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Fundamentos de webdesign,
de tecnologia e de inovação
18 de novembro de 2017
Mas não basta inventar
Xerox Alto (1973)
2 Renato Cruz – Senac
Estágios de desenvolvimento
3 Renato Cruz – Senac
Fonte: CNI
Pesquisa e desenvolvimento
Fonte: CNI. O tamanho do círculo representa o valor total gasto com P&D
4 Renato Cruz – Senac
Venture capital e private equity
Fonte: CNI
5 Renato Cruz – Senac
O mercado de tecnologia
Renato Cruz – Senac6
Fonte: Economist
Inovação disruptiva
Fonte: Clayton Christensen
7 Renato Cruz – Senac
Contestação da teoria
8 Renato Cruz – Senac
Características da inovação rompedora:
 empresas dominantes promovem “inovações sustentadoras” (de
pequenas melhorias);
 com as inovações, passam a oferecer funcionalidades que ultrapassam
as necessidades dos clientes;
 empresas dominantes têm capacidade de responder à inovação
rompedora, mas não o fazem;
 elas fracassam como resultado da ruptura.
Andrew King e Baljir Baatartogtokh escreveram na MITSloan
Management Review que somente 9% de 77 empresas estudas por
Christensen se enquadram nos quatro pré-requisitos.
Resposta do autor- I
9 Renato Cruz – Senac
 ‘Ruptura’ descreve um processo em que uma empresa menor, com
menos recursos, é capaz de enfrentar com sucesso companhias
dominantes estabelecidas.
 Especificamente, conforme as empresas dominantes focam em
melhorar seus produtos e serviços para os clientes mais exigentes (e
normalmente mais lucrativos), acabam por ultrapassar as necessidades
de alguns segmentos e ignorar as necessidades de outros.
 Entrantes que se mostram rompedoras começam a endereçar com
sucesso esses segmentos mal atendidos, e ganham espaço ao oferecer
funcionalidade mais adequada – frequentemente a um preço menor.
Fonte: O que é inovação rompedora?
Resposta do autor - II
10 Renato Cruz – Senac
 As dominantes, ao procurar lucratividade mais alta em segmentos
mais exigentes, tendem a não responder com vigor.
 As entrantes então se movem mercado acima, oferecendo a
performance que os principais clientes das empresas dominantes
exigem, ao mesmo tempo em que preservam as vantagens que
garantiram seu sucesso inicial.
 Quando os clientes principais começam a adotar a oferta dos entrantes
em volume, a ruptura aconteceu.
 Exemplos: Netflix vs. BlockBuster e iPhone vs. PCs. Não são
exemplos: iPhone vs. celulares; Uber e Tesla.
Fonte: O que é inovação rompedora?
Inovação aberta
Fonte: Henry Chesbrough
11 Renato Cruz – Senac
O que é usabilidade?
Renato Cruz – Senac12
“A usabilidade é um atributo de qualidade
relacionado à facilidade de uso de algo. Mais
especificamente, refere-se à rapidez com que os
usuários podem aprender a usar alguma coisa, a
eficiência deles ao usá-la, o quanto lembram
daquilo, seu grau de propensão a erros e o quanto
gostam de utilizá-la. Se as pessoas não puderem ou
não conseguirem utilizar um recurso, ele pode muito
bem não existir.”
Fonte: NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web: projetando web sites com qualidade. São Paulo:
Saraiva, 2011
The Homer
Renato Cruz – Senac13
Fonte: Os Simpsons, “Oh Brother, Where Art Thou?”, Temporada 2, Episódio 15, 16 fev. 1991.
Design como fracasso
Renato Cruz – Senac14
Fonte: PETROSKI, Henry. The evolution of useful things. New York: Vintage Books, 1992, Loc. 529.
“(...) requisitos de design
estão sempre em conflito e,
dessa forma, não podem ser
conciliados: todos projetos
de objetos são fracassados
de alguma maneira, seja por
desrespeitarem um ou outro
requisito ou por serem uma
transigência, o que sempre
implica num grau de
fracasso.”
Qual é a coisa mais importante?
Renato Cruz – Senac15
“Não me faça pensar!”
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
Google
Renato Cruz – Senac16
Google Wave
Renato Cruz – Senac17
Erro milkshake
Renato Cruz – Senac18
Obviedades
Renato Cruz – Senac19
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Perguntas a serem evitadas
Renato Cruz – Senac20
 Onde estou?
 Onde devo começar?
 Onde eles colocaram o ______?
 Quais as coisas mais importantes nessa página?
 Por que eles deram este nome a isto?
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
As pessoas não leem as páginas
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Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Hierarquia visual clara
Renato Cruz – Senac22
Muito importante
Um pouco menos importante
Nem um pouco importante
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
Sem medo das convenções
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Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Convenções
Renato Cruz – Senac24
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Não exagere nas opções
Renato Cruz – Senac25
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Opções mais simples
Renato Cruz – Senac26
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Tipos de usuários
Renato Cruz – Senac27
 Algumas pessoas (usuários “dominados pelas
pesquisas”) quase sempre procuram as caixas
de busca assim que entram em um site.
 Outras pessoas (usuários “dominados por
links”) quase sempre navegarão primeiro,
pesquisando apenas quando não tiverem mais
prováveis links para clicar ou quando já
estiverem suficientemente frustradas com o
site.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.
Como funciona a navegação
Renato Cruz – Senac28
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
Nomes de páginas
Renato Cruz – Senac29
Todas as páginas precisam de um nome. Da mesma forma que
cada esquina deve ter uma placa, cada página deve ter um nome.
O nome precisa estar no lugar certo. Na hierarquia visual da
página, o nome deve englobar todo o conteúdo único desta página.
O nome precisa ter destaque. A combinação de posição, tamanho,
cor e tipo de letra deve dizer “Este é o cabeçalho da página inteira”.
O nome precisa ser equivalente ao clicado. Se eu clicar num link
ou botão que diga “Purê de batatas”, o site me levará a uma página
chamada “Purê de batatas”.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
Você está aqui
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Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New
Riders, 2013.
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Abas
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São autoevidentes. Ninguém olha para elas e diz: “O que será que
elas fazem?”
São difíceis de não serem vistas. Não é tão incomum o usuário
deixar de perceber uma barra de botões no topo da página. As barras
dificilmente são confundidas com outra coisa que não seja
navegação.
São agradáveis. Se feitas de forma correta, podem adicionar um
acabamento e servir a um propósito útil.
Sugerem um espaço físico. Criam a ilusão de que a aba ativa se
move fisicamente para a frente.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
Teste do porta-malas
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Que site é este? (Identificação do site)
Em qual página estou? (Nome da página)
Quais são as principais seções desta página? (Seções)
Quais são as minhas opções neste nível? (Navegação
local)
Onde eu estou no esquema das coisas? (Indicadores
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Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2008.

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  • 1. Fundamentos de webdesign, de tecnologia e de inovação 18 de novembro de 2017
  • 2. Mas não basta inventar Xerox Alto (1973) 2 Renato Cruz – Senac
  • 3. Estágios de desenvolvimento 3 Renato Cruz – Senac Fonte: CNI
  • 4. Pesquisa e desenvolvimento Fonte: CNI. O tamanho do círculo representa o valor total gasto com P&D 4 Renato Cruz – Senac
  • 5. Venture capital e private equity Fonte: CNI 5 Renato Cruz – Senac
  • 6. O mercado de tecnologia Renato Cruz – Senac6 Fonte: Economist
  • 7. Inovação disruptiva Fonte: Clayton Christensen 7 Renato Cruz – Senac
  • 8. Contestação da teoria 8 Renato Cruz – Senac Características da inovação rompedora:  empresas dominantes promovem “inovações sustentadoras” (de pequenas melhorias);  com as inovações, passam a oferecer funcionalidades que ultrapassam as necessidades dos clientes;  empresas dominantes têm capacidade de responder à inovação rompedora, mas não o fazem;  elas fracassam como resultado da ruptura. Andrew King e Baljir Baatartogtokh escreveram na MITSloan Management Review que somente 9% de 77 empresas estudas por Christensen se enquadram nos quatro pré-requisitos.
  • 9. Resposta do autor- I 9 Renato Cruz – Senac  ‘Ruptura’ descreve um processo em que uma empresa menor, com menos recursos, é capaz de enfrentar com sucesso companhias dominantes estabelecidas.  Especificamente, conforme as empresas dominantes focam em melhorar seus produtos e serviços para os clientes mais exigentes (e normalmente mais lucrativos), acabam por ultrapassar as necessidades de alguns segmentos e ignorar as necessidades de outros.  Entrantes que se mostram rompedoras começam a endereçar com sucesso esses segmentos mal atendidos, e ganham espaço ao oferecer funcionalidade mais adequada – frequentemente a um preço menor. Fonte: O que é inovação rompedora?
  • 10. Resposta do autor - II 10 Renato Cruz – Senac  As dominantes, ao procurar lucratividade mais alta em segmentos mais exigentes, tendem a não responder com vigor.  As entrantes então se movem mercado acima, oferecendo a performance que os principais clientes das empresas dominantes exigem, ao mesmo tempo em que preservam as vantagens que garantiram seu sucesso inicial.  Quando os clientes principais começam a adotar a oferta dos entrantes em volume, a ruptura aconteceu.  Exemplos: Netflix vs. BlockBuster e iPhone vs. PCs. Não são exemplos: iPhone vs. celulares; Uber e Tesla. Fonte: O que é inovação rompedora?
  • 11. Inovação aberta Fonte: Henry Chesbrough 11 Renato Cruz – Senac
  • 12. O que é usabilidade? Renato Cruz – Senac12 “A usabilidade é um atributo de qualidade relacionado à facilidade de uso de algo. Mais especificamente, refere-se à rapidez com que os usuários podem aprender a usar alguma coisa, a eficiência deles ao usá-la, o quanto lembram daquilo, seu grau de propensão a erros e o quanto gostam de utilizá-la. Se as pessoas não puderem ou não conseguirem utilizar um recurso, ele pode muito bem não existir.” Fonte: NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web: projetando web sites com qualidade. São Paulo: Saraiva, 2011
  • 13. The Homer Renato Cruz – Senac13 Fonte: Os Simpsons, “Oh Brother, Where Art Thou?”, Temporada 2, Episódio 15, 16 fev. 1991.
  • 14. Design como fracasso Renato Cruz – Senac14 Fonte: PETROSKI, Henry. The evolution of useful things. New York: Vintage Books, 1992, Loc. 529. “(...) requisitos de design estão sempre em conflito e, dessa forma, não podem ser conciliados: todos projetos de objetos são fracassados de alguma maneira, seja por desrespeitarem um ou outro requisito ou por serem uma transigência, o que sempre implica num grau de fracasso.”
  • 15. Qual é a coisa mais importante? Renato Cruz – Senac15 “Não me faça pensar!” Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 17. Google Wave Renato Cruz – Senac17
  • 19. Obviedades Renato Cruz – Senac19 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 20. Perguntas a serem evitadas Renato Cruz – Senac20  Onde estou?  Onde devo começar?  Onde eles colocaram o ______?  Quais as coisas mais importantes nessa página?  Por que eles deram este nome a isto? Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 21. As pessoas não leem as páginas Renato Cruz – Senac21 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 22. Hierarquia visual clara Renato Cruz – Senac22 Muito importante Um pouco menos importante Nem um pouco importante Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 23. Sem medo das convenções Renato Cruz – Senac23 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 24. Convenções Renato Cruz – Senac24 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 25. Não exagere nas opções Renato Cruz – Senac25 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 26. Opções mais simples Renato Cruz – Senac26 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 27. Tipos de usuários Renato Cruz – Senac27  Algumas pessoas (usuários “dominados pelas pesquisas”) quase sempre procuram as caixas de busca assim que entram em um site.  Outras pessoas (usuários “dominados por links”) quase sempre navegarão primeiro, pesquisando apenas quando não tiverem mais prováveis links para clicar ou quando já estiverem suficientemente frustradas com o site. Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 28. Como funciona a navegação Renato Cruz – Senac28 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 29. Nomes de páginas Renato Cruz – Senac29 Todas as páginas precisam de um nome. Da mesma forma que cada esquina deve ter uma placa, cada página deve ter um nome. O nome precisa estar no lugar certo. Na hierarquia visual da página, o nome deve englobar todo o conteúdo único desta página. O nome precisa ter destaque. A combinação de posição, tamanho, cor e tipo de letra deve dizer “Este é o cabeçalho da página inteira”. O nome precisa ser equivalente ao clicado. Se eu clicar num link ou botão que diga “Purê de batatas”, o site me levará a uma página chamada “Purê de batatas”. Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 30. Você está aqui Renato Cruz – Senac30 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 31. Migalhas de pão Renato Cruz – Senac31
  • 32. Abas Renato Cruz – Senac32 São autoevidentes. Ninguém olha para elas e diz: “O que será que elas fazem?” São difíceis de não serem vistas. Não é tão incomum o usuário deixar de perceber uma barra de botões no topo da página. As barras dificilmente são confundidas com outra coisa que não seja navegação. São agradáveis. Se feitas de forma correta, podem adicionar um acabamento e servir a um propósito útil. Sugerem um espaço físico. Criam a ilusão de que a aba ativa se move fisicamente para a frente. Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 33. Teste do porta-malas Renato Cruz – Senac33 Que site é este? (Identificação do site) Em qual página estou? (Nome da página) Quais são as principais seções desta página? (Seções) Quais são as minhas opções neste nível? (Navegação local) Onde eu estou no esquema das coisas? (Indicadores “Você está aqui”) Como eu posso fazer uma pesquisa? Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.