SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Entendo os riscos para pensar
cidades inteligentes e sustentáveis
Ricardo de Sampaio Dagnino
Professor do Departamento Interdisciplinar
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Baseado em:
DAGNINO, Ricardo; CARPI JUNIOR, Salvador. Risco ambiental: conceitos e aplicações.
Climatologia e Estudos da Paisagem. Rio Claro, Vol.2, n.2, julho/dezembro/2007, p. 50-
87.
Risco: o conceito
A palavra Risco está ligada aos termos latinos risicu e
riscu, ligados por sua vez a resecare, que significa
‘corte’. Como uma ruptura na continuidade, como um
risco que se faz numa tela em branco. (Monteiro, 1991,
p.10)
Não existe um conceito unificador para trabalhar com os
problemas e alterações ambientais. Na temática ambiental
são usados termos como riscos, acidentes, perigos, aleas
(do inglês, hazard), desastres, etc. Sendo que muitas
vezes são utilizados nomes diferentes para tratar ou
designar as mesmas coisas.
O risco é uma função que conjuga diversos fatores:
+ natureza ou tipo de perigo,
+ acessibilidade ou via de contacto (potencial de exposição),
+ características da população exposta (receptores)
+ probabilidade de ocorrência
+ magnitude das conseqüências.
Risco está presente em situações ou áreas em que existe
a probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso
ou azar de ocorrer algum tipo de crise, ameaça, perigo,
problema ou desastre.
Risco / perigo / caos
Oportunidade /
Momento de mudança
CRISE
(Wei – Ji)
O ideograma Chinês para CRISE é a
conjugação entre o risco ou perigo
de que algo ocorra em um
determinado momento específico - a
crise traz uma mudança que tem um
momento certo para ocorrer.
Embora as definições e interpretações sejam numerosas e variadas, todos
reconhecem no risco a incerteza ligada a um momento futuro, num tempo em
que o risco se revelará.
Riscos Ambientais e Eixos
Temáticos
+ Interdisciplinaridade
Relação percepção X conhecimento técnico-científico
Conhecimentos necessários p/ mapeamento de riscos
+ CTSA
Ciência: liberdade de pensamento/ação x cientificismo
Tecnologia: de um lado, fonte de risco; de outro,
possibilidade de remediação
Sociedade: riscos são objetos sociais
Ambiente: tudo que envolve é ambiente
+ Local/Regional
Escala dos fenômenos  Feição e modos de
Implementação (ponto, linha, área)
Vinculação da bacia Conhecimentos necessários
p/ mapeamento de riscos
+ Educação Ambiental
Mapeamento de riscos = atividade de educação
não formal
Saberes transversais
Riscos Ambientais e Eixos
Temáticos
Risco e a Ciência Moderna
Algumas teorias das ciências modernas
podem ser úteis numa definição do
conceito de Risco. Dentre elas temos:
1. Relatividade (Einstein),
2. Probabilidade e Incerteza (Heisenberg),
3. Lógica nebulosa ou difusa, em inglês,
Fuzzy (Kosko)
1. Relatividade
Existe a relatividade associada ao fato de que as certezas
de uns podem ser as dúvidas de outros.
+ Assim deve-se levar em conta e respeitar as experiências
e percepções dos outros, sejam de uma cultura comum,
sejam completos estranhos.
+ As pessoas consideram como risco uma situação de
perigo potencial ou evento que originou uma catástrofe.
+ O conceito de risco pode ser baseado na sua experiência
e honestidade individual e/ou na memória coletiva da
sociedade a que pertencem aqueles que já vivenciaram
algo semelhante.
2. Probabilidade e Incerteza
Semelhante a afirmação:
- quando conhecemos a velocidade ou o
movimento de um evento não temos condições
de determinar sua localização exata, e vice
versa.
Temos que:
- quanto mais perto chegamos de uma conclusão
objetiva e realista sobre o grau dos problemas e
a qualidade dos riscos, mais nossa conclusão
será relativa e incerta.
Escala Individual:
Psicanálise do Risco
No nível individual, em contraste com a memória e experiência coletivas,
tem-se o que chamamos de uma noção psicanalítica sobre Riscos.
Amaro (2003, p. 117) chama atenção para um fenômeno da psicanálise
chamado de RECALCAMENTO, e que, em se tratando de riscos, pode
significar uma postura individual de negar ou subestimar um risco, bem
como recusar-se inconscientemente em admitir imagens,
acontecimentos, lembranças e representações de perigo.
Dessa forma, parece plausível que a melhor forma de encarar o risco é
não tratá-lo como uma ameaça rara, uma atividade incomum ou
exógena.
A saída é admitir que ele representa uma ameaça possível, muitas vezes
habitual ou familiar às nossas atividades.
Escala Coletiva:
Cultura do Risco
Segundo Di Giulio (2006, p. 48), a maior parte dos estudos
de risco está preocupada com a escala coletiva.
Este é o reflexo de uma abordagem sobre os riscos que
dedica grande atenção para a sociedade, a política, a
tecnologia, a comunicação e a cultura.
Sobre isso temos em Veyret e Meschinet de Richemond
(2007, p. 49), que: “Nesse sentido, “a cultura” do risco
pode ser definida como um conhecimento e uma
percepção da ameaça comuns a um grupo social.”
Fórmulas para Calcular Risco
Onde:
A quer dizer Aléa ou Acaso, um evento natural que nada tem a ver com
a vontade ou ação humana.
V quer dizer Vulnerabilidade, algo que resulta da presença direta ou
indireta do homem.
F é uma relação que depende do problema analisado, da relação entre
a Aléa e a Vulnerabilidade
Representa-se com 1, a existência de um fator, e 0 (ZERO) a
inexistência do fator.
Risco = A + V
Lógica Cartesiana
Risco = A x V
Lógica Cartesiana
Risco = F (A, V)
Lógica Nebuloza (depende...)
Por exemplo, numa ilha, um vulcão entra em
erupção (A) mas lá não existem casas (V)
Em Risco = F (A,V)
Temos:
RISCO = F (1,0)
Se for levado em conta que apesar de não afetar diretamente o homem,
a erupção pode acarretar em mudanças climáticas, em função dos
particulados lançados na atmosfera, por exemplo,
assim, RISCO = 1, existe RISCO.
Em Risco = A + V
Temos:
RISCO = 1 + 0 = 1
Quer dizer Risco = 1, existe RISCO.
Em Risco = A x V
Temos:
RISCO = 1 x 0 = 0
Quer dizer, não existe Risco.
http://www.microsoft.com/brasil/security/guidance/prodtech/win2000/images%5CSGFG13301.jpg
Tipologia de Riscos
De toda a vasta tipologia de riscos devemos enfatizar
quatro que aparecem em destaque:
1. Risco natural;
2. Risco tecnológico;
3. Risco social;
4. Risco ambiental.
1. Risco Natural
Relaciona-se aos processos que não podem ser facilmente atribuídos
ou relacionáveis à ação humana.
Embora, nos dias de hoje, essa seja uma tarefa cada vez mais difícil
em função da ação humana sobre todo o globo e a atmosfera.
Os riscos naturais podem ser subdivididos em:
+ riscos tectônicos e magmáticos (p.ex., vulcões);
+ riscos climáticos (tempestades, furacões);
+ riscos geomorfológicos (deslizamentos);
+ riscos hidrológicos (alagamentos).
Nas palavras de Rebelo (2003, p. 256-257):
“O homem existe à face da Terra e o que se passa num local é sempre
susceptível de desencadear num outro qualquer local ou num outro tempo
para o mesmo local.”
2. Risco Tecnológico
Onde pelo menos um desses fatores for encontrado haverá risco
tecnológico ou a probabilidade de um problema causado por tal risco.
(SEVÁ Fº, 1988, p. 81).
condição humana
existência individual e coletiva, ambiente
processo de trabalho
relações entre direções empresariais e
assalariados
processo de produção
recursos, técnicas, equipamentos,
maquinário
A abordagem desse risco deve levar em conta três fatores:
3. Risco Social
Essa é a maior parte dos riscos. Podem ser riscos causados pela
sociedade ou riscos com consequências para as sociedades
humanas.
+ riscos exógenos,
relacionados aos
elementos naturais e
as ameaças externas
(por exemplo, terremotos,
epidemias, secas e
inundações)
+ riscos endógenos,
relacionados aos produtos das
sociedades e às formas de
política e administração
(crescimento urbano e industrialização,
formação de povoamentos e densidade
excessiva de alguns bairros)
Podem ser subdivididos em dois tipos:
O risco é um objeto social,
como afirma Veyret (2007, p. 11):
“Não há risco sem uma população ou indivíduo que o perceba e que
poderia sofrer seus efeitos. Correm-se riscos, que são assumidos,
recusados, estimulados, avaliados, calculados. O risco é a tradução
de uma ameaça, de um perigo para aquele que está sujeito a ele e o
percebe como tal.”
Os riscos sociais carecem sempre de uma abordagem inter-multidisciplinar
pois implicam uma pluralidade de atores e resultam da combinação de um grande
número de variáveis, particularmente difíceis de serem consideradas ao mesmo
tempo.
Para entender esses riscos e contribuir para a formação de políticas de
prevenção, é necessária a integração de diversos campos do saber. Desde as
geociências, a história, as ciências políticas, o direito, a psicossociologia, a
ciências exatas, etc.
4. Risco Ambiental
A noção de risco ambiental engloba as outras noções que foram
abordadas antes e trata das situações de risco que estão ligadas ao
que ocorre à nossa volta, seja o ambiente natural (risco natural), seja
o ambiente construído pelo homem (riscos social e tecnológico).
RISCOS AMBIENTAIS
“Resultam da associação entre os riscos naturais e os riscos decorrentes
de processos naturais agravados pela atividade humana e pela
ocupação do território.”
A utilização do termo Ambiental deriva do francês Environnement e do
inglês Environment, e resulta da escolha consciente da não utilização
do termo Meio Ambiente.
Ambiente é tudo aquilo que está à nossa volta, no nosso entorno, tudo
aquilo que nos envolve – assim o homem é uma parte importante do
ambiente.
Bacia e Sistema de Riscos
Bacia de Riscos é o nome dado para um espaço
territorial, local ou região onde existe a convergência de
diversos tipos diferentes de riscos. Eles podem estar
interligados e podem ocorrer ao mesmo tempo,
originando crises complexas ou podem ficar só em
estado latente (REBELO, 2003, p. 262).
Sistema de Riscos é quando um risco está interligado a
outros, no espaço e/ou no tempo. Ele pode ser utilizado
para explicar as ligações entre causa e efeito, tanto em
macroescala, como no caso da bacia hidrográfica ou de
região metropolitana, como em microescala, quando
tratamos de uma planta industrial, instituição acadêmica ou
estabelecimento comercial. (SEVÁ Fº., 1988, p. 111).
http://www.adufu.org.br/SEMANAIS/Semanal-190-20-12-04/charge-risco-brasil.jpg

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (9)

Módulo 2 – A Defesa Civil e os Desastres Naturais
Módulo 2 – A Defesa Civil e os Desastres Naturais Módulo 2 – A Defesa Civil e os Desastres Naturais
Módulo 2 – A Defesa Civil e os Desastres Naturais
 
Desastres Naturais
Desastres NaturaisDesastres Naturais
Desastres Naturais
 
Cedec mg - conceitos
  Cedec mg - conceitos  Cedec mg - conceitos
Cedec mg - conceitos
 
Manual de gerenciamento de desastres
Manual de gerenciamento de desastresManual de gerenciamento de desastres
Manual de gerenciamento de desastres
 
Manual de defesa civil vol ii
Manual de defesa civil vol iiManual de defesa civil vol ii
Manual de defesa civil vol ii
 
Desastres naturais
Desastres naturaisDesastres naturais
Desastres naturais
 
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
 
"Defesa Civil somos todos nós" - Gestão de Emergências e Riscos Ambientais é ...
"Defesa Civil somos todos nós" - Gestão de Emergências e Riscos Ambientais é ..."Defesa Civil somos todos nós" - Gestão de Emergências e Riscos Ambientais é ...
"Defesa Civil somos todos nós" - Gestão de Emergências e Riscos Ambientais é ...
 
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
Revista Opinião.Seg - Edição 5 - Agosto de 2011
 

Semelhante a Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis

01 conceito básico riscoperigo -usar
01 conceito básico riscoperigo -usar01 conceito básico riscoperigo -usar
01 conceito básico riscoperigo -usarProf Brasil brasil
 
Vivendo entre exposições e agravos a teoria da relatividade do risco.
Vivendo entre exposições e agravos   a teoria da relatividade do risco.Vivendo entre exposições e agravos   a teoria da relatividade do risco.
Vivendo entre exposições e agravos a teoria da relatividade do risco.Universidade Federal Fluminense
 
A (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes
A (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentesA (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes
A (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentesUniversidade Federal Fluminense
 
Com ciência sbpc labjor
Com ciência   sbpc labjorCom ciência   sbpc labjor
Com ciência sbpc labjorcarcara7
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...
“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...
“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...revistas - UEPG
 
Prevenção de acidentes na infância e adolescência
Prevenção de acidentes na infância e adolescênciaPrevenção de acidentes na infância e adolescência
Prevenção de acidentes na infância e adolescênciagisa_legal
 
Informação e comunicação bhopal
Informação e comunicação bhopalInformação e comunicação bhopal
Informação e comunicação bhopalbia139
 
Conceito de risco sua utilizacao
Conceito de risco   sua utilizacaoConceito de risco   sua utilizacao
Conceito de risco sua utilizacaoDaniele Lima
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosUniversidade Federal Fluminense
 
Livro risco potencial em toxicologia ambiental
Livro   risco potencial em toxicologia ambientalLivro   risco potencial em toxicologia ambiental
Livro risco potencial em toxicologia ambientalmarcosdiego
 
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...Universidade Federal Fluminense
 
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...Universidade Federal Fluminense
 
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdf
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdfLição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdf
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdfEmersonRibeiro97
 
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblonslides-mci
 
Discursos Dryzek (1)
Discursos Dryzek (1)Discursos Dryzek (1)
Discursos Dryzek (1)USP
 

Semelhante a Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis (20)

Risco: o conceito e sua aplicação
Risco: o conceito e sua aplicaçãoRisco: o conceito e sua aplicação
Risco: o conceito e sua aplicação
 
01 conceito básico riscoperigo -usar
01 conceito básico riscoperigo -usar01 conceito básico riscoperigo -usar
01 conceito básico riscoperigo -usar
 
Vivendo entre exposições e agravos a teoria da relatividade do risco.
Vivendo entre exposições e agravos   a teoria da relatividade do risco.Vivendo entre exposições e agravos   a teoria da relatividade do risco.
Vivendo entre exposições e agravos a teoria da relatividade do risco.
 
Revista Proteção: Visão Ampliada
Revista Proteção: Visão AmpliadaRevista Proteção: Visão Ampliada
Revista Proteção: Visão Ampliada
 
A (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes
A (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentesA (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes
A (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes
 
Com ciência sbpc labjor
Com ciência   sbpc labjorCom ciência   sbpc labjor
Com ciência sbpc labjor
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
 
“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...
“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...
“Criar capacidades” para a sensibilidade e a humanização em meio à pandemia d...
 
Prevenção de acidentes na infância e adolescência
Prevenção de acidentes na infância e adolescênciaPrevenção de acidentes na infância e adolescência
Prevenção de acidentes na infância e adolescência
 
Informação e comunicação bhopal
Informação e comunicação bhopalInformação e comunicação bhopal
Informação e comunicação bhopal
 
Conceito de risco sua utilizacao
Conceito de risco   sua utilizacaoConceito de risco   sua utilizacao
Conceito de risco sua utilizacao
 
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscosA correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
A correlação entre a ética ambiental a percepção e a gestão de riscos
 
Livro risco potencial em toxicologia ambiental
Livro   risco potencial em toxicologia ambientalLivro   risco potencial em toxicologia ambiental
Livro risco potencial em toxicologia ambiental
 
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
 
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciam...
 
Percepção de riscos
Percepção de riscosPercepção de riscos
Percepção de riscos
 
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdf
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdfLição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdf
Lição 01 - V 1.0 - Psicologia dos Desastres e das Emergências.pdf
 
Mds Enegep2010
Mds Enegep2010Mds Enegep2010
Mds Enegep2010
 
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
 
Discursos Dryzek (1)
Discursos Dryzek (1)Discursos Dryzek (1)
Discursos Dryzek (1)
 

Mais de Ricardo de Sampaio Dagnino

Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiências
Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiênciasMapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiências
Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiênciasRicardo de Sampaio Dagnino
 
A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...
A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...
A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?
População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?
População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?Ricardo de Sampaio Dagnino
 
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transiçõesPopulação: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transiçõesRicardo de Sampaio Dagnino
 
Migração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemia
Migração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemiaMigração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemia
Migração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemiaRicardo de Sampaio Dagnino
 
Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017
Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017
Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017Ricardo de Sampaio Dagnino
 
Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...
Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...
Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...
Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...
Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local
(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local
(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento LocalRicardo de Sampaio Dagnino
 
Pesquisas em Geografia: Práticas e Vivências
Pesquisas em Geografia: Práticas e VivênciasPesquisas em Geografia: Práticas e Vivências
Pesquisas em Geografia: Práticas e VivênciasRicardo de Sampaio Dagnino
 
Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...
Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...
Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...Ricardo de Sampaio Dagnino
 
Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente
Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includenteConstruindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente
Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includenteRicardo de Sampaio Dagnino
 

Mais de Ricardo de Sampaio Dagnino (20)

Mapas colaborativos no Google My Maps
Mapas colaborativos no Google My MapsMapas colaborativos no Google My Maps
Mapas colaborativos no Google My Maps
 
Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiências
Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiênciasMapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiências
Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiências
 
A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...
A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...
A agricultura urbana e periurbana aproximando a população da agroecologia e p...
 
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...
Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos...
 
População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?
População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?
População e disponibilidade de alimentos: revisitando um debate ultrapassado?
 
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transiçõesPopulação: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
 
Migração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemia
Migração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemiaMigração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemia
Migração e mobilidade como fatores de risco em tempos de pandemia
 
Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017
Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017
Direito à cidade, Participação e Mapeamento - Ricardo Dagnino - I SiBOGU 2017
 
Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...
Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...
Mapeamento participativo de riscos ambientais como subsídio para políticas pú...
 
Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...
Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...
Panoramas do Ribeirão das Pedras: Área da Fazenda Santa Genebra, Distrito de ...
 
Antropossolo
AntropossoloAntropossolo
Antropossolo
 
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
 
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...
 
(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local
(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local
(A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local
 
Pesquisas em Geografia: Práticas e Vivências
Pesquisas em Geografia: Práticas e VivênciasPesquisas em Geografia: Práticas e Vivências
Pesquisas em Geografia: Práticas e Vivências
 
Universidade e (o)mito Campinas
Universidade e (o)mito Campinas Universidade e (o)mito Campinas
Universidade e (o)mito Campinas
 
Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)
Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)
Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP)
 
Ecosolidariedade
EcosolidariedadeEcosolidariedade
Ecosolidariedade
 
Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...
Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...
Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeir...
 
Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente
Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includenteConstruindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente
Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente
 

Último

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Apresentação: Entendo os Riscos para pensar Cidades Inteligentes e Sustentáveis

  • 1. Entendo os riscos para pensar cidades inteligentes e sustentáveis Ricardo de Sampaio Dagnino Professor do Departamento Interdisciplinar Universidade Federal do Rio Grande do Sul Baseado em: DAGNINO, Ricardo; CARPI JUNIOR, Salvador. Risco ambiental: conceitos e aplicações. Climatologia e Estudos da Paisagem. Rio Claro, Vol.2, n.2, julho/dezembro/2007, p. 50- 87.
  • 2. Risco: o conceito A palavra Risco está ligada aos termos latinos risicu e riscu, ligados por sua vez a resecare, que significa ‘corte’. Como uma ruptura na continuidade, como um risco que se faz numa tela em branco. (Monteiro, 1991, p.10) Não existe um conceito unificador para trabalhar com os problemas e alterações ambientais. Na temática ambiental são usados termos como riscos, acidentes, perigos, aleas (do inglês, hazard), desastres, etc. Sendo que muitas vezes são utilizados nomes diferentes para tratar ou designar as mesmas coisas.
  • 3. O risco é uma função que conjuga diversos fatores: + natureza ou tipo de perigo, + acessibilidade ou via de contacto (potencial de exposição), + características da população exposta (receptores) + probabilidade de ocorrência + magnitude das conseqüências. Risco está presente em situações ou áreas em que existe a probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso ou azar de ocorrer algum tipo de crise, ameaça, perigo, problema ou desastre.
  • 4. Risco / perigo / caos Oportunidade / Momento de mudança CRISE (Wei – Ji) O ideograma Chinês para CRISE é a conjugação entre o risco ou perigo de que algo ocorra em um determinado momento específico - a crise traz uma mudança que tem um momento certo para ocorrer. Embora as definições e interpretações sejam numerosas e variadas, todos reconhecem no risco a incerteza ligada a um momento futuro, num tempo em que o risco se revelará.
  • 5. Riscos Ambientais e Eixos Temáticos + Interdisciplinaridade Relação percepção X conhecimento técnico-científico Conhecimentos necessários p/ mapeamento de riscos + CTSA Ciência: liberdade de pensamento/ação x cientificismo Tecnologia: de um lado, fonte de risco; de outro, possibilidade de remediação Sociedade: riscos são objetos sociais Ambiente: tudo que envolve é ambiente
  • 6. + Local/Regional Escala dos fenômenos  Feição e modos de Implementação (ponto, linha, área) Vinculação da bacia Conhecimentos necessários p/ mapeamento de riscos + Educação Ambiental Mapeamento de riscos = atividade de educação não formal Saberes transversais Riscos Ambientais e Eixos Temáticos
  • 7. Risco e a Ciência Moderna Algumas teorias das ciências modernas podem ser úteis numa definição do conceito de Risco. Dentre elas temos: 1. Relatividade (Einstein), 2. Probabilidade e Incerteza (Heisenberg), 3. Lógica nebulosa ou difusa, em inglês, Fuzzy (Kosko)
  • 8. 1. Relatividade Existe a relatividade associada ao fato de que as certezas de uns podem ser as dúvidas de outros. + Assim deve-se levar em conta e respeitar as experiências e percepções dos outros, sejam de uma cultura comum, sejam completos estranhos. + As pessoas consideram como risco uma situação de perigo potencial ou evento que originou uma catástrofe. + O conceito de risco pode ser baseado na sua experiência e honestidade individual e/ou na memória coletiva da sociedade a que pertencem aqueles que já vivenciaram algo semelhante.
  • 9. 2. Probabilidade e Incerteza Semelhante a afirmação: - quando conhecemos a velocidade ou o movimento de um evento não temos condições de determinar sua localização exata, e vice versa. Temos que: - quanto mais perto chegamos de uma conclusão objetiva e realista sobre o grau dos problemas e a qualidade dos riscos, mais nossa conclusão será relativa e incerta.
  • 10. Escala Individual: Psicanálise do Risco No nível individual, em contraste com a memória e experiência coletivas, tem-se o que chamamos de uma noção psicanalítica sobre Riscos. Amaro (2003, p. 117) chama atenção para um fenômeno da psicanálise chamado de RECALCAMENTO, e que, em se tratando de riscos, pode significar uma postura individual de negar ou subestimar um risco, bem como recusar-se inconscientemente em admitir imagens, acontecimentos, lembranças e representações de perigo. Dessa forma, parece plausível que a melhor forma de encarar o risco é não tratá-lo como uma ameaça rara, uma atividade incomum ou exógena. A saída é admitir que ele representa uma ameaça possível, muitas vezes habitual ou familiar às nossas atividades.
  • 11. Escala Coletiva: Cultura do Risco Segundo Di Giulio (2006, p. 48), a maior parte dos estudos de risco está preocupada com a escala coletiva. Este é o reflexo de uma abordagem sobre os riscos que dedica grande atenção para a sociedade, a política, a tecnologia, a comunicação e a cultura. Sobre isso temos em Veyret e Meschinet de Richemond (2007, p. 49), que: “Nesse sentido, “a cultura” do risco pode ser definida como um conhecimento e uma percepção da ameaça comuns a um grupo social.”
  • 12. Fórmulas para Calcular Risco Onde: A quer dizer Aléa ou Acaso, um evento natural que nada tem a ver com a vontade ou ação humana. V quer dizer Vulnerabilidade, algo que resulta da presença direta ou indireta do homem. F é uma relação que depende do problema analisado, da relação entre a Aléa e a Vulnerabilidade Representa-se com 1, a existência de um fator, e 0 (ZERO) a inexistência do fator. Risco = A + V Lógica Cartesiana Risco = A x V Lógica Cartesiana Risco = F (A, V) Lógica Nebuloza (depende...)
  • 13. Por exemplo, numa ilha, um vulcão entra em erupção (A) mas lá não existem casas (V) Em Risco = F (A,V) Temos: RISCO = F (1,0) Se for levado em conta que apesar de não afetar diretamente o homem, a erupção pode acarretar em mudanças climáticas, em função dos particulados lançados na atmosfera, por exemplo, assim, RISCO = 1, existe RISCO. Em Risco = A + V Temos: RISCO = 1 + 0 = 1 Quer dizer Risco = 1, existe RISCO. Em Risco = A x V Temos: RISCO = 1 x 0 = 0 Quer dizer, não existe Risco.
  • 15. Tipologia de Riscos De toda a vasta tipologia de riscos devemos enfatizar quatro que aparecem em destaque: 1. Risco natural; 2. Risco tecnológico; 3. Risco social; 4. Risco ambiental.
  • 16. 1. Risco Natural Relaciona-se aos processos que não podem ser facilmente atribuídos ou relacionáveis à ação humana. Embora, nos dias de hoje, essa seja uma tarefa cada vez mais difícil em função da ação humana sobre todo o globo e a atmosfera. Os riscos naturais podem ser subdivididos em: + riscos tectônicos e magmáticos (p.ex., vulcões); + riscos climáticos (tempestades, furacões); + riscos geomorfológicos (deslizamentos); + riscos hidrológicos (alagamentos). Nas palavras de Rebelo (2003, p. 256-257): “O homem existe à face da Terra e o que se passa num local é sempre susceptível de desencadear num outro qualquer local ou num outro tempo para o mesmo local.”
  • 17. 2. Risco Tecnológico Onde pelo menos um desses fatores for encontrado haverá risco tecnológico ou a probabilidade de um problema causado por tal risco. (SEVÁ Fº, 1988, p. 81). condição humana existência individual e coletiva, ambiente processo de trabalho relações entre direções empresariais e assalariados processo de produção recursos, técnicas, equipamentos, maquinário A abordagem desse risco deve levar em conta três fatores:
  • 18. 3. Risco Social Essa é a maior parte dos riscos. Podem ser riscos causados pela sociedade ou riscos com consequências para as sociedades humanas. + riscos exógenos, relacionados aos elementos naturais e as ameaças externas (por exemplo, terremotos, epidemias, secas e inundações) + riscos endógenos, relacionados aos produtos das sociedades e às formas de política e administração (crescimento urbano e industrialização, formação de povoamentos e densidade excessiva de alguns bairros) Podem ser subdivididos em dois tipos:
  • 19. O risco é um objeto social, como afirma Veyret (2007, p. 11): “Não há risco sem uma população ou indivíduo que o perceba e que poderia sofrer seus efeitos. Correm-se riscos, que são assumidos, recusados, estimulados, avaliados, calculados. O risco é a tradução de uma ameaça, de um perigo para aquele que está sujeito a ele e o percebe como tal.” Os riscos sociais carecem sempre de uma abordagem inter-multidisciplinar pois implicam uma pluralidade de atores e resultam da combinação de um grande número de variáveis, particularmente difíceis de serem consideradas ao mesmo tempo. Para entender esses riscos e contribuir para a formação de políticas de prevenção, é necessária a integração de diversos campos do saber. Desde as geociências, a história, as ciências políticas, o direito, a psicossociologia, a ciências exatas, etc.
  • 20. 4. Risco Ambiental A noção de risco ambiental engloba as outras noções que foram abordadas antes e trata das situações de risco que estão ligadas ao que ocorre à nossa volta, seja o ambiente natural (risco natural), seja o ambiente construído pelo homem (riscos social e tecnológico). RISCOS AMBIENTAIS “Resultam da associação entre os riscos naturais e os riscos decorrentes de processos naturais agravados pela atividade humana e pela ocupação do território.” A utilização do termo Ambiental deriva do francês Environnement e do inglês Environment, e resulta da escolha consciente da não utilização do termo Meio Ambiente. Ambiente é tudo aquilo que está à nossa volta, no nosso entorno, tudo aquilo que nos envolve – assim o homem é uma parte importante do ambiente.
  • 21. Bacia e Sistema de Riscos Bacia de Riscos é o nome dado para um espaço territorial, local ou região onde existe a convergência de diversos tipos diferentes de riscos. Eles podem estar interligados e podem ocorrer ao mesmo tempo, originando crises complexas ou podem ficar só em estado latente (REBELO, 2003, p. 262). Sistema de Riscos é quando um risco está interligado a outros, no espaço e/ou no tempo. Ele pode ser utilizado para explicar as ligações entre causa e efeito, tanto em macroescala, como no caso da bacia hidrográfica ou de região metropolitana, como em microescala, quando tratamos de uma planta industrial, instituição acadêmica ou estabelecimento comercial. (SEVÁ Fº., 1988, p. 111).