1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 07/03/2018
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Ministério lança sistema de macrologística para a agropecuária brasileira
MAPA - Coordenação-geral de comunicação social
07/03/2018
O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa)
divulgou, nesta quarta-feira (7), o
Sistema de Inteligência Territorial
Estratégica da Macrologística
Agropecuária que fornece dados
sobre áreas de produção, identifica
gargalos e oportunidades de
investimentos logísticos. O objetivo
é identificar as melhores rotas e
modais de transporte para escoar a
produção do agronegócio brasileiro.
“O estudo da Embrapa, feito a
pedido do ministério, está à
disposição de todo o governo e da
sociedade, identificando as melhores intervenções a serem feitas em logística para aumentar a
competitividade do setor agropecuário”, disse o ministro. Ele lembrou que o conteúdo,
disponível na internet já foi apresentado ao ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência
da República, Moreira Franco, e lembrou a importância que pode ter para o Ministério dos
Transportes tomar decisões de investimento.
A plataforma online (https://www.embrapa.br/macrologistica) mostra a origem, os caminhos e o
destino dos principais produtos da agricultura e da pecuária nacionais. Desenvolvido pela
Embrapa Territorial, o sistema deve auxiliar na ampliação da competitividade de dez cadeias
agropecuárias brasileiras: soja, milho, café, laranja, cana-de-açúcar, algodão, papel e celulose,
aves, suínos e bovinos.
Melhorar a logística de transporte é importante para recuperar a renda do produtor, disse o
ministro, lembrando que tem havido perdas consecutivas nos últimos anos. “Sem renda, não há
como sustentar altos índices de produção e exportação. E é preciso considerar que o setor que
foi responsável por 70% do crescimento da economia no último ano”, afirmou. O Produto
Interno Bruto (PIB) voltou a crescer no ano passado, com índice de 1%, graças especialmente
à atividade agropecuária, setor em que a alta foi de 13% no ano.
A plataforma mostra os modais de transporte e a infraestrutura de armazenagem e
processamento utilizados até chegar a cada porto, em cada uma das dez cadeias estudadas.
No caso do milho e da soja, estudo realizado pelo sistema mostrou que 47% das cargas já
chegam às docas por ferrovias.
Também estão disponíveis informações por microrregião dentro de cada um dos estados. “Nós
sabemos quanto cada microrregião produz, para onde exporta e como isso evoluiu nos últimos
15 anos, graças ao uso de imagens de satélite”, destaca o analista.
De acordo com o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, até o fim deste mês serão
reunidas colaborações de outros ministérios com sugestões de rotas e de obras para o
escoamento de produção. Já estão indicadas pela Embrapa dez intervenções prioritárias que
precisam ser concluídas ou receber manutenção, entre rodovias, como a 163 e 080, além de
ferrovias e hidrovias.
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Mapas da produção
A Embrapa Territorial, em Campinas (SP) produziu mapas com dados dos últimos 15 anos
sobre área e volume de produção, quantidades exportadas e destinos das principais cadeias
produtivas em cada microrregião, estado e região.
O sistema cruza dados numéricos, gera tabelas, gráficos e mais de 100 mil mapas dinâmicos.
Inclui dados georreferenciados dos modais logísticos utilizados (rodoviário, ferroviário,
aquaviário, dutoviário e portuário) para enviar a produção e receber insumos (fertilizantes,
máquinas, defensivos). Também possui informações sobre milhares de estruturas de
armazenagem e unidades processadoras identificadas e geocodificadas.
As dez cadeias produtivas inseridas no sistema representam mais de 90% da carga
agropecuária do país. “Fizemos a separação em cadeias, porque cada uma tem sua logística,
percorre rotas vinculadas, locais de processamento próprios e exporta por portos específicos”,
explica o analista Gustavo Spadotti, da Embrapa Territorial.
“Ninguém coloca mais carga no sistema de transporte do que a agropecuária”, diz o chefe-geral
do centro de pesquisa, Evaristo de Miranda. O setor gera, anualmente, cerca de 1,6 bilhão de
toneladas. Isso é mais do que todo o minério bruto e processado, que chega a 1,4 bilhão de
toneladas. Anualmente, a agropecuária demanda quase 43 milhões de fretes de caminhão.
Bacias Logísticas
Com informações georreferenciadas, o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da
Macrologística Agropecuária identificou as rotas preferenciais utilizadas e delimitou oito bacias
logísticas da exportação de grãos no País.
“Quando se fala em escoamento da safra, o termo é adequado. A produção realmente escoa
em direção aos portos, como os rios indo para o mar, dentro da bacia logística”, avalia Evaristo
de Miranda.
A armazenagem funciona como um conjunto de barragens e evita a sobrecarga em terminais
portuários e unidades de processamento. “O Sistema identifica os melhores locais para investir
em armazenagem, hoje e no futuro”, anuncia.
Miranda ainda destaca que o funcionamento do Sistema será permanente e, com ferramentas
de inteligência, gestão e monitoramento territorial, permitirá identificar a demanda por
infraestrutura logística, tendo como principal critério o ganho de competitividade. No website da
plataforma, estão disponíveis estudos logísticos já realizados com o Sistema pela Embrapa
Territorial, atendendo a demandas do Mapa. Dentre eles, está a identificação de obras e
intervenções viárias prioritárias para aumentar a competitividade da agropecuária nacional.
O Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Macrologística Agropecuária Brasileira
estará disponível na internet, a partir de quarta-feira, para apoiar políticas públicas e privadas,
orientar investimentos logísticos, gerar cenários e servir de base para simular e comparar o
impacto de alternativas de mudanças na macrologística agropecuária do Brasil. Na próxima
etapa, outras cadeias produtivas, micrologísticas estaduais e novos estudos de competitividade
serão integrados ao Sistema.
Software e-Agro permite controle on-line do defensivo à colheita
Estado de Minas
07/03/2018
Elian Guimarães
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Produtores rurais em busca de ferramentas que os auxiliem na administração e
desenvolvimento das fazendas, encontraram na plataforma e-Agro um software que pode
trazer resultados inovadores para a produção. A facilidade de operação dispensa longo tempo
de treinamento, e o acesso é feito de qualquer parte do mundo, utilizando-se smartphone ou
tablet. O sistema foi apresentado em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, aos cafeicultores que
participaram da 17ª edição da Femagri – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas
–, um dos principais eventos do setor no Brasil, organizado pela Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé).
Mais de 1.500 fazendas estão cadastradas na plataforma eletrônica, totalizando
aproximadamente 86.579 hectares de cobertura do software no país.
“Desenvolvemos um sistema que une gestão, tecnologia, estratégia, previsão de produção,
desempenho da colheita e conhecimento, com a simplicidade que o produtor agrícola precisa
para administrar e alavancar seu trabalho”, afirma Angelo Palocci, diretor de marketing da
empresa responsável pelo sistema e que oferece também capacitação aos operadores.
Segundo pesquisa feita junto a 300 clientes do e-Agro, para cada 100 hectares são
necessários apenas 46 minutos por dia de uso para que o produtor tenha todo o controle da
propriedade rural. Com a otimização de tempo, é possível investir na produção, uma vez que o
sistema descomplica a gestão e facilita a tomada de decisões.
De acordo com Palocci, a plataforma oferece todos os processos de administração de uma
fazenda: do planejamento orçamentário e atividades econômicas a tarefas adicionais, de forma
que o produtor possa ter a máxima eficiência, como a eficácia na aplicação de insumos como
fertilizantes e defensivos.
“Tudo fica registrado em código de barras, o que facilita na hora de obter as certificações
exigidas dos órgãos ambientais quanto ao uso e manejo de agroquímicos”.
A Fazenda e Viveiro Demuner, localizada em São Roque do Canaã, no Espírito Santo, abriga
três empreendimentos do agronegócio, lavouras de café e pimenta-do-reino e viveiro de
mudas, e dispõe de uma fábrica de reciclagem de plástico. Ela produz embalagens de
recipientes para plantio das mudas. Todas as unidades são gerenciadas pelo sistema há três
meses.
“Tínhamos um software que além de caro, era de difícil entendimento sobre seu
funcionamento. Gastávamos muito tempo para treinar os trabalhadores e nem todos
conseguiam entender os procedimentos. Precisávamos de algo que permitisse qualquer
trabalhador na ponta acessá-lo, transmitir os dados mais precisos e cujo processamento fosse
rápido e eficiente”, conta o gestor Gabriel Demuner , filho do proprietário Juza Demuner.
O escritório administrativo do grupo fica na capital capixaba e como não havia sistema on-line
para transmissão de dados da fazenda, era preciso imprimir as informações e transportar o
documento por rodovia durante um percurso ao redor de duas horas para que a contabilidade
fosse feita.
“Qualquer erro significava fazer o caminho de volta, gastando tempo de trabalho do funcionário
e combustível, o que muitas vezes nem valia a pena e acabávamos relevando essa correção.
Hoje, o setor financeiro em Vitória obtém os dados em tempo real e já alerta sobre qualquer
evidência de dados incorretos, permitindo uma eficiência no controle financeiro de quase 100%
de precisão”, explica Gabriel.
Eficiente
A possibilidade de o próprio gestor manipular o backup de dados sem a necessidade de um
operador externo é outra vantagem apontada pelo empresário. Para obter a máxima eficiência
da ferramenta é necessário um bom gestor que acompanhe todos os procedimentos e a cadeia
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produtiva do negócio. Assim ele saberá em detalhes quanto gasta e quanto ganha a cada
hectare.
Dados precisos e custos menores
A precisão de dados é apontada também como fator determinante para escolha da plataforma
pelo administrador Claudeci Júnior, das Fazendas Vale do Cerrado e Ouro de Minas,
localizadas em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado. Elas produzem café arábia,
somando 500 hectares de área plantada.
Claudeci almejava gestão financeira mais moderna, de forma que pudesse acompanhar, em
tempo real e simultâneo, todos os procedimentos de ambas as propriedades. Há dois anos,
passou a usar a plataforma. “Fez uma grande diferença. A facilidade operacional é o ponto
crucial, operamos de forma intuitiva e os procedimentos vão sendo atendidos à medida em que
avançamos na contabilização de dados”, conta o produtor.
O acesso a um chat, que instrui sobre dúvidas do empreendedor, é classificado como decisivo.
Segundo o empresário, a coleta de dados manuais é feita em pontos onde não há conexão
digital, e os funcionários anotam cada atividade ou procedimento, como o consumo de
combustível numa determinada operação, horas trabalhadas, atividades desenvolvidas,
quantitativos de sementes, insumos, etc. Assim que eles chegam a um ponto com acesso ao
sinal de internet sem fio, sincronizam com o sistema e os dados são lançados de imediato.
“Isso poupa tempo e otimiza o trabalho do funcionário da administração, que antes fazia esse
serviço reunindo as anotações de cada um dos trabalhadores”, pontua Claudeci. Isso
possibilita detectar quase que de imediato o ponto onde há maiores gastos e procurar soluções
para diminuí-los, adotando melhor planejamento a partir da rotina diária.
O diretor de marketing da e-Agro aponta registros de produtores que reduziram o custo de
produção em 25%, ao identificarem erros de manejo. “A ferramenta traduz sustentabilidade
para o produtor e respeito ao meio ambiente, além de promover ganhos econômicos”,
assegura.
Áreas remotas
A fabricante de máquinas agrícolas John Deere está desenvolvendo tecnologias para prover
conexão à internet nas fazendas e regiões distantes de áreas com cobertura das operadoras
atuantes no país, informou o gerente de Implementação de Soluções Integradas da empresa
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para a América Latina, Rois Pillon Nogueira. A falta de conectividade à internet ainda é
realidade em boa parte das regiões agrícolas do Brasil, especialmente as mais distantes dos
centros urbanos. Outra iniciativa da John Deere está sendo tomada no sentido de habilitar suas
máquinas a se conectar com novas tecnologias de acesso à internet que vêm sendo
desenvolvidas por empresas e startups, relatou Nogueira. Hoje, máquinas da empresa que têm
instalado o sistema de gestão de máquinas e frota da marca, chamado JD Link, já estão
habilitadas para se conectar à internet fornecida por operadoras, quando há cobertura na
fazenda.
Expocaccer realiza Elas no Café para iniciar atividades das mulheres da cafeicultura
Comunicação Expocaccer
07/03/2018
O dia 08 de março, Dia
Internacional da Mulher, foi a data
escolhida pela Expocaccer para
dar início às atividades do seu
Grupo de Mulheres da
Cafeicultura que agora passa a
se chamar “Elas no Café”, nome
que também intitula o evento que
acontece na fazenda Chácara
Colônia Agrícola, de propriedade
dos cooperados da Expocaccer,
Marcus, Sheyla e Mariana Heitor,
na região de Patos de Minas e
que conta com a parceria do
Sebrae para sua realização.
Tanto o evento, quanto o grupo, é
destinado às mulheres do quadro social da Expocaccer, ou seja, cooperadas, esposas e filhas
de cooperados.
Inserindo as mulheres no negócio café
A fazenda escolhida para realização do evento tem em sua administração duas figuras
femininas atuantes no negócio da família e, por isso, será o palco do início das atividades do
grupo que tem por objetivo inserir as mulheres na cafeicultura mostrando o universo de
possibilidades que o café oferece como negócio, indo além do trabalho no campo.
Esta também é a temática do painel do encontro: “Esse café é meu: o caminho encontrado por
mulheres para fazer do café o seu negócio”. De forma dinâmica, o encontro traz histórias e
casos de sucesso de mulheres que participam do agronegócio café de várias formas. Como
expositoras o evento traz Caprice Cerchi, mestre de torra e QGrader, também sócia-
proprietária da Ísole Cafés Especiais; Eliane Cristina Barbosa Cardoso, Superintendente da
Coocacer Araguari; Érika Urban, diretora administrativa do Grupo Farroupilha, cafeicultora na
Fazenda Rio Brilhante e cooperada da Expocaccer; Mariana Heitor, cafeicultora na fazenda
Chácara Colônia Agrícola (anfitriã do evento), cooperada e conselheira administrativa da
Expocaccer e Mariana Proença, jornalista e diretora de conteúdo da Café Editora e Revista
Espresso.
O comando do debate fica com a professora universitária na UVF, Doutora, Mestre e Bacharel
em Administração de Organizações e pesquisadora de gênero na gestão de relações de
trabalho, Raquel Soares Santos Menezes.
Para finalizar o debate, a advogada Mirian Gontijo, sócia fundadora do Escritório que leva seu
nome, realiza a palestra “A Revolução Feminina”.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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O evento será encerrado com uma caminhada pela propriedade que possui um bosque com
trilhas demarcadas, cujas plantas foram cultivadas pela anfitriã, Sheyla Velloso Heitor,
demonstrando que a participação no negócio é ampla e diversa.
Sucesso antecipado
Para deslocamento das participantes, o Sebrae disponibilizou veículo, cujas vagas esgotaram-
se rapidamente, surpreendendo a organização do evento. “Acreditamos na força da mulher,
principalmente no campo, participando do negócio da família ela tem condições de fortalecer a
economia familiar e também motivar as futuras gerações para a perenidade do negócio. Este é
o nosso objetivo com este evento: apresentar possibilidades e histórias reais, motivando-as
nesta participação e encontrando o seu lugar neste negócio tão rico que é a cafeicultura.
Sentimos que elas também têm esta necessidade e, por isso, o interesse grande e rápido pela
proposta do encontro”, avalia Polliana Dias, assessora de comunicação e uma das
organizadoras do encontro.
Elas no Café
O grupo Elas no Café terá este encontro como início das atividades, cuja programação
contempla ações para o ano de 2018 entre cursos de classificação e degustação de café,
negociação no mercado, visitas e missões técnicas até cursos de habilidades gerenciais, dando
todo o suporte para que as mulheres se insiram na cafeicultura. O calendário anual de ações
foi idealizado juntamente com o Sebrae, apoiador desta iniciativa de forma geral.
CAFÉ: Ministro da Fazenda confirma presença na Fenicafé 2018
Agência SAFRAS
07/03/2018
Lessandro Carvalho
Está confirmada a presença do Ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles (foto: Twitter), na solenidade de abertura
da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura,
que acontece de 13 a 15 de março, em Araguari, no
Triangulo Mineiro. A notícia parte da assessoria de
comunicação do evento.
Em 2018, o tema central da Fenicafé será "É Tempo de
Irrigar com Consciência". Para isso, estão sendo preparadas
palestras, debates e workshops em uma feira recheada de
conhecimento para a classe produtora de café, o que envolve
o grande, o médio e o pequeno produtor.
A feira atrai todos os anos um público bem específico, como
produtores, pesquisadores, engenheiros, técnicos e estudantes que buscam conhecimentos na
área de irrigação e, para isso, são esperadas pessoas de várias partes do país, incluindo todas
as regiões produtoras de café no Brasil.
A Fenicafé é organizada pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) em parceria
com a Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina (Camda), Prefeitura Municipal, Câmara de
Vereadores e conta com patrocínio do Sicoob Aracred, Coocacer Araguari, Sankhya - Gestão
de Negócios.
CEPEA: preços dos cafés arábica e robusta recuam no início de março
Cepea/Esalq USP
07/03/2018
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Os valores internos dos cafés arábica e robusta estão em queda no mercado brasileiro, de
acordo com dados do Cepea. Para o arábica, a pressão está atrelada à baixa verificada no
mercado internacional e ao recuo do dólar e, para o robusta, à menor procura pelo grão.
Na terça-feira, 6, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto
na capital paulista, fechou a R$ 431,90/saca de 60 kg, queda de 0,87% em relação à terça
anterior, 27 de fevereiro. De modo geral, agentes permanecem retraídos, cenário que tem
mantido baixa a liquidez interna.
Quanto ao robusta, o recuo foi mais intenso. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13
acima fechou a R$ 307,05/saca de 60 kg na terça, baixa de 3,67% em relação a 27 de
fevereiro. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
Embrapa: tecnologias para monitoramento e controle da broca-do-café
Chefia Adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
07/03/2018
Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Roseane Villela
A broca-do-café, cujo nome científico é Hypothenemus hampei, é um besouro (coleóptero) de
pequeno porte de cor escura brilhante, cuja fêmea quando fecundada perfura o fruto do café e
faz uma galeria no seu interior para postura de ovos, dos quais surgem as larvas que se
alimentam das sementes (grãos de café). Os principais danos causados pela praga, em geral,
são a queda prematura dos frutos nos estádios de chumbinho a verde aquoso e, ainda, a
redução do peso dos grãos, o que diminui substancialmente o rendimento das lavouras.
Em decorrência da preocupação do setor cafeeiro com o ataque do Hypothenemus hampei,
entidades do setor privado se uniram na elaboração de um material simples e inovador que
orienta o manejo integrado da broca-do-café. Nesse contexto, a Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil – CNA está promovendo uma campanha de alerta aos cafeicultores, na qual
destaca a importância do monitoramento e, se necessário, adoção de controles químico e/ou
biológico, especialmente na fase produtiva da lavoura cafeeira que é caracterizada pela etapa
da granação dos frutos. A CNA é uma das instituições privadas integrantes do Conselho
Deliberativo da Política do Café – CDPC, do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento – Mapa.
Para tanto, a CNA elaborou a cartilha ‘12 FATOS IMPORTANTES SOBRE O MANEJO
INTEGRADO DA BROCA-DO-CAFÉ’, com apoio do Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil – Cecafé, que tem por objetivo orientar o manejo da praga. Nesse sentido, a cartilha
destaca que o monitoramento deve ser iniciado no estádio de maior infestação, que ocorre de
80 a 90 dias após a florada principal, momento em que a praga encontra-se em “período de
trânsito”. Assim, a Confederação recomenda que o monitoramento seja feito mensalmente e,
no caso de alta infestação, quinzenalmente. Nesse contexto, o controle é indicado caso o
percentual de frutos brocados exceda a 3% pelo método de contagem. Já com base no método
de amostragem por armadilha, o controle deverá ser feito caso seja verificada uma média de
mais de 100 insetos adultos por armadilha, conforme descrito nos itens 4, 5 e 6 da cartilha.
Adicionalmente, segundo a cartilha da CNA, caso seja necessário controlar a praga, o método
de controle químico deve ser realizado com produtos registrados oficialmente, que podem ser
consultados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (AGROFIT) no portal do Mapa. Para
realizar a escolha, deve-se priorizar o uso dos produtos com mais eficiência de controle, menor
toxicidade e que ofereçam o menor impacto ao aplicador e meio ambiente. No caso de
cafeicultores que não utilizam agroquímicos, a Confederação recomenda o uso da pulverização
com Beauveria bassiana, fungo entomopatogênico que controla a broca. Em propriedades de
pequeno porte, o controle da broca-do-café pode ser realizado por meio de armadilhas
utilizando-se 30 armadilhas/ha, compostas de garrafas pet com uma solução atraente que
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deverá ser substituída a cada duas semanas, conforme prescrito no item 9 da cartilha - controle
comportamental.
Em complemento a essas medidas, instituições do Consórcio Pesquisa Café também
publicaram trabalhos técnicos que auxiliam a reduzir as condições favoráveis à proliferação do
inseto, as quais já foram objeto de divulgação ‘Consórcio Pesquisa Café divulga tecnologias
para auxiliar no controle dos efeitos nocivos da broca-do-café’, em 22-12-2017. Tal divulgação
ressaltou as seguintes técnicas de manejo que auxiliam no controle da broca: colheita bem-
feita; derriça de todos os frutos da planta, se possível com repasse; podas, quando
necessárias; redução de áreas de sombra; e eliminação de lavouras com café abandonadas. E,
mais ainda, deve-se ressaltar que lavouras abertas, arejadas, com boa penetração de luz
diminuiem a umidade interna nos talhões, reduzindo as condições favoráveis à proliferação da
broca. Leia a seguir síntese das referidas publicações/tecnologias disponíveis no Observatório
do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
EPAMIG – A publicação Controle alternativo de pragas do cafeeiro apresenta as principais
características de produtos alternativos, como a calda sulfocálcica e extratos de semente de
nim que, ao serem aplicados nas lavouras, conforme as recomendações técnicas dessa
publicação, têm-se destacado no controle da broca, cuja eficiência foi comprovada e
apresentada em trabalhos de pesquisa realizados em laboratório e em campo.
Outro artigo da Epamig intitulado Cafeicultor: saiba como monitorar e controlar a broca-do-café
com eficiência apresenta uma planilha na qual deverá ser anotada a incidência do inseto em 6
pontos de 30 plantas por talhão (preferencialmente, talhões de 5 a 6 ha), que foram
estrategicamente definidos na metodologia utilizada na pesquisa, de tal maneira que essas
anotações possibilitam a avaliação do percentual de infestação da praga, entre outras técnicas
de complementares de controle.
EMATER-MG e IAPAR – O folheto Controle Alternativo da Broca do Cafeeiro e Nova armadilha
IAPAR para o manejo da broca-do-café ensinam o passo a passo sobre como construir um
artefato prático (armadilha) - desenvolvida pelo IAPAR - que visa realizar o monitoramento e a
captura da broca-do-café. Esse artefato constitui-se basicamente de uma garrafa pet, na qual é
colocado um atrativo para a broca, cujo líquido, na forma de isca, inclui metanol e álcool etílico,
além de café torrado e moído para atrair o inseto.
Para saber mais sobre o monitoramento e controle da broca-do-café consulte as publicações
técnico-científicas disponíveis no item ‘Consorciadas dispõem de tecnologias para
monitoramento e controle da Broca-do-Café’ da página ‘Publicações sobre café e portfólio de
tecnologias do Consórcio Pesquisa Café’ pelo link:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/publicacoes/637#s
Colheita de café na Colômbia totaliza 1,2 milhão de sacas em fevereiro
Notícias Agrícolas
07/03/2018
Jhonatas Simião
A colheita de café na Colômbia, segundo maior produtor de café arábica, totalizou 1,2 milhão
de sacas de 60 kg em fevereiro. Uma redução de 6% em comparação com as 1,3 milhão de
sacas produzidas no mesmo período do ano anterior, segundo informações da Federação
Nacional de Cafeicultores (Fedecafe) do país.
Por conta das intempéries climáticas, a produção de café na Colômbia nos últimos 12 meses
caiu 4%, chegando a 13,97 milhões de sacas, contra 14,57 milhões de sacas colhidas entre
março de 2016 e fevereiro 2017. Até o momento, neste ano de 2017, a colheita de café no país
totaliza 2,3 milhões de sacas.
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Exportações
Nos últimos 12 meses (março 2017-fevereiro de 2018), as exportações do café colombiano
totalizaram 12,8 milhões de sacas. Uma queda de 1% em comparação com as quase 13
milhões de sacas exportadas no mesmo período do ano passado.
Em fevereiro, os embarques do país somaram 1,1 milhão de sacas, com recuo de 7% em
comparação com as quase 1,2 milhão de sacas exportadas em fevereiro de 2017.
Governo da Colômbia injeta 27 milhões de pesos para o setor do café
Agência SAFRAS
07/03/2018
Lessandro Carvalho
Com o objetivo de reforçar a renovação dos cafezais, o ministro da Agricultura e
Desenvolvimento Rural da Colômbia, Juan Guillermo Zuluaga, injetou 27 milhões de pesos
para o Incentivo à Capitalização Rural (ICR) da linha especial para renovação neste ano de
2018. As informações partem da Agência CMA Latam.
O governo destaca que, graças ao programa de renovação, pode-se recuperar a produção do
grão frente aos fenômenos climáticos com plantas mais resistentes a pragas e doenças.
Segundo dados do governo, entre 2010 e 2017, houve a renovação de 737.163 hectares em
todo país.