2. Paramelhorar a comunicação e a
integração nas escolas municipais e
promover também a cultura de paz, o
Educomunicação desenvolve também o
programa Nas Ondas do Rádio.
3. Com o aumento no número de pessoas
utilizando computadores no dia-a-dia, a
partir de 2005 o programa voltou-se para o
uso da computação e como a informática
poderia facilitar a produção de mídia. Com
softwares de áudio e vídeo, foi possível
ampliar a proposta do rádio na escola.
Muitas unidades já fazem o projeto Nas
Ondas do Rádio pela internet, seja com
rádios virtuais ou blogs, disponibilizando todo
o material na web.
4. Foram distribuídos às escolas kits de rádio,
com transmissores de baixa freqüência, que
atingem apenas o espaço escolar. O
equipamento foi entregue a 250 unidades
escolares e foi realizado um trabalho de
formação para que jovens, professores e
pessoas da comunidade pudessem
apresentar programas de rádio na hora do
intervalo ou na sala de aula, com supervisão
de um professor, por meio de Rádios
Escolares.
5. A proposta do Programa Nas Ondas do
Rádio serviu de base para criação da Lei
EDUCOM “Educomunicação Pelas Ondas
do Rádio” sancionada em 2005 e que
prevê a Educomunicação como ação
de política pública para cidade.
7. O Programa Aluno-Monitor, da Secretaria
Municipal de Educação tem caráter
pedagógico-educacional e visa à
potencialização do protagonismo do aluno
na escola, contribuindo com o Professor
Orientador de Informática Educativa – POIE e
Professores das diferentes áreas de
conhecimento/disciplinas, no uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação
– TIC, com suas turmas/classes, em horário
regular de aulas dos alunos e em horário
anterior ou posterior ao do aluno monitor.
8. Tem por objetivo formar alunos monitores
para atuarem no desenvolvimento de
projetos para enriquecimento do
currículo nas unidades educacionais da
Rede Municipal de Educação e estimular
o trabalho colaborativo e promover a
comunicação entre as escolas da rede
pública do Ensino Fundamental e Médio.
9. O aluno monitor participa de uma formação
anual por meio de encontros semanais com
POIE e o grupo de monitoria para
elaboração de pautas, orientações sobre o
papel de cada um em relação ao grupo e
aos demais alunos da sala,
corresponsabilidades, estudo, pesquisa,
comunicação e publicação na internet,
participação no ambiente virtual de
aprendizagem onde o projeto é
desenvolvido com todas as escolas da rede.
10. A função do aluno-monitor não é
simplesmente executar tarefas repassadas
pelo POIE, mas colaborar nas ações
promovidas no laboratório de informática
para o desenvolvimento de um projeto anual
de colaboração e interação em ambientes
virtuais de aprendizagem. E essas ações não
se restringem à execução das atividades;
começam pela construção da parceria entre
o monitor e o POIE, desde a elaboração do
planejamento até a avaliação.
11. O monitor não é aluno, nem professor. Ele
contribui de forma decisiva com seus
conhecimentos de tecnologia para fazer a
ligação entre os alunos da escola e o projeto.
Com esse papel, o aluno-monitor torna-se o
elo entre os POIE, professores e alunos
contribuindo assim com a inclusão da escola
na cultura digital e o desenvolvimento de
habilidades para pesquisar, comunicar e
publicar na Internet.
12. Propiciar um ambiente de aprendizagem
colaborativa e potencializar o protagonismo
juvenil, envolvendo o monitor nas atividades
como co-responsável, é também promover uma
postura ética nesse aluno frente aos
compromissos e aos envolvidos no projeto. Neste
sentido, a formação do aluno-monitor significa a
promoção do seu desenvolvimento por meio do
exercício responsável do fazer, e que o valoriza
ao ser considerado como fonte de cooperação
para o trabalho.
13. Para isso, é fundamental entender o
papel do monitor sem perder a noção da
realidade local e o contexto em que sua
atuação significará para o projeto e para
ele mesmo.