2. Notícias policiais estão nos jornais desde que
eles surgiram!
1560 – Gazzete de France
1690 – Publick Occurences (EUA)
1631 – Nouvelles Ordinaires
1836 – La Presse / Le Siecle
A partir do final do Século XIX a imprensa
sensacionalista se populariza e uma centena de
títulos surgem, tratando principalmente:
acontecimentos fantásticos (cometas, eclipses,
etc), magias e crimes hediondos!
3. O tédio da imprensa tradicional é substituído por
notícias sobre assassinatos, incêndios,
suicídios e distúrbios de rua.
The Sun passa a valorizar o noticiário policial e
dramas das pessoas comuns.
Em 1887, o NewYork Herald foi acusado de
“lepra moral” pelo “entretenimento barato
baseado em histórias de divórcios, estupros,
pecados, assassinatos brutais e fofocas sobre
sacerdotes.
4. No Século XIX se popularizam os chamados
“canards”, jornais sensacionalistas de uma folha
só, com título, ilustração e texto. Os mais
procurados eram os que relatavam fatos
criminais:
Crianças martirizadas ou violadas, parricídios,
cadáveres cortados em pedaços, queimados,
enterrados.
Cabiam nos canards, ainda: eclipses, cometas,
catástrofes, tremores de terra, inundações, desastres
de trem e naufrágios.
5. Logo de manhã, garotos pegavam essas
publicações nas mãos e saiam pelas ruas
gritando:
“Um crime abominável! Um homem de 60
anos cortado em pedaços”. “Enfiado numa
lata e jogado como ração aos porcos”.
“Um crime pavoroso: seis crianças
assassinadas por sua mãe.
“Um crime sem precedentes!!! Uma mulher
queimada viva por seus filhos!
6. A palavra “canard” significa:
Pato;
Fato não verídico;
Cambalacho
Folhetim ilustrado (posteriormente)
7. Nos EUA, final do Século XIX, com o
surgimento de dois jornais:
NewYorkWorld, editado por Joseph Pulitzer;
The Journal, editado por George Harst
(multimilionário que invejou Pulitzer).
8. Inovou o jornalismo impresso. Foi o
primeiro a publicar jornal em cores e a
utilizar “olhos”;
Descobriu que reportagem
sensacionalista vendia bastante, junto
com cruzadas de apelo popular, amplas
ilustrações e manchetes em tom
sensacionalista.
Foi o primeiro a fazer jornal em
formato tabloide;
Pulitzer iniciou o modelo de pirâmide
invertida;
9.
10. Filho do multimilionário
Randolph Hearst;
Trabalhou como foca de
Pulitzer;
Comprou o Morning
Journal, ironicamente o
jornal que pertenceu a
Albert Pulitzer, irmão de
Joseph. Pagou US$180
mil pela empresa;
11. A briga entre Pulitzer e Hearst faz surgir o termo
“Imprensa Amarela” (no Brasil, Imprensa
Marrom), e há um motivo para isso:
O “World” publicava aos domingos uma história
em quadrinhos chamada “Hogan’s Alley”, em
cores, desenhada por Outcault. O personagem
principal da HQ era um desdentado, sorridente,
orelhudo, vestido com uma camisola de dormir
amarela. A fala do menino vinha escrita em sua
camisola, não em balões. Como a roupa toda era
amarela, ficou conhecido por “Yellow Kid”...
12. Quando Hearst comprou o jornal, ele
contratou os melhores jornalistas de
Pulitzer, entre eles Outcault, que passou a
desenhar oYellow Kid no Journal. Mas
Pulitzer também manteve o quadrinho em
suas edições dominicais, só que com
desenho de George Luks.
Ambos jornais usavam pôsteres doYellow
Kid em sua divulgação, tornando-o
símbolo da imprensa sensacionalista.
ErvinWardmn, do “Press”, em um artigo,
denominou ambos jornais de “Imprensa
Amarela” de NY, dando conotação
pejorativa à cor... E o termo pegou!
13.
14.
15. Manchetes escandalosas em letras garrafais,
impressas em preto ou vermelho;
Uso abusivo de ilustrações, muitas delas
inadequadas ou inventadas;
Fraudes como falsas entrevistas e histórias,
títulos enganosos, pseudociência;
Quadrinhos coloridos e artigos superficiais;
Campanhas contra abusos sofridos pelas
“pessoas comuns”, tornando o repórter um
cruzado a serviço do consumidor
16. No Brasil, o Jornalismo Policial sempre esteve
presente... Foi potencializado principalmente
por duas mídias eletrônicas:
Rádio eTV
17. O jornalismo policial no rádio teve início ainda
no século passado e atualmente ainda é
considerado um dos principais produtos das
emissoras.
Segundo Lopes (1988), a maior parte das
informações policialescas era transmitida
normalmente por emissoras radiofônicas não
populares, e através de inserções durante os
noticiários. No sentido de repassar ao ouvinte
uma notícia mais séria, devido ao caráter do
meio na época, os fatos como assaltos, roubos e
crimes eram agrupados em uma única seção
18. As notícias policiais também ganhavam
tratamento especial, evitando-se a distorção
e o exagero na veiculação dos fatos.
19. Nas emissoras radiofônicas mais populares, a
abordagem para o fato policial já aparecia
com mais destaque.
As notícias eram veiculadas através de
programas durante a programação das
emissoras como: Gazeta, Globo eTupi.
De acordo com Lopes (1988), as informações
eram transmitidas por um “repórter policial
com locução agressiva e certo toque
sensacionalista” (p. 125).
20. Os programas policiais nas emissoras populares
ainda destacavam-se pela fórmula de transmitir
a notícia juntando um estilo de rádioteatro e
jornalismo.
Nesse contexto, a expressividade do jornalismo
policial foi tomando proporções crescentes,
destacando-se como de maior audiência no
rádio e na penetração das classes sociais de
baixa renda. Isso, por ser um veí- culo de fácil
acesso, barato e que pode ser ouvido em
qualquer local.
21. Conforme relata Lopes (1988), a receita de
sucesso do noticiário policial baseia-se
simplesmente na narração e dramatização
dos próprios fatos, “criando um clima de
suspense crescente e de envolvimento
emocional da rádio novela” (p. 125).
22. Os efeitos e trilhas sonoras para tornar o
cenário mais real possível contribuíam para
ampliar a tensão dos ouvintes que
acompanhavam os fatos contados em forma
de história
23. O programa policial de maior audiência entre as
rádios de São Paulo foi o principal guia para o
aumento do gênero mais contado, utilizando como
base trilhas sonoras e o suspense, tornando a
narração do locutor mais realista. Gil Gomes, naquela
época, na Rádio Record, das 08h às 10h da manhã,
atingia picos de 53% de audiência, configurando um
novo gênero radiofônico.
“De fato, os programas de maior audiência da rádio
Record, a emissora mais ouvida pelas classes
populares em São Paulo, são do gênero policial,
sertanejo e de variedades” (LOPES, 1988, p. 107).
24. Na programação da emissora Record, que no
final da década de 70, início de 80, era a rádio de
maior audiência do país, mantinha-se uma grade
de gêneros voltados à “música popular,
variedades e policial”, considerada pela autora
povão e “que é característico de São Paulo para
todo o Brasil” (p.116). Conforme Lopes (1988), o
conjunto dos gêneros variados é que “melhor
expressam o discurso popular”, principal motivo
que manteve a emissora com grandes picos de
audiência.
25. O Jornalismo Policial no Brasil teve grande
crescimento naTV no início da década de
1990 para cá!
Surgem programas como: CidadeAlerta, Aqui
Agora!, Brasil Urgente, que trabalham
basicamente com a exploração do jornalismo
policial.
26. Lançado em 1991, consagrou Gil Gomes
como repórter policial em nível nacional.
Tinha todos os traços de jornal
sensacionalista e o slogan apelativo:
“Um jornal vibrante que mostra naTV a vida
como ela é!”.
Cenas marcantes eram aquelas em que o
cinegrafista, com a câmera na mão,
acompanhavaGil Gomes (câmera nervosa)
27.
28.
29. Centrava-se principalmente em:
Polícia, celebridades, ressaltando os aspectos
grotescos dos fatos e os crimes escandalosos.
Durou até 1997 e chegava a dar 29 pontos de
audiência no horário;
Depois dele, surgiram vários outros programas
no mesmo estilo: Cidade Alerta, 190 Urgente
(Gazeta), Na Rota do Crime (Rede Manchete),
Tempo Quente (Bandeirantes), Brasi Urgente
(Bandeirantes) e até o Linha Direta (Rede
Globo).
30. Talvez um dos grandes expoentes do estilo
no momento.
Programa focado em perseguições, blitz,
acidentes, assassinatos, roubos, tiroteios,
etc.
31.
32. Jornalismo Policial nasce praticamente junto
com a imprensa;
O sensacionalismo acompanha o jornalismo
policial;
Foca principalmente em crimes diversos e
atrocidades humanas;
Notícias de violência e morte fazem parte do
dia a dia, mas não só elas! Há furtos, roubos,
etc.
No decorrer da disciplina vamos aprender:
33. História do Jornalismo Policial;
O Jornalismo Policial e os Fait Divers;
Termos e jargões comuns no noticiário
policial;
Noções de termos e situações jurídicas
comuns no âmbito policial;
A cobertura policial e o papel do repórter;
Jornalismo Policial, modos de fazer para
impresso, rádio, tv e Internet
35. Jornal de caráter sensacionalista (iremos
discutir esse conceito em breve);
Fixava sua cobertura principalmente em
crimes de morte;
Explorava o jornalismo policial em todas as
suas potencialidades de choque para o leitor;
Até hoje é sinônimo do tipo de jornalismo
“espreme que sai sangue”
36. Iniciou sua circulação em 15/10/1963;
Foi fundado por Hebert Levy, que pretendia se
candidatar a governador, mas logo foi vendido
para o grupo Frias-Caldeiras (Grupo Folhas);
Copiava a fórmula de Hearst e Pulitzer;
“O exagero das manchetes e o conteúdo
policialesco cada vez mais explícito de Notícias
Populares tornam-no muito próximo de um
ramo específico da indústria cultural que se
desenvolveu mais quando esta ainda
engatinhava nos países centrais: a imprensa
amarela”.
37. Público alvo do jornal: Classes B, C e D, mas
um público “flutuante” que dependia muito
da manchete de capa (que começava a ser
discutida às 10h para ser fechada às 18h);
Não vendia assinaturas, vivia da venda
avulsa;
“O noticiário se baseava no tripé
sensacionalista: sexo, crime e sobrenatural”.
38. Manchetes apelavam para a oralidade.A
linguagem era fundamental para o sucesso
da publicação;
Editores diziam que a posição do jornal era a
de um observador, não a de alguém que
ficasse com dó ou com pena de alguma das
partes envolvidas.
Exemplo de manchete: “Quis Pipa Levou
Nabo”;
39. Outro ponto: abusava de fotos de cadáveres em
suas capas;
Em 1991: investida da justiça para tentar
“censurar” o jornal na falta de regulamentações
legais.
Jornal circulou até 2001, e parou de ser impresso
devido ao sucesso do programaAqui Agora, que
repetia naTV a fórmula do jornal impresso. O
resultado foi a queda constante nas tiragens,
que levou o grupo Folhas a parar com a sua
publicação.
Vejamos algumas de suas capas icônicas:
40.
41.
42.
43.
44. 2 a 0 pra PM: sargento mata dois assaltantes no bairro dos ricos
“Dois ladrões não identificados foram mortos pelo sargento da PM
Washington Luís Moncaio da Silva na manhã de ontem. A dupla estava
assaltando uma farmácia na rua da Consolação, nos Jardins (zona sul de
São Paulo).
O policial passava pelo local e se ligou na função. Ele diz que tentou
prender os malacos, que reagiram a tiros.Washington queimou um deles
dentro da drogaria.
O outro correu, mas foi alcançado na alamedaTietê e levou chumbo. Foi
levado para o hospital das Clínicas, onde morreu. Uma moradora do
bairro, que se identificou apenas como Ana Lúcia, contou que o
assaltante estava bem e falava muito quando entrou no camburão.
Outra moradora, Glória Silva, garante que o sargento trampa de
segurança na região.O gerente da farmácia,Washington Júlio
Montanari, de 60 anos, disse que essa foi a quinta vez que os mesmos
homens roubaram a casa em um mês. Meia hora antes, a dupla assaltou
um restaurante na alameda Santos.
O caso foi registrado no 4º DP (Consolação). (23/07/1991)
45. Como parte
promocional do
filme Faroeste
Caboclo, no
estado de SP,
editou-se uma
versão em 8
páginas do
jornal, que
circulou
encartada na
Folha de S.Paulo
46.
47. Locutor de diversas rádios
paulistanas, foi um dos
principais expoentes do
noticiário policial no Brasil.
Usava expressões como
“Bandido Bom é Bandido
Morto”;
No rádio, sempre defendeu
a atuação da PM e sempre
“condenou” os suspeitos
apontados como autores de
crimes, mesmo que fossem
inocentes (leiam o Rota 66
para entender a força de
Jazadi na população);
48. Aos 14 anos iniciou sua atividade jornalística
colaborando com os jornais locais “O Amigo” e
“Gazeta da Mooca”, já extintos.
Na grande imprensa, começou a trabalhar para a
"Folha daTarde" em fins de 1967, passando
depois a integrar a Agência Folha
de Notícias que se implantava no lugar do DICS
(Departamento de Informações,
Correspondentes e Sucursais) do Grupo Folha.
Foi também contratado pela sucursal paulista do
“Jornal do Brasil” e TV Paulista (hojeTV Globo).
49. Como repórter policial setorista da Sala de Imprensa
na antiga Central de Polícia, no Pátio do Colégio,
cunhou em 1970 o vocábulo trombadinha, que
entraria para a gíria policial e linguagem cotidiana
qualificando todo menor ladrão de pedestre.
Em seu programa pela Rádio Globo, em setembro de
1980, Afanasio criou o Disque-Denúncia, para
ajudar a polícia na localização de criminosos e no
esclarecimento de crimes de autoria desconhecida.
À época, grupos de defesa de direitos humanos de
bandidos protestaram alardeando que o Afanasio
pretendia introduzir o “dedodurismo” no país.
50.
51.
52. Estreou no dia 20 de maio de 1991, no fim de tarde de
uma segunda-feira, baseado no programa quase
homônimo exibido pelaTVTupi, o Aqui eAgora, no
ano de 1979. O jornal de 1991 tinha como slogan "um
jornal vibrante, uma arma do povo, que mostra naTV
a vida como ela é!".
Foi pioneiro no Brasil no uso do Gerador de Caracteres
ao exibir manchetes bastante escandalosas
sobrepostas às imagens, bem como do uso da câmera
na mão em matérias jornalísticas, muitas das quais
envolvendo sequestros, tiroteios e perseguições
policiais mostradas ao vivo.
53. Seu grande foco era em reportagens policiais,
especialmente sobre assassinatos e crimes
escandalosos. Seguindo o formato ágil,
dinâmico e cru do programa, não era raro os
próprios repórteres serem feitos reféns por
criminosos, testemunharem mortes in loco ou
quase serem atingidos por balas perdidas.
O Aqui Agora também exibia, em um tom mais
jocoso, fofocas do meio artístico e um quadro de
defesa do consumidor. Alcançou altos índices de
audiência e chegou a ameaçar a Rede Globo no
horário na Grande São Paulo.
54. Em 1993, passou a contar com Felisberto Duarte, o "Feliz", que
apresentava a previsão do tempo com bom humor e bordões
como "piriri, pororó e tempos felizes!", fazendo sucesso com
crianças em meio ao jornalismo sério voltado para adultos. A
ousadia do jornal era tanta que chegou a ter Maguila, o lutador de
boxe, como comentarista de economia.
Celso Russomanno, político paulistano, elegeu-se deputado
federal graças à popularidade alcançada como repórter de defesa
do consumidor. Suas reportagens mostravam as queixas de
consumidores mal atendidos, que eram colocados frente a frente
com fornecedores de serviços e produtos. A conversa muitas vezes
descambava para brigas físicas. Russomanno fazia papel de
advogado em busca de acordo. Quando conseguia, encerrava
sempre com a mesma frase: "estando bom para ambas as partes,
Celso Russomanno, Aqui Agora".
55. Na primeira versão teve vários apresentadores que se revezavam
na leitura das notícias. Entre eles Ivo Morganti que foi o âncora do
programa ao lado de Patrícia Godoy e depois de Christina Rocha
(assim como Russomanno, também ingressado na política graças
à popularidade do programa: foi eleito vereador na cidade de São
Paulo), Patrícia Godoy, Sérgio Ewerton, Christina Rocha, Sônia
Abrão, Jorge Helal, Luiz Lopes Corrêa (noticiava sobre os assuntos
internacionais, tanto que fez oTJ Internacional), Sílvia Garcia
(esposa de Sérgio Ewerton) e LilianeVentura, Guilherme Contrucci
como folguista.
A equipe de jornalistas contava com Gil Gomes, Wagner Montes,
Jacinto Figueira Júnior, conhecido como "o Homem do Sapato
Branco", e CésarTralli, que hoje é apresentador do SPTV.
56. O jornal criou também uma tendência que
seria seguida pela maioria das emissoras:
comprava material de cinegrafistas amadores
e independentes, os amadores eram aqueles
que haviam gravado imagens por puro acaso
e os independentes que possuindo ou não
DRT de cinegrafista trabalhavam
regularmente vendendo imagens para a
emissora. Os mais regulares foram Douglas
Aguado,Tony Castro, RogérioTorres e Cacá.
57.
58. Com o passar do tempo, a audiência foi caindo e o Aqui
Agora saiu do ar em 25 de abril de 1997, sendo substituído
no horário pelo programa Disney Club. Apesar disso, o
programa teve uma pequena volta em julho, desta vez
apresentado por Ney Gonçalves Dias, até sair do ar
definitivamente, em 6 de dezembro de 1997.
Apesar de ter sido baseado no programa policial Cadeia,
produzido pela Rede OM (e, posteriormente, Rede CNT)
desde os anos 1980, o Aqui Agora deixou "ecos"
espalhados por outras emissoras, como os programas
Cidade Alerta, da Rede Record, Brasil Urgente, da Rede
Bandeirantes, Repórter Cidadão, da RedeTV! e 190
Urgente da Rede CNT.
59. No dia 26 de fevereiro de 2008, o SBT anunciou oficialmente a
volta do programa, com os apresentadores Luiz Bacci, Herberth de
Souza, Christina Rocha e Joyce Ribeiro.
O Aqui Agora reestreou no dia 3 de março de 2008, porém com
índices abaixo da expectativa da emissora. Às 18h50min, o Aqui
Agora saia da rede nacional, pois até o horário até às 19h20min
era reservado a telejornais locais fora da Grande São Paulo.
O diretor do programa, Albino Castro, negava que o programa
buscasse um formato "mundo cão" e dizia que a meta "é chegar a
20 pontos de audiência" a longo prazo. Na estreia, esperava
manter quatro ou cinco pontos, como habitualmente. Em um ano,
pretendia ter passado de dez.[2]
60. Menos de um mês após a estreia do programa, o dono do SBT, Silvio
Santos, determinou que o telejornal deveria atingir uma média de 8
pontos no Ibope ou sairia do ar novamente. Em março, o telejornal
popular atingiu a média de 4,6 pontos.Teria de crescer 74% para atingir a
meta.
Em 21 de março, a assessoria da emissora anunciou que Herberth de
Souza havia sido demitido no dia anterior. O motivo foi agressão ao
produtor do telejornal, RenatoCoimbra, durante a exibição de uma
reportagem.
Com o intuito de aumentar o Ibope, os apresentadores Luiz Bacci e Joyce
Ribeiro foram substituídos por Analice Nicolau e César Filho.Analice não
chegou a completar uma semana de trabalho, pois teve de se afastar em
função da conjuntivite, sendo substituída porTânia Rodrigues.
Em 11 de abril de 2008, sem aviso prévio aos telespectadores e apenas
divulgando à imprensa,O Aqui Agora foi exibido pela última vez e nunca
mais voltou à programação da emissora.