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CORPO ESTRANHO DE CORNEA
DR. Michel Bittencourt Santos
CEPOA
Oftalmologia
+
Trauma ocular ocupacional por
corpo estranho superficial
Durante o periodo de 18 meses foram atendidos 713 pacienteś
vitimas de trauma ocupacional provocados por corpos estranhoś
superficiais. O termo trauma ocupacional e abrangente, incluindó
trabalhadores formais e informais, descartando atividades que naõ
fossem habitualmente desenvolvidas pelos pacientes. Do total
destes, 96,21% eram do sexo masculino e 3,79% do sexo feminino.
+
Trauma ocular ocupacional por
corpo estranho superficial
+Anatomia
 Diâmetro corneano médio é 11,5mm (na
vertical) e 12 mm (na horizontal). 42 D
( 2/3 do poder optico total )́
 Epitelio: estratifiado, escamoso, não-
queratinizado.
 Camada de bownman: camada acelular do
estroma.
 Estroma: 90% da espessura da cornéa.
Constituido por fibrilas de colágeno e
fibrolastos modificados (queratinóciotos)
 Membrana de Descemet: fibras colágenas.
 Endotélio: Camada única de células não
hexagonais que não se regeneram. Adulto
possui aproximadamente 2.500
célular/mm2.
+
 A córnea é o tecido mais densamente inervado no
corpo. A inervação sensorial se dá pela primeira divisão
do nervo trigêmeo. Em olhos com abrasão corneanas o
estímulo direto sobre estes terminais nervosos causa a
dor, lacrimejamento reflexo e fotofobia.
 AUSENCIA VASCULARIZACAÔ ̧ ̃
Devido ao fato do tecido ser demasiado compacto para
que os vasos o penetrem . Presenca de uma substancia̧ ̂
secretada pelo estroma e que inibe o crescimento
vascular .
+
Princípios de Conduta.
 A avaliação inicial deve ser realizada na seguinte ordem:
 Determinação da natureza e a extensão de quaisquer
problemas que ameacem a vida.
 Histórico da lesão, incluindo as circunstâncias, tempo e tipo
de objeto.
 Exame completo de ambos os olhos e órbitas.
+
Sintomas
 Sintomas típicos são: olho vermelho, dor, lacrimejamento e
sensação de corpo estranho.
 Visão borrada, fotofobia, dor no movimento ocular.
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Corpos estranhos superficiais
 SUBTARSAIS:
 Pequenos corpos estranhos,
tais como particulas de aço,
carvão ou areia,
frequentemente atingem a
superfície corneana ou
conjutival. Podem ser lavados
pelo filme lacrimal e levados
ate o sistema de drenagem
lacrimal, ou adereir a conjutiva
tarsal superior e provocar
abrasão da córnea a cada
movimento do reflexo de
piscar
+
Corpos estranhos subtarsais
Padrão patognomônicos de abrasão corneanas lineares
+
Corneanos
 Infiltração leucocítica pode se
desenvolver em torno do corpo
estranho após algum tempo.
 Quando se permite permanência
de um corpo estranho, há risco
de infecção secundária e
ulceração de córnea.
 Corpos estranhos ferruginosos
mesmo com poucos dias de
duração, geralmente resultam em
impregnação de ferrugem no
leito da abrasão.
+
+
Conduta:
 O corpo estranho é removido sob a visualização com
lâmpada de fenda usando agulha estéril calibre 26.
 Remoção magnética pode ser usada em corpos estranhos
metálicos localizados mais profundamente.
 O “anel de ferrugem” é facilmente removido com uma
“lanceta” estéril, se disponível.
 Pomada antibiótica é instilada juntamente com um
cicloplégico e ou cetorolac, para promover conforto.
+
Complicações.
 A presença de secreção purulenta, infiltrado ou uveíte
significativa deve levantar suspeita de infecção bacteriana
secundária a ser tratada como uma úlcera de córnea.
 Corpos estranhos metálicos geralmente são estéreis, mas
corpos estranhos orgânicos e minerais acarretam um alto
risco de infecção.
+
Diagnósticos Diferencial
 Úlcera de Córnea- em pacientes que ultilizam lentes de
contato.
 Glaucoma agudo.
 Uveítes/ Esclerites
 Celulite orbital
+
 Paciente jovem, sexo masculino, submetido a tensão
emocional recente, relata surgimento de mancha escura e
fixa em seu campo visual central do olho esquerdo, além de
metamorfopsia sem dores ou causa aparente. Seu
diagnóstico mais provável é:
 a) ceratite herpética;
 b) corpo estranho na córnea;
 c) distrofia endotelial;
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Corpo Estranho Córnea Trabalho

  • 1. + CORPO ESTRANHO DE CORNEA DR. Michel Bittencourt Santos CEPOA Oftalmologia
  • 2. + Trauma ocular ocupacional por corpo estranho superficial Durante o periodo de 18 meses foram atendidos 713 pacienteś vitimas de trauma ocupacional provocados por corpos estranhoś superficiais. O termo trauma ocupacional e abrangente, incluindó trabalhadores formais e informais, descartando atividades que naõ fossem habitualmente desenvolvidas pelos pacientes. Do total destes, 96,21% eram do sexo masculino e 3,79% do sexo feminino.
  • 3. + Trauma ocular ocupacional por corpo estranho superficial
  • 4. +Anatomia  Diâmetro corneano médio é 11,5mm (na vertical) e 12 mm (na horizontal). 42 D ( 2/3 do poder optico total )́  Epitelio: estratifiado, escamoso, não- queratinizado.  Camada de bownman: camada acelular do estroma.  Estroma: 90% da espessura da cornéa. Constituido por fibrilas de colágeno e fibrolastos modificados (queratinóciotos)  Membrana de Descemet: fibras colágenas.  Endotélio: Camada única de células não hexagonais que não se regeneram. Adulto possui aproximadamente 2.500 célular/mm2.
  • 5. +  A córnea é o tecido mais densamente inervado no corpo. A inervação sensorial se dá pela primeira divisão do nervo trigêmeo. Em olhos com abrasão corneanas o estímulo direto sobre estes terminais nervosos causa a dor, lacrimejamento reflexo e fotofobia.  AUSENCIA VASCULARIZACAÔ ̧ ̃ Devido ao fato do tecido ser demasiado compacto para que os vasos o penetrem . Presenca de uma substancia̧ ̂ secretada pelo estroma e que inibe o crescimento vascular .
  • 6. + Princípios de Conduta.  A avaliação inicial deve ser realizada na seguinte ordem:  Determinação da natureza e a extensão de quaisquer problemas que ameacem a vida.  Histórico da lesão, incluindo as circunstâncias, tempo e tipo de objeto.  Exame completo de ambos os olhos e órbitas.
  • 7. + Sintomas  Sintomas típicos são: olho vermelho, dor, lacrimejamento e sensação de corpo estranho.  Visão borrada, fotofobia, dor no movimento ocular.
  • 8. + Corpos estranhos superficiais  SUBTARSAIS:  Pequenos corpos estranhos, tais como particulas de aço, carvão ou areia, frequentemente atingem a superfície corneana ou conjutival. Podem ser lavados pelo filme lacrimal e levados ate o sistema de drenagem lacrimal, ou adereir a conjutiva tarsal superior e provocar abrasão da córnea a cada movimento do reflexo de piscar
  • 9. + Corpos estranhos subtarsais Padrão patognomônicos de abrasão corneanas lineares
  • 10. + Corneanos  Infiltração leucocítica pode se desenvolver em torno do corpo estranho após algum tempo.  Quando se permite permanência de um corpo estranho, há risco de infecção secundária e ulceração de córnea.  Corpos estranhos ferruginosos mesmo com poucos dias de duração, geralmente resultam em impregnação de ferrugem no leito da abrasão.
  • 11. +
  • 12. + Conduta:  O corpo estranho é removido sob a visualização com lâmpada de fenda usando agulha estéril calibre 26.  Remoção magnética pode ser usada em corpos estranhos metálicos localizados mais profundamente.  O “anel de ferrugem” é facilmente removido com uma “lanceta” estéril, se disponível.  Pomada antibiótica é instilada juntamente com um cicloplégico e ou cetorolac, para promover conforto.
  • 13. + Complicações.  A presença de secreção purulenta, infiltrado ou uveíte significativa deve levantar suspeita de infecção bacteriana secundária a ser tratada como uma úlcera de córnea.  Corpos estranhos metálicos geralmente são estéreis, mas corpos estranhos orgânicos e minerais acarretam um alto risco de infecção.
  • 14. + Diagnósticos Diferencial  Úlcera de Córnea- em pacientes que ultilizam lentes de contato.  Glaucoma agudo.  Uveítes/ Esclerites  Celulite orbital
  • 15. +  Paciente jovem, sexo masculino, submetido a tensão emocional recente, relata surgimento de mancha escura e fixa em seu campo visual central do olho esquerdo, além de metamorfopsia sem dores ou causa aparente. Seu diagnóstico mais provável é:  a) ceratite herpética;  b) corpo estranho na córnea;  c) distrofia endotelial;  d) coroidopatia central serosa;  e) uso de cloroquina