2. Informação é resultante do
processamento, manipulação e
organização de , de tal forma que
represente uma modificação
(quantitativa ou qualitativa)
no do sistema (humano,
animal ou máquina) que a recebe.
Le Coadic, pesquisador da área da
Ciência da Informação, destaca que o
valor da informação varia conforme o
indivíduo, as necessidades e o contexto
em que é produzida e compartilhada.
Uma informação pode ser altamente
relevante para um indivíduo e a mesma
informação pode não ter significado
algum para outro indivíduo.
3. Informação enquanto conceito carrega uma diversidade de significados,
do uso quotidiano ao técnico. Genericamente, o conceito de informação
está intimamente ligado às noções
de , , , , , ,
, , , , e
.
É comum nos dias de hoje ouvir-se falar sobre a , o
advento da "Era do Conhecimento" ou . Como
a , a , a
e a em são assuntos e
ciências recorrentes na atualidade, a palavra "informação" é
frequentemente utilizada sem muita consideração pelos vários
significados que adquiriu ao longo do tempo.
4. Liberdade de expressão é apanágio da
do e é o de qualquer um
manifestar, , opiniões e pensamentos
pessoais sem medo de retaliação ou censura por
parte do governo ou de outros membros da
sociedade. É um conceito fundamental
nas modernas nas quais
a não tem respaldo
A liberdade de expressão é um direito humano,
protegido pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos, de 1948, e pelas constituições de vários
países democráticos Segundo o artigo XIX
da Declaração Universal dos Direitos Humanos
5. Censura é a desaprovação e consequente
remoção da circulação pública de informação,
visando à proteção dos interesses de
um estado, organização ou indivíduo. Ela
consiste em toda e qualquer tentativa de suprimir
a circulação de informações, opiniões ou
expressões artísticas.
6. A Censura em Portugal foi um dos elementos condicionantes da cultura
nacional, ao longo de quase toda a sua história. Desde cedo, o país foi
sujeito a leis que limitavam a liberdade de expressão, primeiro, em
resultado da influência da Igreja Católica, desde o tempo de D.
Fernando, que terá oficiado ao Papa Gregório XI para que instituísse a
Censura episcopal (ou censura do Ordinário da Diocese). O poder civil
passou, mais tarde, a regulamentar também a publicação de textos
escritos. Na memória dos portugueses está ainda presente a política do
regime do Estado Novo que institucionalizou um estrito controle dos
meios de comunicação, recorrendo, para este efeito, à censura prévia
dos periódicos e à apreensão sistemática de livros. De facto, cada
regime político teve sempre o cuidado de legislar em relação
à liberdade de imprensa - na maior parte dos casos, restringindo-a. Em
cinco séculos de história da imprensa portuguesa, quatro foram
dominados pela censura. No entanto, a censura entrou também em
outros domínios, como no teatro (desde Gil Vicente), na rádio,
na televisão e no cinema.
Ao longo da história portuguesa foram muitas as formas de
perseguição a intelectuais: a prisão e a morte foram também
frequentemente o castigo de quem ousava expressar aquilo que
pensava, contrariando o discurso oficial do Estado.