7. A Ponte do Freixo, de autoria do Professor António Reis, é
constituída por duas vigas gémeas afastadas de 10 cm ao longo de
toda a extensão.
Trata-se, na verdade, de duas pontes construídas lado a lado e
afastadas 10 cm uma da outra.
A ponte tem 8 vãos sendo o principal de 150 m a que se seguem
para cada lado vãos de 115 m seguidos de outros menores.
Cada uma das vigas tem de largura 18 metros e alberga 4 faixas
rodoviárias.
Localizada no extremo da cidade, a montante de todas as outras pontes, a
Ponte do Freixo nada tem a ver, estruturalmente, com as restantes pontes.
Foi construída com o objectivo de ser uma alternativa à Ponte da Arrábida no
descongestionamento do trânsito que "atravessa" a cidade em direcção a sul
ou a norte.
750 metros de comprimento e 4 faixas de rodagem em cada sentido.
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16. A Ponte de S. João foi o último projecto do Eng. Edgar Cardoso.
Ao contrário das outras pontes construídas até à data, a Ponte de São João não
é em arco, mas adopta uma solução em pórtico contínuo, em forma de Pi (π),
com três vãos - dois de 125 metros e um de 250 metros - apoiados em dois
majestosos pilares fundados no leito do rio Douro, junto de cada uma das
margens.
Foi inaugurada em 24 de Junho (de 1991), dia de S. João, Santo Padroeiro da Cidade.
Esta ponte, muito avançada tecnicamente e destinada exclusivamente ao
tráfego ferroviário, substituiu a velha Ponte Maria Pia.
O sistema construtivo adoptado para a sua construção foi arrojado e inovador —
cofragem deslizante — e hoje em dia é um sistema padrão de construção mundial.
Sendo então uma peça única, possui também um sistema inovador, que impossibilita
que ao acontecer um acidente na mesma ponte as carruagens se encavalitem umas em
cima das outras, fazendo com que deslizem pela ponte fora.
Ora, isto é único no mundo, como fez questão de sublinhar, na altura, Edgar Cardoso.
Tal como a Ponte da Arrábida, à data da sua inauguração, também a Ponte de São
João, com o seu vão central, constituiu, em 1991, um recorde mundial neste tipo
de pontes, neste caso, para caminho-de-ferro.
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24. Ainda antes da Ponte Pênsil ser substituída pela actual Ponte Luís I, foi
construída a Ponte Maria Pia, actuando como ponte ferroviária entre o Porto e
Vila Nova de Gaia.
Esta ponte vem permitir a conclusão da primeira Linha de Caminho de Ferro
Nacional, terminando na Estação de S. Bento, no Porto.
Actualmente está encerrada à circulação ferroviária, sendo a sua utilização
substituída pela Ponte de São João.
A primeira grande obra de Gustavo Eiffel é um arco biarticulado que
suporta o tabuleiro ferroviário de via simples através de pilares em treliça.
Iniciaram-se os trabalhos em 5 de Janeiro de 1876 e foram concluídos a
31 de Outubro do ano seguinte.
A inauguração solene deu-se a 4 de Novembro de 1877 pelos Reis D.
Luís e D. Maria Pia de quem tomou o nome.
A ponte esteve activa durante 114 anos até à entrada em serviço da Ponte
de S. João em 1991.
Tabuleiro com 352 metros e uma altura de 61 metros do nível das águas.
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25. A construção da ponte em tempo recorde, aliada à dificuldade da
transposição do enorme vão, concedeu a Eiffel a fama que procurava desde
1866, altura em que fundou a sua empresa com o engenheiro Téophile Seyrig.
Eiffel, para acompanhar os trabalhos de construção da ponte, instalou-se em
Barcelos entre 1875 e 1877.
Gustave Eiffel publicou na "Revista de Obras Públicas e Minas" uma análise
pormenorizada da construção, onde incluiu quer os projectos, quer o cálculo
dos vários componentes da ponte.
Adoptando o mesmo modelo, realizou o Viaduto de Garabit (1880-1884) com
165 metros de vão, a estrutura da Estátua da Liberdade (1884-1886) e a Torre
Eiffel (1889).
O hábito muito arreigado de tratar os Reis com o
atributo de Dom faz com que ninguém conheça a
ponte pelo seu verdadeiro nome, o de
Ponte Maria Pia.
Assim acontece também com a Ponte “D. Luís”.
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33. Projecto: Adão da Fonseca
Inauguração: 30 de Março de 2003
34. A Ponte do Infante, baptizada em honra do Infante D.Henrique, nascido no Porto,
é a mais recente e, segundo muitos, a mais esbelta ponte que liga o Porto a Gaia.
Foi construída pouco a montante da Ponte Luiz I, em plena zona histórica,
ligando o bairro das Fontainhas (Porto) à Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia).
O objectivo era fazer o escoamento do trânsito anteriormente efectuado pelo
tabuleiro superior da Ponte Luiz I, entretanto convertido para uso do Metro do Porto.
A ponte tem uma extensão de 371 metros e 20 metros de largura no tabuleiro.
Destinando-se à circulação rodoviária, o tráfego circula na ponte em duas faixas
de rodagem em cada sentido, com 3,25 metros cada. A segurança da circulação é
reforçada por um separador central com 1 metro de largura entre os dois sentidos e
passeios laterais de 3 metros com guarda de segurança e guarda corpos. A
iluminação está colocada à cota baixa, integrada nas guardas, na estrutura do
guarda rodas e no separador central, permitindo uma perfeita iluminação da via,
sem sombras.
A ponte é constituída por uma viga caixão com 4,5m de altura apoiada num arco
flexível com 1,50m de espessura.
Apresenta uma solução de arco semelhante à adoptada pelo engenheiro suíço
Robert Maillard nas suas pontes alpinas, com uma flecha de 11,2m para um vão de
arco com 280m,o que, como já vem sendo tradição nas pontes entre Porto e Gaia,
constituiu um recorde mundial nesta tipologia de pontes e serviu de referência a
inúmeras pontes posteriormente construídas.
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35. Inaugurada em 30 de Março de 2003, mereceu 14
palavras por parte do Ministro das Obras Públicas:
“Esta Ponte é um exemplo da técnica. Foi concebida
e executada por técnicos Portugueses.”
-... Disse.
371 metros de comprimento e 20 metros de largura.
43. Construída para substituir a Ponte Pênsil, justamente a nascente desta, e ainda
em funcionamento, a travessia do Rio Douro passou a ser efectuada por uma nova
ponte, totalmente metálica.
Esta nova ponte é constituída por dois tabuleiros metálicos, sustentados por um
arco de ferro.
A existência de dois tabuleiros prende-se com o declive acentuado das margens
neste ponto do Rio. Ficaram, assim, ligados ao trânsito automóvel e pedonal os
centros das cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (cota alta), e também as suas
zonas ribeirinhas (cota baixa).
Actualmente, o tabuleiro superior é apenas utilizado pela linha do metropolitano
de superfície da cidade (Metro do Porto) e pela travessia pedonal. A circulação
automóvel foi desviada para uma nova ponte – Ponte do Infante, construída
propositadamente para esse efeito.
Esta ponte é parte integrante da área classificada do Centro Histórico do Porto.
Théophile Seyrig que, já fora o autor da concepção e chefe da equipa de
projecto da Ponte Maria Pia, enquanto sócio de Eiffel, assina como único
responsável a nova e grandiosa Ponte Luiz I.
A construção iniciou-se em 1881 e foi inaugurada em 31 de Outubro de 1886.
O arco mede 172 m de corda e tem 44,6 m de flecha.
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57. Em Março de 1952 foi adjudicada pela Junta Autónoma de Estradas ao
Professor Edgar António de Mesquita Cardoso, nascido no Porto a 11 de Maio
de 1913 e falecido a 5 de Julho de 2000, a elaboração de anteprojectos para a
ponte rodoviária.
O projecto foi aprovado em 1955 e a construção estendeu-se de Maio de
1957 até 22 de Junho de 1963, dia em que foi inaugurada.
A Ponte da Arrábida, vão de 270 m, foi durante algum tempo o recorde
mundial para pontes em arco de betão armado.
A flecha do arco é de 52 m e o tabuleiro, com 27m de largura, eleva-se a
70m acima do nível médio das águas.
Teve como objectivo dar seguimento à auto-estrada A1 até ao "interior" da
Cidade.
Foi durante anos a principal via de comunicação em auto-estrada para Sul.
Actualmente existe como alternativa a Ponte do Freixo, também com ligação à
auto-estrada A1.
495 metros de comprimento, arcos gémeos de betão armado com
270 metros de corda teórica e 52 metros de flecha.
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58. Foi durante anos o maior arco de betão pré-
esforçado do mundo.
Na inauguração, vieram jornalistas, repórteres
e fotógrafos de todo o mundo para
ver "cair" a ponte.
Ela aí está, …
linda …e … segura.
Parabéns
Senhor Engenheiro Edgar Cardoso
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70. Outubro de 2010
mif
Texto e imagens recolhidos na Internet
Música: Canon in D - Johann Pachelbel (1653-1706)