livros-Texto:
FERREIRA, R. Linux - Guia do Administrador do Sistema. São Paulo:
Novatec, 2008.
MORIMOTO, C. E. Guia Pratico de Redes e Servidores Linux. 2ª Edição.
Porto Alegre: Sulina, 2006.
NEMETH, E.; ZINDER, G.; HEIN, T. R. Manual Completo do Linux: Guia do
Administrador. 2ª Edição. São Paulo: Pearson, 2007.
Livros Complementares:
HUNT, C. Linux Servidores de Rede. São Paulo: Ciência Moderna, 2004.
Pritchard, Pessanha, Langfeldt, Dean, Stanger Certificação Linux LPI – Nível
1. São Paulo: Alta Books, 2007.
Pritchard, Pessanha, Langfeldt, Dean, Stanger Certificação Linux LPI – Nível
2. São Paulo: Alta Books, 2007.
SMITH, R. W. Redes Linux Avançadas. São Paulo: Ciência Moderna, 2003.
8. Introdução ao Linux
História
1984 – Richard Stallman - Projeto Gnu (Gnu is not Unix)
SO livre, compatível com Unix, redistribuído e modificado livremente
por qualquer pessoa.
Ferramentas
Final década 80 – Richard Stallman – GPL (General Public
License)
Maior utilização por projetos do SL
Baseada em 4 liberdades:
1. Executar o programa para qualquer propósito
2. Estudar o programa e adaptá-lo para suas necessidades (acesso ao
Código Fonte)
3. Redistribuição cópias
4. Liberdade para melhorar o programa e divulgar as melhorias
1991 – Linus Torvalds (1991) – Linux (kernel)
Tipo Unix, inspirado no minix.
Desenvolvimento SL/CA
Licenciado pela GPL
9. Introdução ao Linux
Conceitos
GNU – Ferramentas que complementam o SO
Ex:
Bash – interpretador de comandos
GCC – compilador para várias linguagens, particularmente C
glibc – biblioteca para linguagem C
GNOME – ambiente gráfico para SO tipo unix
Gzip – aplicação e bibliotecas para compressão
de dados
Linux – Kernel do SO
Distribuição – GNU + LINUX + Aplicativos
Ex:
Red Hat
Fedora
Suse
Slackware
Debian
10. Introdução ao Linux
Características
- recebe apoio de grandes empresas como IBM, Sun, HP, etc.
- Multitarefa, Multiusuário
- Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255
caracteres)
- Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple,
Sun, Macintosh,Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows,
DOS, etc
- Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e
programas em execução na memória RAM.
11. Introdução ao Linux
Características
- Modularização - O Linux somente carrega para a memória o
que é usado durante o processamento, liberando totalmente a
memória assim que o programa/dispositivo é finalizado
- Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após a
modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros
de rede
- Suporte nativo a múltiplas CPUs, assim processadores como
Dual Core, Athlon Duo, Quad Core tem seu poder de
processamento integralmente aproveitado.
-Suporte nativo a virtualização, onde o Linux se destaca como
plataforma preferida para execução de outros sistemas
operacionais.
12. Introdução ao Linux
Características
- novas versões do sistema não provocam lentidão, pelo
contrário, a cada nova versão os desenvolvedores procuram
buscar maior compatibilidade
- Não é requerido pagamento de licença para usa-lo. O
GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GPL.
- Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Windows,
Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc.
- Não é vulnerável a vírus
- Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha
constantemente melhorada. Suporte nativo.
- Suporte a dispositivos Plug-and-Play, USB, Fireware, Wireless
13. Introdução ao Linux
Características
- Diversos serviços de redes
- Diversos esquemas de firewall/Roteador, bem como múltiplos
endereços em interfaces
- Pode ser executado em 16 arquiteturas diferentes (Intel,
Macintosh, Alpha, Arm, etc.) e diversas outras sub-arquiteturas.
- Empresas especializadas e consultores especializados no
suporte ao sistema espalhados por todo o mundo.
14. FHS Filesystem Hierarchy Standard
- Determina padrão para localização de arquivos e diretórios,
bem como estrutura mínima de diretórios necessária.
- Possibilita integração de sistemas, realizar backups e restores
e definições únicas de boot.
15. FHS Filesystem Hierarchy Standard
Diretório Descrição
bin Comandos binários essenciais para todos os usuários (ex: cat, ls, cp)
boot Arquivos do Boot loader (ex: kernel, initrd).
dev Dispositivos (ex: /dev/sda1).
etc Arquivos de configuração específicos do computador.
home Diretório com as bibliotecas essenciais para os arquivos binários em /bin/ e
Diretórios de usuários.
lib /sbin/.
media Pontos de "montagem" para mídia removível, como CD-ROMs (2.3 do FHS)
mnt Sistemas de arquivos "montados" temporariamente.
opt Pacotes estáticos de aplicações.
Sistemas de arquivo virtual, que possui o estado do Kernel e processos do
proc sistema (específico Linux)
root Diretório home para o super usuário (root).
sbin Arquivos binários para propósito de adminstração do sistema.
srv Dados específicos que são servidos pelo sistema.
tmp Arquivos temporários.
Hierarquia secundária para dados compartilhados de usuários, cujo acesso é
usr restrito apenas para leitura.
Arquivos "variáveis", como logs, base de dados, páginas Web e arquivos de e-
var mail.
Estrutura mínima de acordo com FHS
16. Sistemas de Arquivos
vfat – Sistema de Arquivo padrão windows
iso9660 – Sistema de arquivos de CD's/DVD
ext2 - Second Extended Filesystem, padrão por muito tempo
ext3 - Third Extended Filesystem, Journal*. Padrão distro modernas,
Evolução do ext2. Permite Upgrade do ext2, melhor performance
swap – Memória Virtual, quando dados não cabem na memória, são
salvos em swap
JFS – Journaled FS de 64 bits, desenv. pela IBM para o AIX
ReiserFS – Outro FS Journal. Era padrão no SuSe
XFS – Mais antigo FS journal para Unix. Dev by SGI para IRIX. Large FS
* Journal File systems, armazenam em uma área separada as alterações
no FS. Operações atômicas, evitam erros no FS.
17. Inicialização – SysV init RunLevels
O Sistema SysV determina quais programas devem ser
iniciados/terminados quando um runlevel é iniciado.
Mais simples e mais flexível do que o padrão BSD.
Runlevels (Estados ou Modos do sistema)
0 – Desligamento
1 – Modo Monousuário (Modo Texto)
2 – Modo Multiusuário sem rede
3 - Modo Multiusuário com rede (Modo Texto)
4 – Não utilizado
5 – Modo X11 completo
6 – Reiniciar
18. Inicialização
Passo 1: BIOS carrega MBR 512bytes iniciais (HD Primário)
Passo 2: MBR vai para memória. Inicialização Secundária em /boot
Passo 3: Kernel vai para memória, módulos (initrd), monta / como RO
Passo 4: Kernel aciona /sbin/init (processo 1)
Passo 5: init carrega serviços e ferramentas de usuário e monta
partições listadas em /etc/fstab
/etc/rc.d/rc.sysinit - seta variáveis, ajusta relógios, inicia a swap, etc..
/etc/inittab – Qual Runlevel o sistema deve ser configurado
/etc/rc.d/init.d/functions – Biblioteca de funções, def PID, como ini e
matar
/etc/rc.d/rcX.d (onde X é um Runlevel definido em /etc/inittab) ->
/etc/init.d/
initrd – Initial Ram Disk Image
22. Boot Loaders
- Responsável por carregar o kernel do linux e arquivos
necessários
Ex: Para arquitetura x86 usa-se Lilo ou Grub, para Alpha usa-se
aboot e para Itanium usa-se Elilo
Lilo
/etc/lilo.conf
Stage1 e Stage 2 (menu) estão na MBR
Necessário re-gravar quando for alterado
Grub
Capaz de ler FS ext2 e ext3 em tempo de boot
Stage 1 na MBR e stage 2 (Menu) no Disco
Não precisa regravar quando tiver alterações, lê diretamente
/boot/grub/grub.conf
Permite configuração dos parâmetros de boot
24. Sistema X Windows
- Sistema de Janelas para sistemas Unix.
- Diversas interfaces gráficas: Gnome, Kde, WindowMaker,
Enlightenment, Xfce, FluxBox, etc...
- Rica em recursos visuais e aplicativos
28. Referências
Sobre o Linux
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux
Guia Foca Iniciante
http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/index.htm
Site oficial do FHS e FHS na Wikipedia
http://www.pathname.com/fhs/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filesystem_Hierarchy_Standard
Red Hat Linux Reference Guide
http://www.redhat.com/docs/manuals/linux/RHL-9-Manual/ref-guide/