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 Diapositivo 1 - Título – MÁQUINA A VAPOR
 Diapositivo 2 – Título – ÍNDICE
 Diapositivo 3 – ÍNDICE
 Diapositivo 4 –ÍNDICE
 Diapositivo 5 –ÍNDICE
 Diapositivo 6 – MÁQUINA A VAPOR
 Diapositivo 7 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – COMO FUNCIONA A MÀQUINA A VAPOR
 Diapositivo 8 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 9 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – MÁQUINA A VAPOR DE ÊMBOLO
 Diapositivo 10 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 11 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – HISTÓRIA
 Diapositivo 12 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 13 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – AS PRIMEIRAS MÁQUINAS A VAPOR
 Diapositivo 14 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 15 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 16 – Título - LOCOMOTIVAS A VAPOR
 Diapositivo 17 – LOCOMOTIVAS A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 18 – LOCOMOTIVAS A VAPOR ( CONT. ) – DESENVOLVIMENTO DA LOCOMOTIVA A VAPOR
 Diapositivo 19 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 20 - LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 21 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 22 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT.. ) - HISTÓRIA DA LOCOMOTIVA A VAPOR
 Diapositivo 23 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 24 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 25 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 26 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT . )
 Diapositivo 27 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 28 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )
 Diapositivo 29 – PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR – TRANSFORMAÇÂO DE ENERGIA
 Diapositivo 30 – PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR
 Diapositivo 31 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
 Diapositivo 32 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
 Diapositivo 33 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
( CONT.)
 Diapositivo 34 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. ) – PARTES CONSTUTUINTES
 Diapositivo 35 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
 Diapositivo 36 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
 Diapositivo 37 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. ) – LOCOMOTIVA
 Diapositivo 38 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
 Diapositivo 39 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
 Diapositivo 40 – INDÚTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO – 1708 / 1835
 Diapositivo 41 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO
 Diapositivo 42 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )
 Diapositivo 43 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )
 Diapositivo 44 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )
 Diapositivo 45 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. ) - A INDÙSTRIA BRITÂNICA PROTEGIDA
 Diapositivo 46 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )
 Diapositivo 47 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )
 Diapositivo 48 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – 1839 / 1913
 Diapositivo 49 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Diapositivo 50 – A REVOLUÇÂO INDUSTRIAL ( CONT. )
 Diapositivo 51 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( CONT. ) – BOM DE NEGÓCIO
 Diapositivo 52 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL( CONT. )
 Diapositivo 53 – A REVOLUÇÂO INDUSTRIAL ( CONT. )
 Diapositivo 54 – PRINCIPAIS ZONAS INDUSTRIALIZADAS
 Diapositivo 55 - MÁQUINAS A VAPOR INTRODUZIDAS NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
 Diapositivo 56 – DISTRIBUIÇÃO DAS PRINCIPAIS MINAS PORTUGUESAS EXPLORADAS NO SÉCULO XIX
 Diapositivo 57 – TODAS AS PRINCIPAIS MINAS PORTUGUESAS EXPLORADAS NO SÉCULO XIX
 Diapositivo 58 – IMPORTANTE
 Diapositivo 59 – ESCOLAS
 Diapositivo 60 – FÁBRICA ENORME
 Diapositivo 61 – FÁBRICA ENORME – SEDE ATUAL DA RENOVA
 Diapositivo 62 – FÁBRICA ENORME ( CONT. ) – FÁBRICA DA RENOVA EM TORRES NOVAS
 Diapositivo 63 – FÁBRICA ENORME ( CONT. )
 Diapositivo 64 – FÁBRICA ENORME ( CONT. )
 Diapositivo 65 – SOBRE A FÁBRICA RENOVA
 Diapositivo 66 – SOBRE A FÁBRICA RENOVA
 Diapositivo 67 – SOBRE A FÁBRICA RENOVA ( CONT. )
 Diapositivo 68 – ESTANHO
 Diapositivo 69 – FERRO
 Diapositivo 70 – CARVÂO
 Diapositivo 71 – VOLFRÂMIO
 Diapositivo 72 – COBRE
 Diapositivo 73 – Título – MINI – DICIONÁRIO
 Diapositivo 74 - MINI – DICIONÁRIO
 Diapositivo 75 – MINI – DICIONÁRIO ( CONT: )
 Diapositivo 76 – MINI- DICIONÁRIO ( CONT. )
 Diapositivo 77 – MINI _ DICIONÁRIO ( CONT. )
 Diapositivo 78 - IDENTIFICAÇÃO
 É a denominação dada a qualquer motor que funcione pela
transformação de energia térmica em energia mecânica através da
expansão do vapor de água. A pressão adquirida pelo vapor é utilizada
para deslocar êmbolos que permite o movimento das rodas de potentes
locomotivas. Pode ainda ser empregada, pela transformação em energia
cinética, ou energia de movimento, em imensas turbinas que
impulsionam geradores eléctricos e gigantescos transatlânticos.
Bombas, bate-estacas e muitas outras máquinas são comandadas por
máquinas à vapor.
 O desenvolvimento da máquina à vapor no século XVIII contribuiu
para a expansão da indústria moderna. Até então, os trabalhadores era
executados na dependência exclusiva da potência dos músculos dos
operários e da energia animal. Do vento ou da água. Uma única
máquina à vapor realizava o trabalho de centenas de cavalos. Fornecia a
energia necessária para accionar todas as máquinas de uma fábrica.
Uma locomotiva à vapor podia deslocar cargas pesadas a grandes
distância em um único dia. Os navios à vapor ofereciam transporte
rápido, económica e seguro.
Como funciona uma
máquina a vapor
 Uma máquina à vapor não cria energia, utiliza o vapor para
transformar a energia calorífica liberada pela queima de
combustível em movimento de rotação e movimento alternado
de vaivém, afim de realizar trabalho. Uma máquina à vapor
possui uma fornalha, na qual se queima carvão , óleo, madeira ou
algum outro combustível para produzir energia calorífica. Em
uma usina atómica um reactor funciona como uma fornalha e a
desintegração dos átomos gera o calor. Uma máquina à vapor
dispõe de uma caldeira. O calor proveniente da queima de
combustível leva a água a transformar-se, e ocupa um espaço
muitas vezes maior que o ocupado pela água.
 Essa energia de expansão pode ser aproveitada de duas formas:
 (1) deslocando um êmbolo num movimento vaivém ou
 (2) accionando uma turbina.
Máquina a vapor de êmbolo
 As máquinas à vapor desse tipo possuem êmbolos que deslizam
com um movimento vaivém no interior do cilindro. Vários
sistemas de válvulas permitem a admissão do vapor no cilindro e
a consequente impulsão da êmbolo, primeiro em um sentido e
depois em outro, antes de deixar escapar o vapor já usado. Estas
máquinas são geralmente denominadas máquinas de movimento
alternado, ou alternativo, por causa do movimento vaivém, ou
alternado de seus êmbolos. Os martelos à vapor utilizados para
cravar estacas e os empregados para forjar metais requerem este
tipo de movimento. Uma locomotiva, entretanto, necessita de
um movimento giratório para accionar suas rodas. Esse
movimento giratório é obtido ligando-se um virabrequim às
extremidades do êmbolo. Em alguns tipos de máquinas à vapor
de movimento alternado, denominado máquina compondo, ou
de sistema, o vapor flui através de quatro cilindros de diâmetro e
opera quatro êmbolos.
HISTÓRIA
 Um, matemático e físico que viveu na Alexandria,
Egipto, descreveu a primeira máquina à vapor
conhecida em 120 a.C. A máquina consistia em uma
esfera metálica, pequena e oca montada sobre um
suporte de cano proveniente de uma caldeira de vapor.
Dois canos em forma de L eram fixados na esfera.
Quando o vapor escapa por esses canos em forma de L,
a esfera adquiria movimento de rotação. Este motor,
entretanto não realizava nenhum trabalho útil.
Centenas de anos depois, no séc. XVII, as primeiras
máquinas à vapor bem - sucedida foram desenvolvidas.
As primeiras máquinas a
vapor
 Operavam utilizando-se mais da propriedade de o vapor
condensar-se de novo em líquido do que de sua
propriedade de expansão. Quando o vapor se condensa, o
líquido ocupa menos espaço que o vapor. Se a condensação
tem um lugar em um recipiente fechado, cria-se um vácuo
parcial, que pode realizar trabalho útil.
 Em 1698, Thomas Savery (1650-1715), mecânico inglês,
patenteou a primeira máquina à vapor realmente prática,
uma bomba para drenagem de água de minas. A bomba de
Savery possuía válvulas operadas manualmente, abertas
para permitir a entrada de vapor em um recipiente fechado.
Despejava-se água fria no recipiente para resfriá-lo e
condensar o vapor. Uma vez condensado o vapor, abria-se
uma válvula de modo que vácuo no recipiente aspirasse a
água através de um cano.
 Em 1712, Thomas Newcomen (1663-1729), ferreiro inglês,
inventou outra máquina à vapor para esvaziamento da água
de infiltração das minas. A máquina de Newcomen possuía
uma viga horizontal à semelhança de uma gangorra, da
qual pendiam dois êmbolos, um em cada extremidade, Um
êmbolo permanecia no interior de um cilindro, Quando o
vapor penetrava no cilindro, forçava o êmbolo para cima, e
acarretava a decida de outra extremidade. Borrifa-se água
fria no cilindro, o vapor se condensava e o vácuo sugava o
êmbolo de novo para baixo. Isto elevava o outro extremo da
viga, que se ligava ao êmbolo de uma bomba na mina.
LOCOMOTIVAS A VAPOR
LOCOMOTIVAS A VAPOR
( CONT. )
BIG BOY
DESENVOLVIMENTO DA
LOCOMOTIVA A VAPOR
 Uns poderiam dizer que a máquina a vapor foi inventada por Richard
Trevithick, mas deixando esta questão de lado, pois muitas pessoas tentaram
roubar este importante mérito. A verdade é que Richard Trevithick só teve a
idéia de associar o mecanismo de máquinas a vapor com a locomotiva sobre
trilhos de ferro e ele teve o "know-how" para fazer isto. Antes dele, houve
muitas descobertas que conduziram para chegar-se a primeira locomotiva a
vapor. Em seguida a eles, a máquina a vapor teve um dos maiores
desenvolvimentos na idade moderna, cujo resultado foi a Revolução Industrial.
 Em segundo plano, a locomotiva a vapor pode ter traçado seu caminho desde
1698, quando um homem chamado Thomas Savery pensou em usar o vapor
para "bombear" o carvão para fora das minas. Esta máquina ainda não era
completa, mas já apontava na direção do desenvolvimento da primeira
máquina a vapor de "verdade", inventada por Thomas Newcomen. Ele também
projetou um "bombeador" de carvão para fora das minas, e continha apenas um
pistão, mas contudo era uma máquina. A primeira idéia revolucionária veio em
1763 por James Watt. Ele projetou um caminho cilíndrico para que dentro, um
pistão, pudesse ir e voltar, uma haste para este pistão e esse conjunto foi
chamado virabrequim.

 Virabrequim

 Este foi o início para muitas inovações que temos hoje. Esta foi
verdadeiramente a surpreendente idéia da época. Infelizmente, ele não
recebeu nenhum apoio monetário como os inventores recebem hoje,
então não pode levar sua descoberta a diante.
 Mas sozinho veio Richard Trevithick, que pegou a máquina
a vapor de Watt, e as locomotivas a carvão que existiam até
o momento, e combinou-os. Ele criou a primeira
locomotiva a vapor.
HISTÓRIA DA
LOCOMOTIVA A VAPOR
 Inglaterra foi o país natal da locomotiva a vapor, que é essencialmente uma
máquina a vapor usada para impulsionar um veículo sobre os trilhos. A
primeira locomotiva a vapor foi construída em 1804 por Richard Trevithick para
a Penydarrem Iron Works em Wales. Ele foi capaz de transportar uma boa carga
(25 toneladas aproximadamente) com um grande trilho e uma grande máquina
estacionária a vapor; isto fez, contudo, que outros se animassem a construir
locomotivas a vapor. George Stephenson construiu uma máquina chamada
Locomotiva para a Stockton & Darlington Railway, que foram em 1825. Esta
máquina, com uma simples chaminé e um engate externo, tinha uma
capacidade na caldeira mais adequado para transporte de carga do que de
passageiros. Muito mais poderosa era a Rocket, uma máquina projetada por
Robert, filho de George Stephenson. A Rocket entrava para vencer a Rainhil em
1829, uma competição de locomotivas organizada pela Liverpool Manchester
Railway; a performance da Rocket convenceu os diretores ferroviários da
aplicação prática da energia do motor a vapor. A Rocket, que tinha caldeira
multitubular e um eficiente método de exaustão de vapor e criação de um
registro de chaminé para controlar a fornalha, gerava uma pressão de 3,4 atm
(50 psi) na caldeira, suficiente para completar a competição com uma média de
velocidade de 24 km/h (15 mph) com uma velocidade máxima de 46km/h
(29mph).
 As locomotivas inglesas também representaram um
importante papel na história ferroviária americana. Pois os
Estados Unidos da América (EUA) tinham limitada
capacidade manufatureira. A United States ferrovias
importou mais de 100 locomotivas da Inglaterra entre 1829
e 1841. Uma das primeiras foi a Stourbridge Lion, importada
em 1829 pela Delaware & Hudson Railroad. Um dos
engenheiros da companhia, Horatien Allen, decidiu que as
máquinas inglesas eram além de pesadas e rígidas demais
para as ferrovias americanas. Mais bem sucedida foi a John
Bull, cuja importação foi realizada pela Camden & Amboy
Railroad em 1831. Muito antes, esta locomotiva era usada
para transportar passageiros e cruzavam o estado de New
Jersey em 7 horas.
 Os americanos começaram a construir suas próprias locomotivas. Em
1830, o pequenino Peter Cooper (1,43hp), Tom Thumb perderam a mais
famosa competição contra as carruagens puxadas a cavalo mas assim
mesmo os funcionários da Baltimore & Ohio Railroad convenceram
que eles poderiam usar a energia do vapor ao invés de cavalos. No dia
do Natal, em 1830, na Carolina do Sul, a Best Friend of Charleston - a
primeira locomotiva construída, nos EUA, para ser vendida - o primeiro
trem a vapor programado para carregar 141 passageiros nas ferrovias da
América. Ao contrário da Rocket, que tinha um simples par de
maquinistas, a Stourbridge, a John Bull e a Best Friends of Charleston,
todos tinham quatro maquinistas, um par de cada lado. John B. Jervis,
um engenheiro civil que trabalhava para a Mohawk & Hudson Railroad,
não estava feliz com a rigidez do eixo dianteiro e os abalos de
características pobres de tal máquina. Então, em 1832, ele construiu a
Experiment, uma máquina com um simples par de maquinistas e um
quarto eixo gerador (como um direcionador, com pesos em frente a
locomotiva ). Esta nova máquina adaptava-se melhor as curvas e as
fazia desenvolvendo maior velocidade.
 Seguiram-se rapidamente outras inovações americanas. Em 1836, Henry Campbell da
Filadélfia, projetou uma máquina de oito eixos ( com vagão aberto para 4 maquinistas );
esta foi conhecida como a locomotiva típica americana, e seu modelo dominou os EUA
por meio século. Joseph Harrison, também da Filadélfia, em 1839, inventou um eixo
amortecedor que permitiu equilibrar a pressão do vapor pelo comando de cada
maquinista, o que tornou plano um caminho ondulado. No início da década, Isaac
Dripps, da Camdem & Amboy, criou o guia, conhecido como "limpa-trilhos" e o
implantou pela primeira vez em uma John Bull. Tal equipamento adicional era necessário
na América, onde só as pequenas ferrovias eram protegidas por cercas. A viagem
ferroviária noturna era regularmente comum dentro de 12 anos, e somente pelos anos
1840 o convencional grande farol dianteiro foi adicionado, que queimava querosene em
frente a pequenos refletores, desde então se tornou comum. A caixa de areia (para
proporcionar melhor racionamento da locomotiva ) foi usada pela primeira vez na
Pennsylvania em 1836 quando a praga dos gafanhotos ameaçava parar todos os
movimentos dos trens no estado. Lonas, e mais tarde madeiras, as cabines dos
maquinistas foram frequentemente adicionadas as máquinas nos estados do norte e
melhoradas para a proteção contra as condições do tempo principalmente durante o
inverno rigoroso. Igualmente sinos e sirenes eram encontrados em muitas locomotivas
que serviam para dar um sinal de perigo para cruzar estradas de ferro, o apito era também
usado para sinalizar para a população do trem.
 Por volta de 1850, locomotivas inglesas e americanas tendiam a se diferir
consideravelmente. Máquinas inglesas eram pequenas, com geralmente
pequenos tendes e cabines. Eles raramente usavam eixo girador ou pequenos
eixos direcionadores com pesos na frente, e o típico limpa-trilhos americano
nunca foi visto em máquinas inglesas. Naturalmente em cada país, os
construtores as projetavam para atender as diferentes necessidades e aos
requerimentos de suas próprias ferrovias. Ambos os países exportaram muitas
locomotivas para nações em desenvolvimento, durante o século XIX.
 Diante da guerra civil, a locomotiva favorita projetada na América era a de
oito eixos ( também típica americana). Era conhecida como 4-4-0 (quatro eixos
na frente, quatro condutores e nenhum eixo depois da cabine), de acordo com o
sistema de classificação das máquinas elaborado por Frederic M. Whyte. Em
1860, a típica locomotiva americana tinha um funcional limpa-trilhos, grande
farol dianteiro, balão de chaminé, e um nome em vez de um número; custava
$8,000 a $10,000 para construção, e usava-se madeira, ou possivelmente carvão,
como combustível. Entre 1850 e 1860 o peso médio de uma 4-4-0 aumentou
para 15 a 25 toneladas. Por volta de 1870, era maior, mais potente, e mais carvão
queimado (menos económica), e elas eram provedoras de 85% da energia
motora dos EUA.
 No início do século, entre a guerra civil e a primeira guerra mundial, uma nova ênfase era
aplicada sobre a força, carga, e energia na fabricação das locomotivas americanas. Um
desafio era aumentar o número de eixos trcionadores (condutores). A Baltimore & Ohio
aumentou o giro para dez eixos (4-6-0, de acordo com a classificação Whyte), e ainda
maior potência de tração foi possível quando a Lehigh Valley introduziu a consolidação
típica (2-8-0). A necessidade de aumentar a fornalha foi encontrada, então avançou-se a
fornalha para entre o par de condutores traseiros, fazendo-a mais larga, e colocando
adiante do eixo para carga um pequeno eixo. O resultado é o tipo Atlantic (4-4-2) em
1895. Poucos anos depois, no lado Pacífico do Missouri, encontraram mais poder com o
modelo Pacific(4-6-2).
 As locomotivas a vapor, nos EUA, continuaram seus melhoramentos durante a primeira
metade do século 20. Durante a primeira guerra mundial, a US Railroad Admnistration
comprou 1930 locomotivas, todas construídas nos padrões especificados, com o nome de
Mikado (2-8-2), locomotivas de carga. Durante os prósperos anos 1920, 15000 novas
locomotivas foram compradas para as ferrovias americanas. Máquinas a vapor com dois
grupos de condutores, fornalha e caldeira. Durante a segunda guerra mundial, a União do
Pacífico encarregou-se de 25 gigantes "BIG BOYS"( ver ilustração capa); enormes
máquinas contendo 35,1m de comprimento, com 170 cm de condutores, e a capacidade de
produção de 7000hp. Por volta de 1950, a maior energia de máquinas a vapor tinha
aproximadamente três vezes o esforço racionado daqueles 50 anos precocemente.
TRANSFORMAÇÃO DE
ENERGIA
PRINCÍPIOS
TECNOLÓGICOS DA
LOCOMOTIVA A VAPOR
 A combustão proveniente da combinação do carbono e
hidrogénio contidos no carvão , com o oxigénio do ar, produz
calor e é um exemplo da transformação da energia química em
energia térmica.
 A água à temperatura elevada, entra em ebulição e se
transforma em vapor. Se a experiência for feita num recipiente
arrolhado , o vapor formado aumenta de volume e não podendo
dilatar-se livremente, adquire força expansiva e faz saltar a rolha.
 Assim a força expansiva do vapor, que é uma energia térmica,
convenientemente aproveitada , pode transformar-se em energia
mecânica ou de movimento e ser empregada nas máquinas a
vapor como força motriz.
PRINCÍPIOS
TECNOLÓGICOS DA
LOCOMOTIVA A VAPOR
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
 Observemos um recipiente fechado, suficientemente resistente e contendo
água até certa altura. Sob a ação do calor nele contido se vaporiza e acumula-se
na parte superior.
 Observemos o esquema animado abaixo, ele esquematiza o funcionamento de
uma locomotiva a vapor. Onde vemos o fogo representa a fornalha, onde o
combustível é queimado, em seguida os gases da combustão são conduzidos até
a saída pela, podemos dizer chaminé, mas antes passam por tubos cheio de
água, que será aquecida e transformada em vapor.
 Em seguida podemos acompanhar o movimento do vapor descendo pela seta
branca, apontando que o vapor esta indo para o cilindro. Quando o vapor chega
até o cilindro podemos ver dois caminhos um vermelho e outro amarelo.
Ambos os caminhos são aberto ou fechado por um mecanismo ligado à roda e
que acompanha perfeitamente o movimento do cilindro.
 O caminho vermelho é o do vapor aquecido de entrada cuja força movimenta o
êmbolo.
 O caminho amarelo é o de saída do vapor por uma segunda chaminé.
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
PARTES CONSTITUINTES
 1) Caldeira:
 a) Cilindro
b) Recipiente onde a água se vaporiza
c) Aparelhos de alimentação
 2- Mecanismo Motor: O mecanismo motor é constituído de:
a) Cilindro.
b) Válvula distribuidora.
c) Órgãos destinados à transmissão e transformação
dos movimentos.
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
 CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS A VAPOR
 Quanto à instalação do motor em relação ao gerador de vapor (caldeira), as máquinas a
vapor classificam-se em fixas, semi-fixas, locomóveis e locomotivas.
 MAQUINA FIXA : Na máquina fixa a caldeira é assentada sobre um maciço de alvenaria e
o mecanismo motor instalado num lugar mais distante, recebe o vapor pôr meio de canalização.
 MÁQUINA SEMI-FIXA: Nesta, o mecanismo motor pode ser localizado acima ou abaixo
da caldeira, porém, em ambos os casos, a máquina completa é montada sobre uma base comum.
 LOCOMÓVEIS: O locomóvel é máquina semi-fixa, montada sobre rodas, podendo ser
transportada ao local de trabalho.
 LOCOMOTIVAS: A locomotiva faz a tração de veículos sobre trilhos. Consta da caldeira,
mecanismo motor e veículo. Este consta dum chassi, suportado pôr certo números de rodeiros,
assentado sobre ele as diversas partes da máquina. Os motores (cilindros) são geralmente em número
de dois e acionam as rodas motoras pôr meio do sistema biela-manivela.
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
LOCOMOTIVAS
 As LOCOMOTIVAS A VAPOR são constituídas basicamente de:
 I) CALDEIRA : onde se produz o vapor de água;
II) MECANISMO: Conjunto de elementos mecânicos que tem pôr objetivo de
transformar a energia calorífica dos combustíveis em energias mecânica transmitir o
movimento resultante dos êmbolos aos eixos motrizes e finalmente, transformar esse
movimento rectilíneo alternado em circular contínuo para as rodas;
III) VEÍCULO: constituído pela carroceria
(caixilho) ,rodas, eixos, caixas de graxa e molas.
 Segundo a natureza do serviço, elas podem destinar-se exclusivamente ao
transporte de viajantes, de carga ou fazer essas duas coisas, hora uma hora outra. A cada
transporte desse, costumava-se denominar um correspondente tipo de
máquina: LOCOMOTIVA DE VIAGEM, LOCOMOTIVA DE CARGA, LOCOMOTIVA
MIXTA.
 .
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
 Segundo a disposição dos cilindros , pode-se ter uma LOCOMOTIVA DE
CILINDROS INTERIORES ou uma LOCOMOTIVA DE CILINDROS
EXTERIORES, conforme estejam colocados os ditos cilindros entre duas rodas
de um mesmo eixo ou fixo pôr fora. O primeiro sistema oferece mais
estabilidade à locomotiva e um movimento mais regular. Pôr outro lado os
cilindros exteriores são mais acessíveis e descartam a utilização de mais uma
eixo no mecanismo.
 CALDEIRA: A caldeira compreende as seguintes partes
 CAIXA DE FOGO: Em cujo interior se aloja a fornalha.
CORPO CILÍNDRICO: Contendo os tubos super aquecedores, que
são destinados ao aumento da superfície de aquecimento onde se da a
vaporização completa da água, de maneira a não trabalhar com vapores
saturados nos cilindros.
CAIXA DE FUMAÇA: Onde os gases da fornalha se encontram com o
vapor vindo dos cilindros e saem pela chaminé.
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
( CONT. )
 A Revolução Industrial , que começou na
Inglaterra , na indústria têxtil , trouxe mudanças
nunca vistas – um rápido crescimento das cidades
, minas , canais e fábricas .

 No início do século XVIII ( 18 ) , a maioria das pessoas
produziam bens de forma tradicional ,, normalmente à
mão , em casa ou em pequenas oficinas . Os homens
eram carpinteiros , ferreiros e tecelões . Outros
trabalhavam na terra fazendo crescer colheitas para
alimentar as famílias . As mulheres trabalhavam em
casa , tomavam conta dos animais , cardavam e fiavam
a lã .
 A Revolução Industrial alterou tudo isto .
 Muitas pessoas mudavam-se para as cidades para
trabalhar por um salário e os empregadores só
pensavam aumentar os lucros iniciando produções em
grande escala .
 A Revolução Industrial começou em Inglaterra na
indústria têxtil . As máquinas , accionadas por rodas
hidráulicas , aumentavam a velocidade dos teares , da
fiação e d0 acabamento dos tecidos . Foram
construído moinhos e fábricas enormes . Novas
cidades aparecem em áreas como Yorksire e Black
Country , em Inglaterra , ou no Vale do Ruhr , na
Alemanha .
 As cidades industrias como Birmingham , Newcastle ,
Lille , Leipzig e Roterdão expandiam-se rapidamente .
Foi construída uma rede de canais para transportar os
produtos . Depois veio o desenvolvimento dos
motores a vapor . Newcomen construiu um motor a
vapor em 1712 . Em 1776 , James Watt e Matthew
Boulton construíram motores a vapor para alimentar
as máquinas . Em 1709 , Abraham Darby começou a
fundir ferro numa fornada , utilizando coque .
 A Inglaterra ficou conhecida como a « OFICINA DO
MUNDO » . A Revolução Industrial começou ali
porque a guerra não tinha provocado efeitos tão
desastrosos como no resto da Europa , possuía
bastantes reservas de minério de ferro e de carvão ,
muita mão – de – obra barata ( devido ao abandono
das terras ) e bastante dinheiro dos lucros das colónias.
 Em 1815 , a produção de carvão , têxteis e metais da
Inglaterra era igual à do resto da Europa . Demorou um
século ( 100 anos ) a conseguir este feito . As grandes
mudanças sociais aconteceram devido à migração das
pessoas das zonas rurais para as cidades – famílias e aldeias
separavam – se e os trabalhadores eram explorados pelos
poderosos donos das fábricas . Muitas crianças morreram a
trabalhar em minas e fábricas . Uma nova classe de
industriais ricos foi crescendo , bem como gerentes e
profissionais . Londres tornou – se na capital financeira de
Europa . Os produtos manufacturados eram exportados
para todo o mundo e as matérias – primas , como a seda ,
algodão e madeira eram escoados em portos como
Liverpool e Glasgow , e depois conduzidas internamente
através dos canais .
 A Revolução Agrícola e a primeira Industrial
aconteceram em simultâneo . As fábricas forneciam
novas máquinas e ferramentas aos agricultores e estes
tornavam-se também homens de negócios que
vendiam os seus produtos à crescente população das
cidades . As relações pessoais envolvidas na vida do
campo e no comércio local deram início aos acordos
financeiros , intermediários e contratos . Era a alvorada
de um novo mundo de « FÁBRICAS ESCURAS E
SATÂNICAS » e de grandes cidades .
 A Revolução Industrial é o nome dado a um período em que
surgiram grandes mudanças na Inglaterra e as pessoas
começaram a usar o poder do vapor para fabricar bens essenciais
.
 Durante o século XVIII , muitas pessoas em Inglaterra trabalhavam em
casa , produzindo bens manualmente. Havia também muitos
trabalhadores agrícolas que cultivavam a terra para alimentação das
próprias famílias . Em meados do século XIX , tudo isto tinha mudado .
Muitos britânicos viviam agora em cidades e trabalhavam em grandes
fábricas , lojas ou escritórios , vias férreas e outros negócios para servir
os centros industriais . Os inventores britânicos continuaram a
aperfeiçoar novas máquinas que desempenhavam tarefas tradicionais ,
como a tecelagem , de um modo muito mais rápido do que o manual .
O ferro e o aço passaram também a fabricar-se industrialmente . Este
metais eram utilizados para fazer máquinas , armas e ferramentas .
 Quatro factores introduziram a mudança : minas de
carvão , um sistema de canais , capital ( dinheiro ) e
mão – de – obra barata . O carvão era usado para
fundir o ferro e o aço para fazer vapor , a fim de
alimentar as novas máquinas . As barcaças carregavam
matérias – primas e mercadorias acabadas ao longo
dos canais . Os lucros das colónias britânicas
proporcionaram aos mercadores o dinheiro para
investir . E os trabalhadores agrícolas mal pagos
fugiam para as cidades em busca de um trabalho
melhor remunerado .
 Novas minas abriam para fornecer carvão aos motores
a vapor e um tipo específico para a siderurgia . Em
meados do século XIX , o canal da Mancha e as vias
férreas ligavam todas as principais cidades industriais
. As novas máquinas produziam bens mais rápido e
mais barato . Os proprietários obtinham grandes
lucros , alguns investidos em mais máquinas . Os
investidores depositavam pequenas poupanças nos
bancos que faziam grandes empréstimos aos
industriais . Este sistema capitalista em
desenvolvimento criou riqueza para construir fábricas ,
escritórios e habitações .
 Para muitos trabalhadores , a vida nas fábricas e minas era dura
e perigosa . Homens , mulheres e crianças trabalhavam 13 horas
ou mais por dia por baixos salários . Muitos trabalhadores eram
mortos ou feridos nas máquinas sem segurança . As cidades
cresceram rapidamente e sem planeamento adequado , deixando
algumas áreas sem sarjetas ou água potável . Doenças como a
cólera tornaram-se comuns e mataram milhares de pessoas .
 Entretanto foram introduzidas leis para diminuir os horários e
proibir as crianças de trabalharem . Os sindicatos lutavam a favor
de melhores salários e condições de trabalho . Os reformados
obtiveram melhores condições de trabalho e escolares para as
crianças . As barracas foram destruídas e criadas muitas leis para
controlar as fábricas e a habitação .
Braga
Guimarães
Porto
Norte
Lisboa
Barreiro
Setúbal
Sul
A MECANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA PORTUGUESA , NO
SÉCULO XIX
MÁQUINAS A VAPOR INTRODUZIDAS NA
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Anos Nº de máquinas
1835 1
1843 13
1852 70
1881 328
Borralha - Estanho
Moncorvo - Ferro
Pejão - Carvão
S. Pedro da Cova - Carvão
Panasqueira - Volfrâmio
Buarcos - Carvão
Aljustrel - Ferro Cobre
S. Domingues - Ferro Cobre
 Atualmente , as antigas fábricas são museus, galerias,
restaurantes , teatros e butiques.
Escola Avelar Brotero de
Odivelas – A Nossa Escola
Escola Avelar Brotero
Coimbra
Sede Atual Da Renova
 Fábrica da Renova em Torres Novas
 A Renova tem duas fábricas, a um que fica situada
junto à nascente do rio Almonda - Figura 1 - (fábrica
antiga) e a fábrica dois situada a 2km de distância da
antiga mas começamos por visitar a fábrica antiga.
 A Renova tem tido várias linhas de papel mas a mais recente é a
“Renova Black”. A Renova é a única empresa no mundo a produzir papel
preto. Ao contrário de outras cores o papel preto necessita de cuidados
especiais na sua produção e de muita limpeza nas máquinas que
produzem, por isso o faz o papel mais caro.
 A Renova foi a primeira empresa da Península Ibérica a conseguir o
certificado ambiental, devido aos seus investimentos na área da
reciclagem. Esta reciclagem tem como objectivo fazer a reutilização de
papeis já utilizados para produzir de novo papel. A reciclagem do papel
é um processo que passa por nove etapas, nas quais é feita a
desintegração das fibras de papel e a separação dos contaminantes,
agrafos, clipes, bocados de fita cola, etc. Os processos são a
desagregação do papel, pré-depuração, depuração fina, crivagem fina,
1º lavagem, dispersão, flutuação, 2º lavagem e por fim o
branqueamento. Para além de produzir e reciclar papel, a Renova
também faz o tratamento da água retirada do rio Almonda para a
produção da pasta de papel para ser novamente colocada no rio, por
isso a Renova tem uma E.T.A.R.
 Renova (nome completo: Renova - Fábrica de Papel do Almonda , SA) é uma empresa portuguesa que
fabrica produtos feitos de papel, tais como papel de cozinha, papel higiénico, toalhetes húmidos ou
lenços de papel. Situa-se no concelho de Torres Novas, localizada na zona do Médio Tejo (sub-região).
 Os seus produtos são vendidos em países como Japão, Espanha, Estados Unidos, França ou Bélgica.
Existe igualmente publicidade nalguns destes países.
 Produtos
 A Renova é conhecida como a criadora do papel higiénico preto. Recentemente a Renova criou outros
produtos usando esta mesma ideia. Entre eles está o papel higiénico vermelho vivo, cor-de-laranja,
cor-de-rosa ou verde alface.
 Inovação
 Um dos produtos da marca Renova é um suporte de papel
higiénico feito de ouro e incrustado com cerca de
150 diamantes, lançado em 2007 .
 Trabalhadores
 A Renova tem no total 200 funcionários a trabalhar .
Papel Higiénico Papel de Cozinha
Volfrâmio
 Rodas Hidráulicas - Ciência e técnica que tratam das leis
que regem o movimento dos líquidos e dos problemas
suscitados pela utilização da água.
 Teares - Aparelho para tecer.
 Tecer - Entrelaçar, segundo um modelo dado, os fios da
urdidura (em comprimento) e os da trama (em largura),
para fazer um tecido: tecer a lã, o algodão.
 Fundir o ferro - Levar um sólido ao estado líquido: fundir
ferro .
 Derreter (o ferro).

 Coque - Substância dura, acinzentada, obtida quando o carvão
betuminoso é aquecido em forno de coque sem entrada de ar.
Contém de 87 a 89% de carbono, e é duro e poroso. O coque
produz calor intenso e sem fumaça quando queima. É produzido
pelo aquecimento de carvão pulverizado em fornalha, na
ausência de ar. Ao aquecer, ele se decompõe. Não se queima
fortemente na ausência do ar. Do carvão decomposto, obtêm-se
alcatrão e o gás de coqueria, que são recolhidos quando saem dos
fornos. O escapamento do alcatrão e do gás dá origem à
porosidade do coque. O coque aquecido é então resfriado com
água numa torre de resfriamento rápido, o que impede que se
queime ao contato do ar.
 Intermediário - Pessoa que atua em um negócio entre vendedor e
comprador, entre produtor e consumidor.
Agente de negócios; corretor.
 Siderurgia - Conjunto das técnicas empregadas na
produção, fundição e preparação do ferro e do aço;
metalurgia do ferro e do aço.

 Metalurgia - Conjunto de processos e de técnicas para
extração dos metais a partir dos seus minerais, da sua
elaboração e do seu tratamento.
 Cólera - Doença infecciosa aguda, geralmente epidémica,
caracterizada por vómitos e diarreia, cãibras, arrepios e
lividez, também chamada cólera-morbo ou cólera-asiática.
(Nesse sentido, usa-se também no masculino.)
 Butique - Estabelecimento comercial, normalmente,
pequeno e caracterizado pela venda de artigos
requintados, roupas finas, jóias ou bijutarias
particulares, especializadas ou importadas.
Todo ou qualquer estabelecimento que ofereça esses
serviços ou seja definido por comercializar artigos de
luxo.
Avelar Brotero, o
patrono da escola
sede
----------------------------
Escola E.B. 2,3 Avelar
Brotero
 FELIX DA SILVA AVELLAR nasceu em 25 de Novembro de 1744
em Santo Antão do Tojal, então freguesia do Termo de Lisboa.
Eram seus pais o Dr. José da Silva Pereira e Avellar, médico pela
Universidade de Coimbra e D. Maria Renné da Encarnação
Frazão.
 Segundo o assento existente no Livro dos Baptismos da
Paróquia de Santo Antão do Tojal, foi seu padrinho o Prior Felix
Dantas Barbosa, que esteve à frente da Paróquia e da Colegiada
Patriarcal entre Setembro de 1736 e Maio 1761. Este era familiar de
D. José Dantas Barbosa, coadjutor no Patriarcado e Arcebispo de
Lacedemónia.
 Não terá sido feliz a infância e a juventude do nosso Brotero.
Perdas sucessivas dos familiares fizeram-no mudar diversas vezes
de ambiente familiar.
 Seu pai faleceu quando ele tinha dois anos e a mãe enlouqueceu pelo que ficou
a cargo da avó paterna, Bernarda Silva Avellar, tendo esta falecido quando ele
tinha sete anos. Vai então para casa do avô materno, José Rodrigues Carreira
Frazão, e frequenta em Mafra o colégio dos Frades Arrábidos.
 Fez os estudos habituais do tempo, tornando-se bom conhecedor da gramática
latina. Aos dezoito anos faleceu-lhe o avô, ficando então sem qualquer apoio de
parentes. Ter-lhe-ão valido os conhecimentos do Patriarcado, nomeadamente o
ser afilhado do Prior Felix Dantas Barbosa. Além disso ele tinha inclinação para
o canto e, deste modo, veio para a Sé Patriarcal, em Lisboa ocupando o cargo de
capelão-cantor.
 Foi progredindo na carreira eclesiástica e estudando. Estudou o grego e no ano
lectivo de 1770/1771, matriculou-se na Universidade de Coimbra no curso de
Direito Canónico, certamente para que esse curso pudesse ser-lhe útil na
carreira. A Reforma Pombalina da Universidade em 1772 além de proceder a
alterações profundas nas matérias veio cortar-lhe a possibilidade de ir a
Coimbra apenas para fazer os exames pois tornou-se obrigatória a frequência
das aulas. Empregado em Lisboa teve de desistir do curso.
 Tendo, pois, permanecido em Lisboa, desenvolveu diversas amizades nos
meios literários, em especial o seu colega presbítero Francisco Manuel do
Nascimento, escritor e poeta que adoptou primeiro o pseudónimo de Filinto
Niceno e depois o de Filinto Elísio, nome com o qual se celebrizou.
Frequentavam o palácio do Conde da Cunha e tornaram-se amigos do
industrial francês em Portugal, Timotheo Lecussan Vérdier. Nesses meios,
certamente, se discutiam as ideias iluministas, muito em voga.
 Após a queda do Marquês de Pombal, um ano antes da fuga de Brotero para
França, as pessoas que defendiam em público tais ideias ou liam determinados
livros, começaram a ser perseguidas pelo Santo Oficio com maior intensidade
do que antes. Filinto Elísio, que tinha traduzido J. Rousseau para português em
Junho de 1778 foi denunciado à Inquisição por um colega que disse tê-lo ouvido
fazer determinadas afirmações.
 No clima de medo que então se viveria e conhecendo já as prisões efectuadas,
Francisco Manuel do Nascimento e Felix da Silva Avellar puseram-se em fuga.
 Aos 33 anos de idade dá-se assim um corte radical na vida de Felix da
Silva Avellar que vai pôr termo a toda sua carreira profissional anterior.
 Durante o seu exílio em Paris, Felix da Silva Avellar abandona a sua
carreira eclesiástica, (única profissão que tivera até aos 33 anos), o
título de Padre (que antes usava habitualmente sendo apenas diácono)
e torna-se amigo da humanidade ou, “amante dos mortais", que é o que
significa literalmente o“nome de guerra” adoptado em França, a junção
de duas palavras gregas “brótos+eros” = Brotero.
 Recomendado a Vicq-D’Azir torna-se seu discípulo. Começa então a
frequentar os meios académicos interessando-se pela Botânica. Lineu,
um Sueco que iniciara a classificação das plantas e estabeleceu uma
nomenclatura binária fundamentada nos órgãos sexuais das plantas,
morreu no ano em que Brotero chegou a Paris. O sistema de
classificação de Lineu foi rapidamente aceite e seguido noutros países.
 Entretanto vai viajando pela Europa e em 1781 matriculou-se no
curso de História Natural e no de Botânica.
 Tira o curso de Medicina no Colégio Navarra, em Reims, ao que
parece porque o curso lá seria mais barato, obtém naquela cidade
da província francesa o seu grau de Doutor em Medicina, mas
mantém sempre residência em Paris. Depois de sete anos de
estudo da Botânica publica em 1788 o COMPÊNDIO DE
BOTÂNICA OU NOCOENS ELEMENTARES DESTA SCIENCIA,
SEGUNDO OS MELHORES ESCRITORES MODERNOS
EXPOSTAS NA LÍNGUA PORTUGUESA em dois grossos
volumes.
 Nele resume criticamente o estado dos conhecimentos desta
ciência e, valendo-se dos seus largos conhecimentos de latim e
grego, cria toda uma série de novos termos na língua portuguesa
que constituíram a base da botânica em Portugal.
 Setenta anos após a sua publicação ainda era considerada a obra básica da
aprendizagem da Botânica em Portugal. A fama que a obra lhe trouxe faz com
que dois anos depois seja convidado para regressar a Portugal.
 Na Primavera de 1790 regressa a Portugal após quase 12 anos de exílio em
França sendo agora FELIX DA SILVA AVELLAR BROTERO e não sem escândalo
nos meios académicos de Coimbra é graduado, sem defender teses nem fazer
exame privado, lente da cadeira de Agricultura e Botânica, que pela primeira
vez existiu numa Universidade Portuguesa.
 Começa a percorrer o País para recolher e inventariar as diversas espécies de
plantas, principalmente nos períodos de férias da Universidade.
 Em 1793 publica nova obra, os PRINCÍPIOS DE AGRICULTURA FILOSÓFICA
tratado destinado a servir de compêndio às suas aulas. No entanto, Brotero
gostaria mais de estar a dar aulas em Lisboa, dado considerar que em Lisboa
deveria ser criada uma Escola Filosófica de Agricultura integrada numa
SOCIEDADE DE AGRICULTURAS E INDÚSTRIA.
 Brotero, embora hesitante devido à falta de gravuras, prepara a edição
da "FLORA LUSITÂNIA, seu plantarum quae in Lusitania vel sponte
crescunt, vel frequentins coluntur, ex fiorum praesertim sexubus
systematice ssynopsis". Escrita em primoroso Latim, a língua científica
e internacional do tempo, a obra simplificava e modificava nalguns
pontos o sistema classificativo de Lineu.
 As repercussões internacionais foram imediatas.
 Brotero que antes já era membro da Sociedade Lineana de Londres
entrou então para as grandes Academias da Europa.
 Foi admitido na Sociedade Filomática de Paris, na Real Sociedade de
Horticultura e na Medico-Botânica, ambas em Londres, na Fitografica
de Lunden, na Suécia, na de História Natural de Rostock, na Sociedade
para o Progresso das Ciências Naturais de Marburgo, na Imperial
Academia Leopodino – Carolina das Ciências de Bona, todas na
Alemanha, na Academia de Turim – Itália e como era óbvio, na
Academia das Ciências de Lisboa em 1810.
 Alguns cientistas estrangeiros prestaram-lhe homenagem atribuindo o
seu nome a diversas famílias de plantas. É o caso do prof. Willdnow
com a BROTERA CORYUMBOSA (in honorem clariss Brotero
botanici); Cavanilles com BROTERA OVATA e a BROTERA
PHOENICA; Sprengel com a BROTERA TRINERVATA e a BROTERA
PUSIA (in honorem summi botanici Felici Brot. Prof. Conimbricensis).
 Com as invasões napoleónicas de 1810 Brotero foge e nunca mais
regressaria a Coimbra. A casa onde vivera foi saqueada, a mobília
queimada e os livros roubados, sendo tal roubo o que ele mais
lamentava.
 Acusado de colaborar com os Franceses, o Dr. Vandelli, então em
Lisboa a dirigir o Jardim Botânico da Ajuda, fugiu do país e deixou o
lugar vago.
 Brotero pediu para o substituir e foi aceite.
 Aos 66 anos de idade e após 20 anos de docência na Universidade, o
“Summi botanici conimbricensis” está aposentado, mas sem receber a
pensão a que tinha direito.
 Durante anos reclama o que lhe é devido.
 Vale-lhe, no entanto, a protecção régia para conseguir subsistir.
Reformula o jardim Botânico da Ajuda, enquanto o de Coimbra cai no
abandono.
 Como membro recente da Academia das Ciências de Lisboa colabora
nos trabalhos da mesma, emite diversos pareceres escritos sobre
assuntos da agricultura portuguesa.
 A Revolução Liberal de 1820 dará origem às Cortes Constituintes de
I821, que elaborarão a primeira constituição da nossa história. Brotero é
eleito deputado e presidirá à Comissão de Agricultura desse primeiro
parlamento português. Isto diz bem do prestígio que, entretanto,
ganhara entre os sectores mais progressistas da sociedade portuguesa.
 Mas a sua avançada idade (76 anos) e o "reumatismo gotoso crónico"
levaram-no a não poder acompanhar assiduamente os trabalhos.
 Faleceu a 4 de Agosto de I828, com 83 anos de idade. O corpo foi
sepultado no Mosteiro de S. José de Ribamar.
 Trabalho Realizado Por :
 Paulo Jorge Vaz Martins
 Nº 23
 6º F
 Trabalho Solicitado Por:
 Professora : Marília Barreto

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Locomotiva a vapor: história e desenvolvimento

  • 1.
  • 2.
  • 3.  Diapositivo 1 - Título – MÁQUINA A VAPOR  Diapositivo 2 – Título – ÍNDICE  Diapositivo 3 – ÍNDICE  Diapositivo 4 –ÍNDICE  Diapositivo 5 –ÍNDICE  Diapositivo 6 – MÁQUINA A VAPOR  Diapositivo 7 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – COMO FUNCIONA A MÀQUINA A VAPOR  Diapositivo 8 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 9 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – MÁQUINA A VAPOR DE ÊMBOLO  Diapositivo 10 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 11 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – HISTÓRIA  Diapositivo 12 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 13 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. ) – AS PRIMEIRAS MÁQUINAS A VAPOR  Diapositivo 14 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 15 – MÁQUINA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 16 – Título - LOCOMOTIVAS A VAPOR  Diapositivo 17 – LOCOMOTIVAS A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 18 – LOCOMOTIVAS A VAPOR ( CONT. ) – DESENVOLVIMENTO DA LOCOMOTIVA A VAPOR  Diapositivo 19 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 20 - LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 21 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 22 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT.. ) - HISTÓRIA DA LOCOMOTIVA A VAPOR  Diapositivo 23 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 24 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 25 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 26 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT . )
  • 4.  Diapositivo 27 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 28 – LOCOMOTIVA A VAPOR ( CONT. )  Diapositivo 29 – PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR – TRANSFORMAÇÂO DE ENERGIA  Diapositivo 30 – PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR  Diapositivo 31 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO  Diapositivo 32 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO  Diapositivo 33 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT.)  Diapositivo 34 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. ) – PARTES CONSTUTUINTES  Diapositivo 35 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )  Diapositivo 36 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )  Diapositivo 37 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. ) – LOCOMOTIVA  Diapositivo 38 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )  Diapositivo 39 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )  Diapositivo 40 – INDÚTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO – 1708 / 1835  Diapositivo 41 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO  Diapositivo 42 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )  Diapositivo 43 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )  Diapositivo 44 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )  Diapositivo 45 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. ) - A INDÙSTRIA BRITÂNICA PROTEGIDA  Diapositivo 46 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )  Diapositivo 47 – INDÙSTRIA : A PRIMEIRA REVOLUÇÃO ( CONT. )  Diapositivo 48 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – 1839 / 1913  Diapositivo 49 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL  Diapositivo 50 – A REVOLUÇÂO INDUSTRIAL ( CONT. )  Diapositivo 51 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( CONT. ) – BOM DE NEGÓCIO  Diapositivo 52 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL( CONT. )
  • 5.  Diapositivo 53 – A REVOLUÇÂO INDUSTRIAL ( CONT. )  Diapositivo 54 – PRINCIPAIS ZONAS INDUSTRIALIZADAS  Diapositivo 55 - MÁQUINAS A VAPOR INTRODUZIDAS NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL  Diapositivo 56 – DISTRIBUIÇÃO DAS PRINCIPAIS MINAS PORTUGUESAS EXPLORADAS NO SÉCULO XIX  Diapositivo 57 – TODAS AS PRINCIPAIS MINAS PORTUGUESAS EXPLORADAS NO SÉCULO XIX  Diapositivo 58 – IMPORTANTE  Diapositivo 59 – ESCOLAS  Diapositivo 60 – FÁBRICA ENORME  Diapositivo 61 – FÁBRICA ENORME – SEDE ATUAL DA RENOVA  Diapositivo 62 – FÁBRICA ENORME ( CONT. ) – FÁBRICA DA RENOVA EM TORRES NOVAS  Diapositivo 63 – FÁBRICA ENORME ( CONT. )  Diapositivo 64 – FÁBRICA ENORME ( CONT. )  Diapositivo 65 – SOBRE A FÁBRICA RENOVA  Diapositivo 66 – SOBRE A FÁBRICA RENOVA  Diapositivo 67 – SOBRE A FÁBRICA RENOVA ( CONT. )  Diapositivo 68 – ESTANHO  Diapositivo 69 – FERRO  Diapositivo 70 – CARVÂO  Diapositivo 71 – VOLFRÂMIO  Diapositivo 72 – COBRE  Diapositivo 73 – Título – MINI – DICIONÁRIO  Diapositivo 74 - MINI – DICIONÁRIO  Diapositivo 75 – MINI – DICIONÁRIO ( CONT: )  Diapositivo 76 – MINI- DICIONÁRIO ( CONT. )  Diapositivo 77 – MINI _ DICIONÁRIO ( CONT. )  Diapositivo 78 - IDENTIFICAÇÃO
  • 6.  É a denominação dada a qualquer motor que funcione pela transformação de energia térmica em energia mecânica através da expansão do vapor de água. A pressão adquirida pelo vapor é utilizada para deslocar êmbolos que permite o movimento das rodas de potentes locomotivas. Pode ainda ser empregada, pela transformação em energia cinética, ou energia de movimento, em imensas turbinas que impulsionam geradores eléctricos e gigantescos transatlânticos. Bombas, bate-estacas e muitas outras máquinas são comandadas por máquinas à vapor.  O desenvolvimento da máquina à vapor no século XVIII contribuiu para a expansão da indústria moderna. Até então, os trabalhadores era executados na dependência exclusiva da potência dos músculos dos operários e da energia animal. Do vento ou da água. Uma única máquina à vapor realizava o trabalho de centenas de cavalos. Fornecia a energia necessária para accionar todas as máquinas de uma fábrica. Uma locomotiva à vapor podia deslocar cargas pesadas a grandes distância em um único dia. Os navios à vapor ofereciam transporte rápido, económica e seguro.
  • 8.  Uma máquina à vapor não cria energia, utiliza o vapor para transformar a energia calorífica liberada pela queima de combustível em movimento de rotação e movimento alternado de vaivém, afim de realizar trabalho. Uma máquina à vapor possui uma fornalha, na qual se queima carvão , óleo, madeira ou algum outro combustível para produzir energia calorífica. Em uma usina atómica um reactor funciona como uma fornalha e a desintegração dos átomos gera o calor. Uma máquina à vapor dispõe de uma caldeira. O calor proveniente da queima de combustível leva a água a transformar-se, e ocupa um espaço muitas vezes maior que o ocupado pela água.  Essa energia de expansão pode ser aproveitada de duas formas:  (1) deslocando um êmbolo num movimento vaivém ou  (2) accionando uma turbina.
  • 9. Máquina a vapor de êmbolo
  • 10.  As máquinas à vapor desse tipo possuem êmbolos que deslizam com um movimento vaivém no interior do cilindro. Vários sistemas de válvulas permitem a admissão do vapor no cilindro e a consequente impulsão da êmbolo, primeiro em um sentido e depois em outro, antes de deixar escapar o vapor já usado. Estas máquinas são geralmente denominadas máquinas de movimento alternado, ou alternativo, por causa do movimento vaivém, ou alternado de seus êmbolos. Os martelos à vapor utilizados para cravar estacas e os empregados para forjar metais requerem este tipo de movimento. Uma locomotiva, entretanto, necessita de um movimento giratório para accionar suas rodas. Esse movimento giratório é obtido ligando-se um virabrequim às extremidades do êmbolo. Em alguns tipos de máquinas à vapor de movimento alternado, denominado máquina compondo, ou de sistema, o vapor flui através de quatro cilindros de diâmetro e opera quatro êmbolos.
  • 12.  Um, matemático e físico que viveu na Alexandria, Egipto, descreveu a primeira máquina à vapor conhecida em 120 a.C. A máquina consistia em uma esfera metálica, pequena e oca montada sobre um suporte de cano proveniente de uma caldeira de vapor. Dois canos em forma de L eram fixados na esfera. Quando o vapor escapa por esses canos em forma de L, a esfera adquiria movimento de rotação. Este motor, entretanto não realizava nenhum trabalho útil. Centenas de anos depois, no séc. XVII, as primeiras máquinas à vapor bem - sucedida foram desenvolvidas.
  • 14.  Operavam utilizando-se mais da propriedade de o vapor condensar-se de novo em líquido do que de sua propriedade de expansão. Quando o vapor se condensa, o líquido ocupa menos espaço que o vapor. Se a condensação tem um lugar em um recipiente fechado, cria-se um vácuo parcial, que pode realizar trabalho útil.  Em 1698, Thomas Savery (1650-1715), mecânico inglês, patenteou a primeira máquina à vapor realmente prática, uma bomba para drenagem de água de minas. A bomba de Savery possuía válvulas operadas manualmente, abertas para permitir a entrada de vapor em um recipiente fechado. Despejava-se água fria no recipiente para resfriá-lo e condensar o vapor. Uma vez condensado o vapor, abria-se uma válvula de modo que vácuo no recipiente aspirasse a água através de um cano.
  • 15.  Em 1712, Thomas Newcomen (1663-1729), ferreiro inglês, inventou outra máquina à vapor para esvaziamento da água de infiltração das minas. A máquina de Newcomen possuía uma viga horizontal à semelhança de uma gangorra, da qual pendiam dois êmbolos, um em cada extremidade, Um êmbolo permanecia no interior de um cilindro, Quando o vapor penetrava no cilindro, forçava o êmbolo para cima, e acarretava a decida de outra extremidade. Borrifa-se água fria no cilindro, o vapor se condensava e o vácuo sugava o êmbolo de novo para baixo. Isto elevava o outro extremo da viga, que se ligava ao êmbolo de uma bomba na mina.
  • 17. LOCOMOTIVAS A VAPOR ( CONT. ) BIG BOY
  • 19.  Uns poderiam dizer que a máquina a vapor foi inventada por Richard Trevithick, mas deixando esta questão de lado, pois muitas pessoas tentaram roubar este importante mérito. A verdade é que Richard Trevithick só teve a idéia de associar o mecanismo de máquinas a vapor com a locomotiva sobre trilhos de ferro e ele teve o "know-how" para fazer isto. Antes dele, houve muitas descobertas que conduziram para chegar-se a primeira locomotiva a vapor. Em seguida a eles, a máquina a vapor teve um dos maiores desenvolvimentos na idade moderna, cujo resultado foi a Revolução Industrial.  Em segundo plano, a locomotiva a vapor pode ter traçado seu caminho desde 1698, quando um homem chamado Thomas Savery pensou em usar o vapor para "bombear" o carvão para fora das minas. Esta máquina ainda não era completa, mas já apontava na direção do desenvolvimento da primeira máquina a vapor de "verdade", inventada por Thomas Newcomen. Ele também projetou um "bombeador" de carvão para fora das minas, e continha apenas um pistão, mas contudo era uma máquina. A primeira idéia revolucionária veio em 1763 por James Watt. Ele projetou um caminho cilíndrico para que dentro, um pistão, pudesse ir e voltar, uma haste para este pistão e esse conjunto foi chamado virabrequim.
  • 20.   Virabrequim   Este foi o início para muitas inovações que temos hoje. Esta foi verdadeiramente a surpreendente idéia da época. Infelizmente, ele não recebeu nenhum apoio monetário como os inventores recebem hoje, então não pode levar sua descoberta a diante.
  • 21.  Mas sozinho veio Richard Trevithick, que pegou a máquina a vapor de Watt, e as locomotivas a carvão que existiam até o momento, e combinou-os. Ele criou a primeira locomotiva a vapor.
  • 23.  Inglaterra foi o país natal da locomotiva a vapor, que é essencialmente uma máquina a vapor usada para impulsionar um veículo sobre os trilhos. A primeira locomotiva a vapor foi construída em 1804 por Richard Trevithick para a Penydarrem Iron Works em Wales. Ele foi capaz de transportar uma boa carga (25 toneladas aproximadamente) com um grande trilho e uma grande máquina estacionária a vapor; isto fez, contudo, que outros se animassem a construir locomotivas a vapor. George Stephenson construiu uma máquina chamada Locomotiva para a Stockton & Darlington Railway, que foram em 1825. Esta máquina, com uma simples chaminé e um engate externo, tinha uma capacidade na caldeira mais adequado para transporte de carga do que de passageiros. Muito mais poderosa era a Rocket, uma máquina projetada por Robert, filho de George Stephenson. A Rocket entrava para vencer a Rainhil em 1829, uma competição de locomotivas organizada pela Liverpool Manchester Railway; a performance da Rocket convenceu os diretores ferroviários da aplicação prática da energia do motor a vapor. A Rocket, que tinha caldeira multitubular e um eficiente método de exaustão de vapor e criação de um registro de chaminé para controlar a fornalha, gerava uma pressão de 3,4 atm (50 psi) na caldeira, suficiente para completar a competição com uma média de velocidade de 24 km/h (15 mph) com uma velocidade máxima de 46km/h (29mph).
  • 24.  As locomotivas inglesas também representaram um importante papel na história ferroviária americana. Pois os Estados Unidos da América (EUA) tinham limitada capacidade manufatureira. A United States ferrovias importou mais de 100 locomotivas da Inglaterra entre 1829 e 1841. Uma das primeiras foi a Stourbridge Lion, importada em 1829 pela Delaware & Hudson Railroad. Um dos engenheiros da companhia, Horatien Allen, decidiu que as máquinas inglesas eram além de pesadas e rígidas demais para as ferrovias americanas. Mais bem sucedida foi a John Bull, cuja importação foi realizada pela Camden & Amboy Railroad em 1831. Muito antes, esta locomotiva era usada para transportar passageiros e cruzavam o estado de New Jersey em 7 horas.
  • 25.  Os americanos começaram a construir suas próprias locomotivas. Em 1830, o pequenino Peter Cooper (1,43hp), Tom Thumb perderam a mais famosa competição contra as carruagens puxadas a cavalo mas assim mesmo os funcionários da Baltimore & Ohio Railroad convenceram que eles poderiam usar a energia do vapor ao invés de cavalos. No dia do Natal, em 1830, na Carolina do Sul, a Best Friend of Charleston - a primeira locomotiva construída, nos EUA, para ser vendida - o primeiro trem a vapor programado para carregar 141 passageiros nas ferrovias da América. Ao contrário da Rocket, que tinha um simples par de maquinistas, a Stourbridge, a John Bull e a Best Friends of Charleston, todos tinham quatro maquinistas, um par de cada lado. John B. Jervis, um engenheiro civil que trabalhava para a Mohawk & Hudson Railroad, não estava feliz com a rigidez do eixo dianteiro e os abalos de características pobres de tal máquina. Então, em 1832, ele construiu a Experiment, uma máquina com um simples par de maquinistas e um quarto eixo gerador (como um direcionador, com pesos em frente a locomotiva ). Esta nova máquina adaptava-se melhor as curvas e as fazia desenvolvendo maior velocidade.
  • 26.  Seguiram-se rapidamente outras inovações americanas. Em 1836, Henry Campbell da Filadélfia, projetou uma máquina de oito eixos ( com vagão aberto para 4 maquinistas ); esta foi conhecida como a locomotiva típica americana, e seu modelo dominou os EUA por meio século. Joseph Harrison, também da Filadélfia, em 1839, inventou um eixo amortecedor que permitiu equilibrar a pressão do vapor pelo comando de cada maquinista, o que tornou plano um caminho ondulado. No início da década, Isaac Dripps, da Camdem & Amboy, criou o guia, conhecido como "limpa-trilhos" e o implantou pela primeira vez em uma John Bull. Tal equipamento adicional era necessário na América, onde só as pequenas ferrovias eram protegidas por cercas. A viagem ferroviária noturna era regularmente comum dentro de 12 anos, e somente pelos anos 1840 o convencional grande farol dianteiro foi adicionado, que queimava querosene em frente a pequenos refletores, desde então se tornou comum. A caixa de areia (para proporcionar melhor racionamento da locomotiva ) foi usada pela primeira vez na Pennsylvania em 1836 quando a praga dos gafanhotos ameaçava parar todos os movimentos dos trens no estado. Lonas, e mais tarde madeiras, as cabines dos maquinistas foram frequentemente adicionadas as máquinas nos estados do norte e melhoradas para a proteção contra as condições do tempo principalmente durante o inverno rigoroso. Igualmente sinos e sirenes eram encontrados em muitas locomotivas que serviam para dar um sinal de perigo para cruzar estradas de ferro, o apito era também usado para sinalizar para a população do trem.
  • 27.  Por volta de 1850, locomotivas inglesas e americanas tendiam a se diferir consideravelmente. Máquinas inglesas eram pequenas, com geralmente pequenos tendes e cabines. Eles raramente usavam eixo girador ou pequenos eixos direcionadores com pesos na frente, e o típico limpa-trilhos americano nunca foi visto em máquinas inglesas. Naturalmente em cada país, os construtores as projetavam para atender as diferentes necessidades e aos requerimentos de suas próprias ferrovias. Ambos os países exportaram muitas locomotivas para nações em desenvolvimento, durante o século XIX.  Diante da guerra civil, a locomotiva favorita projetada na América era a de oito eixos ( também típica americana). Era conhecida como 4-4-0 (quatro eixos na frente, quatro condutores e nenhum eixo depois da cabine), de acordo com o sistema de classificação das máquinas elaborado por Frederic M. Whyte. Em 1860, a típica locomotiva americana tinha um funcional limpa-trilhos, grande farol dianteiro, balão de chaminé, e um nome em vez de um número; custava $8,000 a $10,000 para construção, e usava-se madeira, ou possivelmente carvão, como combustível. Entre 1850 e 1860 o peso médio de uma 4-4-0 aumentou para 15 a 25 toneladas. Por volta de 1870, era maior, mais potente, e mais carvão queimado (menos económica), e elas eram provedoras de 85% da energia motora dos EUA.
  • 28.  No início do século, entre a guerra civil e a primeira guerra mundial, uma nova ênfase era aplicada sobre a força, carga, e energia na fabricação das locomotivas americanas. Um desafio era aumentar o número de eixos trcionadores (condutores). A Baltimore & Ohio aumentou o giro para dez eixos (4-6-0, de acordo com a classificação Whyte), e ainda maior potência de tração foi possível quando a Lehigh Valley introduziu a consolidação típica (2-8-0). A necessidade de aumentar a fornalha foi encontrada, então avançou-se a fornalha para entre o par de condutores traseiros, fazendo-a mais larga, e colocando adiante do eixo para carga um pequeno eixo. O resultado é o tipo Atlantic (4-4-2) em 1895. Poucos anos depois, no lado Pacífico do Missouri, encontraram mais poder com o modelo Pacific(4-6-2).  As locomotivas a vapor, nos EUA, continuaram seus melhoramentos durante a primeira metade do século 20. Durante a primeira guerra mundial, a US Railroad Admnistration comprou 1930 locomotivas, todas construídas nos padrões especificados, com o nome de Mikado (2-8-2), locomotivas de carga. Durante os prósperos anos 1920, 15000 novas locomotivas foram compradas para as ferrovias americanas. Máquinas a vapor com dois grupos de condutores, fornalha e caldeira. Durante a segunda guerra mundial, a União do Pacífico encarregou-se de 25 gigantes "BIG BOYS"( ver ilustração capa); enormes máquinas contendo 35,1m de comprimento, com 170 cm de condutores, e a capacidade de produção de 7000hp. Por volta de 1950, a maior energia de máquinas a vapor tinha aproximadamente três vezes o esforço racionado daqueles 50 anos precocemente.
  • 30.  A combustão proveniente da combinação do carbono e hidrogénio contidos no carvão , com o oxigénio do ar, produz calor e é um exemplo da transformação da energia química em energia térmica.  A água à temperatura elevada, entra em ebulição e se transforma em vapor. Se a experiência for feita num recipiente arrolhado , o vapor formado aumenta de volume e não podendo dilatar-se livremente, adquire força expansiva e faz saltar a rolha.  Assim a força expansiva do vapor, que é uma energia térmica, convenientemente aproveitada , pode transformar-se em energia mecânica ou de movimento e ser empregada nas máquinas a vapor como força motriz. PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR
  • 32.  Observemos um recipiente fechado, suficientemente resistente e contendo água até certa altura. Sob a ação do calor nele contido se vaporiza e acumula-se na parte superior.  Observemos o esquema animado abaixo, ele esquematiza o funcionamento de uma locomotiva a vapor. Onde vemos o fogo representa a fornalha, onde o combustível é queimado, em seguida os gases da combustão são conduzidos até a saída pela, podemos dizer chaminé, mas antes passam por tubos cheio de água, que será aquecida e transformada em vapor.  Em seguida podemos acompanhar o movimento do vapor descendo pela seta branca, apontando que o vapor esta indo para o cilindro. Quando o vapor chega até o cilindro podemos ver dois caminhos um vermelho e outro amarelo. Ambos os caminhos são aberto ou fechado por um mecanismo ligado à roda e que acompanha perfeitamente o movimento do cilindro.  O caminho vermelho é o do vapor aquecido de entrada cuja força movimenta o êmbolo.  O caminho amarelo é o de saída do vapor por uma segunda chaminé. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
  • 34. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. ) PARTES CONSTITUINTES
  • 35.  1) Caldeira:  a) Cilindro b) Recipiente onde a água se vaporiza c) Aparelhos de alimentação  2- Mecanismo Motor: O mecanismo motor é constituído de: a) Cilindro. b) Válvula distribuidora. c) Órgãos destinados à transmissão e transformação dos movimentos. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
  • 36.  CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS A VAPOR  Quanto à instalação do motor em relação ao gerador de vapor (caldeira), as máquinas a vapor classificam-se em fixas, semi-fixas, locomóveis e locomotivas.  MAQUINA FIXA : Na máquina fixa a caldeira é assentada sobre um maciço de alvenaria e o mecanismo motor instalado num lugar mais distante, recebe o vapor pôr meio de canalização.  MÁQUINA SEMI-FIXA: Nesta, o mecanismo motor pode ser localizado acima ou abaixo da caldeira, porém, em ambos os casos, a máquina completa é montada sobre uma base comum.  LOCOMÓVEIS: O locomóvel é máquina semi-fixa, montada sobre rodas, podendo ser transportada ao local de trabalho.  LOCOMOTIVAS: A locomotiva faz a tração de veículos sobre trilhos. Consta da caldeira, mecanismo motor e veículo. Este consta dum chassi, suportado pôr certo números de rodeiros, assentado sobre ele as diversas partes da máquina. Os motores (cilindros) são geralmente em número de dois e acionam as rodas motoras pôr meio do sistema biela-manivela. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
  • 38.  As LOCOMOTIVAS A VAPOR são constituídas basicamente de:  I) CALDEIRA : onde se produz o vapor de água; II) MECANISMO: Conjunto de elementos mecânicos que tem pôr objetivo de transformar a energia calorífica dos combustíveis em energias mecânica transmitir o movimento resultante dos êmbolos aos eixos motrizes e finalmente, transformar esse movimento rectilíneo alternado em circular contínuo para as rodas; III) VEÍCULO: constituído pela carroceria (caixilho) ,rodas, eixos, caixas de graxa e molas.  Segundo a natureza do serviço, elas podem destinar-se exclusivamente ao transporte de viajantes, de carga ou fazer essas duas coisas, hora uma hora outra. A cada transporte desse, costumava-se denominar um correspondente tipo de máquina: LOCOMOTIVA DE VIAGEM, LOCOMOTIVA DE CARGA, LOCOMOTIVA MIXTA.  . PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
  • 39.  Segundo a disposição dos cilindros , pode-se ter uma LOCOMOTIVA DE CILINDROS INTERIORES ou uma LOCOMOTIVA DE CILINDROS EXTERIORES, conforme estejam colocados os ditos cilindros entre duas rodas de um mesmo eixo ou fixo pôr fora. O primeiro sistema oferece mais estabilidade à locomotiva e um movimento mais regular. Pôr outro lado os cilindros exteriores são mais acessíveis e descartam a utilização de mais uma eixo no mecanismo.  CALDEIRA: A caldeira compreende as seguintes partes  CAIXA DE FOGO: Em cujo interior se aloja a fornalha. CORPO CILÍNDRICO: Contendo os tubos super aquecedores, que são destinados ao aumento da superfície de aquecimento onde se da a vaporização completa da água, de maneira a não trabalhar com vapores saturados nos cilindros. CAIXA DE FUMAÇA: Onde os gases da fornalha se encontram com o vapor vindo dos cilindros e saem pela chaminé. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ( CONT. )
  • 40.
  • 41.  A Revolução Industrial , que começou na Inglaterra , na indústria têxtil , trouxe mudanças nunca vistas – um rápido crescimento das cidades , minas , canais e fábricas .   No início do século XVIII ( 18 ) , a maioria das pessoas produziam bens de forma tradicional ,, normalmente à mão , em casa ou em pequenas oficinas . Os homens eram carpinteiros , ferreiros e tecelões . Outros trabalhavam na terra fazendo crescer colheitas para alimentar as famílias . As mulheres trabalhavam em casa , tomavam conta dos animais , cardavam e fiavam a lã .
  • 42.  A Revolução Industrial alterou tudo isto .  Muitas pessoas mudavam-se para as cidades para trabalhar por um salário e os empregadores só pensavam aumentar os lucros iniciando produções em grande escala .  A Revolução Industrial começou em Inglaterra na indústria têxtil . As máquinas , accionadas por rodas hidráulicas , aumentavam a velocidade dos teares , da fiação e d0 acabamento dos tecidos . Foram construído moinhos e fábricas enormes . Novas cidades aparecem em áreas como Yorksire e Black Country , em Inglaterra , ou no Vale do Ruhr , na Alemanha .
  • 43.  As cidades industrias como Birmingham , Newcastle , Lille , Leipzig e Roterdão expandiam-se rapidamente . Foi construída uma rede de canais para transportar os produtos . Depois veio o desenvolvimento dos motores a vapor . Newcomen construiu um motor a vapor em 1712 . Em 1776 , James Watt e Matthew Boulton construíram motores a vapor para alimentar as máquinas . Em 1709 , Abraham Darby começou a fundir ferro numa fornada , utilizando coque .
  • 44.  A Inglaterra ficou conhecida como a « OFICINA DO MUNDO » . A Revolução Industrial começou ali porque a guerra não tinha provocado efeitos tão desastrosos como no resto da Europa , possuía bastantes reservas de minério de ferro e de carvão , muita mão – de – obra barata ( devido ao abandono das terras ) e bastante dinheiro dos lucros das colónias.
  • 45.
  • 46.  Em 1815 , a produção de carvão , têxteis e metais da Inglaterra era igual à do resto da Europa . Demorou um século ( 100 anos ) a conseguir este feito . As grandes mudanças sociais aconteceram devido à migração das pessoas das zonas rurais para as cidades – famílias e aldeias separavam – se e os trabalhadores eram explorados pelos poderosos donos das fábricas . Muitas crianças morreram a trabalhar em minas e fábricas . Uma nova classe de industriais ricos foi crescendo , bem como gerentes e profissionais . Londres tornou – se na capital financeira de Europa . Os produtos manufacturados eram exportados para todo o mundo e as matérias – primas , como a seda , algodão e madeira eram escoados em portos como Liverpool e Glasgow , e depois conduzidas internamente através dos canais .
  • 47.  A Revolução Agrícola e a primeira Industrial aconteceram em simultâneo . As fábricas forneciam novas máquinas e ferramentas aos agricultores e estes tornavam-se também homens de negócios que vendiam os seus produtos à crescente população das cidades . As relações pessoais envolvidas na vida do campo e no comércio local deram início aos acordos financeiros , intermediários e contratos . Era a alvorada de um novo mundo de « FÁBRICAS ESCURAS E SATÂNICAS » e de grandes cidades .
  • 48.
  • 49.  A Revolução Industrial é o nome dado a um período em que surgiram grandes mudanças na Inglaterra e as pessoas começaram a usar o poder do vapor para fabricar bens essenciais .  Durante o século XVIII , muitas pessoas em Inglaterra trabalhavam em casa , produzindo bens manualmente. Havia também muitos trabalhadores agrícolas que cultivavam a terra para alimentação das próprias famílias . Em meados do século XIX , tudo isto tinha mudado . Muitos britânicos viviam agora em cidades e trabalhavam em grandes fábricas , lojas ou escritórios , vias férreas e outros negócios para servir os centros industriais . Os inventores britânicos continuaram a aperfeiçoar novas máquinas que desempenhavam tarefas tradicionais , como a tecelagem , de um modo muito mais rápido do que o manual . O ferro e o aço passaram também a fabricar-se industrialmente . Este metais eram utilizados para fazer máquinas , armas e ferramentas .
  • 50.  Quatro factores introduziram a mudança : minas de carvão , um sistema de canais , capital ( dinheiro ) e mão – de – obra barata . O carvão era usado para fundir o ferro e o aço para fazer vapor , a fim de alimentar as novas máquinas . As barcaças carregavam matérias – primas e mercadorias acabadas ao longo dos canais . Os lucros das colónias britânicas proporcionaram aos mercadores o dinheiro para investir . E os trabalhadores agrícolas mal pagos fugiam para as cidades em busca de um trabalho melhor remunerado .
  • 51.
  • 52.  Novas minas abriam para fornecer carvão aos motores a vapor e um tipo específico para a siderurgia . Em meados do século XIX , o canal da Mancha e as vias férreas ligavam todas as principais cidades industriais . As novas máquinas produziam bens mais rápido e mais barato . Os proprietários obtinham grandes lucros , alguns investidos em mais máquinas . Os investidores depositavam pequenas poupanças nos bancos que faziam grandes empréstimos aos industriais . Este sistema capitalista em desenvolvimento criou riqueza para construir fábricas , escritórios e habitações .
  • 53.  Para muitos trabalhadores , a vida nas fábricas e minas era dura e perigosa . Homens , mulheres e crianças trabalhavam 13 horas ou mais por dia por baixos salários . Muitos trabalhadores eram mortos ou feridos nas máquinas sem segurança . As cidades cresceram rapidamente e sem planeamento adequado , deixando algumas áreas sem sarjetas ou água potável . Doenças como a cólera tornaram-se comuns e mataram milhares de pessoas .  Entretanto foram introduzidas leis para diminuir os horários e proibir as crianças de trabalharem . Os sindicatos lutavam a favor de melhores salários e condições de trabalho . Os reformados obtiveram melhores condições de trabalho e escolares para as crianças . As barracas foram destruídas e criadas muitas leis para controlar as fábricas e a habitação .
  • 55. A MECANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA PORTUGUESA , NO SÉCULO XIX MÁQUINAS A VAPOR INTRODUZIDAS NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL Anos Nº de máquinas 1835 1 1843 13 1852 70 1881 328
  • 56.
  • 57. Borralha - Estanho Moncorvo - Ferro Pejão - Carvão S. Pedro da Cova - Carvão Panasqueira - Volfrâmio Buarcos - Carvão Aljustrel - Ferro Cobre S. Domingues - Ferro Cobre
  • 58.  Atualmente , as antigas fábricas são museus, galerias, restaurantes , teatros e butiques.
  • 59. Escola Avelar Brotero de Odivelas – A Nossa Escola Escola Avelar Brotero Coimbra
  • 60.
  • 62.  Fábrica da Renova em Torres Novas  A Renova tem duas fábricas, a um que fica situada junto à nascente do rio Almonda - Figura 1 - (fábrica antiga) e a fábrica dois situada a 2km de distância da antiga mas começamos por visitar a fábrica antiga.
  • 63.
  • 64.  A Renova tem tido várias linhas de papel mas a mais recente é a “Renova Black”. A Renova é a única empresa no mundo a produzir papel preto. Ao contrário de outras cores o papel preto necessita de cuidados especiais na sua produção e de muita limpeza nas máquinas que produzem, por isso o faz o papel mais caro.  A Renova foi a primeira empresa da Península Ibérica a conseguir o certificado ambiental, devido aos seus investimentos na área da reciclagem. Esta reciclagem tem como objectivo fazer a reutilização de papeis já utilizados para produzir de novo papel. A reciclagem do papel é um processo que passa por nove etapas, nas quais é feita a desintegração das fibras de papel e a separação dos contaminantes, agrafos, clipes, bocados de fita cola, etc. Os processos são a desagregação do papel, pré-depuração, depuração fina, crivagem fina, 1º lavagem, dispersão, flutuação, 2º lavagem e por fim o branqueamento. Para além de produzir e reciclar papel, a Renova também faz o tratamento da água retirada do rio Almonda para a produção da pasta de papel para ser novamente colocada no rio, por isso a Renova tem uma E.T.A.R.
  • 65.
  • 66.  Renova (nome completo: Renova - Fábrica de Papel do Almonda , SA) é uma empresa portuguesa que fabrica produtos feitos de papel, tais como papel de cozinha, papel higiénico, toalhetes húmidos ou lenços de papel. Situa-se no concelho de Torres Novas, localizada na zona do Médio Tejo (sub-região).  Os seus produtos são vendidos em países como Japão, Espanha, Estados Unidos, França ou Bélgica. Existe igualmente publicidade nalguns destes países.  Produtos  A Renova é conhecida como a criadora do papel higiénico preto. Recentemente a Renova criou outros produtos usando esta mesma ideia. Entre eles está o papel higiénico vermelho vivo, cor-de-laranja, cor-de-rosa ou verde alface.  Inovação  Um dos produtos da marca Renova é um suporte de papel higiénico feito de ouro e incrustado com cerca de 150 diamantes, lançado em 2007 .  Trabalhadores  A Renova tem no total 200 funcionários a trabalhar .
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 72.
  • 73.
  • 74.  Rodas Hidráulicas - Ciência e técnica que tratam das leis que regem o movimento dos líquidos e dos problemas suscitados pela utilização da água.  Teares - Aparelho para tecer.  Tecer - Entrelaçar, segundo um modelo dado, os fios da urdidura (em comprimento) e os da trama (em largura), para fazer um tecido: tecer a lã, o algodão.  Fundir o ferro - Levar um sólido ao estado líquido: fundir ferro .  Derreter (o ferro). 
  • 75.  Coque - Substância dura, acinzentada, obtida quando o carvão betuminoso é aquecido em forno de coque sem entrada de ar. Contém de 87 a 89% de carbono, e é duro e poroso. O coque produz calor intenso e sem fumaça quando queima. É produzido pelo aquecimento de carvão pulverizado em fornalha, na ausência de ar. Ao aquecer, ele se decompõe. Não se queima fortemente na ausência do ar. Do carvão decomposto, obtêm-se alcatrão e o gás de coqueria, que são recolhidos quando saem dos fornos. O escapamento do alcatrão e do gás dá origem à porosidade do coque. O coque aquecido é então resfriado com água numa torre de resfriamento rápido, o que impede que se queime ao contato do ar.  Intermediário - Pessoa que atua em um negócio entre vendedor e comprador, entre produtor e consumidor. Agente de negócios; corretor.
  • 76.  Siderurgia - Conjunto das técnicas empregadas na produção, fundição e preparação do ferro e do aço; metalurgia do ferro e do aço.   Metalurgia - Conjunto de processos e de técnicas para extração dos metais a partir dos seus minerais, da sua elaboração e do seu tratamento.  Cólera - Doença infecciosa aguda, geralmente epidémica, caracterizada por vómitos e diarreia, cãibras, arrepios e lividez, também chamada cólera-morbo ou cólera-asiática. (Nesse sentido, usa-se também no masculino.)
  • 77.  Butique - Estabelecimento comercial, normalmente, pequeno e caracterizado pela venda de artigos requintados, roupas finas, jóias ou bijutarias particulares, especializadas ou importadas. Todo ou qualquer estabelecimento que ofereça esses serviços ou seja definido por comercializar artigos de luxo.
  • 78.
  • 79.
  • 80. Avelar Brotero, o patrono da escola sede ---------------------------- Escola E.B. 2,3 Avelar Brotero
  • 81.  FELIX DA SILVA AVELLAR nasceu em 25 de Novembro de 1744 em Santo Antão do Tojal, então freguesia do Termo de Lisboa. Eram seus pais o Dr. José da Silva Pereira e Avellar, médico pela Universidade de Coimbra e D. Maria Renné da Encarnação Frazão.  Segundo o assento existente no Livro dos Baptismos da Paróquia de Santo Antão do Tojal, foi seu padrinho o Prior Felix Dantas Barbosa, que esteve à frente da Paróquia e da Colegiada Patriarcal entre Setembro de 1736 e Maio 1761. Este era familiar de D. José Dantas Barbosa, coadjutor no Patriarcado e Arcebispo de Lacedemónia.  Não terá sido feliz a infância e a juventude do nosso Brotero. Perdas sucessivas dos familiares fizeram-no mudar diversas vezes de ambiente familiar.
  • 82.  Seu pai faleceu quando ele tinha dois anos e a mãe enlouqueceu pelo que ficou a cargo da avó paterna, Bernarda Silva Avellar, tendo esta falecido quando ele tinha sete anos. Vai então para casa do avô materno, José Rodrigues Carreira Frazão, e frequenta em Mafra o colégio dos Frades Arrábidos.  Fez os estudos habituais do tempo, tornando-se bom conhecedor da gramática latina. Aos dezoito anos faleceu-lhe o avô, ficando então sem qualquer apoio de parentes. Ter-lhe-ão valido os conhecimentos do Patriarcado, nomeadamente o ser afilhado do Prior Felix Dantas Barbosa. Além disso ele tinha inclinação para o canto e, deste modo, veio para a Sé Patriarcal, em Lisboa ocupando o cargo de capelão-cantor.  Foi progredindo na carreira eclesiástica e estudando. Estudou o grego e no ano lectivo de 1770/1771, matriculou-se na Universidade de Coimbra no curso de Direito Canónico, certamente para que esse curso pudesse ser-lhe útil na carreira. A Reforma Pombalina da Universidade em 1772 além de proceder a alterações profundas nas matérias veio cortar-lhe a possibilidade de ir a Coimbra apenas para fazer os exames pois tornou-se obrigatória a frequência das aulas. Empregado em Lisboa teve de desistir do curso.
  • 83.  Tendo, pois, permanecido em Lisboa, desenvolveu diversas amizades nos meios literários, em especial o seu colega presbítero Francisco Manuel do Nascimento, escritor e poeta que adoptou primeiro o pseudónimo de Filinto Niceno e depois o de Filinto Elísio, nome com o qual se celebrizou. Frequentavam o palácio do Conde da Cunha e tornaram-se amigos do industrial francês em Portugal, Timotheo Lecussan Vérdier. Nesses meios, certamente, se discutiam as ideias iluministas, muito em voga.  Após a queda do Marquês de Pombal, um ano antes da fuga de Brotero para França, as pessoas que defendiam em público tais ideias ou liam determinados livros, começaram a ser perseguidas pelo Santo Oficio com maior intensidade do que antes. Filinto Elísio, que tinha traduzido J. Rousseau para português em Junho de 1778 foi denunciado à Inquisição por um colega que disse tê-lo ouvido fazer determinadas afirmações.  No clima de medo que então se viveria e conhecendo já as prisões efectuadas, Francisco Manuel do Nascimento e Felix da Silva Avellar puseram-se em fuga.
  • 84.  Aos 33 anos de idade dá-se assim um corte radical na vida de Felix da Silva Avellar que vai pôr termo a toda sua carreira profissional anterior.  Durante o seu exílio em Paris, Felix da Silva Avellar abandona a sua carreira eclesiástica, (única profissão que tivera até aos 33 anos), o título de Padre (que antes usava habitualmente sendo apenas diácono) e torna-se amigo da humanidade ou, “amante dos mortais", que é o que significa literalmente o“nome de guerra” adoptado em França, a junção de duas palavras gregas “brótos+eros” = Brotero.  Recomendado a Vicq-D’Azir torna-se seu discípulo. Começa então a frequentar os meios académicos interessando-se pela Botânica. Lineu, um Sueco que iniciara a classificação das plantas e estabeleceu uma nomenclatura binária fundamentada nos órgãos sexuais das plantas, morreu no ano em que Brotero chegou a Paris. O sistema de classificação de Lineu foi rapidamente aceite e seguido noutros países.
  • 85.  Entretanto vai viajando pela Europa e em 1781 matriculou-se no curso de História Natural e no de Botânica.  Tira o curso de Medicina no Colégio Navarra, em Reims, ao que parece porque o curso lá seria mais barato, obtém naquela cidade da província francesa o seu grau de Doutor em Medicina, mas mantém sempre residência em Paris. Depois de sete anos de estudo da Botânica publica em 1788 o COMPÊNDIO DE BOTÂNICA OU NOCOENS ELEMENTARES DESTA SCIENCIA, SEGUNDO OS MELHORES ESCRITORES MODERNOS EXPOSTAS NA LÍNGUA PORTUGUESA em dois grossos volumes.  Nele resume criticamente o estado dos conhecimentos desta ciência e, valendo-se dos seus largos conhecimentos de latim e grego, cria toda uma série de novos termos na língua portuguesa que constituíram a base da botânica em Portugal.
  • 86.  Setenta anos após a sua publicação ainda era considerada a obra básica da aprendizagem da Botânica em Portugal. A fama que a obra lhe trouxe faz com que dois anos depois seja convidado para regressar a Portugal.  Na Primavera de 1790 regressa a Portugal após quase 12 anos de exílio em França sendo agora FELIX DA SILVA AVELLAR BROTERO e não sem escândalo nos meios académicos de Coimbra é graduado, sem defender teses nem fazer exame privado, lente da cadeira de Agricultura e Botânica, que pela primeira vez existiu numa Universidade Portuguesa.  Começa a percorrer o País para recolher e inventariar as diversas espécies de plantas, principalmente nos períodos de férias da Universidade.  Em 1793 publica nova obra, os PRINCÍPIOS DE AGRICULTURA FILOSÓFICA tratado destinado a servir de compêndio às suas aulas. No entanto, Brotero gostaria mais de estar a dar aulas em Lisboa, dado considerar que em Lisboa deveria ser criada uma Escola Filosófica de Agricultura integrada numa SOCIEDADE DE AGRICULTURAS E INDÚSTRIA.
  • 87.  Brotero, embora hesitante devido à falta de gravuras, prepara a edição da "FLORA LUSITÂNIA, seu plantarum quae in Lusitania vel sponte crescunt, vel frequentins coluntur, ex fiorum praesertim sexubus systematice ssynopsis". Escrita em primoroso Latim, a língua científica e internacional do tempo, a obra simplificava e modificava nalguns pontos o sistema classificativo de Lineu.  As repercussões internacionais foram imediatas.  Brotero que antes já era membro da Sociedade Lineana de Londres entrou então para as grandes Academias da Europa.  Foi admitido na Sociedade Filomática de Paris, na Real Sociedade de Horticultura e na Medico-Botânica, ambas em Londres, na Fitografica de Lunden, na Suécia, na de História Natural de Rostock, na Sociedade para o Progresso das Ciências Naturais de Marburgo, na Imperial Academia Leopodino – Carolina das Ciências de Bona, todas na Alemanha, na Academia de Turim – Itália e como era óbvio, na Academia das Ciências de Lisboa em 1810.
  • 88.  Alguns cientistas estrangeiros prestaram-lhe homenagem atribuindo o seu nome a diversas famílias de plantas. É o caso do prof. Willdnow com a BROTERA CORYUMBOSA (in honorem clariss Brotero botanici); Cavanilles com BROTERA OVATA e a BROTERA PHOENICA; Sprengel com a BROTERA TRINERVATA e a BROTERA PUSIA (in honorem summi botanici Felici Brot. Prof. Conimbricensis).  Com as invasões napoleónicas de 1810 Brotero foge e nunca mais regressaria a Coimbra. A casa onde vivera foi saqueada, a mobília queimada e os livros roubados, sendo tal roubo o que ele mais lamentava.  Acusado de colaborar com os Franceses, o Dr. Vandelli, então em Lisboa a dirigir o Jardim Botânico da Ajuda, fugiu do país e deixou o lugar vago.  Brotero pediu para o substituir e foi aceite.  Aos 66 anos de idade e após 20 anos de docência na Universidade, o “Summi botanici conimbricensis” está aposentado, mas sem receber a pensão a que tinha direito.
  • 89.  Durante anos reclama o que lhe é devido.  Vale-lhe, no entanto, a protecção régia para conseguir subsistir. Reformula o jardim Botânico da Ajuda, enquanto o de Coimbra cai no abandono.  Como membro recente da Academia das Ciências de Lisboa colabora nos trabalhos da mesma, emite diversos pareceres escritos sobre assuntos da agricultura portuguesa.  A Revolução Liberal de 1820 dará origem às Cortes Constituintes de I821, que elaborarão a primeira constituição da nossa história. Brotero é eleito deputado e presidirá à Comissão de Agricultura desse primeiro parlamento português. Isto diz bem do prestígio que, entretanto, ganhara entre os sectores mais progressistas da sociedade portuguesa.  Mas a sua avançada idade (76 anos) e o "reumatismo gotoso crónico" levaram-no a não poder acompanhar assiduamente os trabalhos.  Faleceu a 4 de Agosto de I828, com 83 anos de idade. O corpo foi sepultado no Mosteiro de S. José de Ribamar.
  • 90.  Trabalho Realizado Por :  Paulo Jorge Vaz Martins  Nº 23  6º F  Trabalho Solicitado Por:  Professora : Marília Barreto