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O Traçado do Destino La Trace du Destin Transição manual
Musica: Ennio Morricone: Once Upon a time in the West Uma poesia de Sylvia Cohin 19/02/2007 Traduction par Michèle Christine 19/02/2007
Para Rogério, Para João Hélio, in memoriam in memoriam Pour Rogério, Pour João Hélio, in memoriam in memoriam
De repente, não mais que num instante, chora a cidade um pranto que se espalha pelo éter, e contamina a nação... Entre o horror e o desespero o povo triste e aterrado chora e pede por clemência, aturdido, inconformado... Soudain,  Rien qu’en un instant, la ville pleure en un sanglot qui s'éparpille dans l'éther,  et contamine la nation... Entre l'horreur et le désespoir  le peuple triste et terrassé pleure et demande le clémence, étourdi, inconsolable...
De repente, não mais que num instante, forma-se um longo cordão homens, mulheres, passantes, num gesto de imensidão, se aproximam docemente e seu pranto vai regando o chão daquela semente... Soudain, Rien qu’en un instant,  se forme un long cordon   hommes, femmes, passants,  dans un geste immense, se rapprochent doucement et leurs larmes vont  arroser... le sol où gît la semence...
De repente, não mais que num instante, coube todinha na mão, a cidade, a multidão,  e a nação... O Tempo deixou de ter a dimensão esperada por causas que não se vê e a vida ficou parada, e o Tempo louco a correr... Soudain, Rien qu’en un instant, Entièrement contenues dans la main  la ville, la foule,  et la nation... Le Temps a cessé d'avoir   la dimension attendue  par des causes qui ne se voient pas  et la vie s’est arrêtée,  et le Temps fou à courir...
De repente, não mais que num instante, conta-se por aí, que uma luz brilhou no céu desceu à Terra e partiu, tão veloz quanto chegou... Mas é certo que seguiu o Traçado do Destino deixando pra quem ficou, as pegadas de um menino... Soudain, Rien qu’en un instant, il se dit ici et là,  qu'une lumière a brillé dans le ciel  à la Terre a descendu et est repartie,  aussi rapidement qu'elle est arrivé... Mais c'est sur qu’elle a suivi   la Trace du Destin    en laissant pour ceux qui restent,  les empreintes de pas d'un garçon...
Este poema, originalmente ofertado ao Menino Rogério,  que tão cedo partiu, foi estendido também ao Cidadão Brasileiro João Hélio, que dias depois foi arrancado de nós. Este fato determinou a edição deste poema e a mudança de postura da Poesia que além de grito de amor e dor, é também de veemente protesto que deixamos 'no éter' da memória da Vida. Transcrevo abaixo as palavras generosas da "Tia Eme":   "...Acho até que, se você quisesse, poderia dedicá-lo, in memoriam,  também ao João, que ele, o poema, está totalmente  coerente e atual, para com o ocorrido..."  Ce poème, originalement offert au Garçon Rogério,  qui est si tôt parti,  a été dédié aussi au Citoyen Brésilien João Hélio, qui quelques jours ensuite nous a été arraché.  Ce fait a déterminé l'édition de ce poème et le changement de posture de la Poésie qui au delà   du cri d'amour et de douleur,  est aussi une véhémente protestation que nous  laissons 'dans l'éther 'de la mémoire de la Vie. Je transcris au-dessous les mots généreux de la "Tante Eme" : « ...Je trouve que, si tu voulais, tu pourrait le consacrer, in memoriam, aussi à João, puisque le poème, est totalement  cohérent et actuel, envers ce qui s’est passé... »
Com os agradecimentos à amiga Soninha Valle que carinhosamente. se prontificou a oferecer o formato. A autora, Sylvia Cohin em 19.02.2007 (data de publicação) Avec les remerciements à l'amie Soninha Valle qui,  affectueusement,  a offert le formatage du dessin. L'auteur, Sylvia Cohin  dans 19.02.2007 (date de publication)
De repente, não mais que num instante, coube todinha na mão, a cidade, a multidão,  e a nação... O Tempo deixou de ter a dimensão esperada por causas que não se vê e a vida ficou parada, e o Tempo louco a correr... De repente, não mais que num instante, conta-se por aí, que uma luz brilhou no céu desceu à Terra e partiu, tão veloz quanto chegou... Mas é certo que seguiu o Traçado do Destino deixando pra quem ficou, as pegadas de um menino... De repente, não mais que num instante, chora a cidade um pranto que se espalha pelo éter, e contamina a nação... Entre o horror e o desespero o povo triste e aterrado chora e pede por clemência, aturdido, inconformado... De repente, não mais que num instante, forma-se um longo cordão homens, mulheres, passantes, num gesto de imensidão, se aproximam docemente e seu pranto vai regando o chão daquela semente... Sylvia Cohin
Sylvia Cohin Soudain, Rien qu’en un instant, Entièrement contenues dans la main  la ville, la foule,  et la nation... Le Temps a cessé d'avoir   la dimension attendue  par des causes qui ne se voient pas  et la vie s’est arrêtée,  et le Temps fou à courir...   Soudain, Rien qu’en un instant, il se dit ici et là,  qu'une lumière a brillé dans le ciel  à la Terre a descendu et est repartie,  aussi rapidement qu'elle est arrivé... Mais c'est sur qu’elle a suivi   la Trace du Destin    en laissant pour ceux qui restent,  les empreintes de pas d'un garçon... Soudain,  Rien qu’en un instant, la ville pleure en un sanglot qui s'éparpille dans l'éther,  et contamine la nation... Entre l'horreur et le désespoir  le peuple triste et terrassé pleure et demande le clémence, étourdi, inconsolable...   Soudain, Rien qu’en un instant,  se forme un long cordon   hommes, femmes, passants,  dans un geste immense, se rapprochent doucement et leurs larmes vont  arroser... le sol où gît la semence...
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  • 1. O Traçado do Destino La Trace du Destin Transição manual
  • 2. Musica: Ennio Morricone: Once Upon a time in the West Uma poesia de Sylvia Cohin 19/02/2007 Traduction par Michèle Christine 19/02/2007
  • 3. Para Rogério, Para João Hélio, in memoriam in memoriam Pour Rogério, Pour João Hélio, in memoriam in memoriam
  • 4. De repente, não mais que num instante, chora a cidade um pranto que se espalha pelo éter, e contamina a nação... Entre o horror e o desespero o povo triste e aterrado chora e pede por clemência, aturdido, inconformado... Soudain, Rien qu’en un instant, la ville pleure en un sanglot qui s'éparpille dans l'éther, et contamine la nation... Entre l'horreur et le désespoir le peuple triste et terrassé pleure et demande le clémence, étourdi, inconsolable...
  • 5. De repente, não mais que num instante, forma-se um longo cordão homens, mulheres, passantes, num gesto de imensidão, se aproximam docemente e seu pranto vai regando o chão daquela semente... Soudain, Rien qu’en un instant, se forme un long cordon   hommes, femmes, passants, dans un geste immense, se rapprochent doucement et leurs larmes vont  arroser... le sol où gît la semence...
  • 6. De repente, não mais que num instante, coube todinha na mão, a cidade, a multidão, e a nação... O Tempo deixou de ter a dimensão esperada por causas que não se vê e a vida ficou parada, e o Tempo louco a correr... Soudain, Rien qu’en un instant, Entièrement contenues dans la main la ville, la foule, et la nation... Le Temps a cessé d'avoir   la dimension attendue par des causes qui ne se voient pas et la vie s’est arrêtée, et le Temps fou à courir...
  • 7. De repente, não mais que num instante, conta-se por aí, que uma luz brilhou no céu desceu à Terra e partiu, tão veloz quanto chegou... Mas é certo que seguiu o Traçado do Destino deixando pra quem ficou, as pegadas de um menino... Soudain, Rien qu’en un instant, il se dit ici et là, qu'une lumière a brillé dans le ciel à la Terre a descendu et est repartie, aussi rapidement qu'elle est arrivé... Mais c'est sur qu’elle a suivi   la Trace du Destin   en laissant pour ceux qui restent, les empreintes de pas d'un garçon...
  • 8. Este poema, originalmente ofertado ao Menino Rogério, que tão cedo partiu, foi estendido também ao Cidadão Brasileiro João Hélio, que dias depois foi arrancado de nós. Este fato determinou a edição deste poema e a mudança de postura da Poesia que além de grito de amor e dor, é também de veemente protesto que deixamos 'no éter' da memória da Vida. Transcrevo abaixo as palavras generosas da "Tia Eme":   "...Acho até que, se você quisesse, poderia dedicá-lo, in memoriam, também ao João, que ele, o poema, está totalmente coerente e atual, para com o ocorrido..." Ce poème, originalement offert au Garçon Rogério, qui est si tôt parti, a été dédié aussi au Citoyen Brésilien João Hélio, qui quelques jours ensuite nous a été arraché. Ce fait a déterminé l'édition de ce poème et le changement de posture de la Poésie qui au delà  du cri d'amour et de douleur, est aussi une véhémente protestation que nous laissons 'dans l'éther 'de la mémoire de la Vie. Je transcris au-dessous les mots généreux de la "Tante Eme" : « ...Je trouve que, si tu voulais, tu pourrait le consacrer, in memoriam, aussi à João, puisque le poème, est totalement cohérent et actuel, envers ce qui s’est passé... »
  • 9. Com os agradecimentos à amiga Soninha Valle que carinhosamente. se prontificou a oferecer o formato. A autora, Sylvia Cohin em 19.02.2007 (data de publicação) Avec les remerciements à l'amie Soninha Valle qui,  affectueusement,  a offert le formatage du dessin. L'auteur, Sylvia Cohin dans 19.02.2007 (date de publication)
  • 10. De repente, não mais que num instante, coube todinha na mão, a cidade, a multidão, e a nação... O Tempo deixou de ter a dimensão esperada por causas que não se vê e a vida ficou parada, e o Tempo louco a correr... De repente, não mais que num instante, conta-se por aí, que uma luz brilhou no céu desceu à Terra e partiu, tão veloz quanto chegou... Mas é certo que seguiu o Traçado do Destino deixando pra quem ficou, as pegadas de um menino... De repente, não mais que num instante, chora a cidade um pranto que se espalha pelo éter, e contamina a nação... Entre o horror e o desespero o povo triste e aterrado chora e pede por clemência, aturdido, inconformado... De repente, não mais que num instante, forma-se um longo cordão homens, mulheres, passantes, num gesto de imensidão, se aproximam docemente e seu pranto vai regando o chão daquela semente... Sylvia Cohin
  • 11. Sylvia Cohin Soudain, Rien qu’en un instant, Entièrement contenues dans la main la ville, la foule, et la nation... Le Temps a cessé d'avoir   la dimension attendue par des causes qui ne se voient pas et la vie s’est arrêtée, et le Temps fou à courir...   Soudain, Rien qu’en un instant, il se dit ici et là, qu'une lumière a brillé dans le ciel à la Terre a descendu et est repartie, aussi rapidement qu'elle est arrivé... Mais c'est sur qu’elle a suivi   la Trace du Destin   en laissant pour ceux qui restent, les empreintes de pas d'un garçon... Soudain, Rien qu’en un instant, la ville pleure en un sanglot qui s'éparpille dans l'éther, et contamine la nation... Entre l'horreur et le désespoir le peuple triste et terrassé pleure et demande le clémence, étourdi, inconsolable...   Soudain, Rien qu’en un instant, se forme un long cordon   hommes, femmes, passants, dans un geste immense, se rapprochent doucement et leurs larmes vont  arroser... le sol où gît la semence...