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Fundamentos de webdesign,
de tecnologia e de inovação
25 de novembro de 2017
Homepage (I)
Renato Cruz – Senac2
Identificação e missão do site. De cara, a página
inicial tem de dizer o que é o site e para que ele
serve.
Hierarquia do site. Tem de dar uma indicação
visual do que o site tem para oferecer e como está
organizado.
Pesquisa. A maioria dos sites precisa ter uma
caixa de busca em destaque na página inicial.
Atrações. Como a capa de uma revista, precisar
oferecer dicas do “bom conteúdo” dentro dele.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio
de Janeiro: Alta Books, 2008.
Homepage (II)
Renato Cruz – Senac3
Conteúdo oportuno. A página inicial precisa de algum
conteúdo que seja atualizado frequentemente.
Negócios. Precisa dar espaço para qualquer propaganda,
promoção cruzada ou negócios entre marcas.
Atalhos. As páginas mais procuradas podem merecer
links próprios na primeira página.
Registro. Se o site usar registro, precisa de links para
novos usuários se registrarem e para os antigos
assinarem.
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2008.
Respostas mais importantes
Renato Cruz – Senac4
 O que é isto?
 O que eu posso fazer aqui?
 O que eles têm aqui?
 Por que eu deveria estar aqui – e não em outro
lugar?
Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2008.
O site da universidade
Renato Cruz – Senac5
Fonte: https://xkcd.com/773/
Pirâmide invertida
Renato Cruz – Senac6
Fonte: Christopher Schwartz / Wikipédia
Palavras
Renato Cruz – Senac7
“Toda vez que encontro uma palavra
fora do lugar, ou seja, uma palavra que
poderia ser usada pelos clássicos
espanhóis ou uma palavra usada nas
favelas de Buenos Aires, quer dizer, uma
palavra que é diferente das outras, então
eu a substituo, e uso uma palavra
comum. Lembro que Stevenson escreveu
que, numa página bem escrita, todas as
palavras devem parecer iguais.”
Fonte: Jorge Luis Borges, The Art of Fiction No. 39. In: The
Paris Review, Winter-Spring 1967 No. 40.
Webwriting
Renato Cruz – Senac8
 É “o conjunto de técnicas que auxiliam na
distribuição de conteúdo em ambientes
digitais”.
 É diferente de redação para a web ou
jornalismo online.
 Deve facilitar e incentivar a navegação do
usuário por meio de conteúdo relevante e
interessante.
Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender
as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
Interação
Renato Cruz – Senac9
 O webwriter é mais do que um curador
virtual.
 Ele precisa saber participar de conversas ou
como iniciar uma.
 Além de interessante, o conteúdo deve
incentivar a interação e o engajamento.
 O usuário deve se sentir incentivado a
compartilhar, comentar e curtir.
Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender
as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
Notícia vira meme
Renato Cruz – Senac10
A culpa é do estagiário
Renato Cruz – Senac11
Seja breve e conciso
Renato Cruz – Senac12
“Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”
– Augusto Monterroso (1959)
Mas há exceções
Renato Cruz – Senac13
A biografia da presidente do Yahoo publicada pela
Business Insider poderia ser um pequeno livro.
Leitura em F
Renato Cruz – Senac14
Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender as mídias sociais
– Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
Como fazer com os (não) leitores
Renato Cruz – Senac15
 Palavras-chave em destaque;
 Intertítulos com significado;
 Listas;
 Uma ideia por parágrafo;
 Estilo pirâmide invertida;
 Metade do tamanho (ou menos).
Fonte: Nielsen, Jakob. “How users read the web”, Oct. 1 1997. Disponível
em: http://www.nngroup.com/articles/how-users-read-on-the-web/
Antes
Renato Cruz – Senac16
“Nebraska is filled with internationally
recognized attractions that draw large crowds of
people every year, without fail. In 1996, some of
the most popular places were Fort Robinson
State Park (355,000 visitors), Scotts Bluff
National Monument (132,166), Arbor Lodge
State Historical Park & Museum (100,000),
Carhenge (86,598), Stuhr Museum of the Prairie
Pioneer (60,002), and Buffalo Bill Ranch State
Historical Park (28,446).”
Fonte: Nielsen, Jakob. “How users read the web”, Oct. 1 1997. Disponível
em: http://www.nngroup.com/articles/how-users-read-on-the-web/
Depois
Renato Cruz – Senac17
“In 1996, six of the most-visited places in
Nebraska were:
• Fort Robinson State Park
• Scotts Bluff National Monument
• Arbor Lodge State Historical Park &
Museum
• Carhenge
• Stuhr Museum of the Prairie Pioneer
• Buffalo Bill Ranch State Historical Park”
Fonte: Nielsen, Jakob. “How users read the web”, Oct. 1 1997. Disponível
em: http://www.nngroup.com/articles/how-users-read-on-the-web/
Os formatos dos links
Renato Cruz – Senac18
 O leitor precisa ter uma ideia de onde vai
parar quando clicar num texto ou imagem.
 Links como “clique aqui”, “mais
informações” e “veja também” são ruins.
 Software para pessoas com deficiência visual
fazem uma lista de links da página. Se os
links forem “veja também”, a lista fica sem
sentido.
Fonte: Felder, Lynda. Writing for the web: creating compelling web content
using words, pictures and sound. Berkeley: New Riders, 2012.
Alguns cuidados
Renato Cruz – Senac19
 Produzir material conciso, objetivo e sem
duplo sentido, sem erros de português e com
informações corretas.
 Publicar informações completas numa
mesma mensagem e que não gerem falsas
expectativas.
 Organizar o conteúdo de forma atraente e que
facilite a navegação sempre considerando o
comportamento do usuário e das plataformas.
Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender
as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
Mobilidade
Renato Cruz – Senac20
 Os princípios básicos da usabilidade nos smartphones são os
mesmos.
 As pessoas tendem a fazer as coisas mais rapidamente e a ler ainda
menos em telas pequenas.
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
Mobile First
Renato Cruz – Senac21
 No lugar de criar primeiro uma versão completa do website, para
depois reduzi-la, você cria a versão móvel com o que considera
essencial para o seu usuário.
 Depois, acrescenta conteúdos e funcionalidades para a versão
desktop.
 É errado achar que toda vez que o usuário acessa a versão móvel,
ele está realmente em movimento.
 Ele pode acessar a versão móvel com tranquilidade, sentado no sofá
da sala à noite.
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
Redesenho do site da Wired
Renato Cruz – Senac22
“Com a fundação do site agora sólida, nossas equipes
editorial, de design, de engenharia e de produto
começaram a redesenhá-lo para a tela mais importante
da sua vida – seu smartphone. (…) Escolhemos um
tema baseado em cartões, tanto pela flexibilidade
quanto pela configurabilidade.
Uma vez definindo o design, encontramos maneiras de
expandi-lo para outras telas – desktop, laptop, tablet e
qualquer outro lugar em que você acessa a Wired”
– Scott Dadich, ex-editor da Wired
Wired.com
Renato Cruz – Senac23
CMS
Renato Cruz – Senac24
 Os sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS,
na sigla em inglês) permitem publicar, editar e
modificar conteúdo a partir de uma interface
central.
 Eles servem para gerenciar o fluxo de trabalho
num ambiente colaborativo.
 São a base de blogs e sites de notícias e compras,
entre outros.
Algumas opções
Renato Cruz – Senac25
Drupal Joomla WordPress
• Ferramenta para
desenvolver sites mais
sofisticados, com
sistema avançado de
tags;
• Exige mais
conhecimento técnico do
usuário.
• Tem um nível
intermediário de
complexidade;
• Foi criado como
plataforma de
comunidades.
• É mais simples de usar
que os outros dois
sistemas;
• Nasceu como uma
ferramenta para blogs,
mas evoluiu para outros
tipos de sites.
 The Weather Channel
 The Beatles
 University of Oxford
 Leonardo Di Caprio
 GE Transportation
 Peugeot
 TechCrunch
 Open.Nasa
 The Rolling Stones
Como testar
Renato Cruz – Senac26
 Não existe usuário médio. Cada usuário é único, com suas
idiossincrasias.
 Grupos de foco não são testes de usabilidade.
 Testar com um usuário no começo do projeto é melhor que
testar com 50 no final.
 Mesmo com pouco dinheiro, é possível verificar a
usabilidade de um site.
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
Faça você mesmo - I
Renato Cruz – Senac27
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
Faça você mesmo - II
Renato Cruz – Senac28
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
Exemplo de tarefas
Renato Cruz – Senac29
 Crie uma conta de acesso.
 Conecte-se usando uma conta e uma senha
existentes.
 Recupere uma senha esquecida.
 Recupere um nome de conta esquecido.
Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San
Francisco: New Riders, 2013.

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  • 1. Fundamentos de webdesign, de tecnologia e de inovação 25 de novembro de 2017
  • 2. Homepage (I) Renato Cruz – Senac2 Identificação e missão do site. De cara, a página inicial tem de dizer o que é o site e para que ele serve. Hierarquia do site. Tem de dar uma indicação visual do que o site tem para oferecer e como está organizado. Pesquisa. A maioria dos sites precisa ter uma caixa de busca em destaque na página inicial. Atrações. Como a capa de uma revista, precisar oferecer dicas do “bom conteúdo” dentro dele. Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 3. Homepage (II) Renato Cruz – Senac3 Conteúdo oportuno. A página inicial precisa de algum conteúdo que seja atualizado frequentemente. Negócios. Precisa dar espaço para qualquer propaganda, promoção cruzada ou negócios entre marcas. Atalhos. As páginas mais procuradas podem merecer links próprios na primeira página. Registro. Se o site usar registro, precisa de links para novos usuários se registrarem e para os antigos assinarem. Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 4. Respostas mais importantes Renato Cruz – Senac4  O que é isto?  O que eu posso fazer aqui?  O que eles têm aqui?  Por que eu deveria estar aqui – e não em outro lugar? Fonte: KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso da usabilidade na web. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
  • 5. O site da universidade Renato Cruz – Senac5 Fonte: https://xkcd.com/773/
  • 6. Pirâmide invertida Renato Cruz – Senac6 Fonte: Christopher Schwartz / Wikipédia
  • 7. Palavras Renato Cruz – Senac7 “Toda vez que encontro uma palavra fora do lugar, ou seja, uma palavra que poderia ser usada pelos clássicos espanhóis ou uma palavra usada nas favelas de Buenos Aires, quer dizer, uma palavra que é diferente das outras, então eu a substituo, e uso uma palavra comum. Lembro que Stevenson escreveu que, numa página bem escrita, todas as palavras devem parecer iguais.” Fonte: Jorge Luis Borges, The Art of Fiction No. 39. In: The Paris Review, Winter-Spring 1967 No. 40.
  • 8. Webwriting Renato Cruz – Senac8  É “o conjunto de técnicas que auxiliam na distribuição de conteúdo em ambientes digitais”.  É diferente de redação para a web ou jornalismo online.  Deve facilitar e incentivar a navegação do usuário por meio de conteúdo relevante e interessante. Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
  • 9. Interação Renato Cruz – Senac9  O webwriter é mais do que um curador virtual.  Ele precisa saber participar de conversas ou como iniciar uma.  Além de interessante, o conteúdo deve incentivar a interação e o engajamento.  O usuário deve se sentir incentivado a compartilhar, comentar e curtir. Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
  • 10. Notícia vira meme Renato Cruz – Senac10
  • 11. A culpa é do estagiário Renato Cruz – Senac11
  • 12. Seja breve e conciso Renato Cruz – Senac12 “Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá” – Augusto Monterroso (1959)
  • 13. Mas há exceções Renato Cruz – Senac13 A biografia da presidente do Yahoo publicada pela Business Insider poderia ser um pequeno livro.
  • 14. Leitura em F Renato Cruz – Senac14 Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
  • 15. Como fazer com os (não) leitores Renato Cruz – Senac15  Palavras-chave em destaque;  Intertítulos com significado;  Listas;  Uma ideia por parágrafo;  Estilo pirâmide invertida;  Metade do tamanho (ou menos). Fonte: Nielsen, Jakob. “How users read the web”, Oct. 1 1997. Disponível em: http://www.nngroup.com/articles/how-users-read-on-the-web/
  • 16. Antes Renato Cruz – Senac16 “Nebraska is filled with internationally recognized attractions that draw large crowds of people every year, without fail. In 1996, some of the most popular places were Fort Robinson State Park (355,000 visitors), Scotts Bluff National Monument (132,166), Arbor Lodge State Historical Park & Museum (100,000), Carhenge (86,598), Stuhr Museum of the Prairie Pioneer (60,002), and Buffalo Bill Ranch State Historical Park (28,446).” Fonte: Nielsen, Jakob. “How users read the web”, Oct. 1 1997. Disponível em: http://www.nngroup.com/articles/how-users-read-on-the-web/
  • 17. Depois Renato Cruz – Senac17 “In 1996, six of the most-visited places in Nebraska were: • Fort Robinson State Park • Scotts Bluff National Monument • Arbor Lodge State Historical Park & Museum • Carhenge • Stuhr Museum of the Prairie Pioneer • Buffalo Bill Ranch State Historical Park” Fonte: Nielsen, Jakob. “How users read the web”, Oct. 1 1997. Disponível em: http://www.nngroup.com/articles/how-users-read-on-the-web/
  • 18. Os formatos dos links Renato Cruz – Senac18  O leitor precisa ter uma ideia de onde vai parar quando clicar num texto ou imagem.  Links como “clique aqui”, “mais informações” e “veja também” são ruins.  Software para pessoas com deficiência visual fazem uma lista de links da página. Se os links forem “veja também”, a lista fica sem sentido. Fonte: Felder, Lynda. Writing for the web: creating compelling web content using words, pictures and sound. Berkeley: New Riders, 2012.
  • 19. Alguns cuidados Renato Cruz – Senac19  Produzir material conciso, objetivo e sem duplo sentido, sem erros de português e com informações corretas.  Publicar informações completas numa mesma mensagem e que não gerem falsas expectativas.  Organizar o conteúdo de forma atraente e que facilite a navegação sempre considerando o comportamento do usuário e das plataformas. Fonte: Maioli, Lisandra. “Webwriting”. In: Brambilla, Ana. Para entender as mídias sociais – Volume 2. Salvador: Edições VNI, 2012.
  • 20. Mobilidade Renato Cruz – Senac20  Os princípios básicos da usabilidade nos smartphones são os mesmos.  As pessoas tendem a fazer as coisas mais rapidamente e a ler ainda menos em telas pequenas. Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 21. Mobile First Renato Cruz – Senac21  No lugar de criar primeiro uma versão completa do website, para depois reduzi-la, você cria a versão móvel com o que considera essencial para o seu usuário.  Depois, acrescenta conteúdos e funcionalidades para a versão desktop.  É errado achar que toda vez que o usuário acessa a versão móvel, ele está realmente em movimento.  Ele pode acessar a versão móvel com tranquilidade, sentado no sofá da sala à noite. Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 22. Redesenho do site da Wired Renato Cruz – Senac22 “Com a fundação do site agora sólida, nossas equipes editorial, de design, de engenharia e de produto começaram a redesenhá-lo para a tela mais importante da sua vida – seu smartphone. (…) Escolhemos um tema baseado em cartões, tanto pela flexibilidade quanto pela configurabilidade. Uma vez definindo o design, encontramos maneiras de expandi-lo para outras telas – desktop, laptop, tablet e qualquer outro lugar em que você acessa a Wired” – Scott Dadich, ex-editor da Wired
  • 24. CMS Renato Cruz – Senac24  Os sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS, na sigla em inglês) permitem publicar, editar e modificar conteúdo a partir de uma interface central.  Eles servem para gerenciar o fluxo de trabalho num ambiente colaborativo.  São a base de blogs e sites de notícias e compras, entre outros.
  • 25. Algumas opções Renato Cruz – Senac25 Drupal Joomla WordPress • Ferramenta para desenvolver sites mais sofisticados, com sistema avançado de tags; • Exige mais conhecimento técnico do usuário. • Tem um nível intermediário de complexidade; • Foi criado como plataforma de comunidades. • É mais simples de usar que os outros dois sistemas; • Nasceu como uma ferramenta para blogs, mas evoluiu para outros tipos de sites.  The Weather Channel  The Beatles  University of Oxford  Leonardo Di Caprio  GE Transportation  Peugeot  TechCrunch  Open.Nasa  The Rolling Stones
  • 26. Como testar Renato Cruz – Senac26  Não existe usuário médio. Cada usuário é único, com suas idiossincrasias.  Grupos de foco não são testes de usabilidade.  Testar com um usuário no começo do projeto é melhor que testar com 50 no final.  Mesmo com pouco dinheiro, é possível verificar a usabilidade de um site. Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 27. Faça você mesmo - I Renato Cruz – Senac27 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 28. Faça você mesmo - II Renato Cruz – Senac28 Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.
  • 29. Exemplo de tarefas Renato Cruz – Senac29  Crie uma conta de acesso.  Conecte-se usando uma conta e uma senha existentes.  Recupere uma senha esquecida.  Recupere um nome de conta esquecido. Fonte: KRUG, Steve. Don't Make Me Think, Revisited: A Common Sense Approach to Web Usability. San Francisco: New Riders, 2013.