3. Quantos hipertensos existem no Brasil?Quantos hipertensos existem no Brasil?
Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998)Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998)
• 13 milhões13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmHgPA > 160 e/ou 95 mmHg
• 30 milhões30 milhões se considerar cifras entre 140-159 e/ou 90-94 mmHg140-159 e/ou 90-94 mmHg
• 15 milhões nem sabem que são hipertensos15 milhões nem sabem que são hipertensos
4. Qual o custo social da hipertensão?Qual o custo social da hipertensão?
Óbitos: 929.023Óbitos: 929.023 ((Brasil- 1998)Brasil- 1998)
Doenças Cardiovasculares : 256.333 (32,43%)Doenças Cardiovasculares : 256.333 (32,43%)
• Hipertensão:Hipertensão: 20.875 ( 8,14% das DCV)20.875 ( 8,14% das DCV)
• Doença cérebro vascular: 81.632 (32,56% das DCV)Doença cérebro vascular: 81.632 (32,56% das DCV)
• 80%80% HA: 66.772HA: 66.772
• Doença isquêmica do coração:75.745 (29,55% das DCV)Doença isquêmica do coração:75.745 (29,55% das DCV)
• 40%40% HA: 30.298HA: 30.298
Hipertensão Arterial: Total 117.945 (46,01% das DCV)Hipertensão Arterial: Total 117.945 (46,01% das DCV)
5. Qual o custo social da hipertensão?Qual o custo social da hipertensão?
INTERNAÇÕES (SUS)INTERNAÇÕES (SUS) →→ 07/ 2000 - 06/ 200107/ 2000 - 06/ 2001
Todas as causas: 11.800.155Todas as causas: 11.800.155
Doenças Cardiovasculares : 1.143.955 (9,69%)Doenças Cardiovasculares : 1.143.955 (9,69%)
• Hipertensão:Hipertensão: 171.009 ( 14,95% das DCV)171.009 ( 14,95% das DCV)
• Doença cérebro vascular: 157.052 (13,72% das DCV)Doença cérebro vascular: 157.052 (13,72% das DCV)
• 80%80% HA: 125.642HA: 125.642
• Doença isquêmica do coração: 155.718 (13,61% das DCV)Doença isquêmica do coração: 155.718 (13,61% das DCV)
• 40%40% HA: 62.287HA: 62.287
Hipertensão Arterial: Total 358.938 (31,37% das DCV)Hipertensão Arterial: Total 358.938 (31,37% das DCV)
6. O QUE ÉO QUE É
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
OU PRESSÃO ALTA?OU PRESSÃO ALTA?
7. H i p e r t e n s ã o A r t e r i a l o u
P r e s s ã o A l t a é q u a n d o a
p r e s s ã o q u e o s a n g u e f a z n a
p a r e d e d a s a r t é r i a s , p a r a e l e
s e m o v i m e n t a r, é m u i t o
f o r t e , f i c a n d o a c i m a d o s
l i m i t e s n o r m a i s .
E x p l i c a r e i :
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
8. O s a n g u e c i r c u l a p e l o c o r p o
h u m a n o g r a ç a s a o e f e i t o
i m p u l s o r d o c o r a ç ã o . . .
. . . Q u e a t u a c o m o s e
f o s s e u m a b o m b a .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
9. Ocoração trabalha emdois tempos
Quando se dilata
(diástole)
enche-se de sangue
Quando se contrai
(sístole)
expulsa o sangue
DIÁSTOLE SÍSTOLE
Graças a esses movimentos de contração e dilatação o
sangue circula permanentemente
pelos vasos sangüíneos (artérias e veias).
10. Q u a n d o o c o r a ç ã o s e
c o n t r a i t e m o s u m a
p r e s s ã o m á x i m a
( s i s t ó l i c a )
A o s e m e d i r e s t a p r e s s ã o
s e d e t e r m i n a m d u a s p r e s s õ e s :
M Á X IM A
M Í N I M A Q u a n d o e l e s e d i l a t a
t e m o s u m a p r e s s ã o
m ín i m a
( d i a s t ó l i c a )
A p r e s s ã o a r t e r i a l é a p r e s s ã o q u e o s a n g u e e x e r c e
n a p a r e d e d a s a r t é r i a s . E é m e d i d a e m m i l ím e t r o s
d e m e r c ú r i o .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
13. Segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial paraSegundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial para
adultos considera-se pressões normais abaixo de 130 mmHg paraadultos considera-se pressões normais abaixo de 130 mmHg para
pressão máxima e abaixo de 85 mmHg para mínimapressão máxima e abaixo de 85 mmHg para mínima
Os níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHgOs níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHg
14. QUAL A CAUSA DAQUAL A CAUSA DA
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
OU PRESSÃO ALTA?OU PRESSÃO ALTA?
15. Na maioria das vezes não
conseguimos saber com precisão
a causa da hipertensão arterial,
mas sabemos que muitos fatores
tanto os
podem ser
igualmente responsáveis.
não modificáveis como os
modificáveis
16. HEREDITARIEDADE
Algumas pessoas herdam a predisposição
à hipertensão arterial, que pode
apresentar-se em vários membros
de uma família.
IDADE
O envelhecimento
aumenta o risco da
hipertensão arterial
em ambos os sexos.
FATORES NÃO MODIFICÁVEISFATORES NÃO MODIFICÁVEIS
RAÇA
A hipertensão é mais
comum em pessoas da
raça negra
21. M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
22. D o r e s d e c a b e ç a , h e m o r r a g i a n a s a l ,
c a n s a ç o e x c e s s i v o , p o d e m s e r a l g u n s .
Q u a n t o à s c o n s e q u ê n c i a s a l g u m a s
p o d e m s e r b a s t a n t e g r a v e s t a i s c o m o :
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
23. Por que é importante fazerPor que é importante fazer
o diagnóstico precoce e oo diagnóstico precoce e o
tratamento adequado datratamento adequado da
hipertensão arterial ouhipertensão arterial ou
pressão alta?pressão alta?
24. Derrame
Cerebral
Diminuição
da visão
por lesões
na retina
Lesão
nas
artérias
Dano sério
nos rins
Desgaste
acelerado
no coração
por Doenças
no Coração
(infarto, insuficiência
cardíaca e arritmias)
CONSEQUÊNCIAS DA PRESSÃO ALTA
25. “ A u m e n t o d a m a s s a
m u s c u l a r d o c o r a ç ã o . “
I S T O É R U I M !
C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L TA
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
27. C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L TA
“ D a n o s é r i o n o s r i n s . “
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
28. C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L T A
“ A u m e n t a o r i s c o d e d e r r a m e “
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
29. C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L TA
“ D i m i n u i ç ã o d a v i s ã o . “
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
31. Após confirmado o aumentoApós confirmado o aumento
da pressão arterial: você éda pressão arterial: você é
hipertenso.hipertenso.
Vamos ao tratamento!Vamos ao tratamento!
Bem, primeiro, para o indivíduo saber se éBem, primeiro, para o indivíduo saber se é
hipertenso, basta medir sua pressão arterialhipertenso, basta medir sua pressão arterial
32. Não medicamentosoNão medicamentoso
ou mudanças no estiloou mudanças no estilo
de vidade vida
MedicamentosoMedicamentoso
Como pode ser o tratamento?Como pode ser o tratamento?
33. Sendo hipertenso,
com um tratamento
adequado, pode-se
controlar a
pressão arterial
levando o paciente
a ter uma vida
absolutamente
normal.
Esse tratamento poderá
estender-se por
toda a vida.
Nos casos em que o
indivíduo não
possa curar-se.
34.
35. SEGUNDO:
Reduza a ingestão
de alimentos com
muitas calorias e
diminuam os
alimentos ricos em
gordura animal.
PRACOMEÇAR:
Fuja do sal.
36. TERCEIRO:
Prefira alimentos
frescos. E que
tenham pouco sal.
QUARTO:
Relaxe!
Muitas pessoas
conseguem
controlar sua
pressão apenas
com alimentação
apropriada.
37. Permita-me agora, demonstrar o que
seria uma dieta para hipertensão arterial.
- Frutas frescas e sucos
- Verduras frescas
- Aves
- Pescados
- Carnes magras
- Cereais
RECOMENDADOS
ALIMENTOS
38. N Ã O R E C O M E N D A D O S
- F r i t u r a s
- C r e m e d e l e i t e
- M a i o n e s e
- F r i o s
- E m b u t i d o s ( s a l s i c h a ,
l i n g u i ç a , p r e s u n t o ,
m o r t a d e l a , s a l a m e ,
c o p a , e t c . )
- B a n h a
- E n l a t a d o s
A L I M E N T O S
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
39. D e v e - s e p a r a r t o t a l m e n t e
d e u s a r b e b i d a a l c o ó l i c a .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
40.
41. N o t e b e m , o s e x e r c íc i o s f ís i c o s
d e v e m s e r o r i e n t a d o s p e l o
m é d i c o p a r a q u e n ã o s e j a m
p r e j u d i c i a i s .
E x e r c íc i o s q u e e x i j a m g r a n d e s
e s f o r ç o s f ís i c o s n ã o s ã o
r e c o m e n d a d o s .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
43. P o r s i s ó , e l e s n ã o
d i m i n u e m a t e n s ã o
a r t e r i a l , m a s
c o n t r i b u e m p a r a r e d u z i r
o e x c e s s o d e p e s o .
C o n s e r v a r o b o m
e s t a d o d o c o r a ç ã o
e a r t é r i a s , a l i v i a r
o e s t r e s s e f a v o r e c e r
o r e l a x a m e n t o .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
44. P a r a f i n a l i z a r,
f a l a r e m o s s o b r e
o s m e d i c a m e n t o s
q u e d e v e r ã o s e r
i n d i c a d o s p e l o m é d i c o ,
p o i s c a d a c a s o
é u m c a s o .
N ã o v á t o m a r r e m é d i o s
q u e d i m i n u e m
a p r e s s ã o a r t e r i a l
p o r c o n t a p r ó p r i a , h é i n ?
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
45. É fundamental no tratamento
seguir todas as orientações
médicas e de toda a equipe
de saúde envolvida com o
tratamento
Não perder as consultas
agendadas
Não interromper o tratamento
Considerar sempre o médico e
todos os integrantes da equipe
de saúde, pessoas amigas e que
estão preocupadas com sua
saúde e qualidade de vida.
46.
47. F a t o r e s i m p o r t a n t e s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
F a t o r e s i m p o r t a n t e s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
2 ) R e l a c i o n a d o s à s m e d i d a s
h i g i e n o - d i e t é t i c a s :
3 ) R e l a c i o n a d o s a o m e d i c a m e n to :
D i e t a h i p o s s ó d i c a
R e d u ç ã o d o p e s o c o r p o r a l
A p r á t i c a d i á r i a d e e x e r c íc i o
A i m p o r t â n c i a d a t r a n q u i l i d a d e
O u s o d i s c r e t o d o á l c o o lN ú m e r o e x a g e r a d o d e m e d i c a m e n t o s
N ú m e r o e x a g e r a d o d e c o m p r i m i d o s
N e c e s s i d a d e d e t r a t a m e n t o p r o l o n g a d o
E x i s t ê n c i a d e e f e i t o s c o la t e r a i s
P r e ç o e l e v a d o d o m e d i c a m e n t o
1 ) R e l a c i o n a d o s a o m é d i c o :
R e l a ç ã o m é d i c o - p a c i e n t e d i f íc i l
I m p o s i ç ã o d e e s q u e m a s t e r a p ê u t i c o s
c o m p l e x o s
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
48. F a t o r e s i m p o r t a n t e s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
F a t o r e s i m p o r t a n t e s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
5 ) R e l a c i o n a d o s à i n s t i t u i ç ã o :
6 ) R e l a c i o n a d o s a o p a c i e n t e :
G r a n d e d i s t â n c i a d o d o m i c íl i o
L o n g o i n t e r v a l o e n t r e a s c o n s u l t a s
M u d a n ç a f r e q ü e n t e d e m é d i c o
E s p e r a s m u i t o p r o l o n g a d a s
M a u a t e n d i m e n t oB a i x o p a d r ã o c u l t u r a l e d e e d u c a ç ã o
I g n o r â n c i a s o b r e a s c o n s e q ü ê n c i a s
d a h i p e r t e n s ã o
A u s ê n c i a d e a p o i o f a m i l ia r
I m p r e s s ã o d e j á e s t a r c u r a d o
4 ) R e l a c i o n a d o s à d o e n ç a :
A u s ê n c i a d e s i n t o m a s n a s h i p e r -
t e n s õ e s l i m ít r o f e , l e v e a m o d e r a d a
A u s ê n c i a d e c o n s e q ü ê n c i a s a c u r t o
p r a z o
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
49. LEMBRE-SE:LEMBRE-SE:
HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃOHIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO
TEM CURA,TEM CURA, MAS TEM CONTROLE !MAS TEM CONTROLE !
NÃO ABANDONE O TRATAMENTO !NÃO ABANDONE O TRATAMENTO !
52. Referências bibliográficas
IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – Arq Bras Cardiol,
volume 82, (suplemento IV), 2004
The seventh report of the Joint National Committee on prevention,
detection, evaluation, and treatment of High Blood Pressure
Semiologia Médica – 4ª edição – Celmo Celeno Porto
Malignant hypertension: still a challenge. J. J. Beutler and H. A.
Koomans. Nephrol Dial Transplant (1997) 12: 2019-2023
Siqueira BG e Schimidt A. Choque circulatório: definição,
classificação, diagnóstico e tratamento. Medicina, Ribeirão Preto, 36:
145-150 abr./dez 2003