Quando os pareceres não estão fundamentados, e nunca se sabe o real motivo disso.

1. Consultor...
Consultor é o profissional que, por seu saber, sua experiência, é procurado para dar
ou fornecer consultas técnicas ou pareceres, a respeito de assuntos ou matéria dentro
de sua especialidade. É uma profissão exercida por pessoas formadas em contabilidade,
administração, economia, direito, engenharia dentre outras.
Consultor – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consultor
“Consultoria é a atividade profissional de diagnóstico e formulação de soluções acerca
de um assunto ou especialidade. O profissional desta área é chamado de Consultor. ”
No Aulete: (con.sul.tor) [ô]
a.
1. Que pede conselho, opinião; que faz consulta; CONSULENTE
2. Que dá consulta, conselho; que emite parecer especializado (consórcio consultor,
firmaconsultora)
sm.
3. Profissional que dá pareceres, orientação, esclarecimentos sobre assunto de sua
especialidade (consultor editorial, consultor jurídico); CONSELHEIRO
[F.: Do lat. consultor,oris]
Segundo Peter Block (1991), "o consultor é uma pessoa que, por sua habilidade, postura
e posição, têm o poder de influência sobre pessoas, grupos e organizações, mas não
tem poder direto para produzir mudanças ou programas de implementação".
Definições académicas, copiadas de livros, dicionários, até mesmo alguns profissionais,
o certo é que tudo isso é insuficiente, quando por aí nos deparamos com o “consultor”
que nada mais é que um desempregado que o mercado não quer, destes tem muitos,
temos ainda o oportunista de plantão, que por sua posição social e pertenço
conhecimento usa as “dicas” sempre e só com segundas intenções, ou porque quer fazer
um negócio e tirar todas as vantagens possíveis, ou por falta de seriedade dá concelhos
que vão beneficiar alguém que o está pagando para isso, ou seja ele tem um preço.
Para nós Profissionais há um detalhe importante em tudo isso, quando parecemos somos
olhados com desdém e nuca comparados aos bons serviços prestados e sim (aquele
picareta que…) pois é, mas o Mundo é redondo e a roda gira.
Conheci, infelizmente com cerca de um ano de atraso, um hotel sensacional, com um
potencial fora de série era o Saint Sebastian de Jaraguá do Sul. Este empreendimento
com uma das melhores estruturas de Hospedagem e convenções do Sul do País, estava
em Julho de 2015 quando o conheci, muito desgastado por falta de profissionalismo em
sua gestão fato que se arrastava por anos, percebi que independentemente da crise,

2. podia e devia-se criar uma estrutura de Gestão profissional e seria um empreendimento
recuperável em menos de 1 ano, na época enviei um esboço de projeto ao administrador
onde inclusive detalhava valores necessários para uma “decolagem” segura e rentável
que em 6 a 8 meses o empreendimento pagaria – Sei eu falei desta crise a pessoas que
fizeram nosso curso de gestão em 2011 – ela não é problema pelo menos para hotéis
com gestão nossa.
Reconheço que por tratar-se de um condo hotel e por muitos anos os investidores nuca
viram resultados ninguém mais queria que o hotel continuasse e optou-se, depois de
consultar um “consultor especialista” em terminar as atividades hoteleiras e voltar o
edifício ao normal, quando esta mudança aconteceu, em Dezembro.
Passado o desmanche que se deu porque o “especialista” disse que o apartamento no
prédio que era oferecido por R$: - 110.000,00 passaria a valer algo como R$: 180.000,00
em seis meses. Mesmo com tudo consumado eu disse a alguns gestores do Hotel, isso
é golpe, não dou 6 meses para esses apartamentos não valerem mais de R$: 50.000,00
– não sou um especialista em imóveis, mas sou um Especialista e Gestão e em Hotelaria
o que me obriga a ter poder de análise de muitas situações, há dias recebi o seguinte
comercial:

3. Conheço a cidade, tenho alguns Amigos lá resolvi ir “comprar algumas unidades”
confesso ter ficado triste ao conseguir “negociar” 04 (Quatro apartamentos) para quem
conhece 1 no primeiro andar e 3 acima do 2º por R$: 210.000,00 – ou seja a minha
previsão também estava errada o apartamento que já foi comercializado a mais de
trezentos mil reais, está sendo (jogado fora) tendo para essa decisão pesado um parecer
de “Especialista”.
A única salvação daquele edifício é, ou vira moradia dos próprios donos, ou vira Hotel,
mas hotel de verdade e com regras hoteleiras, mas lamento informar que os seiscentos
ou setecentos mil que seriam necessários e possíveis de conseguir com empréstimos em
condições especiais e carências há 6 meses, hoje mais que dobraram e ainda temos 2
ou 3 meses para voltar a fazer o hotel funcionar como tal e dar lucro.
Mas é melhor e mais rentável o Hotel do que uma instalação daquelas vendida a R$:
50.000,00 – e não, não é em função da crise, aquele imóvel não valoriza em Jaraguá do
Sul.