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Companheiros das Américas
  Maine - Rio Grande do Norte
        Intercâmbio
   “Violência Doméstica”
O que é abuso doméstico?
• Um padrão de poder e controle usado por uma
  pessoa sobre uma outra, que poderá ser um parceiro
  intímo ou conjugue, com frequente inclusão de
  medo, intimidação e a ameaça ou recurso a
  violência.
Atos de Violência Doméstica
Poderá ser:
• Ataque físico
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Usando
                    Usando
         Coerçao
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         ou
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abuso                        abuso
econômico    Poder e         emotional

 Usando      Controle
                            Usando
 privilégio de
                            isolaçâo
 ser homen

         Usando     Minimizam,
         Crianças   Culpando e
                    Negando
Custo
• Violência da família tem um custo anual para a
  nação de 5 a 10 biliões de dόlares em despesas
  médicas, polícia e custos de tribunal, abrigos,
  cuidados de adoção, ausência por motivos de
  doença, absentismo e não produtividade.

Medical News, American Medical Association, January 1992
www.myworkplacehelp.org
Princípios
•   V.D. é comportamento aprendido e pode ser desaprendido
•   VD é um padrão de comportamento abusivo
•   O agressor é a causa direta da VD e não o simples relacionalmento
    com a vítima ou o consumo de drogas ou álcool.
•   O perigo para a vítima e as crianças tem a probabilidade de aumentar
    durante a separação.
•   A escolha e o comportamento da vítima são geralmente uma forma de
    guarantir sobrevivência.
Causas
• Fato: Abuso doméstico não é causado por:
• Perda de controle
• Razões pessoais, financeiras, ou de stress do
  trabalho
• Má infância ou trauma
• Álcool e/ou drogas
Crime
• Mito: VD é simplesmente um argumento de família,
  ou “uma bofetáda no rosto não magoa ninguém”
• Fato: VD é uma ofensa criminal, tal como a
  agressão física, espancamento, tortura, perseguição,
  violação; e defenida pelo aumento gradual de atos
  de violência.
Classe Social
• Mito: só os pobres sofrem de VD
• Fato: VD não conhece barreiras sociais
Mito: Porque Não Fogem?
• Medo de retaliação
• Falta de meios de sustenção alternativos
• Preocupação com as crianças
• Dependência emocional
• Falta de apoio de amigos/família
• Mantem a esperança que o agressor mudará
         – World Health Organization Report on Violence &
           Health, 2002
Sair da Relação

      Existe maior
    probabilidade de
assassínio da mulher pelo
  marido quando ela o
         deixar.
(Violence and Victims, “Spousal Homicide Risk
                                          Family Crisis
                and Estrangement”)
                                             Services
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Introdução: Movimento das
    Mulheres Agredidas
• Leis mundiais históricamente
  reconhecem o direito e dever dos
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Movimento das Mulheres
          Agredidas (2)
• 1972: Chiswick, England – Primeiro centro de
  mulheres, construído como refúgio dos maridos
  violentos.
• Erin Pizzey: Grita Sossegadamente ou os
  Vizinhos Vão Ouvir.
Movimento das Mulheres
         Agredidas (3)
• 1974: St. Paul, Minnesota – Primeiro
  abrigo para mulheres agredidas é
  inaugurado nos EU por mulheres
  advogadas.
• 1978: Coligação Nacional Contra a
  Violência Doméstica.
Papel do Advogado de violência doméstica:
              serviços de Crises de Família
• Advocacia e planejamento de segurança
• Linha aberta 24-horas
• Um abrigo para mulheres agredidas e as suas crianças
• Grupos de apoio
• Alojamento de transição
• 3 escritórios de alcance externo
• Iniciativa de abuso a idosos, e alcance externo da juventude
• Advogados localizados em hospitais
• Serviços para mulheres e
“Novos Americanos” encarcerados.
Caracteristicas das Mulheres
             Agredidas
• Vários estudos indicam que mulheres agredidas
  são como a generalidade das mulheres
• Tenha cuidado com uma espectativa de “vítima
  perfeita”
• Confidencialidade é fundamental para a
  segurança.
• Casos alguns indicam que após vários anos de
  abusos físicos as mulheres desenvolvem
  estratégias de segurança
Caracteristicas das Mulheres
             Agredidas
•   Sem semelhança com as vítimas de violência casual, muitas
    das mulheres agredidas têm ligações de família e emocionais
    com os agressores.

•    Os efeitos a longo prazo da violência são complexos. Seja
    conhecedor de que tudo o que queremos que as mulheres
    agredidas facam, irá coloca-las numa situação de maior perigo.
Mulheres Agredidas
•   Dar-lhe a conhecer os pontos críticos – incluindo que o
    perpetrador é responsável pelo seu prόprio comportamento.

•   Manter a ideia de que uma mulher agredida foi habitualmente
    sujeita a ataques intensos á sua própria estima.

•   Mostrar compreenção, apoio e opinião

•   Tomar conhecimento       do   historico   de   violência   no
    relacionamento
Para Apoiar, Não:
• Salvamos ou “reparamos” vítimas
• Pressionamos, apressamos, ou dizemos ás vítimas o
  que fazer
• Oferecemos serviços sem que haja solicitação direta
• Vamos a casa dos usuários
• Culpamos as vítima de vitimização
• Pensamos que alguns tipos de abuso contam mais
  do que outros
Não: (2)

• Negamos serviços porque a vítima recuou.
• Diagnosticamos doença mental/fornecemos terapia
  de longa duração
• Garantimos a forma de como as agências
  responderão
• Pagamos detective ou “damos indicações acerca”
SIM:
• Fornecemos serviços a vítimas de abuso e a
  terceiros
• GARANTIMOS confidencialidade
• Atendemos ás escolhas feitas pelas vítimas
• Respondemos a todos as chamadas num
  prazo de 10 minutos.
Nόs Fazemos (2)
• Fornecemos abrigo de emergência
• Transportamos as vítimas a um local seguro.
• Fazemos recomendações referenciais/ parceria com outros
  profissionais.
• Reportamos aos serviços de protecção ás crianças ou á
  polícia (abuso o homicídio de crianças)
• Usamos o modelo de autoridade e poder
• Encaramos a mudança como um processo
Lembrar por favor…
• O papel dos fornecedores na área da saúde ou outras,
  é:fornecer opções, apoio e informação acerca dos
  recursos a que as vítimas terão acesso.
• vítima que não termine uma relação abusiva, não
  contitui um fracasso nem revela desobedência ou
  discordância. E reflexo dos limitados recursos ao
  alcance da mulher agredida.
• O papel da vítima é decidir quando é que é seguro
  para partir e quando é que é seguro para partir e
  quando é que ela reune recursos economicos e
  emocionais, assim como o apoio para tal.
Barreiras Transpostas Pela
       Vítima Depois da “Partida”
• Medo, a segurança prόpria, a segurança das
  crianças, do desconhecido
• Situação econômica – perda de recursos =
  nível de vida mais baixo
• Isolamento social e julgamento por parte dos
  outros
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Cinco Coisas a Dizer á Vítima
•   Ningém merece ser agredido
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Coordenar a Resposta da
          Comunidade:
       Definição/Objectivos
Quando indivíduos, agências, governo, polícia, tribunais e
  Organizações não-Govermentais (ONG’s) coordenam políticas e
  acções para:
• Manter seguras na comunidade as vítimas de violência doméstica;
• Responsabilizar os ofendedores; e
• Mudar a cultura na comunidade
Quem Deveria Participar?
• A sua comunidade:
   – juízes (magistrados)
   – Prossecutores e polícia
   – Advogados/vítimas
   – Fornecedores dos cuidados de saúde
   – Governo
   – Universidade
   – Outros ONG’s (Serviço Social)
   – Negόcios/media
princípios de Intervenção
• violência é um ato criminoso; o abusador é sempre
  responsável
• Concentrar-se no comportamento do abusador, sem culpar a
  vítima
• Trabalhar com a vítima e respeitar as suas decisões
• Reconhecer o poder do abusador sobre a vítima
• Tentar reparar a relação pode ser perigoso; para a violência e
  o objectivo
• Criar um plano de segurança com a vítima
Atividades
•    Melhorar a comunicação entre agências
•   Desenvolver e implementar novas politicas
•   Trabalhar com as vítimas para plano de segurança
•   Responsabilizar os ofendedores
•   Identificar e desfazer (reparar) danos causados ás crianças
•   Monitorizar e trilhar casos
•   Mudar conceitos acerca da violência, vigentes na comunidade.
Projecto “911 Cell”
O Sistema Legal: A Reação da
               Polícia
•     Sistema legal: A coação legal é uma
    resposta que traz mudanças significativas,
    não tratando o mandado de prisão apenas
    como “assunto privado”, mas tratando as
    agressões domésticas seriamente colocando
    a prevenção de homicídio e a coação legal
    na “mesa de discussão”
As Academias de treinamento de
        oficiais reconhecem:
• “os policiais têm uma oportunidade de impactar
  positivamente      as   vítimas  da violência
  doméstica, exibindo uma atitude positiva e
  conduta que demonstre a sua sensibilização
  pela     situação,    fornecendo   informações
  detalhadas dos recursos disponíveis (sobre
  abrigos e serviços de centros de referência,
  etc.) às vítimas”
Critérios para Determinar o
     Agressor Predominante
•   Foi eliminada a defesa pessoal?
•   Passado de violência
•   Força dos participantes
•   Credibilidade e abilidade
•   Dinâmica de poder e controlo
•   Comportamentos manipulativos
Critérios para Determinar o
    Agressor Predominante cont.
•   Depoimento da(s) testemunhas
•   Severidade dos ferimentos ou danos causados
•   Probabilidade de causar futuros danos
•   Quem tem medo
•   Finalidade da violência
•   Avaliação de todas as evidências (provas)
Credibilidade: Feridas da Defesa
              no Abusador
•   Marcas (arranhões) nas costas das mãos, braços, cara, costas,
    ferimentos nos olhos
•   Marcas de dentadas no interior dos braços (estrangulamento por
    detrás)
•   Indícios de cabelo arrancado
•   Ferimentos na zona das partes ou ferimentos causados por
    pontapeamento.
•   Marcas de dentadas no peito ou pescoço.
•   Ferimentos no topo ou na nuca da cabeça
•   Ferimentos causado por objectos contundentes ou armas.
Feridas da Defesa (2)
•   “Posição fetal” ferimentos nas costas, nadegas, barriga das pernas
•   Ferimentos em torno da cara, pescoço e garganta
•   Ferimentos múltiplos; vários estágios
•   Mulher grávida com ferimentos
•   Atraso entre o momento em que aconteceu o ferimento e o momento em
    que foi relatad

-- Pessoas que fazem uso da defesa pessoal frequentaemente admitem ter
    usado violência mas poderão não saber como o intitular
Manipulação do Perpetrador
• “Ela é” (louca, estúpida, bêbeda, chata,
  descontrolada)
• Desresponsabilizando (perdi controlo/bebi
  demais/foi um acidente)
• “Ela fica marcada com facildade”
• “só lhe dei uma bofetada”
Manipulação do perpetrador
            (2)
• “Eu sou a verdadeira vítima aqui”
• A vítima “provocou-me
  /mereceu/desobedeceu”
• “tive que a conter”
• Reconhece problemas famíliares, uma
  discussão, mas nega ter usado violência.
Fatores de Risco
     (Letalidade/Mortalidade)
Ofendedor tem
• Ameaçado matar a vítima, ele prόprio , ou outros.
• Armas e ameaçou fazer uso delas.
• Violado a ordem de restrição/invadido territόrio, perseguido a
   vítima
• Historia de violência doméstica.
• Crianças maltratadas.
• Ferimentos mortais: animais de estimação.
Fazendo Conexão
No EUA, 54-74% das vítimas de violência
doméstica reportam que abuso animal
também havia ocorrido.
Em 88% das casas onde acontece maltrato
de crianças tambem há maltrato de animais
de estimação.
Fatores de Risco,               (cont.)




•   Passado de agressões a outros.
•   Passado de uso de armas como ameaça.
•   Houve um incremento de severidade da violência.
•   Torna-se agressivo quando usa drogas.
•   A vítima tinha deixado a relação ou tem planos para o
    fazer.

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  • 1. Companheiros das Américas Maine - Rio Grande do Norte Intercâmbio “Violência Doméstica”
  • 2. O que é abuso doméstico? • Um padrão de poder e controle usado por uma pessoa sobre uma outra, que poderá ser um parceiro intímo ou conjugue, com frequente inclusão de medo, intimidação e a ameaça ou recurso a violência.
  • 3. Atos de Violência Doméstica Poderá ser: • Ataque físico • Abuso sexual • Abuso psicolόgico (emocional)
  • 4. Usando Usando Coerçao Intimidaçâo ou Ameaça Usando Usando abuso abuso econômico Poder e emotional Usando Controle Usando privilégio de isolaçâo ser homen Usando Minimizam, Crianças Culpando e Negando
  • 5. Custo • Violência da família tem um custo anual para a nação de 5 a 10 biliões de dόlares em despesas médicas, polícia e custos de tribunal, abrigos, cuidados de adoção, ausência por motivos de doença, absentismo e não produtividade. Medical News, American Medical Association, January 1992
  • 7.
  • 8.
  • 9. Princípios • V.D. é comportamento aprendido e pode ser desaprendido • VD é um padrão de comportamento abusivo • O agressor é a causa direta da VD e não o simples relacionalmento com a vítima ou o consumo de drogas ou álcool. • O perigo para a vítima e as crianças tem a probabilidade de aumentar durante a separação. • A escolha e o comportamento da vítima são geralmente uma forma de guarantir sobrevivência.
  • 10. Causas • Fato: Abuso doméstico não é causado por: • Perda de controle • Razões pessoais, financeiras, ou de stress do trabalho • Má infância ou trauma • Álcool e/ou drogas
  • 11. Crime • Mito: VD é simplesmente um argumento de família, ou “uma bofetáda no rosto não magoa ninguém” • Fato: VD é uma ofensa criminal, tal como a agressão física, espancamento, tortura, perseguição, violação; e defenida pelo aumento gradual de atos de violência.
  • 12. Classe Social • Mito: só os pobres sofrem de VD • Fato: VD não conhece barreiras sociais
  • 13. Mito: Porque Não Fogem? • Medo de retaliação • Falta de meios de sustenção alternativos • Preocupação com as crianças • Dependência emocional • Falta de apoio de amigos/família • Mantem a esperança que o agressor mudará – World Health Organization Report on Violence & Health, 2002
  • 14. Sair da Relação Existe maior probabilidade de assassínio da mulher pelo marido quando ela o deixar. (Violence and Victims, “Spousal Homicide Risk Family Crisis and Estrangement”) Services
  • 17. Introdução: Movimento das Mulheres Agredidas • Leis mundiais históricamente reconhecem o direito e dever dos maridos demonstrarem controle e administrarem disciplina – mesmo que resulte na morte da esposa.
  • 18. Movimento das Mulheres Agredidas (2) • 1972: Chiswick, England – Primeiro centro de mulheres, construído como refúgio dos maridos violentos. • Erin Pizzey: Grita Sossegadamente ou os Vizinhos Vão Ouvir.
  • 19. Movimento das Mulheres Agredidas (3) • 1974: St. Paul, Minnesota – Primeiro abrigo para mulheres agredidas é inaugurado nos EU por mulheres advogadas. • 1978: Coligação Nacional Contra a Violência Doméstica.
  • 20. Papel do Advogado de violência doméstica: serviços de Crises de Família • Advocacia e planejamento de segurança • Linha aberta 24-horas • Um abrigo para mulheres agredidas e as suas crianças • Grupos de apoio • Alojamento de transição • 3 escritórios de alcance externo • Iniciativa de abuso a idosos, e alcance externo da juventude • Advogados localizados em hospitais • Serviços para mulheres e “Novos Americanos” encarcerados.
  • 21. Caracteristicas das Mulheres Agredidas • Vários estudos indicam que mulheres agredidas são como a generalidade das mulheres • Tenha cuidado com uma espectativa de “vítima perfeita” • Confidencialidade é fundamental para a segurança. • Casos alguns indicam que após vários anos de abusos físicos as mulheres desenvolvem estratégias de segurança
  • 22. Caracteristicas das Mulheres Agredidas • Sem semelhança com as vítimas de violência casual, muitas das mulheres agredidas têm ligações de família e emocionais com os agressores. • Os efeitos a longo prazo da violência são complexos. Seja conhecedor de que tudo o que queremos que as mulheres agredidas facam, irá coloca-las numa situação de maior perigo.
  • 23. Mulheres Agredidas • Dar-lhe a conhecer os pontos críticos – incluindo que o perpetrador é responsável pelo seu prόprio comportamento. • Manter a ideia de que uma mulher agredida foi habitualmente sujeita a ataques intensos á sua própria estima. • Mostrar compreenção, apoio e opinião • Tomar conhecimento do historico de violência no relacionamento
  • 24. Para Apoiar, Não: • Salvamos ou “reparamos” vítimas • Pressionamos, apressamos, ou dizemos ás vítimas o que fazer • Oferecemos serviços sem que haja solicitação direta • Vamos a casa dos usuários • Culpamos as vítima de vitimização • Pensamos que alguns tipos de abuso contam mais do que outros
  • 25. Não: (2) • Negamos serviços porque a vítima recuou. • Diagnosticamos doença mental/fornecemos terapia de longa duração • Garantimos a forma de como as agências responderão • Pagamos detective ou “damos indicações acerca”
  • 26. SIM: • Fornecemos serviços a vítimas de abuso e a terceiros • GARANTIMOS confidencialidade • Atendemos ás escolhas feitas pelas vítimas • Respondemos a todos as chamadas num prazo de 10 minutos.
  • 27. Nόs Fazemos (2) • Fornecemos abrigo de emergência • Transportamos as vítimas a um local seguro. • Fazemos recomendações referenciais/ parceria com outros profissionais. • Reportamos aos serviços de protecção ás crianças ou á polícia (abuso o homicídio de crianças) • Usamos o modelo de autoridade e poder • Encaramos a mudança como um processo
  • 28. Lembrar por favor… • O papel dos fornecedores na área da saúde ou outras, é:fornecer opções, apoio e informação acerca dos recursos a que as vítimas terão acesso. • vítima que não termine uma relação abusiva, não contitui um fracasso nem revela desobedência ou discordância. E reflexo dos limitados recursos ao alcance da mulher agredida. • O papel da vítima é decidir quando é que é seguro para partir e quando é que é seguro para partir e quando é que ela reune recursos economicos e emocionais, assim como o apoio para tal.
  • 29. Barreiras Transpostas Pela Vítima Depois da “Partida” • Medo, a segurança prόpria, a segurança das crianças, do desconhecido • Situação econômica – perda de recursos = nível de vida mais baixo • Isolamento social e julgamento por parte dos outros • Ligação emocional com o abusador • Pressões sociais e religiosas • Assuntos legais – custódia/perda de propriedade
  • 30. Cinco Coisas a Dizer á Vítima • Ningém merece ser agredido • Receio pela segurança de suas crianças • Vai piorar • Aqui estarei para lhe apoiar quando resolver sair
  • 31. Coordenar a Resposta da Comunidade: Definição/Objectivos Quando indivíduos, agências, governo, polícia, tribunais e Organizações não-Govermentais (ONG’s) coordenam políticas e acções para: • Manter seguras na comunidade as vítimas de violência doméstica; • Responsabilizar os ofendedores; e • Mudar a cultura na comunidade
  • 32. Quem Deveria Participar? • A sua comunidade: – juízes (magistrados) – Prossecutores e polícia – Advogados/vítimas – Fornecedores dos cuidados de saúde – Governo – Universidade – Outros ONG’s (Serviço Social) – Negόcios/media
  • 33. princípios de Intervenção • violência é um ato criminoso; o abusador é sempre responsável • Concentrar-se no comportamento do abusador, sem culpar a vítima • Trabalhar com a vítima e respeitar as suas decisões • Reconhecer o poder do abusador sobre a vítima • Tentar reparar a relação pode ser perigoso; para a violência e o objectivo • Criar um plano de segurança com a vítima
  • 34. Atividades • Melhorar a comunicação entre agências • Desenvolver e implementar novas politicas • Trabalhar com as vítimas para plano de segurança • Responsabilizar os ofendedores • Identificar e desfazer (reparar) danos causados ás crianças • Monitorizar e trilhar casos • Mudar conceitos acerca da violência, vigentes na comunidade.
  • 36. O Sistema Legal: A Reação da Polícia • Sistema legal: A coação legal é uma resposta que traz mudanças significativas, não tratando o mandado de prisão apenas como “assunto privado”, mas tratando as agressões domésticas seriamente colocando a prevenção de homicídio e a coação legal na “mesa de discussão”
  • 37. As Academias de treinamento de oficiais reconhecem: • “os policiais têm uma oportunidade de impactar positivamente as vítimas da violência doméstica, exibindo uma atitude positiva e conduta que demonstre a sua sensibilização pela situação, fornecendo informações detalhadas dos recursos disponíveis (sobre abrigos e serviços de centros de referência, etc.) às vítimas”
  • 38. Critérios para Determinar o Agressor Predominante • Foi eliminada a defesa pessoal? • Passado de violência • Força dos participantes • Credibilidade e abilidade • Dinâmica de poder e controlo • Comportamentos manipulativos
  • 39. Critérios para Determinar o Agressor Predominante cont. • Depoimento da(s) testemunhas • Severidade dos ferimentos ou danos causados • Probabilidade de causar futuros danos • Quem tem medo • Finalidade da violência • Avaliação de todas as evidências (provas)
  • 40. Credibilidade: Feridas da Defesa no Abusador • Marcas (arranhões) nas costas das mãos, braços, cara, costas, ferimentos nos olhos • Marcas de dentadas no interior dos braços (estrangulamento por detrás) • Indícios de cabelo arrancado • Ferimentos na zona das partes ou ferimentos causados por pontapeamento. • Marcas de dentadas no peito ou pescoço. • Ferimentos no topo ou na nuca da cabeça • Ferimentos causado por objectos contundentes ou armas.
  • 41. Feridas da Defesa (2) • “Posição fetal” ferimentos nas costas, nadegas, barriga das pernas • Ferimentos em torno da cara, pescoço e garganta • Ferimentos múltiplos; vários estágios • Mulher grávida com ferimentos • Atraso entre o momento em que aconteceu o ferimento e o momento em que foi relatad -- Pessoas que fazem uso da defesa pessoal frequentaemente admitem ter usado violência mas poderão não saber como o intitular
  • 42. Manipulação do Perpetrador • “Ela é” (louca, estúpida, bêbeda, chata, descontrolada) • Desresponsabilizando (perdi controlo/bebi demais/foi um acidente) • “Ela fica marcada com facildade” • “só lhe dei uma bofetada”
  • 43. Manipulação do perpetrador (2) • “Eu sou a verdadeira vítima aqui” • A vítima “provocou-me /mereceu/desobedeceu” • “tive que a conter” • Reconhece problemas famíliares, uma discussão, mas nega ter usado violência.
  • 44. Fatores de Risco (Letalidade/Mortalidade) Ofendedor tem • Ameaçado matar a vítima, ele prόprio , ou outros. • Armas e ameaçou fazer uso delas. • Violado a ordem de restrição/invadido territόrio, perseguido a vítima • Historia de violência doméstica. • Crianças maltratadas. • Ferimentos mortais: animais de estimação.
  • 45. Fazendo Conexão No EUA, 54-74% das vítimas de violência doméstica reportam que abuso animal também havia ocorrido. Em 88% das casas onde acontece maltrato de crianças tambem há maltrato de animais de estimação.
  • 46. Fatores de Risco, (cont.) • Passado de agressões a outros. • Passado de uso de armas como ameaça. • Houve um incremento de severidade da violência. • Torna-se agressivo quando usa drogas. • A vítima tinha deixado a relação ou tem planos para o fazer.

Notas do Editor

  1. DO NOT JUDGE