O documento discute sistemas de apoio à decisão (SAD), como eles evoluíram nas últimas décadas para ajudar gerentes a tomarem melhores decisões. Explica que um SAD consiste em um banco de dados, banco de modelos, gerador de SAD e interface com o usuário. Também destaca que a área médica faz grande uso de SADs para diagnósticos e identificação de tumores com precisão.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS
CURSO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
DISCIPLINA: SISTEMA DEAPOIO À DECISÃO
PROF. ISMAEL LEAL
RESUMO
Rai Araujo de Miranda
Graduando de Sistema de Informação – UFPI/2014.2
O processo de tomada de apoio à decisão, principalmente relacionado à
informática, passou por diversas mudanças no decorrer das últimas décadas, em relação
ao funcionamento dos componentes, recursos, e diferenças de sistemas de informação
gerenciais - SIG.
Hoje em dia os gerentes de empresas se deparam com situações e
acontecimentos na empresa e no seu mundo exterior, que para retornar um relatório ou
uma resposta de resultados ou decisões da empresa, têm certa dificuldade para realiza-
los. Para realizar e retornar algumas necessidades, é preciso saídas e resultados
inteligentes, para futuras tomadas de decisões na empresa. Com isso, tem-se a
necessidade de utilizar programas capazes de manipular informações, obter dados
externos e se basear nas abordagens de otimizações heurísticas, os chamados: SAD
(Sistemas de Apoio a Decisão).
Com a alta necessidade das empresas de obter algum sistema que auxiliassem
para armazenamento e busca de dados, com a crescente competitividade entre elas,
surgiram os primeiros SAD’s na década de 1960. Para manter competitividade
necessitou-se de ter algumas características básicas, como: manipulação de grande
volume de dados, obtenção de dados de fontes diferentes, flexibilidade de relatórios
gerenciais, execução de rotinas de otimização e heurística, execução de análises de
simulação e suporte para diversos níveis de tomada a decisão.
Um SAD compõe de um banco de dados, banco de modelo, um gerador de SAD
e uma interface com o usuário. Cada um desses componentes possui uma função
definida, cada uma com seu grau de importância, para interação com o usuário, entrada
de dados através do usuário, e assim fornecer um processamento e saída da informação
que seja útil.
Um SIG e SAD se distinguem facilmente. Um SIG é eficaz, trata de problemas
não rotineiros dentro da empresa, apoio a pequenos grupos ou até com o individual, tem
2. velocidade quanto ao retorno de solicitações de usuário, participando ativamente; já o
SAD, é eficiente, lida com problemas mais estruturados, que torna simples, dá apoio à
organização como o todo, tem pouca rapidez e participação para atuar juntamente com o
usuário.
Toda abordagem de um SAD é realizado em grupo, os SADG’s. Cada membro
do grupo pode ter diversas visões sobre determinadas situações, assim o sistema tem de
agregar os pontos diferentes, em uma visão comum de todos. Uma característica dos
SADG’s é a eliminação de grupos negativos, minimizando atritos. Dos componentes
dos SADG’S, comparados com o SAD tradicionais, só acrescenta o groupware, no qual
cria “documentos compostos”, armazenando todos os tipos de arquivos, juntos.
A área com maior utilização dos SAD’s, é a Medicina. Uma das razões disso é
que os SAD’s proporciona o aumento da qualidade e rapidez na medicina, onde esses
sistemas são capazes de dar o diagnóstico ao paciente e identificar tumores em
organismos com precisão. Para que desenvolva um SAD hospitalar, este deve passar por
três etapas distintas: a aquisição do conhecimento, representação do conhecimento e
avaliação do conhecimento.
A utilização de um SAD proporciona um auxílio significativo ao processo de
tomada de decisão, tendo maiores chances de sucesso na escolha em questão. É
importante que um SAD retrate a cultura de uma organização, tornando-se parte dela, de
forma que não atenda as necessidades apenas de única pessoa, e sim de um grupo, razão
essa a qual empresas estão adotando cada vez mais essa tecnologia.