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RELATÓRIOS - PALAVRA DO DR. LAIR RIBEIRO
Palavra do Dr. Lair Ribeiro 04 – [Sal, pressão alta e gordura:
erraram e o preço você paga com o coração] – Maio | 2017
Olá caro assinante do Palavra do Dr. Lair Ribeiro.
Mais um conteúdo preparado especialmente para você que decidiu seguir um rumo
diferente na condução da sua saúde, sempre com o apoio do nosso médico consultor.
Por falar nisso, como está o seu caminhar? Já conseguiu melhoras na saúde? Escreva para
contato@jolivi.com.br relatando como está este seu processo, ok?.
Nesta edição, Dr. Lair decidiu continuar desvendando mitos, ação que iniciou no mês
passado com os assinantes.
A decisão por continuar é porque existem mitos perigosos que, apesar de permanecerem no
pedestal da prática médica, podem te afastar do cuidado verdadeiro e da proteção genuína.
Dr. Lair já havia derrubado as 6 primeiras lendas, selecionadas pela maioria dos nossos
assinantes, disponíveis para serem acessadas aqui mesmo, em sua área exclusiva.
(Se você ainda não viu, sugiro que o faça quando for possível)
Agora, dando sequência nesta temática, o seu consultor se debruçou em mais seis
inverdades na área da saúde para que você tenha acesso às recomendações que fogem do
senso comum, mas que têm todo respaldo científico.
Repetindo, para ter aceso aos 6 primeiros mitos da saúde, vá até a edição número 3.
E se você quer saber a verdade sobre o sal, os óleos vegetais, as gorduras, o sol e a pasta de
dente é só apertar o play nos quatro vídeos a seguir.
Agora que você já assistiu aos vídeos e tem conhecimento, decidimos aprofundar os
conteúdos em três assuntos aqui apresentados:
1) O sal e o seu impacto na saúde;
Para isso, vamos introduzir as temáticas chamando um sintoma para a conversa.
Sintoma este que é a intersecção dos tópicos acima.
Primeiro, é preciso apresentar o panorama.
De fato, a hipertensão é uma condição silenciosa, letal e que está de mãos dadas com as
doenças mais perigosas da atualidade.
Em linhas gerais, podemos dizer que a imagem acima é ilustrativa sobre o que ocorre em
caso de pressão alta.
Os vasos sanguíneos, por motivos variados, não conseguem dar conta do fluxo de sangue.
Em decorrência disso, ocorrem espécies de “vazamentos” que podem acometer órgãos
diferentes:
2) A utilização extrema dos óleos vegetais;
3) O medo da gordura e as sequelas da gordurofobia.
A HIPERTENSÃO
Além destes efeitos colaterais, a pressão alta por si só já é uma condição de perigo, que
resulta em internações.
Fizemos um levantamento no banco de dados do Ministério da Saúde e identificamos que,
por hora, 9 pessoas com mais de 30 anos são hospitalizadas por não estarem com a medição
na casa dos 12X8.
Veja no gráfico como se apresentam estes casos:
A CULPA ERRADA DO SAL
Olhando os dados acima é possível concluir que todos estamos vulneráveis a esta condição,
independentemente da nossa idade.
E pelo fato de ser tão incidente, a pressão alta esteve e ainda está no alvo de variadas
políticas públicas e programas de saúde específicos.
Porém, na avaliação do Dr. Lair, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única
e errada premissa: a de que o sal é o vilão absoluto dos hipertensos.
“Se isso fosse uma verdade absoluta, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores
consumidores de sal do mundo – também serem considerados um dos povos mais
saudáveis do planeta”?, questiona o Dr. Lair.
Para Dr. Lair, o erro começou por dois motivos principais:
O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a
elevação da pressão arterial foram realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais
do que as doses de sal recomendadas (esmiuçado no Mito número 7, que você conferiu no
primeiro vídeo desta edição).
Além disso, há outro erro crucial apontado pelo Dr. Lair: “isso foi feito com sal refinado,
não integral. E já não há mais dúvida de que o problema que acarreta danos pressóricos é
proporcionado pelo refinamento.”
QUAL É A DIFERENÇA?
Existe uma grande diferença entre o sal refinado e o sal integral.
No primeiro, a composição de sódio (Na) e cloreto (Cl) é maior do que a do sal integral,
além de contar com a presença de substâncias químicas (branqueadores) usadas para
remover as “impurezas” e deixar somente NaCl.
Essas substâncias nocivas são: ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de
alumínio, ácido sulfúrico e dextrose (glicose – açúcar refinado.
O irônico é que a retirada de minerais oligoelementos ou microminerais essenciais para o
organismo é chamada de “purificação”. E tem como objetivo principal fazer com a
durabilidade do sal na gôndola dos supermercados seja maior.
Ocorre que os minerais retirados “para purificar” são alcalinizantes (capazes de controlar a
acidez no organismo).
Além disso, a versão integral contém menos sódio e cloreto e conta ainda com muitos
oligoelementos, necessários à manutenção da homeostase (equilíbrio fisiológico).
A homeostase é o que garante que o nosso organismo vai reagir e nos proteger em caso de
situação adversa.
Trocando em miúdos, é ela que fará com que a gente mantenha a pressão adequada,
independentemente do que ocorra em nosso meio externo e interno.
Para o Dr. Lair esse é tema que falta discutir: há alguma vantagem terapêutica no uso do sal
e principalmente do sal integral (não refinado) na prevenção e tratamento de doenças. E
isto exige uma mudança de paradigma.
O sistema de informações Cochrane – que concentra os principais dados médicos do
mundo, em uma única plataforma – analisou 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal
(hipossódica), em um período de 25 anos.
O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase
insignificante.
O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica.
Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4
De acordo com a pesquisa, diabéticos também não são beneficiados pelas dietas
hipossódicas. Pelo contrário.
Na revisão de literatura feita pelo Dr. Lair, foi constatado que entre os portadores de
diabetes tipo 2 que adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de mortes tanto
cardiovascular, quanto por todas outras causas.
Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma
dificuldade maior em fazer o processo de detox.
Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e
vitaminas do grupo B.
Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva.
É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque. Porque ele é rico justamente
nestes minerais que tanto nos fazem falta.
Neste cenário, Dr. Lair afirma que reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução e tudo
indica que pode causar problemas adicionais de saúde.
Mas a recomendação principal é que você retire o sal refinado da sua vida e inclua as
versões integrais.
AS COMPROVAÇÕES
A flor de sal é uma fina camada de cristais de sal marinho que se forma na cobertura das
salinas na superfície da água do mar. É considerado um condimento de culinária gourmet,
conhecido também como o “caviar marinho”, utilizado na preparação e finalização de
receitas sofisticadas.
Sua extração artesanal faz com que contenha e concentre mais nutrientes, como ferro,
zinco, iodo, potássio e cálcio.
Este tipo de sal é obtido através da evaporação da água do mar e, geralmente, preserva uma
certa quantidade de minerais como potássio, ferro e zinco.
Contudo, no processo de evaporação grande parte de iodo é perdida, por este motivo este
sal também é iodado.
Esse sal vem da Ásia e é encontrado nos pés das montanhas do Himalaia. Seu tom rosado se
deve aos minerais presentes nele, principalmente o ferro.
Possui um custo mais elevado, mas é considerado mais saudável e puro do que o sal de
cozinha comum.
Mas cuidado! Já existem muitos relatos espalhados pela internet de pessoas que
compraram versões falsas do produto e foram enganadas.
Também conhecido como Kala Namak, é obtido em reservas naturais da Índia. Devido aos
compostos de enxofre presentes em sua composição, ele tem um forte sabor sulfuroso.
O sal negro é um tipo de sal vulcânico de coloração negra, riquíssimo em ferro, cloreto de
sódio, cloreto de potássio.
De coloração avermelhada, rico em ferro e com sabor suave, pode ser acrescentado em
molhos, saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Cada grama desse sal possui em
média 390 mg de sódio, por isso não abuse na hora de temperar.
Se para ter saúde e atacar a pressão você precisa modificar a sua relação com o sal, a mesma
recomendação também se faz necessária para os óleos de cozinha.
O MELHOR ÓLEO PARA VOCÊ
Como você pode assistir no vídeo número 2, Dr. Lair desvendou o mito sobre o Óleo Canola.
Óleo que, por sinal, ganhou aval e proteção de vários profissionais da nutrição e da
cardiologia, sendo apontado – erroneamente – como o mais efetivo para proteção
cardiovascular.
Mais uma vez – como você viu no mito 8 – tal recomendação do produto parte de um erro
histórico.
Por isso, é necessário trazer alguns dados para complementar a polêmica com os óleos
vegetais.
Inicialmente, é preciso esclarecer que todos os óleos vegetais comumente consumidos, de
milho, de girassol, soja, de amendoim etc, são poli-insaturados, tem ômega 6 e são pró-
inflamatórios sendo associados a muitos problemas de saúde.
Um dos mais prejudiciais é justamente um dos mais recomendados, o óleo Canola.
O óleo canola é derivado da Colza, planta considerada venenosa até mesmo para os animais.
No início, a Colza era usada apenas para produzir lubrificante e então foi modificada
geneticamente pelo o governo canadense para que tivesse outras finalidades, incluindo aí o
uso na culinária.
Ocorre que a Colza é composta por ácido Erúcico que, quando hidrogenado parcialmente
para virar o óleo, se transforma em uma gordura trans (ácido brassídico).
A ORIGEM DO CANOLA
Duas curiosidades sobre este tipo de óleo valem ser ressaltadas.
Adicionalmente a estas características ruins sobre o óleo canola há o fato de que nenhum
dos óleos vegetais, comumente usados, reagem bem às altas temperaturas.
Veja só o que ocorre:
1) A primeira é que como não existe uma planta chamada canola, também não existe óleo de
canola. CANOLA é apenas uma sigla : CANadian Oil Low Acid.
2) A segunda é que a planta colza em inglês é rapeseed (a semente que estupra).
Em meio a todas estas ressalvas existentes, há um óleo vegetal que se destaca: o óleo de
coco.
Dr. Lair Ribeiro sempre foi um defensor deste considerado superalimento funcional.
Entretanto, tal defesa e explanação sobre os benefícios do produto tornaram-se ainda mais
necessária após os recentes “manifestos inconsequentes e levianos sobre o óleo de coco”,
feitos por entidades médicas que – infelizmente – “contribuíram para deixar a população
ainda mais confusa e insegura sobre a ingestão deste superalimento”, avalia Dr. Lair.
Assim sendo, vale então destacar algumas vantagens terapêuticas e nutricionais deste tipo
de óleo.
A recomendação do DR. Lair é que você utilize o óleo de coco para:
QUAL É A RECOMENDAÇÃO?
O óleo de coco facilita a absorção de outros nutrientes tais como vitaminas e minerais, não é
armazenado nos adipócitos na forma de triglicérides, sendo menos calórico do que os
outros óleos e não requer insulina para o seu metabolismo.
O óleo de coco é um alimento benéfico tanto para recém-nascidos – utilizado em fórmulas
infantis – como para os idosos doentes submetidos à nutrição parenteral. A pessoa em
estado de coma, por exemplo, por muitos dias, sem poder se alimentar, recebe na veia
Triglicérides de cadeia média advindos do óleo do coco.
A literatura científica médica permite afirmar que o óleo de coco é benéfico em inúmeras
patologias, tais como: Doença de Alzheimer, HIV/AIDS, Doenças Cardiovasculares, Câncer,
Diabesidade, Infecções e Infestações.
Por fim, para terminar esta edição, é preciso colocar luz no mito da gordura.
Tudo começou com um estudo do fisiologista Ancel Keys. A publicação foi o gatilho de uma
demonização do consumo da gordura saturada.
Keys depois de realizar um estudo incluindo populações de 22 países, escolheu sete –
Japão, Itália, País de Gales, Inglaterra, Austrália, Canadá e Estados Unidos – para divulgar
os resultados.
A seleção não foi aleatória.
Nestas sete nações, de fato, havia correlação – e não relação de causa e efeito, vale dizer –
entre o aumento no consumo de caloria e gordura e o de mortes por doença cardíaca.
Nas últimas décadas houve um aumento substancial na venda de tênis e
concomitantemente um aumento substancial de obesidade. Isso significa que usar tênis
engorda? Correlação não significa causação!
Porém, na hora da divulgação, o pesquisador optou por ignorar os 15 países que não se
ajustavam a sua hipótese.
Além disso, Ancel Keys ignorou que Japão e Itália, países com menos mortes por doenças
coronarianas entre os sete escolhidos, tinham também menor consumo de frutose,
substância comprovadamente causadora de doença cardiovascular.
Ele descartou também o fato de que países como Finlândia e México, que consumiam
quantidades equivalentes de calorias em suas dietas, apresentavam índices de doenças
coronarianas extremamente diferentes em suas populações (24 vezes maior na Finlândia do
que no México), como mostrou Jacob Yerushalmy, contestando Ancel Keys anos depois.
Assim, nasceu uma recomendação errada de que toda e qualquer gordura são vilãs
cardíacas.
Pior.
Levou os fabricantes de produtos alimentícios a também reduzirem a utilização de gordura
em seus produtos para preservarem o faturamento com população, amedrontada pela
errônea possibilidade de doenças cardiovasculares.
Com a redução da gordura, os produtos ficaram com gosto de isopor e passaram a receber a
adição de açúcar e carboidratos para serem agradáveis ao paladar.
“O açúcar, como já ficou comprovado até com ratos, é mais viciante do que a heroína. Já
está consolidado também que pessoas que fazem uso durante muitos anos de dietas com
baixa quantidade de gordura e alta de carboidratos têm o perfil hormonal esteroidal
comprometido e um desequilíbrio dos neurotransmissores, que pode leva-las à compulsão
alimentar”, alerta Dr. Lair.
Tal crescimento da utilização do açúcar e carboidrato ajudou a impulsionar a atual e
permanentemente crescente epidemia de obesidade e doenças crônicas.
Por isso, a recomendação praxe para ter saúde do Dr. Lair é:
↑ Reduza o consumo de carboidratos
↓ Aumente o consumo de gorduras
Para tanto, é preciso que você saiba quais são as diferenças entre as gorduras existentes:
Esse tipo de gordura atua na manutenção da integridade das membranas celulares,
aumento do colesterol bom (HDL) e diminuição do ruim (LDL) e ação oxidante ao
organismo.
Do ponto de vista nutricional é considerada uma gordura de boa qualidade. Porém o
consumo dos alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas deve ser moderado, pois são
altamente calóricos.
Exemplos dela são: azeite, abacate, castanha-de-caju.
Ela pode ser encontrada especialmente nos alimentos de origem animal, como carnes
gordurosas manteiga e laticínios.
Exemplos de gordura saturada: queijos amarelos, bacon, carne vermelha, frango, óleo de
dendê.
É importante ter atenção com o consumo de queijos e laticínios, dado que estes são
compostos por uma proteína pró-inflamatória chamada caseína. Assunto que devemos
explorar de forma mais aprofundada em uma próxima edição.
A gordura trans é nome que se dá à gordura vegetal quando esta passa por um processo de
hidrogenação natural ou industrial.
Esse tipo de gordura é altamente prejudicial à saúde por inúmeros motivos, entre eles: eleva
o risco de arteriosclerose, infarto e AVC.
Exemplo dela são: pipoca de microondas, sorvetes, salgadinhos, bolachas e todos os
alimentos que contêm margarina em sua composição.
Por hoje terminamos por aqui!
Obrigada pela companhia e até a próxima edição!
ATENÇÃO! MAIS REVELAÇÕES SOBRE COLESTEROL E GORDURA!
(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele
sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das
cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos
termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98

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  • 1. RELATÓRIOS - PALAVRA DO DR. LAIR RIBEIRO Palavra do Dr. Lair Ribeiro 04 – [Sal, pressão alta e gordura: erraram e o preço você paga com o coração] – Maio | 2017
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  • 3. Olá caro assinante do Palavra do Dr. Lair Ribeiro. Mais um conteúdo preparado especialmente para você que decidiu seguir um rumo diferente na condução da sua saúde, sempre com o apoio do nosso médico consultor. Por falar nisso, como está o seu caminhar? Já conseguiu melhoras na saúde? Escreva para contato@jolivi.com.br relatando como está este seu processo, ok?. Nesta edição, Dr. Lair decidiu continuar desvendando mitos, ação que iniciou no mês passado com os assinantes. A decisão por continuar é porque existem mitos perigosos que, apesar de permanecerem no pedestal da prática médica, podem te afastar do cuidado verdadeiro e da proteção genuína. Dr. Lair já havia derrubado as 6 primeiras lendas, selecionadas pela maioria dos nossos assinantes, disponíveis para serem acessadas aqui mesmo, em sua área exclusiva. (Se você ainda não viu, sugiro que o faça quando for possível) Agora, dando sequência nesta temática, o seu consultor se debruçou em mais seis inverdades na área da saúde para que você tenha acesso às recomendações que fogem do senso comum, mas que têm todo respaldo científico. Repetindo, para ter aceso aos 6 primeiros mitos da saúde, vá até a edição número 3. E se você quer saber a verdade sobre o sal, os óleos vegetais, as gorduras, o sol e a pasta de dente é só apertar o play nos quatro vídeos a seguir. Agora que você já assistiu aos vídeos e tem conhecimento, decidimos aprofundar os conteúdos em três assuntos aqui apresentados: 1) O sal e o seu impacto na saúde;
  • 4. Para isso, vamos introduzir as temáticas chamando um sintoma para a conversa. Sintoma este que é a intersecção dos tópicos acima. Primeiro, é preciso apresentar o panorama. De fato, a hipertensão é uma condição silenciosa, letal e que está de mãos dadas com as doenças mais perigosas da atualidade. Em linhas gerais, podemos dizer que a imagem acima é ilustrativa sobre o que ocorre em caso de pressão alta. Os vasos sanguíneos, por motivos variados, não conseguem dar conta do fluxo de sangue. Em decorrência disso, ocorrem espécies de “vazamentos” que podem acometer órgãos diferentes: 2) A utilização extrema dos óleos vegetais; 3) O medo da gordura e as sequelas da gordurofobia. A HIPERTENSÃO
  • 5. Além destes efeitos colaterais, a pressão alta por si só já é uma condição de perigo, que resulta em internações. Fizemos um levantamento no banco de dados do Ministério da Saúde e identificamos que, por hora, 9 pessoas com mais de 30 anos são hospitalizadas por não estarem com a medição na casa dos 12X8. Veja no gráfico como se apresentam estes casos: A CULPA ERRADA DO SAL
  • 6. Olhando os dados acima é possível concluir que todos estamos vulneráveis a esta condição, independentemente da nossa idade. E pelo fato de ser tão incidente, a pressão alta esteve e ainda está no alvo de variadas políticas públicas e programas de saúde específicos. Porém, na avaliação do Dr. Lair, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única e errada premissa: a de que o sal é o vilão absoluto dos hipertensos. “Se isso fosse uma verdade absoluta, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores consumidores de sal do mundo – também serem considerados um dos povos mais saudáveis do planeta”?, questiona o Dr. Lair. Para Dr. Lair, o erro começou por dois motivos principais: O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a elevação da pressão arterial foram realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais do que as doses de sal recomendadas (esmiuçado no Mito número 7, que você conferiu no primeiro vídeo desta edição). Além disso, há outro erro crucial apontado pelo Dr. Lair: “isso foi feito com sal refinado, não integral. E já não há mais dúvida de que o problema que acarreta danos pressóricos é proporcionado pelo refinamento.” QUAL É A DIFERENÇA?
  • 7. Existe uma grande diferença entre o sal refinado e o sal integral. No primeiro, a composição de sódio (Na) e cloreto (Cl) é maior do que a do sal integral, além de contar com a presença de substâncias químicas (branqueadores) usadas para remover as “impurezas” e deixar somente NaCl. Essas substâncias nocivas são: ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de alumínio, ácido sulfúrico e dextrose (glicose – açúcar refinado. O irônico é que a retirada de minerais oligoelementos ou microminerais essenciais para o organismo é chamada de “purificação”. E tem como objetivo principal fazer com a durabilidade do sal na gôndola dos supermercados seja maior. Ocorre que os minerais retirados “para purificar” são alcalinizantes (capazes de controlar a acidez no organismo). Além disso, a versão integral contém menos sódio e cloreto e conta ainda com muitos oligoelementos, necessários à manutenção da homeostase (equilíbrio fisiológico). A homeostase é o que garante que o nosso organismo vai reagir e nos proteger em caso de situação adversa. Trocando em miúdos, é ela que fará com que a gente mantenha a pressão adequada, independentemente do que ocorra em nosso meio externo e interno. Para o Dr. Lair esse é tema que falta discutir: há alguma vantagem terapêutica no uso do sal e principalmente do sal integral (não refinado) na prevenção e tratamento de doenças. E isto exige uma mudança de paradigma.
  • 8. O sistema de informações Cochrane – que concentra os principais dados médicos do mundo, em uma única plataforma – analisou 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal (hipossódica), em um período de 25 anos. O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase insignificante. O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica. Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4 De acordo com a pesquisa, diabéticos também não são beneficiados pelas dietas hipossódicas. Pelo contrário. Na revisão de literatura feita pelo Dr. Lair, foi constatado que entre os portadores de diabetes tipo 2 que adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de mortes tanto cardiovascular, quanto por todas outras causas. Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma dificuldade maior em fazer o processo de detox. Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e vitaminas do grupo B. Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva. É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque. Porque ele é rico justamente nestes minerais que tanto nos fazem falta. Neste cenário, Dr. Lair afirma que reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução e tudo indica que pode causar problemas adicionais de saúde. Mas a recomendação principal é que você retire o sal refinado da sua vida e inclua as versões integrais. AS COMPROVAÇÕES
  • 9. A flor de sal é uma fina camada de cristais de sal marinho que se forma na cobertura das salinas na superfície da água do mar. É considerado um condimento de culinária gourmet, conhecido também como o “caviar marinho”, utilizado na preparação e finalização de receitas sofisticadas. Sua extração artesanal faz com que contenha e concentre mais nutrientes, como ferro, zinco, iodo, potássio e cálcio. Este tipo de sal é obtido através da evaporação da água do mar e, geralmente, preserva uma certa quantidade de minerais como potássio, ferro e zinco. Contudo, no processo de evaporação grande parte de iodo é perdida, por este motivo este sal também é iodado. Esse sal vem da Ásia e é encontrado nos pés das montanhas do Himalaia. Seu tom rosado se deve aos minerais presentes nele, principalmente o ferro. Possui um custo mais elevado, mas é considerado mais saudável e puro do que o sal de cozinha comum. Mas cuidado! Já existem muitos relatos espalhados pela internet de pessoas que compraram versões falsas do produto e foram enganadas.
  • 10. Também conhecido como Kala Namak, é obtido em reservas naturais da Índia. Devido aos compostos de enxofre presentes em sua composição, ele tem um forte sabor sulfuroso. O sal negro é um tipo de sal vulcânico de coloração negra, riquíssimo em ferro, cloreto de sódio, cloreto de potássio. De coloração avermelhada, rico em ferro e com sabor suave, pode ser acrescentado em molhos, saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Cada grama desse sal possui em média 390 mg de sódio, por isso não abuse na hora de temperar. Se para ter saúde e atacar a pressão você precisa modificar a sua relação com o sal, a mesma recomendação também se faz necessária para os óleos de cozinha. O MELHOR ÓLEO PARA VOCÊ
  • 11. Como você pode assistir no vídeo número 2, Dr. Lair desvendou o mito sobre o Óleo Canola. Óleo que, por sinal, ganhou aval e proteção de vários profissionais da nutrição e da cardiologia, sendo apontado – erroneamente – como o mais efetivo para proteção cardiovascular. Mais uma vez – como você viu no mito 8 – tal recomendação do produto parte de um erro histórico. Por isso, é necessário trazer alguns dados para complementar a polêmica com os óleos vegetais. Inicialmente, é preciso esclarecer que todos os óleos vegetais comumente consumidos, de milho, de girassol, soja, de amendoim etc, são poli-insaturados, tem ômega 6 e são pró- inflamatórios sendo associados a muitos problemas de saúde. Um dos mais prejudiciais é justamente um dos mais recomendados, o óleo Canola. O óleo canola é derivado da Colza, planta considerada venenosa até mesmo para os animais. No início, a Colza era usada apenas para produzir lubrificante e então foi modificada geneticamente pelo o governo canadense para que tivesse outras finalidades, incluindo aí o uso na culinária. Ocorre que a Colza é composta por ácido Erúcico que, quando hidrogenado parcialmente para virar o óleo, se transforma em uma gordura trans (ácido brassídico). A ORIGEM DO CANOLA Duas curiosidades sobre este tipo de óleo valem ser ressaltadas.
  • 12. Adicionalmente a estas características ruins sobre o óleo canola há o fato de que nenhum dos óleos vegetais, comumente usados, reagem bem às altas temperaturas. Veja só o que ocorre: 1) A primeira é que como não existe uma planta chamada canola, também não existe óleo de canola. CANOLA é apenas uma sigla : CANadian Oil Low Acid. 2) A segunda é que a planta colza em inglês é rapeseed (a semente que estupra).
  • 13. Em meio a todas estas ressalvas existentes, há um óleo vegetal que se destaca: o óleo de coco. Dr. Lair Ribeiro sempre foi um defensor deste considerado superalimento funcional. Entretanto, tal defesa e explanação sobre os benefícios do produto tornaram-se ainda mais necessária após os recentes “manifestos inconsequentes e levianos sobre o óleo de coco”, feitos por entidades médicas que – infelizmente – “contribuíram para deixar a população ainda mais confusa e insegura sobre a ingestão deste superalimento”, avalia Dr. Lair. Assim sendo, vale então destacar algumas vantagens terapêuticas e nutricionais deste tipo de óleo. A recomendação do DR. Lair é que você utilize o óleo de coco para: QUAL É A RECOMENDAÇÃO? O óleo de coco facilita a absorção de outros nutrientes tais como vitaminas e minerais, não é armazenado nos adipócitos na forma de triglicérides, sendo menos calórico do que os outros óleos e não requer insulina para o seu metabolismo. O óleo de coco é um alimento benéfico tanto para recém-nascidos – utilizado em fórmulas infantis – como para os idosos doentes submetidos à nutrição parenteral. A pessoa em estado de coma, por exemplo, por muitos dias, sem poder se alimentar, recebe na veia Triglicérides de cadeia média advindos do óleo do coco. A literatura científica médica permite afirmar que o óleo de coco é benéfico em inúmeras patologias, tais como: Doença de Alzheimer, HIV/AIDS, Doenças Cardiovasculares, Câncer, Diabesidade, Infecções e Infestações.
  • 14. Por fim, para terminar esta edição, é preciso colocar luz no mito da gordura. Tudo começou com um estudo do fisiologista Ancel Keys. A publicação foi o gatilho de uma demonização do consumo da gordura saturada. Keys depois de realizar um estudo incluindo populações de 22 países, escolheu sete – Japão, Itália, País de Gales, Inglaterra, Austrália, Canadá e Estados Unidos – para divulgar os resultados. A seleção não foi aleatória. Nestas sete nações, de fato, havia correlação – e não relação de causa e efeito, vale dizer – entre o aumento no consumo de caloria e gordura e o de mortes por doença cardíaca. Nas últimas décadas houve um aumento substancial na venda de tênis e concomitantemente um aumento substancial de obesidade. Isso significa que usar tênis engorda? Correlação não significa causação! Porém, na hora da divulgação, o pesquisador optou por ignorar os 15 países que não se ajustavam a sua hipótese.
  • 15. Além disso, Ancel Keys ignorou que Japão e Itália, países com menos mortes por doenças coronarianas entre os sete escolhidos, tinham também menor consumo de frutose, substância comprovadamente causadora de doença cardiovascular. Ele descartou também o fato de que países como Finlândia e México, que consumiam quantidades equivalentes de calorias em suas dietas, apresentavam índices de doenças coronarianas extremamente diferentes em suas populações (24 vezes maior na Finlândia do que no México), como mostrou Jacob Yerushalmy, contestando Ancel Keys anos depois. Assim, nasceu uma recomendação errada de que toda e qualquer gordura são vilãs cardíacas. Pior. Levou os fabricantes de produtos alimentícios a também reduzirem a utilização de gordura em seus produtos para preservarem o faturamento com população, amedrontada pela errônea possibilidade de doenças cardiovasculares. Com a redução da gordura, os produtos ficaram com gosto de isopor e passaram a receber a adição de açúcar e carboidratos para serem agradáveis ao paladar. “O açúcar, como já ficou comprovado até com ratos, é mais viciante do que a heroína. Já está consolidado também que pessoas que fazem uso durante muitos anos de dietas com baixa quantidade de gordura e alta de carboidratos têm o perfil hormonal esteroidal comprometido e um desequilíbrio dos neurotransmissores, que pode leva-las à compulsão alimentar”, alerta Dr. Lair. Tal crescimento da utilização do açúcar e carboidrato ajudou a impulsionar a atual e permanentemente crescente epidemia de obesidade e doenças crônicas. Por isso, a recomendação praxe para ter saúde do Dr. Lair é:
  • 16. ↑ Reduza o consumo de carboidratos ↓ Aumente o consumo de gorduras Para tanto, é preciso que você saiba quais são as diferenças entre as gorduras existentes: Esse tipo de gordura atua na manutenção da integridade das membranas celulares, aumento do colesterol bom (HDL) e diminuição do ruim (LDL) e ação oxidante ao organismo. Do ponto de vista nutricional é considerada uma gordura de boa qualidade. Porém o consumo dos alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas deve ser moderado, pois são altamente calóricos. Exemplos dela são: azeite, abacate, castanha-de-caju. Ela pode ser encontrada especialmente nos alimentos de origem animal, como carnes gordurosas manteiga e laticínios. Exemplos de gordura saturada: queijos amarelos, bacon, carne vermelha, frango, óleo de dendê. É importante ter atenção com o consumo de queijos e laticínios, dado que estes são compostos por uma proteína pró-inflamatória chamada caseína. Assunto que devemos explorar de forma mais aprofundada em uma próxima edição. A gordura trans é nome que se dá à gordura vegetal quando esta passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial.
  • 17. Esse tipo de gordura é altamente prejudicial à saúde por inúmeros motivos, entre eles: eleva o risco de arteriosclerose, infarto e AVC. Exemplo dela são: pipoca de microondas, sorvetes, salgadinhos, bolachas e todos os alimentos que contêm margarina em sua composição. Por hoje terminamos por aqui! Obrigada pela companhia e até a próxima edição! ATENÇÃO! MAIS REVELAÇÕES SOBRE COLESTEROL E GORDURA!
  • 18. (*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98