Aula da disciplina Fundamentos de Webdesign, de Tecnologia e de Inovação, do curso de curso de Especialização em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais, do Senac Lapa Scipião, em 18 de novembro de 2017.
8. Contestação da teoria
8 Renato Cruz – Senac
Características da inovação rompedora:
empresas dominantes promovem “inovações sustentadoras” (de
pequenas melhorias);
com as inovações, passam a oferecer funcionalidades que ultrapassam
as necessidades dos clientes;
empresas dominantes têm capacidade de responder à inovação
rompedora, mas não o fazem;
elas fracassam como resultado da ruptura.
Andrew King e Baljir Baatartogtokh escreveram na MITSloan
Management Review que somente 9% de 77 empresas estudas por
Christensen se enquadram nos quatro pré-requisitos.
9. Resposta do autor- I
9 Renato Cruz – Senac
‘Ruptura’ descreve um processo em que uma empresa menor, com
menos recursos, é capaz de enfrentar com sucesso companhias
dominantes estabelecidas.
Especificamente, conforme as empresas dominantes focam em
melhorar seus produtos e serviços para os clientes mais exigentes (e
normalmente mais lucrativos), acabam por ultrapassar as necessidades
de alguns segmentos e ignorar as necessidades de outros.
Entrantes que se mostram rompedoras começam a endereçar com
sucesso esses segmentos mal atendidos, e ganham espaço ao oferecer
funcionalidade mais adequada – frequentemente a um preço menor.
Fonte: O que é inovação rompedora?
10. Resposta do autor - II
10 Renato Cruz – Senac
As dominantes, ao procurar lucratividade mais alta em segmentos
mais exigentes, tendem a não responder com vigor.
As entrantes então se movem mercado acima, oferecendo a
performance que os principais clientes das empresas dominantes
exigem, ao mesmo tempo em que preservam as vantagens que
garantiram seu sucesso inicial.
Quando os clientes principais começam a adotar a oferta dos entrantes
em volume, a ruptura aconteceu.
Exemplos: Netflix vs. BlockBuster e iPhone vs. PCs. Não são
exemplos: iPhone vs. celulares; Uber e Tesla.
Fonte: O que é inovação rompedora?
12. O que é usabilidade?
Renato Cruz – Senac12
“A usabilidade é um atributo de qualidade
relacionado à facilidade de uso de algo. Mais
especificamente, refere-se à rapidez com que os
usuários podem aprender a usar alguma coisa, a
eficiência deles ao usá-la, o quanto lembram
daquilo, seu grau de propensão a erros e o quanto
gostam de utilizá-la. Se as pessoas não puderem ou
não conseguirem utilizar um recurso, ele pode muito
bem não existir.”
Fonte: NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web: projetando web sites com qualidade. São Paulo:
Saraiva, 2011
13. The Homer
Renato Cruz – Senac13
Fonte: Os Simpsons, “Oh Brother, Where Art Thou?”, Temporada 2, Episódio 15, 16 fev. 1991.
14. Design como fracasso
Renato Cruz – Senac14
Fonte: PETROSKI, Henry. The evolution of useful things. New York: Vintage Books, 1992, Loc. 529.
“(...) requisitos de design
estão sempre em conflito e,
dessa forma, não podem ser
conciliados: todos projetos
de objetos são fracassados
de alguma maneira, seja por
desrespeitarem um ou outro
requisito ou por serem uma
transigência, o que sempre
implica num grau de
fracasso.”
15. Qual é a coisa mais importante?
Renato Cruz – Senac15
“Não me faça pensar!”
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
19. Obviedades
Renato Cruz – Senac19
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
20. Perguntas a serem evitadas
Renato Cruz – Senac20
Onde estou?
Onde devo começar?
Onde eles colocaram o ______?
Quais as coisas mais importantes nessa página?
Por que eles deram este nome a isto?
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
21. As pessoas não leem as páginas
Renato Cruz – Senac21
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
22. Hierarquia visual clara
Renato Cruz – Senac22
Muito importante
Um pouco menos importante
Nem um pouco importante
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
23. Sem medo das convenções
Renato Cruz – Senac23
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
24. Convenções
Renato Cruz – Senac24
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
25. Não exagere nas opções
Renato Cruz – Senac25
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
26. Opções mais simples
Renato Cruz – Senac26
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
27. Tipos de usuários
Renato Cruz – Senac27
Algumas pessoas (usuários “dominados pelas
pesquisas”) quase sempre procuram as caixas
de busca assim que entram em um site.
Outras pessoas (usuários “dominados por
links”) quase sempre navegarão primeiro,
pesquisando apenas quando não tiverem mais
prováveis links para clicar ou quando já
estiverem suficientemente frustradas com o
site.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
28. Como funciona a navegação
Renato Cruz – Senac28
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
29. Nomes de páginas
Renato Cruz – Senac29
Todas as páginas precisam de um nome. Da mesma forma que
cada esquina deve ter uma placa, cada página deve ter um nome.
O nome precisa estar no lugar certo. Na hierarquia visual da
página, o nome deve englobar todo o conteúdo único desta página.
O nome precisa ter destaque. A combinação de posição, tamanho,
cor e tipo de letra deve dizer “Este é o cabeçalho da página inteira”.
O nome precisa ser equivalente ao clicado. Se eu clicar num link
ou botão que diga “Purê de batatas”, o site me levará a uma página
chamada “Purê de batatas”.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
30. Você está aqui
Renato Cruz – Senac30
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
32. Abas
Renato Cruz – Senac32
São autoevidentes. Ninguém olha para elas e diz: “O que será que
elas fazem?”
São difíceis de não serem vistas. Não é tão incomum o usuário
deixar de perceber uma barra de botões no topo da página. As barras
dificilmente são confundidas com outra coisa que não seja
navegação.
São agradáveis. Se feitas de forma correta, podem adicionar um
acabamento e servir a um propósito útil.
Sugerem um espaço físico. Criam a ilusão de que a aba ativa se
move fisicamente para a frente.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
33. Teste do porta-malas
Renato Cruz – Senac33
Que site é este? (Identificação do site)
Em qual página estou? (Nome da página)
Quais são as principais seções desta página? (Seções)
Quais são as minhas opções neste nível? (Navegação
local)
Onde eu estou no esquema das coisas? (Indicadores
“Você está aqui”)
Como eu posso fazer uma pesquisa?
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2008.