5. Aparecida completa aniversário
Não há exatidão em quantos anos o bairro comemora. Há quem diga que é 130 ou 115 anos. Independente,
festa vai tomar conta da comunidade
Manaus, 02 de Fevereiro
ESTAÇÃO DA APARECIDA
20. Usina termelétrica da Aparecida - antiga estação dos Bondes em Manaus - Plano Inclinado (Aparecida), hoje rua
Comendador Alexandre Amorim, próximo à Vila Rezende, ao lado do prédio Miranda Corrêa
22. BAIRRO N.S.APARECIDA - HISTÓRIA
Aparecida é um bairro tradicional de Manaus, localizado na zona Sul. Faz limite com os
bairros Centro, Presidente Vargas, São Raimundo e Glória. É um lugar onde antigos
hábitos sobrevivem em meio às transformações de uma grande cidade. O bairro de
Aparecida só veio a adotar este nome com a chegada dos padres Redentoristas, em 1943.
Antes disso, ele recebeu os seguintes nomes:
Cornetas - o som das cornetas que os soldados do 3° Batalhão de Artilharia da Polícia
Militar tocavam em seus exercícios diários num prédio antigo situado na então Praça da
República, hoje Praça D. Pedro II, chegava até ao bairro, fazendo com que a ele fosse dado
esse nome por algum tempo.
Cajazeiras - na área do bairro existiam frondosas árvores da família das Anacardiáceas,
também chamadas de cajazeiras. Ainda hoje, algumas delas, resistindo aos avanços do
"progresso", continuam embelezando as ruas do bairro.
Tocos - Na administração do governador Eduardo Ribeiro (1892 - 1896), deu-se início ao
plano de urbanização da cidade, ocasião em que foram derrubadas as árvores do Bairro
das Cajazeiras, para que houvesse maior expansão. Após a derrubada restaram os tocos.
Em memória a esse fato que tanto entristeceu a sua população, o bairro passou a chamar-
se de "dos Tocos".
23. BAIRRO N.S.APARECIDA - HISTÓRIA
Os padres americanos Redentoristas chegaram a Manaus no dia 22 de julhode 1943, e ficaram
hospedados provisoriamente na Casa dos Capuchinhos, na rua Tapajós, até se mudarem para a sua
própria casa, em setembro, já no bairro dos Tocos, futuro bairro de Aparecida.
Os primeiros a chegar foram os reverendos Andrew F. Joerger, de Los Angeles; John Mc Cormick e
James Martin, de Detroit; Joseph Buhler, de Nova Orleans; Joseph Elworth, de Saint Louis, e o irmão
Cornelius (Clemente Ryan), de Omaha.
Em agosto de 1944 realiza-se a primeira quermesse organizada pelos padres, o que depois se tornaria
uma espécie de "tradição" - hoje esquecida - que realizava todos os anos.
Nesse mesmo ano, o comendador Agesislau Araújo doou um terreno para aconstrução da Igreja, e em
1946 os padres iniciaram as obras do colégio e da nova igreja (provisória). Mais tarde foram feitos os
estudos para a construção da basílica cujo projeto é o do artista Moacir Andrade, e cuja construção
ficou à cargo da empresa Sociedade de Obras Limitada, de propriedade de Joaquim José da Cunha e
imitações de mármore interiores pelo senhor José Gaspar.
Em 1954 é lançada a pedra fundamental da Igreja de N. S. Aparecida, cuja imagem seria trazida de São
Paulo pelo Bispo Auxiliar daquela Diocese, em 1958, para a inauguração solene da Igreja. Na Igreja,
além da novena à padroeira, também realiza-se a de N. S. do Perpétuo Socorro.
24. BAIRRO N.S.APARECIDA – HISTÓRIA
Rua Xavier de Mendonça, com vista para a antiga residência dos padres Redentoristas
25. Cada uma das ruas de Aparecida leva o nome de um personagem. São pessoas que, ao logo de
décadas ou séculos, foram deixando um enorme legado histórico para a região, e são lembrados até
hoje pelos mais velhos.
Rua Alexandre Amorim - inicia na ponte Fábio Lucena, estendendo-se até a
rua Luiz Antony.
Alexandre de Paula Amorim, nascido em Acro-de-Vez - Portugal em 15
deoutubro de 1831, estabeleceu-se em Manaus como comerciante, criando a
firma Amorim & Cia. Foi cônsul de Portugal durante vinte anos, vindo a falecer
em 20 de junho de 1881.
Rua Dr. Aprígio - Começa no igarapé de São Vicente e termina na rua
Alexandre Amorim.
Dr. Aprígio Martins de Menezes, médico nascido em 1844 na Bahia e falecido
em Manaus em 1891. Além de médico era poeta e historiador, chegando ao
posto de vereador em Manaus.
Rua Carolina das Neves - inicia na rua Xavier de Mendonça e termina na rua
Bandeira Branca.
26. Cada uma das ruas de Aparecida leva o nome de um personagem. São pessoas que, ao logo de décadas ou
séculos, foram deixando um enorme legado histórico para a região, e são lembrados até hoje pelos mais velhos.
O nome da rua está relacionado a uma antiga moradora portuguesa, enfermeira de ofício e latifundiária, proprietária
de vários terrenos naquela área, tendo aqui chegado por volta de 1906, permanecendo um pouco mais de uma década.
Esta artéria ficou conhecida por um tempo como beco do Pau-não-cessa.
Rua Bandeira Branca - começa no igarapé de São Vicente e termina na rua Alexandre Amorim.
O nome está associado a um antigo morador português, dono de uma taberna, que tinha por hábito, colocar uma
bandeira branca à porta do estabelecimento, dando dessa forma origem ao nome, como ficou conhecida até os dias de
hoje. No passado, recebeu o nome de Praça 1° de maio, que acabou não caindo no gosto popular.
Beco da Escola - começa na rua Xavier de Mendonça, passado por trás doGrupo Escolar Cônego Azevedo, saindo por
um estreito beco novamente na Xavier.
Este beco teve ainda outros nomes como: Tapa-Guela, beco do Rego da Maria Pia e beco do Pai-da-Vida.
Beco da Indústria - começa na rua Wilkens de Mattos, terminando na rua Xavier de Mendonça.
Antes de ter este nome, era conhecido por beco do Chora-Vintém. O nome está associado às pequenas e artesanais
fabriquetas ali instaladas, como: Curtição de couro, fábrica de cachaça e outras. O seu nome atual é rua J. G. de Araújo
Jorge, porém a tradição o tem mantido como beco da Indústria.
27. Cada uma das ruas de Aparecida leva o nome de um personagem. São pessoas que, ao logo de décadas ou
séculos, foram deixando um enorme legado histórico para a região, e são lembrados até hoje pelos mais velhos.
Rua Xavier de Mendonça - inicia na escadaria do igarapé de São Vicente e termina na rua Alexandre Amorim. Antes, recebera o
nome de rua das Cajazeiras, em decorrência da grande quantidade destas árvores na área, e depois rua dos Tocos.
Francisco Xavier de Mendonça Furtado nasceu em 1700 em Portugal. Era irmão do Marquês de Pombal. Veio
ao Amazonas participar da fundação da Capitania de São José do Rio Negro, aqui permanecendo por algum tempo, retornando
depois à terra natal.
Rua Wilkens de Mattos - Começa no igarapé de São Vicente, onde está localizado o antigo estaleiro e termina na serraria
Matias.
João Wilkens de Mattos nasceu em Belém do Pará em 1822 e faleceu no Rio de Janeiro em 1884. Foi nomeado presidente da
Província do Amazonas em outubro de 1868. Foi vereador, diretor-geral dos índios e tenente-coronel. No final do seu mandato,
foi nomeado cônsul em Loretto.
Rua Gustavo Sampaio - inicia na rua Xavier de Mendonça e acaba na rua Bandeira Branca.
Esta rua serve de escoamento para a entrada nas outras ruas da Aparecida, sendo uma das tradicionais artérias do bairro.
Rua das Flores - tem seu começo na Bandeira Branca e termina no igarapé de São Vicente.
Provavelmente o nome surgiu, segundo relatos de antigos moradores, com o cultivo de flores por um velho comunitário que ali
residia, que abastecia o mercado do bairro. Após a sua morte, em homenagem deram o nome à rua.
29. Castelo da Cervejaria Miranda Corrêa.
pedra fundamental da Cervejaria Amazonense foi posta em 1910. A planta veio da
Alemanha. Os irmãos engenheiros Antonino e Luiz, fiscalizavam a construção
com rigor, acompanhado pelo eficiente mestre de obra português Francisco Cunha.
No dia 10 de outubro de 1912, a Cervejaria Amazonense era inaugurada. Fica
localizada à margem do rio Negro e ao lado do igarapé do São Raimundo.
O prédio é uma imponente e bela construção Art Nouveau, dentro do espírito das
cervejarias alemães da época e com a riqueza de detalhes de construção industrial
familiar. Vista de longe,lembra certo tipo de castelo da Renânia (região do oeste da
Alemanha) ou um castelo Alsaciano, com sua bela torre encimada por beirais de
chumbo trabalhado.Nessa torre foi instalado o primeiro elevador do Amazonas. As
cervejas Amazonense e XPTO, eram famosas em todo o Brasil, sendo que a XPTO
ganhou medalha de ouro na Exposição Nacional do Rio de Janeiro.
De acordo com uma matéria publicada no jornal A Crítica, em 2011, sobre o
aniversário do bairro
30. BAIRRO APARECIDA
Não se sabe ao certo quantos anos o bairro tem. Entre
os moradores, há quem diga que o bairro faz 130, 115 e
até 67 anos.
Ainda de acordo com a matéria
Para a historiadora Etelvina Garcia, são datas que se
relacionam com o imaginário e as lembranças dos
descendentes dos primeiros moradores. “Mas,
infelizmente, não existe um documento que
comprove, ao certo, a idade do bairro.”