1. GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE
ENSINO PROFISSIONALIZANTE CENTRO TERRITORIAL DE
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE IRECÊ-BAHIA PORTARIA-
867709 CNPJ 13930650001-00
LUCIANA COSTA DOURADO
VANUZIA PINTO SANTOS
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
2. LUCIANA COSTA DOURADO
VANUZIA PINTO SANTOS
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Projeto de Intervenção apresentando como
requisito parcial para obtenção de grau Técnico
em Enfermagem do Centro Territorial de
Educação Profissional de Irecê CETEP.
Orientador(a) Ítala Jesus
3. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas a violência contra a mulher tem sido reconhecido
como um problema de saúde pública, por organizações nacionais como a
organização mundial da saúde(OMS) e a organização pan-americana de
saúde(OPAS). A OMS relaciona essa violência a maior ocorrência de
diversos problemas de saúde física, reprodutiva e mental, assim como ao
maior uso dos serviços de saúde por parte das mulheres (SCHREBER,
2001).
4. PROBLEMA
Quais as práticas que os enfermeiros devem utilizar para
promover a abordagem segura em caso de violência
doméstica?
5. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho se justifica pela real necessidade de compreender
a situação vivenciada por cada mulher vítima de violência doméstica ao
profissional de saúde é a dificuldade de identificar e notificar, pois em
alguns casos durante a triagem ela omiti as informações na tentativa de
esconder a violência devido ao medo das consequências geradas ou
até mesmo pelo tipo de abordagem do profissional.
6. OBJETIVOS
1 OBJETIVO GERAL
Identificar estratégias e ações realizadas pelo profissional de enfermagem no atendimento
de mulheres vítimas de violência doméstica.
2 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS
Informar os principais tipos da violência contra mulher.
Descrever as principais consequências da violência doméstica para a saúde da mulher.
Discutir a abordagem do profissional de enfermagem ás mulheres vítimas da
violência doméstica.
7. REFERENCIAL TEÓRICO
Os profissionais de saúde devem ter formação especifica possuir
adequadas competências de comunicação e atendimento e estar
preparado para implementar estilos de comunicação adequadas a cada
tipo de situação perante a necessidade de colocar questões as vítimas, o
profissional de saúde deve fazê-lo de forma cuidadora e sensível,
evitando produzir juízos de valor e seguindo um conjunto de regras gerais
definidas para a comunicação com a vítima (MANITA et al, 2009).
8. TIPOS DE VIOLÊNCIA
VIOLÊNCIA FISICA:
• Tapas Puxões de cabelo Tentativas de Homicídios
• Empurrões Tentativas de Asfixia
• Chutes Queimaduras
• Bofetadas Ameaça com faca
VIOLÊNCIA PSICOLOGICA:
• Humilhações Impedimento de contato com a família e amigos
• Ameaças de agressão Impedimento ao trabalho ou estudo
• Privação de liberdade Danos ou ameaças a pessoas queridas
9. VIOLÊNCIA SEXUAL
Expressões verbais ou corporais que não são do agrado da pessoa
Toques e carícias não desejadas
Prostituição forçada
Participação forçada em pornografia
TIPOS DE ABORDAGEM DO PROFISSIONAL
Humanização
Respeito
Acolhimento
Notificação
10. LEIS QUE AMPARA A MULHER
A Lei 11.340, 7 de agosto de 2006 que reestrutura o ordenamento jurídico no
que diz respeito a violência contra a mulher, foi publicado no dia 8 de agosto
de 2006.
A Lei Maria da Penha tem como objetivo principal proteger a mulher das várias
violências ás quais ela é submetida. Cabendo ao agressor tanto a prisão em
flagrante, quanto a prisão preventiva por determinação judicial.
MAPA DA VIOLÊNCIA
O Brasil ocupa a Quinta posição em um ranking global de assassinato de
mulheres, só perde para El Salvador, na Colômbia. Treze mulheres são
assassinadas por dia. Em todo o ano de 2013 foram mais 4,7 mil mortes, a
maioria das vítimas tinham entre 18 e 30 anos e mais de seis em cada 10
mulheres eram negras.
11. METODOLOGIA
Este projeto de intervenção foi desenvolvido através de pesquisa com fontes
teóricas foram utilizados artigos científicos e pesquisas na internet no primeiro
momento da intervenção aconteceu uma palestra no dia 23/11/2017 ás 20:00 horas
no auditório do CETEP (Centro Territorial Profissionalizante de Irecê), com o tema
Violência Contra a Mulher com as palestrantes Robéria Santana (representando o
CRM- Centro de Referência da Mulher) juntamente com a psicóloga Jessica
(representante do NASF de Irecê) e a Enfermeira Magali. Esta palestra foi
destinada para esclarecer sobre a violência doméstica, junto levar as informações
sobre o amparo e as leis que cobrem o direito da mulher, como devem ser a
abordagem pelos profissionais ao receber as vítimas nas unidades.
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O acolhimento por partes dos mesmos ainda é fruto de uma ampla
lapidação voltada para a preparação do profissional, em oferecer cursos
de capacitação onde a empresa responsável pelos profissionais mantenha
uma educação continua no acolhimento, no conhecimento da unidade,
direitos e deveres dessas vítimas.
18. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICOS
BRASIL lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006. Dispõe sobre mecanismos para
coibir a violência contra a mulher. Brasília DF câmara dos deputados 2007
BRASIL lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006. Dispõe sobre mecanismos para
coibir a violência contra a mulher. Brasília DF câmara dos deputados 2007
BRASIL, Ministério as Saúde. Norma Técnica – Prevenção e tratamento dos
agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes.
BRASILIA, 2005.
DREZERT, Jeferson at. al. Estudo da adesão a quimioprofalexia anti-retovial para
a infecção por hiv em mulheres sexualmente vitimadas ver.bra. ginec. obste, rio
de janeiro v.21, n.9 oct 1999
FERRAZ, maria Isabel Raimundo et al. O cuidado de enfermagem a última
violência doméstica] ver esc. enfermagem USP, v 44, n 2, pag. 401 - 6, 2010